segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Código de reserva aérea pode expor dados pessoais de passageiros

 

Comprar uma passagem aérea pela internet está cada dia mais fácil. É preciso apenas selecionar o trajeto e a data, preencher seus dados, efetuar o pagamento e clicar na opção de "reservar voo".
A partir deste momento, tudo fica gravado num código que é enviado por e-mail e que garante a sua reserva. Fácil assim.
Este código alfanumérico de cinco ou seis dígitos é fundamental. Os especialistas o chamam de PNR –o acrônimo em inglês de Passenger Name Record (registro de nome de passageiro, na tradução em português)–, mas ele armazena muito mais do que apenas os dados do voo.
"Qualquer pessoa que tirar uma foto do seu código PNR, ou o encontrar na internet, pode saber quem você é, de onde viaja e com quem, seu número de celular, endereço, e-mail, itinerário de viagem, assento e até os números de cartões de crédito", conta à BBC Mundo Karsten Nohl, especialista em engenharia de informática e criptografia, que trabalha na companhia de segurança alemã Security Research Labs.
A empresa de consultoria acaba de publicar um comunicado alertando o que considera uma "ameaça à privacidade dos viajantes", que Nohl apresentou em dezembro no Chaos Communications Congress, o maior evento anual da Europa sobre hacking.
Nohl pesquisa o assunto há mais de uma década. Ele explica que o sistema é usado desde a era pré-digital, nos anos 70 e 80, e que pouco mudou desde então, apesar dos riscos de ataques de hackers ao gerenciamento das reservas online.
"Apenas com o sobrenome do passageiro, é possível encontrar seu código de reserva na internet sem grande esforço", disse o Security Research Labs num comunicado.
E o uso desse sistema não se reduz a viagens aéreas. Também é utilizado para reservar quartos de hotel, comprar bilhetes de trem ou alugar carros pela internet.
O mais preocupante, destaca Nohl, é que o sistema não prevê o uso de uma contrassenha. E fica impresso no cartão de embarque e na etiqueta da bagagem.
"O PNR contém muito mais informação pessoal do que a maioria das pessoas pensa. Pode incluir informações sobre com quem viaja, quantos quartos de hotel reservou, que menu pediu no avião ou com que endereço IP (identificação do computador) fez a reserva", explica à BBC Mundo o escritor e jornalista norte-americano Edward Hasbrouck, autor do livro The Practical Nomad (2001) e consultor no Identity Project, iniciativa voltada para questões de liberdades civis que afetam viajantes.
"Os dados mais delicados são os relacionados à própria viagem: onde vai estar e quando. Essa informação pode ser usada para te espiar e assediar, ou para roubar sua casa quando você não estiver nela", alerta Hasbrouck, que há 15 anos pesquisa o tema.
"Também há riscos potenciais de roubo de identidade", acrescenta.
Em relação aos riscos de crime financeiro, o especialista afirma que são "menos sérios" e que afetariam principalmente as agências de viagem e companhias aéreas, e não os consumidores.
Os especialistas destacam a necessidade de medidas no que veem como "um conflito entre segurança e privacidade que a indústria do turismo deve resolver", nas palavras do próprio Nohl.
A preocupação com a segurança contra ataques e atentados levou a mudanças nos acordos de PNR entre a União Europeia e os Estados Unidos, que permitem a transferência de informação a autoridades como parte da "luta contra o terror".
Um dos mais polêmicos foi firmado depois dos ataques do 11 de setembro de 2011 em Nova York e permitiu a transferência de dados de longo prazo de passageiros europeus a autoridades norte-americanas.
E há outros atores envolvidos nessa troca de informações, como o Sistema Global de Distribuição (GDS na sigla em inglês), que gerencia as reservas de 90% das passagens aéreas de todo o mundo, englobando três alianças de companhias áreas: uma com base na Espanha, a Amadeus (Air France, Lufthansa, Iberia e Scandinavian Airlines), e duas nos Estados Unidos, a Sabre (American Airlines e IBM) e a Travelport (da união entre Galielo e Worldspan, em 2007).

AS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

Para Nohl, uma solução seria proporcionar uma senha aos viajante na hora de fazer sua reserva. Mas alerta que isto levará tempo, pois requer a colaboração das instituições.
De acordo com o criptógrafo, a forma como são escolhidos os códigos PNR nos deixa menos seguros do que qualquer senha de cinco dígitos.
Além disso, tanto o GSD como as páginas na internet das empresas aéreas permitem fazer milhares de reservas através de um único endereço IP, o que põe o comprador em risco.
Hasbrouck diz que seus usuários "devem exigir urgentemente mudanças técnicas às companhias e pedir que sejam reforçadas as leis de proteção de dados".
Nohl contou à BBC Mundo que "tem tido conversas" com duas das empresas GDS, mas não deu detalhes do que foi discutido.
"Estamos avaliando os resultados das pesquisas sobre a segurança da indústria de viagens e temos tido melhoras. Damos prioridade à segurança dos clientes e dos dados e revisamos continuamente nossos sistemas e processos", respondeu à BBC Mundo um porta-voz da Amadeus.
"Vamos considerar estas descobertas e trabalharemos juntos com nossos colaboradores para tratar dessas questões e buscar soluções a potenciais problemas", acrescentou.
O Travelport destacou a "cibersegurança e a privacidade do cliente como prioridades críticas" e afirmou que está fazendo "contínuos investimentos em seus sistemas e se comprometendo com vários atores da indústria para implementar qualquer mudança recomendada em reservas pela internet".
Timothy Enstice, diretor de comunicação da Sabre, disse que "o acesso não autorizado a informações de viajantes, através do GDS, é bastante improvável porque temos várias camadas de segurança para restringi-lo", e destacou que "são outros atores do setor de viagens que devem adotar medidas similares de segurança".
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O que é o PNR?

