terça-feira, 22 de março de 2011

BRASIL TEM A MELHOR PROMOÇÃO TURÍSTICA


O Brasil foi considerado o país mais dinâmico e criativo na promoção turística realizada na França. Esse título rendeu o prêmio “Tour Managers 2011”, que teve a participação de mais de 2 mil profissionais do turismo e contou com concorrentes de peso como Austrália, Egito, Espanha e Marrocos.
Para o executivo do Escritório Brasileiro de Turismo (EBT) na França, Brice Massimo Cicconetti, a premiação é resultado do trabalho contínuo de promoção do Brasil realizado pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) no mercado francês. “Esse prêmio mostra que nossas estratégias estão na direção certa, estamos empolgados e estimulados a continuar nossas ações”.
Os recursos da Embratur destinados à promoção turística internacional em países europeus demonstra o empenho do governo brasileiro em divulgar o Brasil como destino turístico no mercado. Em 2010, o orçamento do Instituto para a Europa aumentou 69% em relação a 2009, o que pode aumentar a entrada de turistas franceses no Brasil. Atualmente, a França é o terceiro maior emissor europeu de turistas para o nosso país.
Para 2011, no mercado francês, estão previstas participações em feiras especializadas, workshops, ações de relações públicas, além de campanhas publicitárias. Segundo Cicconetti, as ações para aquele mercado estão focadas na construção de uma nova imagem do Brasil, com o apoio do Plano Aquarela – Marketing Turístico Internacional, estudo que define todas as diretrizes da promoção turística brasileira. A intenção é mostrar aos turistas um país rico em cultura, moderno e diversificado e com um povo acolhedor.

(Fonte : Brasilturis Jornal / Imagem divulgação)

TEMPORADA MARÍTIMA


Até o fim da temporada 2010/2011 de cruzeiros marítimos - em maio -, as cidades de Ilhabela e Ubatuba devem receber 345,1 mil viajantes juntas.
O gasto médio nesse tipo de turismo é de R$ 200 por pessoa ao dia nas cidades em que os navios fazem escala, segundo a Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos).

(Fonte : Col. Mercado Aberto / foto : Marcia Tuna)

VAI FALTAR ÁGUA EM METADE DAS CIDADES BRASILEIRAS EM 2015


Mais da metade dos municípios brasileiros (55% do total) terá deficit de abastecimento de água em 2015. Levantamento feito pela ANA (Agência Nacional de Águas) mostra que são necessários investimentos de R$ 22,2 bilhões para evitar o risco de um colapso total até 2025.
Hoje, cerca de 16% das cidades do país têm algum problema de abastecimento.
Para tratar também os esgotos jogados nos rios, o que impede a reutilização das águas, serão necessários cerca de R$ 70 bilhões.
Os dados fazem parte do Atlas de Abastecimento Urbano de Água, um mapeamento completo de todos os 5.565 municípios brasileiros, liderado pela agência das águas com instituições federais, estaduais e municipais.

DISTRIBUIÇÃO

O estudo mostra que o Brasil é um dos países mais ricos em recursos hídricos, mas o grande desafio no fornecimento de água é a população concentrada em locais onde há sua menor oferta.
A região amazônica reúne 81% das fontes hídricas do país, mas as áreas de maior densidade populacional, como o Sudeste e o Nordeste, têm só 3% da água, originada na Bacia do Atlântico.
"Caso não sejam feitos os investimentos, haverá risco de interrupção temporária no abastecimento cada vez mais frequentes. Manobras como rodízio no fornecimento para os consumidores poderão ser mais usadas. Mas não há risco para pânico", diz Ney Maranhão, superintendente de Planejamento de Recursos Hídricos da ANA.
O Nordeste é a região que mais demandará investimentos em captação de água, por ter as menores reservas: R$ 9,1 bilhões.
Já o Sudeste, onde está a maior parte da população, precisa de mais dinheiro para tratamento de afluentes.
Juntos, os Estados de SP, RJ, ES e MG vão precisar de R$ 7,4 bilhões em captação de novas fontes de água.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

