quarta-feira, 16 de junho de 2010

SEM CUMPRIR EXIGÊNCIAS, ESTÁDIO DO MORUMBI É EXCLUÍDO DA COPA DO MUNDO DE 2014


Depois de uma longa novela, o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, está oficialmente fora da Copa do Mundo de 2014. De acordo com informações divulgadas no site da CBF, o Comitê da Cidade de São Paulo enviou ao Comitê Organizador Local (COL) um sexto projeto, que não será examinado, e vai resultar no veto ao estádio.
O Morumbi havia sido escolhido para sediar uma das semifinais do Mundial, além da cerimônia de abertura.

Arena da Baixada também pode ter o mesmo destino

Especula-se que a CBF pode anunciar nas próximas horas a exclusão da Arena da Baixada, estádio do Atlético Paranaense, da Copa do Mundo de 2014. O clube não ofereceu garantias de que poderia receber a competição. Apesar disso, a cidade de Curitiba deve ser mantida como uma das sedes do torneio, já que existiria um "Plano B" a ser apresentado à Confederação Brasileira de Futebol.

(Fonte : SRZD / Foto Divulgação)

ACCOR APRIMORA SISTEMA DE BUSCA POR HOTÉIS EM SITE


O site da Accor conta com uma nova plataforma global de busca e reservas de apartamentos. O objetivo dos novos recursos é facilitar o processo de escolha e permitir que o cliente opte por um hotel com características específicas, como piscinas e academias. A nova interface oferece também um mapa interativo, que mostra a localização e a descrição dos hotéis na região selecionada.
“O site ficou mais simples, prático e eficiente, como para buscar e comparar os hotéis durante a pesquisa. O mapa interativo permite marcar facilmente os hotéis no mapa e encontrar as informações necessárias em um clique", explicou o diretor de Distribuição, Vendas e Marketing de Relacionamento da Accor Hospitality América Latina, Emanuel Baudart.

No novo sistema, os resultados das buscas aparecem de acordo com a seguinte ordem de relevância:

1º. Hotéis que têm apartamentos disponíveis nas datas escolhidas e que atendem a todos os critérios de escolha selecionados;

2º. Hotéis que também têm disponibilidade de apartamentos, mas que não atendem a todos os critérios de escolha;

3º. Hotéis que estão totalmente reservados nas datas selecionadas, mas que têm apartamentos vagos em datas próximas.

(Fonte : Panrotas)

CONOTEL 2010 ACONTECE DE 17 A 19 DE AGOSTO E AS INSCRIÇÕES ESTÃO ABERTAS


O Conotel 2010 - 52º Congresso Nacional de Hotéis, promovido pela ABIH Nacional - Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, será realizado entre os dias 17 e 19 de agosto, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro. Entre os temas a serem discutidos estão o impacto da Copa de 2014 na hotelaria, desafios para a construção de novos hotéis, hotelaria no Brasil e no exterior, e grandes projetos e suas oportunidades de investimentos. Para mais informações, a programação completa e inscrições, acesse www.conotel.com.br

(Fonte : Business Travel Magaz. / HotNews)

