segunda-feira, 24 de junho de 2013

PROTESTOS ACENDEM SINAL AMARELO PARA O TURISMO NA COPA 2014


 
O setor de turismo acendeu o "sinal amarelo" sobre a venda de pacotes de turismo para a Copa de 2014. As manifestações por todo o país, em plena realização da Copa das Confederações, e os boatos de que a competição poderia até não acontecer, que pipocam nas redes sociais, já despertam uma série de questionamentos por parte de turistas individuais e grupos que adquirem pacotes corporativos. Ainda não há uma procura por cancelamentos formais. Porém, as perguntas feitas às empresas do setor incluem essa possibilidade.
O assessor da diretoria ligada ao receptivo da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), Claudio Del Bianco, afirma que já há um movimento de incerteza por parte dos turistas.
“As pessoas se assustam um pouco com tudo que está acontecendo. Perguntam sobre a posição geográfica do hotel escolhido para hospedagem e se o local pode ser atingido em um eventual confronto
O principal questionamento é sobre a possibilidade de novas manifestações, como as que vem ocorrendo, durante a Copa do Mundo. Mas ainda estamos longe de uma possibilidade real de cancelamentos”, diz ele. Os associados da Braztoa respondem por cerca de 85% dos pacotes turísticos comercializados no país – nacionais e internacionais - e 18% dos bilhetes aéreos emitidos aqui.
O diretor executivo do Rio Convention & Visitors Bureau, Paulo Senise, afirmou que, até o momento, não está sendo percebido impacto no setor turístico no que se refere a cancelamentos. “Temos sido procurados para esclarecimentos sobre a situação, mas nada que ofereça risco à demanda turística já contratada ou que atrapalhe nosso trabalho de apoio à captação de eventos.” disse ele.
Sobre as manifestações e os efeitos no turismo, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio de Janeiro (ABIH-RJ) também garantiu que até o momento não houve impacto em termos de ocupação.
Mas o presidente da entidade, Alfredo Lopes, acredita em problemas pontuais em áreas que foram alvo da maior parte das manifestações, como é o caso do centro da cidade.
O preços dos hotéis nas cidades-sede da competição prometem ser salgados. Levantamento da Embratur mostra que as tarifas poderão ser até 376,4% mais caras do que os preços normais.
 
(Fonte : Jornal Brasil Econômico)

VONTADE DE VIAJAR CRESCE COM O GRAU DE ESCOLARIDADE


 
Quanto mais estudado for o indivíduo, mais propenso ele será a viajar – revela o último estudo Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem, realizado pela Fundação Getúlio Vargas a pedido do MTur.
Entre os brasileiros que não completaram o primeiro grau, 17,4%, pretendem arrumar as malas entre junho e novembro. Este percentual sobe para 24,6% entre os que possuem nível superior incompleto e chega a 44,7% entre os pós-graduados.
“O acréscimo de escolaridade eleva a renda, é verdade, mas é a cultura produzida por anos de estudo que estimula o indivíduo a conhecer mais”, diz a economista Fernanda Fonseca, que estuda o impacto do turismo na cultura da população.
A pesquisa da FGV foi realizada em maio em dois mil domicílios em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de janeiro, Salvador e São Paulo.
 
(Fonte : Mtur)

HOMENS DESEJAM VIAJAR MAIS QUE AS MULHERES


 
A intenção de viajar dos homens é maior que a das mulheres, de acordo com a última Pesquisa Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem realizada em maio pela Fundação Getúlio Vargas, a pedido do Ministério do Turismo. Cerca de 35% dos homens demonstraram desejo de viajar. Entre as mulheres, o percentual é de 30%. Desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2006, a ideia de arrumar as malas e sair para algum destino é maior entre eles.
Os homens ganham mais - e isso explica o maior desejo de viajar, afirma a pesquisadora em psicologia do consumo do Centro Universitário de Brasília, Amália Pérez.. Ela diz que as mulheres recebem 30% a menos que os homens e geralmente quem ocupa os cargos de chefia são eles. “Além disso, quando o casal se separa, quem fica com os filhos é a mulher, ou seja, quase não sobra salário para viajar”, comentou.
No quesito hospedagem, mais homens (71%) preferem ficar em hotéis do que mulheres (61%) e elas são maioria (27%) quando a opção é se hospedar em casas de familiares. Apenas 20% dos homens têm essa preferência. A pesquisa foi realizada em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo por telefone em dois mil domicílios.
 
(Fonte : Mtur)

COMISSÃO DISCUTIRÁ VENDA DE PACOTES TURÍSTICOS PELA INTERNET


 
A Comissão de Defesa do Consumidor vai realizar audiência pública para analisar a venda de passagens áreas e pacotes de viagem pela internet. Integrantes da comissão têm recebido denúncias e reclamações sobre as empresas Decolar.com, ViajaNet.com e Submarino Viagens. Elas têm sido acusadas de práticas desleais de concorrência e de omitir informações ao consumidor.
O presidente da comissão, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), foi quem pediu a realização do debate. Ele explicou que essas empresas não informam, nos anúncios nos sites, sobre as taxas e encargos incidentes sobre os preços dos produtos. Assim, o consumidor só fica sabendo o valor real da passagem aérea ou do pacote turístico quando está finalizando a compra pela internet.
"Essas empresas oferecem preços mais baratos em relação aos praticados pelas companhias aéreas. Mas apenas como chamariz. No entanto, há algumas tarifas que não estão evidenciadas e o consumidor acaba arcando com outros custos, que, em um primeiro momento não são demonstrados. Todas essas reclamações têm chegado à comissão e o grande argumento é de propaganda enganosa.”
 
PROPAGANDA ENGANOSA
 
Araújo acrescentou que o consumidor tem de ter conhecimento completo do pacote que está sendo vendido. “O problema não está somente nas taxas adicionais que eles colocam, mas a omissão delas no momento da propaganda."
José Carlos Araújo destacou que o trecho de uma passagem entre Campinas, no estado de São Paulo, e a cidade do Rio de Janeiro chega a custar 64% a mais em relação ao valor do site depois de serem adicionadas taxas de embarque e de administração ou de conveniência.
O parlamentar citou ainda levantamento do site ReclameAqui mostra que das cinco mil queixas apresentadas contra essas empresas, mais de 300 referem-se a propaganda enganosa. A Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) destaca que o consumidor apenas tem conhecimento do preço completo da passagem ou pacote no ato de conclusão da compra.
 
