quarta-feira, 21 de novembro de 2012

MINISTÉRIO E TRADE AVANÇAM EM BUSCA DE COMPETITIVIDADE PARA O SETOR


O Comitê Gestor do Conselho Nacional de Turismo reuniu-se em Brasília com o objetivo de avaliar estratégias para impulsionar a competitividade do setor. Representantes do trade, órgãos governamentais e de bancos públicos participaram do encontro, que formulou uma agenda de ações para os próximos meses.
Na abertura do evento, o ministro do Turismo, Gastão Vieira, destacou a missão do comitê de fortalecer o diálogo interno e as relações externas com parlamentares, governo e demais entidades do poder público. “É com este modelo de gestão que conseguiremos superar os gargalos do setor e aproveitar o potencial dos megaeventos que se aproximam”, disse.
O secretário-executivo da pasta, Valdir Simão, fez uma exposição sobre o estágio das demandas que foram apresentadas pelos segmentos do trade ao Ministério do Turismo. O trabalho traz a classificação de cada pleito – “fomento”, “infraestrutura”, “qualificação”, “regulação” e “tributação” – e apresenta como eles estão sendo trabalhados junto ao governo federal.
“É uma ferramenta que nos ajudará com responsabilidades e prazos. Temos feito um grande debate sobre os principais entraves do setor e o objetivo é avançar em curto prazo para crescer em competitividade”, afirmou Simão.
Quatro mesas temáticas foram formadas: parques naturais, parques temáticos, litoral brasileiro e turismo cultural – museus e centros históricos. O secretário Nacional de Políticas de Turismo do MTur, Vinícius Lummertz, presidiu os trabalhos e elogiou os resultados. “São segmentos com grande espaço para avançar no turismo nacional. Vamos trabalhar nossas ações para que possam dinamizar o vetor econômico do setor como um todo”, afirmou.
O secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Fábio Mota, adiantou que o MTur fará um trabalho junto a estados e municípios para que os projetos de infraestrutura atendam a todos os requisitos técnicos necessários. “Dessa forma, será possível direcionar melhor os recursos e preparar nossos destinos para as estratégias que estão sendo deliberadas pelo Comitê Gestor do Conselho Nacional de Turismo”, disse durante a reunião.

(Fonte : MTur)

10 PERGUNTAS PARA GASTÃO VIEIRA, MINISTRO DO TURISMO


Apesar das belezas naturais e do apelo tropical, o Brasil ainda não aprendeu a se beneficiar do turismo. Em 2011, o setor movimentou o equivalente a 3,9% do PIB, ou R$ 161 bilhões. Pouco, na opinião do ministro do Turismo, Gastão Vieira, que acredita ser possível dobrar essas cifras.
Faltava, segundo ele, incluir a atividade nas prioridades da agenda do governo. Isso começa a acontecer com a destinação das verbas do ministério para projetos alinhados a uma política nacional de turismo. "Conseguimos entrar na pauta econômica do governo", diz o ministro.

Há um ano, o sr. assumiu o ministério, em meio a denúncias de desvios de verbas para eventos. Há risco de que esse tipo de desvios volte a ocorrer?

Risco, sempre há. Antes, havia verba para festas de São João, de padroeira de cidade, de Réveillon, entre outras, nas quais o dinheiro público era usado para pagar as atrações. Isso gerou descontrole. O artista cantava para o pequeno público por R$ 20 mil e, quando era com verba do mtinistério, o cachê era de R$ 100 mil. Diminuímos drasticamente os contratos para eventos.

Há mais controle hoje?

Criamos um sistema de monitoramento das verbas que nos permite acompanhar, em tempo real, emenda por emenda, Estado por Estado, município por município. Nós sabemos em que estágio está uma obra e quanto dinheiro ela recebeu.

Mas as verbas do ministério caíram muito nos últimos tempos, não?

O próprio ministério orienta os parlamentares a destinar suas emendas. Se antes o ministério era prisioneiro da demanda, hoje ele é o senhor da oferta. Estamos caminhando para aplicar o recurso público no que é prioridade, dentro de uma política nacional de turismo. Essa conversa chega bem ao ouvido da presidenta Dilma. Nós conseguimos realmente entrar na pauta econômica do governo.