CEO’S DE COMPANHIAS HOTELEIRAS VÊEM FORTE RECUPERAÇÃO NOS NEGÓCIOS

Falando na semana passada na Conferência de Investimentos na Indústria Internacional da Hospitalidade, promovida pela Universidade de Nova York, os chief executives officer’s (CEO’s) de grandes companhias hoteleiras, disseram que os negócios com grupos estão impulsionando a recuperação da indústria e que eles esperam que se tornem uma porção maior no volume total de negócios, nos próximos anos.
O presidente e CEO da Hilton Worldwide, Christopher Nassetta, disse que nos últimos meses os negócios com grupos se recuperaram muito mais rapidamente do que o previsto. Enquanto na variação anual, em novembro e dezembro último, os negócios com grupos registravam queda de 15%, no final de abril eles já registravam aumento de 7%, disse Nassetta, embora o perfil dos grupos não seja necessariamente o que costumava ser ou o que a companhia deseja a longo prazo: permanências muito curtas e grupos de tamanho pequeno e médio.
Em crises normais, grupos e a demanda de hóspedes transitórios declinam em níveis semelhantes, disse W. Edward Walter, presidente e CEO da Host Hotels & Resorts, proprietária de 110 hotéis, a maioria nas categorias upscale e luxo. Entretanto, nos últimos dois anos, Host registrou uma queda entre 18% e 20% em room nights de grupos, comparada com o declínio entre 4% e 5% dos hóspedes transitórios, disse Walter. Enquanto grupos tipicamente representam 42% dos negócios da Host, eles caíram para cerca de 37% de acordo com Walter. Mesmo assim, a companhia tem investido fortemente em infraestrutura para hóspedes corporativos, inclusive US$ 250 milhões em renovação de ballrooms nos Estados Unidos, disse o CEO da companhia. “Como vemos uma recuperação no negócio com grupos, nossa expectativa é que não só ele voltará a representar 42%, mas que vamos superar esse nível”, completou.
Já o presidente e CEO da Choice Hotels International, Stephen Joyce, disse que a indústria avançou na comunicação do retorno sobre investimentos (ROI) sobre viagens de grupos, permitindo que continue seu movimento de crescimento. “Temos uma série de políticos que agora aprenderam que o custo de atacar e intimidar a indústria de viagens não pode se resumir a um monte de pessoas brancas e gordas fumando charutos em um campo de golfe”, disse Joyce, referindo-se à paranóia contra a indústria de eventos que emergiu com a crise financeira global e teve seu pico no início da administração Obama.

(Fonte : Business Travel Magaz. / HotNews)

A ADMINISTRADORA HOTELARIA BRASIL LANÇOU UMA NOVA VERSÃO DE SEU WEBSITE


A administradora de hotéis Hotelaria Brasil lançou uma nova versão de seu site. O portal ganhou um formato moderno criado para facilitar a navegação, otimizando cliques com o menu de rolagem ao lado do texto, além de dar mais destaque aos empreendimentos, exibindo fotos de suas dependências, com detalhes sobre serviços e facilidades de cada destino, que estarão acompanhados de mapas de localização do Google Maps para garantir exatidão e agilizar a busca.
O novo layout dará mais destaque às promoções e campanhas oferecidas nos hotéis da rede, além de agilizar o acesso à área de reservas online. No dia 9 de junho a rede fez sua estréia nas mídias sociais com inserção imediata no Twitter, Facebook, Orkut e Blog. Segundo a gerente de marketing da rede Élida de Almeida, “o objetivo do relacionamento nas mídias sociais é estabelecer divulgação de promoções exclusivas, antever tendências, ser um canal de ouvidoria, além de fortalecer as marcas. Através do monitoramento contínuo, poderemos adequar nossas ações”. Veja em www.hotelariabrasil.com.br

(Fonte : Business Travel Magaz. / HotNews)

NOVO MODELO DE PASSAPORTE COM CHIP SERÁ EMITIDO PELA PF EM DEZEMBRO


Foi publicado no Diário Oficial da União do último dia 7, o contrato entre a Polícia Federal e a Casa da Moeda para confecção do novo modelo de passaporte brasileiro, que passará a ser emitido a partir de dezembro. Ele será mais seguro - terá chip eletrônico, tecnologia já adotada por países da União Européia, Estados Unidos, Japão e Austrália. A cor azul, padronizada para países do Mercosul, será mantida no novo passaporte, que terá um símbolo na capa indicando a presença do chip. As dez digitais, a foto e a assinatura ficarão armazenadas nele. Inserido na contracapa, não ficará exposto e a leitura será feita por radiofrequência. A página com informações do passageiro ainda será enrijecida. "E o chip é travado, ninguém consegue alterar os dados. Além disso, pode ser lido por qualquer autoridade de imigração do mundo", diz Galoro.
No modelo atual, apesar de haver recursos contra adulteração como marca d"água, perfuração a laser do número, impressão digital de dados, linhas de costura especiais, código de barras bidimensional e zona de leitura mecânica (MRZ) - só duas digitais são visualizadas na leitura. O passaporte com chip vai custar quase o dobro para a PF, segundo o gerente de Logística, Rogério Galoro. O Ministério da Justiça confirmou que a taxa de emissão vai aumentar, mas o percentual não foi definido. Quando o modelo mudou, há quatro anos, a taxa aumentou de R$ 89,10 para R$ 156,07.

