quinta-feira, 19 de maio de 2011

COOPERAÇÃO FRONTEIRIÇA SERÁ PRIORIDADE PARA O MERCOSUL



Um dos assuntos tratados pelas delegações do Mercosul que estão em Assunção, Paraguai, para discutir a integração do turismo no continente, foi a cooperação entre os países. A intenção é avançar nos mecanismos administrativos nas fronteiras, buscando atuação conjunta com as autoridades governamentais, iniciativa privada, universidades e comunidades fronteiriças.
Não é a primeira vez que o Paraguai sedia esse tipo de discussão. Em 2010, o 7º Seminário Internacional de Turismo de Fronteiras – Frontur, tradicionalmente realizado no Brasil, foi, pela primeira vez, organizado fora do país e, justamente, no Paraguai, onde foram debatidas as peculiaridades e as dificuldades encontradas pelo turista nas fronteiras entre os países do Mercosul.
Naquela ocasião, as autoridades do setor de turismo presentes no encontro se comprometeram a colocar o assunto entre as prioridades para o ano de 2011 e a desenvolver a proposta apresentada pelo Paraguai, para que seja efetivado um projeto de integração turística fronteiriça na região. O assunto foi resgatado durante a
IX Reunião de Ministros de Estado de Turismo do bloco – RMTur, que aconteceu de 14 a 16 de maio em Assunção.

BRASIL CONVIDA MERCOSUL PARA O 6º SALÃO DO TURISMO

Um dos maiores eventos turísticos do mundo já está na agenda dos países que compõem o Mercosul. O ministro do Turismo, Pedro Novais, fez o convite oficial às autoridades presentes na IX Reunião de Ministros de Estado de Turismo do bloco – RMTur, que foi realizada em Assunção, Paraguai, entre os dias 14 e 16 de maio.
Novais destacou os números da última edição do evento, que recebeu mais de 100 mil visitantes, e apresentou as novidades que o salão reserva para 2011. “É uma excelente oportunidade para que nossos países fortaleçam a cooperação turística, tanto em nível governamental como na iniciativa privada. O Brasil aguarda todo o continente para realizarmos uma grande parceria de promoção e comercialização.”
O 6º Salao do Turismo será realizado no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo (SP), de 13 a 17 de julho. O credenciamento para visitantes, jornalistas e voluntários, já pode ser feito no portal do evento (www.salao.turismo.gov.br ).
Promoção em alta – Além do convite para o Salão do Turismo, o RMTur também propiciou a troca de experiências desenvolvidas no Mercosul em ações conjuntas de promoção turística, nos últimos anos. Esse tipo de trabalho teve início em 2005, quando, Brasil e Argentina estabeleceram parceria em projetos voltados à Ásia e ao Oriente Médio, em países como China, Cingapura, Emirados Árabes, Austrália e Índia. Devido ao êxito alcançado, os demais países – membros e associados ao Mercosul – foram convidados a participarem dessa estratégia, conforme o interesse estratégico de cada um.
O objetivo para 2011 é desenvolver benefícios de promoção conjunta, como pacotes com roteiros integrados, produtos e segmentos turísticos compartilhados e a realização de eventos de forma conjunta, com menor impacto de custos sobre cada país.

(Fonte & foto: MTur)

TURISMO MUNDIAL TEM CRESCIMENTO MÉDIO DE 7% E OMT DISCUTE ESTRATÉGIAS PARA O SETOR



A 52ª Reunião da Comissão Regional para as Américas da Organização Mundial do Turismo (OMT) colocou em pauta estratégias para melhorar a qualidade de vida no continente por meio do turismo. O evento teve início no ultimo dia 17, em Assunção, Paraguai, e contou com representantes de todos os países-membros da região.
Taleb Rifai, secretário-geral da organização, apresentou dados sobre o cenário turístico internacional em 2010. Houve crescimento de 7% em relação ao ano anterior, com registro de 940 milhões de desembarques e uma receita gerada de US$ 918 bilhões. Na América do Sul, o crescimento foi de 10%. Todas as regiões do mundo aumentaram o fluxo de turistas.
A Europa segue na primeira posição, responsável por 51% do total de desembarques, seguida da Ásia/Pacífico (22%), Américas (16%), Oriente Médio (6%) e África (5%). A China consolidou-se como principal mercado em expansão: tomou o lugar da Espanha e agora só perde para os Estados Unidos e França em termos de desembarques. Quando o item em análise é a receita turística, a China ultrapassa a Itália e fica em quarto. As previsões apontam que os chineses serão o primeiro mercado turístico do mundo em 2020.
“O setor mostra recuperação estruturada nos primeiros de 2011 e a principal prova é que esse crescimento vem de mercados emergentes. A América do Sul é um exemplo, a vitalidade da economia do continente e a tendência de organizar pacotes e produtos em conjunto tem dado a este mercado maiores condições de atrair turistas de todas as partes do mundo”, afirmou Taleb Rifai.
Nos primeiros dois meses deste ano, o turismo manteve o ritmo ascendente em todas as regiões, exceto no Oriente Médio e no norte da África, como resultado da instabilidade política nos territórios. A América do Sul e a Ásia lideraram o desenvolvimento, com uma taxa de 15% cada. As expectativas da OMT para os países presentes na reunião em Assunção são positivas: o turismo na América do Sul deve fechar 2011 com um crescimento de 4,5%.

