quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Tráfego aéreo mundial pisa no freio, mas ainda cresce 5,5% em setembro






Atividade de tufões e furacões no período teria impacto na desaceleração, aponta Iata; no Brasil, alta da demanda foi de 3,5%



A demanda aérea mundial (medida em número de passageiros por quilômetro voado, ou RPK) cresceu 5,5% em setembro ante o mesmo mês do ano passado, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). Esse desempenho, no entanto, corresponde a uma desaceleração frente a agosto, quando o indicador avançou 6,4% no comparativo anual, aponta a entidade.

Na América Latina, a demanda aérea mostrou alta de 6,3% ante setembro de 2017, enquanto a capacidade subiu 8,3%, levando a uma queda de 1,5 p.p. da taxa de ocupação, para 80,3%. Especificamente para o Brasil, a Iata reporta que o tráfego no mercado doméstico cresceu 3,5%, e a oferta, 6,0%, implicando redução da taxa de ocupação para 81,1%.



Pelo mundo



Levando em conta todo o planeta, a oferta de assentos (assentos-quilômetros ofertados, ou ASK) aumentou 5,8% ante setembro de 2017. Com isso, houve redução de 0,3 ponto porcentual da taxa de ocupação entre os períodos, para 81,4% - a primeira em oito meses.

"Estimamos que os impactos de severo furacão e da atividade de tufões em setembro tenha cortado 0,1 ou 0,2 ponto porcentual do crescimento esperado (para o tráfego). Entretanto, mesmo considerando esses efeitos, a demanda mensal teria ficado abaixo do ritmo de 6,7% no acumulado do ano", diz a Iata, em nota.

Para o diretor geral e CEO da entidade, Alexandre de Juniac, o tráfego aéreo mundial no último mês refletiu uma "perda de ímpeto antecipada" do estímulo à demanda via tarifas. "A elevação das incertezas sobre políticas comerciais e as políticas protecionistas também podem ter tido algum impacto", escreve de Juniac.






(Fonte : Jornal O Estado de SP - 06/11/18)

Relator da reforma tributária acredita poder votar proposta ainda este ano




 PEC acaba com ISS, ICMS, IPI, PIS, Cofins, Cide, salário-educação, IOF e Pasep, substituindo tudo por um imposto único sobre o consumo chamado de IVA, Imposto sobre Valor Agregado



O relator da PEC da Reforma Tributária, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), disse nesta terça-feira (6) que é possível aprovar o texto até o final do ano. No máximo, ele sugere aprovar as mudanças constitucionais até o fim da legislatura, em 31 de janeiro de 2019.

Segundo Hauly, o texto está próximo de um acordo geral e suprapartidário. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 293/04 está centrada na simplificação do sistema, permitindo a unificação de tributos sobre o consumo e, ao mesmo tempo, reduzindo o impacto sobre os mais pobres.

Hauly afirmou que tanto o presidente Michel Temer como o presidente eleito, Jair Bolsonaro, já se disseram favoráveis para votação ainda em 2018.

“Se o novo presidente da República, Bolsonaro, e o seu coordenador econômico falar ‘a proposta está OK’ nós colocamos em votação no dia seguinte. E a tempo, o Congresso está disponível”, disse.

O presidente Temer, de acordo com Hauly, afirmou que poderá suspender a intervenção no Rio de Janeiro para votar o texto. A Constituição não pode ser emendada em caso de intervenção.



Imposto único



A ideia do relator é acabar com ISS, ICMS, IPI, PIS, Cofins, Cide, salário-educação, IOF e Pasep, substituindo tudo por um imposto único sobre o consumo chamado de IVA, Imposto sobre Valor Agregado. Isso simplificaria o sistema e tornaria mais fácil o fim da incidência cumulativa da tributação, pois em cada fase da produção seria descontado o imposto pago na fase anterior.

“Acho que devemos concentrar nessa primeira fase na arquitetura constitucional, no IVA e no [imposto] seletivo. Vamos aguardar a proposta do Paulo Guedes [futuro ministro da Fazenda] e do Bolsonaro”, afirmou Hauly. Nesta terça, durante evento na Câmara, Hauly disse estar “à disposição” da nova equipe econômica para viabilizar a votação da proposta.

Para o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Rodrigo Orair, há pontos de ajuste no texto, mas ele deve melhorar muito o sistema tributário. “A proposta tem potencial para melhorar muito, gerar meios de produtividade e crescimento para o País”, disse.



Reforma solidária



O presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita do Brasil (Anfip), Floriano de Sá Neto, defendeu a chamada reforma tributária solidária como meio para alterar o sistema regressivo brasileiro sem mudar a carga atual. 

“O estudo demonstra que é factível que o Brasil tenha um sistema mais justo e alinhado com experiencias de países mais igualitários preservando equilíbrio federativo e as fontes de financiamento atuais”, disse Sá Neto.

O texto propõe uma reforma tributária para aumentar a arrecadação sobre a renda e reduzir a do consumo, a fim de diminuir a desigualdade tributária do sistema brasileiro.

Hauly elogiou a proposta e disse que ela “coincide 100%” com o diagnóstico feito pelo texto em discussão na comissão.






(Fonte : Ag. Câmara de Notícias – 06/11/18)

Anuário do Transporte Aéreo 2017 traz fotografia do setor em recuperação


Uma compilação dos resultados do setor, o relatório mostra como o conjunto de empresas da aviação comercial brasileira se comportou em um cenário de retomada econômica gradual do país, com alta de 1% do PIB no ano passado, após dois anos seguidos de recessão.



A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) divulga, nesta terça-feira (6/11), os principais indicadores do transporte aéreo no ano passado, com a publicação do Anuário do Transporte Aéreo 2017. Uma compilação dos resultados do setor, o relatório mostra como o conjunto de empresas da aviação comercial brasileira se comportou em um cenário de retomada econômica gradual do país, com alta de 1% do PIB no ano passado, após dois anos seguidos de recessão.

Em 2017, foi transportado um total de 112,5 milhões de passageiros pagos no país, sendo 90,6 milhões em voos domésticos e 21,8 milhões em voos internacionais. Com esse resultado, o sistema de transporte aéreo atendeu 49 milhões de passageiros a mais do que em 2008.

