sexta-feira, 20 de julho de 2012

CRESCE CONSULTA E ACESSO A FINANCIAMENTOS DO BNDES EM MAIO



As consultas e enquadramentos sobre financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) cresceram, respectivamente, 27% e 13% nos cinco primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (19) pelo banco, as consultas em todos os setores econômicos -agropecuária, indústria, infraestrutura, comércio e serviços - atingiram R$ 92,5 bilhões de janeiro a maio deste ano.
"O comportamento das consultas é uma indicação de que os investimentos devem aumentar nos próximos meses, e a tendência é que isso se reflita em uma aceração no ritmo dos desembolsos impulsionado pelas medidas de redução de juros", disse o superintendente da área de planejamento do BNDES, Cláudio Leal.
No setor industrial, o destaque foi o segmento químico e petroquímico. Já no setor de infraestrutura, os segmentos de construção, serviços de utilidade pública e transportes registraram os resultados mais expressivos, de acordo com o banco.
Com relação aos recursos emprestados, o aumento foi de 1% nos primeiros cinco meses do ano em relação ao mesmo período de 2011. Ao todo, foram desembolsados no período R$ 43,8 bilhões. Só em maio, foram R$ 9,7 bilhões, resultado igual ao verificado em abril.
O setor de infraestrutura, puxado pelos segmentos de energia elétrica, telecomunicações e transporte ferroviário, correspondeu a 39% dos desembolsos, seguido pela indústria (26%) nos segmentos de papel e celulose, têxtil e vestuário, e metalurgia.
As MPMEs (micro, pequenas e médias empresas) responderam por 39% dos desembolsos totais do BNDES no período e receberam R$ 17,2 bilhões, com 384 mil operações (ou 95% das operações totais do banco). Dentro desse volume, R$ 3,7 bilhões foram desembolsados por meio do Cartão BNDES.

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)

GOVERNO QUER ALTA DE 47% EM GASTO DE ESTRANGEIRO



O governo federal pretende aumentar em 47,5% a receita gerada pelo turismo internacional até 2015, de acordo com o Plano Nacional de Turismo.
A intenção é passar dos US$ 6,78 bilhões registrados no ano passado para US$ 10 bilhões - com expansão de 11,87% ao ano.
O governo também espera que a chegada de turistas estrangeiros cresça 38,9% no período e atinja 7,1 milhões em 2015. Para o ano da Copa, a expectativa é de 7,2 milhões.
O documento deve ser assinado pela presidente Dilma Rousseff no começo de agosto, segundo o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
"O objetivo é aumentar o fluxo de turistas no país, principalmente o de brasileiros", disse o ministro à coluna.
No ano passado, 195 milhões de viagens domésticas foram realizadas. A meta é que sejam 240 milhões em 2015 -crescimento de 23%.
Entre as medidas citadas no projeto estão a elaboração e a implementação de planos de desenvolvimento turístico e a realização de campanhas para promover a atividade internamente.
"Estamos trabalhando no plano para garantir que o número de turistas depois da Copa continue alto. O hoteleiro só investirá se tiver certeza de que haverá ocupação depois do evento."
Também há intenção, por parte do governo federal, de ampliar as linhas de crédito, aumentar as formas de atração de investimento para o segmento e certificar os serviços turísticos.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

EMBRATUR QUER QUE TURISTA ESTRANGEIRO DEIXE US$ 20 BI POR ANO NO PAÍS



O presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, informou nesta quinta-feira que os gastos de turistas estrangeiros no Brasil devem passar de US$ 6,8 bilhões, no ano passado, para US$ 20 bilhões até 2017 — um ano após a realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. “Ações promovidas pelo governo buscam alcançar esse número e garantir a sustentabilidade disso”, afirmou.
No ano passado aproximadamente 5,4 milhões de estrangeiros visitaram o Brasil. “O objetivo é, até 2017, dobrar o número de turistas e triplicar os recursos deixados por eles aqui”, disse Dino. A expectativa, portanto, é que o país receba dez milhões de estrangeiros por ano depois de sediar a competição olímpica.
Dino destacou ainda que o governo vai investir em infraestrutura turística e reduzir os custos do setor. “Temos que deixar os preços competitivos, nos padrões internacionais”, defendeu, após participar do anúncio das ações para promover o país durante a Olimpíada de Londres, a partir da próxima semana.
Também estiveram presentes o ministro do Turismo, Gastão Vieira, e o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes. Durante o discurso, Vieira disse que em duas semanas a presidente Dilma Rousseff deverá assinar o Plano Nacional de Turismo.
O ministro defendeu também medidas de estímulo ao setor, como redução do custo de energia e isenção de impostos para equipamentos sem similar nacional usados por hotéis, por exemplo. “Devemos criar mecanismos para que o setor fique mais competitivo e o turismo mais barato”, afirmou Vieira.
Questionado se o governo deveria elevar os investimentos em publicidade para atrair mais turistas estrangeiros, o ministro respondeu que “esse aumento de verba vai ocorrer naturalmente”, e que o ministério e a Embratur estão trabalhando para conseguir mais recursos.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

COPOM DIZ QUE RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA TERÁ RITMO MAIS INTENSO NO 2S12



Ao divulgar ontem a ata da 168ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada nos dias 10 e 11 de julho, o Banco Central mostra que a recuperação da atividade econômica do Brasil tem sido “bastante gradual”, mas a perspectiva é que o ritmo de crescimento seja mais intenso no 2º semestre (2S12). No último dia 11, a Selic sofreu um corte de 0,5 ponto percentual, para 8% ao ano, o menor nível desde que a atual política monetária foi adotada, no início de 1999. O Copom tem reduzido a taxa básica de juros como uma forma de estimular a atividade econômica brasileira, que enfrenta efeitos da crise econômica internacional.
Para o comitê, houve “recuo na probabilidade de ocorrência de eventos extremos nos mercados financeiros internacionais". Mas a ata destaca que "desenvolvimentos recentes indicam postergação de uma solução definitiva para a crise financeira europeia”. O Copom ressalta também que, no cenário central com que trabalha, a taxa de inflação se posicionará em torno da meta em 2012. A meta de inflação é 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

(Fonte : Business Travel Magazine)

CAFÉ DA MANHÃ DEFINE ESCOLHA DE CLIENTES POR HOTEL



Com objetivo de mapear os interesses dos viajantes brasileiros, a Hi-Mídia, em parceria com a M. Sense, realizou uma pesquisa para traçar o comportamento e perfil dos viajantes do País. Entre os meses de abril e maio. foram ouvidas 873 pessoas.
A pesquisa aponta que as viagens são um ato de desejo – 33% dos entrevistados escolheriam uma viagem ao Exterior como prêmio de um concurso, atrás somente de R$ 10 mil em dinheiro e um carro popular, respectivamente.

