terça-feira, 3 de abril de 2012

PACOTE DE ESTÍMULOS DO GOVERNO TEM VALOR PREVISTO DE R$ 60,4 BI


O pacote de estímulos ao setor produtivo, anunciado nesta terça-feira, terá um valor total previsto de R$ 60,4 bilhões em recursos, a maior parte prevista para ter impacto neste ano. O dado foi divulgado pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.
Deste valor total estão previstos R$ 3,1 bilhões em desonerações, o que inclui a desoneração da folha de pagamentos. Inicialmente, durante o anúncio das medidas no Palácio do Planalto, o governo informou que a desoneração custaria R$ 4,9 bilhões em 2012. O secretário explicou que o impacto líquido será menor já que o governo também irá receber recursos por conta da tributação da Cofins na importação.
Segundo Barbosa, a medida é estrutural. "A desoneração é estrutural, veio para ficar e estimula bastante a competitividade da indústria, é uma medida bem eficaz e outros setores que quiserem podem ser beneficiados".
Nelson Barbosa informou também que as compras governamentais deverão somar R$ 3,9 bilhões neste ano, a expansão do crédito para exportação somará mais R$ 1,9 bilhão e haverá outros R$ 6,5 bilhões em equalização da taxa de juros nos empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Para o BNDES serão destinados R$ 45 bilhões, que se referem a uma nova operação de capitalização do banco que ampliará a concessão de crédito para o setor produtivo com taxas de juros mais baixas.
Veja abaixo as principais medidas anunciadas hoje pelo governo:

DESONERAÇÃO E TRIBUTOS

O governo anunciou que vai desonerar a folha de pagamento de 15 setores, em uma renúncia fiscal que deve chegar a R$ 7,2 bilhões por ano. Com a medida fica prevista a eliminação da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento. A cobrança será substituída por taxas que vão de 1% a 2,5% sobre o faturamento da empresa. A desoneração em 2012 pode chegar a R$ 3,1 bilhões.

CÂMBIO

O governo pretende manter as ações para conter a desvalorização do dólar, que diminui a competitividade da indústria brasileira devido à valorização do real.
Além da compra de dólares o país também tem utilizado o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) como instrumento para barrar a entrada desordenada de dólares no Brasil. O ministro Guido Mantega (Fazenda) também aposta na redução da taxa de juros básica para conter o câmbio, pois isso reduz a diferença entre as taxas cobradas fora do país e internamente.

EXPORTAÇÃO

Haverá uma ampliação no número de empresas exportadoras que serão isentas do pagamento de IPI, PIS e Cofins na aquisição de insumos. Uma empresa passará a ser enquadrada como "preponderantemente exportadora" quando exportar 50% da sua produção.
Hoje, para receber o enquadramento e a desoneração, a empresa deve exportar 60% da sua produção, para o caso do setor intensivo (que emprega muita gente, como o setor automotivo e têxtil), e 70% no caso do setor não intensivo.
Haverá ainda a ampliação dos valores e prazos do Proex (Programa de Financiamento Para a Exportação). O valor total do programa vai passar a ser de R$ 3,1 bilhões, antes era de R$ 1,24 bilhão. As empresas terão 15 anos para pagar o financiamento, a juros mais baixos. O prazo atual é de 10 anos.

