segunda-feira, 22 de outubro de 2012

MAIS RECURSOS PARA O TURISMO


O ministro do Turismo, Gastão Vieira, se reuniu com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na pauta, os gargalos para a liberação de créditos e o aumento da vigência da linha de financiamento Pró-Copa, com a possível ampliação da lista de empreendimentos passíveis de serem beneficiados.
Recentemente duplicado para R$ 2 bilhões, o Pró-Copa está voltado exclusivamente para a hotelaria e está previsto para ser extinto no próximo ano. Representantes do BNDES abriram a possibilidade de tornar permanente a linha de crédito voltada para o turismo, com a possibilidade de destinar o capital para outros tipos de investimentos, como centros de convenções.
O secretário executivo do MTur, Valdir Simão, apresentou o panorama do turismo no Brasil, o posicionamento do país no mercado mundial e as demandas do setor produtivo para o banco. Na lista de pleitos, a flexibilização das garantias e a ampliação dos prazos de financiamento, atualmente fixado em, no máximo, 18 anos. Os representantes da entidade financeira se comprometeram a analisar as questões.

LEGADO

O ministro Gastão Vieira destacou o legado dos megaeventos esportivos como o maior desafio da pasta. “Poucos países tiveram a oportunidade que estamos tendo de sediar eventos do porte da Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo e Olimpíadas em tão pouco tempo”, avaliou o ministro.
Entre os itens apontados como estratégicos para garantir o melhor posicionamento do Brasil no mercado turístico mundial, os parques nacionais foram citados como uma das alternativas mais atrativas. “Sustentabilidade é central na estratégia do BNDES, temos analisado esses aspectos na liberação dos recursos e a resposta dos empresários foi muito positiva”, afirmou o diretor do banco, Júlio Raimundo. A eficiência energética e os selos verdes são os principais itens levados em consideração na aprovação e definição de prazos dos financiamentos.
Representantes do MTur e BNDES se comprometeram a agendar uma nova reunião para aprofundar a pauta.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

SURGE UMA NOVA CLASSE MÉDIA GLOBAL


Um total de quase 3 bilhões de pessoas, ou 40% da população mundial, ascenderá à classe média até 2050, e elas virão quase exclusivamente dos atuais mercados emergentes. Dessa forma, o consumo dos países emergentes pode saltar de um terço do consumo global para dois terços até 2050. A classe média no estudo é definida como famílias com ganhos anuais entre US$ 3 mil e US$ 15 mil, com US$ 5 mil sendo o divisor entre as classes médias baixa e alta.
Essas projeções estão no relatório "Consumidor em 2050/A alta da classe média dos mercados emergentes", um minucioso estudo sobre os padrões de consumo das massas que estão enriquecendo em países como China, Índia, Filipinas, Peru e México realizado pelo departamento de pesquisa global do HSBC, e divulgado em outubro. O Brasil também aparece no relatório, mas com previsões que não são das mais brilhantes.
Segundo o HSBC, à medida que a renda cresce, a comida e outros produtos básicos param de consumir a maior parte do salário e há mais dinheiro para as coisas "divertidas" da vida. O estudo mostra que as chamadas despesas discricionárias, que são as menos ligadas às necessidades básicas de sobrevivência, sobem de aproximadamente um terço para 60% do consumo total, quando os salários sobem de US$ 1 mil por ano para algo em torno de US$ 15 mil.
O gasto com comida, que é de 43% para rendas anuais de até US$ 1 mil, caem para 10,6%, para ganhos por ano de US$ 15 mil ou mais. Já os restaurantes e hotéis, que respondem por apenas 2,9% na faixa de renda mais baixa, sobem para 8,3% na mais alta.
Um dos países que deve ter um dos crescimentos mais fenomenais de consumo até 2050, pela combinação de expansão econômica, estrutura etária (população jovem) e crescimento populacional, são as Filipinas. Segundo o relatório, o crescimento em restaurantes, recreação e cuidados pessoais deve ser multiplicado por 25.

CONSUMO

Já a demanda por roupas, que hoje deriva em 65% dos mercados desenvolvidos, e 35% dos países emergentes, deve ter uma reviravolta, como em muitos outros itens de consumo. Em 2050, segundo a previsão do HSBC, 57% da demanda por roupas virá dos mercados emergentes, e a parcela dos mercados ricos cairá para 43%.
Em termos de aparelhos portáteis de alta tecnologia, os mercados emergentes respondem por apenas 24%, e os ricos, por 76%. Em 2050, 55% da demanda virá dos emergentes, e apenas 45% dos desenvolvidos. O padrão se repete com os serviços financeiros, até de forma mais extrema. A parcela dos ricos vai recuar de 82% para 44% entre 2010 e 2050, enquanto a dos emergentes subirá de 18% para 56%.
A revolução de consumo dos emergentes atingirá as mais diversas áreas, como o turismo. Em 2011, 60 milhões de chineses viajaram ao exterior, número que deve subir para 130 milhões em 2015 e 200 milhões em 2020. Este último número é igual a três vezes o atual fluxo de turistas americanos para o exterior.
O estudo mostra ainda o grande espaço para o crescimento do turismo ao exterior das nações emergentes. Enquanto 20% da população americana, 34% da francesa e 13% da japonesa viajam anualmente para fora, na China o porcentual corresponde a apenas 4,3%, e é ainda mais baixo em países como o Brasil, com 2,7%, e a Índia, com 1,2%.
O trabalho mostra ainda que a renda dos trabalhadores emergentes vai crescer velozmente até 2050. No caso dos chineses, o salto será de sete vezes, com a renda individual anual per capita aumentando de US$ 2,5 mil para US$ 18 mil. Como nota o estudo, "com uma população de 1,4 bilhão de pessoas hoje, isto é muita gente se tornando mais rica".
Já a renda da população da Índia (que atingirá 1,6 bilhão de pessoas em 2050) será seis vezes maior que a atual. As Filipinas, cuja população será o dobro da alemã em 2050, vão ter um aumento de renda de nove vezes. Entres os países latino-americanos, um dos maiores destaques do relatório é o Peru, que é considerado uma "estrela". O aumento médio da renda peruana projetado até 2050 é de quase 5% ao ano, comparado com menos de 3% para o Brasil.

