terça-feira, 31 de maio de 2016

Alíquota de 6% sobre remessas ao exterior é regulamentada




A instrução normativa nº 1.645 que regulamenta a alíquota de 6% do imposto pago por operadoras brasileiras sobre os pacotes de viagens internacionais comercializados pelas empresas foi publicada nesta terça-feira (31), no Diário Oficial da União. A tributação é cobrada sobre as remessas com limite global de R$ 20 mil mensal e tem validade até o dia 31 de dezembro de 2019.

"O Ministério do Turismo está atento a esta questão. Tenho acompanhado pessoalmente o trâmite da Medida Provisória 713/16 para garantir que o acordo com o mercado seja mantido, porque sei da importância desta medida para preservar empregos e garantir a retomada do crescimento da economia por meio do turismo", comentou o ministro Henrique Eduardo Alves.

De acordo com o presidente da Clia-Abremar, Marco Ferraz, a publicação é resultado de um pedido conjunto dos representantes do setor de turismo à Receita Federal. “Percebíamos que bancos, por exemplo, ainda estavam com interpretações errôneas da MP em vigor. Por isso, a decisão publicada hoje é um grande avanço que chega para esclarecer dúvidas e, acima de tudo, regular os 6% sobre as remessas ao exterior", explica.

O imposto de 6% vale para as remessas de valores destinados à cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no país, em viagens de turismo, negócios, serviços, treinamentos ou missões oficiais.  Ainda segundo o texto, ficam isentas da cobrança as remessas para fins educacionais, científicos ou culturais, e também para a cobertura de despesas médicas com tratamento de saúde no exterior.



NEGOCIAÇÕES – Desde 2015, o ministro Henrique Alves está à frente das articulações - com a equipe da área econômica do governo e com os representantes do setor de turismo -  para defender a redução da cobrança do imposto.  A discussão sobre a lei das remessas estava na pauta do setor desde 2011. Como resultado, em 1º de março de 2016, foi sancionada a Medida Provisória 713/16 que reduziu a até então alíquota de 25% para 6%.

Está prevista ainda para esta terça-feira (31) a votação do relatório final do senador Dalírio Beber (SC) sobre a MP 713/16 na reunião da Comissão Mista. O texto ainda deve passar pela aprovação da Câmara dos Deputados antes de seguir para votação no Senado Federal. 



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Turismo lança versões em inglês e espanhol de aplicativo de acessibilidade





Para o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, a iniciativa contribuirá para auxiliar atletas paraolímpicos e turistas com algum tipo de deficiência interessados em descobrir o Brasil. “Ações como essa são fundamentais para que todas as pessoas possam desfrutar do turismo, sem distinção. Para isso, o Ministério do Turismo vem desenvolvendo um conjunto de iniciativas voltadas para o turismo acessível como o aplicativo e o site de mesmo nome”, afirmou.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de 45 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de deficiência, o que corresponde à 23,9% da população do país. Ainda segundo o ministro, a qualificação e capacitação dos prestadores de serviço do setor resultam em fatores preponderantes para que o turista retorne ao Brasil. Na Copa do Mundo, por exemplo, os serviços foram avaliados positivamente por mais de 90% dos estrangeiros.

O Ministério do Turismo também defende que a qualidade do atendimento é fundamental para acolher o turista e, por isso, apoia profissionais que buscam se qualificar no mercado. Hoje, o Cadastur, conta com mais de 50 guias de turismo aptos para se comunicar por meio de libras – o que garante que turistas com deficiência auditiva possam, por exemplo, descobrir as curiosidades de um atrativo durante um passeio.



PROGRAMA – A ação faz parte do Programa Turismo Acessível, do Ministério do Turismo, que conta com iniciativas voltadas para a promoção da inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida à atividade turística com segurança e autonomia. Outra ação do Programa Turismo Acessível é o site de mesmo nome que obteve, até o momento, mais de 440 mil acessos e 700 avaliações. Por tratar-se de um guia colaborativo, quanto maior o número de avaliações, mais completo será. 



INVESTIMENTOS – A cada dia, ações voltadas ao turista com deficiência ganham prioridade no Ministério do Turismo. Nos últimos anos, mais de R$ 75 milhões foram investidos em obras de acessibilidade em todo o país.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Passageiros preferem tecnologia às pessoas, diz estudo




BARCELONA – Os usuários do transporte aéreo pelo mundo são cada vez mais autônomos, isto é, preferindo tecnologia ao contato humano nas reservas, check-in e até no despacho e recolhimento de bagagens. Está aí uma mensagem clara da empresa de tecnologia e infraestrutura aeroportuária Sita durante o seu Air Transport IT Summit 2016, em Barcelona, que acontece nesta quarta e quinta-feira. Mais da metade (55%) dos nove mil passageiros pesquisados em todos os continentes usa ao menos um método tecnológico em algum estágio da jornada.

Ainda segundo a pesquisa, 91% dos passageiros que já usaram dispositivos tecnológicos em pelo menos algum dos estágios (reserva, check-in, despacho ou retirada de bagagens) repetirão a prática. Ano passado, 80% dos passageiros registraram que tiveram uma experiência positiva usando tecnologia relacionada ao transporte aéreo, número que este ano subiu para 85%. Isso mostra, segundo a Sita, que notavelmente os passageiros estão mais satisfeitos nas etapas em que eles têm mais escolha no controle de suas viagens. Ao responder apenas sobre reservas, 93% garantiram ter passado por uma experiência positiva.

Segundo o estudo, “uma vez que as pessoas estão cada vez mais convergindo do ‘cara a cara’ da interação humana para o self-service oferecido pela tecnologia, elas não querem voltar atrás. Pelo contrário, a tendência é que a oferta tecnológica só cresça, pois mesmo que o passageiro não esteja satisfeito com as plataformas atuais, ele tende a achar uma alternativa em vez de optar pelo contato humano.”

