sexta-feira, 3 de agosto de 2012

NÚMERO DE TURISTAS BRASILEIROS AUMENTA 25% EM 2011


Os brasileiros não hesitaram em 2011 em pegar um avião e partir para uma viagem pelo próprio país ou para o exterior. Os turistas estrangeiros também continuaram visitando o Brasil durante o ano passado. Essa é uma das conclusões possíveis sobre os números divulgados pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), coletados dentro do projeto Datatur.
De acordo com o anuário, no ano passado as empresas associadas transportaram 6 milhões de turistas, aumento de 25,6% ante 2010. Desse total, 1,715 milhão viajaram para outros países e 4,313 milhões pelo Brasil (no segundo caso, o número inclui turistas estrangeiros que foram recebidos aqui pelas empresas).
O gasto médio desses viajantes nas operadoras de turismo também subiu para o Brasil. No caso das viagens nacionais, o valor foi de 1.148 reais em 2011, um aumento de 8,50% ante 2010. Já para roteiros internacionais, na mesma base de comparação, o valor médio em caiu 0,26%, para 2.676 reais.
Segundo Marco Ferraz, presidente da Braztoa, um dos fatores que impulsionou o crescimento do setor foi, novamente, a participação da classe C. “Essa camada aumentou a massa salarial nos últimos meses e a maioria está empregada. Com férias regulares no calendário, passa a incluir as férias no orçamento”, diz Marco.
Em geral, o turista de primeira viagem prefere destinos no Nordeste e, em seguida, começa a mirar roteiros internacionais, como Buenos Aires, na Argentina, que tem preços baixos e fácil acesso de brasileiros.
Com os números, o faturamento das empresas também aumentou e registrou 9,84 bilhões de reais em 2011, sem correção pela inflação, aumento de 21,63% ante 2010. Desse total, 4,952 bilhões de reais foram gerados em viagens pelo Brasil e 4,588 bilhões pelo exterior.
Para 2012, a expectativa da Braztoa é que o faturamento suba mais 10%, para 10,82 bilhões de reais no ano. Ferraz explica que esse crescimento menor no faturamento é em parte efeito da crise, que influencia pontos como câmbio e desestimula algumas viagens.

DESTINOS PREFERIDOS

Dentro do Brasil, o Nordeste é o campeão disparado em receber turistas. A região foi responsável por 57% do total de passageiros em 2011. Em seguida ficou o Sudeste, com 27%, o Sul, com 13%, e as regiões Norte e Centro-Oeste, que juntas tiveram 3% do total.
Quando o assunto é viagem internacional, as compras em Nova York e o passeio para a Disney ajudaram a colocar a América do Norte como o destino que mais recebeu turistas do Brasil no ano passado, com 33% do total.
Europa ficou bem perto e recebeu 27% dos passageiros que viajaram para o exterior. Em seguida, ficou a América do Sul, com 24%, a América Central, com 14%, e a África, Ásia e Oceania, regiões que juntas receberam 2% do total de passageiros.

(Fonte : Exame / imagem divulgação)

O BRASIL NO HORIZONTE


O presidente da rede americana de hotéis Host Hotels & Resorts, W. Edward Walter, anunciou aos seus acionistas que estava entusiasmado com um dos mais recentes projetos do grupo. Há poucas semanas, a Host tornou público que investirá US$ 72 milhões na construção de dois novos hotéis no Rio de Janeiro, que serão administrados pela francesa Accor. “O Brasil é um mercado com economia forte, um tremendo potencial de crescimento, além de um número limitado de leitos”, justificou Walter. Ele não está sozinho. Apesar das ressalvas que o País recebeu pela sua dificuldade em retomar um PIB mais robusto, o mercado brasileiro continua sendo um “queridinho” para o capital estrangeiro.
“Não há como fugir, somos rota de investimentos”, diz Robertson Emerenciano, do escritório Emerenciano Baggio e Associados, de São Paulo, que tem como clientes diversos investidores internacionais interessados em aplicar em infraestrutura. Emerenciano observa um movimento paradoxal quando se compara o afã dos estrangeiros por fincar bandeira aqui, com o ânimo dos empresários locais. Enquanto as empresas nacionais colocam o pé no freio para investir, as estrangeiras se entusiasmam com atributos brasileiros, cada vez mais escassos no mundo: renda crescente, amplo mercado interno, e muita demanda reprimida. Não por acaso, o Brasil é o quinto destino preferido dos investidores internacionais, segundo as Nações Unidas (ONU).
Assim como a Host, que já tinha um hotel com a bandeira JW Marriott no Rio, os americanos têm aumentado sua presença no Brasil, num momento em que os Estados Unidos enfrentam dificuldades para recuperar a sua economia. Um dos caminhos eleitos é a compra de ativos brasileiros. Segundo levantamento da consultoria KPMG, as companhias americanas foram responsáveis por 102 operações de fusões e aquisições no primeiro semestre deste ano no Brasil, 60% a mais do que no mesmo período do ano passado. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, na terça-feira 24, os Estados Unidos já representam 15,6% dos investimentos feitos no País, entre janeiro e junho deste ano. Em 2011, sua participação foi de 12,8%. Ao todo, o Brasil recebeu US$ 27 bilhões do Exterior no primeiro semestre.
Curiosamente, o setor industrial, que deve crescer abaixo do PIB em 2012, é o principal alvo: 47,7% do capital estrangeiro foi destinado à indústria. “Vivemos um momento de correção da economia, mas os investidores têm uma visão muito positiva do Brasil para os próximos dez anos”, diz David Bunce, sócio da KPMG. A filial brasileira da Panasonic, por exemplo, levantou recursos com a matriz japonesa para construir sua terceira fábrica no País, no município de Extrema, em Minas Gerais. A nova unidade, que começou a ser construída em fevereiro, com investimento de US$ 100 milhões, produzirá refrigeradores e máquinas de lavar. “Reforçamos o compromisso com o desenvolvimento do País”, diz Ichiu Shinohara, vice-presidente da Panasonic do Brasil. Outra companhia que está fortalecendo os laços com o País é a alemã SAP.
A empresa de tecnologia investe US$ 25 milhões na expansão de seu laboratório em São Leopoldo (RS). A unidade desenvolve softwares de gestão e presta serviços de suporte para as Américas. “Há boas oportunidades de crescimento em mobilidade, computação em nuvem e banco de dados”, diz Luís César Verdi, vice-presidente de vendas de inovação para a América Latina. Um dado que chama a atenção no levantamento do BC é o aumento dos investimentos estrangeiros no valor de até US$ 500 milhões, enquanto os projetos acima de US$ 1 bilhão caíram. No ano passado, as operações bilionárias somavam 27,3% do total, caindo no primeiro semestre deste ano para apenas 9,2%. Ainda é cedo para determinar se é uma tendência firme, mas os especialistas acreditam que uma possibilidade é o aumento de investimentos de empresas de médio porte, que podem estar chegando para atuar como fornecedores de empresas de grande porte.
“Isso aconteceu com a indústria automobilística nos anos 1990, quando várias montadoras se instalaram no País, atraindo seus parceiros”, diz Emerenciano. “Agora é a cadeia de óleo e gás que vive algo semelhante, principalmente com a política de conteúdo nacional.” As oportunidades geradas pelos eventos esportivos também são fatores que colocam o Brasil no horizonte dos estrangeiros. O Grupo Barraqueiros, por exemplo, maior companhia de transporte de passageiros de Portugal, está investindo US$ 125 milhões no País. Trata-se do primeiro movimento de internacionalização da empresa. “Prevíamos explorar oportunidades apenas no Ceará, mas logo decidimos que temos de avaliar todo o mercado brasileiro”, disse Humberto Pedrosa, presidente do Grupo Barraqueiros, em entrevista à imprensa portuguesa.
Estão em sua mira as operações do metrô de Fortaleza e de Salvador. Mas, ainda que os ventos continuem favoráveis aos estrangeiros, o País pode não repetir o resultado de 2011, quando o capital externo somou quase US$ 70 bilhões. Segundo Luís Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos das Empresas Transnacionais (Sobeet), até o final do ano o mercado brasileiro receberá US$ 50 bilhões. “Ainda é um volume interessante, mas teremos uma queda”, diz Lima. Vale lembrar que o presidente da Sobeet também estimou uma cifra de US$ 50 bilhões no começo de 2011 e errou feio. Será que vai errar de novo?