A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros em 2017 cresceu 3,2% em termos de passageiros quilômetros pagos transportados (RPK), ante redução de 5,7% verificada no ano anterior. O indicador cresceu 85% entre os anos de 2008 e 2017, representando expansão média de 7,1% ao ano. O avanço do transporte aéreo foi 5,5 vezes superior ao crescimento do PIB brasileiro e 6 vezes maior que o aumento da população do país na última década.
Principal meio de transporte utilizado pelos brasileiros em viagens interestaduais, quando comparado com o transporte rodoviário, a fatia do modal aéreo passou de 65,4% em 2016 para 67,5% em 2017, ampliando sua participação em 3,2%. Em números absolutos, 82 milhões de passageiros optaram pelo transporte aéreo enquanto 39,5 milhões preferiram o transporte rodoviário no ano passado. Há uma década, em 2008, 43,9% dos passageiros optaram pelo transporte aéreo, enquanto 56,1% escolheram o transporte rodoviário.
A quantidade de voos domésticos e internacionais caiu 2,8% e 0,4%, respectivamente, em 2017 na comparação com o ano anterior. No geral, a quantidade de voos em 2017 foi 2,5% menor em relação a 2016, somando 940 milhões de operações. Entretanto, em dez anos, observou-se um incremento de 23,1%.


Tarifa aérea média doméstica


No ano passado, a tarifa aérea média doméstica praticada foi apurada em R$ 357,16 e o valor médio do quilômetro voado por passageiro (ou yield tarifa aérea médio doméstico) registrou redução real de 3,1% em 2017 na comparação com o ano anterior, apurado em R$ 0,308/km. Quando analisadas as 52 rotas aéreas monitoradas desde o início da série histórica, o valor médio do quilômetro voado apresentou redução real de 60,5% no ano passado, caindo de R$ 0,888 para R$ 0,351.

De cada 100 assentos comercializados em voos domésticos ao público adulto em geral no ano passado, aproximadamente 6 foram vendidos com tarifas aéreas inferiores a R$ 100,00, tendo a maioria (52,9%) sido comercializada com valores abaixo de R$ 300,00.

Em 2017, a Gol seguiu na liderança do mercado doméstico em termos de demanda (RPK), com 36,2% de participação, seguida pela Latam, líder até 2015, com 32,6%. Azul e Avianca obtiveram 17,8% e 12,9%, respectivamente. A Latam teve sua participação no mercado doméstico reduzida em 6,2% na comparação com o ano de 2016, enquanto as demais registraram crescimento: Gol (0,5%), Azul (4,5%) e Avianca (12,8%). Entre essas quatro empresas, apenas a Latam registrou queda na demanda doméstica, da ordem de 3,2%, ao passo que a Avianca obteve o maior aumento: 16,4%. Azul e Gol tiveram alta de 7,9% e 3,8%, respectivamente.


Mercado Internacional


O transporte aéreo brasileiro apresentou aumento de 1,8% no mercado de voos internacionais em 2017, na comparação com 2016, ano em que havia sofrido retração de 3,6%. Na comparação da última década, desde 2008, a demanda dos passageiros por voos internacionais aumentou 64%, com crescimento médio de 5,6% ao ano.

A demanda das empresas aéreas brasileiras, que responderam por 28,8% do transporte internacional de passageiros no Brasil em 2017, cresceu 12% na comparação com 2016, enquanto as empresas estrangeiras registraram uma baixa de 1,8%. Latam, Azul, Gol e Avianca representaram a totalidade das operações das empresas aéreas brasileiras nesse mercado, com participação entre elas de 74,9%, 11,8%, 10,8% e 2,6% respectivamente. A Latam liderou entre as empresas brasileiras e estrangeiras, com 25% do total de passageiros transportados em voos internacionais, seguida da Gol, com 8,6%.


Atrasos e Cancelamentos


Os percentuais de atrasos superiores a 30 minutos e a 60 minutos em voos regulares domésticos foram de 6,9% e de 2,4% do total de etapas de voos realizadas em 2017. O resultado representou piora de 17,0% e de 10,0%, respectivamente, em relação ao ano de 2016. Por sua vez, o percentual de cancelamentos de 10,1% dos voos domésticos programados em 2017 foi 14,2% inferior ao ano anterior.

Nos voos internacionais, os atrasos superiores a 30 minutos e a 60 minutos representaram 7,9% e 3,7% do total de etapas realizadas em 2017. O percentual de cancelamentos foi de 2,7% do total de etapas previstas. O percentual de cancelamentos apresentou melhora no ano passado, em comparação com 2016, com redução de 22,7%. O percentual de atrasos superiores a 60 minutos apresentou redução de 4,2%, ao passo que o percentual de atrasos superiores a 30 minutos permaneceu estável.


Distribuição dos Voos


Em 2017, os três aeroportos com maior número de decolagens foram os de Guarulhos/SP (11,1%), Congonhas/SP (10,8%) e Brasília/DF (7,7%). Juntos, esses aeroportos representaram 29,7% das decolagens em etapas domésticas de voos. Entre os 20 maiores aeroportos, apenas sete apresentaram aumento no número de decolagens. O aumento mais expressivo ocorreu no aeroporto de Recife/PE (+9,2%) e a maior redução ocorreu em Brasília/DF (-8,1%).

Em termos de quantidade passageiros pagos embarcados, as três primeiras posições do ranking foram ocupadas por Guarulhos/SP (12,8%), Congonhas/SP (11,7%) e Brasília/DF (8,9%). O aeroporto de Foz do Iguaçu/PR apresentou a maior alta (17,7%) em número de passageiros embarcados em 2017, na comparação com 2016. Quando considerada a quantidade de embarques em relação à população por região, o Centro-Oeste destacou-se com 75,8 embarques para cada 100 habitantes em 2017, seguido por Sudeste (51,6), Sul (40,5), Nordeste (29,6) e Norte (26,7).

As rotas mais movimentadas foram Santos Dumont-Congonhas, com 4,1 milhões de passageiros transportados nos dois sentidos; Brasília-Congonhas, com 2,0 milhões; e Guarulhos-Porto Alegre, com 1,9 milhão. Um total de 124 aeroportos recebeu voos regulares e não regulares em 2017. Os estados da Bahia e do Amazonas apresentaram o maior número de aeródromos utilizados no ano passado, com 15 cada, seguidos de Minas Gerais, com 11.