CONVIDADOS

Serão convidados para a audiência pública a secretária nacional de Defesa do Consumidor, Juliana Pereira; os presidentes das empresas Decolar.com, ViajaNet.com, Submarino Viagens, um representante da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) e um representante do Ministério Público.
A data do debate ainda não foi definida.
 
(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

COMISSÃO APROVA ADEQUAÇÃO EM PARQUES PARA ACESSO DE DEFICIENTES


 
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou, na ultima quarta-feira (19), o Projeto de Lei 4498/12, do deputado Major Fábio (DEM-PB), que obriga os parques de diversão a eliminarem barreiras arquitetônicas que dificultem o acesso de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida aos brinquedos e às demais instalações.
De acordo com a proposta, os parques também deverão oferecer pelo menos dois brinquedos especialmente projetados para a utilização por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
A relatora na comissão, deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL), defendeu a aprovação da proposta e incluiu no texto a extensão da mesma obrigação aos parques públicos, pois o projeto original se restringia aos privados.
Para a deputada, a determinação não representa “custo instransponível” para os empreendimentos do setor. Na sua avaliação, os ajustes arquitetônicos envolvem “pequenas adequações, mas que para os beneficiários da medida representam imenso progresso nos seus direitos de cidadãos, uma garantia de que possam usufruir, em seus momentos de lazer, da mesma estrutura moderna de entretenimento à disposição dos demais cidadãos”.
Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 
(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

DEMANDA INTERNA POR VOOS BATE RECORDE EM MAIO


 
A demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros, medida pelo indicador passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), cresceu 5,14% em maio em relação ao mesmo mês de 2012, informou a Agência Nacional de Aviação Civil na tarde desta sexta-feira, 21. Conforme a Anac, trata-se do maior nível de demanda doméstica para o mês de maio desde o início da série de dados comparativos.
A oferta apresentou mais um mês de queda. O indicador assentos-quilômetros oferecidos (ASK) diminuiu 4,07% em maio na comparação com um ano atrás. O índice cai há nove meses e acumula recuo de 6,36% nos primeiros cinco meses do ano.
A TAM não apenas se manteve na liderança de mercado como ampliou a participação, respondendo por 39,55% da demanda, acima dos 38,42% em abril. A Gol apresentou leve queda, passando de 36,24% para 35,35%, no mesmo período. A participação das outras empresas aéreas brasileiras totalizou 26,1% em maio: Azul ficou com 13,26% e Avianca com 7,14%, ante os 13,44% e 7,13%, anotados no mês anterior.
A taxa de aproveitamento dos voos domésticos de passageiros (RPK/ASK) alcançou 74,03% em maio, acima dos 67,54% no mesmo mês de 2012, o que representou um aumento de 9,6%. A Anac destacou que a taxa de aproveitamento doméstica está em crescimento há 13 meses consecutivos e, na média dos cinco primeiros meses do ano, a taxa de aproveitamento foi de 73,93%, frente a 69,53% no mesmo intervalo de 2012.

TRANSPORTE AÉREO INTERNACIONAL

 
A oferta e a demanda do transporte aéreo internacional de passageiros das empresas aéreas brasileiras, que conforme a Anac vêm crescendo há sete meses seguidos, alcançaram o maior nível para o mês de maio desde o início da série. A demanda avançou 5,06% sobre o mesmo mês de 2012, enquanto a oferta cresceu 8,10% no mesmo comparativo.
No acumulado de janeiro a maio, a demanda internacional cresceu 5,39%, e a oferta internacional teve aumento de 14,12%, em comparação com os cinco primeiros meses de 2012.
Apenas TAM e Gol atuam no mercado internacional, entre as companhias aéreas brasileiras. No mês passado, a primeira ficou com 88,92% do mercado e a Gol respondeu pelos 11,08% restantes.
A taxa de aproveitamento dos voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) alcançou 77,50% em maio, contra 79,75% do mesmo mês do ano anterior, representando uma variação negativa de 2,82%.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

MEGAPROGRAMA VAI FORMAR MÃO DE OBRA PARA SETOR AÉREO


 
Um megaprograma de capacitação profissional no setor aéreo, que vem sendo formulado desde o ano passado, terá seu pontapé inicial nas próximas semanas. Ele vai começar de forma relativamente tímida, mas o governo diz que esses primeiros passos constituem uma espécie de embrião do "Prominp da aviação", em referência ao bem-sucedido programa de formação de mão de obra na indústria de petróleo e gás.
No futuro, estão previstas ações que envolvem a qualificação de profissionais em várias áreas, como aeronautas (tripulantes), aeronavegabilidade (mecânicos de manutenção) e a indústria de manufatura aeronáutica (sobretudo engenheiros).
"Não identificamos gargalos que requeiram medidas emergenciais, mas esse é um pilar estratégico do planejamento que estamos adotando no setor", diz a secretária de Navegação Aérea da Secretaria de Aviação Civil, Clarice Bertoni, principal responsável pelo novo programa.
O ponto de partida do projeto de capacitação de recursos humanos para a aviação civil ocorre com duas ações, de forma mais modesta, a partir de julho. A primeira envolve a formação de bombeiros e brigadistas que possam lidar com equipamentos anti-incêndio em aeródromos com voos regulares, fora da rede da Infraero, onde a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já identificou um déficit de aproximadamente mil profissionais.
Com recursos do FNAC, o fundo alimentado pelo pagamento de outorgas dos aeroportos recentemente transferidos à iniciativa privada, a capacitação de 580 bombeiros receberá investimentos de R$ 4 milhões em 2013. Em 2014, mais R$ 5 milhões a R$ 6 milhões serão aplicados, a fim de formar pessoal até julho. Os cursos vão ser ministrados pelo Comando da Aeronáutica.
A outra iniciativa visa dar suporte ao programa de investimentos em 270 aeroportos regionais, anunciado no fim do ano passado, que conta com mais de R$ 7 bilhões em investimentos. A Secretaria de Aviação Civil, em parceria com a Infraero, fará oito rodadas de capacitação básica para gestores de aeroportos. O alvo são potenciais administradores de aeroportos mantidos por governos estaduais e municipais. Com cursos de 40 horas-aula, o investimento previsto é de R$ 1,6 milhão, entre 2013 e 2014.
 