Como isso é colocado em prática?

Estamos montando o que vamos denominar de PAC do Turismo. Identificamos que centros de eventos são fundamentais para consolidarmos o turismo de negócios. Pedimos recursos para obras importantes, como estradas, aeroportos regionais e píeres de atracação para cruzeiros. Também demos prioridade para saneamento básico. Atualmente são 11 mil obras em andamento em todo o Brasil, no valor de R$ 3,7 bilhões, com recursos do ministério.

Apesar de todo o potencial do turismo no Brasil, o setor ainda movimenta menos de 4% do PIB. Como isso pode aumentar?

O turismo vai além das atividades classificadas como turísticas. Tome o exemplo das locadoras de carros. Elas compram 445 mil veículos novos por ano: 45% desse total é locado para viagens, tanto de turismo de lazer, quanto de negócios. Mas podemos crescer mais e chegar a 7% do PIB.

O que falta para o Brasil atrair mais turistas estrangeiros?

Estamos fazendo estudos para entender por que o turista acha o Brasil o melhor destino turístico do mundo, mas não toma a decisão de vir para cá. Talvez seja um erro de estratégia nosso.

Como resolver o problema de o Brasil ser um destino caro?

Estamos conversando com o Ministério da Fazenda. Demos o primeiro passo com a desoneração da folha de pagamento da hotelaria e das companhias aéreas. Mas muito do custo do setor é ICMS e isso depende dos governos estaduais. Quando um governador vem aqui para pedir apoio para uma obra, nós colocamos a pauta de desoneração do ICMS.

E há uma disposição deles para isso?

Isso é uma costura que demora, mas a receptividade é ótima. Antes eles vinham ao ministério e nunca traziam seus secretários de Turismo. Isso mostrava que o setor figurava como uma política de governo, mas a grande maioria começa a perceber o turismo como um setor da economia. É emprego que se cria mais rápido, o mais barato e a maneira mais eficiente de se fazer inclusão social.

"Imagina na Copa!" se tornou um bordão nacional. O Brasil corre o risco de sofrer um apagão estrutural durante a Copa do Mundo?

O período de alta estação no Brasil é janeiro, quando recebemos 700 mil turistas estrangeiros. Para a Copa, vamos receber 300 mil em junho e 350 mil em julho. Vai haver uma troca, porque muitos deixarão de vir para o Brasil nessa época, para fugir da Copa. Não vai faltar quarto de hotel.

Qual é o grande objetivo para depois dos eventos?

Consolidar o Brasil como um grande destino turístico mundial. Poucos países tiveram a oportunidade de sediar tantos eventos em tão pouco tempo. Tivemos a Rio+20 e teremos a Copa das Confederações e o encontro da juventude católica, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e a Olimpíada, em 2016. Esse é o verdadeiro legado para o turismo brasileiro.

(Fonte : Isto É Dinheiro)

MTUR DESTINA R$ 65,4 MILHÕES PARA COPA DAS CONFEDERAÇÕES


As cidades do Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Salvador (BA) e Recife (PE) foram escolhidas para sediar a Copa das Confederações 2013, que será disputada entre os dias 15 e 30 de junho de 2013. O anúncio foi feito no início deste mês pela FIFA.
Ao todo, serão disponibilizados 830 mil ingressos para as 16 partidas que, além do Brasil, vão contar com a participação de sete seleções. Espanha, Itália, Uruguai, México, Japão e Taiti já garantiram vaga. O representante do continente africano ainda será definido.
Como anfitrião, o Brasil se prepara para receber as delegações esportivas, a imprensa mundial e os turistas que acompanharão o evento. O Ministério do Turismo inicia hoje (19) uma série de reportagens sobre os recursos que estão sendo empregados no setor para que o país realize uma grande competição. Ao todo, a pasta investirá R$ 65,4 milhões nas áreas de sinalização turística, acessibilidade e de atendimento aos turistas nas seis cidades escolhidas.
Capital federal e sede dos jogos, Brasília será a porta de entrada da Copa das Confederações 2013. A capital foi escolhida para a abertura da competição, no dia 15 de junho, que acontecerá no Estádio Nacional Mané Garrincha.
O Ministério do Turismo destinou R$ 3,4 milhões para financiar importantes obras de sinalização turística e de acessibilidade nos principais atrativos turísticos da cidade. Entre eles, a Torre de TV e a Torre Digital, Catedral, Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto, Palácio do Itamaraty e Catetinho.
“Brasília tem um grande potencial turístico e possui condições para ampliar esse fluxo. Estamos investindo para dinamizar o setor e oferecer condições para que o turista venha, aproveite, e volte para casa com o desejo de retornar”, afirma o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
O secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo da pasta, Fábio Mota, acredita que os investimentos na capital vão colocar Brasília em um novo patamar no turismo nacional. “Parte dos recursos também será empregada para a aquisição de duas unidades móveis para atendimento aos turistas da cidade”, afirma.
As obras de infraestrutura na capital federal devem ter início no próximo mês, com previsão de término em maio de 2013.