Informações detalhadas do setor


O Anuário do Transporte Aéreo de 2017 disponibiliza informações com detalhamento por aeroporto, companhia aérea, rotas (domésticas e internacionais), região e unidade da Federação e dados sobre movimento de passageiros e de carga, frota de aeronaves e quadro de pessoal por companhia, quantidade de voos, número de aeroportos que receberam voos regulares e não regulares, além da participação de mercado, da taxa de aproveitamento das aeronaves, dos percentuais de atrasos e cancelamentos de voos, das tarifas aéreas comercializadas e das informações econômico-financeiras das empresas, entre outras.

Essas informações também podem ser conferidas no Painel de Indicadores do Transporte Aéreo, que reúne de forma ilustrativa os principais indicadores do setor. Clique no link para acessar.

Os dados apresentados no Anuário do Transporte Aéreo são fornecidos pelas empresas aéreas em atendimento à regulamentação específica e passam por constantes procedimentos de auditoria, com vistas a alcançar o maior grau de consistência possível. Por esse motivo, os dados estão sujeitos a alterações.



O Anuário do Transporte Aéreo de 2017 está disponível na seção Dados e Estatísticas do portal da ANAC na internet em http://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/dados-do-anuario-do-transporte-aereo.






(Fonte : ANAC – 06/11/18)

Aviação comercial na América Latina poderá dobrar em 20 anos


Expectativa é que a região amplie número de cidades conectadas e receba 2.720 aeronaves novas



O número de viagens aéreas na América Latina deve dobrar nas próximas duas décadas, parte pelo crescimento antecipado da classe média na região, que passará de 350 milhões de pessoas para 520 milhões até 2037. O resultado faz parte do estudo conduzido pela Airbus e apresentado hoje no Panamá, durante o ALTA Airline Leaders Forum.

Segundo o estudo Airbus Global Market Forecast, o tráfego de passageiros na região mais do que dobrou desde 2002 e deve continuar a crescer ao longo das próximas duas décadas, passando de 0,4 viagens per capita em 2017 a aproximadamente de 0,9 viagens em 20 anos. Historicamente, o tráfego doméstico é o segmento com o crescimento mais rápido, mas em 2017 o intraregional, que conecta as principais cidades da região, cresceu com mais rapidez que o habitual. Todavia, menos da metade das 20 principais cidades da região estão conectadas por via aérea, o que poderá criar um potencial gerador de tráfego aéreo. Uma das cidades com maior conectividade na região é São Paulo, que possui voos para a maior parte das capitais de países vizinhos, ainda que não ofereça voos para demais cidades importantes. Enquanto cidades como Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, entre outras possuem raros casos de voos para países na região. O mesmo ocorrendo entre os países latinos.

Em 2017, a Cidade do Panamá se uniu a Bogotá, Buenos Aires, Lima, Cidade do México, Santiago e São Paulo na lista de cidades com maior número de voos na América Latina. Acredita-se que em vinte anos, Cancun e Rio de Janeiro devem também estar na lista. A expectativa é que essas cidades representarão um incremento de diário de 150 mil passageiros de longo percurso, demonstrando a expansão do mercado internacional.

“Continuamos a observar um crescimento no setor de transporte aéreo da região, apesar de alguns desafios econômicos”, afirma Arturo Barreira, presidente da Airbus América Latina e Caribe, durante o ALTA Airline Leaders Forum.

A Airbus acredita que a América Latina e Caribe precisará de 2.720 aeronaves novas para o transporte de passageiros e de carga para conseguir atender à crescente demanda. Com valor estimado em US$ 349 bilhões, essa previsão abarca 2.420 aeronaves pequenas e 300 aeronaves médias, grandes e extragrandes. Isso significa que a frota em serviço na região deve mais quase triplicar, passando das atuais 1.420 aeronaves para aproximadamente 3.200 nas próximas duas décadas.



(Fonte : AeroMagazine – 30/10/18)

Autoridades de aviação do Brasil e da Nicarágua assinam acordo de céus abertos


O Brasil concluiu negociações, assinou um Memorando de Entendimento e rubricou o Acordo sobre Serviços Aéreos com o país da América Central.



A política brasileira de aviação civil, que busca estabelecer a abertura e ampliação de mercados para empresas aéreas brasileiras e estrangeiras, ganhou um novo aliado: a Nicarágua. Na semana passada, o Brasil concluiu negociações, assinou um Memorando de Entendimento e rubricou o Acordo sobre Serviços Aéreos com o país da América Central.

A assinatura do Memorando de Entendimento entre Brasil e Nicarágua ocorreu durante o fórum de aviação internacional Alta Airlines Leaders, realizado no Panamá, pelo Diretor-Presidente da ANAC, José Ricardo Botelho, e pelo Diretor-Geral do Instituto Nicaraguense de Aeronáutica Civil (INAC), Carlos Salazar Sanches. O objetivo do acordo é contribuir para a maior oferta de voos internacionais e opções para os passageiros atendidos por companhias aéreas dos dois países.

O entendimento firmado entre as duas autoridades de aviação civil é do formato céus abertos, ou seja, prevê direitos de tráfegos até a 5ª liberdade do ar (empresas aéreas dos dois países poderão explorar serviços regulares entre os respectivos territórios, combinando pontos intermediários ou além em outros países, utilizando o chamado tráfego acessório); capacidade livre (sem limitação de voos que podem ser oferecidos); abertura total do quadro de rotas (sem direitos de cabotagem); regime de liberdade tarifária e amplo compartilhado de códigos entre empresas aéreas.


(Fonte : ANAC – 05/11/18)

Visitar Dubai agora ficou mais fácil com a isenção de visto


O acordo bilateral beneficia cidadãos dos dois países em viagens de turismo, trânsito ou negócios. Os brasileiros podem entrar, sair e viajar pelo país por até 90 dias em viagens a cada 12 meses. O único requisito é um passaporte válido por pelo menos seis meses



Agora é mais fácil para os brasileiros visitarem a cidade de Dubai. A recente isenção de visto em julho tornou mais simples e barata a viagem para o destino dos Emirados Árabes Unidos. O acordo bilateral beneficia cidadãos dos dois países em viagens de turismo, trânsito ou negócios.

Os brasileiros podem entrar, sair e viajar pelo país por até 90 dias em viagens a cada 12 meses. O único requisito é um passaporte válido por pelo menos seis meses.

