segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

CRESCIMENTO DE 12% NA VENDA DE ESPUMANTE NACIONAL


Foi publicado hoje na Coluna Mercado Aberto que, de acordo com a mudança de hábitos dos brasileiros e investimentos das empresas, as vendas de espumantes nacionais subiram 12% em 2010.
Segundo o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), representando 90% do mercado, as vinícolas gaúchas, comercializaram 12,5 milhões de litros no ano passado. E isso é um recorde histórico !!! Segundo o Instituto, esse avanço nada mais é que o reflexo da melhora da qualidade e dos investimentos das vinícolas, tanto em tecnologia como na condução da videira.
A mudança do hábito do consumidor tupiniquim também impulsionou as vendas, porque antigamente o espumante somente era consumido em ocasiões bem especiais. Hoje, tomamos essa bebida maravilhosa a qualquer hora ou em qualquer lugar.
Porem o Ibravin afirma que os vinhos finos nacionais não tiveram o mesmo resultado, já que as vendas cresceram apenas 0,8%, para 18,2 milhões de litros. O dólar baixo, impulsionando as importações, faz com que ocorra esse entrave no crescimento.
Para 2011, o setor aguarda melhorias no cenário do mercado interno devido a obrigatoriedade do selo de controle fiscal. Ou seja, a entrada de bebida contrabandeada vai diminuir.
Então...Tin tin !

(Foto divulgação)

BEM RECEBER COPA PARA ÁREA DE GASTRONOMIA DEVE QUALIFICAR 13 MIL PESSOAS ESSE ANO


Os treinamentos do Bem Receber Copa – Bares e Restaurantes conta com 1.500 vagas direcionadas aos estabelecimentos e foram todas preenchidas e, neste mês, 50 novas turmas estão sendo qualificadas nos cursos de Atendimento, Multiplicadores e Segurança dos Alimentos. Neste ano, serão aproximadamente 13.000 pessoas qualificadas. Os cursos de Segurança dos Alimentos qualificarão um total de 3.000 profissionais; o de Atendimento treinará 7.500 pessoas, totalizando 9.000 treinados.
E o curso de Multiplicador qualificará, ao final, 2.000 alunos. Em 2010, foram mais de 2.000 profissionais capacitados em 100 turmas. A iniciativa é do Ministério do Turismo (Mtur) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). O objetivo é qualificar serviços e preparar o setor de alimentação fora do lar para atender melhor os visitantes e se beneficiar com o crescimento do turismo em cada região antes, durante e depois da realização da Copa de Mundo de 2014.

(Fonte : Mercado & Eventos)

INVESTIMENTO EM HOTÉIS PARA A COPA SOMA R$ 2,4 BI


Projetos do setor apostam em segmentos de viagens de negócios e na expansão do mercado doméstico

Com os olhos voltados para 2014, ano em que o Brasil vai sediar a Copa do Mundo, o setor hoteleiro prevê investir R$ 2,4 bilhões na construção de 92 novos estabelecimentos nas 12 cidades que irão sediar a competição.
Os números, que fazem parte de um estudo feito a pedido da Folha pela Jones Lang LaSalle Hotels, ainda podem aumentar consideravelmente.
São Paulo, por exemplo, só tem prevista até agora a reforma de um hotel com 126 quartos. A recuperação pós-crise de 2008 fez com que a cidade voltasse a atrair a atenção de investidores e elevasse as taxas de ocupação dos hotéis.
"Em períodos de expansão, as pessoas viajam mais, as empresas levam funcionários para treinamentos e isso está acontecendo em São Paulo", afirma Chieko Aoki, presidente da rede Blue Tree.
A rede quer se instalar no Rio e procura terrenos na zona sul ou na Barra da Tijuca (zona oeste).
As projeções feitas pela ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) com base em estimativas e projetos registrados mostram uma expansão ainda mais ampla. Mas há cidades em que as perspectivas são modestas.
"Cidades como Curitiba já têm uma rede hoteleira consolidada, não teriam espaço para um grande número de projetos", diz Enrico Fermi, presidente da ABIH.
A decisão de instalar um novo hotel leva em conta o potencial de crescimento econômico e a projeção de aumento da demanda.
"A Copa é um evento de 45 dias, mas o investimento em um novo hotel se paga em dez anos", explica Rafael Guaspari, vice-presidente de desenvolvimento da Atlântica Hotels. O grupo prevê investimentos entre R$ 200 milhões e R$ 250 milhões em 12 novos hotéis.