(Fonte : Business Travel Magaz. / HotNews)

SEM ISENÇÃO FISCAL, BRASIL NÃO REALIZA COPA DO MUNDO, DIZ RICARDO TEIXEIRA

O pacote de incentivos elaborado pelo governo prevê isenção de tributos federais sobre bens importados pela Fifa e autoriza cidades-sede dos jogos a isentar de ISS eventos de organização dos jogos

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, afirmou na Câmara que, caso o Congresso não aprove o pacote de isenções fiscais para a Copa do Mundo elaborado pelo Poder Executivo, o Brasil não poderá sediar o evento. As medidas estão previstas em dois projetos de lei assinados hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vão tramitar na Câmara.
Uma das propostas isenta de tributos federais bens importados pela Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) e por instituições parceiras destinados à realização do Mundial de 2014. Entre os bens liberados de impostos estão alimentos, medicamentos, produtos promocionais e combustíveis. Os equipamentos esportivos, de transmissão de sons e imagem, entre outros chamados bens duráveis, estão incluídos no pacote, desde que não custem mais que R$ 5 mil. Pelo projeto do Executivo, as obras de estádios de futebol também não pagarão tributos federais.
A segunda proposta autoriza as cidades-sede da Copa a abrir mão do Imposto Sobre Serviços (ISS) nos casos relacionados à organização do evento.

Boatos de mudanças

Na audiência promovida pela Comissão de Turismo e Desporto, Ricardo Teixeira descartou suspeitas de mudança nas 12 cidades-sede previstas para a Copa de 2014: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
O presidente da CBF também confirmou que o estádio do Morumbi, em São Paulo, vai receber os jogos e não haverá reforma ou construção de outro campo de futebol na capital paulista para sediar o mundial. Nos últimos dias, circularam boatos de que o Morumbi ficaria de fora da Copa porque seu projeto de reforma não atenderia aos requisitos exigidos.
Ricardo Teixeira não confirmou, porém, o Morumbi para a abertura da Copa. "Tanto a abertura quanto o fechamento podem ser realizados em qualquer dos estádios das cidades-sede", disse.

Andamento das obras

Quanto às obras dos estádios, Teixeira afirmou que os trabalhos estão "no limite". Segundo ele, o País não está "nem adiantado, nem atrasado" na realização dos preparativos para o evento.
A prioridade da CBF agora, explicou, é a preparação dos estádios para a Copa das Confederações, que vai ocorrer em 2013 no Brasil. Teixeira afirmou que pelo menos 5 dos 12 estádios previstos para a Copa do Mundo devem estar prontos entre o final de 2012 e o início de 2013 para receber os jogos da Copa das Confederações.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

EMPRESAS AÉREAS DESRESPEITAM NOVOS DIREITOS DE CLIENTES

Foi dura a vida do passageiro que procurou se informar sobre seus novos direitos no aeroporto de Guarulhos ontem, segundo dia em vigor da nova regra da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para atrasos e cancelamentos de voos.
Num dia em que 40% dos voos atrasaram em consequência da neblina em São Paulo, funcionários das companhias aéreas TAM e Gol não sabiam elucidar as dúvidas mais básicas e desrespeitaram os novos direitos dos clientes.
Também não havia folhetos para os passageiros, item obrigatório de acordo com a norma, criada em março.
A resolução 141 obriga as empresas, por exemplo, a oferecerem facilidades de comunicação -telefone ou internet- aos clientes após atraso de uma hora.
Se o voo atrasar duas horas, a companhia precisa fornecer alimentação.
Quatro horas de espera devem garantir ao passageiro acomodação em sala vip ou hotel.
Até as 13h de ontem, a Anac de Guarulhos havia recebido dez reclamações de clientes. Anteontem, foram duas.