A isenção de visto incentiva os brasileiros a visitar as diversas atrações turísticas do país como destino de férias ou por alguns dias fazendo escala. Antes disso, os brasileiros precisavam se inscrever com a ajuda de um patrocinador, que poderia ser uma agência de viagens, hotel ou companhia aérea, por exemplo. Agora o visto é emitido imediatamente após a chegada, é gratuito e é válido por 90 dias. 

Dubai tem atrações para todos os perfis de viajantes, lojas e restaurantes de classe, praias deslumbrantes e edifícios emblemáticos, além de atrações incluindo parques e resorts.

O hub da Emirates em Dubai oferece conexões diretas para mais de 160 cidades em 86 países em toda a sua rede global. A companhia aérea oferece excelente serviço a bordo  e aqueles que viajam com crianças podem aproveitar a ampla oferta familiar, desde o embarque prioritário em todos os aeroportos até refeições especiais, entretenimento, brinquedos exclusivos e bolsas de atividades da Lonely Planet a bordo.

Voos diretos de São Paulo e Rio de Janeiro são a melhor opção para quem quer conhecer Dubai. Os serviços para a capital paulista são feitos pelas aeronaves Boeing 777-200ER e Airbus A380 e para o Rio de Janeiro, apenas com o modelo norte-americano. 

(Fonte : Bravsec, com informações da Revista Flap – 07/11/18)

terça-feira, 19 de junho de 2018

Visto para Dubai passa a ser gratuito e feito na chegada



Já está valendo a nova regra para brasileiros entrarem em Dubai. Turistas agora podem pedir visto gratuitamente assim que chegam ao destino e permanecer por um período máximo de 90 dias a cada ano.

Essa mudança significativa na exigência de visto está alinhada com os esforços do Departamento de Turismo e Marketing de Dubai (Dubai Tourism) para melhorar continuamente a acessibilidade ao Emirado e tornar a visita à cidade mais fácil do que nunca.

Os viajantes brasileiros não só economizarão no custo de um visto, mas também evitarão um processo de solicitação de vários dias, permitindo o planejamento de viagem de última hora para a quarta cidade mais visitada do mundo, de acordo com o Índice Global de Cidades de Destino da MasterCard.

Issam Kazim, CEO da Dubai Corporation para Tourism and Commerce Marketing, comentou: “Vimos um aumento de 47% em visitantes brasileiros em 2017; portanto, oferecer vistos gratuitos na chegada é um passo complementar dada a popularidade de Dubai como um dos principais destinos de viagem”. E completou: “Continuaremos a investir em atividades de marketing em todos os canais, já que Dubai tem muito a oferecer aos brasileiros: praias, compras, aventura, entretenimento, cultura, luxo, gastronomia e atividades para toda a família. Estamos confiantes de que a nova política de vistos continuará encorajando mais viajantes brasileiros a visitar Dubai.”

As ofertas de Dubai continuam a crescer em escala e diversidade, com melhorias recentes na experiência dos visitantes para famílias e casais com o lançamento do La Perle by Dragone, criado pela franquia Cirque du Soleil; inauguração do VR Park, o maior parque de realidade virtual do mundo; o Dubai Frame, com vistas incomparáveis ​​do horizonte de Dubai e do Dubai Safari, com uma experiência de vida selvagem em estilo africano.

As atrações adicionais de Dubai incluem: IMG Worlds of Adventure, o maior parque temático coberto do mundo; Dubai Parks and Resorts, o maior resort integrado de parques temáticos da região; Dubai Opera, hospedando performances e produções de alguns dos maiores nomes e empresas do mundo das artes; e, recentemente, inaugurações de hotéis de luxo Gevora Hotel, o mais alto do mundo, e Bvlgari Resort Dubai.



(Fonte : Aviação Brasil)

Aeroporto de Orlando escolhe a SITA para a implementação de saída 100% biométrica



A SITA anunciou hoje que foi escolhida pela Greater Orlando Aviation Authority (GOAA) como parceira tecnológica para a saída biométrica no Aeroporto Internacional de Orlando. O Aeroporto Internacional de Orlando é o primeiro aeroporto dos EUA a implantar totalmente o Programa de Entrada e Saída Biométrica da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP). Nos próximos meses, a SITA integrará o Smart Path™, sua sofisticada tecnologia biométrica, nos 30 portões de embarque internacionais do aeroporto.

No início deste ano, a SITA trabalhou com a GOAA, a British Airways e a CBP para incorporar a verificação de partida biométrica dos EUA para os clientes da British Airways. O sucesso do teste motivou a implementação da tecnologia em todo o aeroporto. O sistema torna o embarque de passageiros mais rápido e fácil, ao mesmo tempo em que incorpora as novas verificações de segurança de saída biométrica. A British Airways está embarcando voos de quase 240 clientes em cerca de 15 minutos. Com o Smart Path, os passageiros só precisam olhar para a câmera, sem ter que apresentar cartões de embarque ou passaportes.

John Newsome, diretor de informação da GOAA, disse: “Nossa decisão de implementar verificações de saída biométrica em todo o aeroporto segue um teste ao vivo extremamente bem-sucedido. O inovador processo de embarque que testamos é muito popular entre os passageiros. Eles simplesmente olham para a câmera e em segundos o portão se abre e eles podem embarcar no voo. É fácil, rápido e, o mais importante, seguro. A solução funciona em portões de embarque comuns e pode ser facilmente utilizada pelas muitas companhias aéreas internacionais que servimos na MCO. ”

Diana Einterz, presidente da SITA, Américas, disse: “A implementação do SITA Smart Path da GOAA para as verificações de saída biométrica do CBP dos EUA proporcionará um processo de viagem mais simples para os seis milhões de passageiros internacionais anuais do aeroporto. A SITA é líder mundial em biometria e estamos comprometidos em fornecer viagens seguras e ininterruptas para passageiros de companhias aéreas globalmente. É ótimo ser o parceiro de tecnologia da GOAA, pois ele se torna o primeiro aeroporto a implementar a biometria totalmente para voos internacionais dos EUA. ”

Os passageiros podem esperar um aproveitamento de um embarque 100% biométrico para voos internacionais no Aeroporto Internacional de Orlando em outubro. Nos próximos quatro meses, a SITA integrará o Smart Path em 64 pistas de embarque, em 30 portões de embarque pelo aeroporto. Como parte do acordo, a SITA fornecerá ao aeroporto soluções de tecnologia, serviços profissionais, hardware e manutenção. Isso será apoiado pelo gerenciamento de serviços globais da SITA, que suporta as necessidades operacionais dos principais aeroportos e companhias aéreas do mundo, por meio de disponibilidade 24 horas por dia, 7 dias por semana, e monitoramento proativo.