APOSTAS DO SETOR

Os projetos do setor apostam no segmento de viagens de negócios e na expansão do mercado doméstico, com foco em hotéis econômicos e de médio porte. A Accor terá 23 novos hotéis em cidades da Copa com investimentos de R$ 522,5 milhões.
Segundo Peter Vader, presidente da BHG, a terceira maior hoteleira do país, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Fortaleza são as cidades mais atraentes.
Os planos da empresa nos próximos anos incluem investimentos de R$ 300 milhões com capital próprio, além de cerca de R$ 400 milhões em financiamento para a construção de 40 hotéis. A lista inclui sedes da Copa e cidades de médio porte.
Segundo Guaspari, a orientação dada pela Fifa por meio da consultoria Match é que as cidades precisam ter um número de leitos equivalentes a 30% do estádio.
Em uma arena de 60 mil lugares, isso significaria contar com 18 mil leitos. Cada quarto tem, em média, dois leitos, portanto, seriam necessários 9.000 quartos.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

NOVAS REGRAS SOBRE TRAZER BENS PESSOAIS DO EXTERIOR AINDA CONFUNDEM


Em vigor desde 1º de outubro de 2010, as novas regras da Receita Federal para a alfândega ainda deixam alguns viajantes na dúvida.
As normas estabelecem como "bem manifestamente de uso pessoal" - e portanto isentas da cobrança de impostos- um relógio de pulso, um telefone celular e uma câmera fotográfica, desde que já tenham sido usados.
As regras ainda estabelecem limites de quantidade para bens trazidos do exterior, que não podem ser ultrapassados. Além disso, a DST (Declaração de Saída Temporária de Bens) foi extinta e ficou mais clara a definição do que é acessório automotivo --que pode ser trazido na bagagem.
O conceito de bem pessoal pode gerar dúvidas. Por que um relógio, celular ou câmera, desde que usado, não será fiscalizado, enquanto uma joia poderá ser?
Segundo a Receita, a norma cita os três primeiros itens, mas não cita uma série de outros que se encaixam na noção de bem pessoal. E o imposto não será cobrado desde que não haja dúvidas de que os tais bens possam se destinar ao comércio.
Segundo o advogado Walter Ceneviva, a elasticidade das regras se deve à própria natureza dos bens e direitos da União. "O Código Tributário Nacional permite ao Poder Executivo, nas condições e limites estabelecidos pela lei, alterar cotas ou bases de cálculos dos impostos. Por quê? Esses itens são relativos a interesses do país na politica cambiária", diz.
Para José Roberto Pisani, do escritório de advocacia Pinheiro Neto, os critérios dos fiscais barram os bens que podem ser classificados como pessoais, mas que se destinariam ao comércio. "Os fiscais são induzidos a verificar quantidades, produtos idênticos", explica. "Os limites quantitativos contemplam essa questão."

Veja abaixo respostas para as principais dúvidas:

A DST (Declaração de Saída Temporária de Bens) foi extinta. Como provo que levei um bem que é meu?

Apresentando a nota fiscal ou outro meio idôneo.

Por que um relógio é isento de imposto?

Três bens passam a ser considerados manifestamente de uso ou consumo pessoal, isentos de impostos, desde que usados: um relógio de pulso, um celular e uma câmera fotográfica (mesmo que tenha função filmadora). Um aparelho reprodutor de áudio/ vídeo portátil ou um pen drive, desde que usados, entram no conceito de bem pessoal. Filmadoras e notebooks não entram na isenção.