(Fonte : Revista Isto É Dinheiro / imagem divulgação)

CRIAÇÃO DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL MOSTRA BONS RESULTADOS, APONTA SEBRAE


Uma pesquisa inédita do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados da Receita Federal e de consultas a empreendedores de todo o país, indica que foi bem-sucedida a criação do chamado microempreendedor individual (MEI), perfil de empresário instituído pela Lei Complementar 129/2008 para incentivar a formalização de pequenos negócios.
Em vigor desde 2009, o perfil engloba empresários cujo faturamento bruto limita-se a R$ 5 mil ao mês ou R$ 60 mil por ano. Decorridos três anos de sua implantação, a maioria dos novos empresários que formalizaram o enquadramento como microempreendedores individuais (94%) consideraram mais favorável a legalização do que manter o empreendimento na clandestinidade.
O presidente do Sebrae, Luiz Barreto, disse ter se surpreendido pela parcela mais expressiva daqueles que veem essa formalização como benéfica porque possibilita a expansão dos negócios e acesso ao crédito – item que é apontado por 69% dos entrevistados. “Mais forte do que os direitos previdenciários, o que impulsionou [o microeemprededor] foi o desejo de ter o próprio negócio”, destacou.
Para Barreto, isso é efeito do dinamismo da economia brasileira, que ampliou o poder de consumo do mercado interno ao melhorar a massa de renda da população. “A melhoria do ambiente econômico incorporou mais de 40 milhões de brasileiros [ao mercado consumidor] e, com o aumento das oportunidades, isso fez com que as pessoas pudessem ser empreendedoras”.
Pelas projeções do Sebrae, o número de empreendedores individuais deverá quase dobrar em 2014, passando dos atuais 2,5 milhões para 4 milhões. Esse crescimento está fundamentado tanto na expectativa de ampliação da economia do país quanto nas atividades que vão envolver a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016.
Segundo Barreto, a pesquisa indicou ainda que melhorou o nível de escolaridade dos empreendedores, aumentando a sustentabilidade do investimento. Ele informou que 73% das novas empresas chegam ao segundo ano, um índice de sobrevivência que se aproxima do registrado em países desenvolvidos.
Os dados da pesquisa apontam que 48% concluíram o ensino médio ou técnico. A participação feminina também é expressiva - 46% ante 54% de empresas tocadas pelos homens. A maioria das mulheres desenvolve atividades no ramo da indústria, o que inclui confecção de bijuterias, massas, pães, doces e outros processados. Já no caso do empreendedorismo masculino, a grande maioria, 95%, está na construção civil. Em relação à faixa etária, prevalecem os que têm entre 25 e 39 anos.
De acordo com o levantamento, a criação dessas empresas está mais concentrada na região Sudeste, que engloba metade delas. Entre os benefícios do enquadramento como MEI estão a possibilidade de emitir notas fiscais, de fazer parte da Previdência Social e de registrar seu empregado. O site do Sebrae divulga cartilha com mais informações sobre o tema.

