quinta-feira, 14 de julho de 2011

EMPREGOS NO TURISMO CRESCERAM EM 34%

O número de ocupações formais geradas nas Atividades Características do Turismo (ACT) cresceu 34% no período de 2003 a 2009, ano em que 914 mil pessoas trabalhavam com carteira assinada no setor no Brasil. Os dados relativos às atividades que prestam atendimento a turistas foram apresentados nesta quarta (13) no Núcleo do Conhecimento do Salão do Turismo pelo técnico em planejamento do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), Roberto Zamboni.
“O estudo faz um filtro, separando, no âmbito das ACT, aquelas atividades voltadas para atendimento ao turista. Se fossem consideradas as ACT que atendem também aos residentes os números seriam maiores”, explica Zamboni.
O levantamento do Ipea mostra também que as ACT representavam, em 2009, 2,8% de todas as ocupações formais do país. Foram pesquisadas atividades de alojamento, agências de viagem, transportes (aéreo, terrestre e outras modalidades), alimentação, auxiliar de transportes, aluguel de transportes além de cultura e lazer.
Ao avaliar o perfil dos empregados nas agências de viagens, o estudo revela que 67,5% dos profissionais do turismo têm o segundo grau completo ou superior incompleto. Aqueles com curso superior completo recebem salários médios de mil e quinhentos reais, os maiores da categoria.
As cidades que mais empregam nas áreas de alojamento e agências de viagem são, nessa ordem, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Natal e Fortaleza. O Salão do Turismo prossegue até domingo (17) no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

(Fonte : MTur)

DÓLAR BAIXO ATRAPALHA A VINDA DE ESTRANGEIROS


Continua forte o desempenho do setor de turismo no nordeste, mas poderia ser melhor se não houvesse a valorização do real frente ao dólar, que afastou em grande medida os turistas estrangeiros. Apesar disso, empresas da cadeia de turismo e hotelaria comemoram excelentes resultados na região, como a Azul Viagens (diretoria da Azul Linhas Aéreas, presidida por Pedro Janot), que hoje conta a maior parte de seus pacotes turísticos voltados àquela região e vendidos a brasileiros. Além dela, há o Grupo Salinas (a maior empresa de hotelaria de Alagoas), que espera faturar este ano R$ 44 milhões, ante os R$ 38 milhões obtidos em 2010, graças à alta demanda de turistas em seus dois hotéis no litoral alagoano.
"O câmbio necessário a um ótimo desempenho do turismo nacional hoje é de R$ 2,15 por dólar. Abaixo disto, perdemos muitos viajantes do exterior", observa Serguey Júnior, gerente Comercial da empresa. "Nos últimos anos, a ocupação de nossos dois hotéis por parte de americanos e principalmente de europeus, que antes era muito alta, caiu drasticamente. Os turistas portugueses, em especial, simplesmente desapareceram", lamenta ele.
De volta à área de aviação, a Azul Viagens centra-se em aumentar o número de suas lojas próprias (hoje são 5), a exemplo de sua concorrente, a TAM Viagens, que tem reforçado a notícia de que planeja aumentar seu número de lojas até 2014. Todas essas empresas analisam questões como a ascensão das classes C e D, que resolveram viajar: neste ano elas devem gastar R$ 11 milhões com esta atividade por aqui. Cerca de 8,7 milhões de brasileiros vão pisar em um avião pela primeira vez em 2011, segundo o instituto Data Popular. "Cerca de 80% dos pacotes de viagem que vendemos hoje são para turistas paulistas que querem conhecer o nordeste", espanta-se Marlon Yahir Ramirez, gerente de Novos Negócios da Azul Viagens, falando acerca da presença desta classe social na aviação brasileira.
"Por natureza, o turismo é uma atividade intensiva de mão de obra. Também é um setor que tem, para muitos jovens, a função de porta de entrada na economia formal: ninguém começa a vida profissional como médico ou engenheiro, mas muitos começam como operador turístico", pondera Mário Ferreira Neto, diretor Executivo de Cartões e Seguros da Caixa Econômica Federal (CEF). É por razões como estas que o banco (que sempre teve uma atuação centrada em questões sociais) está com um estande montado no Salão do Turismo, um dos maiores eventos do setor na América Latina, realizado esta semana no Parque de Exposições do Anhembi, na capital paulista.
"Turismo é uma atividade bastante rentável, além de tudo. A Caixa já fornece 61% de todos os empréstimos feitos ao trade turístico no Brasil. Desde que começamos a atuar neste setor, em 2003, já investimos nele mais de R$ 13,2 bilhões - só em 2011, até agora, foram R$ 2 bilhões", detalha Ferreira Neto. "O objetivo que cultivamos e consolidar a Caixa como o banco líder no financiamento do turismo nacional." Vale observar que a CEF também já emitiu quase dois milhões de cartões de crédito de sua linha Turismo Card, voltado à área.