O que é um bem de consumo pessoal?

Itens de vestuário, higiene e aqueles que o viajante possa necessitar para uso próprio, considerando as circunstâncias da viagem e sua condição física, e bens portáteis destinados a atividades profissionais durante a viagem, excetuando aparelhos que precisam de instalação, filmadoras e notebooks

Como um bem é classificado como usado?

Estando em uso, ainda que esteja sendo usado pela primeira vez. Um bem fora da caixa, em uso, é usado. Não precisa ter sinais de desgaste.

No caso de bens especificados como manifestamente de uso pessoal, há teto de valor?

Não.

Uma joia é considerada bem pessoal?

Segundo a Receita, a legislação não fala expressamente de joias, assim como de outros bens que podem se encaixar no conceito. A fiscalização usa critérios como compatibilidade da viagem, discrepâncias de valores e quantidades para decidir.

Quais os limites quantitativos de bagagem estabelecidos?

Os limites para quem ingressa por via aérea ou marítima são:
(1.) 12 litros de bebidas alcoólicas; (2.) 10 maços de cigarro com 20 unidades cada; (3.) 25 charutos ou cigarrilhas; (4.) 250 gramas de fumo; (5.) 20 unidades, desde que não haja mais do que dez idênticas, de bens não relacionados nos itens anteriores, com valor unitário inferior a US$ 10 (suvenires, pequenos presentes); (6.) 20 unidades de bens não relacionados nos itens anteriores, desde que não haja mais que três idênticas

É possível ultrapassar os limites quantitativos?

Não. Diferentemente do limite de valor, que pode ser ultrapassado, acarretando a cobrança de imposto sobre o excedente, bens que passam os limites quantitativos não entram, mesmo que estejam abaixo do limite de valor

O que muda no caso de bens automotivos?

Há uma definição mais clara do que é acessório, que pode ser trazido na bagagem, e o que é peça ou parte de carro, que não pode. Acessórios são itens que agregam, mas não são necessários ao funcionamento,como GPS, aparelho de som ou DVD.

(Fonte : Folha Online)

HOTÉIS ATINGEM PICO DE OCUPAÇÃO EM SP


Após anos de oferta excedente, o mercado hoteleiro de São Paulo se recuperou e atingiu picos de ocupação em alguns meses de 2010.
Com isso, investidores voltam a mostrar interesse em comprar hotéis prontos e terrenos para construção. No entanto, a valorização imobiliária inflacionou os preços e está dificultando a concretização dos negócios.
Além disso, outro fator que dificulta as negociações de compra de hotéis em São Paulo é que muitos deles são flats e, por isso, sua posse é pulverizada entre vários proprietários.
"Tem havido muita procura de fundos para comprar hotéis econômicos e "midscale" [intermediários] com mais de 200 quartos, mas não há propriedades à venda", observa Bruno Omori, presidente da ABIH-SP (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de São Paulo).
Segundo Caio Calfat, coordenador do núcleo hoteleiro do Secovi-SP (sindicato da habitação), São Paulo viveu um boom de construção de flats entre 1994 e 2002.
A oferta de quartos passou de cerca de 11 mil para mais de 50 mil, e o resultado foi uma queda brutal nas taxas de ocupação, afirma.
Em 2003, o pior ano, São Paulo teve 26% de taxa de ocupação. No ano passado, esse número fechou em 68,5%, sendo que em alguns períodos de outubro e novembro a média passou de 90%, de acordo com a SPturis (São Paulo Turismo).