A Sita ainda aponta que 92% dos passageiros adeptos ao self-service usam dispositivos digitais para reservar, dos quais 75% via website, 16% via aplicativos móveis e 1% em totens de aeroporto. “Isso mostra que os passageiros estão preferindo usar suas próprias tecnologias quando eles têm a opção de fazê-lo”, aponta a especialista em Pesquisas da Sita, Christelle Laverriere. “Por isso a maior satisfação com os dispositivos está nos primeiros estágios da jornada, como reserva e check-in, e esse contentamento cai em pontos onde o contato humano ainda é maior, como despacho de bagagens, checagem de segurança e controles de fronteira, pontos em que tecnologia ainda é limitada pelo mundo.”

Para o CEO da Sita, Francesco Violante, saber que os passageiros preferem usar seus próprios dispositivos dá confiança às companhias aéreas, aeroportos e governos para transformarem a experiência de segurança, controle de fronteira e de recolhimento de bagagem. “A tecnologia está disponível para todos esses estágios e a indústria pode confiar que os passageiros vão recebê-la muito bem.”



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)

Tráfego aéreo global de passageiros sobe 4,6% em abril, diz associação




A demanda global por transporte aéreo de passageiros subiu em abril no ritmo mais lento desde janeiro de 2015, impactada pelos ataques de março contra o aeroporto de Bruxelas e revelando que a segurança é um dos principais desafios enfrentados pelos maiores executivos do setor, que se encontram nesta semana.

Embora as aéreas estejam se beneficiando dos preços menores do petróleo, economias mais fracas e a queda dos preços de passagens também estão apresentando problemas para um setor que opera com margens de lucro estreitas.

Os últimos dados da Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos) mostraram nesta segunda-feira (30) que a demanda cresceu 4,6% em abril, na sequência dos ataques suicidas a bombas em Bruxelas que mataram 16 pessoas no fim de março.

A melhora da segurança após outros ataques em destinos populares de viagens deve ser assunto de destaque na agenda do encontro anual da Iata de 1 a 3 de junho em Dublin.

As aéreas também estão sob pressão para reduzir as emissões de dióxido de carbono e os executivos discutirão propostas de agência da ONU para uma medida global baseada no mercado para reduzir as emissões.

A possível saída do Reino Unido da União Europeia e as eleições americanas também são temas de preocupação, com aéreas europeias já alertando que uma saída poderia afetar a demanda por viagens.

A demanda pelo transporte de carga cresceu 3,2% em abril, mas o chefe da Iata disse que o número não é um reflexo verdadeiro do mercado.

"A realidade é que a demanda está fraca, como vemos nos números de negócios globais, e há pouca indicação de que um movimento para cima seja iminente", disse a jornalistas em teleconferência.



(Fonte : Reuters / Imagem divulgação)

Transporte aeroviário cresce 184% em 10 anos no Brasil




Nos últimos anos, o acesso ao modal aeroviário no Brasil aumentou expressivamente. Em 2004, o número total de passageiros transportados era de 41,2 milhões e, em 2014, chegou a 117,2 milhões, aumento de 184,3% (os dados são referentes a passageiros pagos. Quem informa é a Confederação Nacional do Transporte (CNT) em seu Anuário do Transporte 2016.

O maior incremento foi nos voos domésticos, de 32,1 milhões em 2004 para 95,9 milhões em 2014, crescimento de 200%. Nos voos internacionais, os números saltaram de 9,1 milhões para 21,3 milhões no mesmo período, 132,8% de crescimento.

No entanto, a CNT aponta reflexo da crise econômica enfrentada pelo País. Em 2014, o transporte doméstico caiu 0,5% no número de voos em comparação com 2013. Foram 942 mil voos naquele ano, diante de 946,7 mil no ano anterior. Já os voos internacionais registraram ligeiro aumento. Em 2014, foram 148,9 mil voos de ou para o Exterior, 3% de aumento em relação a 2013 (144,6 mil).

Em 2014, no total, as empresas brasileiras e estrangeiras realizaram 1,1 milhão de voos de ou para o Brasil.



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Turismo é plataforma para desenvolvimento do país, diz ministro




O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, participou nesta quarta-feira (18) da abertura da maior feira do setor no Nordeste, a Destination Brazil Travel Mart (DBTM). Ele aproveitou a oportunidade para reafirmar o compromisso de defender, junto ao governo federal, a inclusão do turismo na pauta estratégica do país.

"Eu desafio qualquer pessoa a me apontar alguma potência econômica mundial que não tenha usado o turismo como uma plataforma de desenvolvimento", afirmou o ministro ao citar os exemplos de Estados Unidos, Alemanha, Espanha e Portugal. Ele destacou que o setor de viagens gera emprego nas diversas camadas sociais e em distintas faixas etárias, dos mais jovens aos mais idosos. "Estamos falando de um setor no qual as máquinas têm espaço limitado, no qual os empreendimentos dependem de mão de obra", comentou.

A organização da Olimpíada, a criação de áreas especiais de interesse turísticos, locais com crédito facilitado e licenciamento diferenciado, e a discussão sobre a regularização dos jogos foram citadas como prioridades da atual gestão da pasta. "Temos de ter coragem para enfrentar de forma séria, profissional e republicana a legalização dos jogos porque atualmente as pessoas jogam de forma clandestina, sem gerar qualquer arrecadação para o país. Esta é uma posição pessoal que ainda vou levar ao governo", afirmou.

Estiveram presentes no evento o governador de Pernambuco (PE), Paulo Câmara, o secretário estadual de turismo, Felipe Carreiras, o secretário de turismo da capital, Camilo Simões, o prefeito de Ipojuca (PE), Carlos Santana e o presidente da Comissão de Turismo Integrado do Nordeste, Nelson Pelegrino.