(Fonte : Agência Brasil)

JUROS DO CARTÃO BNDES CAEM PARA 0,91% AO MÊS


Já está em vigor a nova taxa de juros (0,91% ao mês) do Cartão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Cartão BNDES, para compras de bens e serviços pela internet por micro e pequenos empresários. A taxa anterior, em vigor desde outubro do ano passado, era 0,97% ao mês.
A taxa de juros cobrada no Cartão BNDES é calculada com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), praticada pelo banco nas operações de financiamento. Com a queda da TJLP no final de junho (de 6% ao ano para 5,5% ao ano), a taxa no cartão foi rebaixada, atingindo o patamar de 0,91% ao mês, o mais baixo já registrado, informou o chefe do Departamento de Operações de Internet do BNDES, Ricardo Albano Rodrigues, à Agência Brasil.
Com a nova taxa, Rodrigues prevê expansão dos desembolsos do Cartão BNDES, que tem como principais clientes as empresas de micro, pequeno e médio porte. A estimativa é desembolsar R$ 11 bilhões, em 2012, com mais de 800 mil operações, contra os R$ 7,5 bilhões liberados no ano passado. “A gente está prevendo um crescimento em torno de 50% este ano”, disse.
Para Rodrigues, a expansão do cartão reflete o aquecimento da economia brasileira, apesar da crise econômica internacional. “A gente está percebendo que este segmento não está sendo afetado fortemente pela crise.”
De acordo com o BNDES, foram emitidos 67 mil novos cartões até julho. O número de fornecedores que vendem bens e serviços no site do cartão cresceu 7,5 mil, somando 44 mil estabelecimentos no total.
O volume de recursos liberados pelo cartão, no primeiro semestre deste ano, subiu 49% em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho, foram feitas mais de 320 mil operações, totalizando R$ 4,5 bilhões em financiamentos aprovados.
O Cartão BNDES está disponível em 100% dos municípios em seis estados (Santa Catarina, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo), além do Distrito Federal.
O cartão é usado para compra de bens e serviços por meio de um limite de crédito pré-aprovado, de até R$ 1 milhão, pelo banco emissor. Não há cobrança de anuidade. As prestações são fixas e os prazos de pagamento variam de três a 48 meses. Os bancos emissores do Cartão BNDES são, até o momento, o Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, a Caixa Econômica Federal e o Itaú.

(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

EMPREENDEDOR INDIVIDUAL SUPERA MICRO E PEQUENAS EM DOIS ANOS


Os empreendedores individuais (EI) devem dobrar em dois anos e superar as micro e pequenas (MPE), segundo estudo o Sebrae.
Hoje, o Brasil tem 2,1 milhões de EI, mas deve chegar a 4,3 milhões em 2014, quando as MPE serão 4,2 milhões -atualmente são 3,9 milhões. Os dados foram colhidos em maio.
O avanço é um reflexo do aumento do poder de compra da chamada nova classe média, que consome mais serviços e impulsiona principalmente os negócios locais.
"Mais de 40 milhões de brasileiros se tornaram consumidores", disse Luiz Barretto, presidente do Sebrae.
Antes de abrirem um negócios, esses empreendedores ou agiam na informalidade (tinham um negócio informal ou trabalhavam sem carteira assinada) ou tinham um emprego. Há ainda os que estavam desempregados. "As EI são uma chance para formalização."
Criado em 2009, o modelo de EI estipula que a empresa fature até R$ 60 mil por ano. Já o teto de faturamento das micro é de R$ 360 mil, e das pequenas, de R$ 7,2 milhões.
Como benefício, têm carga tributária menor, entre R$ 31 e R$ 37 por mês, resultado de uma contribuição para o INSS de 5% sobre o valor do salário mínimo, alíquotas reduzidas de ICMS para as empresas de comércio (R$ 5) e ISS para as de serviço (R$ 1).
Ao fim de 2012, serão 3 milhões de EI, estima o Sebrae.

(Fonte : Folha Online)

EMPRESÁRIOS CONSIDERAM PLANO BRASIL MAIOR INSUFICIENTE PARA GARANTIR CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA


Lançado há um ano, o Plano Brasil Maior, programa do governo de incentivo à indústria nacional, tem impacto limitado e é insuficiente para aumentar a competitividade do país. A avaliação consta de pesquisa divulgada hoje (2) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 784 empresas de todo o país.
De acordo com o levantamento, poucos empresários têm pleno conhecimento das medidas de estímulo. Apenas 8,2% dos entrevistados sabem do plano detalhadamente. A pesquisa constatou ainda que 34,6% conhecem as medidas, mas não em profundidade, e que 19,3% dos empresários desconhecem o plano.
Além da falta de esclarecimento, as medidas econômicas enfrentam outra barreira: a falta de impactos efetivos. Segundo a pesquisa, entre aqueles que conhecem o plano, 75,2% disseram que não sentiram os efeitos na própria empresa e 57,5% informaram não terem sentido o efeito sobre a indústria como um todo.
Os empresários sugerem que o governo aprofunde as medidas de estímulo, com a ampliação da desoneração da folha de pagamento, a simplificação do sistema tributário e da legislação trabalhista e a redução dos custos da energia. O Plano Brasil Maior desonerou a folha de pagamento de quatro setores da indústria. Em vez de a contribuição previdenciária incidir sobre a folha de pagamento, a cobrança se dará com base no faturamento das empresas.
Em abril, o governo estendeu o benefício a outros 11 setores do serviço e da indústria. A medida provisória, no entanto, precisa ser votada pelo Congresso em duas semanas para não perder a validade. Além da desoneração da folha de pagamento, o Plano Brasil Maior conta com medidas de incentivo às exportações e à fabricação de bens de capital (equipamentos usados na produção).
De acordo com a CNI, as avaliações são menos otimistas quando o empresário fala da própria empresa porque as medidas são destinadas apenas a determinados setores da economia, sem alcançar a maioria dos setores industriais. Os empresários também se preocupam com o caráter temporário de determinadas medidas como o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), que acaba em 31 de dezembro