REGIÕES COM DEMANDA

Hoje, na zona sul, durante a semana, a ocupação já chega a 100%. Calfat vê carência de hotéis de duas e três estrelas em bairros como Mooca, Limão e Jabaquara, mas afirma que grupos nacionais e estrangeiros querem comprar em áreas valorizadas, onde não há oferta.
"Não tem hotel em construção em São Paulo desde 2002", disse.
José Ernesto Marino Neto, presidente da consultoria e gestora hoteleira BSH International, observa: "O mercado está muito parado. Entre o plano (dos investidores) e a realidade há uma distância".
Para Marino, o principal motivador dos investidores não tem sido a Copa, mas sim o turismo de negócios.
Omori concorda: "Se a abertura da Copa for no Itaquerão, pode estimular a construção na região, onde não há hotéis atualmente. Mas o investimento depende da viabilidade financeira após o evento. Seria preciso haver estímulos para que centros comercias e industrias se instalem na região".
A projeção da ABIH-SP é que a oferta de quartos cresça em 2.500 até 2014 e depois algo entre 5.000 e 8.000 até 2020. Hoje há entre 44 mil e 45 mil.

SALVADOR PODE TER EXCESSO DE OFERTA APÓS 2014

Apesar do aparente otimismo, o setor hoteleiro já se preocupa com a taxa de ocupação após a Copa.
Salvador é a cidade com maior risco de excesso de oferta, principalmente de hotéis econômicos e de médio porte, segundo o estudo "Placar da Copa", parceria do Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) e da consultoria HVS.
Os cálculos do setor estimam a taxa de ocupação da cidade em 2015 em 66%, abaixo das estimativas para Rio de Janeiro (85%) e São Paulo (84%).
Para Roberto Rotter, presidente do Fohb, Salvador terá de criar uma agenda de eventos capaz de atrair mais visitantes. Segundo a consultoria Jones Lang LaSalle, Salvador tem 20 projetos confirmados.
Para Cristiano Vasques, da HVS, a construção de hotéis tende a ganhar fôlego, mas ainda será modesta em 2011. "Neste ano, o aumento da oferta ainda será menor que o da demanda. Para o incorporador hoje é mais vantajoso construir imóveis comerciais e residenciais."
Belo Horizonte e Manaus também correm risco de excesso de oferta.

LUXO SE ADAPTA À FALTA DE ESPAÇO NA ZONA SUL DO RIO

Com o maior patamar de investimentos em 40 anos e escassos terrenos disponíveis, o Rio de Janeiro se tornou alvo de disputa entre as redes hoteleiras.
Segundo a consultoria Jones Lang LaSalle, a cidade receberá ao menos 17 novos hotéis, com investimentos previstos de R$ 707 milhões.
As grandes redes buscam negócios na zona sul, mas diante da escassez começam a descobrir a Barra da Tijuca, na zona oeste. No fim de 2010, a rede Hyatt anunciou a compra de um terreno na região, onde pretende construir um hotel cinco estrelas.
Segundo Alfredo Lopes, presidente da ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - Rio de Janeiro), a rede Hilton também busca terrenos.
Se falta área para as grandes cadeias, proliferam hotéis boutiques, com poucos quartos e serviços exclusivos, visando estrangeiros.
A passagem da cantora Amy Winehouse pelo Rio no mês passado chamou a atenção para hotéis como o Santa Teresa, no bairro homônimo, onde ela se ficou. Na região há outros do gênero, como o Mama Ruisa e o Casa Amarelo.
Eles têm em média cinco suítes -e diárias em euro.
A cidade conta ainda com investimentos em novos albergues, com instalações e preços diferentes dos tradicionais. É o caso do Z.bra, inaugurado no fim do ano passado no Leblon (zona sul). Nos quartos coletivos, as camas oferecem local para carregar laptop e iPods.
A falta de espaço estimulou aquisições de hotéis já existentes. No ano passado, a BHG comprou o Intercontinental e o Sofitel. A Host Hotels & Resorts adquiriu o JW Marriott, em Copacabana.