(Fonte : Mtur / imagem divulgação)

TRABALHADORES BRASILEIROS ESTÃO ENTRE OS QUE MAIS TIRAM FÉRIAS, DIZ ESTUDO


O Brasil é um dos países que mais oferecem férias aos trabalhadores e um dos locais onde os profissionais mais aproveitam o benefício. Também é, no entanto, o lugar onde os profissionais mais mantêm o contato com o trabalho durante a folga.
Segundo estudo da agência de viagens Expedia com mais de 8.000 pessoas de quatro continentes, os funcionários do Brasil, da Espanha e da França recebem todos 30 dias de férias por ano e tiram todos os dias disponíveis.
A Alemanha, por exemplo, também oferece um mês de férias, mas os profissionais tiram, em média, 28 dias. No Reino Unido, Noruega e Suécia, os trabalhadores tiram todos os 25 dias oferecidos.
Já a Itália se destaca entre países europeus --dos 28 dias disponíveis, os profissionais costumam tirar somente 20.
Apesar da disposição para sair de férias, os brasileiros são os profissionais que mais se mantêm conectados durante os dias de folga. Dois terços afirmam que entram em contato com o trabalho regularmente.
Já no caso dos europeus, mais da metade diz nunca manter contato com o emprego durante os dias livres. Nos Estados Unidos, além do número de dias disponíveis para férias ser um dos menores do mundo --são apenas 12 dias possíveis-- os trabalhadores só aproveitam dez deles.
Na Coreia do Sul e em Taiwan esses números são ainda menores: ambos oferecem dez dias de férias, e enquanto os trabalhadores sul-coreanos aproveitam sete, os taiwaneses desfrutam de oito.
No caso dos países mais privados de férias, a opinião do chefe influencia a decisão dos profissionais. Na Itália, Taiwan, Coreia do Sul e Japão, mais da metade dos profissionais acredita que seus chefes não apoiam a decisão de tirar todos os dias de descanso.
Muitos também cancelam ou adiam férias por razões relacionadas ao trabalho, caso de cerca de 70% dos taiwaneses. Já os chefes brasileiros ficam entre os maiores incentivadores, atrás apenas dos noruegueses e suecos.

(Fonte : Valor)

PROJETO TRANSFORMA BÚZIOS NA PRIMEIRA CIDADE INTELIGENTE DA AMÉRICA LATINA


Projeto incluído no “Programa Rio Capital da Energia”, o município de Armação dos Búzios passará a ser a partir da próxima semana a primeira cidade inteligente da América Latina. Em evento marcado para quarta-feira (dia 21), a distribuidora de energia Ampla fará a abertura oficial do Centro de Monitoramento e Pesquisa, local que contará com uma estrutura moderna e com tecnologias que ajudarão empresas e universidades a desenvolverem iniciativas patrocinadas pelo projeto, transformando o município em referência em sustentabilidade e consumo eficiente de energia elétrica.
A Cidade Inteligente Búzios já conta com quatro carros e duas bicicletas elétricas inteligentes, um posto de recarga de energia, chuveiros eficientes e pontos de geração de energias renováveis - solar e eólica. A iluminação pública também ganhou novas luminárias de LED com micro geração eólica e outros pontos de luz telecomandados. Além disso, visitantes e moradores já podem desfrutar de uma rede de wi-fi gratuita na Rua das Pedras e de um posto de coleta de lixo reciclável do projeto Ecoampla.