DEFESA COMERCIAL

Algumas medidas pretendem reduzir o custo do financiamento do comércio exterior, com mais financiamento a custos reduzidos. Dentro do novo pacote, que deve somar R$ 20 bilhões em desonerações e financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), está ainda a desoneração de redes de telecomunicações, a renovação do programa "Um computador por aluno" e a retomada do programa para uma indústria de semicondutores no país.
Como parte das medidas de estímulo ao investimento do governo
federal, o BNDES anunciou uma redução "significativa do custo" de financiamentos para máquinas e equipamentos, além de ampliar prazos e aumentar a participação do banco nos projetos.
O banco passou ainda a fornecer mais acesso à linhas de capital de giro - que poderão ser contratadas por grandes empresas, até o limite de R$ 50 milhões, com juros reduzidos para até 9% ao ano. Antes, a linha era exclusiva à micro e pequenas empresas.
O BNDES estendeu ainda o PSI (Programa de Sustentação do Investimento), que financia máquinas e equipamentos, até dezembro de 2013. As taxas foram reduzidas de de 8,7% ao ano para 7,3%, no caso de grandes empresas, e de 6,5% para 5,5%, para micro, pequenas e médias empresas.
Para estimular a indústria automobilística, as taxas para compra de ônibus e caminhões também caíram - de 10% para 7,7%. O prazo máximo de pagamento subiu de 96 meses para 120 meses. O BNDES financiará de 90% (grandes empresas) até 100% do valor do bem (pequenas e médias).
Haverá ainda o estímulo a obras de infraestrutura portuária e ferroviária.
BNDES REDUZ JUROS PARA FINANCIAMENTO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Como parte das medidas de estímulo ao investimento do governo federal, o BNDES anunciou uma redução "significativa do custo" de financiamentos para máquinas e equipamentos, além de ampliar prazos e aumentar a participação do banco nos projetos.
O banco passou ainda a fornecer mais acesso à linhas de capital de giro - que poderão ser contratadas por grandes empresas, até o limite de R$ 50 milhões, com juros reduzidos para até 9% ao ano. Antes, a linha era exclusiva à micro e pequenas empresas.
O BNDES estendeu ainda o PSI (Programa de Sustentação do Investimento), que financia máquinas e equipamentos, até dezembro de 2013. As taxas foram reduzidas de de 8,7% ao ano para 7,3%, no caso de grandes empresas, e de 6,5% para 5,5%, para micro, pequenas e médias empresas.
Para estimular a indústria automobilística, as taxas para compra de ônibus e caminhões também caíram - de 10% para 7,7%. O prazo máximo de pagamento subiu de 96 meses para 120 meses. O BNDES financiará de 90% (grandes empresas) até 100% do valor do bem (pequenas e médias).
O programa também receberá um aporte de até R$ 45 bilhões do Tesouro Nacional, de acordo com as necessidades que forem aparecendo. "Seguindo as diretrizes da nossa presidente Dilma Rousseff, queremos aumentar a taxa de investimento no Brasil", afirmou Luciano Coutinho, presidente do banco estatal.
Já o Programa BNDES Procaminhoneiro, que financia veículos para o caminhoneiro autônomo, teve sua taxa reduzida de 7% para 5,5%.

EXPORTAÇÕES E TECNOLOGIA

Nas linhas de exportação, o prazo foi ampliado de 24 para 36 meses, mas a taxa permaneceu em 9% para grandes empresas e 7% para micro, pequenas e médias.
Para estimular setores com alta tecnologia, o BNDES criou um subprograma do PSI, com taxa de juros de 5% (menor do que a inflação prevista para 2012) e prazo de até 144 meses.
"O objetivo é apoiar a sofisticação tecnológica do setor industrial brasileiro. O foco é a produção de bens que ainda não são fabricados no País e que possam induzir encadeamentos e ganhos de produtividade e qualidade.", diz o banco.
O banco unificou ainda todas as linhas, com taxa de 4% ao ano e prazo ampliados para 48 meses.
Já o programa BNDES Proengenharia, destinado ao desenvolvimento da engenharia nacional, teve sua vigência ampliada até o final de 2013, com taxa reduzida de 7% para 6,5% ao ano.
Atualmente, a taxa de investimento brasileira está em 19,9% do PIB (Produto Interno Bruto), uma das mais baixas do mundo. Dilma já afirmou que um dos objetivos do seu governo é aumentar a taxa para 20,8% no final de 2012 e entre 22% e 23% até 2014.
"Queremos investimento de mais qualidade, investimentos associados a inovação", disse Coutinho.