(Fonte : Agência Brasil)

PACOTE ESBARRA NO LIMITE DO GOVERNO


Afogados em números, os técnicos do governo envolvidos na construção do pacote de incentivos ao investimento enfrentam, agora, uma tarefa hercúlea: colocar todos os encargos da conta de energia, as desonerações de impostos, a reforma do PIS/Cofins e os subsídios dos financiamentos do BNDES para o próximo ano - o banco deverá financiar também as concessões - no orçamento de 2013. E ainda ver se sobra alguma receita para conceder reajustes a algumas categorias do funcionalismo público em greve.
São tantas as demandas e tantas as contas a serem feitas que o Palácio do Planalto decidiu, ontem, adiar por alguns dias a reunião que a presidente teria no dia 7 com um grupo de empresários. Não há, por enquanto, uma nova data, mas é bastante provável que as medidas sejam anunciadas em separado entre este mês e o início de setembro.
Dos onze encargos incidentes sobre as contas de energia - que representaram R$ 16,35 bilhões no ano passado, equivalente a 0,39% do PIB - apenas três ou quatro devem ser retirados da tarifa e transferidos para o Tesouro Nacional. Não está decidido, porém, se eles serão integralmente ou parcialmente removidos.
O governo decidiu fazer a reforma do PIS/Cofins, unificando os dois impostos e tornando-o não cumulativo a partir de 2013. Há um grupo de técnicos do Ministério da Fazenda fazendo simulações para ver se cabe uma redução ou se essa mudança terá que ser neutra do ponto de vista da arrecadação.
As concessões de rodovias, portos, ferrovias e aeroportos devem ser o primeiro lote de medidas e seu anúncio pode ocorrer na semana que vem. O segundo seria o pacote de energia, que envolve a retirada dos encargos e a renovação das concessões por 20 anos. Por último, sairia a ampliação das desoneração da folha de pagamentos.
Os técnicos ainda estão fazendo e refazendo as contas para verificar a possibilidade de ampliar a desoneração da folha. As análises, no momento, estão concentradas nos impactos, sobre a receita, dos setores que os parlamentares incluíram na Medida Provisória 563, da desoneração, que ainda depende de aprovação pelo Senado e da sanção presidencial.
Alguns dos setores que devem ser beneficiados pela mudança da tributação da folha de salários para o faturamento são o de transporte rodoviário de passageiros, as empresas de manutenção de aeronaves e de transporte marítimo de carga e passageiros.
Na quarta-feira entrou em vigor a desoneração da folha de pagamento para 11 novos setores da economia, no âmbito do Plano Brasil Maior, mas vários segmentos estão solicitando adesão ao Ministério da Fazenda.
Embora queira dar reajuste para algumas categorias de servidores, como os professores universitários e os militares, a presidente Dilma Rousseff não aceita a reivindicação dos funcionários em greve de um reajuste salarial linear de 22%, pois, como informaram técnicos do governo envolvidos nas negociações, isso implicaria despesa adicional muito elevada e reduziria significativamente o espaço fiscal para o pacote de medidas de estímulo ao investimento. Dilma quer utilizar os recursos disponíveis para criar condições para a retomada econômica.

(Fonte : Jornal Valor / imagem divulgação)

REGISTRO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS ENTRA EM VIGOR


O país terá como monitorar tudo o que exporta e importa no setor de serviços com a entrada em vigor, hoje (1º), do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e de Outras Operações Que Produzam Variação no Patrimônio (Siscoserv). Por meio do novo sistema, o governo vai exigir o registro das importações e exportações de serviços.
Segundo a Receita Federal, o novo sistema vai permitir um maior controle das operações que não eram computadas antes e, em função desse novo conjunto de informações, a sonegação de imposto pode ser combatida mais facilmente. Além disso, propiciará maior controle de dados sobre transações com o exterior. Na prática, serviços de contratação ou empréstimo de serviços, como consultoria, obras de construção civil, remessas, cursos e até turismo, terão que ser notificados pelo Siscoserv.
O registro vale para pessoas físicas e jurídicas. No caso de pessoas físicas, só precisam ser notificadas operações acima de US$ 20 mil. Também ficam isentas do registro empresas integrantes do Simples e microempreendedores individuais (MEI). O sistema será operado conjuntamente pela Receita e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A implementação do serviço será feita de forma gradativa. A partir desta quarta-feira, o sistema vai exigir o registro das operações de construção civil, remessa e manutenção. Outros setores vão entrar no sistema, de forma escalonada, até abril do ano que vem.
De acordo com dados da Receita, historicamente, a conta de serviços do Brasil com o exterior é deficitária. No ano passado, o saldo ficou negativo em US$ 35 bilhões

(Fonte : Agência Brasil)