INFRAESTRUTURA FICA AQUÉM DA DEMANDA NO SETOR AÉREO


Por Josef Barat
A aviação civil brasileira enfrenta forte contradição, cuja solução é postergada há dez anos. A demanda cresceu a taxas anuais de dois dígitos, diversificando-se em decorrência da redução de tarifas e da ampliação do crédito ao consumidor.
O transporte aéreo de passageiros deixou de ser usado só pelos estratos mais altos de renda e nas viagens de negócios. A chamada "classe C" também passou a utilizar aeronaves em viagens antes feitas por ônibus.
Hoje, o volume de passageiros/quilômetro transportados por aviões tende a ultrapassar o dos ônibus em viagens interestaduais e internacionais.
O problema é que a popularização do transporte aéreo não veio acompanhada da oferta de condições condignas de segurança e de conforto nos aeroportos. Os investimentos necessários à ampliação da capacidade das infraestruturas aeroportuária e aeronáutica não acompanharam o ritmo de crescimento da demanda.
Trata-se de contradição não resolvida de bom tamanho, que se agrava pela inserção do Brasil num mundo globalizado, o que gera pressões adicionais sobre a movimentação nos aeroportos.
Os principais aeroportos brasileiros não têm meios de acesso, condições de pistas e pátios, bem como instalações adequadas para atender tanto a demanda doméstica como a internacional em futuro próximo. Grandes eventos -como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016- agravarão drasticamente os problemas.
Um setor que envolve complexas mudanças tecnológicas, de gestão e formação de recursos humanos não dispõe, no país, de planejamento abrangente e de longo prazo.
Sem planejamento e sem coordenação para a busca de soluções estruturais, corre-se o risco de ficar à mercê de apagões aéreos recorrentes.

(JOSEF BARAT é presidente do Conselho de Desenvolvimento das Cidades da Federação do Comércio, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo e ex-diretor da Anac /Agência Nacional da Aviação Civil)

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

VIAGENS DE AVIÃO DOBRAM EM OITO ANOS


O número de passageiros de avião superou neste ano o de viajantes de ônibus interestaduais pela primeira vez. É o que mostram números pesquisados pela Folha.
Em 2010, o país registrou 66 milhões de passageiros de avião em ligações entre Estados -maior número já alcançado pela aviação. Nos dois primeiros meses de 2011 já houve crescimento de cerca de 10% ante o ano passado.
Pesquisa da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) à qual a Folha teve acesso mostra que o número de passageiros de ônibus foi próximo de 67 milhões em 2010. Com a tendência de queda desde 2003, o número não deve se repetir.
A pesquisa foi encomendada à Fipe-SP pela ANTT para avaliar o número de passageiros, dado que será usado no processo de licitação das linhas, prevista para este ano. Segundo a ANTT, as empresas de ônibus têm informado número de passageiros cerca de 38% menor que a quantidade encontrada no levantamento da Fipe.
De 2002 a 2010, o número de passageiros de avião cresceu 115%, e o de passageiros de ônibus informado pelas empresas caiu 31%.
A Gol diz que hoje 47% de seus passageiros são das classes C e D. Boa parte veio do ônibus. Para ganhar ainda mais mercado nessas classes, a empresa financia passagens em até 36 vezes e tem postos no Metrô paulista.
Estudo da Gol verificou que de 5% a 10% dos seus passageiros voaram pela primeira vez com a empresa.
A melhoria da renda dos brasileiros, principalmente a partir de 2007, aliada a condições favoráveis para a aviação (dólar barato e não pagamento de ICMS, presente nas passagens de ônibus), é apontada como a responsável pela mudança.
Segundo o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, "o ônibus era imbatível porque não tinha concorrência. Agora, ele está voltando para o mercado dele, que são as ligações até 500 quilômetros".
A queda do número de passageiros é visível e admitida pelas próprias empresas. Nos terminais pelo país, linhas que tinham cinco saídas por dia, por exemplo, passaram a ter uma. As ligações de longa distância (mais de mil quilômetros) são as mais afetadas.
Renan Chieppe, presidente da Abrati, associação que congrega as empresas de ônibus, diz que as empresas passaram a operar em linhas em que são mais competitivas e, por isso, não tiveram queda no faturamento.
Mas lembra que, mesmo nas longas distâncias, o ônibus ainda é necessário.
"Nos períodos de pico, como Carnaval e Natal, temos a condição de aumentar em seis vezes ou mais a capacidade de passageiros, o que o avião não consegue."