·         PNR (Passenger Name Record) é um código de reserva que companhias aéreas utilizam para acessar informações de viajantes.
·         Está impresso no cartão de embarque e na etiqueta de bagagem.
·         Também é possível acessar às informações do código através da página na internet da companhia aérea ou dos DGS (Global Distribution Systems), os sistemas de informática para reservas do setor turístico.
·         Inclui dados pessoais como nome, endereço ou número de telefone do viajante, mas também informações sensíveis e detalhes referentes à reserva.

 

O que podem fazer com seu PNR pessoas mal-intencionadas?

Existem quatro tipos de abusos potenciais:
·         Invasão de privacidade: o código contém informação de contato, datas de viagens e preferências e, muitas vezes, os dados de seu passaporte.
·         Roubo de voos: a maioria das empresas aéreas permite trocar seu voo ou até cancelá-lo com seu PNR, tornando possível que um fraudador voe de graça.
·         Desvio de milhas: ao mudar a informação sobre o viajante na reserva, podem roubar suas milhas aéreas sem comprar outro voo.
·         Pishing/vishing: os hackers podem usar práticas fraudulentas de engenharia social (obter informação confidencial) ou acessar seus dados de pagamento ou credenciais.
Fonte: Security Research Labs

 

O que podem fazer os viajantes?

Hasbrouck aconselha tratar o código e o localizador de reserva como se fosse uma "senha especialmente delicada", pois não pode ser modificada.
·         Rasgar ou queimar seus cartões de embarque, etiquetas de bagagem e de itinerários e e-mails das empresas aéreas e agências de viagens que sejam impressos e que contenham o código do localizador.
·         Tirar as etiquetas de bagagem (e escondê-las até que possam ser destruídas) assim que recolher a bagagem.
·         Nunca compartilhar ou ler em voz alta seu localizador num telefone público. Não o compartilhar com ninguém que não seja sua empresa aérea ou agência de viagens.


(Fonte : BBC Brasil / Imagem divulgação)

Gol reduzirá tarifa para passageiros sem bagagem


A partir de 14 de março, a Gol terá duas tarifas diferentes, uma delas mais barata para quem viaja sem bagagem despachada. A medida será adotada por conta da nova norma da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que elimina a franquia mínima de bagagem gratuita, atualmente de 23 quilos para voos nacionais. Com a nova regulamentação, as companhias áreas poderão estipular tarifas sobre as malas. Em dezembro a Abear afirmou que o valor das passagens diminuiria para compensar a queda da franquia, e é isso que o mercado começa a ver com o anúncio da Gol.
Com a mudança, a Gol também irá incentivar a compra antecipada de franquia de bagagem pelo site da empresa. Quem deixar para despachar as malas na hora do check-in terá de pagar mais caro do que aqueles que se adiantarem pela internet. Outras empresas como Latam e Azul ainda não divulgaram qual será sua política para bagagens.


(Fonte : Folha de SP / Imagem divulgação)

Turistas estrangeiros começam o ano gastando mais no Brasil


O ano começou com boas expectativas para o turismo brasileiro.  É o que mostra a receita cambial do turismo, que representa os gastos dos visitantes estrangeiros no país. Em janeiro, os visitantes internacionais gastaram US$ 664 milhões no Brasil, um aumento de 2,17% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 650 milhões).
“Acredito que o turismo tem um enorme potencial para ajudar o país no momento de recuperação econômica por ser um grande gerador de emprego e renda. Por isso estamos trabalhando de maneira intensa na melhoria da infraestrutura turística e qualificação profissional com vista a atender cada vez melhor o turista estrangeiro e nacional”, explicou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
Ainda segundo os dados apurados pelo Banco Central, a despesa cambial em janeiro deste ano - gastos dos brasileiros no exterior - teve um aumento de 87,89%, passando de US$ 840 milhões em 2016 para US$ 1,578 bilhões.

BALANÇO DE 2016 - O ano dos Jogos Olímpicos teve impacto positivo na receita cambial do turismo. O acumulado em 2016, de cerca de US$ 6,024 bilhões, foi 3% maior em relação ao registrado de janeiro a dezembro de 2015, US$ 5,8 bilhões.
Em agosto, mês de realização da Olimpíada, os gastos dos estrangeiros nos destinos nacionais somaram R$ 602 milhões, o que representou um aumento de 38% no comparativo com o ano anterior. Foi o maior percentual de crescimento alcançado pela receita cambial do turismo em 2016.