MTUR NO COMBATE À EXPLORAÇÃO SEXUAL


Combater a exploração sexual de crianças e adolescentes na cadeia turística é uma das prioridades do Ministério do Turismo. Na quinta-feira (2) e sexta-feira (3), o tema será a pauta de um encontro em Santa Catarina promovido pelo ministério. O coordenador-geral de Turismo Sustentável e Infância (TSI) do MTur, Adelino Neto, representará a pasta no Curso de Formação de Multiplicadores, no Hotel Morro dos Conventos.
As aulas são voltadas para agentes públicos federais, estaduais e municipais, empresários, profissionais do turismo e segmentos da sociedade civil. Elas estão sendo organizadas em dez municípios do estado. Desta vez, Araranguá, um grande pólo localizado na Região Turística dos Cânyons, recebe o evento. Está prevista a participação do trade turístico e de profissionais do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente. Entre eles, Ministério Público, assistentes sociais e conselheiros tutelares e municipais dos direitos das crianças e adolescentes também estarão presentes.
O programa de Turismo Sustentável e Infância (TSI) do Ministério do Turismo é estruturado em quatro eixos principais: projetos de inclusão social com capacitação profissional; formação de multiplicadores; seminários de sensibilização e campanhas. Ações de proteção ao meio ambiente e redução à pobreza e desigualdades regionais também são organizadas pelo programa.
“O MTur trabalha para erradicar o problema da exploração sexual no Brasil. Durante a apresentação, vamos ressaltar a necessidade de difundir o assunto nos municípios do estado de Santa Catarina. Para que tenhamos sucesso no turismo nacional, precisamos ser incansáveis em nossas ações”, disse Adelino Neto.
Ele lembra que, ainda que Santa Catarina não seja uma das sedes da Copa 2014, a expectativa é que o fluxo de turistas seja grande durante a competição devido à localização privilegiada do estado. O objetivo é que os multiplicadores formados após o curso possam atuar na prevenção e denúncia de situações concretas dentro da cadeia turística.

(Fonte : MTur)

COPA 2014 VAI INTEGRAR TRÊS ESFERAS DE SEGURANÇA


A Comissão de Segurança para Grandes Eventos – que reúne representantes municipais, estaduais e federais – começará a detalhar o Planejamento Estratégico para a Copa de 2014, elaborado pelo Ministério da Justiça, já no segundo semestre deste ano.
Esse detalhamento tático, definindo especificamente a atribuição de cada órgão e a integração entre todos os envolvidos, será o segundo passo para determinar o esquema de segurança para o mundial de futebol. Cumprida esta etapa, será definido, então, o planejamento operacional das forças de segurança.
O Centro de Controle e Comando da Secretaria de Segurança terá papel fundamental. Lá, representantes de diferentes órgãos vão se reunir para gerenciar os recursos disponíveis. Estão previstos ainda um centro nacional, em Brasília, e um em cada cidade-sede. O Rio de Janeiro vai sediar ainda o Centro de Cooperação Internacional.
A integração entre os órgãos de segurança nos três níveis de governo será um dos maiores legados que a Copa do Mundo deixará para o país, através do compartilhamento de informações, inclusive da Interpol.
"Uma das maiores carências do país é a falta de uma base de dados nacional. Por isso, talvez essa cultura de ação integrada e coordenada seja o maior legado", afirmou o subsecretário para Grandes Eventos, Roberto Alzir.
Através de uma lei sancionada pelo governador Sérgio Cabral, o Rio de Janeiro terá o Portal de Segurança: banco de dados com informações recolhidas pelas polícias Civil e Militar. Na plataforma, o policial terá acesso a detalhes como atestados de antecedentes, identificações civil e penitenciária, estatísticas de ocorrências policiais e o cadastro de mandados de prisão.
O policiamento interno do estádio do Maracanã ficará a cargo de uma empresa de segurança privada, como determina a Fifa. No entanto, os chamados “assistentes de ordem” vão interagir diretamente com as forças de segurança pública. Em caso de necessidade, as polícias podem intervir. Do lado de fora, serão estabelecidos perímetros de segurança para controlar a circulação de pessoas e garantir a ordem pública.
O estádio terá ainda brigadistas da iniciativa privada, mas o Corpo de Bombeiros vai colocar equipes dentro do estádio para gerenciar esses grupos. Equipes táticas também ficarão de prontidão próximo ao estádio para atender a população. As vias expressas e os locais de eventos festivos também contarão com os Grupos Táticos Avançados.
Os agentes de segurança estarão atentos a qualquer possibilidade que prejudique a ordem urbana: crimes comuns, confusões envolvendo torcedores violentos, ataques terroristas e cibernéticos, além da pirataria de produtos oficiais.
De Londres, onde estão sendo realizadas as Olimpíadas de 2012, o Rio de Janeiro deve importar técnicas de investigação sobre a venda de ingressos falsos. Para Alzir, a realização bem-sucedida dos grandes eventos internacionais, a exemplo do que aconteceu com a Rio+20, consolidará a imagem positiva do Rio mundialmente, além de proporcionar um novo cenário da segurança para o cidadão.
"Todos os investimentos necessários estão sendo feitos. Essa será a oportunidade para o Rio de Janeiro reverter a imagem negativa que ainda carrega e que já não corresponde mais à realidade atual. Vamos apresentar um Rio mais pacífico e entregar outra polícia ao cidadão: mais profissional, motivada e capacitada", afirmou.

(Fonte : Diário Democrático online / imagem divulgação)

MAIS INGRESSOS PARA ENCHER ARQUIBANCADAS


A organização dos Jogos Olímpicos de Londres decidiu na ultima segunda (30) colocar à venda milhares de ingressos que, a princípio, seriam entregues a convidados de federações internacionais, do comitê organizador e até mesmo dos patrocinadores do evento. A medida é uma reação às repetidas cenas mostrando grandes espaços vazios nas arquibancadas em quase todas as competições nos primeiros dias de disputas. A avaliação geral, embora não admitida oficialmente, é que enquanto faltam tíquetes para o público geral, as entidades que formam a chamada "família olímpica" falharam na distribução das entradas VIPs e não conseguiram despertar interesse de seus convidados, principalmente para as fases iniciais de alguns torneios.
O fiasco dos ingressos repercute dentro e fora da Vila Olímpica. Dezenas de atletas já se manifestaram publicamente, queixando-se de estar competindo em arenas vazias ou então de não terem conseguido entradas para suas famílias enquanto havia bons lugares disponíveis até mesmo nas competições mais disputadas, como a natação e o vôlei de praia. Antes de decidir colocar à venda os ingressos VIPs, os organizadores chegaram a convocar militares, voluntários e alunos de escolas credenciadas para ocupar as cadeiras vazias. Mas eram tantos os lugares disponíveis, que uma medida mais drástica teve de ser tomada.