RENDA

O Brasil, aliás, não aparece muito bem no relatório. A previsão de renda per capita brasileira em 2050 é de US$ 13.547, inferior a de países como México (US$ 21.793), Turquia (US$ 22.630), Argentina (US$ 29 mil), Malásia (US$ 29.247), Chile (US$ 29.523) e até de países como Peru (US$ 18.940), Líbia (US$ 26.182), República Dominicana (US$ 16.406) e El Salvador (US$ 13.729).
Na verdade, o que conta muito contra o Brasil, por ser um dado importante na metodologia do estudo, é a demografia. Segundo o relatório, entre todos os emergentes, o Brasil terá a pior deterioração demográfica entre 2010 e 2050, com uma alta da idade mediana de 29 para 45 anos.
Segundo o trabalho, "os indivíduos tendem a fazer a maior parte do seu consumo durante seu tempo de vida entre as idades de 16 e 40 anos - o período quando os níveis de renda sobem, as casas e as famílias estão sendo construídas, e antes que os consumidores comecem realmente a poupar para a aposentadoria".
As Filipinas, novamente, apresentam a melhor demografia. A idade mediana do país é de apenas 22 anos, e em 2050 será de 32. A pior demografia está no Japão. Em 2050, quase 25% dos japoneses terão mais de 75 anos. Segundo estimativa da fabricante Fujitsu, já neste ano o consumo de fraldas geriátricas no Japão deve ser maior que o de fraldas de bebês

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

EMISSÃO DE VISTOS DE BRASILEIROS PARA OS ESTADOS UNIDOS CRESCE 16% EM NOVE MESES


A emissão de vistos dos Estados Unidos a brasileiros teve aumento de 16% nos primeiros nove meses do ano em relação ao mesmo período de 2011. Entre outubro do ano passado e deste ano, foi emitido cerca de 1 milhão de autorizações. Até o fim de 2012, a Embaixada e os consulados dos Estados Unidos no Brasil estimam que se chegue a um número recorde de vistos.
Apenas em setembro, aproximadamente 66,2 mil vistos foram processados, dos quais 32,9 mil foram em São Paulo, 19,6 mil no Rio de Janeiro, 8,9 mil em Brasília e 4,6 mil no Recife. No mesmo mês, a média diária de solicitações brasileiras de vistos americanos foi cerca de 2 mil em São Paulo, 1,1 mil no Rio de Janeiro, 642 em Brasília e 276 no Recife.
Hoje (22), diplomatas dos dois países reúnem-se em Washington para discutir a possibilidade de fim do visto obrigatório para a entrada de brasileiros nos Estados Unidos. Caso a medida seja aprovada, o Brasil também poderá deixar de exigir o visto para a entrada de americanos.
De acordo com o Itamaraty, não há expectativa de que essa decisão seja tomada no encontro de hoje, que tratará de assuntos técnicos e rotineiros sobre a consolidação da ideia da não obrigatoriedade do visto, reforçada na visita da presidente Dilma Rousseff a Washington há cerca de seis meses. Ainda não há previsão de quando será realizada outra reunião sobre o tema.
Atualmente, cidadãos do Canadá e de alguns países da Europa Ocidental, como a França, podem entrar nos Estados Unidos sem a emissão de visto. Não há nenhum país da América Central ou do Sul com esse tipo de permissão. Caso as negociações entre as autoridades brasileiras e americanas resultem no fim da obrigatoriedade, o Brasil será o primeiro país da região a ser dispensado da autorização.