Destination Brazil Travel Mart – É uma feira voltada para negócios. Nesta edição, são esperados 200 compradores de 20 países e 120 fornecedores. A estimativa de retorno financeiro do evento é de R$ 200 milhões.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Padronização do cálculo de ISS sobre agências de viagem vai a Plenário


 

O Imposto sobre Serviços (ISS) que incide em atividades das agências de viagens pode passar a ser cobrado exclusivamente sobre a comissão recebida pela venda dos produtos turísticos e sobre taxas de serviço cobradas diretamente ao consumidor. É o que determina o PLS 388/2011- Complementar, aprovado nesta quarta-feira (18) pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR). A matéria vai a Plenário.

A medida visa padronizar a cobrança de ISS sobre a venda, por exemplo, de pacotes turísticos compostos de bilhete aéreo e hospedagem. Nesses casos, a remuneração da agência de turismo ocorre na forma de comissão paga pela companhia aérea e pelo hotel.

No entanto, ao cobrar o ISS, alguns municípios têm considerado como base de cálculo o valor total do pacote turístico e não apenas a comissão recebida pela venda do mesmo. O projeto visa acabar com essa distorção, conforme informa seu autor, o ex-senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), na justificação do texto.

A cobrança do ISS é regulamentada pela Lei Complementar 116/2003, que determina ser o imposto de competência dos municípios e do Distrito Federal, podendo variar de 2% a 5% sobre a prestação de serviços discriminados em lista anexa à lei, na qual estão "Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres".

Para Rollemberg, a diferença de procedimentos observada entre municípios na cobrança do ISS se deve à falta de clareza nessa legislação. Com a proposta, ele quer explicitar na lei que o ISS terá como base de cálculo o valor da comissão e o valor que as agências de turismo agregam ao preço de custo dos serviços turísticos.

O relator da matéria na CDR, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), ressalta, no entanto, que a norma proposta é restrita aos serviços de intermediação, não alcançando serviços prestados diretamente pelas agências.

— No caso dos serviços de intermediação, nos parece obviamente inadequado o entendimento de que a base de cálculo do ISS seja o valor total cobrado pela agência. Isso porque, nesse caso, o tributo estaria incidindo não somente sobre os serviços prestados pela agência, mas também sobre o montante relativo, por exemplo, a passagens aéreas, hospedagens, visitas turísticas, entre outros — opinou.

Alcolumbre manteve emenda de redação aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que tornou mais clara a regra proposta e excluiu expressão que poderia gerar conflito com outras leis tributárias.



(Fonte : Ag. Senado de Notícias / Imagem divulgação)

MTur distribui 50 mil materiais contra a exploração de crianças e adolescentes




Como parte das ações relacionadas ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nesta quarta-feira, 18 de maio, o Ministério do Turismo enviou material de sensibilização a Conselhos Tutelares e Secretarias Estaduais de Turismo, além de outros nove municípios do Rio de Janeiro. Ao todo são 50 mil materiais da Campanha “Não desvie o olhar. Fique atento. Denuncie, Proteja nossas crianças e adolescentes da violência”, produzido em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH).

O Ministério do Turismo atua desde 2004 na orientação e sensibilização do setor na prevenção e combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, por meio do Programa Turismo Sustentável e Infância. "Os profissionais de turismo são agentes importantes na identificação, prevenção e denúncia de casos suspeitos ou evidentes, uma vez que muitas vezes essas situações ocorrem em ambientes diretamente relacionados a atividade turística, como hotéis, bares, restaurantes entre outros", diz a Coordenadora Geral de Turismo Responsável do Ministério do Turismo, Isabel Barnasque.

Isabel destaca ainda que a Lei Nº 8.072/90 incorporou a proposta que torna crime hediondo o favorecimento da prostituição ou qualquer outra forma de exploração sexual de crianças, adolescentes ou vulneráveis.

Entre os principais meios de denúncia, destaca-se o Disque 100 e o aplicativo Proteja Brasil- disponível na Apple Store e na Google Play. As ligações no Disque 100 são gratuitas e as denúncias são anônimas. O atendimento é 24hs, e ocorre inclusive nos domingos e feriados.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

MP que amplia capital estrangeiro no setor aéreo divide opiniões




O peso dos impostos sobre as empresas aéreas nacionais e o risco de demissões no setor foram apontados em audiência pública promovida pela comissão mista que analisa a MP 714/2016. A medida provisória permitiu o aumento da participação estrangeira de 20% para 49% nas companhias brasileiras e extingue o Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero) a partir de 2017.

O tributo é cobrado nas tarifas pagas pelos passageiros, nas passagens, e pelas companhias aéreas, sobre os procedimentos de pouso e permanência das aeronaves. O valor se destina a financiar reformas e expansões de aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O adicional representa um acréscimo de 35,9% no valor das tarifas.

O debate foi realizado por iniciativa do presidente da comissão mista, senador Hélio José (PMDB-DF). O relatório do deputado Zé Geraldo (PT-PA) já recebeu mais de 50 emendas.



Capital estrangeiro



Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, destacou a carga tributária que pesa sobre o setor aéreo nacional (37,5% para as empresas brasileiras) e a queda de demanda a partir de 2014. Em função da redução do poder aquisitivo, o número de passageiros corporativos caiu pela metade e os “custos explodiram”, principalmente do querosene de avião, em que há incidência do ICMS. O primeiro resultado, segundo Sanovicz, é o desestímulo ao turismo interno e busca maior de destinos no exterior.

Ele se declarou favorável à emenda que amplia o percentual de capital a 49% e entende que a medida não favorece nenhuma empresa, mas tornará a aviação brasileira mais competitiva e, eventualmente, pode reduzir a tarifa.

