quarta-feira, 16 de junho de 2010

CEO’S DE COMPANHIAS HOTELEIRAS VÊEM FORTE RECUPERAÇÃO NOS NEGÓCIOS

Falando na semana passada na Conferência de Investimentos na Indústria Internacional da Hospitalidade, promovida pela Universidade de Nova York, os chief executives officer’s (CEO’s) de grandes companhias hoteleiras, disseram que os negócios com grupos estão impulsionando a recuperação da indústria e que eles esperam que se tornem uma porção maior no volume total de negócios, nos próximos anos.
O presidente e CEO da Hilton Worldwide, Christopher Nassetta, disse que nos últimos meses os negócios com grupos se recuperaram muito mais rapidamente do que o previsto. Enquanto na variação anual, em novembro e dezembro último, os negócios com grupos registravam queda de 15%, no final de abril eles já registravam aumento de 7%, disse Nassetta, embora o perfil dos grupos não seja necessariamente o que costumava ser ou o que a companhia deseja a longo prazo: permanências muito curtas e grupos de tamanho pequeno e médio.
Em crises normais, grupos e a demanda de hóspedes transitórios declinam em níveis semelhantes, disse W. Edward Walter, presidente e CEO da Host Hotels & Resorts, proprietária de 110 hotéis, a maioria nas categorias upscale e luxo. Entretanto, nos últimos dois anos, Host registrou uma queda entre 18% e 20% em room nights de grupos, comparada com o declínio entre 4% e 5% dos hóspedes transitórios, disse Walter. Enquanto grupos tipicamente representam 42% dos negócios da Host, eles caíram para cerca de 37% de acordo com Walter. Mesmo assim, a companhia tem investido fortemente em infraestrutura para hóspedes corporativos, inclusive US$ 250 milhões em renovação de ballrooms nos Estados Unidos, disse o CEO da companhia. “Como vemos uma recuperação no negócio com grupos, nossa expectativa é que não só ele voltará a representar 42%, mas que vamos superar esse nível”, completou.
Já o presidente e CEO da Choice Hotels International, Stephen Joyce, disse que a indústria avançou na comunicação do retorno sobre investimentos (ROI) sobre viagens de grupos, permitindo que continue seu movimento de crescimento. “Temos uma série de políticos que agora aprenderam que o custo de atacar e intimidar a indústria de viagens não pode se resumir a um monte de pessoas brancas e gordas fumando charutos em um campo de golfe”, disse Joyce, referindo-se à paranóia contra a indústria de eventos que emergiu com a crise financeira global e teve seu pico no início da administração Obama.

(Fonte : Business Travel Magaz. / HotNews)

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