(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

COMPANHIA AZUL MUDA PROGRAMA DE MILHAS


 
A companhia aérea Azul acaba de mudar seu programa de milhagem.
Os pontos acumulados, que antes davam descontos em passagens, agora são trocados pelo valor integral do bilhete.
A cada R$ 1 gasto, o membro do programa Tudo Azul é recompensado com até cinco pontos durante o período de lançamento, que vai até o dia 31 de agosto.
Após essa data, se comprar o bilhete aéreo na tarifa promocional, o consumidor será recompensado com um ponto a cada R$ 1. O máximo que o cliente poderá ganhar será de quatro pontos.
As passagens podem ser retiradas com 5.000 pontos.
Outra novidade é a validade dos pontos, que antes era de um ano e agora passa a ser de dois anos.
 
(Fonte : Folha Online)

terça-feira, 18 de junho de 2013

TURISMO APOSTA NO MERCADO INTERNO PARA IMPULSIONAR ECONOMIA


 
O governo aposta no fortalecimento do mercado interno e na qualificação do turismo internacional para o Brasil figurar entre as três maiores economias do turismo do mundo em 2022.
Para estimular as viagens internas, o governo anuncia para o próximo mês o lançamento do Viaja Mais Melhor Idade, programa que oferece vantagens aos brasileiros com 60 anos que decidem viajar pelo país. O programa também prevê a ampliação dos benefícios para os trabalhadores até o fim do ano.
"Os megaeventos deixarão um importante legado para o Brasil, tanto em relação à infraestrutura, quanto em relação à imagem", disse o secretário executivo do Ministério do Turismo (MTur), Valdir Simão, no Centro Aberto de Mídia da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro.
Os atrativos naturais e culturais do Brasil foram destacados como importantes diferenciais para o crescimento do país. De acordo com estudo do Fórum Econômico Mundial, o Brasil está no topo do ranking em capital ambiental numa lista de mais de 130 países. O governo aposta no fortalecimento do mercado interno e na qualificação do turismo internacional para o Brasil figurar entre as três maiores economias do turismo do mundo em 2022.
Para estimular as viagens internas, o governo anuncia para o próximo mês o lançamento do Viaja Mais Melhor Idade, programa que oferece vantagens aos brasileiros com 60 anos que decidem viajar pelo país. O programa também prevê a ampliação dos benefícios para os trabalhadores até o fim do ano.
"Os megaeventos deixarão um importante legado para o Brasil, tanto em relação à infraestrutura, quanto em relação à imagem", disse o secretário executivo do Ministério do Turismo (MTur), Valdir Simão, no Centro Aberto de Mídia da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro.
Os atrativos naturais e culturais do Brasil foram destacados como importantes diferenciais para o crescimento do país. De acordo com estudo do Fórum Econômico Mundial, o Brasil está no topo do ranking em capital ambiental numa lista de mais de 130 países.
 
(Fonte : MTur / imagem divulgação)

DIÁRIAS DE HOTEL PODEM AUMENTAR ATÉ 350% DURANTE A COPA DO MUNDO


 
Os hotéis contrataram mais pra Copa das Confederações, e ganharam redução de impostos para manter outros cinco mil empregos. A renda do funcionário também aumentou, mas o preço das diárias subiu. Na média, o aumento foi acima da inflação.
Os serviços são os de sempre, mas os preços vão continuar a subir. A informação é da Embratur. Na Copa do Mundo, as tarifas em algumas cidades podem aumentar até 350%
Joceli fez questão de ir a Brasília para assistir à abertura da Copa das Confederações. Ficou na casa de um primo. Se tivesse que pagar hotel... “Não estaria aqui”, diz.
O setor hoteleiro foi um dos beneficiados com redução de impostos na folha de pagamentos em 2012. A medida ajudou a evitar demissões, mas não resultou em queda nos preços.
Quem já acha que as tarifas cobradas hoje pelos hotéis estão caras pode se assustar com a expectativa de preços para 2014. Um levantamento feito pela Embratur mostrar que durante os jogos da Copa do Mundo as diárias poderão subir até 350%.
De acordo com a pesquisa, em Brasília, um quarto para duas pessoas pode passar de R$ 280 para R$ 1,3 mil. Em Fortaleza, de R$ 230 para R$ 760. E no Rio de Janeiro, de R$ 420, em média, para quase R$ 1 mil.
“Isso pode comprometer inclusive o crescimento do turismo após a Copa, que é a nossa principal preocupação”, diz o presidente da Embratur Flávio Dino.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Distrito Federal, Helder Carneiro, diz que, em qualquer país do mundo, as diárias costumam aumentar em grandes eventos. Mas que nem todos os hotéis vão cobrar preços altos. Ele não teme a fuga de turistas. “Por preço de hotel esses turistas não deixarão de vir ao Brasil”, garante Carneiro.
A Embratur quer fazer reuniões com empresários do setor para discutir a cobrança de tarifas. Vai mandar o resultado da pesquisa sobre preços para a Secretaria de Defesa do Consumidor.
 