INCREMENTO DA RENDA ESTIMULA VIAGENS POR TERRA E AR NO NORDESTE

A melhoria da renda no Nordeste tem feito passageiros viajar pela primeira vez não só em avião como em ônibus interestaduais.
A região foi a que mais cresceu percentualmente no número de passageiros de avião entre 2003 e 2010 no país. E, em relação aos ônibus, nos dados informados pelas empresas sobre número de passageiros, há uma recuperação de viajantes a partir de 2007, o que não acontece nas outras regiões.
Em 2003, o total de passageiros nos aeroportos do Nordeste foi de 5 milhões. Já em 2010, o número saltou para 12,6 milhões.
A doméstica Rute da Luz Santos, 47, viajou de Aracaju ao Rio de avião pela primeira vez. Com R$ 400, pagos em três vezes e com a ajuda do patrão, comprou a passagem de ida e volta.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

PORTO ALEGRE MUDA DENOMINAÇÃO DO SERVIÇO DE INFORMAÇÃO TURÍSTICA


A Secretaria de Turismo de Porto Alegre promoveu uma mudança na denominação e a identificação visual do Serviço de Atenção ao Turista (SAT) que agora passa a ser chamado Centro de Informações Turísticas (CIT).
A alteração foi definida após pesquisas baseadas nas orientações da Organização Mundial do Turismo (OMT), do Guia Brasileiro de Sinalização Turística e no que é praticado por outras capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A mudança busca oferecer mais clareza na comunicação com os visitantes na medida em que enfatiza o símbolo "i" na identificação visual, que é o padrão internacional para Informação Turística.

(Fonte : Mercado & Eventos)

SENAC LANÇA PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA COPA


No próximo dia 29, o Senac promoverá a teleconferência Copa 2014: oportunidades e desafios, na qual lançará oficialmente o Programa Nacional de Educação Profissional Senac na Copa.
O evento será transmitido ao vivo, via Rede Sesc-Senac de Teleconferência, para cerca de 300 salas e auditórios espalhados por todo o país, com interatividade online.
O programa terá como palestrantes o ministro do Turismo, Pedro Novais, o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio, e o gerente de Projetos Estratégicos do Senac Nacional, Antônio Henrique Borges Paula. O debate central será em torno das oportunidades de trabalho geradas pela Copa, as demandas existentes e as estratégias dos diversos atores envolvidos com o evento, em especial da cadeia produtiva do turismo, visando à melhor qualificação profissional.
A teleconferência será transmitida diretamente do Centro de Produção de Rádio e Televisão do Senac Nacional, no Rio de Janeiro, das 15h às 16h30. Para assistir nos auditórios Senac, consulte www.teleconf.senac.br. Durante o programa, perguntas poderão ser enviadas por e-mail teleconfsesc@senac.br , por telefone (0800 283-0270) ou fax (0800 023-0220).

(Fonte : Mercado & Eventos)