(Fonte : Folha Uol)

DILMA COBRA REDUÇÃO DOS JUROS E DO SPREAD BANCÁRIO


Ao anunciar nesta terça-feira um novo pacote de incentivos à economia, a presidente Dilma Rousseff cobrou a redução do chamado spread bancário e dos juros.
Segundo a presidente, "é difícil" encontrar explicações para o nível dos spreads no país. Ela afirmou ainda que uma diminuição pode elevar a qualidade do setor produtivo.
O spread bancário é a diferença entre a taxa de captação [o que os bancos pagam pelos recursos] e o valor cobrado dos clientes, em termos de taxas de juros. O spread é composto por lucros dos bancos, taxa de inadimplência, custos administrativos, depósitos compulsórios e pelos tributos, entre outros.
"Eu concordo que é necessário fazer no Brasil a discussão sobre os spreads. Eu acho que tecnicamente, não faço considerações políticas, é difícil achar explicações para os níveis de spreads no Brasil", disse.
E completou: "Queremos sim juros e spreads menores no Brasil. Com isso, as empresas vão poder investir na expansão da produção, na modernização de seu processo produtivo".
Em um discurso repleto de falas em defesa da empresa nacional, a presidente disse que não seu governo "não vai abandonar a indústria nacional". Dilma destacou ainda que os incentivos ao setor automotivo não representam protecionismo, mas uma valorização do setor nacional.
Dilma elogiou a desoneração da folha de pagamento para 15 setores. "Optamos pela redução e desoneração tributária na folha de pagamento sem prejuízo ao empresário nem ao trabalhador. Não estamos apenas reduzindo a informalização do trabalho, gerando empregos, desonerando o empresário e criando incentivos claros para uma desoneração completa das exportações. Com isso definimos formas de tributação mais adequadas ao fluxo de receitas das empresas", disse.
Ela afirmou que as medidas anunciadas hoje não representam o fechamento da economia nacional e votou a criticar o modelo adotado por países ricos para se defenderem da crise financeira.
De acordo com o governo, a indústria foi o setor da economia mais afetado pelo agravamento da crise financeira internacional. Com o real valorizado, os produtos nacionais ficaram mais caros no mercado internacional.
Os países ricos ainda procuraram mercados internos mais aquecidos, como o brasileiro, para vender seus produtos, o que tem impacto significativo, tendo em vista que essas mercadorias chegam com preços bem inferiores.

(Fonte : Folha Uol)

PRONATEC COPA: NÃO PERCA ESTA CHANCE !


Com o objetivo de fortalecer a competitividade do setor e aumentar a qualidade dos serviços oferecidos aos turistas, o Ministério do Turismo inicia hoje (03/4) as inscrições para o Pronatec Copa: são 32 cursos, além de aulas de inglês, espanhol e libras (língua de sinais), para quem tem 18 anos ou mais. As turmas, presenciais, serão nas 12 cidades-sedes, no entorno dessas cidades e em destinos de visibilidade internacional espalhados pelo país.
“A qualificação profissional é uma das principais ações do Governo Federal para transformar a Copa do Mundo de 2014 no maior evento de todos os tempos. O Pronatec Copa capacitará não apenas quem já trabalha com o turismo, mas também quem pretende se profissionalizar no setor. Com isso, garantiremos um legado social, de conhecimento e fomento ao setor turístico nacional, que irá permanecer após os megaeventos que o Brasil receberá”, incentiva o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
As inscrições para os 35 cursos poderão ser feitas via site www.pronateccopa.turismo.gov.br.
Para os que tiverem o ensino fundamental incompleto, serão cursos de auxiliar de cozinha, auxiliar de garçom, auxiliar de confeitaria, atendente de lanchonete, camareira, chapista, churrasqueiro, condutor de visitantes, copeiro, garçom básico, cozinheiro industrial, masseiro, mensageiro, monitor ambiental, monitor de recreação, padeiro e confeiteiro, pizzaiolo, recepcionista, recepcionista de eventos, salgadeiro e sushiman.
Já os que tenham ensino fundamental completo, poderão se inscrever nos cursos para agente de informações turísticas e mestre de cerimônias. Já quem tiver o ensino médio incompleto poderá se qualificar como auxiliar de serviços de hospedagem, auxiliar de agenciamento de viagens e recepcionista em meios de hospedagem.
Os interessados com ensino médio completo poderão se capacitar como bartender, condutor de turismo de aventura, organizador de eventos, sommelier e agente de viagens.
E vale lembrar que os alunos com o ensino fundamental completo ou escolaridade superior poderão inscrever-se simultaneamente no curso de capacitação e em um curso de idioma ou de libras.
Com uma média de 160h/aulas (equivalente a quatro meses de duração), o curso será oferecido de forma gratuita e presencial. Cada aluno terá direito a um auxílio estudantil - com alimentação e transporte. Para mais informações, entre em contato pelo e-mail pronateccopa@turismo.gov.br
Não perca essa oportunidade. Qualifique-se profissionalmente e faça parte desse time campeão do turismo brasileiro.