(Fonte : Rede Globo)

AÉREAS REDUZEM VOOS PARA O EXTERIOR


 
Depois de uma explosão de oferta de voos internacionais no Brasil na última década, as companhias aéreas começam a sentir dificuldades para decolar com as aeronaves cheias neste ano. O número de passageiros internacionais está em queda e as empresas começaram a cortar seus voos, numa tentativa de melhorar as taxas de ocupação das aeronaves.
Em meados de maio, companhias brasileiras e estrangeiras ofereciam 1.112 voos semanais para o exterior, 8,4% menos do que no mesmo período do ano anterior, segundo levantamento feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a pedido do Estado. O movimento interrompe um período de forte expansão da oferta de voos internacionais a partir do Brasil. Em 2003, partiam do País 552 voos semanais rumo ao exterior, número que praticamente dobrou em dez anos e fechou o ano passado em 1.109.
“A valorização do dólar e a crise na Europa fizeram o mercado de voos internacionais crescer menos que o previsto. Com o aumento da competição, isso trouxe um certo excesso de oferta em algumas rotas, principalmente na Europa”, disse o consultor da Bain&Company, André Castellini.
Entre janeiro e abril deste ano, houve 6,47 milhões de embarques e desembarques de passageiros em viagens internacionais nos aeroportos brasileiros, número ligeiramente inferior aos 6,5 milhões de movimentos reportados no mesmo período de 2012, segundo dados da Infraero e das administradoras privadas. O movimento internacional vem desacelerando desde o ano passado, quando cresceu 3,9%, abaixo dos 13,9% de 2011.
O resultado disso são aeronaves voando mais vazias. As da TAM, por exemplo, decolaram nas rotas internacionais com 75,88% de ocupação entre janeiro a abril deste ano, ante 82,71% no mesmo período do ano passado, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O mesmo ocorreu com a Gol: os aviões voaram para o exterior com 60,43% dos assentos ocupados no primeiro quadrimestre, ante 67% no mesmo período de 2012.
A redução do número de voos semanais reflete a tentativa das empresas de ganhar mais eficiência na operação, disse o diretor no Brasil da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), Carlos Ebner. “Elas usam aeronaves maiores e reduzem a frequência. Isso pode até aumentar a oferta de assentos”, disse.
Foi exatamente o que fez a TAM, quando anunciou em maio que suspenderia os voos que partem do Galeão, no Rio, diretamente para Paris e Frankfurt. Ao mesmo tempo, anunciou que usará um avião maior para a mesma rota a partir do Aeroporto de Guarulhos.
Outras, no entanto, foram mais radicais. A israelense El Al, por exemplo, deixou o mercado brasileiro. Ela iniciou a rota São Paulo-Tel-Aviv em maio de 2009, mas interrompeu os voos em novembro de 2011. “A El Al parou de voar porque estava perdendo dinheiro nessa rota”, disse a empresa, em comunicado ao Estado. O custo do combustível no País e obstáculos regulatórios no setor de carga pesaram na decisão. Em vez de buscar os passageiros diretamente no Brasil, agora a empresa oferece voos com conexão em companhias parceiras.
Apesar do mercado mais frio, companhias estrangeiras continuam a chegar ao Brasil. A Etihad, dos Emirados Árabes Unidos, por exemplo, começou a voar neste mês. Ela e outras empresas tentam crescer no Brasil para ganhar uma posição relevante em um mercado que é importante para o transporte aéreo global, em um cenário de consolidação no setor aéreo.
Já a brasileira Gol pretende expandir sua oferta internacional, mesmo enxergando um excesso de voos em algumas rotas, disse em entrevista ao Estado, em maio, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff. Segundo ele, a estratégia é evitar as rotas mais concorridas e crescer em voos onde há demanda com baixa competição, como voos para a América Central.

PARA LEMBRAR

 
OFERTA NACIONAL CAI EM 2012
As empresas aéreas promoveram no ano passado uma redução da oferta de voos no mercado brasileiro. O número de passagens aéreas colocadas à venda caiu 7,39% em 2012, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil. O movimento foi puxado pelas líderes TAM e Gol a partir de março de 2012, em uma tentativa de recuperar a lucratividade após prejuízos bilionários. A estratégia é cortar voos deficitários e encher os aviões para voar com taxas de ocupação maiores, melhorando a rentabilidade da operação.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

GRUPOS FAZEM PRESSÃO PARA DISPUTAR MAIS AEROPORTOS


 
As empresas que administram os aeroportos de Guarulhos e de Viracopos, em São Paulo, ainda trabalham na formação de novos consórcios para disputar as concessões do Galeão (RJ) e de Confins (MG). Elas foram impedidas de participar do próximo leilão, que deverá ocorrer em outubro, mas ainda não perderam a esperança de reverter a decisão do governo. Nos bastidores, têm procurado transmitir a mensagem de que estão prontas para entrar na disputa e isso aumentará a concorrência do novo certame.
A Invepar e a UTC Participações são as mais interessadas na disputa. Em dezembro, quando anunciou a privatização do Galeão e de Confins, a presidente Dilma Rousseff disse que vetaria os atuais controladores dos aeroportos já concedidos de participar da rodada seguinte. O objetivo, segundo a própria Dilma, é reforçar o ambiente de competição entre os aeroportos. Depois, as minutas dos editais - que estão em processo audiência pública - confirmaram a proibição.
Mesmo tendo sido vetados, os controladores de Guarulhos e de Viracopos estão em conversas adiantadas com cinco a oito operadoras estrangeiras. A lista inclui as empresas responsáveis pela administração dos aeroportos de Houston e de Miami, nos Estados Unidos, a alemã Flughafen München (Munique) e a indiana GMR (que opera em Nova Delhi).
Essas conversas têm ocorrido porque, mesmo que sejam liberados para participar do leilão do Galeão e de Confins, os atuais controladores precisariam buscar novos parceiros. A Invepar, como líder da concessionária responsável pela administração de Guarulhos, aliou-se à sul-africana ACSA no primeiro leilão. A UTC Participações, que divide o controle de Viracopos com a Triunfo, juntou-se à francesa Egis. Nenhuma delas ultrapassa a barreira de 35 milhões de passageiros por ano - movimentação mínima exigida pelo governo para que um operador internacional participe do próximo leilão. Na primeira rodada, a barreira era de 5 milhões de passageiros anuais.
Apesar do bom relacionamento entre as duas empresas, em Viracopos, UTC e Triunfo decidiram não repetir a parceria no Galeão ou em Confins. Nos recados ao governo, dizem que o aeroporto de Campinas não compete diretamente com nenhum dos dois que vão ser privatizados.
Mesmo com a pressão das empresas, o governo não está disposto a ceder. O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, reiterou ontem que serão mantidas as regras que impedem a participação dos grupos vencedores dos certames no ano passado. "A nossa posição é de manter o mesmo princípio para manter a concorrência", afirmou o ministro, durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, sobre as operações dos aeroportos durante a Copa das Confederações.
De acordo com Moreira Franco, o atual modelo de concessões estimula a concorrência entre os terminais. "Nossa experiência no Brasil era de monopólio da Infraero. Antes, eram outros órgãos, mas a estrutura sempre foi monopolista. O que queremos é exatamente quebrar essa cultura para que nós todos possamos ter, na concorrência, um elemento de mudança cultural, de comparação de qualidade de serviços, de melhoria, de preços mais baixos, ou seja, um ambiente que fortaleça os interesses e o papel do próprio cliente, do passageiro", enfatizou o ministro.
Questionado sobre mudanças no comando da Infraero, atualmente presidida por Antonio Gustavo Matos do Vale, ele rechaçou qualquer possibilidade. "Essa é uma pergunta absolutamente despropositada. Não existe qualquer articulação ou movimento nesse sentido. É equivocado e leviano se colocar, às vésperas da Copa das Confederações, uma notícia dessa, que gera esse tipo de inquietação", disse ele.
O balanço do governo e das concessionárias privadas sobre as operações no primeiro fim de semana do evento esportivo nos aeroportos foi positivo.
(Fonte : Jornal Valor Econômico)