(Fonte : Aviação & Mercado – 15/06/18)

terça-feira, 17 de abril de 2018

Programa de fidelidade está na mira de hackers


Os criminosos estão de olho nas empresas que fazem uso de programas de fidelidade. Os pontos, moedas virtuais que podem ser trocadas por passagens aéreas, hospedagens em hotéis e aquisições de produtos como eletroeletrônicos, entraram definitivamente na mira dos hackers, segundo relatório Previsões de Segurança Cibernética 2018, elaborado pela
consultoria e corretora Aon.

Geralmente estruturados em esquemas que incluem até agências de viagem de fundo de quintal, o objetivo final dos invasores é ganhar dinheiro a partir do roubo dos pontos dos usuários e respectiva venda deles ou das recompensas.

"No final do dia, o hacker quer monetizar sua ação. Ele vai tentar vender para quem tem interesse", diz Maurício Bandeira, gerente de linhas financeiras da Aon.

O cibercrime é como qualquer outro negócio. Bem estruturado, organizado e em busca de lucratividade. "Muitas vezes esses grupos são altamente qualificados e com estruturas muito bem definidas. Eles trabalham em grupos em diversas partes do mundo. Estima-se que, no cibercrime, a cada US$ 1 investido, obtém-se lucro de 1500%", diz Rafael Narezzi, especialista em cibersegurança da consultoria 4CyberSec e organizador do Cyber Security
Summit Brasil.

Os invasores também fazem uso das redes sociais. "Hoje, facilmente, você acha novos sites dentro do Facebook oferecendo passagens milagrosas. Mas, esta é só mais uma maneira de converter pontos em dinheiro. Com o número de vazamento de dados acontecendo diariamente, é barato e fácil duplicar e clonar pessoas e criar perfis falsos na internet. Algo que existe há tempos, usando o sistema de pontos como um sistema de camuflagem ou
ofuscação, para extrair o dinheiro."

Para se blindar dos hackers, Túlio Oliveira, diretor-executivo de tecnologia e operação da Smiles, diz que nos últimos dois anos a empresa quadruplicou o nível de segurança. Esse processo foi conduzido com o auxílio de uma consultoria americana que ajudou a Smiles a encontrar vulnerabilidades. "O que era bom, ficou melhor. Nossa visão é continuar. Sentir-se
sempre seguro é uma ilusão."

Uma das estratégias preventivas da Smiles é realizar os chamados testes de intrusão, que simulam uma invasão ao sistema e permitem encontram brechas. "Concluímos um em dezembro e não encontramos riscos médios nem altos." 

Hoje, por conta de todas essas ações combinadas, a Smiles perde menos de 0,01% da receita por questões de ataques. "É um indicador muito bom, que foi reduzido pela metade em dois anos." 

Já na AccorHotels, Erwan Le Goff, vice-presidente de Tecnologia da Informação para a América do Sul, está atento ao aumento das ameaças que rondam o mercado. "Nada aconteceu por aqui, mas estamos cientes dos riscos e agindo." 

Dentre essas ações, monitoramento das atividades dos sistemas dentro dos hotéis, fortalecimento da política de segurança da informação, mapeamento do ambiente e conscientização dos 15 mil colaboradores das 329 unidades de hotéis na América do Sul. 

Le Goff garante que a AccorHotels tem feito um investimento enorme para preservar essas informações. Isso inclui desde a realização de auditorias até a definição de diferentes perfis de acessos ao sistema, de acordo com cada nível de funcionário. 



(Fonte: Valor – Imagem divulgação)

Passagem aérea mais barata na 2ªf


O preço de passagens aéreas pode variar em cerca de 25% de acordo com o dia da semana escolhido para viajar. De acordo com o levantamento da agência de viagem virtual ViajaNet, a segunda-feira tem o bilhete mais barato em trechos nacionais, enquanto que o domingo possui o tiquete mais caro.

Para viagens internacionais, o voo mais barato sai às terças-feiras. no ano, o preço das passagens aéreas caiu 19,28%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na última terça-feira, 10.

Viajar na segundafeira pode ser 15% mais barato em média em relação ao resto da semana ainda. Apesar de ser o dia mais barato, não é o preferido. O dia mais escolhido é a quinta-feira, com 16% do total de compras. O pior dia para viajar, tanto pela preferência quanto pelo preço, é o domingo, com 11% do total de compras e bilhetes 25% mais caros em relação à segunda, por exemplo.

Em relação aos voos internacionais com saída do Brasil, o valor médio do embarque às terças-feiras é cerca de 10% menor em relação aos preços do sábado, apontado como o mais caro da semana. Nos demais dias, quase não há variação na tarifa. Para embarques internacionais, o dia preferido dos brasileiros é sábado, com 21% das viagens.

Já a menor procura para viagens ao exterior também ficou com o domingo, com 9%.

(Fonte : J. Estado de SP - Imagem divulgação)

Novo aeroporto de Vitória atrai investimentos e negócios


A pista e o terminal antigos serão usados por empresas e a nova estrutura já movimenta a economia da região.  O antigo terminal de passageiros seguirá em funcionamento para atender as aviações geral (off-shore, aviação executiva e taxi aéreo), militar e operações de carga aérea.

 


Depois de 33 meses de obras e investimento de R$ 559,4 milhões, o novo aeroporto de Vitória foi inaugurado em 30 de março de 2018. O terminal é quase cinco vezes maior e tem capacidade para 8,4 milhões de passageiros por ano. O empreendimento promete movimentar a economia local e atrair investimentos na área do sítio aeroportuário administrado pela Infraero.

Em um encontro com empresários capixabas, o superintendente da Infraero no Espírito Santo, Afrânio Souza Mar, falou sobre o aproveitamento do espaço para negócios.