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Gastos dos brasileiros com viagens no exterior sobem 87,8% em janeiro


Com o dólar mais favorável, os gastos dos brasileiros com viagens ao exterior somaram US$ 1,57 bilhão no mês passado, um crescimento de 87,8% na comparação com o mesmo mês de 2016, divulgou nesta sexta-feira (17) o Banco Central.
De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel, a alta está ligada ao fato de a moeda americana estar mais barata em relação ao real do que em janeiro de 2016, além do início de um processo de retomada de confiança do consumidor.
"Houve uma variação significativa, de mais de 20% de um período para o outro", aponta Maciel. "A taxa de câmbio em janeiro foi, em média, de R$ 3,20, enquanto que em janeiro de 2016 foi de R$ 4,05. Além disso, as pesquisas mostram que a confiança do consumidor começa a aumentar".
Até o dia 15, os gastos dos brasileiros no exterior somaram R$ 796 milhões. A expectativa do BC é que, neste mês inteiro, haverá um crescimento de 95% em relação a fevereiro do ano passado. "Estamos crescendo, mas é importante lembrar que a comparação é com uma base de comparação historicamente baixa, que é 2016", ressaltou Maciel.
Já os gastos dos estrangeiros com viagens no Brasil somaram US$ 664 milhões em janeiro, o que fez a conta de transações correntes para viagens ter um deficit de US$ 914 milhões no mês passado.
O resultado foi um dos pontos que contribuiu para que o deficit nas transações do Brasil com o exterior somasse US$ 5 bilhões em janeiro, um crescimento de 5,5% em relação aos US$ 4,8 bilhões do mesmo mês de 2016, segundo os dados do BC.
O deficit foi influenciado também pelo desempenho mais fraco das importações, ainda afetadas pela crise econômica, do que das exportações.
As compras de outros países somaram US$ 12,3 bilhões no mês passado, segundo os dados do BC, enquanto as exportações somaram US$ 14,8 bilhões.
O investimento direto no Brasil somou US$ 11,5 bilhões no mês passado, um crescimento de 111,3% na comparação com janeiro de 2016.
"O deficit de janeiro veio em linha com o que estávamos esperando", disse Maciel.
O rombo só não foi maior porque as exportações voltaram a superar as importações —ambas cresceram na comparação com janeiro do ano passado. As compras de outros países somaram US$ 12,3 bilhões no mês passado, segundo os dados do BC, enquanto as exportações somaram US$ 14,8 bilhões.

INVESTIMENTO RECORDE
Em um desempenho influenciado por aquisições no setor elétrico, o investimento direto estrangeiro no Brasil somou US$ 11,5 bilhões no mês passado, um crescimento de 111,3% na comparação com janeiro de 2016.
Foi o melhor janeiro para esse número desde o início da série histórica, em 1995.
O setor elétrico representou 60% desses investimentos. Em segundo lugar e terceiro lugar aparecem o setor de produtos químicos, com 14,3%, e comércio exceto veículos, com 5,1%.
"Houve aquisições, mais de uma operação, no setor elétrico", disse Maciel. "É um dado positivo, já que o investimento direto é a melhor forma de financiar o deficit de transações correntes, gerando renda, emprego e pagamento de impostos".
A expectativa do BC é que em fevereiro entrem outros US$ 4 bilhões de investimento direto estrangeiro —até o dia 15, foram US$ 2,4 bilhões.


(Fonte : Jornal Folha de SP / Imagem divulgação)

Turismo abre inscrições para apoiar eventos


Os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, Estadual, Municipal ou Distrital que pleiteiam apoio financeiro do Ministério do Turismo para a realização de eventos já podem inscrever os projetos no Sistema de Convênios do Governo Federal para a análise técnica das propostas cadastradas. A página do Siconv ficará aberta até o dia 9 de março. Os recursos serão provenientes da programação financeira do Ministério do Turismo. Projetos com o mesmo objetivo apoiados por meio de emendas parlamentares, de caráter impositivo, não estão incluídos nessa etapa de inscrições. Os detalhes para a obtenção do apoio do MTur estão disponíveis na portaria nº 16, de 25 de janeiro de 2017.
“Os eventos são excelentes oportunidades de atração de turistas e geração de empregos e renda nos municípios brasileiros. Por isso, o Ministério do Turismo direciona, anualmente, parte de seus recursos para produção e divulgação de festivais gastronômicos e musicais, aniversários de cidades, e feiras em todo o país”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão. Em 2016, a Pasta destinou R$ 14,3 milhões para 50 eventos realizados em vários municípios brasileiros.
Para inscrever o projeto, os órgãos públicos devem comprovar o caráter tradicional e de notório conhecimento popular e gratuito do evento. O evento deve contribuir para a promoção, o posicionamento do destino turístico no mercado e fomentar a atividade turística. Serão considerados eventos de abrangência municipal, estadual ou regional, formalmente reconhecidos pelo órgão oficial de turismo do estado e que sejam realizados exclusivamente por órgão públicos há pelo menos três edições. O MTur apoia cachês de artistas e bandas musicais previamente cadastrados no ministério; a divulgação do evento em rádio, televisão, jornal e revista; e a locação de gerador, banheiro químico, tenda e palco. A análise de custos dos itens de apoio ocorrerá durante a avaliação de cada proposta encaminhada.