quinta-feira, 13 de junho de 2013

TURISMO TORNA PRESTAÇÃO DE CONTAS MAIS RIGOROSA


 
O Ministério do Turismo limitou a um o número de recursos do prestador de serviço que tiver sua análise de contas rejeitada. O prazo para apresentação de explicação e pedido de reconsideração é de 10 dias, a partir do momento em que o órgão receber a notificação - e não permite prorrogações. As novas diretrizes constam da Portaria 112, de 24 de maio de 2013, e valem para todos os convênios realizados pelo MTur, da área de infraestrutura a de eventos. Outra inovação é que o recurso não poderá ser analisado pelo mesmo técnico que aprovou o convênio, como poderia acontecer pelas regras anteriores. Além disso, o novo parecer deverá ser ratificado pelo secretário da área responsável.
Com a nova norma, o MTur espera diminuir a quantidade de processos de prestação de contas em andamento desde sua criação, há 10 anos, e encurtar o prazo de devolução do dinheiro mal aplicado. “É importante que os parceiros do MTur prestem atenção nas novas regras. Quem perder o prazo, perde a possibilidade de recurso”, afirma o ministro Gastão Vieira.
Até agora não estava previsto um número máximo de recursos, de modo que o processo de prestação de contas se arrastava por muito tempo. O percurso jurídico do processo continua o mesmo, a diferença é que um número menor deles chegará à última instância: primeiro ele se transforma em Tomada de Contas Especial (TCE), depois é enviado para apreciação da Controladoria Geral da União e devolvido ao ministério. Só depois é enviado para julgamento final pelo Tribunal de Contas da União. “Aprimoramos a norma inclusive para nos alinharmos às determinações do TCU”, disse Gastão Vieira.
De 2003 a maio deste ano foram instaurados 1.490 processos de TCE, que totalizam R$ 305,7 milhões em recursos questionados pelo MTur e não devolvidos aos cofres públicos. Desse total, 114, que totalizam R$ 23,4 milhões em valores questionados, já foram encaminhados ao TCU para julgamento. A atualização de valores ocorrerá pelo IPCA no momento da finalização dos processos e será acrescida de juros.
A Portaria 112/2013 revoga a Portaria 112 editada em 2012, regularizando repasses e criando novos critérios para a distribuição de recursos. A portaria revogou também a Portaria 248/2012, que tratava de prestação de contas, transformando o tema em caítulo da nova norma.
Como se trata de um aprimoramento do tema, a nova portaria ganhou mesmo número de sua antecessora: Portaria 112/2013.
 
(Fonte : MTur)

HOTÉIS DURANTE A COPA DO MUNDO ESTARÃO ATÉ 376,4% MAIS CARAS


 
As tarifas hoteleiras nas cidades-sede estarão até 376,4% mais caras para a Copa do Mundo Fifa 2014 em comparação aos preços cobrados normalmente e também mais caras do que estarão durante a Copa das Confederações, que começa neste sábado (15). As informações fazem parte de dados preliminares apresentados pelo Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e que fazem parte de um levantamento a respeito das tarifas cobradas por hotéis durante a Copa do Mundo, divulgado ontem (12) pelo presidente da Embratur, Flavio Dino.
A Embratur passou a monitorar os preços depois da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho do ano passado, quando foi verificado um aumento nas diárias dos hotéis. De acordo com o levantamento feito pelo instituto com dados divulgados no site da Fifa, a diária do hotel Golden Tulip Brasília Alvorada, no Distrito Federal, custará US$ 639 na Copa do Mundo. Normalmente, as diárias no mesmo hotel, e para o mesmo tipo de quarto, custam US$ 134. No Rio de Janeiro e em Fortaleza os aumentos chegam a 366%.
De acordo com o presidente da Embratur, as diárias anunciadas pela Fifa causaram "profundo desagrado, estranheza e preocupação", pois os números que foram divulgados comprometem o crescimento da sustentabilidade do turismo no Brasil. A medida tomada pela instituição será enviar um registro dos principais aumentos de preços durante os megaeventos para a Secretaria de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça.
“Este aumento não consegue encontrar explicação em nenhuma projeção de inflação, carga tributária ou o chamado Custo Brasil”, disse Dino. “Por isso, todos os casos considerados abusivos serão encaminhados à Secretaria de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça”.
Segundo Dino, os aumentos comprometem a principal possibilidade de ganho com os megaeventos: à projeção de imagem do país. “O conjunto de investimentos públicos que está sendo feito para a organização dos eventos visa, além da melhoria de vida da população dessas cidades, a projeção de imagem do Brasil como um ótimo destino turístico”.
Dino acredita que com esses investimentos o país pode ter um crescimento sustentado do turismo internacional, que é uma importante alavanca de desenvolvimento econômico. “Mas isso está sob risco, caso os estrangeiros considerem nossos serviços caros”.
A pesquisa faz levantamento da média tarifária de hotéis em dez cidades brasileiras e as compara com dez cidades no exterior, levando em consideração os turistas que viajam a negócios e lazer. São utilizados os seguintes parâmetros: tempo entre a data da consulta e o início da hospedagem, período de estada, destinos pesquisados no Brasil e os pesquisados no exterior.
 