VIAGENS

Entre os entrevistados, 38% afirmam viajar mais de duas vezes ao ano, seja de carro ou ônibus; 35% viajam de avião. As viagens feitas com parceiros(as) são as mais citadas entre os entrevistados, com 75%, seguida dos que viajam com os filhos, com 35%.
A hospedagem é um dos fatores considerados mais importante para os viajantes, tendo como item primordial na contratação o café da manhã. Quarenta por cento dos entrevistados se hospedam em hotéis de três e quatro estrelas, e 27% optam por se hospedar na casa de amigos ou familiares.
As viagens são determinadas de acordo com quesitos considerados mais importantes como atrações turísticas, motivo da escolha de 40% dos destinos, seguido da beleza natural com 38% e do sossego do lugar, com 35%. As compras, a gastronomia e o fato de ter familiares e amigos no local são fatores avaliados como não determinantes.

DESTINOS

Quando o assunto é viagem doméstica, o Rio de Janeiro e Minas Gerais são os Estados mais citados entre os entrevistados, respectivamente, 49% e 46%. São Paulo está em terceiro lugar, com 42%. Entre os menos visitados estão Acre, Piauí, Amazonas e Mato Grosso.
Na pesquisa, 38% dos entrevistados já viajaram para o Exterior. Considerando os dez países mais visitados, seis são da América do Sul – a Argentina à frente com 22%, seguido do Paraguai com 15% – três da Europa (França, Espanha e Portugal), e um da América do Norte, os Estados Unidos, com 8%.
“A pesquisa mostra o perfil do viajante, das viagens já realizadas e dos sonhos. São informações importantes para que as empresas do segmento, ou que querem atingir este público, se adequarem a comunicação e ofertas”, afirma o sócio diretor da M. Sense e responsável pela pesquisa, Bruno Maletta.

(Fonte : Panrotas)

IMIGRAÇÃO INGLESA NOS AEROPORTOS DECRETOU UMA GREVE DE 24 HORAS NO DIA 26



A decretação de uma greve de 24 horas na véspera da abertura dos Jogos Olímpicos deve tumultuar e trazer o caos aos aeroportos de Londres, principalmente ao Heathrow.
Anunciada no final da manhã de hoje, a greve dos funcionários da imigração que trabalham nos aeroportos foi anunciada para o próximo dia 26 de julho. Participarão do movimento trabalhista os agentes da UK Border Agency, Identity and Passport Service e Criminal Records Bureau.
O secretário geral do Sindicato de Serviços Públicos e Comerciais, Mark Serwotka disse que “a vida desses funcionários chegou a um ponto intolerável em função dos cortes realizados e eles estão a ponto de explodir” - referindo-se aos cortes de empregados, de benefícios e à terceirização de serviços promovidos pelo governo britânico para combater a crise econômica europeia. “Os ministros conhecem essas reclamações há muito tempo e agora devem agir para evitar o caos que eles mesmos causaram”, completou Serwotka, afirmando que as autoridades vêm se recusando sistematicamente a conversar e negociar com o sindicato.
A secretária do Interior, Theresa May, disse que a ação dos sindicalistas era “vergonhosa”. Já o primeiro ministro David Cameron, afirmou hoje cedo, antes que a notícia da paralisação fosse divulgada, que uma greve desses funcionários seria “injustificável”.

(Fonte : Business Travel Magazine)

MTUR AVALIA EXECUÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO 2012



No ultimo dia 19, os dirigentes da pasta se reuniram para debater o andamento do Plano Estratégico 2012. O ministro do Turismo, Gastão Vieira, o secretário executivo Valdir Simão, demais secretários, diretores e coordenadores de cada departamento, discutiram as ações e diretrizes do turismo para os próximos meses.
A reunião foi organizada pela Diretoria de Gestão Estratégica da pasta, com o objetivo de compartilhar as informações de cada setor e sensibilizar os dirigentes para a importância do trabalho de acompanhamento das metas do ministério. Durante o encontro, foram abordados temas como o orçamento da pasta no primeiro semestre 2012; as iniciativas que estão sendo executadas pelas secretarias; os principais programas e projetos do MTur que estão em desenvolvimento, como o Pronatec Copa, Talentos do Brasil Rural, Ficha Nacional de Registro de Hóspedes (FNRH) e o Sistema Brasileiro de Classificação dos Meios de Hospedagem (SBClass).
“O Plano Estratégico é importante para que todos fiquem a par do que acontece no MTur e para estabelecermos em conjunto o que deve ser priorizado. A eficiência é uma das principais metas que devemos seguir para que os nossos recursos sejam aplicados da melhor forma possível”, afirmou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
Em relação ao orçamento no primeiro semestre de 2012, ficou constatado que o somatório das emendas parlamentares e os recursos destinados ao Ministério do Turismo atingiu R$ 896,7 milhões. Desse montante, mais de R$ 510 milhões já foram empenhados.
Até o final deste ano, serão realizadas mais duas reuniões trimestrais de acompanhamento da execução do Plano Estratégico 2012 do Ministério do Turismo. As datas ainda não estão confirmadas. Também participaram da reunião, os secretários Nacionais de Políticas de Turismo, Paulo André, e o secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Fábio Mota.

(Fonte : MTur)

GOVERNO PODE USAR PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS EM AEROPORTOS



O governo está analisando usar Parcerias Público-Privadas (PPPs)nas próximas licitações de aeroportos federais, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto.
A avaliação é de que no aeroporto do Galeão (RJ), por exemplo, o volume de investimentos pode ser menor do que no de Guarulhos, não justificando a aplicação de um modelo "puro" de concessões, segundo uma fonte que participa das discussões.
Após conceder em fevereiro os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), o governo vem analisando a possibilidade de entregar outros terminais para a iniciativa privada, como Galeão e Confins (MG).
A outra fonte disse que há semanas o assunto vem sendo discutido entre técnicos de diversas áreas do governo, incluindo Casa Civil, Ministério da Fazenda, Secretaria de Aviação Civil e Infraero.
"Em um certo momento, pensou-se que o ideal seria concessão, depois, não mais. Mas nada ainda está decidido", disse uma das fontes.
Segundo uma dessas fontes, em agosto devem ser anunciadas novas medidas para alavancar investimentos no setor aeroportuário --dentro do pacote de projetos para infraestrutura que o governo está preparando.
Essas medidas podem incluir novas licitações de aeroportos e o plano de incentivo à aviação regional que o governo vem estudando há meses.
Em junho, ao assinar os contratos de concessões de Guarulhos, Viracopos e Brasília, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, admitiu que em novos leilões poderia haver aperfeiçoamentos no modelo de licitações.