LIMITE POR CATEGORIA - Em caso de aprovação da proposta, os valores variam de acordo com a categorização dos municípios no Mapa do Turismo Brasileiro. As cidades da categoria “A” poderão inscrever propostas de até 800 mil reais por ano, não podendo exceder R$ 400 mil por convênio. Os municípios da categoria “B” podem receber até R$ 500 mil por ano. O valor máximo por convênio é de R$ 250 mil e os que se enquadram na categoria “C” podem conveniar até R$ 400 mil reais por ano, sendo que cada convênio pode custar no máximo R$ 200 mil. Municípios da categoria “D”, que realizam eventos menores, podem receber até R$ 150 mil por ano em um único convênio.
Convênios para festas de aniversário das cidades poderão ser elegíveis, desde que as cidades estejam inseridas nas categorias “A” e “B” do Mapa do Turismo Brasileiro.


(Fonte : MTur / Imagem Embratur)

Ministério do Turismo abre chamada pública para estruturação de regiões turísticas


Para estimular a estruturação dos destinos turísticos brasileiros, o Ministério do Turismo anunciou nesta última quarta-feira (15) a Chamada Pública 001/2017, destinada para o Apoio ao Ordenamento e Estruturação das Regiões Turísticas. As propostas deverão ser apresentadas exclusivamente por estados e Distrito Federal. O texto com as regras do edital foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). Para a ação, a Pasta destinará um recurso de R$ 5,4 milhões. As inscrições poderão ser feitas no período de 02 a 31 de março.
Entre os objetivos da ação está a identificação e o apoio das necessidades para elaboração de projetos executivos que antecedem as obras de infraestrutura turística, além do apoio e elaboração de estudos e projetos que fazem parte dos Planos de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS). A chamada pública também permitirá o fortalecimento do modelo de gestão descentralizada do turismo para implantação da Política Nacional do Turismo.
 “Com esta medida, será possível obter projetos de engenharia para pronta licitação, medida que possibilitará a celebração dos contratos sem cláusula suspensiva e uma redução de até 18 meses para o início das obras dando mais celeridade a todo o processo e garantindo que os destinos estejam mais preparados para receberem os turistas”, explicou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
De acordo com o edital, cada Unidade da Federação (UF) poderá cadastrar até três propostas, sendo uma para cada objetivo, mas apenas uma será aprovada. As propostas deverão contemplar exclusivamente as regiões turísticas que fazem parte do Mapa do Turismo Brasileiro, sendo disponibilizados no mínimo R$ 100 mil e no máximo R$ 200 mil para cada um dos projetos aprovados e habilitados pela comissão julgadora.
O cadastro deve ser feito no Portal de Convênios do Governo Federal (Siconv) seguindo os prazos estipulados pelo edital de chamada pública. Os contratos de repasse serão celebrados de acordo com a disponibilidade orçamentária-financeira e a viabilidade técnica dos projetos, com operacionalização feita pela Caixa Econômica Federal. O prazo de execução do projeto não poderá superar 18 meses.
Caso alguma UF não consiga habilitar nenhuma proposta, outra unidade poderá ser atendida em mais de um projeto. Para recebimento de cada uma das parcelas do repasse é preciso atender alguns critérios: comprovar o cumprimento da contrapartida pactuada, atender às exigências para contratação e pagamento seguindo o que determina a Portaria Interministerial nº 424, de 2016, e estar em situação regular de acordo com a execução do Plano de Trabalho.

CONVÊNIOS - Está prevista também para março a abertura do Siconv para cadastramento de propostas de projetos para infraestrutura turística. O Ministério do Turismo receberá propostas com valores a partir de R$ 250 mil, que contemplam sinalização turística, construção de pórticos, de estradas, ferrovias, pontes, túneis, viadutos, orlas, terminais rodoviários, museus, centros de convenções, centros de apoio ao turista, centros de qualificação de mão de obra, despoluição de praias, saneamento básico, entre outros.

EVENTOS - Nesta segunda-feira (13), o Ministério do Turismo anunciou que os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, Estadual, Municipal ou Distrital que pleiteiam apoio financeiro do Ministério do Turismo para a realização de eventos já podem inscrever os projetos no Sistema de Convênios do Governo Federal para a análise técnica das propostas cadastradas. A página do Siconv ficará aberta até o dia 9 de março.
Os recursos serão provenientes da programação financeira do Ministério do Turismo. Projetos com o mesmo objetivo apoiados por meio de emendas parlamentares, de caráter impositivo, não estão incluídos nessa etapa de inscrições. Os detalhes para a obtenção do apoio do MTur estão disponíveis na portaria nº 16, de 25 de janeiro de 2017. 