NÚMEROS
Com relação a questão da alta do real frente ao dólar, a análise é que o mundo dos empresários brasileiros na hotelaria seria melhor se a moeda estrangeira estivesse mais valorizada. As companhias do setor analisam números como o montante que os 5,2 milhões de visitantes estrangeiros que visitaram o País em 2010 gastaram aqui: US$ 5,9 bilhões. Na contrapartida, o número de brasileiros que viajaram ao exterior no ano passado foi de 5 milhões. Internamente, ocorreram em 2010 nada menos que 186,5 milhões de viagens domésticas; logo, o mercado nacional de turismo já adquiriu um porte gigantesco.
Cifras deste ano também impressionam. Os gastos de turistas estrangeiros no Brasil em maio de 2011 superaram em 33,11% os do mesmo mês de 2010. Nos cinco primeiros meses deste ano estes visitantes de fora deixaram aqui US$ 2,88 bilhões. Com tanto dinheiro circulando nesta atividade, é natural que ela seja grande empregadora: 7,2 milhões de pessoas ganham a vida trabalhando com turismo no Brasil. No mundo, atualmente, a cada 8,5 empregos gerados, 1 é na área turística.

DESAFIOS

Mas nem tudo são flores. Rafael Sanches Neto, diretor da Casa do Gestor e Consultor Especializado em Educação e Turismo, aponta vantagens e desafios do turismo nacional. "O turismo no Brasil evoluiu muito nos últimos 20 anos, mais por conta de pressão de demanda do que em resultado de iniciativas estratégicas voltadas para o aproveitamento de seu enorme potencial. Com a estabilização da economia a partir de meados da década de 90, começaram a surgir fortes investimentos privados em hotelaria e serviços, vindos principalmente do exterior, e isto ainda hoje acontece." O turismo é um setor econômico que pode ter fortíssimo impacto no desenvolvimento sustentável de inúmeras regiões brasileiras que ainda vivem problemas sérios de isolamento e pobreza, lembra Sanches Neto.
Uma companhia que exemplifica o rápido crescimento da atividade no Brasil é a Visual Turismo, que nasceu em uma pequena sala no Centro de São Paulo, em 1986, e hoje ocupa uma área própria de 1.500 m² - que já está pequena, garante Afonso Gomes Louro, fundador da empresa. A Visual optou por um modelo original de crescimento, fortemente apoiado nos agentes de viagens. Em 2007, Louro fundou a e-HTL, marca on-line especializada no atendimento a 7.500 destes profissionais parceiros do Grupo e que já soma faturamento de R$ 5 milhões. "Investimos alto na qualificação de nossa equipe e também dos parceiros, pois são os agentes de viagens os responsáveis pela venda de nossos produtos."
Presente no Salão do Turismo, ontem, o prefeito Gilberto Kassab lembrou que o turismo em São Paulo está batendo recordes. O índice de ocupação dos hotéis paulistanos nos primeiros quatro meses de 2011 foi de 66,57% - aumento de 4% sobre igual período de 2010. O preço da diária destes estabelecimentos também cresceu: de janeiro a abril deste ano seu valor médio na cidade foi de R$ 224,06, diante de R$ 142,38 do ano passado - aumento de 57,37%. Por fim, só nos primeiros três meses do ano o aeroporto internacional de Guarulhos recebeu 7,3 milhões de passageiros, 12,4% a mais do que em 2010. Em Congonhas, o número de desembarques chegou a 3,8 milhões, crescimento de 9,8% sobre o do ano que passou.