(Fonte : O Repórter / imagem divulgação)

BRASIL, CHINA E ÍNDIA IMPULSIONARÃO TURISMO, DIZ INDÚSTRIA



Brasil, China e Índia devem ser os maiores responsáveis pelo incremento do turismo internacional nas próximas duas décadas, dizem líderes das indústrias de turismo mundiais.
Segundo esses líderes, a tendência de aumento do número de turistas vindos destes países é certa e por isso os países que esperam lucrar com este aumento de demanda devem investir em infraestrutura.
Após os ataques de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos intensificaram o rigor das exigências para a aprovação dos vistos de entrada no país, o que resultou em um longo tempo de espera para os turistas e em queixas da indústria de turismo local.
"Brasileiros e chineses podem levar até 120 dias para ter seu visto aprovado", reclama Roger Dow, da Associação de Viagens dos Estados Unidos (U.S. Travel Assoaciation, ou USTA, na sigla em inglês).
A USTA enviou um relatório ao governo dos EUA na semana passada, pedindo uma revisão do sistema. Eles propõem a criação de 400 novos cargos de pessoas capazes de fazerem as entrevistas exigidas para a concessão do visto para atender Brasil, China e Índia, permitindo inclusive que as entrevistas sejam feitas por videoconferência.
"A economia brasileira está crescendo e as pessoas querem gastar dinheiro", disse Dow.

EVENTO EM LAS VEGAS

Com uma expectativa de 2 bilhões de novos consumidores de classe média viajando nas próximas duas décadas, a indústria de viagens mundial projeta um potencial de ouro pela frente.
"O número de viajantes chineses que vão para o exterior bateu à casa dos 58 milhões no ano passado, num crescimento anual de 20%", disse David Scowsill, diretor-executivo do Conselho Mundial de Turismo e Viagem.
O impacto desta onda que está por vir é o principal tópico de um encontro de três dias entre agentes de viagens e turismo que acontece em Las Vegas, com início nesta terça-feira (17), trazendo CEOs das maiores companhias de turismo mundiais.
Os Estados Unidos enviaram ao encontro a secretária de assuntos de segurança nacional, Janet Napolitano; o secretário de trasportes, Ray LaHood; além de Valerie Jarret, conselheiro do presidente Barack Obama. O presidente do México, Fernando Claderon, é o participante de honra.

(Fonte : France Presse, em Las Vegas / imagem divulgação)

EXPORTADORES AJUDAM A INUNDAR PAÍS COM DÓLARES


Os juros altos e a baixa volatilidade da taxa de câmbio voltaram a atrair fluxos pesados de capitais para o Brasil, na contramão das expectativas do governo. Segundo dados do Banco Central, nas duas primeiras semanas de maio a entrada líquida de divisas totalizou US$ 8,8 bilhões. Em abril, os exportadores tomaram o maior volume de crédito com prazo de vencimento em até um ano (US$ 5,309 bilhões) desde 1996.
Grandes exportadores aproveitaram a oportunidade para obter ganhos maiores com a diferença entre os juros internos e externos em transações de arbitragem. Em maio, o mesmo se repetiu. Os bancos também saíram correndo atrás dessa janela e, por isso, o fluxo cambial líquido cresceu rapidamente, depois de atingir em abril saldo de pouco mais de US$ 1,5 bilhão.
Bancos atuantes no mercado perceberam que desde meados do mês passado muitas das grandes companhias compraram dólares no mercado futuro contra o real, com o prazo casado com as linhas tomadas no exterior, de forma a fazer "hedge" e ao mesmo tempo ganhar com o diferencial de juros.
Para prazos de vencimento em um ano, essas grandes empresas tomavam linhas de Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) pagando juros de 2% ao ano ou menos e investiam nos juros em dólar no mercado interno, o cupom cambial, recebendo mais do que 5,6% ao ano. O ganho financeiro era superior a 3,6% ao ano. Foi a partir de meados de abril que o cupom cambial de curtíssimo prazo, até 30 dias, chegou a 12% ao ano, acima da própria taxa básica de juros (Selic).
"Em abril, por causa do cupom cambial mais elevado, percebemos um aumento de 50% na demanda por ACCs pelos exportadores", diz José Augusto Durand, gerente da mesa de clientes do Itaú BBA. Os bancos também aproveitaram o cupom cambial polpudo mesmo para prazos mais longos, e tomaram entre o fim de abril e o início de maio mais de US$ 3,117 bilhões em dívida externa de prazo superior a dois anos, sobre as quais não incide o IOF de 6%.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

CRESCIMENTO ECONÔMICO VOLTA A ACELERAR E ELEVA TEMOR DE INFLAÇÃO



Indicador divulgado ontem pelo Banco Central mostra que a economia brasileira voltou a acelerar em março, mesmo depois da aplicação de medidas para tentar esfriar o crescimento.
No primeiro trimestre, a atividade cresceu 1,28% ante o quarto trimestre de 2010.
Em relação aos primeiros três meses do ano passado, a expansão foi de 4%.
O índice funciona como uma prévia do PIB (a soma de bens e riquezas produzidas no país), já que os dados do primeiro trimestre serão conhecidos apenas em junho.
Para economistas, os dados confirmam que a economia começou o ano mais aquecida. E que uma desaceleração só ocorrerá a partir do segundo trimestre.
Desde dezembro o governo anuncia ações para conter o crédito e reduzir o consumo. O objetivo é esfriar a economia e segurar a inflação, que cresce mês a mês.
Em janeiro, o BC também retomou os aumentos na taxa básica de juros, que haviam sido suspensos em meados do ano anterior.
Relatório do Banco Fator mostra que o crescimento da economia no trimestre encerrado em março, com base nos dados do BC, foi ainda mais alto do que o fechado até fevereiro, o que indica aceleração recente.
No quarto trimestre, a expansão ante o período anterior havia sido de 1%. O economista Aloísio Campello, da Fundação Getulio Vargas, diz que os indicadores de abril revelam que a atividade começa a esfriar, mas não de forma homogênea.
"A indústria, que deu um salto no primeiro trimestre, está desacelerando. Mas no setor de serviços, nem todos os segmentos apontam redução", afirma, citando os serviços prestados a empresas e de telecomunicações.
O economista do banco West LB Roberto Padovani diz que pode elevar sua previsão para o PIB do primeiro trimestre depois de ontem.
Para ele, o resultado pode aumentar a tensão entre analistas de mercado e o BC. "Ou o mercado passará a prever mais inflação ou mais juros."
O economista Santander Cristiano Souza explica que um nível de atividade como o observado pelo BC "não desacelera a inflação": "Com um crescimento desses, a inflação não vai convergir para 4,5% [meta do BC] em 2012".
Ontem, a FGV divulgou que a segunda prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) subiu de 0,55% em abril para 0,66% em maio.