(Fonte : Revista Isto É Dinheiro / imagem divulgação)

BOURBON ATIBAIA E BOURBON CATARATAS RECEBEM CERTIFICADO DE EXCELÊNCIA


O Bourbon Atibaia Convention & Spa Resort e o Bourbon Cataratas Convention & Spa Resort (Foz do Iguaçu) receberam o Certificado de Excelência pelo ano de 2012 do mais acessado site de viagens do mundo, o TripAdvisor.
Nesse portal, os usuários são convidados a avaliar os empreendimentos que já utilizaram, com cinco opções de conceito, de positivo a negativo.

Mais informações: www.bourbon.com.br  

(Fonte : Business Travel Magazine)

HOTELARIA CARIOCA REGISTRA 78% DE OCUPAÇÃO EM JULHO


A média de ocupação dos hotéis na cidade do Rio de Janeiro, em julho, ficou em 78,62% - um ponto percentual acima do registrado no mesmo período no ano passado, segundo a ABIH-RJ. O melhor desempenho foi conquistado pelos hotéis do Centro (85,75), seguidos pelos de Copacabana (79.5%) e Flamengo (79%).
No interior, a melhor média foi registrada em Paraty, que teve sua ocupação impulsionada pela Flip, com 95% dos quartos ocupados. As cidades da Região Serrana (Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo) empataram com média de 80%, enquanto as cidades da Região dos Lagos registraram 70%. Na média geral, as cidades do interior registraram 74,45% de quartos ocupados no período.

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

EQUIPOTEL SÃO PAULO FOCA APRIMORAMENTO PROFISSIONAL



A Equipotel São Paulo, que será realizada de 10 a 13 de setembro, no Anhembi, em São Paulo, trará aos visitantes as novidades em produtos e serviços do setor hoteleiro, além de oportunidades de aprimoramento profissional. Com dois eventos simultâneos realizados por dia em auditórios distintos, o Equipotel Conference terá sete eventos com programações direcionadas a todos os profissionais do setor.
“Um dos grandes desafios para o setor está na qualificação profissional da mão de obra, e o Equipotel Conference tem eventos para todos os envolvidos na cadeia. Os eventos do Conference são uma grande oportunidade de atualização dos conhecimentos dos profissionais, aspecto fundamental para o crescimento do setor”, afirma o diretor da Equipotel, Marcelo Vital Brazil.
Para participar dos eventos do Equipotel Conference, os interessados podem se inscrever pelo site www.equipotel.com.br, a partir de 10 de agosto. A participação nos eventos terá um valor promocional para as inscrições realizadas pelo site e para grupos acima de oito pessoas.

(Fonte : Panrotas)

CONGRESSO NACIONAL DA ABRASEL DISCUTE QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA


A 24ª edição do Congresso Nacional da Associação Nacional de Bares e Restaurantes (Abrasel), que acontece entre os dias 14 e 16 de agosto no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, debaterá os desafios da qualificação de mão de obra. Sob o tema "Mão de obra - Um desafio em várias dimensões", profissionais e empresários do setor de alimentação fora do lar poderão conferir as oportunidades de novos negócios, conhecer as tendências do mercado e fortalecer e criar redes de relacionamento.
O tema será abordado por meio dos assuntos "Capital Humano - um desafio da mão de obra", "Franquia: Expansão regional faz sentido?", "Como trabalhar sua marca nas redes sociais e ganhar mais visibilidade", "Trabalho eventual - Hora de ajustar os ponteiros", "Na telinha, no salão ou na sala de aula - onde começa o atendimento", "Promovendo seu Negócio, A nova geração de mão de obra e Ambev de Liderança".

A programação completa está disponível no site www.congressoabrasel.com.br

(Fonte : Mercado & Eventos)

EUA SE OPÕEM A PAGAR TAXA AMBIENTAL DE AVIAÇÃO CRIADA PELA UNIÃO EUROPEIA


“Mais de 3,1 bilhões de dólares que poderiam ser reinvestidos na criação de empregos e no crescimento econômico de nosso país serão gastos em novas taxas entre 2012 e 2020”, disse o senador republicano John Tune, que escreveu a lei junto à senadora democrata Claire McCaskill.
Outros políticos norte-americanos apontam que as emissões de carbono devem ser mais controladas, mas rejeitam a medida da União Europeia por ter sido uma ação unilateral do grupo.
A proibição, no entanto, não encontrou o suporte imediato de dois importantes senadores democratas que atuam na questão ambiental. Barbara Boxer e John Kerry apenas aprovaram a medida na Comissão depois que uma cláusula de compromisso foi acrescentada a partir de negociações com os autores.
A lei modificada estabelece que as autoridades norte-americanas têm de negociar novas formas de controle da emissão de carbono com outros países por meio da ICAO (sigla em inglês para Organização Internacional Civil de Aviação). “A medida deixa claro que o lugar para lidar com esta questão é uma organização internacional já estabelecida”, explicou Boxer ao comitê.
O senador Kerry, ex-candidato democrata à Presidência, explicou a necessidade de os EUA tomarem ações mais efetivas na política ambiental e expressou sua preocupação em relação ao veto. “Outros lugares vão dizer que não querem nossos aviões em seus territórios se nós não estamos fazendo nada”, disse ele ao jornal The Guardian. Para Kerry, existe um enorme risco de os políticos norte-americanos se focarem apenas nos perigos econômicos e de sua segurança e acabarem por aceitar que a mudança climática é uma má ideia para os interesses nacionais dos EUA.
Nesta quarta-feira (01/08), o Departamento de Transportes dos EUA se reuniu com representantes de outros 16 países que se opõem à taxa da União Europeia para encontrar uma solução internacional no ICAO.
Em março, 29 países assinaram em Moscou uma declaração conjunta em que são apresentadas alternativas à medida da UE, aprovada em 2009, e entrou em vigor no início de 2012.