Segundo ele, nesse grande complexo também são desenvolvidas áreas de negócios externos. Na esquina da Avenida Fernando Ferrari com a Avenida Adalberto Simão Nader, será instalada a Leroy Merlin, empresa francesa que vai aproveitar uma área de 23 mil metros quadrados. Este é um exemplo de exploração do potencial de negócios do sítio aeroportuário.

“Há espaço para desenvolver os negócios mais diversos possíveis, considerando-se que temos uma localização privilegiadíssima”, avalia. Nesse sentido, a Infraero loteou uma área de 80 mil metros quadrados, localizada no encontro da Simão Nader com a Avenida Dante Michelini. Por meio de uma prospecção com o mercado, foram sugeridos um supermercado, um hospital e um grande restaurante para o local.

Afrânio Mar afirmou que o momento agora é retomar a prospecção com o mercado para fazer a licitação, o que não aconteceu antes por causa das obras. “Os espaços que temos ainda dentro da nossa prospecção são corporativos e há o anseio da Infraero para desenvolver esses locais”. Empresas de locação também devem sair das margens da Fernando Ferrari e se moverem para as proximidades da entrada do novo terminal.

O novo terminal e a nova pista não desativaram o antigo aeroporto. “Já passamos a ser demandados pelas atividades operacionais. O aeroporto tinha várias limitações de infraestrutura e de voo. A aviação geral estava represada no estado todo, seja no aeroclube, seja nas cidades menores. Agora, a disposição do pátio anterior livre”. A ideia é abrir o espaço a empresas que querem trazer sua aviação para o aeroporto.

O antigo terminal de passageiros seguirá em funcionamento para atender as aviações geral (off-shore, aviação executiva e taxi aéreo), militar e operações de carga aérea.

O encontro entre os empresários é realizado para debater o cenário de oportunidades para os próximos meses no Brasil. Foi realizado no auditório do Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Espírito Santo (Sincades), na última quinta-feira (12).

“Até o ano passado, operamos com 3,1 milhões de passageiros por ano, mas com capacidade de 1,5 milhão. Vamos sai desse patamar para 8,4 milhões. Se formos considerar a mesma projeção feita pela Organização da Aviação Civil Internacional, a nova capacidade pula para quase 17 milhões. Então, temos um terminal de passageiros para até 15 ou 20 anos”, projetou o superintendente da Infraero.

 

Infraestrutura



“O aeroporto de Vitória é talvez o principal empreendimento da infraestrutura aeroportuária dos últimos quatro anos”. Afrânio Mar citou os aeroportos que receberam o mesmo aporte na época para atender a demanda gerada pela Copa do Mundo de 2014, mas ficaram para trás. Esses aeroportos, por avaliação do governo, foram entregues à iniciativa privada. Os últimos foram os de Salvador, Florianópolis e Fortaleza.

“Agora também um estudo incluiu o aeroporto de Vitória no processo de desestatização. Isso certamente gerará um impacto significativo no futuro para o desenvolvimento do aeroporto”, disse.

Ele avalia que a infraestrutura representa um grande benefício para a Grande Vitória porque é um dos poucos aeroportos com duas pistas. Ele comparou o novo aeroporto com o de Recife, que só tem uma pista e já registrou incidentes que paralisaram as atividades de pouso e decolagem por horas.

“Vitória passa a ter agora uma nova pista com uma proa totalmente disponível para aproximação, vindo pela baía. Um conjunto de pistas que vai reduzir sensivelmente o tráfego aéreo na região.”

 

O aeroporto



A Infraero construiu o novo aeroporto de Vitória com 29,5 mil m², 71 pontos comerciais, 12 banheiros públicos, oito elevadores (dois panorâmicos), três escadas rolantes, 31 balcões de check-in e cinco esteiras de restituição de bagagem. Todas as instalações seguem as normas de acessibilidade.

Na área de operações de aeronaves, a Infraero passa a oferecer agora um novo sistema de pistas e pátios. A nova pista de pouso e decolagem tem 2.058m x 45m, ligada ao novo pátio de aeronaves de 67,1 mil m² por dez pistas de taxiamento. São capazes de atender aeronaves de código 4D, como o Boeing 767-200.

No aeroporto, os usuários de veículos terão um estacionamento com 1,7 mil vagas para carros, além de 10 vagas para ônibus de turismo e um bicicletário.

O novo aeroporto de Vitória com 33 lojas em funcionamento, sendo 14 do segmento de alimentação, dez de varejo e nove de serviços, como locadoras de veículos.

As demais lojas estão com processos de licitação em fase final e em até 60 dias elas deverão estar em funcionamento, oferecendo o máximo de opções no novo mix comercial aos viajantes que embarcam ou desembarcam no novo aeroporto.

A estimativa da Infraero é que o novo Aeroporto de Vitória gere em torno de 300 empregos apenas nos estabelecimentos comerciais. O antigo terminal, por sua vez, empregava cem pessoas em seu mix comercial.


(Fonte : ES Brasil)

terça-feira, 10 de abril de 2018

Indicadores do mercado de transporte aéreo passam a ser disponibilizados de forma interativa on-line


Estudiosos, especialistas, aficionados em aviação civil, executivos do setor aéreo, jornalistas e público em geral poderão, a partir de hoje, dia 9 de abril, consultar e analisar informações do mercado de transporte aéreo de forma dinâmica e on-line, bastando, para isso, alguns poucos cliques pela internet. Trata-se da plataforma Consulta Interativa - Indicadores do Mercado de Transporte Aéreo, que passa a ser disponibilizada na seção “Dados e Estatísticas” da página “Mercado do Transporte Aéreo” no portal da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Já estão disponíveis na nova plataforma diversos indicadores, tais como Tarifa Aérea Média Doméstica, Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico (valor pago por km pelo passageiro), proporção de assentos vendidos por faixas de preços, número de passageiros pagos transportados, número de decolagens, quantidade de toneladas de carga e correio transportada, taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves e participação de mercado por empresa.

Os indicadores podem ser detalhados por mês, companhia aérea, aeroporto, localidade, ligação e destino e origem, por exemplo, entre outros recortes, permitindo a visualização dinâmica da evolução do setor ao logo do tempo na série histórica iniciada em 2000 para os dados de demanda e oferta e em 2002 para os dados de tarifas aéreas domésticas. De forma intuitiva, a Consulta Interativa permite, ainda, aplicar diversas combinações de filtros aos dados.