(Fonte : Reuters / imagem divulgação)

TAM TEVE 10% DE ATRASOS EM MAIO, DIZ PROCON; GOL, 6%



TAM e Gol, as duas maiores companhias aéreas do país, tiveram juntas 8% de voos atrasados ao menos em meia hora em maio, segundo levantamento inédito do Procon-SP.
Na TAM, houve atrasos em 10% das partidas; na Gol, 6%. Somadas, as empresas tiveram 3.901 voos atrasados, de um total de 48.243.
A Passaredo, que opera principalmente rotas regionais, lidera em atrasos: 32%.
Considerando apenas os voos domésticos, a Avianca foi a empresa com maior índice de cancelamentos: 13%.
Nos voos internacionais, a Gol tem o maior percentual de cancelamentos (8%); a Avianca lidera os atrasos (23%).
O Procon, ligado ao governo paulista, elaborou um ranking de atrasos e cancelamentos a partir das informações divulgadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). No período, um em cada dez voos no Brasil atrasou.
Desde 4 de junho, todas as empresas são obrigadas a enviar à Anac, além de publicar em seus sites, cancelamentos e atrasos. Para o Procon, porém, os dados não estão exibidos de forma que facilite a identificação de empresas e rotas com mais problemas.
O órgão diz que isso é importante para que o consumidor possa exercer seu direito de escolha e defende que também seja apresentada a justificativa das companhias.
A rota mais cancelada em maio foi a Fortaleza-Manaus, da Gol, com 97% dos voos -de 31 previstos, só um partiu. Já nos atrasos acima de uma hora, em rotas com mais de 30 voos, a campeã foi a Rio-Recife, da Avianca, com 63%.

OUTRO LADO

EMPRESAS CULPAM CLIMA E PROBLEMAS OPERACIONAIS

As companhias aéreas atribuem atrasos e cancelamentos em maio a problemas operacionais ou a fatores meteorológicos.
Tarcísio Gargioni, vice-presidente comercial da Avianca, disse que 4 das 26 aeronaves estavam indisponíveis.
Avianca e Gol disseram que os cancelamentos foram planejados e que todos os clientes foram acomodados a tempo em outras aeronaves.
Sobre os atrasos, Gol, TAM e Passaredo disseram que, como suas malhas são integradas, nevoeiros que fecharam diversos aeroportos em maio causaram um efeito dominó.
A Passaredo informou que iniciou uma reestruturação de sua malha para "oferecer pontualidade satisfatória".

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

COPA VAI GERAR OPORTUNIDADES PARA PEQUENOS EMPRESÁRIOS DE TURISMO


A dois anos da Copa do Mundo, os empreendedores paulistas já desenvolvem projetos para aproveitar as demandas geradas pelo evento. Segundo o Mapa de Oportunidades, elaborado pelo SEBRAE o mundial de futebol deverá impactar cerca de 300 mil micro e pequenas empresas (MPE) paulistas de todos os setores da economia. A cidade de São Paulo, por exemplo, deve receber cerca de 258 mil turistas estrangeiros e aproximadamente 1,2 milhão de visitantes nacionais, de acordo com o Ministério do Turismo.
Melhorar ainda mais a credibilidade do estabelecimento foi uma das estratégias do empresário Sauro Scarabotta, proprietário do tradicional restaurante Friccó, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. A casa está prestes a obter a certificação no Programa Alimento Seguro do Sebrae. “A Copa do Mundo é uma mola que pode impulsionar os negócios. São Paulo é uma cidade internacional e a cada dia está mais globalizada. Com a certificação, acredito que o Friccó terá mais um diferencial competitivo”, disse o chef de cozinha italiano. Scarabotta também traduziu o cardápio para três idiomas (português, inglês e espanhol) e tem em sua equipe alguns funcionários bilíngues.

O português Manuel Fernandes Cardoso, da Bia Baby, na zona norte da cidade, também aposta no evento esportivo. Ele estabeleceu parcerias para criar produtos para bebês. “Vamos fazer babadores, travesseiros e outros objetos personalizados com o tema do mundial”. A estabilidade econômica somada às oportunidades de novos negócios e à Copa são os principais motivadores do empresário para investir em novos produtos. “A presidente Dilma Rousseff dá confiança ao mercado quando toma atitudes como diminuir os juros e a carga tributária e combater a burocracia. Isso contagia as pessoas”, afirmou.



DIAGNÓSTICO



Uma ferramenta desenvolvida pelo programa Sebrae 2014 auxilia os empresários a medir o nível de competição dos seus empreendimentos. A Matriz de Competitividade emite um diagnóstico e imediatamente orienta sobre soluções que a instituição oferece para melhorar o desempenho da empresa.
Em São Paulo, o Sebrae desenvolve a ferramenta em empresas dos 10 setores listados pelo Mapa de Oportunidades para a Copa do Mundo de 2014 – agronegócio, comércio varejista, construção civil, madeira e móveis, economia criativa (artesanato, gastronomia, entretenimento, entre outros), moda, serviços, tecnologia da informação e comunicação (TIC) e turismo. O diagnóstico foi elaborado pela instituição, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Outra ação do Sebrae para preparar os empreendedores com foco na Copa do Mundo será um seminário que abordará a expectativa dos turistas estrangeiros em relação ao Brasil e como uma empresa pode inovar tendo a sustentabilidade como base. “O mundial representa uma oportunidade de crescimento da competitividade empresarial”, afirma José Bento Desie, consultor do Sebrae em São Paulo. Ele antecipa algumas dicas para quem quer prosperar com a competição. “Para ser competitiva, a empresa precisa focar em quatro temas principais: gestão, inovação, sustentabilidade e mídias sociais".

(Fonte : Jornal de Turismo / imagem divulgação)