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

CLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA NO RJ VALE ATÉ JOGOS OLÍMPICOS


O ministro do Turismo, Gastão Vieira, atendeu à demanda da indústria hoteleira do Rio de Janeiro e estendeu a validade do Sistema Brasileiro de Classificação dos Meios de Hospedagem (SBClass) cariocas até o fim de 2013. O pedido em nome do setor foi feito pelo presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio. O prazo regular do SBClass é de três anos. Dessa forma, os estabelecimentos que concluíssem o processo no início de 2013 teriam que se mobilizar para renovar a adesão meses antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
“A ampliação do prazo será um estímulo para os hoteleiros aderirem ao sistema”, afirmou Alexandre Sampaio. Para o ministro, é importante mobilizar os empresários e garantir maior confiabilidade ao setor no país. “Todos ganham. O turista – que terá informações seguras na hora de escolher onde ficar, o ministério, com um setor melhor organizado, e os empreendedores, que terão mais visibilidade”, explicou Gastão Vieira.
Até os Jogos Olímpicos de 2016, pelo menos 117 empreendimentos cariocas terão de passar pelo processo de classificação. Eles firmaram compromisso nos contratos assinados com o Comitê Olímpico Internacional (COI).
Os primeiros 21 estabelecimentos classificados pelo SBClass receberam a placa em agosto de 2012. O sistema divide os meios de hospedagem em sete categorias: resort, hotel, hotel-fazenda, cama & café, hotel histórico, pousada e flat/apart. A adesão é voluntária, mas aqueles que não se classificarem não poderão usar as estrelas como símbolos de qualidade do empreendimento.

(Fonte : MTur)

LITORAL PAULISTA ATRAI MAIS TURISTAS DE NAVIOS


Mais de 80% do total de viajantes a bordo de cruzeiros marítimos nesta temporada farão escala em cidades do litoral paulista, como Santos, Ilhabela e Ubatuba.
A conclusão é de um levantamento da Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) e da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
A expectativa é de mais de 622 mil visitantes de um total de 762 mil turistas de cruzeiros durante a temporada 2012/2013, que acaba de começar neste mês e terminará em abril do próximo ano.
O litoral de São Paulo está entre os locais mais procurados, segundo Ricardo Amaral, presidente da entidade.
"As praias de Ubatuba e Ilhabela são um grande atrativo para os turistas de navios", afirma Amaral.
Na temporada 2010/2011, Santos e Ilhabela ficaram entre as escalas com maior impacto econômico.
Juntas, somaram R$ 128,9 milhões, enquanto outras 19 cidades visitadas, como Salvador (BA), Búzios (RJ), Ilhéus (BA) e Recife (PE) tiveram R$ 393,6 milhões

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / imagem divulgação)