(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

EM PARIS, BRASIL DEBATE ESTRATÉGIAS CONTRA EXPLORAÇÃO SEXUAL NA COPA


O Ministério do Turismo participa, nesta terça-feira (23), em Paris, do seminário internacional “A Exploração Sexual e os Grandes Eventos Esportivos” (Prevenir L`Exploitation Sexuelle Des Enfants Dans Le Cadre Des Grandes Manifestations Sportives). O evento é promovido pelo Conselho Nacional do Sesi em parceria com a Fundação Scelles e a rede ECPAT (Fim da Prostituição e Tráfico de Crianças – End Child Prostitution And Trafficking, na sigla em inglês).
O objetivo é traçar estratégias comuns de enfrentamento desse tipo de crime, diminuindo os riscos de aumento do problema durante a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Representantes dos governos brasileiro e francês, além de profissionais de turismo, terceiro setor, entidades de classe e organizações não-governamentais estão entre os convidados para o debate. Estarão presentes a ministra de Direitos Humanos do Brasil, Maria do Rosário; o presidente da ECPAT France, Xavier Emmanuelli; o presidente da Fundação Scelles, Yves Charpenel; o diretor do Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) na França, Jean-Francois Trogrlic; o presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli; e a assessora especial do Ministério do Turismo brasileiro, Suzana Dieckmann.
A programação inclui a apresentação da experiência de países que sediaram grandes eventos esportivos recentemente (Copa 2010, Jogos Olímpicos 2012 e Eurocopa 2012), e que registraram o aumento dos casos de exploração sexual de crianças e adolescentes por ocasião desses campeonatos. O governo brasileiro falará sobre políticas e medidas adotadas no Brasil sobre o tema – com particular atenção na responsabilidade e dever de sensibilização do setor turístico. Durante o seminário também haverá lançamento de uma campanha internacional para impedir o avanço do problema durante a Copa do Mundo de 2014.

(Fonte : MTur)

BUENOS AIRES É DESTINO MAIS BARATO DENTRO DA AMÉRICA DO SUL


O baixo preço da passagem aérea, a curta distância e o câmbio convidativo confirmam: na hora de viajar dentro da América do Sul, os hermanos são imbatíveis. Assim, a Argentina é o destino mais indicado para quem não tem muito tempo e quer evitar surpresas desagradáveis na hora de pagar as contas.
Os pouco mais de 2 mil quilômetros que separam Buenos Aires de São Paulo são um prato cheio para viagens curtas - não é à toa que a capital está entre os destinos mais procurados por brasileiros para feriados. Três dias curtindo o clima europeu do país vizinho saem por cerca de R$ 1,4 mil por pessoa. O pacote da Marsans Brasil, com saída do Rio de Janeiro ou de São Paulo, inclui passagens aéreas, hospedagem com café da manhã e city tour. Para quem parte de Belo Horizonte, a Master Turismo programa um feriadão que inclui, ainda, um almoço no complexo de restaurantes Patio Bullrich, no tradicional bairro da Recoleta, e um jantar com show no Tango Porteño ou na Esquina Carlos Gardel. O pacote sai por US$ 527 (R$ 1.219, com câmbio a US$ 2,13).

ECONOMIA PODE SER FEITA EM DÓLARES

Com tradição no tango, boa gastronomia e riqueza arquitetônica, Buenos Aires é uma cidade para quem busca glamour e aconchego. Os tradicionais cafés e bistrôs, as calçadas planas e as latentes manifestações culturais estão entre os motivos pelos quais os anfitriões portenhos merecem uma visita. Ainda que muitas agências recomendem mais tempo para quem busca uma exploração mais aprofundada, é possível fazer muita coisa em três dias: vale passar pela Plaza Dorrego, com restaurantes que rodeiam a famosa feira de antiguidades, e pela Plaza Julio Cortázar, repleta de bares. Na tradicional Recoleta, fica o cemitério onde está enterrada Evita Perón. A programação da noite deve reservar tempo para um show de tango. A dica é viajar com dólares na carteira. Ao chegar lá, a compra de pesos pode ser feita em casas de câmbio - com US$ 1, é possível comprar pouco mais de quatro pesos.
Passar três dias em um dos vizinhos da América do Sul fica mais caro para quem escolhe Santiago. Com saída da capital mineira, a viagem fica em torno de US$ 954 (R$ 2.032) por pessoa, com passeio panorâmico e visita ao tradicional Vinhedo de Concha y Toro, criada em 1883. Sem os passeios e com saída de São Paulo ou do Rio, é possível viajar com R$ 2.140, pela Marsans. Já o terceiro destino mais barato para um feriado de passeio na América do Sul, segundo a Master Turismo, é o Equador. O valor, no entanto, fica um pouco mais salgado - mas vale para cinco dias: US$ 1.526 (R$ 3.250), com direito a passagem aérea, traslados e tours diários a pontos turísticos. Um dos destaques é a visita à Metade do mundo - local onde fica o ponto em que a linha do Equador corta o globo.

(Fonte : Terra / imagem divulgação)

AMÉRICA LATINA TEM O SETOR AÉREO MENOS SEGURO


A avaliação oficial da segurança aérea da América Latina, que deve ser aprovada em uma reunião em Santiago esta semana, mostra mais acidentes com aviões comerciais em 2011 do que em qualquer outra parte do mundo em desenvolvimento, embora os números da região tenham melhorado em 2012 até agora. Uma versão preliminar em inglês do relatório diz que erros de pilotos e problemas mecânicos foram os principais motivos dos 15 acidentes aéreos na região no ano passado, e de um índice geral de acidentes cerca de duas vezes maior que a média mundial, ou quase quatro vezes maior do que na América do Norte. Apenas as empresas aéreas e os aeroportos da África e da ex-União Soviética, notoriamente perigosos, tiveram uma taxa acentuadamente maior de acidentes com aviões comerciais.
Executivos das aéreas e entidades reguladoras na América Latina dizem que estão fazendo progressos, já que não houve nenhum acidente fatal com grandes jatos no ano passado, e as estatísticas gerais de segurança para 2012 mostram melhora acentuada até agora. Na semana passada, um Airbus A321 da salvadorenha TACA Airlines, com mais de 150 pessoas a bordo, teve alguns pneus estourados ao pousar em uma pista molhada em San José, na Costa Rica, e depois derrapou na pista, acabando com o nariz perpendicular à linha central.