Transparência



Desenvolvida pela Gerência de Acompanhamento de Mercado da Superintendência de Acompanhamento Serviços Aéreos (GEAC/SAS) da ANAC, a ferramenta Consulta Interativa - Indicadores do Mercado de Transporte Aéreo visa ampliar a transparência das informações sobre a aviação civil e disseminar o conhecimento sobre o setor. A plataforma foi concebida a partir do princípio de que qualquer usuário pode entender e analisar o mercado de transporte aéreo de forma detalhada, rápida e com grande flexibilidade.

Ao oferecer a nova ferramenta de consulta de informações do transporte aéreo, a ANAC busca cumprir um de seus objetivos estratégicos, o que prevê acompanhar e estimular o desenvolvimento de um transporte aéreo acessível, eficiente e competitivo no Brasil. A base de dados disponibilizada para consulta é sempre atualizada com as informações mais recentes de mercado, que são periodicamente registradas pelas companhias aéreas, em cumprimento à regulamentação vigente, e devidamente fiscalizadas pela Agência.

A plataforma Consulta Interativa vem se somar a uma série de publicações e iniciativas da Agência com vistas a aprimorar o conhecimento da sociedade e subsidiar estudos e decisões estratégicas que possam contribuir para o desenvolvimento do transporte aéreo no país. Entre as publicações mais conhecidas do setor editadas pela ANAC estão o “Anuário do Transporte Aéreo”, os relatórios “Tarifas Aéreas Domésticas” e “Demanda e Oferta do Transporte Aéreo - Empresas Brasileiras”, além das demonstrações contábeis de empresas aéreas brasileiras, da “Base de Dados Estatísticos do Transporte Aéreo” e dos microdados do registro das tarifas aéreas comercializadas.



Pelo celular



Seguindo o princípio da acessibilidade, a Consulta Interativa - Indicadores do Mercado de Transporte Aéreo também poderá ser facilmente utilizada por meio de telefones celulares e outros dispositivos móveis. A intenção da ANAC é assegurar flexibilidade e agilidade no acesso às informações. Assim, passa a ser possível, por exemplo, checar um indicador específico sobre voos já realizados ou tarifas aéreas comercializadas (a partir de passagens efetivamente vendidas) em determinada localidade bastando uma simples e rápida consulta pela web.

(Fonte : Anac)

Consolidação do mercado de aviação coloca mais pressão sobre Embraer


Diante da iminente consolidação da indústria de aviação no mundo, o mercado avalia que a possível parceria entre Embraer e Boeing se torna cada vez mais necessária.

“Este é um mercado naturalmente concentrado e está chegando o momento da consolidação. As empresas estão se antecipando a este movimento e a recente parceria da Bombardier com a Airbus é prova disso”, avalia o analista da Eleven Financial, Álvaro Frasson.

No ano passado, a possibilidade de compra da Embraer pela Boeing foi vetada pelo governo brasileiro. As duas empresas seguem negociando a criação de uma empresa conjunta de aviação comercial e o movimento é visto como uma resposta à parceria entre Bombardier e Airbus, firmada em 2017. “As empresas estão se antecipando ao cenário iminente de maior disputa de preços. Vai ganhar quem tem volume e for mais eficiente”, aponta Frasson.

O presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, conversou com jornalistas em evento na sede da empresa em São José dos Campos (SP) nesta quarta-feira (04). O executivo não se pronunciou sobre novidades nas negociações. “As conversas continuam, é uma operação complexa. Buscamos um acordo que atenda todas as partes.” Ele afirmou que a inclusão da divisão de defesa e segurança no negócio não tem dificultado as tratativas com o governo. “Esse não é um impedimento. Até porque já temos um acordo de comercialização do KC-390”, respondeu, se referindo ao avião de transporte militar da fabricante brasileira.

Frasson questiona se a Embraer seria capaz de manter a competitividade diante desse cenário de consolidação, caso o negócio não se concretize. “A Boeing tem mais capilaridade e pontos de atendimento, o que a torna mais eficiente. Apesar da aviação executiva ter melhores margens e ser a expertise da fabricante brasileira, essa demanda está estável. A Embraer precisa se renovar.” Durante o evento, Silva foi perguntado sobre uma possibilidade da chinesa Comac fazer uma proposta pela Embraer. “O mercado é dinâmico, temos obrigação de estar atentos a todas as oportunidades.”

O avanço da China no mercado de aviação é visto como um dos motivos para a busca por parcerias entre as grandes empresas do setor.

“Faz sentido que a Embraer tenha sido procurada por uma chinesa, já que a aviação executiva tem crescido muito na Ásia. Seria interessante entrar neste mercado na China”, analisa Frasson.

Porém, o analista ressalta que a China pretende sobretaxar produtos norte-americanos. “Uma parceria com a Boeing poderia dificultar a situação da brasileira.”

O presidente e CEO da Embraer Comercial, John Slattery, não quis comentar sobre o conflito entre as duas nações, mas defendeu que a empresa brasileira tem portas abertas em ambos os países.

“A China é um mercado enorme para a Embraer. Não há preocupações, temos relações boas com ambos os países. Somos uma empresa global e não queremos ver guerra comercial nenhuma”, declarou em coletiva para imprensa.



Entrega de jatos



A Embraer realizou nesta quarta (04) a apresentação oficial da primeira aeronave E190-E2, entregue à companhia área norueguesa Wideroe.

O acordo garante a compra de três jatos e dá opção para mais 12. O valor da transação pode alcançar R$ 873 milhões.

“Essa entrega representa uma nova era na aviação comercial da Embraer. Os jatos vão abrir novos mercados”, declarou Silva.

John Slattery afirmou que já existe interesse de outras companhias pela aeronave e que há otimismo de que a operação comercial vai crescer.

“Já tivemos visitas de empresas à fábrica e conversas concretas de negócio.”

Silva afirmou ainda que se houver necessidade, a empresa tem condições de expandir sua produção. “Já temos essa capacidade aqui na planta.”

(Fonte : DCI)

VINICIUS LUMMERTZ É O NOVO MINISTRO DO TURISMO

O catarinense Vinicius Lummertz, que até segunda-feira, dia 09 de abril, ocupava o cargo de presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), toma posse hoje (10), como novo ministro do Turismo. Ele substitui Marx Beltrão, que ocupou a pasta desde 05 de outubro de 2016. 