AEROPORTOS NACIONAIS: MOVIMENTAÇÃO DE PAXS CRESCE EM 7,95% NO 3ºT


Dados consolidados de passageiros em voos domésticos e internacionais no Brasil durante o terceiro trimestre de 2012 mostram crescimento de 7,95% no setor, o que representa, em números absolutos, cerca de 144 milhões de passageiros transportados, ou 10,6 milhões a mais que o mesmo período de 2011.
Esta é uma das principais conclusões da análise de resultados das movimentações de passageiros e aeronaves na rede de aeroportos da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) até setembro de 2012, conforme a Diretoria Técnica da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) que dá prosseguimento à série de estudos setoriais que até recentemente eram desenvolvidos pelo Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea).
No estudo é salientado que dos 10,6 milhões de passageiros movimentados, 10,04 milhões referem-se ao incremento no tráfego doméstico e aproximadamente 575 mil ao segmento internacional, o que significa crescimento de 8,38% no tráfego doméstico e de 4,22% no internacional.
Outro aspecto destacado é que o incremento do tráfego aéreo internacional deve-se principalmente à expansão da participação das empresas aéreas internacionais. Estudo recente da Abear e do Snea revelaram que a taxa de incremento do índice de passageiros quilômetros transportados (RPK) das empresas nacionais relativas ao segmento internacional é de apenas 0,12%.
De modo geral, em relação a 2011, a análise mostra que vem ocorrendo no Brasil uma desaceleração do crescimento setorial, apesar das taxas continuarem a ser extremamente significativas e superiores aos valores do crescimento do transporte aéreo mundial.
Realizando uma análise especifica para os diversos aeroportos nacionais, em relação à taxa de crescimento dos passageiros (embarques e desembarques) (internacionais e domésticos) anual acumulada, é ressaltado um desempenho extremamente positivo dos aeroportos do Galeão (20,53%), Campinas (18,92%) e Confins (13,17%), além de Guarulhos (9,22%), dada as limitações existentes na sua infraestrutura.
As taxas de crescimento verificadas nos três aeroportos nacionais, considerando o porte dos mesmos, estariam, conforme o estudo, entre as maiores taxas de crescimento mundiais.
O Galeão é apontado como “ator principal no mercado aeroportuário nacional”, pois seu tráfego doméstico e internacional tem alcançado valores acima de 20%, fato este que o inclui, dentro do grupo de aeroportos internacionais de grande porte, com um dos maiores índices de crescimento do mundo.
A análise regional, em relação a participação no mercado nacional, permite inferir que, no terceiro trimestre de 2012, houve um deslocamento dos passageiros da região Nordeste para o Sudeste, enquanto as demais regiões do Brasil mantiveram-se praticamente com a mesma participação na demanda por viagens aéreas.

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

SENADO APROVA TETO PARA MULTA POR PERDA DE VÔO


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou ontem por unanimidade, em caráter terminativo, projeto de lei que limita em 10%, no máximo, a multa aplicada por companhias aéreas em casos de cancelamento ou remarcação de passagem, mesmo quando a tarifa for promocional. Autora da proposta, a senadora Ana Amélia (PP-RS) considerou “abusivas” as multas de hoje. A matéria vai para a Câmara.
O projeto parte da premissa de que, como o Código Brasileiro de Aeronáutica fixa em um ano a validade das passagens, o passageiro teria o direito de cancelar ou alterar a data da viagem. Portaria do Comando da Aeronáutica limita o desconto em caso de reembolso a 10% do valor pago, mas cria exceção para bilhetes de tarifa promocional, que, diz a senadora, “constituem a imensa maioria das passagens efetivamente vendidas.”
— O desconto de uma taxa de serviço de até 10% do valor da tarifa, a par de assegurar a cobertura dos custos administrativos em que tenham incorrido, previne o cometimento de abusos por parte das operadoras do transporte aéreo — afirmou o relator da matéria, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
O projeto de lei deve reduzir ainda mais a receita das companhias, que ontem divulgaram resultados negativos no terceiro trimestre. O prejuízo líquido da Gol caiu 40% ante igual período de 2011, para R$ 309,4 milhões. No acumulado do ano, as perdas estão maiores que as do ano passado. Entre janeiro e setembro, alcançaram R$ 1,065 bilhão, 32,3% a mais que nos nove primeiros meses de 2011. Diante do resultado, a companhia manterá a estratégia de redução de voos este ano. Ao fim de 2012, o corte na oferta terá sido de 4,5%, segundo o presidente da Gol, Paulo Kakinoff. Tarifas também podem subir.
Segundo a Gol, o aumento no querosene de aviação, o reajuste das tarifas aeroportuárias e o baixo crescimento econômico levaram ao prejuízo.
O grupo Latan também teve prejuízo menor: US$ 63 milhões no terceiro trimestre, queda de 77% ante perdas de US$ 280 milhões em igual período de 2011, se TAM e LAN já estivessem juntas. Foi o primeiro resultado do consolidado do grupo após a fusão.