AÇÃO
DATA PARA INSCRIÇÃO DE PROJETOS
SICONV PARA EVENTOS
ATÉ 09 DE MARÇO
CHAMADA PÚBLICA
02 A 31 DE MARÇO
SICONV OBRAS
02 A 31 DE MARÇO


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Cresce número de pessoas que abrem empresa após demissão, sem planejar

 

A crise tem levado muitos brasileiros a abrir pequenos negócios sem nenhum planejamento. Esse fenômeno tem nome: é o empreendedorismo por necessidade.
Ele ocorre quando uma pessoa perde o emprego e, sem fonte de renda, decide empreender. Em 2016, 12,3 milhões de pessoas ficaram desempregadas no país, segundo o IBGE.
A organização da Feira do Empreendedor, do Sebrae-SP, calcula que 80% dos atendimentos realizados nessa edição têm como objetivo resolver problemas de quem abriu um negócio às pressas.
A GEM (Global Entrepreneurship Monitor), pesquisa da London Business School feita em dez países, detectou que o fenômeno segue o desdobramento da crise brasileira: entre 2014 e 2015, o índice de empresas abertas por necessidade no país cresceu de 29% para 43,5%. Foram entrevistados 2.000 empreendedores no Brasil.
O psicólogo Samuel Lana, 33, diz que se viu forçado a abrir um negócio quando perdeu o emprego, em 2011. Amante de skate, não gastou muito tempo para definir em qual ramo iria entrar. Ele criou com mais dois amigos uma fábrica do produto em Jaguariúna (SP), em 2012.
"Não estudamos o mercado e tivemos transtornos com a importação das peças. Nossos gastos acabavam superando o valor das vendas."
Após um ano e meio de operações e 650 skates produzidos, a fábrica fechou em 2013 —e com dívida.
"Não tínhamos um plano de negócio e tudo o que a gente decidia hoje, mudava no dia seguinte", pontua. Hoje, Lana segue à frente de outra empresa, só que optou por um modelo já pronto: uma franquia do ramo imobiliário.
A administradora Valdirene Diniz, 36, de Suzano (Grande SP), ainda não voltou aos trilhos após ter sido demitida, em 2012.
Desde 2015 ela tenta erguer a Sr. Brigadeiro e a Sra. Beijinho, que produz doces com recheios como tequila e especiarias. "Quando perdi o meu emprego, entrei em depressão. Não é fácil manter um negócio próprio, mas sinto que ele pode crescer", afirma.

PLANEJAMENTO
Para Paulo Ribeiro, gerente do Sebrae-SP, uma empresa só prospera se consumir, ao menos, seis meses de planejamento. "Nesse intervalo, o empresário vai estudar se o produto ou serviço que ele oferece tem demanda e quais são os custos e os entraves."
Foi o que fez a administradora Fabiana Nemer, 45. Ela e mais uma sócia criaram a Vilight, empresa de São Paulo que desenvolve dietas para atletas e pessoas que passaram por cirurgia bariátrica.
"Experimentamos a comida da concorrência e selecionamos o que era bom e o que não era para a nossa cozinha", diz a administradora.
Nemer diz que foi impactada pela crise, mas a empresa segue firme. "Tive que demitir dez funcionários porque os pedidos caíram 35%. Foi o planejamento que nos salvou."
"A dica universal é começar pequeno em um ramo que, de fato, já conhece", afirma Igor Piquet, gestor de aceleração de negócios da Endeavor. Muita gente quebra, diz ele, por investir mais que do que o lucro suporta.
Ribeiro, do Sebrae-SP, chama a atenção para outro detalhe: a caixinha dos imprevistos. "O empresário precisa guardar um recurso para cobrir gastos não planejados."

Conheça cursos que ajudam a planejar atividades

SUPER MEI
Instituição Sebrae-SP
O que é oferece soluções de gestão, conhecimento técnico e acesso ao crédito
Custo gratuito
Modalidade presencial, com carga horária entre 28h e 48h
Inscrições podem ser feitas ao longo do ano todo
Informações supermei.sebraesp.com.br ou 0800-570-0800

CAFÉ COM EMPREENDEDORAS
Instituição Rede Mulher Empreendedora
O que é mulheres de SP recebem uma vez por mês capacitação em diversas áreas
Custo até R$ 50
Modalidade presencial
Inscrições até 23 de março

SCALE-UP
Instituição Endeavor
O que é* seleciona 200 empreendedores e mostra como atacar problemas das empresas
Custo de R$ 200 a R$ 1.000
Modalidade presencial (um encontro por mês) e aulas a distância durante sete meses
Inscrições até 5 de março
Informações scaleupendeavor.org.br

RUA
Instituição Ubuntu
O que é trabalha os talentos da pessoa e mapeia caminhos para buscar novos negócios
Custo R$ 2.650 (em SP)
Modalidade presencial ou a distância; tem duração de quatro meses e meio
Inscrições até 10 de março


(Fonte : Jornal Folha de SP / Imagem divulgação)