(Fonte : Opera Mundi)

SP: AEROPORTO DE GUARUJÁ TERÁ VOOS COMERCIAIS


O Aeroporto Civil Metropolitano, na Base Aérea de Santos, localizado no Guarujá, contará com voos comerciais a partir de 2014.
A informação partiu da prefeita de Guarujá Maria Antonieta de Brito. “O nosso aeroporto vai atender turistas que decidirem visitar a região durante a Copa 2014", disse a prefeita.
Segundo Maria, a Aeronáutica autorizou a cessão da área onde será criado o aeroporto à Prefeitura de Guarujá. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União, no último dia 30.
"Depois do estudo do impacto ambiental, a licitação está prevista para janeiro de 2013, o que leva cerca de quatro meses. As obras são rápidas de serem construídas, pois são feitas com módulos, da mesma forma com que Unidades de Pronto Atendimento foram construídas e devem ocorrer em abril. Atualmente, o aeroporto já tem torre de controle, pista e estradas de acesso e em 2014 estará em pleno funcionamento", disse a prefeita.
O aeroporto deve custar cerca de R$ 80 milhões e contará com reforma e ampliação da pista, que passará de 1.300 para 1.600 metros, além de terminais de embarque e desembarque, estacionamentos e outras intervenções.
"Para se ter uma ideia, a pista do aeroporto de Guarujá é maior que a pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro", disse o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Administração Aeroportuária (Sineaa), Pedro Azambuja.

(Fonte : Band)

NOVA MEDIDA DA GOL GERA POLÊMICA E REPERCUTE ENTRE TRADE E PASSAGEIROS



Repercutiu mal no mercado a decisão da Gol de cobrar mais por determinados assentos na ponte aérea Rio de Janeiro/ São Paulo, e também de oferecer ao passageiro a possibilidade de bloquear assentos.
O Mercado & Eventos realizou uma enquete ontem (02/08) no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, que mostrou uma insatisfação da maioria dos passageiros com a medida. Eles a consideram errada e injusta. Opinião que é compartilhada pelo Sindetur-SP. "Este tipo de esbulho praticado por algumas empresas aéreas é vergonhoso”, afirmou Eduardo Vampré do Nascimento, presidente do Sindetur-SP.
Apesar de toda a polêmica que envolve o tema, há os que defendem o novo processo. Alguns passageiros acreditam que a medida é justa, e oferece a oportunidade de o cliente ter mais conforto durante a viagem. O que é considerado uma tendência do mercado pela Abav Nacional.
Vale ressaltar que não é apenas a Gol que pratica esse tipo de serviço. Outras companhias aéreas como a Tam e a Azul também oferecem mais conforto ao passageiro por uma taxa que varia de R$ 10 a 110 dólares. Entenda como funcionam os serviços e saiba a opinião de integrantes do trade e do público nas linhas abaixo.

POSICIONAMENTO DAS ENTIDADES DO TURISMO :

Sindicato das Empresas de Turismo de São Paulo

O presidente do Sindetur-SP, Eduardo Vampré do Nascimento, é contra a medida adotada pela Gol e acredita que medidas como essa são feitas para compensar a má administração das companhias aéreas. “As companhias praticam tarifas em concorrência com o transporte terrestre, lotam os aeroportos, praticam overbooking e depois só encontram estes e outros meios para buscar compensação pela má administração, e o mais grave, os funcionários não estão aptos em atender tal demanda. Não permitem que as agências que vendem suas passagens já reservem tais assentos caso o cliente deseje, que certamente estariam mais Preparados para evitar situações como esta: recentemente embarquei num voo no qual três senhoras haviam comprado a primeira fila, mas estavam com uma criança de colo, que não pode ocupar esta fila. Foi um transtorno que ocasionou no atraso de uma hora e as tais passageiras não viajaram nos lugares adquiridos."

Associação Brasileira de Agências de Viagens

Já o presidente da Abav Nacional, Antonio Azevedo, não vê problemas nesta nova cobrança da Gol. Para ele, a atitude da companhia de dar a opção ao passageiro de pagar a mais para viajar com mais comodidade é uma tendência de mercado que já acontece em algumas companhias aéreas. “Trata-se de uma ação que várias empresas aéreas já adotaram dentro da sua política de marketing. Como não é obrigatório e o passageiro paga se achar conveniente, não vejo problemas”, afirmou Azevedo. Segundo nota da Abav, em alguns voos internacionais já existe a chamada classe econômica plus, que possui uma política diferenciada para os viajantes desta classe que desejam usufruir de mais conforto.

Braztoa preferiu não se posicionar sobre o assunto, e o Sindetur-RJ e o Fenactur não responderam a pesquisa feita pelo M&E.

Saiba o que os passageiros acharam da nova medida:

Enquete realizada pelo Mercado & Eventos na tarde de ontem (02/08) no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, aponta insatisfação da maioria dos passageiros com a medida tomada pelas companhias aéreas, e a consideram injusta.“Não concordo com a decisão das companhias aéreas de cobrarem a mais por esses assentos. A passagem já está cara o suficiente, e o conforto para os passageiros é o maior espaço para as pernas, que deveria ser maior em todos os assentos. As empresas estão cobrando a mais por um serviço que devia ser básico”, afirmou Carolina Viana. Joema Martins também não concorda com a medida. “As companhias aéreas cobram mais por serviços como esse, mas não reduzem o preço das passagens”, afirmou a passageira.
No entanto, alguns passageiros consideram a medida justa. “Acredito que o novo serviço é correto. Se o passageiro quer mais conforto ele paga mais pela sua passagem”, opinou Euclides Rovani. Já Ana Carolina, que trabalha com turismo e hotelaria, acredita que a medida seria justa caso houvesse diminuição no preço da passagem.