NOVOS DONOS NOS AEROPORTOS

Os consórcios vencedores do primeiro leilão de privatização de aeroportos do país, realizado em fevereiro, começam a assumir as operações dos terminais. A primeira troca de comando ocorreu ontem, quando a concessionária Aeroportos Brasil passou a administrar o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Hoje, a Infraero transfere ao grupo liderado pela Invepar a direção do Aeroporto Internacional de Guarulhos. O processo se encerra em 1º de dezembro, quando o grupo Inframérica Aeroportos passará a operar o Aeroporto de Brasília.
Por 90 dias a contar da transição, a Infraero acompanhará os concessionários, que só depois passarão a administrar sozinhos os aeroportos. A concessão é de 30 anos.

(Fonte : Jornal O Globo)

INFRAERO DEVE TER VERBA RECORDE DO TESOURO PARA GARANTIR COPA


Pressionado pelo atraso dos investimentos, o governo Dilma Rousseff programou para o próximo ano uma injeção recorde de dinheiro do Tesouro Nacional na Infraero, a estatal que administra os aeroportos federais.
O detalhamento do projeto orçamentário em análise no Congresso mostra que, ao todo, a empresa deverá receber R$ 1,7 bilhão, principalmente para obras a serem concluídas até a Copa do Mundo de 2014.
Trata-se de um valor 120% superior, já descontada a inflação, ao último grande aporte de recursos à estatal -R$ 565 milhões em 2007, quando o setor aéreo vivia uma crise provocada por uma sequência de acidentes e conflitos entre governo, militares e controladores de voo.
Segundo a Infraero, o valor previsto se deve à perda de capacidade de investimento da empresa após a concessão à iniciativa privada de três dos seus principais aeroportos -os de Guarulhos, Campinas e Brasília, que respondiam por quase 40% das receitas totais da estatal.
Neste ano, os projetos de ampliação e reforma dos terminais caminham a passos lentos. De R$ 2 bilhões programados até dezembro, apenas R$ 590 milhões haviam sido gastos até agosto.

OBRAS DA COPA

Sem o dinheiro da União, não seria possível seguir com o programa que prevê obras em 21 aeroportos nos próximos anos. Só com as novas unidades em sedes da Copa, há R$ 2,3 bilhões a gastar.
A maior parte do dinheiro a ser injetado na Infraero virá dos pagamentos feitos ao governo pelos consórcios vencedores da disputa pela concessão de aeroportos.
Pelas contas feitas após o leilão, realizado em fevereiro, os consórcios deverão pagar à União ao fim do primeiro ano de contrato cerca de R$ 1,2 bilhão.
Segundo o Orçamento, R$ 1 bilhão dessa fonte será usado para ampliar a participação da União na Infraero.
Pelas intenções originais, a receita das concessões não deveria ser inteiramente gasta com a estatal.
Parte do dinheiro iria para um plano de aviação regional, voltado para aeroportos de menor porte administrados por Estados e municípios.
Esse plano, porém, acabou não sendo anunciado em março, como se esperava.
Mas, além de bancar as obras da empresa, os recursos do Tesouro serão aplicados nos aeroportos
concedidos ao setor privado.
A Infraero receberá R$ 300 milhões para depositar sua parte no capital das sociedades que administrarão Guarulhos, Campinas e Brasília.
Pelo modelo da concessão, a estatal tem 49% de participação nessas sociedades - cerca de R$ 600 milhões a serem aportados em dois anos, a começar deste.
Esse capital será usado para investimentos, principalmente no início dos empreendimentos. Se a Infraero não cumprir o compromisso com os sócios, terá reduzida a sua participação na sociedade e a sua influência na administração dos aeroportos.

APORTE VISA EVITAR NOVO CAOS AÉREO

Ao injetar recursos na Infraero, o governo quer assegurar a continuidade de obras de melhoria em terminais considerados estratégicos.
Com a realização de grandes eventos esportivos nos próximos anos, a ampliação dos terminais é necessária para acomodar um fluxo maior de viajantes sem provocar caos no setor aéreo.
No ano passado, 6 dos 16 aeroportos tidos como prioritários para a Copa de 2014 registraram demanda acima da capacidade.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / imagem divulgação)