BANCOS SABOTAM MEDIDAS PARA CONTER CRÉDITO, DIZ IPEA

As instituições financeiras do país trabalham para "sabotar" as medidas do Banco Central de contenção de crédito e defendem juros mais elevados, focadas apenas em seus "próprios interesses e resultados", opinou ontem o coordenador do Grupo de Análise e Projeção do Ipea, Roberto Messenberg.
Para ele, o uso de juros maiores como instrumento de política monetária beneficia mais bancos e outras instituições do que as medidas de restrição de crédito.
É que, diz, elas afetam as operações bancárias "mais rentáveis" ao ampliarem compulsórios e cortarem recursos disponíveis para empréstimos.
Diante disso, foi detonada campanha para difundir que a "inflação está fora de controle" -o que não é, segundo Messenberg, verdade.
Para o economista, o patamar mais elevado da inflação neste ano se deve aos preços internacionais mais altos de commodities (alimentos, minérios e energia) e à pressão doméstica sobre custos do setor de serviços.
Segundo dados compilados pelo Ipea, os serviços registram alta de 8,53% em 12 meses até abril, acima do IPCA de 6,51% no período -que superou, em abril, o teto da meta, de 6,5%.
"Não há descontrole da inflação. O que há é que muitos querem sabotar [as ações de política monetária do BC]."
Segundo Messenberg, primeiro as instituições financeiras e um grupo "pequeno, mas ativo" de críticos tentou fazer "terrorismo" na área fiscal, apontando descontrole. Feito o ajuste fiscal, eles perderam "o argumento".
O economista criticou, porém, o ajuste fiscal foi realizado pelo governo, que cortou investimentos.

APÓS RECUO, ENTRADA DE DÓLARES SOBE EM MAIO

Depois de recuar em abril, a entrada de dólares no Brasil voltou a crescer nas primeiras semanas de maio, segundo o Banco Central.
A avaliação de especialistas do mercado financeiro é que empresas e investidores estão tomando linhas de empréstimo com prazos mais longos no exterior, que não são tributadas pelo governo com o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Dados de até a última sexta-feira mostram que o saldo entre entrada e saída de dólares foi de US$ 8,8 bilhões.
O resultado é quase seis vezes maior do que o de abril: saldo de US$ 1,5 bilhão.
No primeiro trimestre, os investidores anteciparam as captações que planejavam fazer ao longo do ano, o que provocou um recuo no saldo cambial de abril.
Eles temiam as medidas que o governo vinha ameaçando tomar para conter o fluxo de dólares e evitar a apreciação do real. Elas foram implementadas a partir de março.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

GOVERNO QUER PADRONIZAR ABERTURA DE EMPRESA


O governo federal pretende implantar até o final do ano um sistema eletrônico para simplificar a abertura de empresas no Brasil.
O mecanismo, previsto em lei aprovada em 2007, está em desenvolvimento e integrará todas as cidades do país, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
"Queremos estimular a padronização dos procedimentos para a abertura de empresas, pois, hoje, cada cidade tem as suas próprias regras", diz o diretor do Departamento Nacional de Registro do Comércio, Jaime Herzog.
O brasileiro demora hoje 120 dias para abrir uma companhia, de acordo com dados do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O tempo é quase o dobro da média na América Latina, que é de 63,45 dias.
Nos EUA, os empreendedores conseguem abrir uma companhia em seis dias.
O número de procedimentos necessários para abrir empresa no Brasil também está acima da média latino-americana e é igual ao da Venezuela, segundo o BID.
"A impressão é que o problema está no licenciamento das empresas, pois, para a obtenção do registro, são necessários, em média, apenas dois dias", diz Herzog.
A burocracia tem se constituído em uma carga maior que a tributária para as pequenas empresas, de acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP, Alencar Burti.
"É uma consequência do fato de o Poder Legislativo não ouvir a sociedade como deveria.

(Fonte : Col. Mercado Aberto)

PROJETO GESTÃO & PLANEJAMENTO DE DESTINOS TURÍSTICOS INICIA SEU SEGUNDO MÓDULO


Até o fim deste mês, o Ministério do Turismo e o Instituto Marca Brasil dão início ao segundo módulo do Projeto Gestão & Planejamento de Destinos Turísticos em 18 cidades brasileiras. Ao todo, serão 17 estados contemplados. O objetivo é ampliar a metodologia usada no projeto 65 Destinos Indutores do Turismo no País.
No primeiro módulo do trabalho, denominado Competitividade do Destino: Posicionamento e Formação do Grupo Gestor, foi apresentado o Índice de Competitividade do Turismo Brasileiro, formado o Grupo Gestor do destino, que irá trabalhar no projeto, e assinado o Termo de Compromisso. Com este segundo módulo, intitulado Competitividade do Destino: Planejamento e Gestão, será feita uma reflexão mais aprofundada acerca do papel desse Grupo Gestor.
Segundo a diretora técnica do Projeto no Instituto Marca Brasil, Tânia Brizolla, o município adquire um conjunto valioso de conhecimentos e informações práticas voltadas para a gestão de destinos e aumento de sua competitividade. "O Gestão & Planejamento de Destinos Turísticos vem sendo muito bem recebido em todos os municípios. Aproximadamente, 50 Grupos Gestores foram formalizados, em um trabalho de qualificação para cerca de 750 pessoas. Isso irá beneficiar toda uma região, e não apenas o município abrangido", afirma.