PEQUENAS EMPRESAS NÃO CONSEGUEM ENTRAR NO REFIS


Micro e pequenas empresas inscritas no Supersimples não têm conseguido obter nos Tribunais Regionais Federais (TRFs) o direito de parcelar suas dívidas no Refis da Crise. Existem decisões contrárias aos contribuintes em pelo menos três das cinco regiões que compõem a segunda instância da Justiça Federal.
A Lei nº 11.941, de 2009, que instituiu o Refis da Crise, não impede a adesão das microempresas e empresas de pequeno porte. Mas a Portaria Conjunta da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) nº 6, editada posteriormente, traz essa restrição, que passou a ser questionada na Justiça. Como essas empresas recolhem de forma unificada os tributos federais, estaduais e municipais e o parcelamento só abrange dívidas contraídas com a União, os desembargadores têm considerado que seria inviável a inclusão desses contribuintes no parcelamento.
No início de março, a 4ª Turma do TRF da 3ª Região (que abrange São Paulo e Mato Grosso do Sul) decidiu, por unanimidade, a favor da União. Os desembargadores reformaram decisão de primeira instância em ação proposta pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR), que reúne 180 associados. O juiz tinha decidido que as empresas do Supersimples poderiam parcelar as dívidas apenas com a União pelo Refis da Crise, o que foi modificado agora no TRF. A decisão, no entanto, ainda não foi publicada.
No tribunal, o procurador da Fazenda Nacional em São Paulo Leonardo de Menezes Curty, que fez sustentação oral, alegou que uma eventual decisão ao determinar a inclusão dessas dívidas e uma posterior separação do que seria pago ao Estado, União e município extrapolaria o que pode ser determinado pelo Poder Judiciário. Isso porque criaria um novo tipo de parcelamento que a lei não previu.
A Fazenda também argumentou que a União não poderia conceder o parcelamento de tributos estaduais e municipais porque a Constituição veta que a União conceda benefícios com tributos que são devidos aos Estados e municípios. Por último, afirmou que o Supersimples só poderia ser regulamentado por meio de lei complementar. Por isso, como o Refis da Crise foi instituído por lei ordinária, não poderia ser aplicado à essas empresas.
A Associação Nacional de Restaurantes também apresentou suas argumentações. De acordo com Carlos Augusto Pinto Dias e Luiz Pamplona, do escritório Dias e Pamplona Advogados, que fizeram a defesa da ANR, a lei que instituiu o Refis não fez nenhuma vedação à participação das empresas no Supersimples e isso não poderia ser estabelecido por portaria. Além disso, alegaram que a Constituição prevê um tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas. "Nesse caso estão sendo prejudicadas ao não poderem parcelar seus débitos", afirma Pamplona. Para eles, o parcelamento seria viável já que todos os débitos das empresas no Supersimples são administrados pela Receita. Diante da negativa do tribunal, os advogados afirmam que aguardarão a publicação do acórdão para recorrer aos tribunais superiores.
O Tribunal Regional Federal do sul (4ª Região) também aceitou a argumentação da Fazenda Nacional e rejeitou recurso da Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme). Os desembargadores afirmaram que o legislador federal não tem competência para estender benefício fiscal a tributos não administrados pela União, sob pena de violação à competência tributária dos demais entes federativos e afronta à Constituição.
Para o advogado da Ajorpeme, Thiago Vargas, do escritório Schramm, Hofmann e Vargas Advogados Associados, a decisão já era esperada porque o tribunal vinha decidindo nesse sentido em casos análogos. Como a diretoria da Ajorpeme achou por bem não interpor recursos, o caso já foi encerrado na Justiça.
Decisões de desembargadores da 5ª Região (nordeste) também têm negado o pedido das empresas com o mesmo entendimento utilizado nas outras regiões de que não se poderia estender o parcelamento para débitos estaduais e municipais.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

RIO PODE VIRAR PATRIMÔNIO MUNDIAL DA HUMANIDADE EM 2012


Dona de cartões-postais conhecidos internacionalmente, como o Pão de Açúcar e o Corcovado, a cidade do Rio de Janeiro pode ser reconhecida como Patrimônio Mundial da Humanidade, na categoria de paisagem cultural, no ano que vem.
O dossiê com a candidatura foi encaminhado, no fim de janeiro, pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), vinculado ao Ministério da Cultura, e a proposta será analisada durante a 36ª Sessão do Centro do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), marcada para 2012.
De acordo com o superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Carlos Fernando Andrade, a candidatura da cidade está pautada na relação entre o homem e a natureza. Ele destacou que, se aprovado, o Rio será a primeira paisagem cultural urbana na lista da Unesco. O conceito de paisagem cultural foi adotado pela organização em 1992.
"Para nós, é uma chancela importante, porque é um reconhecimento de que uma cidade pode conciliar natureza, cultura, sítio natural e sítio urbano com o patrimônio cultural. É a primeira vez que uma cidade se candidata nessa categoria. Os outros lugares que já foram reconhecidos são ligados a áreas rurais, a sistemas agrícolas tradicionais, a jardins históricos e a outros locais de cunho simbólico ou religioso", explicou.
A elaboração do dossiê de candidatura do Rio foi coordenada pelo Iphan e contou com a participação de outras entidades, como o Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac), e a Prefeitura do Rio.
Em uma lista de 911 bens culturais e naturais reconhecidos pela Unesco, 18 estão no Brasil. Entre os bens naturais estão o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná (1986); o Pantanal Mato-Grossense, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (2000); e o Parque Nacional de Fernando de Noronha (2001). Entre os culturais estão o Conjunto Arquitetônico e Urbanístico de Ouro Preto, em Minas Gerais (1980); o Centro Histórico de Olinda, em Pernambuco (1982); e as Ruínas de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul (1983).
Segundo informações do Iphan, o 18º bem brasileiro foi reconhecido pela Unesco no ano passado, durante a 34ª Sessão do Patrimônio Mundial, em Brasília. É a Praça de São Francisco em São Cristóvão, Sergipe.
Um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, no Morro do Corcovado, também foi eleito, em 2007, uma das novas sete maravilhas do mundo. A lista foi idealizada pela organização suíça New Open World Corporation e a seleção, feita mundialmente por votos pela internet e por meio de ligações telefônicas. Na lista também estão a Grande Muralha, na China, as Ruínas de Petra, na Jordânia, e o Coliseu de Roma, na Itália.

