terça-feira, 19 de janeiro de 2010

TREM DE ALTA VELOCIDADE É ECONOMICAMENTE VIÁVEL, DIZ SUPERINTENDENTE DA ANTT

O superintendente executivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Hélio Mauro França, afirmou hoje (19) que os estudos realizados para a implementação do Trem de Alta Velocidade (TAV) comprovaram que o empreendimento tem sustentabilidade financeira e é economicamente viável, tornando desnecessário o aporte de mais recursos do governo além do estimado de R$ 34,6 bilhões. Desse total, 60% será financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“O projeto foi testado dentro das nossas metodologias de avaliação e mostra sustentabilidade, com os padrões de demanda que foram identificados, com os níveis de tarifa que foram adotados, então a simulação mostra que o empreendimento é viável economicamente, ele tem sustentabilidade financeira”, disse o superintendente após a abertura de audiência pública para debater o projeto.
“O governo não está comprando uma obra pública, contratando uma obra pública. O governo está contratando um serviço de transporte de passageiros em alta velocidade, no trecho determinado, Rio de Janeiro São Paulo e Campinas, para exploração por um período de até 40 anos. Para isso, o proponente deverá construir, oferecer a infraestrutura e os equipamentos”, acrescentou.Hélio França ressaltou que os estudos indicam uma taxa interna de retorno para o acionista da ordem de 9,20%, o que torna o projeto atrativo para o investidor, que terá um período de 40 anos para explorar a concessão.
“A participação do governo no projeto, na ordem de ocupação de 10% do capital, torna a proposta atrativa para o investidor, que vai ter o governo como parceiro. O governo oferece um financiamento vantajoso, competitivo, com taxas competitivas, de forma a tornar o projeto atrativo do ponto de vista comercial”.
A previsão é de que o trem comece a operar em 2014, com capacidade de transportar 32,6 milhões de passageiros por ano. Essa capacidade deve subir para 46,1 milhões de passageiros em 2024.

(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / 19/01/2010)

TARIFA MÉDIA DOS BILHETES AÉREOS TEVE ALTA DE R$ 6,25

Para a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) a tarifa média cobrada em voos domésticos foi de R$ 318,45 em novembro, ou R$ 6,25 a mais na comparação com o mês anterior. De acordo com o estudo houve disparada no preço das passagens aéreas no último trimestre do ano passado, conforme divulgou na semana passada o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir de novembro, a alta no preços dos bilhetes aéreos foi de 18%, seguida pelos 46% de dezembro. No ano, segundo o IBGE, a taxa acumulada foi de 31,89%.
O aumento de R$ 6,25 na tarifa média dos voos nacionais foi a maior na comparação com outubro desde 2005, quando o preço médio nominal passou de R$ 392,59 para R$ 421,26, ou R$ 28,67 de diferença. O valor médio nominal que o passageiro paga por quilômetro transportado ("yield") ficou em R$ 0,48 em novembro, sendo que em setembro o "yield" havia ficado em R$ 0,46.
O valor nominal do "yield" acumulado no ano é de R$ 0,47. Já a tarifa média em 11 meses é de R$ 316,94.

(Fonte : Brasilturis Jornal / 19/01/2010)