— Favorece a capacidade que o Brasil tem de continuar mantendo a sua aviação funcionando, atendendo não apenas os destinos que já atende, mas até ampliá-los. E é importante que tudo isso seja feito cumprindo rigorosamente as normas constitucionais brasileiras no que diz respeito às relações de trabalho e emprego — disse.



Demissões



Mas na avaliação de Tiago Rosa da Silva, diretor comandante do Sindicato Nacional dos Aeronautas, a medida provisória — da forma que está editada — provocará demissões, insegurança para as operações, não resultará em aumento de concorrência, não reduzirá o preço das passagens e ainda deve gerar evasão de divisas de mais de R$ 4 bilhões.

Para Tiago, as empresas nacionais não têm condições de negociar acordo de reciprocidade com outro país, como estabelecido na MP, para adquirir o controle do capital de uma companhia aérea estrangeira (acima de 50% das ações). Nesse sentido, ele é da opinião de que a medida beneficia apenas a TAM, que poderia ser comprada pela LAN do Chile.

— Nós vamos perder o emprego porque é muito mais barato você ter uma empresa estrangeira fazendo isso, porque os impostos [em outros países] são mais baixos e o custo trabalhista para essas empresas é menor — argumentou.

A solução proposta pela categoria, já contemplada em emendas apresentadas ao relator, é que os voos internacionais operados por empresas brasileiras – ou empresa estrangeira que tenha sociedade com empresas nacionais — quando usufruindo o direito de tráfico brasileiro tenham tripulantes brasileiros com contrato de trabalho no Brasil.



Aeroportos



Douglas Rebouças de Almeida, da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos, ressaltou o atual cenário de crise econômica, com queda do PIB e o aumento da inflação e do dólar, que afeta principalmente o setor de aviação.

Douglas destacou também os benefícios para a sociedade na infraestrutura dos aeroportos com o modelo de concessões adotado há três anos. Ao longo de três décadas serão investidos R$ 26 bilhões, dos quais até agora foram aplicados R$ 7 bilhões nos terminais.

Segundo ele, a MP foi recebida com satisfação pelo setor, especialmente em relação à tarifa, mas há críticas sobre o desequilíbrio no repasse dos recursos arrecadados. Foram R$ 679,7 milhões, somente em 2015, enviados para o Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), que financia o setor de aviação e a infraestrutura aeroportuária. Em relação aos operadores dos aeroportos já concedidos, a medida determina que, até a revisão dos atuais contratos, a parcela do adicional tarifa aeroportuária continue sendo remetida para o fundo a título de valor devida pela outorga.

— O mesmo tratamento dispensado à Infraero, desse adicional sendo incorporado à tarifa, também deveria ser dispensado para as concessões. Para trazer não só isonomia, mas um ambiente concorrencial igualitário.  O mesmo custo operacional que tem uma empresa pública similarmente tem a empresa privada — observou.

Já para Pedro Azambuja, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Administração Aeroportuária, que representa 3.600 aeródromos do Brasil, é importante a criação de uma política para a aviação regional.  O modelo de concessões, ele lembra, contempla apenas os grandes aeroportos.

— A Infraero tem hoje 60 aeroportos, desse total uns 50 são deficitários. Essas coisas precisam ser  observadas. Essa medida atende parcialmente essa questão.



(Fonte : Agência Senado de Notícias / Imagem divulgação)

Não há dinheiro para subsidiar tarifas, afirma Moreira Franco




Moreira Franco, que será secretário do PPI (Programa de Parceira de Investimentos), afirma que o governo não tem mais dinheiro para subsidiar tarifa baixa aos usuários das concessões e que o retorno das empresas será definido por critérios matemáticos.

"Não dá para resolver problema de aritmética com ideologia", disse em entrevista à Folha Moreira, ex-governador do Rio e que foi ministro da Aviação Civil no governo Dilma Rousseff.

*

Folha - O modelo de concessão estava baseado em reduzir ao máximo as tarifas. Vai continuar assim?

Moreira Franco - Isso era financiado de duas formas. O governo pagava uma parte da obra e dava subsídios via BNDES. No final, a conta caía no Tesouro. O governo não tem mais dinheiro. Vamos buscar a modelagem necessária em cada projeto para que não tenha subsídio.

O senhor falou que o governo anterior, de Dilma Rousseff, fixava taxas de retorno. Mas isso é obrigatório pelos órgãos de controle, que pedem uma taxa de referência para determinar a tarifa, por exemplo. O governo anterior puxava para baixo...

Não tem que puxar nem para baixo nem para cima. Há métodos que permitem chegar ao valor com precisão. O que não pode é achar um valor e dizer que "está alto" e criar subsídio para baixar. Não dá para resolver problema aritmético com ideologia.

Mas como fugir da pressão dos usuários por preço baixo?

Mercado. Quando você vai comprar arroz e está caro, você vai em outro lugar, substitui. Não dá é para disfarçar com subsídio.

O senhor já tem um conjunto de concessões prioritárias?

Vamos levantar isso nas agências do governo e resolver os problemas mais fáceis para iniciar as obras de novas concessões. Temos de começar a gerar empregos.



(Fonte : Jornal Folha de SP / Imagem divulgação)

60 mil agentes farão segurança durante Rio 2016




A cidade do Rio terá a presença de 60 mil agentes fazendo a segurança do munícipio em agosto e setembro, durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O efetivo foi destacado pelo secretário Estadual de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, durante encontro com empresários e hoteleiros na XV edição do Fórum de Segurança, evento que tem como objetivo principal discutir a questão da segurança na Barra da Tijuca.