GOVERNO FEDERAL LANÇA PROGRAMA DESTINADO A CIDADES DE MÉDIO PORTE PARA PREVENIR PROBLEMAS DE MOBILIDADE



As cidades de médio porte, com população entre 250 mil e 700 mil habitantes, serão beneficiadas com R$ 7 bilhões dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, lançado dia 19 pelo governo federal. Os recursos poderão ser usados para adquirir equipamentos a fim de modernizar e integrar o transporte público, construir estações e terminais de ônibus e melhorar a infraestrutura já existente.
O dinheiro não poderá ser aplicado na aquisição de novos veículos, pavimentação e recapeamento de asfalto, nem na sinalização e abertura de novas vias. As prefeituras precisarão dar contrapartida de, no mínimo, 5% e os projetos terão que priorizar a população de baixa renda.
Os detalhes do PAC Mobilidade para municípios de médio porte foram divulgados nesta quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff e o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. O programa tem um perfil diferente do destinado às cidades de grande porte, que previa obras maiores e mais custosas, como a criação de rotas de metrô e implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT). As grandes cidades terão R$ 32 bilhões para esses projetos.
Até o momento, levando-se em conta a verba direcionada a obras da Copa de 2014, o governo federal destinou R$ 58 bilhões para a mobilidade urbana.
O PAC Mobilidade Médias Cidades deverá atender a 75 municípios. As cidades que se encaixam no critério porte médio devem apresentar os projetos ao Ministério das Cidades. Os estados também podem propor obras, desde que com a concordância das prefeituras. A presidenta disse que propostas em fase avançada de elaboração terão prioridade na seleção. “A exemplo do PAC Grandes Cidades, vamos privilegiar projetos que tenham efeito mais rápido sobre a população”.
O ministro Aguinaldo Ribeiro destacou também que há a intenção de dar espaço à indústria nacional na aquisição de equipamentos. “Há uma orientação para que ela [indústria brasileira] tenha maior participação”, declarou. Segundo ele, o objetivo de focar nos municípios de médio porte é impedir o surgimento dos problemas de tráfego e mobilidade que afetam as grandes cidades. “Podemos prevenir para o futuro o que, nas cidades maiores, já requer uma ação corretiva”, disse.
Dilma destacou que as propostas escolhidas serão executadas pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC), o que contribuirá para que as obras sejam entregues o mais cedo possível. O RDC é um modelo que flexibiliza as regras para licitações governamentais, tornando o processo mais ágil. Em junho, o Senado aprovou a extensão do sistema, criado para atender aos projetos ligados à Copa de 2014, às obras do PAC. O texto foi sancionado e publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira.
Cada município ou estado pode apresentar até dois projetos solicitando recursos do PAC Mobilidade Médias Cidades. A inscrição deverá ser feita em formulário eletrônico, disponível na página do Ministério das Cidades na internet, a partir do dia 23 de julho até 31 de agosto. A lista de cidades selecionadas será divulgada no dia 14 de dezembro. A contratação das obras e serviços está prevista para o início de 2013.

(Fonte : Agência Brasil)

DF, NATAL, CUIABÁ E MANAUS ESTÃO COM OBRAS DE MOBILIDADE PARA A COPA DE 2014 ATRASADAS, SEGUNDO O GOVERNO



Faltando dois anos para a Copa do Mundo de 2014, 8% das obras de mobilidade urbana prevista para serem concluídas até o início do evento estão atrasadas. Outras 36% estão em ritmo que requer atenção e 56% estão em ritmo adequado. Os dados são de balanço apresentado no dia 19 pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.
Os locais com obras de mobilidade urbana atrasadas são Natal, Cuiabá, Manaus e o Distrito Federal. Nesse último, a licitação que faltava para as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foi concluída na semana passada. Com isso, o DF pode deixar a lista das unidades com obras em atraso, segundo o ministro Aguinaldo Ribeiro.
Em Natal, os problemas estão relacionados ao atraso na entrega de projetos, desapropriação de terras, falta de licenciamentos e intervenção do Ministério Público do Rio Grande do Norte. Em Cuiabá, as dificuldades são com desapropriação, falta de licenças ambiental e de instalação e também de projetos executivos. Na cidade de Manaus, há entraves envolvendo o patrimônio histórico e questionamento quanto ao formato da licitação.
“Em outubro, haverá uma nova avaliação do ponto de vista da Copa para ver se haverá comprometimento. Estamos trabalhando para que não haja”, disse o ministro. O balanço sobre as obras de mobilidade para a Copa de 2014 foi divulgado durante o evento que lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, no Palácio do Planalto.

(Fonte : Agência Brasil)

GOVERNO PODE EXCLUIR QUATRO OBRAS DA COPA



O governo federal estuda excluir quatro obras de transporte público, de R$ 2,1 bilhões, do projeto Copa-2014 em razão de atrasos e dificuldades para saírem do papel.
A decisão final deve sair só em outubro. Se ficarem fora da Copa, perderão prioridade na liberação de dinheiro.
As obras -em Cuiabá (MT), Natal (RN) e Manaus (AM)- foram classificadas pelo ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) como "no vermelho".
De acordo com o ministro, elas serão submetidas a uma avaliação de técnicos e, caso o cronograma permaneça com atraso significativo, poderão ser retiradas da Copa.
"Existem duas coisas: o contrato de financiamento e a questão da entrega da obra específica com data para a Copa do Mundo. Nossa equipe técnica fará essa avaliação para ver se haverá esse prazo dentro da obra", disse ontem.
A obra mais cara que pode ficar de fora é o veículo leve sobre trilhos (VLT) de Cuiabá, principal projeto de mobilidade da cidade. Com custo estimado em R$ 1,2 bilhão, não teve nenhum centavo gasto até maio. A entrega é prevista para janeiro de 2014.
Em Natal, são duas intervenções, que somam R$ 560 milhões. Até maio nada havia sido gasto. Uma delas é o corredor de acesso à Arena das Dunas, previsto para dezembro de 2013. Já a reestruturação da Avenida Roberto Freire deve ser concluída um mês antes da Copa-2014.
Em Manaus, o BRT (ônibus sobre trilhos) tem custo estimado em R$ 290 milhões -até agora, o governo só gastou R$ 5 milhões, para fazer o projeto. A previsão de entrega é março de 2014.
O ministro disse que poderia ficar de fora também o VLT de Brasília, cuja obra foi embargada pela Justiça. A assessoria do ministério, contudo, corrigiu a informação e disse que a obra está no "amarelo", já que pode ficar pronta a tempo caso a Justiça libere.
Segundo a pasta, 36% dos projetos de mobilidade para a Copa estão com "alerta amarelo", enquanto 56% estão dentro do cronograma. No total, estão previstas 51 obras de transporte público.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