(Fonte : Mercado & Eventos)

IMAGENS DA CHINA : QUANTIDADE DE TURISTAS SE IGUALA À DE HABITANTES



O espetacular crescimento econômico chinês das últimas décadas aproxima o número de turistas internos à cifra de habitantes. Num país de 1,34 bilhão de pessoas, isso significa estratégia e paciência para conhecer as atrações turísticas.
Só a Cidade Proibida recebeu 12 milhões de turistas em 2010. Mas são pouquíssimos os que, como a presidente Dilma Rousseff em abril, têm a área fechada só para ela.

CAPITALISMO DE MASSA E TURISMO ALTERAM O CENÁRIO

Enquanto Pequim e Xangai sonham em ser Hong Kong, Cingapura ou até Nova York, a China tradicional requer mergulho distante das grandes cidades.
Mesmo a China comunista, dos retratos de Mao Tsé-tung e pôsteres da Revolução Cultural, sobreviveu como suvenir no Pan Jia Yuan, feira de pulgas de Pequim. Mao Tsé-tung achava que vestígios da China "feudal e atrasada" deviam ser demolidos.

CHINA "HISTÓRICA" CORRE RISCO DE EXTINÇÃO

O visitante que circula pela Cidade Proibida, em Pequim, não tem como se surpreender com o estado de seus palácios, construídos principalmente no século 16.
A pintura impecável e telhas e pedras sem uma lasca fazem o turista se admirar com o cuidado chinês. O problema é que pouca coisa centenária sobrou na construção, que passa por reformas gerais a cada década.
O conceito de patrimônio histórico lá é diferente do ocidental. Um calçadão comercial perto da praça da Paz Celestial, popular desde 1700, foi renovado há três anos.
Prefeitura e empreiteiras demoliram os antigos palacetes carcomidos e restaurantes e reconstruíram, novinhos em folha, a rua comercial. Até as cores mudaram. A réplica substituiu o original.
Só houve gritaria de alguns poucos abnegados intelectuais chineses e de muitos estrangeiros. "Chinês gosta de modernidade, não gosta de prédio velho", disse, então, a responsável pela obra.
Se o turismo de massas realmente adultera tudo que vê e fotografa, imagine o impacto do mercado doméstico chinês, 600 milhões de turistas/ano que circulam pelo país atrás de monumentos e paraísos naturais. Boa parte deles, embarcando em sua primeira longa viagem.
Conhecer a China tradicional, aquela vista em filmes como "O Último Imperador" ou "O Tigre e o Dragão", requer pressa. Não se sabe o que vai sobreviver nos próximos anos à fúria modernizadora do Partido Comunista.
Pingyao (fala-se pin/ nhau), pequena cidade no norte do país, é uma boa introdução à China tradicional. Na cidade foi rodado o drama "Lanternas Vermelhas", do cineasta Zhang Yimou.
A fábula feminista da concubina que se revolta com o marido que se divide entre quatro mulheres tem como cenário a bela arquitetura dos nobres que viviam nessa antiga capital onde as moedas eram cunhadas.
As ruas de pedra, aonde não passa carro, e as belas pousadas restauradas, até dissimulam a onipresença de camelôs e as armadilhas para turistas.
Na Província de Yunnan, na fronteira com Vietnã e Mianmar, floresta tropical, mosteiros budistas e minorias étnicas desenham a região mais diversa do país.
Em Hangzhou, jardins fluviais e canais que encantaram o veneziano Marco Polo convivem com arranha-céus e muito trânsito. Como boa parte das novelas históricas chinesas é rodada lá, a preservação tem selo estatal.
Mesmo em Pequim, onde a modernidade captura a atenção em milhares de arranha-céus e prédios assinados pelos arquitetos mais famosos do mundo, ainda há pequenos trechos da China antiga.
Mas o cenário é mutante. Ao lado das torres do Sino e do Tambor, com mais de 600 anos, uma centenária área residencial deu lugar a lojinhas modernas.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

CAPITAL ESPANHOLA FACILITA SUA VISITAÇÃO COM O LANÇAMENTO DO MADRID CARD



A cidade de Madri acaba de lançar um novo “Madrid Card”, o cartão turístico que permite descobrir, de forma fácil e econômica, seus principais atrativos turísticos e beneficiar-se de interessantes vantagens e descontos. Comercializado em quatro modalidades em função do número de dias/horas de validade - 24 (€ 32), 48 (€ 42), 72 (€ 52) e 120 horas (€ 85) -, o “Madrid Card” permite visitar mais de 50 museus e monumentos, além do programa “Descubre Madrid”, o teleférico e os tours do Bernabéu, do Atlático de Madrid e da Plaza de Toros Las Ventanas. Uma de suas muitas vantagens é o acesso preferencial a alguns dos principais museus e atrativos da capital espanhola, como o Museo del Prado, o Thyssen-Bornemisza, o Reina Sofía e o Palácio Real. O cartão é ativado no momento em que se utiliza pela primeira vez e basta apresentá-lo para ter acesso aos locais desejados.
Além dos serviços já mencionados, o “Madrid Card” inclui descontos em um grande número de lojas comerciais, restaurantes, locais de entretenimento noturno e em várias locadoras de automóveis. O cartão vem acompanhado de um guia em cinco idiomas (espanhol, inglês, francês, italiano e alemão), que contém um mapa onde podem ser localizados todos os atrativos e estabelecimentos contemplados pelo cartão e informações sobre esses locais, como dados de interesse e informações turísticas de utilidade para o visitante. O “Madrid Card” pode ser comprado na Madrid Shop (Plaza Mayor, 27), em alguns museus, hotéis, agências de viagens, operadoras nacionais e internacionais e pela internet, no site www.esmadrid.com/madridcard