“A cidade do Rio de Janeiro está totalmente preparada para as Olimpíadas. São 60 mil agentes de segurança treinados e preparados. A Interpol hoje tem o nosso protocolo de Segurança como referência para grandes eventos no mundo. É um trabalho que o Rio merece e que precisa ser divulgado", declarou Beltrame.

O encontro marca a apresentação da nova Associação Comunitária Bairro Seguro (ACBS), uma entidade civil, sem fins lucrativos, que abrange a região da 31º Área Integrada de Segurança Pública (AISP). Integram a iniciativa a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (ABIH-RJ); o Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB); Barralerta; Acibarra; Acir Transoeste; Amar; CCBT; e o Conselho Comunitário de Segurança da 31º AISP. Entre os principais objetivos da ACBS, está o monitoramento da Barra da Tijuca e Recreio que prevê, através de uma central de controle que interliga as principais câmeras de segurança da área, identificar os pontos frágeis e compartilhar as informações estratégicas com o poder público.



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)

GOL lança serviço que permite fazer Check-in de voos pelo Twitter




A Gol lançou nesta semana um serviço que permite fazer o check-in de voos (nacionais ou internacionais) pelo Twitter.

Segundo a empresa, que tem 514 mil seguidores na rede social, o cliente deverá tuitar usando #GOLcheckin para receber orientações por mensagem privada, seguindo o passo a passo semelhante ao do web check-in.

O cartão de embarque será enviado pelo celular via QR Code.



(Fonte : Jornal Folha de SP / Coluna Sobrevoo / Imagem divulgação)

Brasil precisa deixar a indigência e explorar melhor a gastronomia




A gastronomia continua crescendo como um dos focos mais atrativos para o turismo mundial, pelo menos nos países espertos o suficiente para perceber isso.

Sua importância pode ser medida pela realização de um evento organizado pela ONU justamente em torno do tema, de 27 a 29 de abril, no Peru: o 2º Fórum Mundial de Turismo Gastronômico, da Organização Mundial do Turismo.

Realizado em colaboração com o Basque Culinary Center (a faculdade de gastronomia do País Basco), o fórum atraiu participantes de 40 países, teve na abertura o presidente da República do Peru e três dias de participação ativa da ministra do Turismo.

É, os peruanos (que em 2014 faturaram US$ 350 milhões só em gastos de turistas com comida) perceberam, como a ONU, que a gastronomia é um patrimônio que pode render dividendos líquidos por meio do turismo.

Dividendos que já estão colhendo outros países como Espanha (13 milhões de visitantes anuais que declaram ir ao país principalmente pela comida) ou México (que teve sua cozinha declarada patrimônio cultural da humanidade). Nada mais distante do que a indigência com que as autoridades -com a omissão complacente de chefs e restaurateurs - encaram, ou ignoram, a questão no Brasil.

A América Latina está presenciando um encolhimento na economia, e usar a riqueza gastronômica como ferramenta para incentivar novas camadas de turismo pode ajudar a reverter o empobrecimento, opinou o diretor da OMT, Carlos Vogeler. Discutir formas de otimizar este esforço foi a tônica do encontro.

A ONU é um organismo decorativo, que não decide nada de relevante (e quando decide, ninguém cumpre); mas várias de suas incontáveis agências e organismos servem ao menos como espaço de debate e reflexão. Este fórum de turismo gastronômico não foge muito à sina de sua vetusta organização-mãe: reuniu uma mescla estranha de entidades que iam de velhas organizações fossilizadas a pesquisadores acadêmicos.

Mas, se nada de muito concreto foi deliberado, o documento de conclusão estimula algumas diretrizes que valem no mínimo para despertar países inertes como o Brasil: o turismo gastronômico deve respeitar os produtos tradicionais e suas raízes históricas, apoiar-se na diversidade cultural e na biodiversidade e incluir elementos de transparência e proteção do consumidor.

Com a rara exceção de um ministro do Turismo (dos muitos que se sucederam à velocidade da luz, segundo conveniências fisiológicas), Vinicius Lages, e um presidente da Embratur de curta duração, Flávio Dino, nossas autoridades seguem ignorando o potencial da gastronomia brasileira.

E enquanto alguns poucos chefs tentam, com dificuldade, se articular, a maioria dos chefs renomados, tragados por vaidade e marketing pessoal, se recusa a empenhar seu prestígio num esforço coletivo de promoção da comida e dos cozinheiros do país.

E entre a incompetência de uns e a omissão de outros o Brasil vai perdendo este barco -talvez por isso, entre depoimentos de tantos países que progridem nessa área, no fórum de Lima não se ouviu relato algum de brasileiros.



(Fonte : Jornal Folha de SP / Imagem divulgação)

Acesso ao Trem do Corcovado será só com hora marcada




A partir de 1º de julho o Trem do Corcovado só aceitará ingressos vendidos com antecedência. Cariocas e turistas que chegarem sem bilhetes não poderão comprar mais seus tíquetes na bilheteria da estação, no Cosme Velho. Os ingressos, por suas vez, serão vendidos exclusivamente pela internet ou nos oito quiosques espalhados pela cidade.

Os visitantes de outros Estados também poderão garantir seus bilhetes em lotéricas e lojas dos Correios espalhadas pelo País. O Trem do Corcovado promete ainda lançar até julho um aplicativo para celular para ajudar nas vendas.

A medida entra em vigor em julho, um mês antes do início dos Jogos e segundo o diretor do Trem do Corcovado, Sávio Neves, a iniciativa ajudará a acabar com as longas filas que se formam na estação do Cosme Velho.

“Os visitantes que comprarem com antecedência terão mais conforto. É uma mudança de cultura. As pessoas poderão se planejar”, afirmou Neves. A estimativa do Trem do Corcovado é que o movimento de turistas aumente 50% durante os Jogos Olímpicos, chegando a 4.5 mil visitantes por dia. Segundo Sávio Neves, já foram vendidos mais da metade dos ingressos para o período olímpico.