(Fonte : DCI / imagem divulgação)

PARCERIA DO SEBRAE COM ABNT LEVA NORMAS TÉCNICAS ÀS MPE


O Brasil está exportando normas técnicas para a China, que aposta em aumentar a competitividade dos seus produtos no mercado global. Por outro lado, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) certifica produtos chineses para comercialização no Brasil. A informação é do diretor-adjunto da ABNT, Odilão Baptista Teixeira, ao assinalar que a instituição, neste momento, investe na disseminação das normas junto às empresas brasileiras, em especial, aquelas de pequeno porte.
Essas empresas poderão ampliar sua competitividade a partir da adoção de normas técnicas para produtos e serviços exigidas pelo mercado internacional. Pela primeira vez no país, a ABNT capacita cerca de 400 participantes do programa Agentes Locais de Inovação (ALI), do Sebrae, para disseminar normas existentes nos setores da indústria, comércio, serviços e agropecuária. A capacitação ocorre nesta quinta-feira (14), durante o 2º Encontro Nacional de Agentes Locais de Inovação, que segue até esta sexta-feira (15), em Porto de Galinhas (PE).
Segundo o diretor da ABNT, inicialmente, acreditava-se que as empresas de pequeno porte não usavam normas técnicas porque eram caras. ”Mesmo com o subsídio e o desconto que reduziu a um terço o valor da norma para esses empresários, constatamos que era o desconhecimento sobre a existência das normas o maior desafio a ser superado”, assinala Odilão Teixeira. A parceria do Sebrae com a ABNT está mudando essa realidade.

Multiplicadores

Conforme Odilão Teixeira, que acompanha pessoalmente a capacitação dos ALI, essa iniciativa faz parte do convênio com o Sebrae e responde à necessidade de promover informações e orientar os empreendedores sobre os procedimentos para adoção das normas técnicas. “A intenção é transformar os ALI e gestores setoriais em multiplicadores para facilitar a disseminação desses conhecimentos”, explica, ao destacar que a tendência do Brasil é superar o desafio nos próximos anos.
“A norma é instrumento de inovação e competitividade nas empresas”, destaca Odilão. O Brasil dispõe de 10,5 mil normas técnicas, a maioria concentrada no setor industrial. Ainda há carência de normas para certificação, principalmente nos setores do comércio e serviços. “Sem produtos e serviços de qualidade e certificados, a empresa está fora do mercado”, sentencia o diretor da ABNT.
Gestores e agentes locais de inovação que participam do encontro em Porto de Galinhas estão sendo capacitados para sensibilizar e estimular os empresários a adotarem as normas técnicas a partir do conhecimento do processo de certificação pela ABNT e, em seguida, a fazerem a avaliação de conformidade junto aos empreendimentos que certificarem seus produtos.

(Fonte : ASN)