(Fonte : Business Travel Magazine)

ABIH PESQUISA AS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PEQUENOS MEIOS DE HOSPEDAGEM NAS CIDADES DA COPA


O Programa de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem – Pequenos & Notáveis, lançado nas 12 cidades-sede da Copa 2014, realiza até o final de junho uma pesquisa para mapear as principais característica e necessidades de hotéis e pousadas com até 50 apartamentos em todas as cidades que receberão o evento esportivo.
O programa atuará com ações presenciais em todas as 12 cidades-sede e em outras 20 cidades turísticas na área de influência desses municípios, com atividades de educação a distância disponíveis para todo o território nacional. De acordo com Enrico Fermi, presidente da ABIH Nacional, o programa pretende atingir aproximadamente mil gestores diretamente empregados no setor, em quase mil empreendimentos. "Com a participação de 27 ABIH´s estaduais e 27 Sebrae´s estaduais, poderemos multiplicar esse resultado" conclui Fermi.
Após a análise dos dados, será desenvolvido um diagnóstico sobre o cenário do setor com o objetivo de subsidiar empresários com informações, além de apresentar parâmetros e apontar prioridades para as ações do Sebrae e da ABIH com foco nos pequenos meios de hospedagem. Os resultados da pesquisa serão lançados durante o Salão do Turismo que acontece em julho, em São Paulo.

(Fonte : Mercado & Eventos)

PREÇO DE ARENAS DA COPA-14 SALTA 56% EM 2 ANOS, O QUÁDRUPLO DA INFLAÇÃO, TRÊS ESTÁDIOS NÃO INICIARAM OBRAS E OUTROS AUMENTAM PRAZOS

Desde que foram escolhidas as sedes da Copa do Mundo de 2014 pela Fifa, as cidades brasileiras aumentaram em 56% os orçamentos dos estádios, atrasaram obras, ou nem as iniciaram, e esticaram prazos.
Levantamento da Folha mostra que, hoje, a estimativa de custo é de R$ 6,8 bilhões para as 12 arenas.
No final de maio de 2009, na definição das sedes, os projetos somavam R$ 4,345 bilhões -incluindo estimativas de Paraná e Minas Gerais, feitas um pouco depois.
Neste período, a inflação foi de 13,8%, pelo IGP-M. Os maiores aumentos são nas sedes indicadas para abertura e final do Mundial: São Paulo e Rio de Janeiro.
O projeto inicial do São Paulo era reformar o Morumbi com R$ 136 milhões. O projeto foi encarecido pela Fifa e depois descartado.
Foi trocado pela arena de Itaquera, do Corinthians. De novo, a proposta inicial foi inflada e atingiu R$ 1,070 bilhão na semana passada.
O Maracanã mais do que dobrou de valor e também se aproximou do bilhão. Exigências da Fifa e problemas estruturais não previstos nos projetos iniciais foram os principais fatores para o encarecimento das arenas.
As máquinas nos canteiros de obras, no entanto, não acompanham a velocidade das calculadoras. Três cidades ainda não começaram as atividades de seus estádios: Natal, São Paulo e Curitiba.
"A empresa que ganhou a licitação tem dois meses para se preparar legalmente para iniciar as obras. Eles assinaram o contrato em abril, então é normal que a construção comece em junho. Não há atraso", afirmou João Fernandes, chefe de gabinete da Secretaria para a Copa de 2014 no Rio Grande do Norte.
Só que o prazo para a conclusão da Arena das Dunas foi aumentado em um ano -de dezembro do ano que vem para o final de 2013.
Em Cuiabá, admite-se atraso de três meses nas obras. "Criamos medidas para mitigar esse atraso e vamos entregar no prazo (2012)", contou Carlos Brito, da Agência da Copa de MT.
Há a possibilidade de trabalhar em três turnos. O prazo final seria dezembro de 2012. Assim, a Fifa pediria retoques e o estádio estaria pronto em abril de 2013.
Mas a entidade será flexível com o Maracanã, que terá de refazer a sua cobertura. A maioria dos atrasos, porém, é porque quase nenhum estádio começou obras no início de 2010, data prevista.
A burocracia estatal e suspeitas de irregularidades foram entraves. Nada que parasse as calculadoras.

BAHIA CONSEGUE PARTE DE VERBA DO BNDES

Travada desde março pelo TCE-BA, que cobrava mais detalhes do projeto da arena, a primeira parcela do empréstimo do BNDES para a Fonte Nova foi liberada. Ontem, o tribunal aceitou brecha apontada pelo governo para permitir o aporte de 20% dos R$ 323,6 mi contratados.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