NÃO HOUVE FERIDOS

Especialistas da região, porém, destacam que veem tendências positivas. "Sim, continuamos a ter acidentes, mas definitivamente estamos vendo melhoras" desde 2008, quando entraram em vigor iniciativas regionais de segurança, disse Loretta Martin, diretora regional da Organização Internacional da Aviação Civil, em entrevista ao The Wall Street Journal. "Reunimos vários diretores-presidentes [de companhias aéreas]", disse ela, "e dissemos a eles que precisam dar prioridade número um à segurança, e eles fizeram isso." Elaborado sob os auspícios da OIAC, que é uma divisão da ONU, o relatório de 2011 pinta um quadro grave de índices de acidentes constantemente elevados, abrangendo uma ampla gama de aviões comerciais, incluindo aeronaves turboélice e outras fabricadas em países não-ocidentais.
O relatório cita três acidentes a mais na região do que em 2010, e cinco a mais que em 2009. Segundo esse relatório, em 2011 um em cada cerca de 250.000 voos de companhias aéreas comerciais na América Central, do Sul e no Caribe se envolveu em um acidente grave - um índice cerca de 20% maior que no ano anterior. Nos primeiros nove meses deste ano, as operadoras latinoamericanas conseguiram números substancialmente melhores, rivalizando com os de muitas regiões desenvolvidas.
Mas o desempenho medíocre de 2011 - apesar das amplas iniciativas para aumentar a segurança por parte de fabricantes, companhias aéreas e reguladores - provocou críticas severas. Os especialistas agora temem que as mesmas deficiências e perigos que tradicionalmente tornavam arriscado voar na região possam reaparecer, já que o tráfego aéreo vem crescendo rapidamente. Entre os riscos citados pelos especialistas estão a derrapagem de aeronaves em pistas molhadas, equívocos ligados à automação, que fazem os pilotos perderem o controle do avião em pleno ar, e o risco de choque contra as montanhas da região.
O que mais preocupa é que o número total de acidentes registrados no ano passado foi maior do que nos dois anos anteriores, e um pouco pior do que a média da região no período 2008-2011, segundo alguns especialistas. As análises de segurança costumam levar em conta tendências que abrangem vários anos de uma década e não só um ano, para chegar a conclusões definitivas.
Os críticos dizem que as estatísticas de 2011 põem em relevo as contínuas deficiências nas normas governamentais de segurança, no treinamento dos pilotos e nos investimentos para melhorar os aeroportos em boa parte da região. "O nível de fiscalização continua variando muito de país para país, e alguns deles não estão realmente trabalhando de maneira satisfatória", diz Jim Hall, ex-presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos, que investiga acidentes.
Michael Barr, professor de gestão de segurança da aviação na Universidade do Sul da Califórnia, disse que as companhias aéreas da América Latina não estão gastando o suficiente para melhorar seu desempenho. "Muitas aéreas latino-americanas não veem a segurança como um investimento", diz Barr. "Elas ainda a consideram um custo extra."

(Fonte : Jornal Valor, com informações do The Wall Street Journal de Santiago, Chile / imagem divulgação)

ITÁLIA QUER ATINGIR 1 MILHÃO DE TURISTAS BRASILEIROS ATÉ 2014


Um comitê formado por representantes da indústria pública e privada do turismo italiano reuniu a imprensa na manhã de hoje (22), na Fecomércio (Federação do Comércio), em São Paulo. O intuito do encontro foi mostrar as ações realizadas pelo país, que no momento trabalha na divulgação do Ano da Fé, celebrado em 2013, e promover a Itália no mercado brasileiro. Antonio Gazzellone, responsável pelo departamento de Turismo de Roma, explica que nos últimos anos os brasileiros que visitam a capital italiana somam 850 mil turistas. “Até 2014 queremos atrair no mínimo 1 milhão”, diz.
Gazzellone revela que, neste ano, o país deverá receber 47 milhões de turistas, sendo cerca de 90 mil por dia. Ele conta que Roma abriga metade deste montante. “Somos a terceira região mais visitada na Europa, depois de Paris e Londres”, pontua. O executivo destaca ainda que o interesse em divulgar seu país em terras brasileiras vem do crescimento de 19% na emissão de turistas, registrado em 2011. Ele ressalta que a intenção é que a permanência deste público aumente, já que hoje a média é de 2,4 noites.
Neste cenário, ele acrescenta que por ser um país onde a religiosidade é ainda muito presente, o Brasil deverá emitir muitos turistas em 2013, quando será comemorado o Ano da Fé. Para isto, empresas públicas e privadas estão unindo esforços para oferecer roteiros para todos os perfis de público, inclusive para trabalhar a questão da acessibilidade, principalmente em Roma, onde estão concentrados os monumentos, museus e igrejas.
Por fim, Salvatore Constanzo, representante da Enit – Agenzia Nazionale del Turismo, afirmou que os governos de ambos os países estão em processo de negociação para um acordo bilateral, de forma que haja a troca de fluxos turísticos entre os destinos