BRASIL CRESCERÁ MENOS QUE PAÍSES VIZINHOS, DIZ ESTUDO

Relatório da Cepal alerta para inflação e valorização cambial na América Latina

Ao contrário do que ocorreu nos últimos três anos, o Brasil crescerá em 2011 menos do que a média dos países latino-americanos, aponta estudo da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), da Organização das Nações Unidas.
Com expansão de 4% do PIB (Produto Interno Bruto, ou soma de bens e serviços produzidos internamente), numa visão otimista, o país, que tem quase 42% da soma das 33 economias analisadas, puxará para baixo o desempenho regional.
Este deverá ficar em 4,7%, contra 5,9% em 2010, quando o país cresceu 7,5%. Na América do Sul, o crescimento médio deve ser de 5,1%, ante 6,4% no ano passado.
Apesar da desaceleração, que tende a continuar em 2012, o relatório destaca o momento positivo da região, que atribui ao aumento do consumo privado, do crédito, do investimento e da demanda externa por produtos agrícolas e minerais.
Mas o estudo alerta para a necessidade de conter a inflação e de intervir contra a valorização cambial, que provoca riscos de deficits nas contas correntes (saldo do dinheiro que entra e sai de um país), e de uma "especialização intensiva" em bens primários (commodities).
A Cepal também aponta a "vulnerabilidade" da região ao capital especulativo, que pode causar "bolhas" financeiras e imobiliárias, de acordo com o relatório.
Entre 20 moedas analisadas, o real era a segunda que mais havia se valorizado (28,7%) em maio deste ano, numa comparação com a taxa média entre 1990 e 2009.
O Brasil atraiu mais de 70% dos capitais externos vindos para 19 países entre 2007 e 2010. Quando se consideram apenas investimentos em títulos e ações, que incluem capitais de curto prazo, o percentual fica ainda maior, subindo para 76%.
"Há um contrassenso quando o Brasil impõe controles à entrada de capitais e ao mesmo tempo aumenta a taxa de juros, fazendo-se mais atrativo para os capitais", disse à Folha Osvaldo Kacef, chefe da Divisão de Desenvolvimento da Cepal.
Kacef vê o câmbio valorizado como um "veneno de efeito lento" e diz que a primarização das exportações (a participação dos manufaturados caiu de 55,1% em 2005 para 39,4% em 2010) preocupa porque o país sempre teve diversificação.
Carlos Mussi, da Cepal em Brasília, diz que a intervenção no câmbio é necessária, mas que a inflação controlada é que dá a "perspectiva de continuidade para consumo e investimentos".
Segundo Mussi, o crescimento menor do Brasil neste ano deve-se ao fato de o país ter antecipado em 2009 medidas contra a crise: "É hora de administrar a situação".
O relatório sugere que a política fiscal, com aumento da poupança, pode aliviar o dilema ao evitar aumento de juros. "O cenário internacional é muito incerto, e os países da região devem aproveitar o momento favorável para se preparar para um período pior", diz Kacef.

PRÉVIA DO BC JÁ INDICA EXPANSÃO MENOR DO PIB

A economia brasileira desacelerou em maio e teve o menor crescimento do ano na comparação com o mês anterior, segundo dados do Banco Central. Cálculos do setor privado, porém, apontam para aceleração da atividade e põem em dúvida o ritmo de expansão econômica.
O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do BC), uma espécie de prévia do PIB, (Produto Interno Bruto), teve alta de 0,17% em maio. Nos últimos dois meses, havia crescido 0,44% na comparação mensal.
Cálculo do Itaú Unibanco, no entanto, aponta para um crescimento econômico de 0,7% no mês, após desaceleração de 0,3% em abril. O resultado, segundo o banco, foi puxado por construção civil, indústria e comércio.
A avaliação do banco é de que a atividade já dá sinais de acomodação.
O crescimento calculado pela consultoria Tendências passou de 0,3% em abril para 0,6% em maio, segundo o economista Rafael Bacciotti.  Para ele, a desaceleração da economia pode ficar para o segundo semestre.
Para isso, ainda seriam necessários mais três aumentos da taxa básica de juros, diz.
O IBC-Br é um dos indicadores considerados pelo BC na definição da taxa de juros, que está em 12,25% ao ano.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

MTUR DELEGA AOS ESTADOS O CADASTRO E FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS TURÍSTICOS


O MTur - Ministério do Turismo está reforçando o papel das secretarias estaduais de Turismo como órgãos delegados. É o que prevê portaria assinada ontem, em São Paulo, pelo ministro do Turismo, Pedro Novais, durante a abertura do 6º Salão do Turismo - Roteiros do Brasil. Ela delega aos estados poderes para cadastrar e fiscalizar os prestadores de serviços turísticos que atuam em suas jurisdições. São as secretarias de Turismo nos Estados que farão também, de acordo com a portaria, o acompanhamento dos processos da classificação hoteleira. Elas receberão a documentação, acionarão o Inmetro para realizar as auditorias, entregarão as placas de identificação do empreendimento, além de outras ações previstas no Sistema Brasileiro de Classificação dos Meios de Hospedagem.
O ministro do Turismo também assinou a portaria que regulamenta o sistema de cadastramento de prestadores de serviços turísticos (Cadastur), gerenciado pelo MTur. Foram criadas matrizes de cadastramento para 16 atividades de prestadores de serviços turísticos. Para sete categorias (meios de hospedagem, agências de turismo, transportadores turísticos, organizadores de eventos, parques temáticos, acampamentos turísticos e guias de turismo) o cadastro é obrigatório. Para as demais, como bares e restaurantes, locadoras de veículos, centros de convenções, casas de espetáculos, bacharéis em turismo, o cadastro é opcional.