Campanha contra a exploração de crianças e adolescentes


O Ministério do Turismo e a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNPDCA) lançaram nesta terça-feira (14) uma campanha de sensibilização contra a exploração de crianças e adolescentes no Carnaval. Em 2016, foram registradas 77.290 denúncias de violação dos direitos das crianças e adolescentes. O número é 3% menor que o registrado no ano anterior. O período de 05 a 24 de fevereiro de 2016, que compreendeu o carnaval, foi responsável por 17,4% de todas as denúncias do ano. Os dados são da Ouvidoria da Secretaria.
As ações organizadas pelo Ministério do Turismo são realizadas em apoio à campanha do Ministério dos Direitos Humanos e tem como mote “Proteger, Respeitar e Garantir – Todos Juntos pelos direitos das crianças e adolescentes”. A ideia é sensibilizar os prestadores de serviços turísticos e a sociedade em geral para se engajarem na causa e denunciarem qualquer caso de abuso ou de exploração de crianças e adolescentes por meio de denúncias ao Disque 100.
Serão criadas situações no estilo câmara escondida que causam o estranhamento dos participantes. Nesse sentido será destinada uma vaga especial de estacionamento para motoristas com menos de 18 anos. Além disso, uma dupla de atores, sendo um deles criança, tentará dar entrada em meios de hospedagem sem as documentações exigidas por lei. Em outra ação, clientes de bares serão servidos com talheres e pratos infantis para mostrar que crianças e adolescentes não devem consumir certos produtos, como bebidas alcoólicas.
Como resultado da iniciativa, os três vídeos serão divulgados nas redes sociais dos órgãos envolvidos e influenciadores digitais serão convidados a compartilharem o material nos respectivos canais. O Ministério do Turismo também articula junto às empresas áreas a possibilidade de elas veicularem as peças nas TVs de bordo.
Apesar do lançamento ser focado no carnaval, as peças serão produzidas de maneira que possam ser reproduzidas ao longo de todo o ano. “Não podemos permitir que o turismo, uma atividade econômica que gera milhões de empregos, seja usado como plataforma para criminosos explorarem as nossas crianças e adolescentes. Quanto mais pessoas conseguirmos envolver nessa rede de proteção, melhor”, comentou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
A ação do Ministério do Turismo voltada para o carnaval se insere na campanha nacional da SNPDCA. “Ela pretende promover uma mudança cultural no país, a partir do esclarecimento do conceito ‘violação de direitos da criança e do adolescente’ e o Ministério do Turismo é um importante parceiro que protagoniza novamente a defesa dos direitos da criança e do adolescente”, destacou a secretária Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Claudia Vidigal.
Após serem examinadas, as denúncias recebidas pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos são encaminhadas para as autoridades competentes. O Disque 100 funciona 24 horas todos os dias da semana. O anonimato é garantido.


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Websérie de verão mostra como a hotelaria impacta positivamente a economia


Natureza exuberante, 42 praias, gastronomia variada e opções de lazer para todos os gostos são alguns dos ingredientes que vão transformar Florianópolis em um dos destinos mais visitados do país ao fim da temporada de verão 2017. A expectativa do Ministério do Turismo é que a capital catarinense receba mais de 2 milhões de visitantes no período, movimentando a economia e um dos principais motores do turismo local: a hotelaria.
A indústria hoteleira é um dos agentes do ciclo virtuoso do turismo sendo responsável por 350 mil empregos formais e 1,5 milhão de ocupações indiretas em todo o Brasil. Além dos empregos, o segmento gera possibilidades de negócios para vários outros segmentos da economia. Um único empreendimento tem a capacidade de criar uma ampla rede onde todos os envolvidos saem ganhando.
Em Florianópolis, por exemplo, ganham o Fernando Marcondes, dono de hotel, o Petherson Ribeiro, funcionário temporário que será efetivado, a Bianca Pedroso, fornecedora de pescados, o Carlos Faria, que vende passeios de quadriciclo e a Aziza Noguchi, turista que se beneficia dessa ampla oferta de serviços.
Esses personagens fazem parte da história de um grande empreendimento do litoral norte de Florianópolis (SC). Mas poderia fazer parte também da realidade de tantos outros hotéis do Brasil. Se o turismo gera oportunidades para outras cadeias produtivas, a temporada de verão representa impulso nos negócios.
O Júlio Cesar, da empresa que fornece hortifrúti há 15 anos para o hotel catarinense, aumenta de 20% a 30% a cota de entregas neste período, assim como a Bianca Pedroso, amplia a produção de pescados na mesma proporção. Já o empresário Zauri Jr compra mais produtos, dentro e fora de Santa Catarina, para dar conta da decoração das festas que se multiplicam entre dezembro e fevereiro.
As oportunidades de emprego e de ascensão na carreira fazem parte dessa movimentação virtuosa.  O catarinense Leonardo Santos chegou ao cargo de terceiro cozinheiro no citado hotel, melhorou o salário e pretende ir mais longe. O Petherson Ribeiro, do setor de transportes, iniciou como temporário, justamente para atender a demanda do verão, e agora foi convidado a ficar e ganhar mais.
Para o Ministério do Turismo, Florianópolis ilustra a importância do setor e de sua capacidade para ajudar o Brasil a enfrentar os desafios da economia. Somente a temporada de verão deverá motivar a realização de 73 milhões de viagens por todo o país com movimentação estimada de R$100 bilhões.

WEBSÉRIE DE VERÃO – Para mostrar como o setor se movimenta na alta temporada, a Agência de Notícias do Turismo está produzindo o especial “Websérie de Verão”. O primeiro episódio – gastronomia - já está disponível no Youtube. Os demais serão divulgados nas próximas semanas nas redes sociais do MTur.