(Fonte : Hôtelier News)

VEJA LISTA DE BONS HOTÉIS NO BRASIL COM DIÁRIAS INFERIORES A R$ 150


O site de viagens TripAdvisor divulgou uma lista com os melhores hotéis com diárias acessíveis no Brasil.
A relação inclui destinos turísticos famosos, como Salvador e Porto Seguro, e cidades do interior, como Uberlândia e Piracicaba.
Os vencedores foram escolhidos com base no ranking do site, de acordo com a popularidade entre todos os hotéis do Brasil que divulgam o preço de sua diária.
As informações contidas na lista foram obtidas entre os dias 1º de março a 11 de outubro.

Confira:

1. Pousada Porto de Cima - Ilha de Tinharé

2. Marica B&B - Foz do Iguaçu

3. A Estrela d'Alva Pousada – Jericoacoara

4. Albergue Pedra da Sereia – Salvador

5. Pousada Farol das Estrelas - Ilha de Tinharé

6. Hotel Pousada Silene – Florianópolis

7. Ibis São José - São José

8. Hotel Rouver - Foz do Iguaçu

9. Ibis Joinville – Joinville

10. Hotel Ibis Blumenau - Blumenau

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

SP GANHARÁ 12 HOTÉIS APÓS DEZ ANOS SEM LANÇAMENTOS


Após uma década de estagnação causada por crise de superoferta, o setor hoteleiro da cidade de São Paulo finalmente voltou a crescer. Doze hotéis serão lançados na capital paulista até o fim do próximo ano, segundo previsão do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). O número representa 10% dos cerca de 120 hotéis de grande porte que operam hoje na metrópole.
A expectativa do mercado é de que esse número represente entre 2.500 e 3.500 novos quartos no mercado hoteleiro paulistano, voltado principalmente ao turismo de negócios - atualmente, existem na capital paulista cerca de 42 mil quartos. Essa quantidade estava praticamente estacionada desde o começo da década passada, quando a cidade viveu uma explosão de oferta causada pela construção desenfreada de flats e hotéis no fim dos anos 1990.
"Após a estabilização econômica resultante do Plano Real, houve uma explosão de lançamentos hoteleiros e de flats na capital. Como a demanda não acompanhou a oferta, o setor acabou entrando em crise", explica Ana Maria Biselli Aidar, diretora executiva do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB).
O fundo do poço ocorreu em 2003, quando a taxa média de ocupação dos quartos chegou a 26% - a média anterior à crise, que é considerada o teto para uma cidade de turismo de negócios, é de cerca de 70%.

RETORNO

De lá para cá, o mercado foi se recuperando pouco a pouco. "No ano passado, finalmente chegamos a quase 70% de ocupação novamente, o que significa uma ocupação de quase 100% nos dias de semana. E o valor médio da diária também vem aumentando", comemora Caio Calfat, vice-presidente de Assuntos Turísticos e Imobiliários do Secovi-SP.
Os dois principais motivos para isso são o crescimento da economia brasileira verificado nos últimos anos e o aumento da demanda por reuniões de negócios e convenções em São Paulo.
O grande impeditivo para que a retomada seja ainda maior, segundo Calfat, é o alto preço dos terrenos na cidade. Há uma expectativa de que a nova onda de lançamentos deixe os eixos tradicionais de hotelaria - como o centro, a região da Avenida Paulista e a rota Faria Lima-Berrini - para áreas onde o preço ainda é mais em conta, como Barra Funda ou zona norte. "Existe espaço, sim, além dos bairros convencionais. O terreno mais barato ajuda a garantir a rentabilidade", diz Aidar

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

COMPLEXOS MULTIUSO VÃO CONCENTRAR NOVAS VAGAS


Os novos hotéis que estão sendo lançados em São Paulo seguem uma tendência. Eles fazem parte de complexos multiuso que englobam torres para hotel, escritórios e residências, além de shoppings, centro de exposição e outros serviços no mesmo local. "Temos visto um movimento nesse sentido", afirma Ana Maria Biselli Aidar, diretora executiva do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB).
Um exemplo é o LED, que está sendo lançado pela Odebrecht Realizações Imobiliárias na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda. Localizado em uma área que deverá ser um dos novos polos hoteleiros da cidade, o empreendimento deverá ser inaugurado em 2015 e terá uma torre de 168 apartamentos e outra multiuso, com 308 quartos de hotel, 460 salas comerciais e um street mall com 20 lojas. "Essa região está assumindo um perfil de serviços, que, junto das unidades comerciais do complexo, estimulam a demanda hoteleira", explica Paulo Adrian, diretor regional da incorporadora.
Outro empreendimento multiuso será lançado no antigo Hospital Umberto Primo, conhecido como Hospital Matarazzo, na Bela Vista. O complexo terá dois hotéis, shopping, um parque e centro cultural - ainda, porém, precisa ser aprovado pela Prefeitura. A previsão é de que o lançamento seja feito em 2013- a inauguração está prevista para quatro anos depois. De acordo com o grupo francês Allard, o prédio histórico de 1904 deverá ser um dos hotéis de luxo.