O Cadastur é um banco de dados que armazena informações sobre pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia produtiva do turismo. Serve como fonte de consulta para o consumidor e é uma ferramenta de relacionamento entre o MTur, o mercado e as empresas do setor. Atualmente, são 50 mil os prestadores de serviços cadastrados.

(Fonte : Business Travel Magazine)

TURISMO COMO FONTE DE CONSCIENTIZAÇÃO


A cadeia produtiva do turismo é importante fonte de conscientização no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes. Essa é a conclusão da mesa de debates “Responsabilidade Social e a Ética no Turismo”, realizada, nesta quarta-feira (13/07), durante o do 6º Salão do Turismo – Roteiros do Brasil, em São Paulo (SP).
Participaram das discussões Ana Paula Felizardo, da ONG Resposta; Gorete Vasconcelos, da ONG Childhood Brasil; e a presidente da BRA Transportes Aéreos, Fermi Torquato. Durante o encontro, também foi abordada a importância do trabalho compartilhado entre sociedade civil, iniciativa privada e governo.
Turismo não é o causador da exploração sexual de crianças e adolescentes, mas deve integrar os esforços preventivos”, afirmou Felizardo. “Precisamos conscientizar os diversos profissionais do turismo como taxistas, camareiras e bugeiros, por exemplo”, acrescentou.
O objetivo é estimular a adoção de práticas socialmente responsáveis e construir um processo educativo em toda a cadeia produtiva do turismo.
Para Torquato, um estabelecimento só funciona e prospera se levar em conta e fortalecer a sustentabilidade social, ambiental e econômica. No Rio Grande do Norte, um exemplo de ação contra a exploração sexual de crianças e adolescentes está nos meios de hospedagem. “Existe um ajustamento de conduta, no qual os hotéis se comprometem a não aceitar a alteração de uma reserva single para dupla, por exemplo”, explicou.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

CNTUR PROMOVE FÓRUM SOBRE PARCERIA E CONVERGÊNCIA


Durante a manhã do segundo dia do Salão do Turismo, a CNTur promoveu o Fórum CNTur do Turismo Nacional com o tema "Parceria e Convergência". O encontro reúne lideranças das entidades civis e sindicais e do trade de turismo par debater melhores práticas para bem receber os turistas durante a Copa de 2014.
A secretária Nacional de Políticas do Turismo, Ana Isabel Mesquita de Oliveira, abriu o fórum falando da importância em se discutir temas sobre o setor de turismo, que possui o melhor retorno em investimentos. "Atualmente, 3,6% do PIB brasileiro é formado pelo turismo, gerando cerca de R$ 130 bilhões em renda. Até o final da década a estimativa é que esse número atinga 6% do PIB", disse.
Ela ainda falou da importância em se criar políticas públicas para o turismo. "O turismo é muito mais do que viajar. É imprescindível que o turista vivencie a viagem e que tenha experiências que não se apague com o tempo. Para isso, precisamos pensar em como conquistar esse público. Como fazer ele conhecer um determinado destino que queremos divulgar", explicou.
Para Bel Mesquita, ter profissionais capacitados é a forma de se atingir esse objetivo. "Precisamos de profissionais preparados para bem receber o turista. Precisamos atrair o turista e atendê-lo bem para que ele possa assim divulgar sua experiência para outros", ressaltou. "Precisamos capacitar o turismo, estruturá-lo e assim fazer ele crescer", finalizou.
Durante o fórum, diversas autoridades ainda falaram de diferentes temas. Participam do encontro o Prof. Mário Beni, da CNTur; Prof. Wilson Abrahão Rabaty, da USP; a deputada Gorete Pereira (PR-CE); Nelson de Abreu Pinto, da CNTur; e Luis Figueira de Quental, da Abresi.