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Turismo reafirma defesa de dispensa de vistos para países estratégicos


Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar novos procedimentos para brasileiros entrarem nos EUA, o ministro do Turismo do Brasil, Marx Beltrão, defende a dispensa de vistos para países estratégicos: EUA, Canadá, Japão e Austrália. Ele sustenta, com base em estudos da Organização Mundial do Turismo, que a medida pode injetar até R$ 1,4 bilhão na economia brasileira. Na entrevista à Agência de Notícias do Turismo (ANT), o ministro aborda ainda questões sensíveis como a segurança e o risco migratório.

ANT: O Ministério do Turismo sempre defendeu a dispensa de vistos para países estratégicos, entre eles os Estados Unidos. Mesmo após o presidente dos EUA, Donald Trump, criar novos procedimentos mais duros para os brasileiros entrarem no país o senhor vai continuar a defender esta medida?
MB: Sim. As medidas consulares devem ser adequadas às realidades econômicas, à segurança nacional e à pressão migratória da cada país. As realidades do Brasil e Estados Unidos são completamente distintas. Se eles optaram por criar barreiras para turistas de diversas nações entrarem e movimentarem a economia norte-americana, porque sofre enorme pressão migratória, melhor para os outros destinos. No caso do Brasil, queremos gerar emprego e renda para a população. Atualmente temos mais de 12 milhões de brasileiros procurando emprego.
ANT: A dispensa do visto de forma unilateral não coloca o Brasil numa posição de desvantagem política em relação aos demais países?
MB Eu penso o contrário. Quando só dispensamos os vistos aqueles turistas de países que não exigem vistos para os brasileiros, estamos delegando uma decisão estratégica nossa para os líderes de outras nações. Estamos, na realidade nos apropriando de uma decisão da qual nunca deveríamos ter aberto mão. Como ministro do Turismo do Brasil quero intensificar ao máximo o fluxo de visitantes nos nossos destinos com visitantes nacionais e internacionais.
ANT: Se a medida passar a valer, os turistas dos países beneficiados poderão entrar para sempre no Brasil?
MB: Não. A proposta do Ministério do Turismo é fazer um teste por um período experimental de dois anos e medir o impacto. Cada visitante, pela nossa proposta, pode ficar apenas 90 dias no nosso país. Caso a dispensa não movimente a economia como esperamos, o governo pode recuar e voltar a exigir os vistos.
ANT: Como foram selecionados os países a serem beneficiados? Já há alguma previsão de impacto da dispensa de vistos para a economia?
MB: Selecionamos os países com:
·         Elevado fluxo emissivo internacional;
·         Histórico positivo no envio de turistas ao Brasil;
·         Elevado gasto de turistas no Brasil;
·         Baixo risco migratório;
·         Baixo risco para a segurança nacional;
De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), medidas de facilitação de viagens, como a dispensa do visto, podem gerar um aumento de até 25% no fluxo dos destinos envolvidos. Usando como base este estudo e o histórico dos gastos dos turistas dos países beneficiados, projetamos uma receita de até R$ 1,4 bilhão com a medida em dois anos.
ANT: Há algo mais concreto que as projeções?
MB: Sim. Nos Jogos Olímpicos fizemos um teste e tivemos um resultado muito positivo, mesmo em um curto espaço de tempo. Isentamos os vistos de americanos, canadenses, australianos e japoneses por um período de 4 meses. Dos 163.104 turistas dessas quatro nacionalidades que entraram no país, 74,06% usaram a dispensa do visto e mais de 85% disseram que a manutenção da isenção de vistos facilitaria um retorno ao país. Estes estrangeiros deixaram US$167,7 milhões na economia nacional, aproximadamente 8,68 vezes a mais que o valor que o Brasil deixou de arrecadar em taxas consulares.
ANT: Todo o estrangeiro que entra no Brasil precisa de visto?
MB: Não. Hoje o Brasil tem acordos bilaterais com quase 90 países pelo mundo. Desta forma, não exigimos vistos dos turistas de países da União Europeia, de toda a América do Sul, da África do Sul, México, Rússia, Israel, entre outros, que são grandes emissores de turistas.
ANT: Existe algum risco para a segurança do país incentivar a vinda de estrangeiros sem vistos?
MB: Acredito que as pessoas estão confundindo facilitação consular, cujo único propósito é diminuir a burocracia para admissão de estrangeiros no território nacional, com afrouxamento das medidas de segurança. O visto consular nada tem a ver com risco à segurança nacional, mas está ligado à prevenção de risco migratório.
É fundamental que as pessoas saibam que existe um importante e exitoso trabalho sendo realizado pela Polícia Federal em nossos aeroportos e fronteiras. É da PF a responsabilidade por fazer o controle da entrada de estrangeiros ao país. Eles trabalham de forma integrada com outras forças internacionais, como a CIA e a Interpol, e têm listas nacionais e internacionais de verificação de cidadãos que apresentam risco à segurança nacional. A triagem é feita em todas as pessoas que entram no país, com ou sem visto. Há uma série de recursos tecnológicos à disposição para controlar de forma efetiva a entrada de estrangeiros.
ANT: Mas a isenção de vistos não pode abrir as portas do país para o terrorismo?
MB: É preciso desfazer esse mal-entendido. Se pegarmos como exemplo os atentados que chocaram o mundo, como o de Nice, Paris, ou antes, os atentados cometidos nos Estados Unidos, veremos que os autores eram cidadãos, em sua grande maioria, europeus, dos quais não se exige visto para entrar no Brasil. Por outro lado, não há registro histórico de atos terroristas praticados por nenhum cidadão dos países que serão contemplados pelo projeto que estamos defendendo – Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão.