GOL PREVÊ REDUÇÃO DE ASSENTOS E AUMENTO NAS TARIFAS, DIZ PRESIDENTE


O presidente-executivo da Gol Linhas Aéreas, Paulo Kakinoff, afirmou na quarta-feira (14) que "a tendência para 2013 é de redução de oferta". O executivo lembrou que, até o fim deste ano, a companhia vai acumular uma diminuição da oferta de assentos por quilômetro de 4,5%.
"Fizemos uma redução de oferta de abril para maio, devido à racionalização da nossa malha [de voos], que naquele momento oscilou entre 8,5% a 9%. De maio a outubro deste ano, mês a mês, a redução ficou entre 7,5% e 8,5%. O resultado anualizado de redução de oferta doméstica vai ficar em torno de 4,5%", afirmou Kakinoff em teleconferência para comentar os resultados da companhia no terceiro trimestre.
O prejuízo líquido da Gol caiu no terceiro trimestre sobre um ano antes, após uma forte redução nas perdas com variações cambiais, para R$ 309,4 milhões, ante resultado negativo um ano antes de R$ 516,5 milhões, informou a empresa.

REAJUSTE DE TARIFAS

Segundo o executivo, a expectativa para os próximos meses é de alta nos "yields", valor que o passageiro paga por quilômetro voado e que baliza reajustes de tarifas.
"A expectativa é de melhoria dos 'yields' ao longo dos próximos meses", disse Kakinoff. De acordo com ele, para o quarto trimestre, alta temporada para o transporte aéreo, com consequente aumento de tarifas nessa época, "espera-se que os 'yields' sejam comparáveis com a alta temporada do ano passado".

(Fonte : Valor Online)

AZUL ESTUDA TER VOOS INTERNACIONAIS NO AEROPORTO DE VIRACOPOS


O presidente da companhia aérea Azul, David Neeleman, disse, na ultima quarta-feira (14), que a companhia estuda operar voos internacionais no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), no prazo de dois anos. Países da América Latina devem ser os primeiros destinos disponíveis, segundo ele.
O prazo de dois é estabelecido por conta da inauguração do novo terminal de passageiros do aeroporto de Viracopos, prevista para maio de 2014. Paralelamente, os destinos nacionais partindo de Viracopos aumentarão, de acordo com Neeleman. “Tem mais dez ou 15 cidades que a gente pode ter voos daqui também”, falou.
Atualmente, duas companhias operam voos internacionais em Viracopos, Tap e Gol, para Lisboa e Buenos Aires, respectivamente. A nova administradora do aeroporto, que assumiu nesta quarta-feira (14), informou que existem conversas abertas com várias aéreas para aumentar a possibilidade de voos em Campinas.
“Efetivamente, o grande número de voos, e particularmente de voos internacionais, se dará com o novo terminal pronto, que tem mais facilidade para essas companhias operarem”, falou o presidente do conselho de administração de Viracopos, João Santana.

Base da Azul

O presidente da Azul disse que a companhia procura um lugar para instalar a nova base de manutenção de aeronaves da empresa, que irá gerar dois mil empregos diretos. Campinas é uma das cidades cogitadas. “Temos que decidir isso logo, nos próximos três, quatro meses”, comentou Neeleman.
O prefeito eleito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), e Neeleman, falaram sobre o assunto durante a cerimônia de transição da operação de Viracopos para a iniciativa privada. O pessebista disse que se colocou à disposição.
“O David pediu para conversar comigo sobre questão de qualificação de mão-de-obra. Falei a ele que, como prefeito eleito, eu vou inclusive levar o assunto para o governador Geraldo Alckmin para que nós possamos ter cursos da Fatec nessa área de manutenção de aeronaves”, comentou Donizette.

Universidade

A universidade da Azul será inaugurada em abril, em Campinas, para atender os profissionais da companhia aérea. Segundo a empresa, foram investidos R$ 30 milhões no espaço físico e mais R$ 100 milhões em simuladores de voo. O espaço tem 6 mil metros quadrados e está localizado no Distrito Industrial. Entre 800 e 1000 pessoas devem ser treinadas anualmente.