(Fonte : Mercado & Eventos)

PROGRAMA “BEM RECEBER COPA” CAPACITA GRATUITAMENTE PROFISSIONAIS DE HOSPEDAGEM



Os beneficiados trabalharão para atender os 600 milhões de turistas que o Brasil deve receber na Copa do Mundo de Futebol Fifa 2014

Com a expectativa de receber 600 milhões de turistas na Copa, o Ministério do Turismo viu a oportunidade de capacitar os profissionais de hospedagem e mostrar a qualidade do atendimento brasileiro. É o objetivo do programa Bem Receber Copa para hospedagem, com recursos do governo federal. “Queremos que cada profissional se torne um centro de atendimento ao turista”, disse Silvone Assis, coordenador nacional da escola virtual dos meios de hospedagem, em palestra no 6º Salão Turismo.
O curso é virtual, gratuito, realizado no local e horário de trabalho e tem duração de cinco meses. O hotel só precisa criar condições como espaço, computadores para ministrar o curso e um gestor para selecionar os participantes e acompanhar todo processo.
Em 2010 o programa atendeu 12 cidades, onde 5.315 pessoas foram matriculadas; dessas 4.364 terminaram o programa. Este ano a atuação foi ampliada: são 21 estados e mais 12 destinos e 12 mil matriculados.
“Até o fim de 2013 queremos qualificar 306 mil profissionais por meio do Bem Receber Copa”, diz o coordenador.

(Fonte : MTur)

CADASTRO DE HÓSPEDES EM HOTÉIS SERÁ INFORMATIZADO


Preencher aquela longa ficha de cadastro toda vez que se hospeda em um hotel não será mais necessário.
O Ministério do Turismo lançará no próximo mês um sistema nacional de cadastro eletrônico de hóspedes, com o objetivo de acabar com essa burocracia.
A medida foi anunciada ontem pelo ministro Pedro Novais, durante a abertura do 6º Salão do Turismo, em São Paulo. Segundo ele, o lançamento ocorrerá em agosto, na cidade de Salvador, em data ainda a ser definida.
"Uma vez cadastrada, a ficha será automaticamente preenchida toda vez que a pessoa fizer check-in em qualquer hotel do Brasil", afirmou Novais.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

PARQUES TEMÁTICOS E ATRAÇÕES TURÍSTICAS INVESTEM R$ 400 MILHÕES EM MELHORIAS


Recursos serão aplicados até 2015 em novas atrações e na infraestrutura dos empreendimentos

Impulsionados pelo atual momento econômico e as boas oportunidades que regem o turismo brasileiro, parques temáticos e atrações turísticas prevêem investimentos na ordem de R$ 400 milhões até o ano de 2015.
Os recursos serão utilizados na construção de novas atrações e melhorias na infraestrutura dos empreendimentos. De acordo com o Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas (Sindepat), esse progresso acompanha o aumento de renda e a exigência dos consumidores. Passado o período de estagnação do setor, vivido entre 2000 e 2008, nos últimos três anos parques temáticos e atrações turísticas tiveram um bom avanço, injetando cerca de R$ 100 milhões na compra de novos equipamentos, a fim de aumentar o número de visitantes, atrair novos públicos e, consequentemente, promover a cultura de visitação aos empreendimentos entre as famílias brasileiras.
Para Alain Baldacci, presidente do Sindepat, o atual momento econômico do Brasil beneficia muito o segmento, oferecendo às empresas grandes oportunidades de evolução. "Todas essas melhorias estão programadas para acompanhar a exigência dos consumidores. Crescer e proporcionar a melhor opção de diversão ao público brasileiro é o que todos nós queremos e estamos lutando para isso", diz.
Financiamentos e linhas de crédito menos onerosas, facilidades para a importação de equipamentos e novas campanhas promocionais e comerciais são o tripé para que o setor se desenvolva, segundo Baldacci.
"Continuamos precisando de apoio governamental para a solução dos gargalos ainda existentes, como as altas taxas de imposto de importação de equipamentos, a grande taxa tributária e a atual legislação trabalhistas que não flexibiliza e não se adapta as atividades sazonais do setor.  Em comparação aos Estados Unidos e países da Europa, a indústria de parques e atrações é relativamente nova no Brasil, porém com grande potencial para aquecer economias locais e aumentar o índice de empregos. O segmento é responsável pela geração de 90 mil empregos, diretos e indiretos, principalmente por oferecer a oportunidade da primeira profissão para muitos jovens. Só na última década, o setor conquistou excelentes oportunidades para o nicho, o principal deles foi o reconhecimento dos parques e atrações como instrumento turístico e a inserção deles na Lei Geral do Turismo."
Atualmente, o Sindepat conta com 17 associados localizados em diversas regiões do país. Recentemente, Ma-noa Park, do Rio Grande do Norte, Complexo Turístico de Itaipu, do Paraná, e Vale Verde Parque Ecológico e Alambique se uniram a instituição.
"Estamos trabalhando fortemente, junto ao governo e ao trade turístico, para ampliar a representatividade do nosso segmento. Todas as regiões do Brasil contam com grandes e importantes empreendimentos. Ainda temos muito que conquistar, mas estamos no caminho certo", finaliza Baldacci.