OVERBOOKING

Com a viagem cancelada por overbooking (quando a empresa vende mais assentos do que a capacidade do avião), a advogada Ádala Buzzi, 26, só obteve um vale de R$ 30 para almoçar após falar com três funcionários no balcão da TAM.
Segundo a advogada - que foi para Natal com mais de seis horas de atraso e em um voo com escala -, só o supervisor da empresa conhecia a nova regra.

SEM TRANSPORTE

No balcão da Gol, por volta do meio-dia, um casal que havia perdido a conexão para Belo Horizonte reclamava de não ter sido reacomodado em outro voo.
Uma funcionária da companhia aérea dizia que a única opção era embarcar no aeroporto de Congonhas, no final da tarde.
Informado pela Folha do direito de viajar por outra companhia aérea, o casal insistiu. Só então a funcionária mencionou a possibilidade - mas não ofereceu alimentação nem transporte, como é previsto pela norma.

EMPRESAS DIZEM TER INSTRUÍDO FUNCIONÁRIOS

As companhias aéreas TAM e Gol afirmaram que seus funcionários foram instruídos a respeito das novas regras para atrasos e cancelamentos de voos instituídas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e que entraram em vigor anteontem.
A TAM disse que começará hoje a distribuir os panfletos sobre as novas normas a seus passageiros - a distribuição está prevista na regra.
A Gol informou que o passageiro recebe o folheto se solicitá-lo a um de seus funcionários.
A empresa também afirmou que forneceu vales de alimentação e pagou táxi aos clientes que precisaram.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Foto Divulgação)

TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA MARCA PRESENÇA NO FESTIVAL DE TURISMO DE CATARATAS DO IGUAÇU


Ministério do Turismo apresentará a II Mostra de TBC no evento. Atualmente, o MTur apoia 50 projetos em todo o país

Durante a I Mostra de Turismo Sustentável Iguassu, que ocorre entre 16 e 18 de junho, no Rafain Palace Hotel & Convention Center, em Foz do Iguaçu (PR), o Ministério do Turismo (MTur) apresentará a II Mostra de Turismo de Base Comunitária. No espaço de 24 m², o visitante poderá assistir a vídeos e conhecer sete experiências de Turismo de Base Comunitária (TBC) da Região Sul do país. A Mostra faz parte da programação do Festival de Turismo das Cataratas do Iguaçu.
“Ao apresentar experiências apoiadas pelo MTur a um público especializado, composto por profissionais de diferentes áreas da cadeia produtiva do turismo, gestores públicos e turistas, nossa ideia é disseminar e contribuir para a inserção dessas iniciativas no mercado turístico”, destaca a coordenadora-geral de Projetos de Estruturação do Turismo em Áreas Priorizadas do MTur, Kátia Silva.
Atualmente, o MTur apoia 50 projetos de TBC em todo o país. O TBC é o turismo desenvolvido por comunidades locais, principais beneficiadas pelo desenvolvimento da atividade, tendo em vista a sustentabilidade ambiental, social e econômica.
Durante o 5° Salão do Turismo, realizado em maio deste ano, em São Paulo (SP), a I Mostra de Turismo de Base Comunitária atraiu cerca de 20 mil visitantes. Nos cinco dias de evento, o público pode conferir as atrações de 20 projetos de TBC apoiados pelo MTur.

Programação

Além da Mostra, representantes do MTur participarão de mesas redondas. No dia 17 de junho, Silva vai compor a mesa "Produtos Turísticos Responsáveis", que contará com a presença da professora francesa, Stephane Bajulaz. O Turismo Rural também entrará na pauta de debates do dia.
Na sexta-feira (18), a diretora de Qualificação, Certificação e Produção Associada ao Turismo do MTur, Regina Cavalcante, participará da mesa redonda "Produtos Turísticos Inovadores". A mesa contará com a presença de palestrantes internacionais como o italiano, Dr. Josep Ejarque, e o espanhol, Dr. Juan Ignacio Pulido.