PROFISSIONAL BOM DE COPA, PROMOVIDO PELA FBHA E MTUR JÁ TEM MAIS DE DUAS MIL INSCRIÇÕES



O Profissional Bom de Copa, promovido pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) com Ministério do Turismo, já recebeu mais de duas mil inscrições. O programa de capacitação gratuita é voltado para garçons, atendentes, gerentes e caixas de bares e restaurantes que lidam diretamente com os turistas. No total, serão abertas oito mil vagas nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.
A capital que mais recebeu inscrições foi Cuiabá, com 650 interessados. Em seguida vêm Belo Horizonte (400 inscrições) e Recife (202). Os interessados devem procurar o sindicato patronal de bares e restaurantes de sua cidade ou entrar no site http://www.bomdecopa.com.br/ . O prazo final para inscrição é 22 de junho. As aulas inaugurais têm início no dia 04 de julho.
Nos dias 12 e 13 de maio, os coordenadores locais do Profissional Bom de Copa se encontraram em Brasília para um treinamento focado no conteúdo dos cursos e nas ferramentas que serão utilizadas para interação entre os alunos e os tutores. A instrução foi coordenada por representantes da FBHA, do Departamento de Qualificação e Certificação do Ministério do Turismo e pelo Instituto de Pesquisa, Desenvolvimento e Educação, empresa executora do projeto.
O presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, destacou a importância do projeto e da parceria com o Ministério do Turismo. "Nosso principal objetivo é a mudança de comportamento dos profissionais que irão se qualificar e requalificar", destacou.

(Fonte : Mercado & Eventos)

GOVERNO ADMITE QUE FALTA ASSISTÊNCIA A PASSAGEIROS EM AEROPORTOS


A diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira da Silva, afirmou nesta quarta-feira que faltam postos de atendimento ao consumidor nos aeroportos para o registro de queixas contra as companhias aéreas.
“Em 2010, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabeleceu parâmetros de atendimento e assistência aos passageiros. Mas a dificuldade está no exercício desse direito, porque não existem nos terminais locais para o consumidor fazer suas reclamações”, disse ela.
A situação do transporte aéreo nacional foi tema de audiência pública conjunta das comissões de Turismo e Desporto; de Viação e Transportes; de Fiscalização Financeira e Controle; e de Defesa do Consumidor.
"Nós precisamos ter um tratamento adequado. Neste momento da economia brasileira, em que os consumidores de baixa renda passam a ter acesso ao transporte aéreo, é importante que eles sejam respeitados, que eles sejam tratados com dignidade nos termos da lei que está em vigor há 21 anos", afirmou Juliana.
Ela disse que o governo tem fiscalizado o trabalho das companhias e efetuado multas, quando necessário. Os representantes da TAM e da Gol admitiram que, no ano passado, as empresas foram multadas em R$ 29 milhões pela Anac. Já a Webjet pagou R$ 600 mil em multas.
Parlamentares reclamaram da falta clareza nas promoções de passagens aéreas e da dificuldade de utilização dos pontos acumulados nos programas de milhagem.

Gestão

Representantes de companhias aéreas reclamaram nesta quarta-feira da falta de gestão dos aeroportos brasileiros. De acordo com o vice-presidente comercial e de alianças da TAM, Paulo Cezar Castello Branco, dos 67 terminais administrados pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), apenas 14 são superavitários.
Castello Branco disse também que a falta de competitividade dos aeroportos deixa as tarifas niveladas mais ou menos no mesmo patamar, impedido a implantação de companhias com preços mais baixos.
"Se há competição, o aeroporto tem interesse em atrair operadores de aviação com tarifas mais baixas, criando as melhores condições. Por que é que nos Estados Unidos há empresas de fato baratas? Porque lá a principal empresa, que é a South West, inclusive a empresa mais rentável do mundo, só opera em aeroportos periféricos", disse.

Conclusões

O presidente da Comissão de Turismo, deputado Jonas Donizette (PSB-SP), informou que as conclusões do debate serão entregues ao ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, no dia 1º de junho. Também nesse dia será realizada nova audiência sobre o tema, desta vez com representantes da Anac, da Secretaria de Aviação Civil e da Infraero.
De acordo com o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Roberto Santiago (PV-SP), o objetivo foi esclarecer por que “as empresas aéreas tratam os passageiros como querem e nada acontece”. Entre os problemas atuais, ele cita a falta de padronização no espaço entre as poltronas e a necessidade de maiores informações sobre a chamada tarifa-conforto (as companhias cobram mais caro para o consumidor sentar-se em assentos mais espaçosos, como os localizados próximos às saídas de emergência).

COMPANHIAS AÉREAS RECLAMAM DA MÁ GESTÃO DE AEROPORTOS

Representantes de companhias aéreas reclamaram da falta de gestão dos aeroportos brasileiros. De acordo com o vice-presidente comercial e de alianças da TAM, Paulo Cezar Castello Branco, dos 67 terminais administrados pela Infraero, apenas 14 são superavitários.
A situação do transporte aéreo nacional foi de tema de audiência pública encerrada há pouco no plenário 5. O presidente da Comissão de Turismo e Desporto, deputado Jonas Donizette (PSB-S), informou que as conclusões do debate serão entregues ao ministro da Secretaria de Aviação Civil, órgão responsável pela modernização dos aeroportos, Wagner Bittencourt, em reunião marcada para o dia 1º de junho.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

COMBUSTÍVEL PARA AVIAÇÃO AUMENTOU 2,2% NA SEMANA PASSADA DIZ A IATA



A IATA atualizou ontem os dados de seu “Jet Fuel Price Monitor”, o que faz semanalmente informando o preço médio pago as refinarias pelas companhias aéreas pelo combustível de aviação (QAV). Segundo a entidade, na semana passada (encerrada em 13 de maio) o preço médio pago foi de US$ 129.5 o barril, valor 2,2% inferior ao da semana anterior (US$ 127.3), mas 6,7% inferior ao de um mês atrás e 40,4% superior ao da mesma semana do ano passado. Com esse preço por barril, as projeções da IATA indicam que o preço médio do combustível para aviação em 2011 será de US$ 127.5 o barril (US$ 127.4 na semana anterior) e que o impacto adicional desse preço nos custos anuais da indústria global da aviação será de US$ 60 bilhões em 2011 (em relação a 2010).