Entenda como funciona o serviço nas companhias aéreas:

GOL

Conforme foi publicado pelo M&E, a Gol começou a cobrar uma taxa de até R$ 25 para sentar nas fileiras de 1 a 6 e também nas de emergência. Se o voo for direto o valor é R$ 10, mas se tiver conexão o preço sobe para R$ 25. Outra medida que a empresa oferece é o bloqueio de assentos por R$ 25, que permite ao passageiro bloquear a poltrona ao seu lado para ir com mais conforto. No entanto, se o avião estiver lotado a companhia aérea pode colocar outro passageiro no assento bloqueado e o valor pago pelo cliente é devolvido como crédito na empresa.

TAM

Já a Tam chama esse serviço de Assento Conforto. O passageiro paga mais no momento do check in se estiver interessado em ficar nas poltronas das três primeiras fileiras, ou nos assentos 11 e 12 das saídas de emergência. Para voos nacionais o custo do Assento Conforto é R$ 30.
Para a América do Sul o custo é 40 dólares, para a América do Norte fica por 75 dólares e para a Europa o serviço custa 110 dólares. A Tam oferece ainda a opção de Classe Executiva na aeronave A320, com o acréscimo de R$ 100 no valor da passagem.

AZUL

A Azul esclarece que há diferenças nas tarifas entre os assentos de janela ou corredor, já que a configuração de suas aeronaves é com duas poltronas por fileira. Em todos os Jatos Embraer, a companhia oferece o Espaço Azul, que são as cinco primeiras fileiras de poltronas, que tem 86 cm de distância entre os assentos, por R$ 25 a mais no valor da passagem. Já para os clientes que querem dispor de mais privacidade ou conforto, podem optar por comprar o assento extra.

Avianca e Trip informaram ao M&E que não praticam nenhuma cobrança extra de seus clientes para a escolha de assentos.

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

TAM CRIA NOVO CARTÃO DE EMBARQUE PARA CELULAR


A TAM lançou um serviço no qual o passageiro faz o check-in e embarca usando celular, tablet ou computador, sem a necessidade do bilhete de papel.
O cartão de embarque "móvel" (que pode estar na tela do celular, por exemplo) tem de ser apresentado ao agente de segurança do aeroporto e, depois, ao funcionário da companhia aérea.
O serviço vale desde o mês passado para Cumbica (Guarulhos), Congonhas, Brasília, Santos Dumont, Galeão, Confins, Curitiba e Porto Alegre. Ontem, foi estendido aos voos domésticos da empresa em todo o país - 42 aeroportos.
A medida atende, principalmente, quem viaja só com bagagem de mão.
Há um guichê específico nos aeroportos para o caso do passageiro precisar despachar a bagagem, o mesmo já usado por quem faz o check-in via internet hoje.
Para obter o bilhete móvel, o passageiro tem que acessar a página da TAM na internet. O envio para celular, tablet ou computador do passageiro se dá por SMS ou e-mail.
Se a bateria do aparelho acabar ou o sinal da internet cair, o passageiro tem que ir até o balcão da empresa retirar o bilhete de embarque.
A empresa começou os testes em 2010, em Ribeirão Preto e em São José dos Campos, no interior de São Paulo

COMUM NA EUROPA

Inédita entre as companhias brasileiras, a iniciativa é comum nos Estados Unidos e na Europa. Companhias estrangeiras que operam no Brasil, como TAP, KLM, American Airlines e Emirates, têm esse serviço para alguns voos internacionais, mas não aqui.
A Folha consultou as principais companhias aéreas brasileiras para saber se há intenção de criar o cartão de embarque móvel. Gol e Avianca não quiseram falar. A Azul disse não ter planos do tipo. A Webjet não respondeu.
A TAM é líder do mercado doméstico no Brasil, com 41,05% de participação. A Gol vem em seguida, com 33,12%. Os dados são de junho e foram divulgados neste semana pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

(Fonte & imagem : Folha Online)

AZUL LANÇA PROMOÇÃO COM TARIFAS A PARTIR DE R$ 59


A Azul lança promoção de tarifas a partir de R$ 59 o trecho para diversos destinos domésticos. São passagens aéreas para viagens de ida e volta, obrigatoriamente. A promoção é valida até às 6h da próxima segunda-feira (dia 6), e as viagens devem ser realizadas às terças, quartas e aos sábados, entre hoje e o dia 31, com permanência mínima de dois dias.
As passagens promocionais já estão disponíveis nas lojas da companhia, no site www.voeazul.com.br  e no call center (4003-1118).

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

ASSENTO “SEM VIZINHO” NA PONTE AÉREA RIO-SP CUSTARÁ A PARTIR DE R$ 25


A companhia aérea Gol anunciou ontem que cobrará a partir de R$ 25, além do preço da passagem, para quem quiser viajar sem um vizinho na poltrona do lado. A proposta, que começou a valer ontem, só estará disponível por enquanto na ponte aérea Rio-São Paulo, entre os Aeroportos Congonhas e Santos Dumont.
A oferta só valerá para quem comprar os assentos da janela ou do corredor localizados entre as fileiras 2 e 7 do lado direito da aeronave e 3 e 7 do lado esquerdo, no Boeing 737-800. A Gol informou ainda que o cliente poderá pagar pelo bloqueio do assento a qualquer momento, "até mesmo no balcão de check-in".

(Fonte : Jornal O Estado de S. Paulo / imagem divulgação)