Sobre o Sindepat

O Sindepat surgiu em 2003 como fruto da união dos principais parques temáticos e atrações turísticas do Brasil. Atualmente conta com 17 associados de nove Estados brasileiros dando suporte institucional e político a cada associado. Entre os empreendimentos associados estão Hopi Hari, Magic City, Playcenter, O Mundo da Xuxa e Wet n' Wild no Estado de São Paulo; Beach Park no Ceará; Alpen Park no Rio Grande do Sul; Beto Carrero e Unipraias em Santa Catarina; Bondinho do Pão de Açúcar e Trem do Corcovado no Rio de Janeiro; Vale Verde Parque Ecológico e Alambique em Minas Gerais, Cataratas do Iguaçu e Complexo Turístico de Itaipú no Paraná; Hot Park em Goiás, Mirabilandia em Pernambuco e Ma-noa no Rio Grande do Norte.

(Fonte : Ascom Sindepat)

CADE VAI SUSPENDER DE FORMA TEMPORÁRIA A FUSÃO GOL/WEBJET


Empresas devem ficar separadas até julgamento pelo conselho

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) deverá determinar que a Gol e a Webjet assinem um acordo para garantir que as operações das duas empresas sejam mantidas separadas até a análise da fusão.
Segundo a Folha apurou, pelo tamanho do negócio e pela exígua quantidade de concorrentes, a tendência é que o conselho exija a assinatura de um Apro (Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação).
Esse tipo de acordo é firmado em operações que incluem empresas com grande participação de mercado. Foi feito, por exemplo, na compra da Sadia pela Perdigão.
O documento é a forma de o conselho manter as duas empresas funcionando separadamente até a análise final.
No caso Gol/Webjet, a preocupação do Cade é com os slots (horários e locais para pouso e decolagem), ativos concorridos nos principais aeroportos do país. A incorporação dos slots da Webjet poderá dar um grande poder de mercado para a Gol.
O negócio foi anunciado na última sexta. Endividada, mesmo valendo R$ 310,7 milhões a Webjet foi vendida a R$ 96 milhões. A Gol passaria a ter 40,55% do mercado, ante 44,43% da TAM.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

CRESCE 233% O NÚMERO DE PESSOAS QUE VIAJAM SÓ COM A BAGAGEM DE MÃO


Um estudo realizado pela empresa The Co-operative Travel no Reino Unido, utilizando uma amostra de 68.000 bilhetes aéreos comprados, revelou um aumento de 233% no número de pessoas que viajam de férias levando apenas bagagem de mão. A pesquisa mostra que mais pessoas carregam apenas 10 quilos de bagagem, inclusive suas pastas (documentos, laptops, etc), para evitar o pagamento dos fees de bagagens cobrados pelas companhias aéreas, principalmente as econômicas como a Ryanair e a easyJet.
O estudo calcula que uma família de quatro pessoas, apenas com bagagem de mão em lugar de uma mala tradicional cada, irá economizar em média £ 233.12 (US$ 375) em fees de bagagens em seus voos de ida e volta. Esse valor pode subir a £ 440 (US$ 707) nos voos de alta temporada da Ryanair. A pesquisa da Co-operative Travel mostra que 26% dos passageiros estão determinados a obter reduções de custos ao evitar esses fees.
O estudo estima que mais de 16.000 das famílias que viajarão em companhias aéreas econômicas em 2011, vão compartilhar entre quatro apenas uma peça de bagagem despachada, economizando uma média de £ 149 (US$ 240). Outros 51.000 casais farão o mesmo, economizando £ 49 (US$ 78.80) cada.

(Fonte : Business Travel Magazine)