(Fonte : Business Travel Magazine)

TAM ESTUDA PARTICIPAÇÃO EM PRIVATIZAÇÃO DOS AEROPORTOS



O vice-presidente comercial e de Alianças da Tam, Paulo Castello Branco, revelou que a Tam está estudando a possibilidade de participar da licitação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte – um dos primeiros modelos de concessão à iniciativa privada de um aeroporto brasileiro, com edital já lançado.
“Nós estamos estudando nesta semana o edital. Vamos analisar o investimento para ver se, dentro de uma demanda de passageiros, se faz sentido esse investimento”, revelou Branco ao final da audiência pública que discutiu ontem (quarta-feira, dia 18) a situação das companhias aéreas, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Segundo ele, a empresa ainda não tem um posicionamento definido quanto à participação na gestão aeroportuária, mas não descarta a possibilidade. A Tam, segundo o executivo, tem acompanhado as movimentações do governo que tem sinalizado ao mercado que dará “um choque de gestão na Infraero”, mas ainda falta a definição do modelo que será utilizado.
De acordo com a Anac, no caso de privatização dos aeroportos, as companhias aéreas não poderão ter mais que 10% de capital, justamente para evitar a concentração de slots de uma determinada companhia que eventualmente tenha a gestão do aeroporto. “Nós temos interesse em examinar essa situação. Mas precisamos saber qual será o modelo para saber se vamos investir ou não”, disse Branco.

BRASIL NÃO TEM LOW COST

Para ele, a concorrência entre os aeroportos beneficiaria o surgimento, no Brasil, de empresas verdadeiramente de low cost, que atuam no mercado vendendo tarifas mais baratas.
“Eu recebo na Tam de sete a dez presidentes de aeroportos no Exterior oferecendo o aeroporto. Se você tem concorrência, o aeroporto tem interesse em atrair nós, operadores de aviação, oferecendo tarifas mais baixas, criando melhores condições.”
As companhias brasileiras que praticam preços mais baixos, na avaliação do vice-presidente da Tam, não podem se caracterizar como low cost, como auto denominou o vice-presidente de Operações da Webjet, Júlio Perotti, durante a audiência.
“As tarifas estão cada vez mais próximas porque os custos das empresas são muito semelhantes. O que eu pago de gasolina no aeroporto de Congonhas é o mesmo que a Gol paga. O que eu pago de tarifas aeroportuárias no aeroporto de Brasília, a Webjet paga e a Azul também. As empresas não têm uma margem de manobra como se tem no Exterior. O que você tem empresas com tarifas mais baixas, apontando para um modelo low cost, mas cobrando por todos os serviços adicionais.”

(Fonte : Panrotas)

INFRAERO QUER GOL EM GALPÃO DE CUMBICA


A Infraero quer deslocar voos da Gol e de companhias aéreas de pequeno porte para dois novos galpões de carga que pretende converter em terminal de passageiros no aeroporto de Cumbica (Guarulhos, Grande SP).
Não foi feita uma determinação formal às empresas, mas a Folha apurou que esse é o desejo da Infraero, manifestado em reunião com as companhias aéreas no início da semana.
A TAM não foi considerada para não dificultar as conexões entre voos internacionais e domésticos.
A conversão dos galpões, que eram da Transbrasil e da Vasp, foi a fórmula encontrada pelo governo para ampliar a capacidade do maior aeroporto do país enquanto não é construído o terceiro terminal de passageiros.
Porém, sem a Gol, os galpões não teriam movimento suficiente para desafogar os dois terminais principais.
Procurada, a Gol disse que não foi consultada sobre o assunto.
Os galpões ocupam áreas de 10 mil m2 e 14 mil m2 e podem ser vistos da rodovia Ayrton Senna.
A transformação em terminal não será simples. Será preciso construir vias de acesso e área de estacionamento. Os passageiros terão de ser transportados de ônibus para os aviões.
Juntos, os galpões teriam capacidade para 5,5 milhões de passageiros/ano. É menos do que o necessário para acomodar a capacidade excedente do aeroporto hoje.
Cumbica tem capacidade para 20,5 milhões de passageiros/ano. Recebeu 26,8 milhões em 2010.
O cronograma para as obras dos dois galpões apresentado pela SAC (Secretaria de Aviação Civil) em reunião recente com a presidente Dilma Rousseff é apertado. A intenção é começar as obras em 1º de junho e terminá-las em 30 de novembro.
A contratação será emergencial, o que dispensa licitação. Cinco empresas serão convidadas e terão praticamente uma semana para apresentar propostas.
A Infraero constrói ainda um "puxadinho", para 1 milhão de passageiros, entre os dois terminais existentes e o local onde deve ser construído o terceiro terminal.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

GOL CONTRATA CONSULTORIA PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL E REDUZIR EMISSÕES



A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. anunciou que assinou um contrato com a GE Aviation PBN Services para consultoria visando economia de combustível e redução da emissão de gases. Pelo contrato, a GE auxiliará a GOL a obter autorização da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil para operar procedimentos com RNP (Performance de Navegação Requerida), que visam reduzir o ruído, economizar combustível e, consequentemente, a emissão de gases poluentes na atmosfera. A RNP permite, também, a otimização do espaço aéreo por meio de trajetórias mais precisas, sem depender de sinais terrestres de rádio-navegação. A exatidão e confiabilidade da RNP ajudam, também, os controladores de tráfego aéreo a diminuir os atrasos dos voos e aliviar os congestionamentos.