(Fonte : Ministério do Turismo / Foto Divulgação)

BRASIL É O 7º ENTRE OS PAÍSES COM MAIORES RESERVAS


O Brasil está entre as sete economias com o maior nível de reservas em moeda estrangeira, segundo dados de 66 países coletados pelo FMI.
Com pouco mais de US$ 250 bilhões, a maior parte aplicada em títulos do governo dos EUA, o Brasil tem estoque de recursos superior ao da maioria dos emergentes.
O valor está abaixo, no entanto, do acumulado pelas outras três economias que fazem parte do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).
A China é o país com as maiores reservas, US$ 2,4 trilhões, seguida por Japão (US$ 1 trilhão).
Por ser um seguro contra crises, a acumulação de recursos tem custo. A estimativa é que esse valor seja próximo de US$ 30 bilhões.
O valor atual supera o necessário para evitar ataques especulativos contra o país, segundo o professor Fabio Kanczuk, da FEA (Faculdade de Economia e Administração da USP). Hoje, há recursos para pagar toda a dívida externa (US$ 206 bilhões).
"Estão sobrando recursos. E essas reservas custam caro. Basta ver a diferença entre o juro que a gente recebe e a taxa que o governo paga na dívida interna", diz Kanczuk.
Apesar do custo elevado, as reservas evitaram oscilações mais fortes do dólar nas crises internacionais, segundo o economista Flávio Serrano, do BES Investimentos.
"É relativamente custoso manter esse estoque, mas quanto maior for o colchão de recursos, maior a capacidade de absorver turbulências", diz Serrano.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

SETOR AÉREO SE OPÕE A AEROPORTO PRIVADO


A proposta das empreiteiras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez de construir e administrar um novo aeroporto em São Paulo, apresentada ao BNDES, enfrentará resistência do setor aéreo.
A Folha apurou que as companhias aéreas temem uma escalada no valor das tarifas se for adotado um modelo de gestão privado.
O projeto das construtoras depende de mudanças no marco regulatório dos aeroportos, hoje administrados pela estatal Infraero. Para convencer o governo, as construtoras argumentam que o aeroporto ficaria pronto para a Copa de 2014.
Em conversas privadas, executivos de grandes companhias demonstraram insatisfação por nunca terem sido chamadas pelo governo a opinar sobre o modelo de concessão de aeroportos.
As companhias defendem a competição entre os aeroportos -sejam eles públicos, sejam privados. Argumentam que, mesmo sob gestão da Infraero, seria possível haver competição. Bastaria permitir a cobrança diferenciada de tarifas entre aeroportos. Hoje as empresas pagam a mesma tarifa para pousar ou decolar de qualquer local.
Procurado, o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) não quis comentar a proposta das construtoras. Por meio de sua assessoria, declarou que não defende nenhum modelo em particular. "Queremos apenas um aeroporto seguro, com condições de infraestrutura que nos garanta prestar bons serviços aos usuários."
No passado, a TAM chegou a defender o modelo privado. Depois que deixou a presidência da TAM, em 2007, Marco Bologna foi presidir a construtura WTorre com a missão de criar uma operadora de aeroportos com a participação da TAM S.A. O projeto não vingou. Bologna voltou para o grupo e hoje preside a TAM S.A.
Se aceito, o projeto das construtoras pode quebrar o plano do governo federal, que incluía a construção da segunda pista no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, distante 90 km de São Paulo, e a construção do TAV (Trem de Alta Velocidade).
O projeto do governo considera a receita que será obtida no trecho São Paulo-Campinas. Sem Viracopos, o fluxo de passageiros do trem fica mais comprometido.
A tendência é que os consórcios interessados em disputar o leilão do TAV queiram obter garantias do governo de que Viracopos de fato se tornará um aeroporto de grande porte. O projeto, previsto para o município de Caieiras, cria essa dúvida.