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)

FOHB reúne profissionais para treinamento sobre atendimento de excelência




O FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil – realizou no dia 5 de maio, no Hotel InterContinental, em São Paulo, um curso com o tema “Atendimento Excepcional”, em parceria com a Signature, empresa internacional de treinamentos empresariais. O evento, parte do calendário de treinamentos da entidade, teve a presença de profissionais que atuam em diversas áreas como recepção, reservas, vendas, recursos humanos e gerência geral de hotéis de redes associadas. Agora, os colaboradores poderão colocar em prática e difundir o conhecimento, adquirido no curso, no ambiente de trabalho.

O treinamento foi ministrado por Daniel Spinelli, gerente geral da Signature Brasil, graduado em Gestão e com três especializações na área do comportamento humano. A metodologia adotada envolveu dinâmicas de grupo para simular situações cotidianas. 

Spinelli mostrou aos participantes a importância de um atendimento de excelência e a forma de realizá-lo dentro da cultura da hotelaria. Entre os temas abordados pelo curso estavam: atendimento que gera resultado, alinhamento das expectativas dos clientes aos serviços, como responder  às objeções e construir benefícios, saber ouvir e criar empatia, etc.

Para o vice-presidente de desenvolvimento de talentos do FOHB e diretor da rede Slaviero Hotéis, Eduardo Campos, promover este tipo de ação é positivo para todos os envolvidos. “Com a qualificação,  o hóspede recebe um atendimento de excelência, o profissional ganha uma ferramenta para a evolução na carreira e a rede hoteleira é beneficiada com o desenvolvimento do setor.”, afirma. 



(Fonte : Jornal de Turismo)

Herculano Passos é eleito presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados




O deputado federal Herculano Passos é o novo presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados. O parlamentar foi eleito na terça-feira (3) por maioria absoluta. “Nós produzimos bastante no ano passado. Conseguimos transformar em leis a regulamentação do turismo rural, a criação das Estâncias Turísticas em nível nacional e a inexigibilidade do visto para estrangeiros entrarem no Brasil neste Ano Olímpico. E nós conseguimos fazer desta Comissão uma comissão leve, produtiva e que obteve resultados positivos e eu fico muito feliz em dar continuidade a este trabalho”, disse Passos ao assumir a cadeira até então ocupada pelo deputado Alex Manente.

O parlamentar também falou sobre o principal desafio do colegiado em 2016. “É um ano importante, por causa da Olimpíada, que irão dar visibilidade ao País no mundo todo. E eu entendo que turismo é montar os equipamentos turísticos, promover os eventos e divulgá-los e, neste ano, teremos um momento ímpar de mostrar o Brasil e mostrar que somos capazes de sediar um evento desta magnitude. Vamos fazer o possível para dar esta visibilidade e procurar atrair turistas estrangeiros, nesta época de crise”.

Empresário do setor gastronômico, Herculano tem 59 anos e foi vereador e prefeito, por dois mandatos, da Estância Turística de Itu, no interior de São Paulo. O Turismo é a principal bandeira de trabalho do parlamentar, que é presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo no Congresso Nacional (FrenTur).

Durante seus mandatos como chefe do executivo municipal, ele também presidiu a Associação das Prefeituras das Cidades Estâncias do Estado de São Paulo (Aprecesp). À frente da Associação, promoveu programas de qualificação em turismo para prefeitos e gestores das Cidades Estâncias, capacitando cerca 500 pessoas. Herculano colaborou ainda para a criação dos Municípios de Interesse Turístico no Estado de São Paulo (implementado efetivamente em 2015).

Na Câmara dos Deputados, além de presidir a FrenTur, Passos é diretor do Conselho Consultivo da Frente Parlamentar pela Qualidade da Hotelaria Brasileira; membro da Comissão Especial do Marco Regulatório dos Jogos de Azar, na qual defende a legalização dos cassinos para fomentar o turismo; e membro da Comissão Especial do ECAD, na qual defende o fim da cobrança de direitos autorais sobre a programação de rádios e televisores em quartos de hotéis.

No ano passado, Herculano Passos recebeu nos Estados Unidos, o Prêmio Latin American Marketing Personality Awards 2015, pela excelência dos serviços prestados ao setor do turismo no Brasil. Na ocasião, o parlamentar também foi um dos conferencistas no Trade Fórum, no qual defendeu o fim da exigência do visto de turista para estrangeiros entrarem no Brasil.

O novo presidente da Comissão de Turismo figura ainda na lista dos “50 Mais Poderosos do Turismo Brasileiro” da Revista Panrotas, uma das mais importantes publicações do segmento no País.

Para vice-presidente da Comissão, foi eleito o deputado Sérgio Brito.



(Fonte : Brasilturis Jornal)

terça-feira, 3 de maio de 2016

Financiamento de bancos públicos para o turismo praticamente dobrou




Os empréstimos feitos pelas instituições financeiras para o setor de turismo quase dobraram entre janeiro e fevereiro de 2016, segundo boletim do Departamento de Ordenamento do Turismo, do Ministério do Turismo. Os valores aumentaram de R$ 447 milhões de janeiro para R$ 864,2 milhões em fevereiro, totalizando R$ 1,311 bilhão, nesses dois primeiros meses do ano.

“O Ministério do Turismo trabalha na interlocução com os bancos públicos para ampliar e melhorar as condições das linhas de crédito oferecidas pelos bancos públicos para o setor. Elas favorecem o fortalecimento da atividade turística por meio do apoio a inovação e adequação da infraestrutura às necessidades do consumidor”, explica o ministro do Turismo, Alessandro Teixeira.