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

PANTANAL COMEÇA A OPERAR UM VOO DIÁRIO ENTRE SÃO PAULO E CAMPO GRANDE



A Pantanal Linhas Aéreas inicia, em 1º de junho, voo diário de ida e volta ligando o aeroporto de São Paulo/Guarulhos a Campo Grande, novo destino da companhia. Com essa nova rota, a companhia passará a atender um total de 20 destinos, em 13 Estados brasileiros. Na mesma data, a Pantanal iniciará uma segunda frequência entre São Paulo e Cuiabá (Mato Grosso), partindo de Guarulhos, fortalecendo a ligação aérea entre as capitais paulista e matogrossense, que atualmente já é operada com voos a partir do aeroporto de Congonhas. Os novos voos serão operados por aeronaves Airbus A319, com capacidade para 144 passageiros. Mais informações: http://www.voepantanal.com.br/

(Fonte : Business Travel Magazine)

UMA AMOSTRA DO MELHOR DA SANTA TERRINHA



Quatorze grupos, compostos de cinco degustadores mais um presidente de mesa, reuniram-se na última sexta-feira para definir os melhores vinhos presentes no Concurso Nacional de Vinhos de Portugal 2011, seguindo o modelo descrito na coluna da semana passada. Nessa derradeira fase foram reavaliados todos os rótulos que haviam alcançado medalha de ouro nos primeiros três dias de prova - nota acima de 89 pontos -, com o objetivo de definir os "prestige", galardão máximo concedido aos vinhos que obtiveram ao menos 94 pontos dos jurados.
Cabe destacar que cada amostra passa pelo crivo de duas mesas separadas, correspondendo este patamar mínimo à média aritmética dos dois grupos. Entraram na disputa 67 vinhos, dali saindo 16 "prestige", lista publicada ao lado em primeira mão com exclusividade para o Valor.
Alguns desses produtores estão presentes no mercado brasileiro, permitindo ao leitor ir buscá-los, ressalvando que a safra premiada pode não estar ainda comercializada no Brasil. Caso isso ocorra está indicada a disponível. Vinícolas ainda sem distribuidor por aqui são ótimas opções para importadoras buscando enriquecer seu portfólio.
A despeito da organização do concurso limitar em 25% do total o número de rótulos fortificados (também conhecidos como generosos) premiados, a categoria continua se destacando, tendo abocanhado nove dos 16 "prestige", entre eles o primeiro prêmio. Não é surpresa: além de ser uma especialidade portuguesa, a categoria enseja vinhos sedutores e que impressionam, tendendo, assim, a alcançar pontuações mais elevadas que brancos e tintos.
No que diz respeito a medalhas de ouro, a presença de fortificados foi bem menor, apenas três. As regiões que mais se destacaram foram, pela ordem Alentejo, com 14 prêmios e Douro 12, relativamente distantes das demais: Tejo e Vinhos Verdes, cinco cada, Dão, Lisboa e Península de Setúbal, três cada, e Bairrada com duas.
O CNV tem como objetivo dar um panorama dos vinhos portugueses, não havendo, por parte dos produtores, interesse em colocar à prova seus ícones, rótulos consagrados que não necessitam mais de prêmios para demonstrar qualidade. Aliás, teriam mais a perder do que a ganhar. Ainda que alguns tenham concorrido e não tenham ganho medalha - é pouco provável que isso tenha acontecido, dada a forma com que o concurso é conduzido - isso fica no anonimato, já que todas as garrafas são identificadas apenas por um número e a relação completa não é divulgada. O fato é que obter uma menção numa prova séria e especifica como esta é um reconhecido atestado de qualidade que pode servir como diferencial na acirrada concorrência hoje existente em todos os mercados.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

TINTO E BRANCO



As exportações brasileiras de vinho cresceram 144% no primeiro trimestre deste ano. Foram vendidos US$ 544,5 mil, ante US$ 223 mil em igual período de 2010. O número de destinos aumentou de 10 para 16 países neste ano, segundo dados do Ibravin e da Apex.

(Fonte : Col. Mercado Aberto / imagem divulgação)

MINISTÉRIO DA CULTURA LANÇA COMPLETO GUIA SOBRE 3 MIL MUSEUS BRASILEIROS


Para marcar o Dia Internacional de Museus, o Ministério da Cultura lançou ontem, no Rio de Janeiro, um guia que reúne informações variadas sobre mais de 3 mil museus espalhados pelo território nacional. Fazem parte da publicação dados como endereço das instituições, tipo de acervo, acessibilidade, ano de criação, horário de funcionamento e infraestrutura disponível. De acordo com a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, a compilação dos dados, desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), pode estimular o brasileiro a conhecer melhor a memória do país.
A coordenadora-geral de Sistemas de Informação Museu do Ibram, Rose Miranda, explicou que o guia foi criado com base no banco de dados do Cadastro Nacional de Museus, criado pelo instituto em 2006. “Esse é o maior e mais completo guia desse tipo. O máximo que os anteriores conseguiam reunir eram 800 instituições. Agora, ultrapassamos a marca dos 3 mil [museus]”, afirmou. Entre os museus listados, há os tradicionais, como o Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro - que reúne um acervo de quase 280 mil itens que contam fatos importantes da história do país - e outros menos conhecidos pela população que, muitas vezes, trazem temas até pitorescos, como o Museu da Cachaça, em Miguel Pereira (RJ); do Computador, em Maringá (PR); e dos Brinquedos, em Belo Horizonte.
A museóloga explicou que, inicialmente, foram impressos 6 mil exemplares. Parte deles será distribuída em diversas instituições relacionadas à cultura no país. Outra parte será vendida em livrarias comerciais. Ainda segundo a coordenadora do Ibram, o conteúdo será disponibilizado gratuitamente para download e consulta no site www.museus.gov.br .

(Fonte : Business Travel Magazine)