ÁREA

A proposta de um aeroporto em Caieiras surpreendeu a cidade. O prefeito Roberto Hamamoto (DEM) disse que desconhece o local onde pode ser instalado o empreendimento. "Todos sabem que a topografia da cidade não é muito favorável. Um projeto desse porte implica grande movimentação de terra", diz.
A Camargo não informou a localização do eventual projeto. A empresa tem 5,5 milhões de metros quadrados para um projeto imobiliário, ainda não aprovado pela prefeitura. O terreno foi adquirido da Melhoramentos.
De acordo com o prefeito, boa parte do terreno não dispõe de escritura definitiva. O terreno ocupa 45% do território de Caieiras, entretanto ainda há discussão sobre a demarcação. "Essa área da Camargo jamais poderá ser usada como aeroporto. Não permitirei isso", diz ele.

ESTUDO ENCOMENDADO PELO GOVERNO É CONTRÁRIO A PROJETO EM SÃO PAULO

Estudo encomendado pelo governo à consultoria McKinsey rejeita a hipótese de construção de um novo aeroporto em São Paulo.
Segundo a pesquisa, a construção não é uma alternativa atraente, pois resultaria em maior divisão da demanda e em pior configuração econômica como centro de distribuição de voos.
Segundo a Folha apurou, essa é também a avaliação do governo. Na visão do Ministério da Defesa e da Casa Civil, a exploração de um novo aeroporto pela iniciativa privada em São Paulo neste momento abriria espaço para a canibalização de Guarulhos.
A avaliação é que o modelo está mais em linha com aeroportos menores ou em novos mercados em expansão.
O diagnóstico da McKinsey indica que 13 dos 20 principais aeroportos já têm gargalos. O caso mais crítico é o de São Paulo, que concentra cerca de 25% do tráfego total. O estudo foi financiado com recursos do BNDES.
Para resolver o descompasso em relação ao crescimento da demanda, o estudo afirma que serão necessários investimentos em infraestrutura da ordem de R$ 25 bilhões a R$ 34 bilhões ao longo dos próximos 20 anos.
Uma das conclusões é que os investimentos da Infraero estão abaixo do necessário.

DEMANDA

Em 2009, São Paulo registrou em Guarulhos, Congonhas e Viracopos 38,5 milhões de passageiros, com um crescimento da demanda de 8,1% em relação a 2008.
Nos cálculos da McKinsey, até 2030 a demanda em SP deve atingir 91 milhões. Na prática, é preciso ampliar a capacidade até lá com o equivalente a três aeroportos de Guarulhos. Em todo o país, a estimativa é que a demanda alcance 310 milhões de passageiros por ano até 2030.
Em 20 anos, Guarulhos deveria ter sua capacidade ampliada para ao menos 35 milhões de passageiros, e Viracopos, para 60 milhões. O estudo recomenda ainda que o governo invista no acesso ferroviário aos aeroportos.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

DEMANDA POR VÔOS INTERNOS SOBE 20%

As companhias aéreas brasileiras registraram crescimento de 20,17% no fluxo de passageiros transportados no país em maio, comparativamente ao mesmo período de 2009, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A taxa média de ocupação dos aviões nos vôos domésticos ficou em 60,31%, o que representa um aumento de 1,12 ponto percentual ante a taxa de 59,19% exibida em maio do ano passado.
A TAM respondeu no mês passado por 40,88% do mercado, abaixo dos 44,91% de um ano antes. O grupo Gol/Varig, por sua vez, registrou uma participação de 40,18% no mercado de vôos domésticos, inferior aos 42,02% de maio de 2009. A WebJet aparece com 6,26% do mercado (ante 3,99% em maio de 2009), seguida pela Azul Linhas Aéreas, com 5,93% do mercado, frente 4,16% em maio de 2009. A empresa Avianca mostrou em maio 3,17% de participação de mercado.

(Fonte : Monitor Mercantil)