O Banco do Brasil ofereceu a maior parte dos financiamentos – R$ 814,37 milhões nos dois primeiros meses do ano, o que corresponde a 62% dos valores. A Caixa Econômica Federal aparece em segundo lugar com R$ 459 milhões (35%) e o Banco do Nordeste aparece em terceiro, com R$ 24,55 milhões em empréstimos. O Banco da Amazônia, por sua vez, forneceu R$ 13,95 milhões.

O valor de fevereiro deste ano foi 4% superior ao registrado no mesmo mês de 2015, quando os bancos públicos financiaram R$ 830,7 milhões. Além do financiamento para as empresas turísticas, o Ministério do Turismo articula com os bancos empréstimos para o consumidor final, por meio de cartões de crédito de turismo, que podem ser usados em hotéis, companhias aéreas, locadoras de veículos, restaurantes, bares e parques temáticos. A Caixa Econômica, por exemplo, nos dois primeiros meses do ano, disponibilizou para uso do consumidor final R$ 2,6 bilhões em cartões de crédito.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Temer pretende evitar desvalorização maior do dólar




Apesar de estar prestes a assumir num cenário de contas públicas no vermelho e forte recessão, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), depois de conversas com economistas, avalia que seu governo pode iniciar uma recuperação da economia ainda neste ano e promover um crescimento de pelo menos 1% em 2017, acima da previsão de mercado, de 0,3%.

Para isso, o peemedebista já definiu que, se tomar posse em maio, vai tentar evitar uma queda mais acentuada na cotação do dólar. A moeda, que estava acima de R$ 4 até fevereiro, passou a cair com a possibilidade de a Câmara autorizar a abertura do impeachment. Na sexta (29), fechou em R$ 3,44.

Recentemente, a equipe da presidente Dilma havia definido que o dólar não poderia custar menos de R$ 3,70. O BC passou a fazer operações equivalentes a compra de moeda, para tentar segurar a cotação, mas o dólar continua caindo, afetado também por fatores externos.

Segundo assessores, Temer avalia que o dólar "está caindo muito" e isso pode prejudicar as exportações brasileiras, uma das "alavancas" da retomada.

O atual vice não fala em piso para o dólar, mas quer evitar fortes oscilações na cotação cambial e mantê-la num patamar que não desestimule as vendas externas.

O receio da equipe de Temer é que o dólar caia mais após sua posse (parte dos analistas de mercado, porém, acredita que a cotação atual já embute a expectativa de afastamento da presidente).



LARGADA



Temer avalia que terá, na largada, um cenário um pouco mais favorável na economia, mas sabe que ele não será sustentável no médio prazo se não forem aprovadas reformas estruturais, como a da Previdência, para sinalizar reequilíbrio das contas públicas e redução no endividamento da União.

Neste ano, Temer, assumindo a Presidência, avalia que terá de fazer mais cortes, que podem ser "radicais", atingindo cerca de R$ 30 bilhões em investimentos. Isso, porém, ainda será definido com Henrique Meirelles, provável ministro da Fazenda.

O maior desafio do peemedebista, reconhecem seus auxiliares, será reduzir o deficit do governo. Neste ano, a previsão é que os custos públicos superem as receitas em até R$ 97,6 bilhões.

"Temer terá de usar sua experiência em negociações no Congresso para aprovar as medidas que revertam este quadro", diz um auxiliar. Sem isso, não haverá recuperação sustentável e logo ele será questionado.

O vice-presidente conta com a credibilidade que Meirelles trará para a economia, conjugada com o momento de queda da inflação, para desarmar a bomba fiscal e ajudar a destravar os investimentos no país, fazendo a economia voltar a crescer no segundo semestre de 2016.

Para impulsionar a economia, Temer vai assumir com a determinação de privatizar o que for possível. Na lista já figuram a BR Distribuidora e a Infraero, sendo que outra orientação será acelerar as concessões de rodovias, portos e ferrovias.

A equipe do vice também aposta numa redução da taxa de juros, hoje em 14,25%, já no início do segundo semestre, com Temer na Presidência, tanto para reduzir gastos do governo como ajudar a estimular a economia.



(Fonte : Jornal Folha de SP / Imagem divulgação)

Receita eleva IOF na compra de moeda estrangeira de 0,38% para 1,1%




A Receita Federal elevará, a partir desta terça-feira (3), o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) na compra de moeda estrangeira em espécie de 0,38% para 1,1%. As outras formas de aquisição, como operações no cartão de crédito e pré-pago, permanecem com alíquota de 6,38%.

Fernando Mombelli, coordenador-geral de Tributação da Receita Federal, afirmou que as operações realizadas nesta segunda-feira (2) ainda contam com IOF menor. Ou seja, hoje é o último dia para fazer a operação com o tributo menor.

O governo estima uma arrecadação anual de R$ 2,377 bilhões com a medida, que vai ajudar a compensar parte do "pacote de bondades" anunciado neste domingo (1º) pela presidente Dilma Rousseff.

O aumento é parte do decreto nº 8731, publicado nesta segunda-feira (2) no Diário Oficial da União, que traz ainda outras medidas tributárias.


(Fonte : Jornal Folha de SP / Imagem divulgação)

Brasil registra recorde de desembarques internacionais




Os aeroportos brasileiros tiveram 10.538.012 desembarques internacionais em 2015. O número é recorde na série histórica e representa um crescimento de 0,7% em relação a 2014. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

“O turismo no Brasil tem um enorme potencial para transformar-se em um dos principais vetores do desenvolvimento econômico do país”, comentou o ministro do Turismo, Alessandro Teixeira. Em 2003, quando teve início a série histórica, os aeroportos brasileiros registraram 5.375.350 desembarques internacionais.