CIRCUITO NA COSTA DOCE TEM COMO ALVO MORADORES DE RIO GRANDE

O projeto “Sebrae na Praia”, programado para acontecer entre os dias 18 e 21 de fevereiro no Laranjal, será pauta da reunião desta terça-feira, às 15h, no escritório da entidade em Pelotas (RS).
No encontro, que contará com a presença do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Carlos Mário Santos, e a gerente regional do Sebrae-RS, Rosâni Ribeiro, serão formatadas as ações de fomento ao empreendedorismo.
Moradores, veranistas e turistas receberão informações – por meio de panfletos, abordagens de consultores treinados e palestras – sobre a importância da formalização, as linhas de microcrédito, detalhes sobre regularização fiscal, benefícios da Lei Geral, entre outros temas afins. O titular da SDE convidou representantes das secretarias de Urbanismo (SMU) e de Turismo, Esportes e Lazer (STE) a fim de definir as linhas de atuação conjunta nas areias do Laranjal.
O programa no litoral sul, intitulado “Circuito na Costa Doce”, tem como alvo as cidades de Tapes, São Lourenço do Sul, Pelotas (Laranjal) e Rio Grande (Cassino), que foi incluída neste grupo em razão da proximidade à Laguna dos Patos. As praias do litoral Norte, segundo Rosâni, estão sendo contempladas com o “Sebrae na Praia” desde o início de janeiro.
Com patrocínio financeiro do Banco do Brasil e apoio institucional das prefeituras, os quatro dias de atividades consumirão, por município, o recurso de R$ 80 mil. Localizado na orla do balneário Santo Antônio, o estande terá dois banheiros químicos, uma sala de atendimento para consultoria de negócios, marketing e finanças, gerador próprio de energia elétrica e acesso à Internet.

(Fonte : Jornal Agora – RS / 19/01/2010)

SETOR AÉREO TEVE MELHOR DESEMPENHO DESDE 2005

A demanda por transporte aéreo doméstico no Brasil aumentou 17,65% no ano de 2009, o melhor crescimento percentual desde 2005, segundo os Dados Comparativos Avançados divulgados hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O crescimento no mês de dezembro foi de 37,7%, o que confirmou o desempenho expressivo do mercado brasileiro em todo o segundo semestre. Já a participação de mercado entre as empresas no setor aéreo brasileiro mostra a redução da concentração: em dezembro, as companhias de menor porte, como Webjet, Azul, OceanAir e Trip, responderam por quase 15% do mercado, ante 85% da TAM e Gol/Varig. Em todo o ano de 2009, as duas maiores companhias do setor acumularam 86,4% do mercado doméstico.
"O fim da restrição ao Aeroporto Santos Dumont (RJ), determinada pela Anac em março de 2009, permitiu o crescimento das companhias menores e este fator foi fundamental para a desconcentração do mercado. O acirramento da concorrência favorece o passageiro, que tem mais opções para escolher a companhia, seja pela pontualidade, preço, serviço ou outros fatores" - avalia a diretora presidente da ANAC, Solange Paiva Vieira. "Esse movimento deve continuar em 2010 com o acesso de outras companhias ao Aeroporto de Congonhas, a partir da redistribuição de slots que a Anac fará no dia 1º de fevereiro", acrescentou.
A ocupação no tráfego doméstico atingiu 73,7% em dezembro de 2009, desempenho superior aos 66,86% registrados no mesmo mês de 2008. No acumulado do ano de 2009, a ocupação foi de 66,75%, ante 65,49% de 2008.
No transporte aéreo internacional, as companhias brasileiras registraram crescimento da demanda de 13,37% em dezembro em relação ao mesmo mês de 2008, com ocupação de 74,66%. No acumulado do ano de 2009, houve decréscimo da demanda de 0,59%.

(Fonte : Monitor Mercantil / Ed. Finanças)