(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

MEIOS DE HOSPEDAGEM ALTERNATIVA GANHAM NOVOS LEITOS


 
Um levantamento do Ministério do Turismo revela que o visitante tem à disposição como meio de hospedagem alternativa mais de 3,7 mil imóveis para aluguel nas doze cidades-sede, capazes de acomodar 20 mil pessoas. Além dos imóveis para aluguel, a lista é composta por campings, albergues e cama e café. O estudo faz parte da estratégia do governo federal de fazer frente ao eventual aumento das diárias durante os megaeventos.
“O governo tem monitorado as tarifas praticadas pela hotelaria e uma forma de usar a lei de mercado a nosso favor é ampliar a oferta. Não permitiremos abuso”, explica o ministro do Turismo, Gastão Vieira. O Sudeste aparece em primeiro lugar na oferta de imóveis para alugar, com capacidade para hospedar 12.896 pessoas, seguido do Nordeste (6.219 visitantes).
O portal oficial do Ministério do Turismo coloca à disposição do internauta uma série de opções de links onde ele pode acessar diversos perfis de hospedagem.
Nele é possível encontrar os meios de hospedagens convencionais, entidades representativas do setor e a oferta separada por cidade-sede da Copa do Mundo.
O objetivo é ampliar a opção dos visitante, mas é importante verificar que o MTur não é responsável pelos serviços disponíveis nos sites vinculados. Dentro da política de uso e responsabilidade o usuário é informado que “o Ministério do Turismo não é o proprietário dos produtos ou serviços disponibilizados pelos links de terceiros, não realiza pacotes em seu nome e não interfere na entrega ou uso dos produtos e serviços cuja aquisição ocorra por meio do site”.
 
(Fonte : MTur)

MAIS DE 400 MUNICÍPIOS PODEM PERDER RECURSOS DO MTUR


 
Os municípios que receberam recursos do MTur em 2011 e estão com o contrato suspenso terão até 28 de junho para regularizar o processo. Após o fim do prazo, os empenhos serão cancelados.
De acordo com análise do MTur, são 454 projetos com problemas em mais de 400 municípios. As obras estão paralisadas ou não foram iniciadas devido a pendências com a Caixa Econômica Federal, como falta de licenciamento ambiental e comprovação de titularidade da terra. 
“A orientação é que os responsáveis pelos projetos nos municípios procurem imediatamente a Caixa para regularizar a situação”, explica o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Fábio Mota. “É uma situação ruim para todos. Perde a sociedade, o estado e o país que deixa de promover inclusão social, gerar emprego e renda. Por isso entramos em contato com os responsáveis para eles sanarem os problemas”, completou.
O Ministério do Turismo tem notificado desde janeiro todos os estados e prefeituras com obras com cláusulas suspensivas. Em janeiro, mais de mil contratos apresentavam problemas. Após ação do MTur, cerca de 60% deles foram regularizados.
 
(Fonte : MTur)

NÚMERO DE PASSAGEIROS CRESCE 6,98% EM VIRACOPOS ENTRE JANEIRO E MAIO



 
O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), registrou novo recorde de passageiros e número de voos nos cinco primeiros meses do ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com balanço divulgado pela Concessionária Aeroportos Brasil, de janeiro a maio de 2013, 3,8 milhões de passageiros circularam pelo terminal. No ano passado, 3,55 milhões de pessoas passaram pelo local, isso representa alta de 6,98% em 2013.

VOOS

 
O aumento nos primeiros cinco meses do ano nos voos foi de 5,73%. Foram 50.293 aeronaves utilizando Viracopos. No período anterior, foram 47.568 aviões.
Em nota à imprensa, a concessionária informa que o crescimento do número de passageiros e voos deve continuar devido aos investimentos feitos. Desde agosto de 2012 o valor soma R$ 69 milhões. A área de embarque foi ampliada em 142%, aumento do número de sanitários e rede Wi-Fi gratuita e ilimitada aos usuários.
Na área externa, as melhorias incluem implantação de passarela coberta, com cerca 600 metros de extensão; canil para Polícia Federal e Receita Federal, entre outros.
 
(Fonte : G1 / imagem divulgação)

quarta-feira, 12 de junho de 2013

EMBRATUR LANÇA POLÍTICA DE PATROCÍNIOS PARA DESTINOS BRASILEIROS


 
A Embratur lançou nesta terça-feira (11/06) no Diário Oficial da União, portaria que define sua nova política de patrocínios a ações, com o objetivo de contribuir diretamente para a melhoria da imagem dos destinos turísticos brasileiros e para o crescimento do turismo internacional no país. “Com estes parâmetros, buscaremos inovar na promoção, estreitar os relacionamentos já estabelecidos e construir novos laços com públicos estratégicos para o turismo no Brasil, além de expandir a divulgação da Marca Brasil", explicou o presidente da Embratur, Flávio Dino.
O órgao selecionará projetos de patrocínio preferencialmente via Chamamento Público, podendo atender a ações, realizadas no Brasil ou no exterior, mas que tenham repercussão internacional para a imagem do Brasil. Dino explica que a política de patrocínio da Embratur tem o objetivo de promover os valores essenciais da Marca Brasil: diversidade natural e cultural, hospitalidade, alegria, exuberância, modernidade e competência. “As iniciativas também irão aumentar a exposição da imagem do Brasil, e para isso, apoiaremos iniciativas que tenham impacto direto junto a formadores de opinião que possam contribuir para que novos turistas visitem o país”.
 