A gestão de Lummertz à frente do Instituto, iniciada em junho de 2015, foi marcada pela busca de posicionamento e da presença do turismo brasileiro em nível internacional, unindo, para isso, forças entre o setor público e privado. Ele defendeu publicamente a aprovação do PL 2724/2015, que transforma a Embratur em serviço social autônomo, nos moldes da APEX-Brasil e Sebrae. Isso vai permitir ainda a ampliação da participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas e também moderniza a Lei Geral de Turismo. O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 20 de março, o pedido de regime de urgência do projeto.


Na gestão de Lummertz, a Embratur investiu fortemente na atração de turistas estrangeiros ao verão brasileiro e na divulgação da Olimpíada e Paralimpíada, bem como, articulou com órgãos do governo para dispensar turistas estrangeiros do visto no ano olímpico. Implementou o Comitê Descubra Brasil no Canadá, além de ter potencializado ações na plataforma digital para alcançar mais viajantes internacionais. Junto ao Ministério do Turismo, levou ao Ministério das Relações Exteriores proposta para estender a isenção de vistos aos estrangeiros que visitaram o Brasil durante os Jogos Olímpicos em 2016. Além disso, participou de reuniões que decidiram propor o visto eletrônico (e-visa) para turistas da Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão. A medida entrou em vigor no final do ano passado.


À frente do Instituto, Lummertz reforçou sua convicção de que o Brasil precisa atrair investimentos turísticos para dinamizar a economia. Foram mais de 15 países visitados, onde Vinicius Lummertz participou de reuniões com representantes dos governos, além de encontros com lideranças de entidades do trade turístico internacional para divulgação das ações de promoção da Embratur e trocas de experiências com empresas que propiciam, por exemplo, uma maior capacidade de interação entre setor público e privado.


A aproximação com o trade nacional foi mais um ponto forte na passagem de Vinicius Lummertz pela Embratur. Ele buscou se articular com os diversos atores turísticos e compreender as demandas do setor, especialmente quanto aos impedimentos burocráticos existentes. “A minha expectativa é que os esforços realizados até aqui possam levar aos futuros dirigentes do País a importância e o papel do turismo para o desenvolvimento nacional, a necessidade de abertura para participação do setor privado“.  


O novo ministro do Turismo também defendeu a intervenção federal no Rio de Janeiro, para melhor atender aos turistas nacionais e internacionais que visitam a capital fluminense. Como contribuição às medidas que foram anunciadas durante o lançamento do “Rio de Janeiro a Janeiro”, projeto que vem sendo desenvolvido pelos setores governamentais e iniciativa privada, Lummertz assinou a portaria 82/2017, que institui o plano de ação “Mais Rio, Mais Brasil”, que integra o programa “Brasil Mais Turismo”, do Ministério do Turismo. Fica, então, estabelecida a abordagem prioritária do destino Rio de Janeiro, o maior cartão postal e porta de entrada do País, nas estratégias de utilização de todas as ferramentas de promoção e apoio à comercialização da Embratur no período de 2018 a 2022. Também é garantida a presença do Rio – Estado e Município –nas feiras internacionais de turismo em que a Embratur participe, por meio de um posto de trabalho nos estandes do Brasil/Embratur, com isenção de pagamento de inscrições. Essa presença significa uma exposição potencial do Rio de Janeiro para um público estratégico estimado em mais de 3,2 milhões de pessoas no período de 2018-2022.


Lummertz comemorou, ainda, o recorde da entrada de turistas internacionais no Brasil. Em 2017, foram 6.588.770 visitantes. O número é maior que o registrado nos anos dos Jogos Olímpicos, quando Brasil recebeu 6.546.696, e da Copa do Mundo (6.429.852). A alta foi de 0,6% em relação a 2016.


Ele pontuou os fatos positivos que fizeram crescer o interesse dos sul-americanos no Brasil: “No ano passado, o Instituto Brasileiro de Turismo lançou a campanha de promoção de divulgação do País ‘Aqui hablamos Portuñol: en Brasil todo mundo se entiende’, com foco no mercado latino americano. Foi a primeira campanha totalmente digital, que registrou, por exemplo, em dois meses mais de 50 milhões de views dos vídeos. Isso certamente influiu para que pudéssemos apresentar o melhor movimento de turistas sul-americanos ao Brasil dos últimos cinco anos. As interações atingiram a marca de 300 mil no Instagram, Facebook, Twitter e YouTube, contabilizando apenas os canais da Embratur”.


Além da campanha publicitária para a América Latina, o Instituto promoveu ações pontuais, como a emissão do visto eletrônico para australianos, canadenses, norte-americanos e japoneses. No balanço feito após a adoção da medida, levando-se em conta os primeiros 22 dias do mês de fevereiro, comparado ao mesmo período de 2017, o Ministério das Relações Exteriores registrou um aumento de 80% nos pedidos de visto nos Estados Unidos. Também foi apontado um aumento de 35% nos pedidos feitos no Japão, assim como de 64% na Austrália. Quanto ao Canadá, houve um aumento de 23%.


Para Vinicius Lummertz, com as ações direcionadas aos mercados prioritários, como a implantação do visto eletrônico e campanhas promocionais, a tendência é aumentar a vinda de visitantes. “O Brasil precisa investir mais na busca do turista internacional. É o que fazem os países do mundo inteiro. Acredito, também, que o plano Brasil + Turismo, medidas para fortalecer o setor no País, irá contribuir para este aumento. O pacote engloba, além da emissão de vistos eletrônicos, a ampliação da conectividade aérea, modernização da Lei Geral do Turismo, qualificação profissional, fortalecimento dos órgãos estaduais de turismo e, especialmente, a transformação da Embratur em serviço social autônomo (agência)”, destacou.


Formado em Ciências Políticas pela Universidade Americana de Paris, Lummertz estava na Embratur desde junho de 2015, por indicação do PMDB de Santa Catarina. Ele foi secretário de Turismo, Esporte e Cultura de Florianópolis e diretor nacional e estadual do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas). Ele também foi secretário de Estado do Planejamento e Relações Internacionais de Santa Catarina (2007-2010), além de ocupar o cargo de secretário Nacional de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo, de setembro de 2012 a maio de 2015.

(Fonte : Embratur)