(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / foto divulgação)

FEIRA DE TURISMO NO RIO PRETENDE MOVIMENTAR US$ 250 MI


O Rio de Janeiro vai sediar em abril uma feira de negócios voltada para o mercado de turismo internacional com estimativas de negócios de até US$ 250 milhões. A Brite 2011 (Brazil International Tourism Exchange) terá 500 operadores de turismo e executivos do mercado corporativo de 34 países. O evento, que ocorrerá na zona portuária do Rio, é organizado pelo sistema Fecomércio-RJ e pela Escala Eventos.
Segundo Kleber Meira, da Fecomércio-RJ, o objetivo é elevar em 20% o total de turistas que visitam o país. A feira contará com representações de 20 Estados e de 56 destinos. A previsão é que o evento atraia um público de 50 mil visitantes.
Um dos principais destaques é um espaço voltado para o empreendedorismo, que deve reunir ao menos 25 investidores estrangeiros já cadastrados interessados em fechar parcerias para negócios nas áreas de hotelaria, infraestrutura e serviços. A ideia é que eles se tornem sócios de empreendimentos já em operação ou que optem pela construção de novos empreendimentos. A estimativa dos organizadores é que até abril o total de investidores estrangeiros chegue a 40.
O investimento na realização do evento é de R$ 8 milhões. A maior parte dos operadores internacionais é da Europa, com 56% do total. As empresas participantes incluem hotéis, resorts, companhias aéreas, locadoras de veículos e cruzeiros marítimos. Parte dos operadores estrangeiros deve chegar com uma semana de antecedência ao Brasil para participar de viagens a destinos como Foz do Iguaçu, Manaus e Recife, entre outros. O objetivo é familiarizar os operadores com as características dos destinos que serão oferecidos aos clientes.
A última edição do evento ocorreu há cinco anos no Rio. Segundo Jerônimo Vargas, da Escala Eventos, fatores como a crise da Varig, o caos aéreo e a cotação do dólar dificultaram a realização da Brite. Na sua última edição, a feira havia movimentado US$ 150 milhões.
Com a perspectiva de investimentos e atração de turistas de lazer e negócios com os eventos esportivos da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016, o evento passará a ter uma edição anual, segundo Vargas.
A feira será realizada de 15 a 17 de abril nos armazéns 2, 3 e 4 no cais do porto.

(Fonte : Folha Online)

EUA TÊM RECORDE DE TURISTAS GLOBAIS E BRASILEIROS EM 2010


Os Estados Unidos registraram um recorde de 60 milhões de visitas turísticas em 2010, que renderam US$ 134 bilhões, impulsionando uma economia que emerge da recessão, informou seu departamento de Comércio no fim de semana.
Quase metade dos turistas vêm de sete países: Brasil, Austrália, China, França, Índia, Itália e Coreia do Sul.
Os brasileiros bateram o recorde de visitas aos Estados Unidos, com quase 1,2 milhão em 2010, 34% a mais que no ano anterior, e 64% a mais que em 2000.
Mas o maior aumento veio do total de turistas chineses, 53% comparado a 2009, disse Dick Champley, analista de pesquisas sênior do Escritório das Indústrias de Viagem e Turismo (OTTI), do Departamento de Comércio americano. Ainda assim, ficaram para trás dos brasileiros. O total de visitantes chineses foi de 810.738.
Os sul-coreanos tiveram o segundo maior aumento: cerca de 1,1 milhão deles visitaram os Estados Unidos no ano passado, aumento de 49% comparado ao ano anterior.
No mês que vem, a OTTI vai informar que destinos cada país visita mais nos Estados Unidos.
O perfil de 2009 mostrou que australianos foram mais a Nova York que para a Califórnia, que brasileiros buscavam mais parques de diversões, e que chineses eram o único grupo a ir a cassinos ou outros locais de apostas em número significativo.