ANÁLISE :

INVESTIDORES QUALIFICADOS DEVEM CONTINUAR FORA DO SETOR

por José Ernesto Marino Neto

A indústria hoteleira brasileira tem se desenvolvido lentamente e muitos perguntam a verdadeira razão.
Há vários motivos. O primeiro é o fato de ser um negócio de capital intensivo, e capital é o bem mais escasso no Brasil, motivo pelo qual temos a maior taxa de juros do planeta.
O segundo é consequência do primeiro: ausência de financiamentos adequados. Não há negócio que se sustente com capital emprestado se o custo é superior ao retorno do negócio.
Mas há quem levante a bandeira do investidor qualificado, grandes investidores de hotéis mundo afora. Nesse particular devemos distinguir dois tipos: os fundos de pensão, que visam taxas menores e com negócios de longo prazo, não tiveram boas experiências no Brasil a partir dos anos 90.
Talvez não tenham sabido precificar os ativos no momento da compra ou não tenham tido sucesso na gestão do ativo, mas ficaram "mordidos" e não se vê disposição para voltarem ao mercado.
Os fundos de "private equity", por outro lado, buscam taxas altas de retorno (geralmente acima de 20% ao ano) e prazo menor (genericamente querem sair do investimento em cinco anos).
Isso demanda "alavancagem financeira", ou seja, financiamentos com custos bem baixos e de muito longo prazo (geralmente taxas de juros de 4% ao ano e prazo de financiamento de 25 anos).
Sem falar que o mercado deve ser ativo, permitindo facilidade para a venda (liquidez) que deve acontecer em cerca de cinco anos. E esse ambiente não temos no Brasil. Portanto, investidores qualificados deverão ficar fora desse negócio ao menos nos próximos anos.
O que vemos é a indústria hoteleira no Brasil se desenvolvendo desde os anos 80/ 90 com capitais de pequenos e médios investidores.
Médios investidores são os empresários de sucesso que resolveram colocar valores inferiores a R$ 10 milhões em hotéis econômicos e com gestão de empresas especializadas. Muitos deles têm atingido seus objetivos.
Mas são os pequenos investidores que foram e possivelmente serão os motores de novos investimentos. Eles colocam capitais em imóveis de pequeno valor, com mercado secundário desenvolvido (liquidez) e capacidade de pagar benefícios mensais.
Os pequenos investidores alocam capitais para negócios que rendam mais que taxas bancárias para compensar a menor liquidez que os CDBs e equivalentes.
O juro real no Brasil está em torno de 4% ao ano. A taxa utilizada por esses investidores para precificar esses ativos aponta na direção de 7,5%.
O Brasil está carente de hotéis e apenas o tempo vai dizer como serão financiados.

José Ernesto Marino Neto, fundador e presidente da BSH International, é professor de investimentos hoteleiros na Fundação Getulio Vargas e membro emérito do conselho consultivo do Centro de Hospitalidade, Turismo e Esportes da Universidade de Nova York.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

CAMPANHA DA ABIH-RJ DÁ DESCONTO DE 50% EM HOTÉIS DA REGIÃO SERRANA


Paralelamente à mobilização da hotelaria e de toda a população em contribuir para a recuperação da Região Serrana do Rio de Janeiro, a ABIH-RJ preparou uma campanha que concede descontos de 50% em hotéis e pousadas da região no valor das diárias durante todo o mês de fevereiro, incluindo finais de semana. O objetivo da iniciativa é trazer o turista de volta à Região Serrana e retomar o movimento dos restaurantes, lojas, feiras de artesanato, pólos de moda e, especialmente, a ocupação hoteleira, que fomenta toda a atividade comercial do entorno.
A região, denominada Serra Verde Imperial, reúne 271 meios de hospedagem e cerca de quatro mil apartamentos. O turismo está entre as principais atividades econômicas da região e mais de 12 mil postos de trabalhos estão ligados à indústria hoteleira. Mais de 30 hotéis e pousadas da região aderiram à campanha, que conta com o apoio da TurisRio.