RECORDE

A Odebrecht também será a responsável pela construção de outro conjunto multiuso, no Brooklin, zona sul. Batizado de Parque da Cidade, terá 595 mil metros quadrados de área construída e será o maior empreendimento de São Paulo segundo esse critério. Está prevista a construção de cinco torres corporativas, um prédio comercial e dois residenciais, shopping e hotel, além de espaço de lazer com restaurantes, bares, ciclovia e pista de cooper. A previsão é de que fique pronto em dez anos.
"Essa lógica de complexos de uso misto, com comercial, escritórios e residencial, a gente não vê só no nosso segmento. É uma tendência que já acontece na cidade há algum tempo, mas agora, com a volta de novos lançamentos de hotéis, chegou também ao setor hoteleiro", afirma Ana Maria Aidar, do FOHB.
Segundo a diretora executiva, esse tipo de conjunto é ainda mais atraente para o investidor em São Paulo por causa do seu perfil voltado ao turismo de negócios. "O executivo aproveita que o local da reunião já tem um hotel do lado. Tudo já fica no mesmo ambiente." Aidar diz acreditar também que é mais fácil convencer investidores a apostar em complexos como esses

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

RJ TEM PRIMEIRA POUSADA CLASSIFICADA PELO SBCLASS


A pousada Água Marinha, localizada em Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, recebeu a classificação 2 estrelas pelo novo Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass), do Ministério do Turismo. O empreendimento é o primeiro a receber a chancela do governo federal no estado do RJ.
“Fico feliz em saber que a minha pousada foi a primeira do estado a receber a certificação e, que a partir de agora, somos uma referência para o nosso segmento”, comemora Sérgio Luís Azevedo, proprietário do empreendimento.
O símbolo estrela é de uso exclusivo do governo federal e só pode ser aplicado aos empreendimentos avaliados e chancelados pelo SBClass. O sistema contempla sete tipos de hospedagem: hotel, resort, hotel fazenda, cama e café, hotel histórico, pousada e flat/apart-hotel.

(Fonte : MTur)

HÓSPEDE EM ALPHAVILLE


A rede de hotéis Bourbon irá instalar sua segunda unidade em Barueri (SP), na região de Alphaville.
O plano da empresa é que o novo hotel, de alto padrão, complemente o atual, de categoria executiva.
"A taxa de ocupação do que está operando é de 70%. Mas o que nos anima é Barueri estar entre as cidades mais ricas do país. Por isso teremos outra unidade", afirma Alceu Vezozzo Filho, sócio da companhia hoteleira.
Serão investidos R$ 130 milhões no empreendimento, de acordo com Henry Tjoanhan Go, presidente da Goincorp, incorporadora do empreendimento.
A rede Bourbon lançou outros hotéis neste ano - em Botucatu (SP) e em Foz do Iguaçu (PR).
Os dois serão os primeiros com a bandeira Rio Hotel. A empresa pretende ter dez unidades com a marca nos próximos cinco anos.

3.000 é o total de apartamentos que a rede tem em seus hotéis

13 são os hotéis em operação

661 é o número de quartos que a rede terá em Barueri nas suas duas unidades

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

EMPRESAS AÉREAS BRASILEIRAS VOAM POUCO AO EXTERIOR E PERDEM ESPAÇO


As empresas aéreas brasileiras patinaram no mercado internacional de passageiros nos últimos 12 anos. Entre agosto de 2000 e o mesmo mês deste ano, a demanda capturada pelas companhias nacionais nesse segmento avançou apenas 13,4%, mostram dados do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).
O fraco desempenho contrasta com os números registrados no mercado doméstico, em que a demanda mais do que triplicou no mesmo período, puxada pela ascensão de 40 milhões de pessoas para a classe C somente entre 2005 e 2012.
Para especialistas, o tímido desempenho das empresas brasileiras mostra que elas têm perdido espaço para as estrangeiras, especialmente depois da queda da Varig, que até 2006 tinha grande presença no segmento internacional. Com menor escala e custos mais elevados do que os de seus pares no exterior, acabam tendo dificuldade para concorrer de igual para igual.
Em 2000, as empresas brasileiras respondiam por 46% do tráfego internacional, enquanto as estrangeiras detinham 54%. Em 2010, só para a Europa, por exemplo, as estrangeiras tinham uma fatia de 76,8%.
"O ambiente internacional é muito competitivo em termos de tarifas e economicidade. Empresas com maior escala, mais frequências e destinos conseguem ter otimização de rede que dificilmente as entrantes (empresas que estreiam no serviço) atingem", diz o professor Marco Aurélio Cabral, da Universidade Federal Fluminense.