(Fonte: MTur)

GOVERNO VAI AUMENTAR TRIBUTAÇÃO SOBRE REFRIGERANTE E CERVEJA


Para compensar as perdas do pacote de estímulos à competitividade da indústria, a tributação sobre bebidas frias como refrigerante e cerveja irá aumentar.
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa as desonerações devem ser compensadas por meio de uma mistura de aumento da arrecadação com crescimento da economia e de outros tributos.
Segundo Barbosa, o reajuste na tabela de preços das bebidas é feita todos os anos e é feita sobre o tipo de embalagem com base em levantamento de preços de consultoria contratada pelo governo.
O secretário não informou de quanto será o reajuste e nem quais seriam outras possíveis medidas compensatórias para contrabalancear a perda de arrecadação com o pacote de estímulo.
O governo anunciou nesta terça-feira medidas de estímulos à indústria com o objetivo de fortalecer a economia brasileira e ajudar o setor a enfrentar as consequências da crise mundial, que vem reduzindo o consumo no mundo - o que afeta diretamente as exportações brasileiras.
O anúncio, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, faz parte da segunda etapa do programa Brasil Maior

(Fonte : Folha Uol)

CIDADES HISTÓRICAS BUSCAM ESTRATÉGIAS PARA PROMOÇÃO CONJUNTA


Os gestores de turismo das cidades históricas e turísticas vão discutir estratégias de comercialização conjunta desses destinos. Este será um dos assuntos em pauta no ‘III Fórum Nacional de Cidades Históricas e Turísticas’ que o Ministério do Turismo promoverá, em Santa Maria (RS), entre os dias 11 e 14 de abril.
Serão quatro dias dedicados à realização de palestras, apresentação de casos de sucesso e reuniões de grupos de trabalhos. A terceira edição do Fórum tem, entre os objetivos, fortalecer as redes de comunicação, incentivar o planejamento e gestão do turismo e abordar aspectos relacionados à competitividade, formatação e comercialização de produtos turísticos das cidades históricas.
O ‘Fórum das Cidades Históricas e Turísticas’ foi criado em 2009 com a missão de debater temas de interesse comum, elaborar propostas e socializar experiências vitoriosas para o desenvolvimento do turismo nas cidades históricas brasileiras. No evento será proposto, também, a definição de estratégias para atuação conjunta no enfrentamento das dificuldades enfrentadas pelos municípios.

(Fonte : MTur)