REDE HOTELEIRA TEME “FALÊNCIA” DO SETOR APÓS O MUNDIAL



O setor hoteleiro e turístico de Mato Grosso está preocupado com o que aponta de "falta de foco" do Governo do Estado nas ações visando à Copa do Mundo de 2014.
Os empresários temem uma má exposição na mídia e o afastamento dos visitantes da Capital, por falta de investimento em localidades turísticas localizadas próximas à Capital - como Chapada dos Guimarães, por exemplo.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Mato Grosso (SHRBS/MT), Luiz Carlos Nigro, Cuiabá só foi escolhida como uma das 12 sedes da Copa pelo potencial turístico e ecológico que apresenta, mas, se nada de concreto for feito para resgatar os pontos turísticos localizados no entorno da Capital, todo o investimento feito agora será em vão.
“A nossa preocupação são os atrativos turísticos no entorno de Cuiabá. Chapada dos Guimarães está em uma situação muito complicada, com a maioria dos atrativos fechados ou em um abandono total. Temos ainda a Transpantaneira, uma estrada que fica precária em época de chuvas, difícil de trafegar. Eles vão lá, fazem um ‘quebra-galho’, passam uma patrola, mas não fazem nada em definitivo, para resolver o problema”, pontuou.
A rede hoteleira de Cuiabá e Várzea Grande conta com 119 edificações, com capacidade total de 14 mil leitos. Até 2014, as duas cidades devem ganhar mais 14 hotéis, aumentando a capacidade para pouco mais de 20 mil leitos - um investimento de mais de R$ 200 milhões.
Somente para este ano, a entrega de quatro torres estão previstas na Capital e em Várzea Grande: os hotéis Delcas, Asas, Tainá e Scala.
Hoje, a taxa de ocupação dos hotéis na Grande Cuiabá gira em torno de 65% e, durante o Mundial de Futebol, a expectativa do setor é de que esses índices superem a marca de 95%.
A apreensão da rede hoteleira é quanto ao período pós-Copa, caso a imagem de Cuiabá levada pelos turistas seja negativa.
“O setor está preocupado com o que fazer com toda essa hotelaria no pós-Copa. Porque o nosso medo é termos grandes elefantes brancos. Eu acredito que, depois da Copa, se nada for feito de concreto para atrair os turistas, essa taxa deve cair para 30% a 35% e muitos hotéis vão ‘quebrar’”, disse Nigro.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Indústrias de Hotéis de Mato Grosso (Abih-MT), Luiz Verdun, o risco que o setor corre é de se ter um excesso de hotéis e pouca demanda.
“Vai chegar um momento em que vão acabar sucateando os hotéis, porque o custo de um hotel é muito alto. Depois de cinco anos, esses custos tomam quase 40% da receita, porque os equipamentos evoluem e os hotéis precisam acompanhar isso”, disse.
Para que o turista deixe a Capital com uma boa impressão, Verdun acredita que é necessário não apenas investimento em grandes obras de mobilidade urbana e no turismo, mas também em paisagismo, infraestrutura e saneamento básico.
“Algumas dessas obras precisam ser priorizadas para o evento. Há muita verba sendo gasta com coisas que já existem”, reclamou.

FUTURO INCERTO

Caso os atrativos ecológicos não estejam em pleno funcionamento e não haja investimento em tecnologia de ponta, como torres de telefonia celular em todos os lugares, o presidente acredita que o futuro de grande parte dos empreendimentos estará seriamente comprometido.
“Nos preocupamos com o que o turista vai ver de atrativos turísticos, de ecologia. Nós precisamos resolver esse problema, porque o turista vai se deslocar, no máximo, 200 km no entorno da Capital. Nós temos que estar com esses atrativos do entorno da Capital 100% funcionando, com uma tecnologia de ponta em termos de telefonia celular, porque em Chapada e Pantanal, por exemplo, não tem sinal de celular suficiente nem para carregar fotografias nas redes sociais. Isso são melhorias que a gente precisa enfrentar agora até a Copa do Mundo”, afirmou.
Segundo Nigro, atualmente, os hóspedes freqüentes dos hotéis são aqueles que fazem "turismo de negócios", viajam a trabalho, representando mais de 90% dos visitantes. Em segundo lugar na ocupação da rede hoteleira estão os "turistas de eventos", que vêm à Capital atraídos por um seminários, congresso ou feira de exposição.
"Nós acreditamos que esses dois segmentos é que vão manter a ocupação hoteleira no pós-copa. O turista, aquele que realmente vem passear, é mínimo, você pode contar nos dedos.
E se não melhorarmos a infraestrutura, aí que não vai melhorar mesmo. Temos que repensar isso", salientou.

QUALIFICAÇÃO

Segundo Luiz Nigro, a rede hoteleira está preparada para receber os turistas durante a Copa do Mundo, mas o setor, que hoje emprega mais de 50 mil pessoas em nove mil estabelecimentos espalhados pelo Estado – sendo mais de três mil hotéis, bares, restaurantes e motéis apenas na Grande Cuiabá –, enfrenta dificuldades em conseguir mão-de-obra competente.
“Hoje uma das grandes dificuldades que nós temos é conseguir mão-de-obra qualificada e especializada para determinadas áreas, como camareiras e recepcionistas de hotel. Nós temos muita gente com boa vontade, mas não temos em Cuiabá ainda uma escola com cursos específico para hotelaria. Nós temos o curso de turismo voltado para a área de hotelaria, que ajuda bastante, a pessoa sai com uma boa bagagem, mas não temos um hotel-escola, por exemplo, e isso acaba deixando muito a desejar”, criticou.
Tentando minimizar essa carência, o sindicato pretende capacitar cerca de duas mil pessoas até 2014, realizando cursos de qualificação.
“O cuiabano já tem o costume de receber bem os turistas, mas é muito importante nós darmos uma capacitação para aprimorarmos esse atendimento”, disse Nigro.
Na última quarta-feira (18), o Sindicato, em parceria com a Abih-MT, realizou duas palestras visando a despertar o interesse dos empresários sobre a importância da qualificação de seus empregados.
As palestras abordaram a relação entre o turismo mato-grossense e a Copa 2014 e as atitudes essenciais para o sucesso e foram ministradas pelos consultores Jaime Okamura e Edson Gonçalves.
“Investimentos e infraestrutura são importantes, mas precisamos também de funcionários qualificados para atender bem os visitantes”, ressaltou Verdun.

(Fonte & imagem : Mídia News)

FINANCIAMENTO HOTELEIRO



Os financiamentos concedidos pelos bancos oficiais para empresas do setor de turismo cresceram quase 40% nos cinco primeiros meses deste ano, ante o mesmo período de 2011.
O volume passou de R$ 2,8 bilhões para R$ 3,9 bilhões, segundo dados do Ministério do Turismo.
Apesar da alta, o setor afirma que as exigências de garantia ainda são um entrave no acesso ao crédito.
"A burocracia é extensiva", diz o presidente da Abih-SP (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo), Bruno Omori.
O próprio ministro do Turismo, Gastão Vieira, afirma ser preciso diminuir a taxa de juros e a burocracia.
"O Banco do Brasil e a Caixa Econômica estão mais agressivos [para conceder crédito], mas com o BNDES é mais difícil."
Vieira afirma que deve se encontrar com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, no começo de agosto para discutir o assunto.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