(Fonte : Business Travel Magazine)

ESTUDO REPROVA ESTRUTURA PARA CRUZEIROS


Antes da viagem de férias, dificuldade para estacionar. Filas. Faltas de sinalização. Desconforto generalizado. Problemas como esses, associados aos aeroportos brasileiros, também aparecem hoje nos portos nacionais.
Estudo encomendado pela Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), a primeira radiografia sobre infraestrutura dos espaços voltados aos passageiros de navio, é enfático. Nenhum porto nacional está 100% adaptado à chegada dos transatlânticos.
Para Ricardo Amaral, presidente da Abremar e diretor da Royal Caribbean, existe uma contradição no setor. "Enquanto ele cresce em ritmo chinês [por volta dos 30% nas duas últimas temporadas], há destinos que sumiram. Outros recebem menos navios do que antes."
Procurada, a Secretaria Especial de Portos, que recebeu o estudo segundo a Abremar, não se pronunciou.
Florianópolis está na lista dos portos que desapareceram das bússolas. "Há um bom projeto para a cidade, mas as instalações atuais são inseguras. O píer chega à areia e não tem nem proteção lateral. O risco de cair na água é grande", diz Amaral.
Desde a temporada 2008/ 2009 navios de cruzeiro não param mais em Canasvieiras. Mesmo os grandes portos, como Santos e Rio, que estão recebendo fluxo intenso de passageiros, têm problemas.
"Em Santos, por exemplo, as mangueiras para abastecer de água o navio são muito antigas. Elas não dão conta. As empresas precisam alugar barcaças com água para poder encher os reservatórios, o que aumenta o custo."
Para o passageiro a situação também é desconfortável. O porto do Rio não possui área de espera, "o que deixa o terminal muito cheio, confuso e desconfortável", segundo o estudo da Abremar.
No Píer Mauá, no Rio, duas pequenas áreas externas, com bancos ao ar livre, expostos ao sol ou à chuva, servem como local de espera. A aposentada Lola Rocha, 69, de Diamantina (MG), que chegou com antecedência, teve de usar o local. "Nós, que somos de outra cidade, não temos alternativa."
O diretor de Operações do Píer Mauá, Américo Relvas da Rocha, justificou que a questão está relacionada à segurança. "Essa medida é intencional e aplicada no mundo todo. Precisa haver uma distância segura entre os navios e as áreas de livre acesso. Mas é um ponto que pode ser discutido para o novo plano de segurança."
A Abremar destaca ainda que deveria haver uma área alternativa para estacionamento de ônibus de excursão. A falta de espaço do lado de fora também é uma das queixas de guias turísticos, taxistas e passageiros.
"É difícil para estrangeiros. Ficamos perdidos, sem saber direito dos serviços oferecidos", diz a dona de casa Perla Chacon, da Argentina.
Segundo o diretor de Operação do Píer, nos picos, o fluxo é de 200 ônibus de excursão por dia. Ele diz que as condições não são ideais, mas que haverá melhorias.
A falta de infraestrutura, segundo a Abremar, impacta também as temporadas futuras. Dois grandes navios que estão no litoral anunciaram que não voltarão ao país.

COM OLIMPÍADA E COPA, RIO ELEVA INVESTIMENTOS

O Rio de Janeiro registra em 2011 sua maior temporada de cruzeiros marítimos, com números recordes. A tendência é que os índices continuem a subir.
Estudos feitos pelo Píer Mauá indicam que a inclusão da cidade no roteiro dos cruzeiros nacionais e internacionais e a proximidade de eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas fará com que nos próximos anos o crescimento do movimento no terminal de passageiros do porto do Rio fique entre 5% e 10%.
Desde 1998, o segmento já cresceu 800%, diz a administração do Píer Mauá.
Para a atual temporada, que iniciou em outubro e vai até 27 de abril, a estimativa é que 800 mil turistas cheguem ao Rio de navio, 120 mil a mais do que na temporada passada.
Com aumento da demanda, foram necessários investimentos de R$ 35 milhões no ano passado e mais R$ 15 milhões neste ano. Novos projetos de infraestrutura também estão previstos até 2016. Em até três anos, a intenção é investir R$ 50 milhões no terminal de passageiros.
O tamanho da área para passageiros será mantido, mas haverá redução no espaço de estacionamento.
Está em fase de estudos a construção de um píer em formato de "Y" para facilitar atracação simultânea e o deslocamento dos passageiros. Há a possibilidade de construção de um segundo piso.
Para 2016, a previsão é concluir a construção de um centro empresarial, com investimentos de R$ 350 milhões.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