(Fonte & foto: France Presse, em Washington)

ABERTO CREDENCIAMENTO PARA A EQUIPOTEL NORDESTE QUE ACONTECE EM MAIO


Está aberto o credenciamento para a Equipotel Nordeste, que acontece no Centro de Convenções de Pernambuco, de 25 a 27 de maio próximos. Os interessados devem acessar o site da feira - www.equipotelnordeste.com.br - e preencher o formulário. Como acontece na edição de São Paulo, na entrada do evento o visitante deverá apresentar um documento para retirar a credencial - cartão de visitas pessoal, carta ou crachá funcional da empresa, cópia do CNPJ da empresa ou registro profissional, no caso de autônomos.
A Equipotel Nordeste é a versão regionalizada de uma das maiores feiras (de mesmo nome) de hospitalidade e food service do mundo que acontece anualmente em São Paulo. O formato nordestino surge com a promessa de impulsionar o desenvolvimento econômico da região, sobretudo em tempos que antecedem a Copa do Mundo. Com investimentos na ordem de R$ 5 milhões, a Equipotel Nordeste terá a participação de empresários de mais de 60 segmentos da economia brasileira.

(Fonte : Business Travel Magazine)

DILMA ESTUDA NOMES ALTERNATIVOS PARA A SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL


Depois de esperar, em vão, por uma resposta do executivo Rossano Maranhão, a presidente Dilma Rousseff pode nomear o ex-ministro das Cidades Márcio Fortes para comandar a recém-criada Secretaria de Aviação Civil. Ligado ao PP e ao senador Francisco Dornelles (PP-RJ), Fortes é tido como um "coringa" pela presidente, que pensou, inicialmente, em nomeá-lo para presidir o Eximbank, uma subsidiária a ser criada no âmbito do BNDES para financiar exportações.
No fim de semana, Fortes ganhou um aliado de peso - o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). Em conversa com a presidente Dilma, Cabral defendeu a nomeação do ex-ministro. A escolha seria uma forma de compensar o PMDB fluminense pela perda de cargos no segundo escalão, especialmente em estatais como Furnas Centrais Elétricas. Cabral ajudou a eleger Dornelles no pleito do ano passado e os dois, segundo apurou o Valor, estariam articulando a possível nomeação de Márcio Fortes.
O nome do ex-ministro não é pacífico dentro do governo. O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, indicou Rossano Maranhão para a nova secretaria, bem como o novo presidente da Infraero, Gustavo do Vale, que toma posse hoje em Brasília, e o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Henrique Meirelles. Com a nomeação desse trio, o plano era promover um choque de gestão no setor de aviação, principalmente na infraestrutura aeroportuária, abrindo-o para investimentos privados.
Presidente do Banco Safra, Rossano encontrou dificuldades para deixar a instituição, onde trabalha desde 2005. Sondado em janeiro, aguardava a criação da Secretaria de Aviação Civil para dar uma resposta definitiva ao Palácio do Planalto. O governo cogitou esperar, inclusive, por sua desincompatibilização no prazo de um ou dois meses, mas a resposta do executivo nunca veio. O clima ontem, na cúpula do governo, era de frustração. Palocci não tinha um Plano B.
Nos bastidores, percebendo que não conseguiria deixar facilmente o Safra, Rossano teria sugerido o nome do presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco. Executivo da TAM por 20 anos, quando chegou a atuar como braço direito do comandante Rolim Amaro, fundador da empresa, Falco conhece bem o setor de transporte aéreo.
Formando em engenharia aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Falco deixou a TAM depois da morte do comandante Rolim, em 2001. Uma empresa caçadora de talentos o indicou para presidir a Telemar (hoje, Oi), a maior companhia telefônica do país, cargo que ele exerce desde então. "Não tem ninguém mais habilitado para o novo cargo do que ele", afiança um interlocutor da presidente Dilma.
À frente da Oi, Falco negociou com Dilma, então ministra da Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva, a implantação de serviços de banda larga em escolas públicas. Dilma negociou a troca de uma exigência imposta às teles à época da privatização - a instalação de orelhões e postos de serviços por todo o país - pela banda larga nas escolas. As conversas não foram fáceis, mas Dilma e Falco, segundo revelam fontes ouvidas pelo Jornal Valor, passaram a se admirar mutuamente.
Um possível constrangimento à nomeação de Falco estaria no fato de a Oi ter, entre seus sócios, o grupo Andrade Gutierrez, que constrói e opera aeroportos no exterior e tem planos de fazer o mesmo no Brasil - a empresa, em consórcio com outras empreiteiras, tenta convencer o governo, desde a gestão Lula, a autorizar a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo. Outra restrição seria o fato de a Oi ter associação com empresa de um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Um terceiro nome cogitado para a Secretaria de Aviação Civil é o do economista Marcelo Guaranys, indicado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Guaranys é, hoje, diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e vinha sendo cotado para assumir o comando da agência, cargo que está vago desde o sábado.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)