ALBERGUE É OPÇÃO BARATA DE INVESTIMENTO NO SETOR HOTELEIRO

 
Os gastos previstos com a infraestrutura para a Copa do Mundo no Brasil já deram um salto de 28,7% em relação ao orçamento inicial e já chegaram a R$ 30 bilhões. Além da modernização de aeroportos, desenvolvimento do transporte viário e construção de novos estádios, um outro setor em que o País corre contra o tempo é o hoteleiro. Segundo dados da Fifa (Federação Internacional de Futebol Association) apenas o Rio de Janeiro e São Paulo apresentam número de leitos suficientes para o evento dentre as 12 cidades-sede da Copa de 2014.
Enquanto a construção de hotéis pode custar muitos milhões e demorar anos, empreendimentos menores como albergues - também conhecidos como hostels - podem funcionar com mais rapidez e com um investimento ao alcance também do pequeno e médio empresário.
Para Fabio Lazoski, proprietário do Atma Hostel, localizado em São Paulo, o protagonismo internacional do Brasil de maneira geral - e não somente a Copa - contribui para potencializar o negócio de albergues no País. "Na Europa, o hostel é uma opção comum de alojamento. Com mais empresários e turistas vindo para o Brasil, estamos entendendo como funciona o resto do mundo no que se refere à recepção", afirma.
De acordo com a Federação Brasileira dos Albergues da Juventude, existem cerca de 90 albergues funcionando no Brasil. Um número relativamente pequeno em comparação com a Alemanha, que, mesmo com menos da metade da população brasileira, conta com 530. Não por acaso, o primeiro albergue da juventude no mundo foi inaugurado lá, na cidade de Altena, em 1909, com o objetivo de oferecer melhores condições para hospedagem estudantil. Hoje, famílias e até mesmo executivos têm aderido aos hostels em suas viagens.
Além de, na maioria dos casos, possuírem quartos que são compartilhados por vários hospedes, Lazoski julga que "a diferença entre um hostel e um hotel é que a maioria não tem serviços como os de arrumação de cama, de quarto, ou mesmo telefone". Isso não impossibilita, segundo ele, que os albergues procurem se diferenciar do modelo padrão. No Atma, os seis quartos disponíveis costumam ser usados por até dezesseis clientes, "que têm acesso a ofurô, sauna a vapor, arrumação de quartos e até aulas de pilates".
Aberto em 2005, no bairro nobre do Itaim Bibi, o albergue também oferece serviço de restaurante. O pacote de serviços faz com que Lazoski o defina como um hostel boutique. "É o único do tipo no Brasil", diz. Isso, é claro, tem um preço: enquanto um albergue normal cobra diária de R$ 40 a R$ 50, o Atma custa R$ 99 ao dia e é voltado, principalmente, para executivos fazendo turismo de negócios.
Enquanto média nacional de ocupação dos hotéis é de 70%, segundo o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), São Paulo atingiu picos de 80%, em 2011. "Isso mostra que ainda há muito espaço pra crescer", diz Lazoski. Ele espera um retorno de cerca de 30% ao ano sobre o capital investido no hostel.

NEGÓCIO EM EXPANSÃO
Natal está entre as cidades-sede da copa que ainda não resolveram seu déficit de leitos. Enquanto as autoridades avaliam a possibilidade da utilização de navios-hotéis como solução para acomodar os turistas em 2014, a empresária Luzinete Gomes - a Dona Lu - confirma que a capital do Rio Grande do Norte tem tido um aumento contínuo da procura por acomodação. Dona do Hostel Verdes Mares, ele diz que viu a demanda triplicar nos últimos anos.
Depois de trabalhar por mais de uma década em uma multinacional, ela diz ter decidido montar seu próprio negócio. A primeira tentativa, uma loja - que abriu com a irmã - não deu certo. Inspirado pelo albergue Lua Cheia, o primeiro da cidade, o filho da empresária sugeriu a ela que investisse no segmento. Depois fazer um curso rápido de turismo no Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio ao Empresário), ela buscou orientação junto à Federação Brasileira dos Albergues da Juventude e adaptou a casa para comportar os primeiros 14 leitos de seu hostel.
"Eu não sabia nada de turismo, mas tinha uma casa própria - o que foi importante na hora de investir", conta. Hoje, o negócio conta com 53 leitos, que ela espera ampliar com mais três apartamentos, além de cozinha comunitária e uma piscina. "Nosso diferencial está no preço. Em Natal, a diária de hotel ou em uma pousada custa de R$ 600 a R$ 800. Aqui, cobramos de R$ 40 a R$ 50", diz ela.
O negócio é filiado à rede Hostelling International e, segundo ela, por causa disso recebe turistas o ano inteiro. "Quando está nevando no Canadá, os turistas vêm para cá", diz Dona Lu.

(Fonte : Terra ; imagem divulgação)