Entidades defendem isenção de vistos para países estratégicos


As entidades de classe que representam o setor produtivo do turismo divulgaram nesta segunda-feira (06) uma Carta Aberta em Defesa do Turismo, na qual manifestam preocupação sobre o andamento da proposta de isenção de vistos a países estratégicos.
O documento, assinado por 28 associações do mercado de turismo e pela maior agência de viagens do país, cita projeção do Ministério do Turismo, segundo a qual a isenção de vistos para esses países pode injetar R$ 1,4 bilhão na economia nacional e impactar no aumento do fluxo de turistas das quatro nacionalidades para o Brasil.
Confira a íntegra da carta aberta, endereçada aos ministérios do Turismo, Fazenda, Planejamento e à Casa Civil da Presidência da República.

CARTA ABERTA EM DEFESA DO TURISMO

No momento em que o Brasil amarga o mais alto índice de desemprego desde 2012 e sofre com uma das maiores crises econômicas do País, é hora de finalmente corrigir a negligência histórica com o turismo. As entidades representativas de classe têm uma série de medidas já demandadas para o governo no sentido de destravar os gargalos que há tempos impedem o desenvolvimento do setor de viagens.
Medidas simples que dependem apenas de vontade política e têm grande impacto no setor. A mídia tem veiculado que o governo federal pretende recuar e não mais isentar o visto para turistas de países estratégicos como os Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. Trata-se de um pleito antigo do mercado que, de acordo com projeções do Ministério do Turismo, pode injetar R$ 1,4 bilhão na economia nacional.
As entidades representativas de classe do turismo vêm, por meio desta carta aberta, defender não apenas a dispensa de visto para países estratégicos como ocorreu na Olimpíada com um impacto extremamente positivo, como também a elaboração de um pacote mais amplo que inclua de uma vez por todas o turismo na agenda estratégica e econômica do governo.
 Já está disponível uma série de estudos e documentos que apontam com clareza quais os gargalos da atividade no País. O turismo no Brasil precisa ultrapassar a marca de seis milhões de visitantes estrangeiros, enquanto mais de 1,2 bilhão de viagens são realizadas no planeta, segundo a Organização Mundial do Turismo.

Assinam a CARTA ABERTA
ENTIDADES E ASSOCIAÇÕES NACIONAIS:
1. CETUR - Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da Confederação nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
2. ABAV NACIONAL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE VIAGEM                          
3. ABEAR - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS AÉREAS                         
4. ABEOC - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE EVENTOS                  
5. ABETA - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE ECOTURISMO E TURISMO DE AVENTURA                                                   
6. ABIH NACIONAL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INDÚSTRIA DE HOTÉIS        
7. ABLA - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS 
8. ABOTTC - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS OPERADORAS DE TRENS TURÍSTICOS E CULTURAIS                                  
9. ABR - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RESORTS - RESORTS BRASIL               
10.         ABRACCEF - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CENTROS DE CONVENÇÕES E FEIRAS              
11.         ABRASEL NACIONAL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BARES E RESTAURANTES                  
12.         ABRASTUR - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TURISMO SOCIAL            
13.         ABRATURR - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TURISMO RURAL              
14.         ABRACORP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE VIAGENS CORPORATIVAS 
15.         CLIA BRASIL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRUZEIROS MARÍTIMOS
16.         ALAGEV - ASSOCIAÇÃO LATINO AMERICANA DE GESTORES DE EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS                                                        
17.         ANTTUR - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTADORES DE TURISMO E FRETAMENTO                                               
18.         BITO - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TURISMO RECEPTIVO INTERNACIONAL           
19.         BRAZTOA - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS OPERADORAS DE TURISMO
20.         CBC&VB - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CONVENTION & VISITORS BUREAUX               
21.         FBHA - FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO
22.         FOHB - FÓRUM DE OPERADORES HOTELEIROS DO BRASIL                          
23.         SINDEPAT - SISTEMA INTEGRADO DE PARQUES TEMÁTICOS E ATRAÇÕES TURÍSTICAS DO BRASIL
                                       
24.         UBRAFE - UNIÃO BRASILEIRA DOS PROMOTORES DE FEIRAS            
25.         UNEDESTINOS - UNIÃO NACIONAL DOS CONVENTION & VISITORS BUREAUX E ENTIDADE DE DESTINOS
ENTIDADES REGIONAIS:
26.         ABAV SP – Associação Brasileira de Agências de Viagens de São Paulo
27.         Aviesp - Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo   
28.         Avirp - Associação das Agências de Viagens de Ribeirão Preto e Região        
CVC (Agência de viagens – presidente do Conselho de Administração da CVC, Guilherme Paulus, que é conselheiro consultivo do Cetur/CNC)      


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)