No cenário doméstico, o mercado registrou uma leve retração. Em 2015, foram 94.453.798 desembarques de passageiros em voos nacionais, uma queda de 0,3% em relação ao ano anterior (94.741.258). De acordo com a equipe técnica, a redução não significa necessariamente o desaquecimento do setor, mas uma adequação do consumidor à nova realidade econômica. Segundo a pesquisa Sondagem do Consumidor – intenção de viagem, do Ministério do Turismo, tem crescido a intenção de viagens com deslocamentos terrestres.  Em março, 24,7% dos entrevistados afirmaram ter a expectativa de viajar de carro nos próximos seis meses.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Viracopos é eleito melhor aeroporto do Brasil




O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, São Paulo, foi eleito pela quarta vez o melhor terminal aéreo do país na pesquisa de satisfação de passageiros realizada pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC/PR). O estudo entrevistou 13.830 usuários, no embarque e desembarque, dos 15 principais aeroportos do Brasil nos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano.

Na satisfação geral dos passageiros, Viracopos atingiu a nota 4,64, em uma escala que vai de 1 a 5. O valor é a maior nota já atingida por um aeroporto na série histórica da pesquisa, que começou no primeiro trimestre de 2013. Na pesquisa anterior, realizada no último trimestre de 2015, o aeroporto obteve 4,48. A média geral dos 15 aeroportos foi de 4,19.

Dos 38 indicadores pesquisados, Viracopos teve nota acima da média em 37 deles, sendo o primeiro lugar em dezenove. Campinas ficou em primeiro lugar nos seguintes itens:



Ø  Facilidade de embarque/desembarque no meio-fio (4,81);

Ø  Cordialidade e prestatividade dos funcionários da inspeção de segurança (4,83);

Ø  Qualidade da sinalização do aeroporto (4,65);

Ø  Disponibilidade e qualidade das informações nos painéis de voo (4,68);

Ø  Limpeza dos sanitários (4,77);

Ø  Disponibilidade de assentos na sala de embarque (4,80);

Ø  Limpeza geral do aeroporto (4,78);

Ø  Conforto térmico do aeroporto (4,64);

Ø  Conforto acústico do aeroporto (4,65);

Ø  Qualidade das instalações de estacionamento de veículos (4,80);

Ø  Disponibilidade de vagas no estacionamento de veículos (4,53);

Ø  Custo-benefício do estacionamento (3,92);

Ø  Custo-benefício dos produtos de lanchonete/restaurantes (3,42);

Ø  Disponibilidade e localização de bancos / caixas eletrônicos / casas de câmbio (4,20);

Ø  Custo-benefício dos produtos comerciais (3,66);

Ø  Tempo de fila no check-in (5)

Ø  Cordialidade dos funcionários da emigração (4,93);

Ø  Cordialidade dos funcionários da aduana (4,89);

Ø  Disponibilidade de transporte público para o aeroporto (4,81);



Para o diretor-presidente de Viracopos, Gustavo Müssnich, a avaliação reflete os esforços da equipe em busca da excelência nos serviços prestados. “Recentemente conquistamos o título de melhor aeroporto de cargas da América-Latina e, mais uma vez, somos escolhidos pelos usuários como o melhor de passageiros do Brasil. Isso demonstra nossa dedicação em fazer a experiência de voar por Viracopos a mais confortável e segura”, disse.

Itens como limpeza, estacionamento, cordialidade dos funcionários, check-in e transporte também se destacaram na pesquisa. “O levantamento foi feito quando estávamos operando com os dois terminais de passageiros. Agora, com toda a operação no Novo Viracopos, desde o dia 23 de abril, a expectativa é de oferecermos ainda mais facilidade para quem escolhe viajar por Campinas”, ressaltou o diretor de Operações, Marcelo Mota.

O aeroporto de Viracopos já havia sido reconhecido como o melhor aeroporto do Brasil na pesquisa da SAC do último trimestre de 2013, no último trimestre de 2014 e no primeiro trimestre de 2015.

Para a pesquisa, foram entrevistados em Viracopos 32% dos passageiros de voos internacionais e 68% dos voos domésticos.



Metodologia utilizada



A pesquisa dos indicadores aeroportuários de percepção dos passageiros nos aeroportos é coordenada por equipe técnica da SAC/PR, com o apoio do Comitê Técnico de Desempenho Operacional (CTDO) da CONAERO e da Praxian Consultoria Ltda., empresa contratada pela SAC/PR mediante licitação pública, para a coleta de dados.

A coleta de dados qualitativos consiste na realização de entrevista presencial, por meio de questionário padrão, com os passageiros no embarque e desembarque dos 15 principais aeroportos do país. As perguntas formuladas no questionário contemplam os indicadores como conforto, segurança, serviços e facilidades oferecidos, entre outros.

Ao fim do questionário, o entrevistado ainda avalia sua satisfação geral com o aeroporto, também atribuindo nota de 1 a 5.

No dia 23 de abril o aeroporto transferiu as operações domésticas para o Novo Terminal de Passageiros. Com a nova área liberada, o Novo Viracopos passa a ter capacidade para atender 25 milhões de passageiros/ano, em um terminal moderno, que oferece ainda mais conforto e segurança a seus usuários.

O novo terminal tem 72 posições de check-in compartilhado de última geração, além de 56 totens de autoatendimento. Neste primeiro momento, os passageiros poderão acessar as aeronaves por meio de 16 pontes de embarque (fingers). Outras 12 pontes já estão instaladas e entram em operação conforme o aumento de demanda do aeroporto, chegando a um total de 28. As novas instalações têm 178 mil m² de área construída – o antigo terminal (T0) possui uma área de 28 mil m².



(Fonte : Brasilturis Jornal / Imagem divulgação)