(Fonte : Mercado & Eventos)

ANAC ENTREGA ESTUDO SOBRE AJUDA A COMPANHIAS AÉREAS PARA SAC


 
O estudo para uma eventual ajuda do governo para as companhias aéreas brasileiras já foi entregue pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) à Secretaria de Aviação Civil (SAC), afirmou nesta terça-feira o diretor-presidente da agência, Marcelo Guaranys.
Segundo ele, o relatório foi demandado pela própria SAC para analisar como o governo poderia auxiliar as companhias aéreas brasileiras, que atravessam momento de câmbio desfavorável para custos em dólares, desaceleração na demanda e preços elevados de combustível.
"O ministro pediu para nós um relatório econômico e financeiro sobre a vida das empresas... A partir de agora, o Ministério pode ter informações para poder pensar em um plano para ajudar as empresas", disse Guaranys a jornalistas durante vistoria no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
Em abril, o ministro à frente da pasta, Moreira Franco, havia dito à Reuters que a SAC pediu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Anac estudos para auxiliar as companhias aéreas.
A Gol e a TAM, duas maiores empresas do setor no Brasil, fecharam 2012 com resultados desanimadores. A Gol teve um prejuízo de 1,5 bilhão de reais e a Latam (resultado da união da chilena LAN e da brasileira TAM) teve lucro de apenas 11 milhões de dólares, 97 por cento inferior ao de 2011.
 
CONGONHAS
 
O presidente da Anac também afirmou que a agência pretende finalizar ainda neste mês um relatório sobre audiência pública promovida para definir novas regras para distribuição de horários de pouso e decolagem (slots) nos aeroportos.
"Recebemos mais de 300 manifestações e estamos apurando o resultado final da audiência pública. Estamos recebendo item por item e dizendo porque incorporamos ou não essas regras. Nossa previsão é fechar esse relatório até o fim do semestre e levar a votação à diretoria da Anac", disse.
A agência está revendo uma resolução sobre regras para a distribuição dos slots, principalmente em Congonhas, para permitir que novas empresas aéreas passem a operar em um aeroporto cujos slots estão em sua maioria com a TAM e a Gol.
Questionado sobre a situação no aeroporto, Guaranys afirmou que a Anac "está estudando a real capacidade do aeroporto para oferecer à população um serviço que mantenha condições de segurança e qualidade".
Nesta terça-feira, o presidenta da Infraero, estatal que administra aeroportos brasileiros, afirmou à Reuters que vê espaço para mais 4 slots para aviação regular em Congonhas.
Atualmente, Congonhas opera com 34 pousos e decolagens por hora, sendo 30 da aviação comercial e 4 de aviação regional. O aeroporto também tem slots de oportunidade para horários de pico. As companhias aéreas querem que os quatro slots de aviação regional sejam transferidos para a aviação comercial, elevando para 34 os slots para voos comerciais.
 
(Fonte : Reuters / imagem divulgação)

GOVERNO ESTUDA PLANO DE SOCORRO ÀS AÉREAS


 
O plano do governo de socorro às empresas aéreas começa a sair do papel. Ontem, o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, revelou que o órgão já entregou à Secretaria de Aviação Civil (SAC) o relatório econômico e financeiro sobre a saúde das companhias brasileiras. Em abril, o mesmo estudo foi solicitado também ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com as informações, o governo quer avaliar como poderia auxiliar as companhias aéreas nesse momento de câmbio desfavorável, desaceleração da demanda e preços mais elevados de combustível. “A partir daí, o ministério terá informações para poder pensar em um plano de ajuda às empresas”, disse.
À frente da SAC, o ministro Moreira Franco já reiterou o interesse do governo de ter empresas aéreas fortes no País.  No ano passado, Gol e TAM, as duas maiores empresas do setor, amargaram prejuízos superiores a R$ 1 bilhão. As companhias reclamam do aumento de custo do querosene de aviação e alegam que reduziram os preços das passagens nos últimos anos, o que pressionou suas margens.
Guaranys afirmou ainda que até o fim do mês vai entregar o resultado da audiência pública sobre as novas regras para distribuições de “slots” (autorização para pousos e decolagens). A medida atingirá primeiro o aeroporto de Congonhas, considerado saturado pela Anac, mas, depois deve se estender para outros com o mesmo problema e que são considerados importantes para a malha aérea nacional. “Recebemos mais de 300 manifestações e estamos apurando o resultado final da audiência pública. Estamos recebendo item por item e dizendo porque incorporamos ou não essas regras. Nossa previsão é fechar esse relatório até o fim do semestre e levar a votação à diretoria da Anac”, disse.
As novas regras valerão para qualquer aeroporto que se declare em situação de saturação de slots. “Pode ser para o aeroporto todo ou para determinadas faixas horárias. Em Brasília, por exemplo, há algumas faixas congestionadas”, afirmou.

CONTINGÊNCIA
 
A Anac vai entregar até o fim do mês um plano de contingência para os aeroportos Santos Dumont (Rio) e Congonhas (São Paulo), que têm apresentado problemas com frequência. “É importante que o passageiro tenha informação do que vai acontecer”, disse Guaranys.
Inicialmente, o plano abrange os aeroportos Santos Dumont e Congonhas, os que mais têm sofrido com as variações do clima. Nas últimas três semanas, a operação no Santos Dumont foi interrompida dois dias por conta das condições do tempo. O problema provocou atrasos e cancelamentos de voos. O executivo passou o dia de ontem vistoriando os aeroportos do Galeão e Santos Dumont no Rio de Janeiro para verificar se os locais estão preparados para atender a demanda esperada na Copa das Confederações.
“Por onde passamos, verificamos que a estrutura está disponível mesmo com as obras (de expansão prevista para a Copa do Mundo)”, afirmou.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