BRASIL MAIOR TRAZ AVANÇOS PARA O SETOR HOTELEIRO, MAS COM RESSALVAS, DIZ FOHB



Aprovado na segunda-feira (16) pela Câmara dos Deputados, o texto-base do Plano Brasil Maior, que apresenta diversas medidas de estímulo à economia, entre elas, a desoneração da folha de pagamento para 15 setores da indústria, incluindo o turismo, é um dos principais projetos de incremento à indústria hoteleira brasileira.
Roberto Rotter, presidente do FOHB, associação que movimenta cerca de 60% do faturamento do segmento corporativo da hotelaria nacional com 24 redes nacionais e internacionais, diz que tal projeto, apesar de conter algumas ressalvas importantes, refletirá diretamente no aumento da competitividade e será fundamental para incrementar o fluxo turístico brasileiro. “Há meses estávamos em contato com o governo federal em conjunto com outras associações como a ABIH, FBHA e Resorts Brasil discutindo pleitos comuns que visam, sobretudo, o desenvolvimento do setor como um todo para os próximos anos. A aprovação do texto-base, mesmo sem atender a todas as necessidades, indica um sinal positivo, pois o Poder Público está começando a pensar mais na hotelaria”, reforça o executivo.
De acordo com o projeto, a contribuição patronal ao INSS, de 20%, será substituída pela alíquota de 2% sobre o faturamento dos hotéis. Com esse novo cenário, alguns empreendimentos hoteleiros, principalmente os de categoria econômica e supereconômica, não serão beneficiados pela medida.
“São hotéis que possuem um modelo de negócio diferenciado e uma estrutura de serviços reduzida, e por conta disso, o impacto final não será positivo. Esse segmento de mercado cresceu muito nos últimos anos e crescerá ainda mais nos próximos, mais de 50% dos novos projetos no Brasil estão voltados para essas categorias”, completa Rotter.
Para acompanhar de perto o desenvolvimento desse processo será formada uma comissão entre todos os setores da economia envolvidos. O grupo de trabalho será responsável por sugerir melhorias e aperfeiçoamentos para as próximas edições do programa e discutirá as alternativas para a adequação da medida aos diferentes perfis de hotéis presentes no país.

SOBRE O FOHB

Criado em 2002, o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil é uma entidade que atua em prol do setor seguindo três eixos principais: relacionamento, conhecimento e desenvolvimento. Suas ações contemplam parcerias com o setor público, iniciativa privada e demais entidades em projetos de capacitação e qualificação, reivindicações, e importantes pesquisas e estudos para o setor. Atualmente, representa 24 redes hoteleiras nacionais e internacionais, totalizando mais de 500 hotéis e 80 mil UHs, presentes em 111 cidades, em 24 estados.

Mais informações: http://www.fohb.com.br/  

(Fonte : Ascom FOHB / imagem divulgação)

BRASIL ABRE ESPAÇO DE R$ 23 MILHÕES



A Casa Brasil abre hoje suas portas em um suntuoso edifício à beira do rio Tâmisa, em Londres, apresentando um forte sotaque carioca e uma pitada brasileira.
Os 2.200 metros quadrados da Somerset House serão dedicados a promover muito o Rio e a Olimpíada de 2016 e um pouco do resto do Brasil.
A Casa Brasil vai custar R$ 23 milhões. O município e o Estado do Rio fizeram um aporte de R$ 4 milhões. A previsão é que 1.500 visitantes passem por dia pelo local.
A Copa-14, evento que ocorre dois anos antes dos Jogos cariocas, só foi lembrada em ato falho de Patrícia Hespanha, diretora da Rio-2016.
"A Casa Brasil servirá para promover o Rio como próxima sede da Copa, da Olimpíada e fazer um trabalho de divulgação entre as pessoas que estarão envolvidas com a realização dos Jogos."
O espaço abre hoje com a inauguração de três exposições. Uma promove o Brasil como destino turístico, a outra divulga a produção de arte contemporânea do país e a terceira foca a Rio-2016.
A cidade é a grande protagonista da Casa Brasil. Já na entrada da Somerset House, o visitante terá a sensação de estar em Copacabana.
As paredes foram envoltas por uma foto em 360º da praia, com céu ensolarado e pessoas de biquíni em tamanho real. Já a mostra de filmes, a partir de segunda, só terá produções cariocas.
Os Jogos de Londres ficarão de fora. "Optamos por não transmitir aqui porque já existem muitos espaços com transmissão ao vivo em Londres", declarou Hespanha.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

MINISTRO PEDE INTEGRAÇÃO POR SUCESSO NA SEGURANÇA NACIONAL EM 2014



Integração: essa é a palavra-chave do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que os grandes eventos que o Brasil vai sediar nos próximos anos sejam um sucesso. O ministro fez um encerramento antecipado, do Simpósio de Segurança em Grandes Eventos Esportivos - A Experiência Alemã -, que começou na última segunda-feira e termina nesta sexta-feira, no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro.
Devido a outros compromissos na agenda, o ministro precisou antecipar o encerramento no simpósio, que reuniu o secretário de Estado de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, a representante do Ministério Federal do Interior da Alemanha, Andrea Schumacher e o Cônsul Geral da Alemanha, Michael Worbs.
Para o ministro, a segurança pública brasileira necessita de um trabalho conjunto das três esferas de poder. Os doze Centros de Comando e Controle de Segurança, que estão nas doze capitais que vão receber a copa 2014, serão apenas um instrumento deixado, pois o legado que o ministério quer deixar para o Brasil, é de uma política de segurança pública integrada.
"Vivemos num país de dimensões continentais, em que as três esferas de poder, federal, estadual e municipal, raramente trabalham unidas. Até mesmo dentro de uma cidade os policias de esferas distintas não dialogam entre si. Então podemos afirmar que, os centros de comando serão apenas a integração de todas as forças, e que a colaboração internacional que estamos recebendo para os grandes eventos, vem sendo muito importante para nós aprendermos com os acertos e os erros desses grandes países, como a Alemanha", afirmou Cardozo.
Ao longo da semana, o simpósio contou com representantes do Brasil e da Alemanha da área de segurança, que discutiram o melhor caminho para que o País consiga sair vitorioso no quesito de segurança pública. Segundo Cardozo, o seminário deixa um conjunto de boas práticas, que foram desenvolvidas pelo governo alemão ao longo dos grandes eventos, mas só depois de estudado e analisado é que será avaliado se serve para o Brasil ou não.
Já para o secretário de segurança pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, esses simpósios na área de segurança pública vêm servindo para proporcionar uma troca de experiência e conhecimento com os países que já sediaram grandes eventos, enriquecedora.
"O que nós queremos fazer com esses encontros é buscar e proporcionar, a quem vai operar a segurança nesses grandes eventos, as possibilidades do conhecimento. Nós não podemos pegar o modelo alemão, inglês ou americano e fazer aqui no Rio de Janeiro. O que nós aqui, graças a essa integração, temos a obrigação de fazer e estamos fazendo é oferecer a essas pessoas a possibilidade de aprender com quem já fez. E principalmente aprender com os erros e os acertos deles", concluiu Beltrame.