OFERTAS

A agressividade das companhias aéreas internacionais no Brasil é visível pelas ofertas que têm despejado no mercado. Esta semana, a companhia americana Delta Airlines vendia passagens do Rio de Janeiro para Paris, passando por Nova York, por menos de R$ 1.300, ida e volta. A europeia Condor oferecia bilhetes para voos diretos com destino a Frankfurt e à capital francesa por valores similares.
A Gol avalia que a pequena expansão vista no mercado internacional nos últimos anos é resultado de uma sucessão de crises financeiras que afetaram negativamente o desempenho do setor. Mas, apesar de reconhecer que a concorrência com as estrangeiras vem crescendo especialmente no corredor Brasil-EUA, a empresa começa a direcionar suas atenções para esse nicho.
Após anos concentrando suas operações na América do Sul e no Caribe, em fevereiro deste ano a empresa pediu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para voar para Miami, nos Estados Unidos. Cautelosa, a Gol ofereceu os voos inicialmente apenas para os clientes de seu programa de fidelidade, o Smiles. Mas, agora, pretende lançar voos regulares via Santo Domingo, na República Dominicana. A ideia da empresa é vender bilhetes também no mercado local apenas para o último trecho do voo.
A reticência das empresas brasileiras em entrar mais amplamente na disputa pelo mercado internacional de longo curso tem um motivo. Por envolver viagens de longa distâncias, os riscos de perdas são maiores. "Um avião que decola vazio de São Paulo para Londres vai perder durante doze horas. Numa ponte aérea, perde-se por 30 minutos", diz o consultor Nelson Riet.
Procurada, a TAM não quis se pronunciar sobre a fraca participação das companhias brasileiras na disputa pelo mercado aéreo internacional.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC ABRE INSCRIÇÃO PARA PÓS-GRADUAÇÃO EM HOTELARIA


O Centro Universitário Senac tem inscrições abertas para 80 cursos de pós-graduação lato sensu, até o dia 28 de fevereiro de 2013. Na área de hotelaria, a instituição apresenta os títulos Administração Hoteleira e Hotelaria Hospitalar. Administração Hoteleira forma um profissional com visão crítica, capaz de atuar na gestão hoteleira e nos serviços de hospitalidade. Durante o curso, os alunos conhecem os fundamentos da administração, planejamento estratégico e os processos das áreas de hospedagem, alimentos, bebidas, eventos, lazer, logística e cadeia de suprimentos. A especialização será ofertada no Senac Aclimação, na capital, e no Centro Universitário Senac - Campus Campos do Jordão e Centro Universitário Águas de São Pedro, ambos no interior do Estado.
O curso de Hotelaria Hospitalar especializa o profissional para atuar na gestão, consultoria, assessoria, assistência na implantação e condução de procedimentos da hotelaria em hospitais, clínicas, unidades básicas de saúde, laboratórios, ambulatórios e instituições de longa permanência (ILP). Durante o curso, os alunos podem optar como componente curricular a vivência em um período de 64 horas no Hospital Sírio Libanês. O curso será ofertado no Senac Aclimação, na capital.
Interessados em se inscrever no processo de pós-graduação do Centro Universitário Senac devem possuir diploma em graduação. A seleção dos candidatos ocorrerá conforme as especificidades de cada curso.

Inscrições e outras informações sobre a oferta de cursos de pós-graduação estão disponíveis no site: 0800 883 2000 ou www.sp.senac.br/posgraduacao

(Fonte : Business Travel Magazine)

ICMS: GOVERNO DA BAHIA REDUZ PARA 3% A ALÍQUOTA DE BARES E RESTAURANTES


Atendendo ao pleito proposto em parceria pela FBHA - Federação de Hospedagem e Alimentação, Fecomércio-BA, CET-BA e Abrasel-BA, o governador Jaques Wagner assinou na última sexta-feira, 19 de outubro, decreto que reduz o ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de 4% para 3% para restaurantes, bares, lanchonetes e similares, em cerimônia na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia.
“A exemplo de outros estados, acreditamos que a Bahia tem um grande potencial para desenvolver o turismo e esta iniciativa vai contribuir para a formalização, profissionalização e aumento da empregabilidade no setor”, aposta Alexandre Sampaio, presidente da FBHA.
De acordo com o governo da Bahia, para ter direito à redução da alíquota, o empresário deverá assinar um termo de acordo com o Estado, assegurando a integração das máquinas emissoras de transações via cartões de crédito e débito às emissoras de cupom fiscal - antes de emitir o boleto do cartão será impresso o cupom fiscal. Para os que não aderirem ao termo, será mantida a alíquota de 4%.

(Fonte : Business Travel Magazine)