INFRAESTRUTURA NA FEIRA


A Reed Exhibitions Alcantara Machado, promotora e organizadora de eventos como Bienal do Livro e Salão do Automóvel, vai lançar uma nova feira, a SP Infra (Feira de Produtos e Serviços para Obras de Infraestrutura).
O evento, que acontecerá em março no Pavilhão de Exposições do Anhembi, deve receber cerca de 150 mil visitantes e gerar negócios de R$ 60 milhões.
"Resolvemos investir neste evento para aproveitar o momento que o Brasil vive, com tantos projetos e demanda por negócios na área. É uma hora oportuna para reunir companhias locais e internacionais e gerar parcerias", diz Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado.
O público alvo são construtoras, redes hoteleiras, instituições financeiras, concessionárias, entre outros.
A feira será dividida em três setores: construção e engenharia, transportes e logística, e veículos e máquinas. A primeira SP Infra vai ocorrer simultaneamente à feira do setor de construção civil Feicon Batimat (Salão Internacional da Construção).

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

ALTA: TRÁFEGO DE PASSAGEIROS NA AMÉRICA LATINA CRESCEU 11,3% EM 2010


A ALTA - Associação Latinoamericana de Transporte Aéreo informou que o número de pessoas transportadas por suas companhias aéreas membros durante 2010 aumentou 11,3% e totalizou 136,4 milhões de passageiros. O tráfego (RPK) na região também registrou incremento de 11,3%, para uma elevação de 6,4% na oferta (ASK), gerando uma taxa média de ocupação anual de 73,3%, 3,2 pontos percentuais maior que a de 2009. As toneladas-quilômetros de carga aumentaram 24,2% em 2010.

(Fonte : Business Travel Magazine)

PASSAGEIRO DE CLASSE EXECUTIVA QUER VOOS SÓ PARA ADULTOS, SEM CRIANÇAS


Uma recente pesquisa revelou que três quartos dos passageiros de classes premium, principalmente de executiva, não querem voar com crianças. Aplicada pelo Business Travel and Meetings Show em Londres, a pesquisa perguntou a 1.000 viajantes de negócios europeus o que mais os aborrece em uma classe executiva e 74% disseram que são as crianças. Outros itens respondidos são os passageiros que recebem upgrades gratuitos, quando eles estão pagando tarifa full (18%), falta de privacidade em relação aos passageiros de classe econômica (15%) e pagar tarifa de “primeira classe” e receber apenas padrão de serviço de classe econômica (12%).
Segundo David Richardson, especialista em business travel ouvido pelos organizadores da feira, o banimento de crianças seria parcialmente possível em voos internacionais de longa duração, em aeronaves B747 ou A380 que oferecem classes premium em dois decks - e onde um deles poderia ficar reservado para adultos. “Não é supresa o fato de que os viajantes corporativos e as famílias esperam experiências muito diferentes e a indústria de viagens deve levar isso em consideração. Não é outro o motivo pelo qual várias operadoras de trens na Europa criaram “Quiet Zones”.
Os resultados da pesquisa foram revelados dias antes da abertura do Business Travel and Meetings Show, que acontece nos próximos dias 8 e 9 de fevereiro (3ª e 4ª feira), no Earls Court Exhibition Centre, em Londres. Mais informações: businesstravelshow.com

(Fonte & Foto : Business Travel Magazine)