(Fonte : Terra Notícias)

CONFIRA CRITÉRIOS DO MTUR PARA INVESTIMENTOS NA COPA



Na quinta-feira passada (dia 12), o Ministério do Turismo anunciou que realizará um repasse de R$ 110,6 milhões nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de futebol de 2014. O MTur investirá, ao todo, R$ 323,7 milhões para obras de infraestrutura turística em todo o País e as 12 capitais foram contempladas nesta ação.
Os valores variam entre R$ 896 mil, destinados à cidade de São Paulo, que teve a menor parte do montante, aos R$ 17,92 milhões para o Rio de Janeiro, que figurou no topo da lista de investimentos por parte do MTur. Natal, Fortaleza e Recife estão entre os que mais receberão da pasta [confira lista abaixo].
Os critérios para a distribuição para os municípios tiveram variação de acordo com os projetos de sinalização turística, acessos – aeroporto, rodoviária, porto, arena (estádio), área hoteleira e atrativos turísticos –, projetos de acessibilidade, atrativos turísticos prioritários e projetos de Centro de Atendimento ao Turista.
“A elegibilidade e priorização dos projetos foram discutidos e definidos pelo MTur e pelas cidades-sede na Câmara Temática Nacional de Desenvolvimento Turístico. Ao todo, foram quatro rodadas de reuniões com representantes das cidades-sede”, informou a assessoria da pasta.
Outro item que foi levado em consideração foi o diagnóstico realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que identificou as demandas de cada destino e os acessos aos atrativos turísticos, como também a inscrição dos projetos no Sistema de Convênios do Governo Federal (SICONV) dentro dos prazos estabelecidos.

RECURSOS

Belo Horizonte: R$ 5,62 milhões

Brasília: R$ 3,49 milhões

Cuiabá: R$ 3,31 milhões

Curitiba: R$ 8,57 milhões

Fortaleza: R$ 17,43 milhões

Manaus: R$ 1,84 milhão

Natal: R$ 17,58 milhões

Porto Alegre: R$ 11,29 milhões

Recife: R$ 14,97 milhões

Rio de Janeiro: R$ 17,92 milhões

Salvador: R$ 7,69 milhões

São Paulo: R$ 896 mil

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

BRASILEIROS E NORTE-AMERICANOS LIDERAM GASTOS EM PORTUGAL



Dados do Banco de Portugal recolhidos pelo Presstur mostram que o aumento das receitas turísticas portuguesas baseou-se nos turistas procedentes de outros países da Zona do Euro, com alta de 4,1%, que permitiu haver crescimento da parte do conjunto da União Europeia apesar das quedas do Reino Unido, Itália e Espanha, e, principalmente, pelo aumento de 21,5% da parte de países terceiros.
Entre estes emissores com dados, que permitem verificar variações em relação a maio de 2011, os turistas procedentes dos Estados Unidos continuaram a ser os que mais aumentaram a despesa turística em Portugal, com alta de 24,1%, chegando a 40,37 milhões euros. Os brasileiros ficaram em segundo lugar, com mais 10,7%, em um total de 39,6 milhões de euros. Os cálculos são relacionados aos países que não compõem a União Europeia.

EUROPA

Apesar da queda de 8,7% nos valores gastos, os britânicos mantiveram-se em maio como os turistas com maior despesa em Portugal, com 125,06 milhões de euros, à frente dos franceses, com 108,2 milhões de euros.
Só depois vem Espanha, com alta de 2,6% e um total de 74,75 milhões de euros, o que lhe permitiu manter-se à frente da Alemanha, que, no entanto, é um dos mercados da União Europeia em alta, com 5,9%, para 72,2 milhões de euros.

(Fonte : Presstur / Panrotas)

INFRAERO POSSIBILITA PASSAGEIRO MONITORAR SUA BAGAGEM NO DESEMBARQUE



O processo de restituição de bagagens nas esteiras já pode ser acompanhado pelos passageiros em vários aeroportos brasileiros. O programa “De Olho na Mala”, implantado pela Superintendência de Segurança Aeroportuária (Dosa) da Infraero, já instalou sistemas de monitoramento de bagagens nas áreas de desembarque de 22 terminais da Rede, cobrindo todas as regiões do Brasil. A intenção da Infraero é instalar o “De Olho na Mala” ao longo de toda a rede de aeroportos administrados pela empresa.
Os sistemas são compostos por câmeras de vigilância instaladas nas áreas em que os funcionários responsáveis pelo manuseio das bagagens as colocam nas esteiras de restituição e monitores, colocados próximos das esteiras na área de desembarque, que exibem as imagens captadas pelas câmeras. Dessa forma, os passageiros que aguardam por seus pertences podem observar o fluxo de devolução de volumes e o manuseio dos mesmos pelos responsáveis.
O primeiro terminal da Infraero a receber a iniciativa foi o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim (RJ), em agosto de 2011. Em fevereiro de 2012, o sistema chegou ao Aeroporto Internacional de Brasília/Juscelino Kubitschek (DF). Diante da repercussão positiva ao monitoramento das bagagens, a Infraero implantou o “De Olho na Mala” em escala nacional, orientando os aeroportos da Rede a instalarem equipamentos para o monitoramento das bagagens de acordo com a necessidade e recursos disponíveis.
Uma vantagem do sistema é a rapidez de montagem. No Galeão, a instalação dos monitores e câmeras que compõem o sistema levou três dias. “Nos dedicamos ao máximo para garantir que o sistema fosse instalado no menor tempo possível, pois sabemos da importância que é, para o passageiro, entender melhor como se dá o manuseio das bagagens”, destacou o engenheiro Pedro Paulo, coordenador de Tecnologia da Informação da Infraero no aeroporto.
Desde março, além de Brasília e Galeão, os seguintes aeroportos já implantaram o monitoramento: Confins, Uberlândia e Montes Claros (MG), Manaus, Tabatinga e Tefé (AM), Navegantes e Joinville (SC), Londrina (PR), Cuiabá (MT), Vitória (ES), Campina Grande (PB), Palmas (TO), Marabá (PA), Macapá (AP), Rio Branco (AC), Boa Vista (RR), Imperatriz (MA), Campo Grande e Corumbá (MS). Com o projeto, a Infraero busca contribuir para a transparência e segurança no processo de restituição de bagagens, visando à satisfação do passageiro com os serviços oferecidos em seus aeroportos. Vale destacar também que, após o check-in, as bagagens são de responsabilidade da empresa aérea, permanecendo sob sua custódia até a devolução ao passageiro, conforme a prevê a legislação referente à segurança da aviação civil.