(Fonte : G1 / imagem divulgação)

FECHAMENTO DE AEROPORTO AMEAÇA TURISMO EM ARMAÇÃO DOS BÚZIOS, RJ


O Turismo na cidade de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos, está ameaçado pelo fechamento do aeroporto, há cerca de cinco meses, por condições inadequadas para o funcionamento. Próximo do período de alta temporada, o fechamento do aeroporto pode prejudicar a economia do município, principalmente no setor hoteleiro.
A administração do Aeroporto Umberto Modiano informou que as obras estão sendo providenciadas, mas não há data para o início dos trabalhos. Por enquanto, pousos e decolagens continuam suspensos.
De acordo com a Prefeitura de Armação dos Búzios, na baixa temporada, pelo menos dois voos executivos por dia eram realizados, Já no verão, era cerca de 50 diariamente.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a interdição não tem prazo pré-determinado. O funcionamento será liberado após as obras de melhorias, que depende da empresa responsável pelo aeroporto. A Anac informou, ainda, que a pista está em péssimo estado de conservação, as cores das luminárias não são adequadas e a documentação do aeroporto está vencida.

(Fonte : G1 / imagem divulgação)

MILHAS AÉREAS VIRAM MOEDA NUM MERCADO ESTIMADO EM R$ 2 BI


Milhas aéreas já valem dinheiro: deixaram de ser apenas uma forma de adquirir passagens gratuitas e movimentam um mercado estimado em R$ 2 bilhões por ano. No mês passado, a Gol lançou um shopping virtual em que o cliente pode gastar os pontos nas lojas de 30 parceiros, como Walmart, C&A, Pão de Açúcar, Tok&Stok e Marisa. A empresa também vende milhas para os clientes que precisam completar pontos para alguma aquisição — é possível comprar de mil (por R$ 75) a 40 mil milhas (R$ 2.040). E a Gol não está sozinha nesse mercado.
A Multiplus, subsidiária da TAM criada em 2010, já mantinha uma estrutura de troca de milhas por produtos, com 120 mil itens de 207 parceiros.
Os pontos dos programas de fidelidade também se tornaram alvo de comércio paralelo na internet, o que preocupa as aéreas e o Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon):
— A utilização dos pontos como ferramenta de vendas ainda vai crescer. Ao agregar mais parceiros, produtos e serviços, as aéreas estão oferecendo uma moeda que tem maior liquidez, e isso deve atrair mais público — avalia o especialista em aviação comercial André Castellini, da consultoria Bain & Company.
A receita das empresas de fidelidade vem dos valores pagos pelas próprias companhias aéreas ou pelos parceiros na hora de emitir as milhas. Da diferença entre o valor recebido e o custo do produto ou serviço usado pelo consumidor, vem o lucro.

CUIDADO COM FRAUDES

Relatório divulgado neste ano pelo Banco Central mostra que, só em 2010, os brasileiros deixaram de resgatar 18% dos pontos gerados nos programas de fidelidade dos cartões de crédito. Isso seria suficiente para emitir cerca de 5 milhões de passagens do Brasil para qualquer destino da América do Sul, o equivalente a 3% do total de passagens emitidas no país, em voos domésticos e internacionais, naquele ano. Um projeto de lei em tramitação na Câmara propõe que os pontos não possam mais expirar.
De olho nessa reserva, sites que compram milhas proliferam. Há ao menos 20 deles e ofertas em redes sociais.
O advogado do Procon-RJ Flávio José Ferreira diz que o comércio de milhas não é ilegal, mas, por não ser um mercado “transparente e regulado”, o consumidor fica vulnerável aos riscos da transação.
— Os consumidores têm que ter muito cuidado com o furto de dados e milhas — diz.
Nesse mercado, dez mil pontos valem entre R$ 300 e R$ 500. As aéreas prometem punições aos clientes flagrados na prática, que vão da perda dos pontos acumulados ao desligamento dos programas.
— As empresas aéreas não gostam de nós porque uma das principais fontes de receita são pontos expirados — diz o proprietário de um desses sites.
Flávio Vargas, diretor do Programa Smiles da Gol, alerta que grande parte dos problemas detectados pela área de gestão de fraudes da empresa vêm desses sites.
Para as empresas, os ganhos com milhas engordam as chamadas receitas auxiliares, que incluem vendas a bordo das aeronaves, taxas de remarcação e cancelamentos

(Fonte : Jornal O Globo)