CONFIRA O PREÇO DO TÁXI ATÉ OS ESTÁDIOS SEDES DA COPA DO MUNDO DE 2014


A equipe do JH passou pelas cidades que vão abrigar a Copa do Mundo, em 2014, e a Copa das Confederações, em 2013 e conferiu quanto o torcedor vai pagar pela corrida de táxi entre o aeroporto e os estádios das partidas.
Brasília vai receber a abertura da Copa das Confederações e sete jogos da Copa do Mundo. Os táxis da capital têm a bandeirada mais barata das 12 sedes do mundial: R$ 3,30. O percurso até as proximidades do Estádio Nacional Mané Garricha sai por, no máximo, R$ 40. Em Cuiabá, que sediará quatro partidas, o percurso até a Arena Pantanal custa R$ 35.
A Arena da Baixada, em Curitiba, terá quatro jogos na primeira fase da Copa. O táxi até o estádio sai por R$ 62. Em Porto Alegre, que vai receber cinco partidas, o passageiro vai desembolsar cerca de R$ 40. Em Manaus, palco de quatro jogos, a viagem até a Arena da Amazônia custa R$ 58.
A Arena das Dunas, em Natal, terá quatro partidas da Copa. A cidade tem o maior preço da bandeirada e do quilômetro no Nordeste, mas não cobra por bagagem. O trajeto entre o aeroporto e o estádio custa em torno de R$ 35.
Três jogos da Copa das Confederações e seis do mundial vão ser disputados em Salvador, onde o táxi até a região da Arena Fonte Nova custa, em média, R$ 72. O Castelão, de Fortaleza, terá nove partidas nos dois campeonatos e o trajeto até o Estádio do Castelão custa R$ 20.
A tabela da Copa das Confederações marca três partidas para a Arena Pernambuco. Em 2014, serão cinco jogos. Do aeroporto do Recife até o estádio, em São Lourenço da Mata, o torcedor pode pagar até R$ 70.
O Rio de Janeiro vai sediar dez jogos nas duas competições, inclusive as finais. Do aeroporto Santos Dumont para as redondezas do Maracanã, o torcedor gasta a partir de R$ 27. Saindo do aeroporto do Galeão, o preço sobe para R$ 38.
Nove partidas serão disputadas em Belo Horizonte, incluindo uma semifinal em cada torneio. Do aeroporto de Confins para o entorno do Mineirão, uma corrida custa R$ 86.
São Paulo vai sediar seis jogos na Copa do Mundo, com direito à abertura e a uma semifinal. Para chegar perto da Arena Corinthians de táxi, saindo do aeroporto de Congonhas, a corrida pode custar R$ 73. Do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, o preço é fechado: R$ 89. Para chegar ao estádio de maneira mais barata, sem congestionamentos, o jeito será usar o transporte coletivo, como ônibus especiais, trens e o metrô.

(Fonte : Jornal Hoje / Rede Globo)

AEROPORTO JK TEM 18,7 RECLAMAÇÕES SOBRE EXTRAVIO DE BAGAGEM POR DIA


A média de reclamações sobre danos e extravios de malas e bagagens no aeroporto Juscelino Kubitschek é de 18,7 por dia. Entre janeiro e agosto deste ano, foram 4.494 reclamações.
O período com maior número de queixas foi julho. No mês das férias escolares foram 730 registros. Em abril foram 670 registros; em março, 666; em janeiro, 653.
Quando a bagagem é danificada ou extraviada, o passageiro deve preencher um cadastro informando a companhia aérea. Se as malas permanecem sem localização por 30 dias, a empresa tem de pagar uma indenização.
A pessoa também pode procurar o juizado especial do aeroporto. No terminal JK, este serviço está disponível todos os dias, das 6h à meia-noite.

CASOS

Uma advogada, que prefere não se identificar, viajou de São Paulo a Brasília e teve sua bagagem extraviada. Dois dias depois, ela recebeu um telefonema do gerente de uma pizzaria que fica ao lado do aeroporto JK, informando que sua mala estava lá.
A advogada pediu para ver as imagens da câmera de segurança. Dessa forma, ela percebeu que três pessoas mexeram em seus pertences, levando perfumes, bijuterias, roupas e maquiagem e deixando a mala no local, cerca de meia hora depois que ela havia desembarcado. “Estamos sem segurança. Encontrei minha mala na rua”, afirmou.
O advogado Eber Alves já teve sua mala violada e perdeu livros, roupas e objetos de higiene pessoal. “Sentimento de dano, preocupação”, disse.

(Fonte : G1 / imagem divulgação)

EQUIPAMENTO DE RESGATE DE AVIÕES DA TAM É O ÚNICO NA AMÉRICA LATINA


O equipamento que ganhou notoriedade ao ajudar na remoção de um avião cargueiro da Centurion Cargo, que obstruiu a pista do Aeroporto Internacional de Campinas (Viracopos) por 45 horas (no fim do semana retrasado), chega a pesar 25 toneladas e o seu transporte exige até três caminhões de médio porte.
Conhecido como "recovery kit" (kit de resgate, numa tradução livre), a TAM Linhas Aéreas é a única companhia aérea da América Latina que tem esse equipamento. Empresas que integram o International Airlines Technical Pool (IATP) podem recorrer aos kits, mediante o pagamento de uma mensalidade, cujo valor não é revelado.
Além da TAM, Avianca, Aeroméxico e Aerolíneas Argentinas e LAN na América Latina, pertencem à IATP. As demais empresas devem contratar o uso do equipamento e do pessoal. Apenas 24 pessoas da TAM são treinadas para esse fim.
"O preço do contrato eventual depende de uma série de fatores, como a circunstância do acidente, o porte da aeronave e a extensão dos danos", afirma o diretor técnico de manutenção da TAM, Sérgio Novato. Ele conta que o equipamento é modular, não há apenas uma fabricante.
São colchões infláveis, cintas de material composto para içar o avião e geradores, entre outros itens. A TAM tem o equipamento há dois anos e só foi acionada para acidentes do porte da Centurion duas vezes, incluindo esta. No acidente com o cargueiro MD11 da Centurion, o avião pesava 183 toneladas na aterrissagem e teve problemas no trem de pouso, com o estouro do pneu. A TAM faz simulações duas vezes por ano com o seu kit, que pode levantar uma aeronave de até 250 toneladas.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)