RECEPÇÃO DOS PASSAGEIROS

A iniciativa tem sido bem recebida pelos passageiros. No Galeão, o casal Cláudia e Robadias, de 27 e 28 anos, desembarcou de um voo vindo de João Pessoa em dia 3 de julho. No terminal carioca, os dois puderam observar o sistema em funcionamento enquanto aguardavam a chegada das malas. “É muito interessante poder ver como estão cuidando das nossas malas”, notou Cláudia. Quem também chegou de João Pessoa foi a pequena Thalita, de 5 anos, que viajou com o pai e os avós. A menina brincou de “achar” as malas da família que estavam no carrinho e ajudou a retirá-las da esteira. “Foi legal ver a mala do papai ali na tevê”, disse ela.
Em Confins e Manaus, o monitoramento foi instalado no final de abril nas áreas de desembarque doméstico e internacional. O estudante Gabriel Braga, 21 anos, também aprovou o sistema no aeroporto mineiro. “Visualizar a entrega das malas traz uma sensação de segurança a mais. Imagino que esse projeto vai contribuir bastante para solucionar possíveis problemas na restituição de bagagens”, afirmou. No terminal manauara, o professor Leandro Dutra, 28 anos, também enfatizou o ganho de segurança. “Observar todo o processo passa maior segurança ao passageiro. Talvez faça com que os funcionários tenham um cuidado especial devido ao monitoramento eletrônico”, notou Dutra.
“Eu viajo bastante, inclusive para o exterior, e é a primeira vez que vejo essa iniciativa. Esse sistema me faz sentir mais seguro, e acho que é bom que seja instalado em mais aeroportos”, destacou Paulo de Lima, que desembarcou no Aeroporto de Macapá em um voo vindo de São Paulo. Finalmente, em Navegantes (SC), a empresária gaúcha Leci Maia aprovou a utilização do sistema em larga escala. “É interessante ver essa iniciativa neste aeroporto e também em outros aeroportos”, concluiu.

(Fonte : Jornal de Turismo / imagem divulgação)

COM FUGA DE TURISTAS, BUENOS AIRES QUER RECONQUISTAR BRASILEIROS



Cafés vazios, táxis zanzando pela Recoleta atrás de passageiros, lojas com liquidações e cartazes chamativos com preços em reais.
Nos últimos meses, esse é o cenário nas ruas do centro turístico de Buenos Aires.
Afugentados pela inflação, atingidos pela cotação alta do dólar e a desvalorização do real, os visitantes que no inverno costumam lotar a cidade neste ano não apareceram.
"Está sendo uma temporada muito ruim. A gente estava acostumado a escutar português em cada esquina, agora está ficando mais raro. Se o turista brasileiro desistir de nós, estaremos perdidos", disse à Folha Martín Heredia, dono de uma loja de meias e artigos de lã.
Segundo dados da Associação de Hotéis, Restaurantes, Confeitarias e Cafés de Buenos Aires, a ocupação dos espaços turísticos está caindo.
A de hotéis não chega a 40%, quando a média até o ano passado era de 60% a 70%. Já a das casas de tango despencou de 78% para 38%.
Os números da entrada de visitantes estrangeiros na Argentina são também desanimadores. Entre 2009 e 2010, houve um aumento de 29%, enquanto de 2010 a 2011 foi de apenas 2%.
Neste ano, houve queda em abril (5,9%) e maio (4,7%), em comparação com os mesmos meses do ano anterior.
"Antes eu nem olhava preço direito e saía daqui cheia de sacolas. Agora escolho bem. O que mais confunde é que em cada bairro o preço é um. Como saber onde comprar a jaqueta de couro mais barata e o vinho mais em conta?", pergunta Rafaela Dias, 37, turista de Minas Gerais.
A inflação na Argentina é de 9%, segundo o governo, e de quase 25%, de acordo com consultorias privadas.
O índice tem impacto de forma visível no bolso do turista. Um café no centro da cidade chega a custar a metade do que no restaurante do Malba (Museo de Arte Latino-Americana) ou no café La Biela, na Recoleta, pontos muito disputados pelos turistas.
Segundo o titular do órgão turístico local, Hernán Lombardi, algumas propostas estão sendo estudadas para aliviar o choque da inflação no turismo. Entre elas está a de implementar um "dólar turista", que teria cotação à parte, menor que a do chamado "blue", comprado no mercado negro.
A outra é estender a devolução do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), hoje aplicado ao comércio,
também para hotéis e restaurantes.
Dessa forma, os turistas poderiam pedir um reembolso desses gastos no aeroporto, antes de voltar para casa. Lombardi reforça que a prioridade do órgão é voltar a seduzir o turista brasileiro.

(Fonte e imagem : Folha Online)

SISTEMA PERMITE PAGAR COMPRAS SÓ DIZENDO SEU NOME



O ano de 2012 é aquele em que, pela primeira vez, para pagar uma compra, basta dizer seu nome ao caixa. Você entra em uma loja ou café e seu nome e foto surgem na tela do iPad com que o caixa está equipado. Ele anota seu pedido no tablet.
E agora vem o momento mágico: para pagar, basta dizer seu nome. O caixa compara seu rosto à foto na tela de seu iPad, aperta um botão e a transação está concluída.
Sem dinheiro, cartões ou assinaturas -não é preciso nem tirar o celular do bolso.
É fantástico para o usuário e para o comerciante, porque menos trabalho na cobrança significa mais vendas. O aplicativo do lojista também oferece uma tela de análise, que mostra o quanto de cada produto foi vendido.
Tudo isso é grátis para o usuário; o comerciante paga uma comissão de 2,7% à Square, criadora do sistema.
O comprador baixa o aplicativo no celular, escolhe uma foto e a vincula ao seu cartão de crédito.
Usando o GPS, o aplicativo lista lojas e cafés próximos que ofereçam o sistema Pay With Square. A Square diz que 75 mil locais já o usam na cidade de Nova York.
No mês passado, a Square atualizou o sistema para permitir que lojistas possam oferecer descontos em primeiras visitas, recompensas na 10ª visita e outras vantagens. Essas ofertas são exibidas na tela do aplicativo do consumidor, em uma lista dos estabelecimentos mais próximos.
Há alguns probleminhas e inconveniências. Por exemplo, ele só é bom para os comerciantes grandes o suficiente para a leitora Square, mas bem menores que uma rede de varejo.
O sistema requer que as lojas utilizem o iPad como registradora. O lojista precisa digitar todos os produtos que vende no programa, o que torna o sistema inconveniente para quem oferece milhares de itens.
Outro problema é que às vezes as pessoas usam fotos de seus gatos ou do Bob Esponja, em vez de fotos pessoais. Isso, evidentemente, quase destrói o principal mecanismo de segurança do Pay With Square: a capacidade do caixa para comparar sua foto à imagem registrada no sistema. (A Square afirma que, caso o usuário ou o comerciante sofra prejuízos, ela se responsabiliza.)
Acima de tudo, o Pay With Square e seus imitadores oferecem um vislumbre de um futuro no qual você não precisará carregar uma carteira -só o seu celular.

(Fonte : The New York Times)