AEROPORTOS E MOBILIDADE URBANA AINDA PREOCUPAM A UM ANO DA COPA


 
Todas as 12 sedes da Copa de 2014 promovem nesta quarta-feira eventos para lembrar que falta um ano para o pontapé inicial do torneio. Mas, se na questão da construção e reforma dos estádios parece que não haverá muito problema, o mesmo não se pode falar sobre a ampliação de aeroportos e os investimentos em mobilidade urbana.
Em alguns lugares a opção foi por fazer um "puxadinho" nos aeroportos. Em outros, projetos importantes de mobilidade urbana foram engavetados, e isso significa menor legado para a população brasileira. Claro que os estádios serão de primeiro mundo. Mas ainda é pouco quando se pensa no que poderia ser feito para 2014.
A Copa das Confederações, que começa no sábado, ajudará a dar um parâmetro importante de grandes eventos para as seis cidades que receberão os jogos. "Podemos dizer que já temos a metade da Copa pronta. Os valores estão orçados, as equipes estão sendo treinadas, o governo federal está ajudando muito na área de segurança pública, telecomunicações e outras... Estão todos muito envolvidos para que tudo saia direito", avisa Ricardo Trade, diretor executivo de Operações do Comitê Organizador da Copa de 2014.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

A UM ANO DA COPA, PREÇOS NO BRASIL ASSUSTAM


 
Beber uma água de coco na praia ainda é um pequeno prazer acessível no Brasil. Já ir ao restaurante, hospedar-se em um hotel ou viajar pelo país virou luxo. A um ano da Copa do Mundo, os preços estão entre os mais caros do mundo.
Porta de entrada do turismo no Brasil, com sua bela baía, suas praias, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, o Rio de Janeiro está no epicentro de grandes eventos que vão ditar a vida do Brasil nos próximos três anos. Mas uma consequência não é tão agradável para turistas e, sobretudo, para cariocas: a incrível escalada dos preços.
A "cidade maravilhosa" tem uma agenda inédita. Ela se prepara para acolher três partidas da Copas das Confederações (15 a 30 de junho), inclusive a grande final no novo Maracanã. Em seguida, recebe a Jornada Mundial da Juventude católica, que contará com a presença do Papa, no final de julho. Em 2014, será a vez da Copa do Mundo e, em 2016, dos Jogos Olímpicos.
O Rio é hoje a terceira cidade com os hotéis mais caros do mundo. Um quarto custa em média 246,71 dólares, mais caro do que em Nova York (US$ 245,82) e Paris (US$ 196,17), de acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), publicado na semana passada.
TUDO É CARO, MENOS O CIGARRO
Victor Mameaux e Damien Lambrecht, dois parisienses de 32 anos, acabam de passar 15 dias na cidade, onde pagaram 1.000 euros para alugar um apartamento de 20 m2 em Copacabana. Os bairros de Ipanema e Leblon são ainda mais caros.
"Chegamos na cidade com os velhos clichés em mente: 'Rio, cidade barata e perigosa', mas é exatamente o contrário", declarou Victor à AFP.
"Num restaurante de Ipanema, no almoço, eu paguei 30 euros por uma feijoada sem bebida. Isso é mais caro do que eu pago em Paris", continuou.
Em dez anos, os preços aumentaram 140%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Tudo é caro, menos o cigarro", resumiu Damien.
Ao contrário do que se pensa, os dois parisienses não se sentiram inseguros, nem mesmo na favela que visitaram, o morro Dona Marta, a primeira a ser "pacificada" pelas autoridades, em 2008.
DÓLAR SUPERVALORIZADO, OFERTA LIMITADA

Para o presidente da Embratur, Flávio Dino, a explosão dos preços é ligada inicialmente à uma mudança: "Os preços estão inflacionados em função do real estar supervalorizado em relação ao dólar", mas também por causa da oferta limitada numa época de grande demanda turística. "A infraestrutura não está à altura de um mercado de consumo em massa", declarou Dino.
O Brasil paga o preço do progresso: o crescimento e os programas sociais tiraram 40 milhões de brasileiros da miséria na última década, e eles estão consumindo cada vez mais.
Porém, quase tudo se paga no crédito, em dez vezes ou mais, seja por um par de sapatos ou implantes de silicone.
O governo quer fazer da Copa do Mundo uma alavanca de desenvolvimento nas 12 cidades sedes, todas com vocação turística.
"Temos que aumentar a oferta hoteleira e também de companhias aéreas para estimular a concorrência", explicou Dino. Nos últimos dez anos, o número de passageiros mais que dobrou nos voos nacionais, chegando a 100 milhões. Internacionalmente, são seis milhões, número que deve chegar a dez milhões até 2020.
Um plano de modernização dos aeroportos, obsoletos e saturados, foi posto em prática pelo governo e quatro bilhões de dólares foram investidos na infraestrutura hoteleira.

NÃO MATAR A GALINHA DOS OVOS DE OURO
 
"O Brasil é um destino custoso e viajar dentro do país é algo muito caro porque vivemos uma situação de monopólio, com basicamente duas companhias aéreas, TAM e Gol. É um obstáculo para o turismo", lamentou Daniel Pla, professor da Fundação Getúlio Vargas e especialista em marketing.
Assim, seguir uma equipe por diversas cidades pesará no bolso do torcedor. "Ir do Rio à Fortaleza sai tão caro quanto ir à Miami. O governo precisa quebrar esse monopólio", afirmou Del Pla.
O Rio de Janeiro ficou "especialmente caro" desde que foi escolhido em 2009 como sede dos Jogos Olímpicos. Nas outras cidades, como Fortaleza, Recife e Salvador, os preços são mais moderados.
No Rio, o setor hoteleiro investiu cerca de 1,5 bilhão de dólares na construção de 250 novos hotéis para passar dos 30.000 quartos oferecidos hoje para 50.000 em 2016.
O Ministério do Turismo promete vigiar os preços dos hotéis, mas o presidente da Embratur descarta "qualquer interferência do governo, a não ser em casos de abusos".
"O problema é depois de 2016. O Brasil não pode ser visto como um destino caro, senão vamos matar a galinha dos ovos de ouro para as próximas décadas", avisou o presidente da Embratur.
 
(Fonte : AFP Internacional / imagem divulgação)