RIO FAZ AJUSTES EM PROJETO OLÍMPICO

A organização dos Jogos Olímpicos de 2016, a ser realizado no Rio, modificou promessas feitas ao COI (Comitê Olímpico Internacional) no dossiê de campanha.Obras na área de transporte serão ampliadas, como o metrô da zona sul para a Barra em vez de ônibus articulados, e a extensão de um corredor viário até o aeroporto.Membros do comitê responsável pelo monitoramento da preparação para a Olimpíada se reuniram ontem com o prefeito Eduardo Paes, o ministro Orlando Silva (Esportes) e o presidente do Comitê Organizador dos Jogos de 2016, Carlos Arthur Nuzman.
Segundo Paes, houve cobranças por parte do grupo, presidido pela marroquina Nawal El Moutawakel, sobre a organização institucional dos Jogos, como a constituição da Autoridade Pública Olímpica (APO).
A APO, a ser presidida pelo ministro Orlando Silva, depende da aprovação de leis por parte dos legislativos municipal, estadual e federal. Os projetos de lei das três esferas devem ser encaminhados em fevereiro, disse o ministro. "A pretensão é que em abril possamos criar estatutos, normas para a Autoridade Pública Olímpica", disse ele. Um protocolo de intenções assinado pelos três governos vai definir os poderes da APO.
De acordo com Silva, uma "revisão do dossiê" está sendo feita para definir as responsabilidades de cada esfera de governo, bem como detalhando os projetos de mobilidade urbana, meio ambiente e habitação.
Uma das mudanças definidas, segundo Paes, é a troca do BRT (ônibus articulados), que fariam a ligação Barra-zona sul, por uma nova linha de metrô.
Os membros do COI, no entanto, afirmaram que a substituição não desobriga a prefeitura de fazer obras viárias no trecho. Elas são necessárias para o deslocamento de atletas e outros grupos envolvidos diretamente com os Jogos.
"Podemos criar uma terceira pista [na avenida das Américas] ou duplicar a avenida Niemeyer. Temos algumas opções", declarou o prefeito.
Outra mudança já definida é a extensão do Transcarioca -via com ônibus articulados que sai da Barra- da Penha até o aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim. No dossiê de candidatura, o transporte desde o Galeão até a Barra seria provisório, com ônibus e vans.
Paes afirmou que foram apresentados na reunião iniciativas já tomadas prometidas ao COI na candidatura. Citou a aprovação do Projeto de Estruturação Urbanas das Vargens, que abrange a principal área de competições. "A aprovação do PEU das Vargens deu poder para o prefeito viabilizar a vila dos atletas."

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / Ed. Esportes / 19/01/2010)

CIDADE DA CRIANÇA REABRE COM ATRAÇÃO ANTIGA


Primeiro parque temático brasileiro, inaugurado em São Bernardo (Grande SP) em 1969, o Cidade da Criança foi reaberto após cinco anos fechado para reforma. Das 18 atrações, metade data de meados dos anos 70 e só três são novas.Em tempos de cinema 3D e de jogos eletrônicos, passear pela Cidade da Criança é como uma viagem no túnel do tempo. Não há montanha russa com looping, mas é possível visitar cenários da novela "Redenção", exibida pela extinta TV Excelsior, e conhecer a réplica de um avião dos anos 30, o DC-3.
Ontem, em seu segundo dia de funcionamento, o movimento era fraco. Das novas atrações, o Planetário era o que fazia mais sucesso.
"Está parecendo mais uma praça que um parque de diversões. Faltam brinquedos", reclamou a professora Rosana Gomes, 34, frequentadora na época áurea, que ontem acompanhava a filha Nicole, de um ano e dez meses.A reforma incluiu pintura, restauração de brinquedos e recuperação da parte elétrica. Consumiu R$ 1,3 milhão da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo de São Bernardo, sob o comando do prefeito Luiz Marinho (PT).
Na gestão anterior, do prefeito William Dib (à época no PSB, hoje no PSDB), a Secretaria de Educação gastou R$ 21 milhões. O Tribunal de Contas do Estado rejeitou a maior parte da prestação de contas.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Jefferson Conceição, diz que é preciso ao menos R$ 10 milhões para modernizar o parque. Para isso, a intenção é fazer parcerias com a iniciativa privada.
O parque tem entrada gratuita, mas, a partir da semana que vem, deve ser cobrado ingresso de R$ 2 para algumas atrações.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Ed. Cotidiano / 19/01/2010)

FOHB CAPACITA REDES ASSOCIADAS COM O OLÁ TURISTA!



O Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) incentiva suas redes associadas a participarem do Olá Turista!, programa desenvolvido pelo MTur em parceria com a Fundação Roberto Marinho cujo objetivo é capacitar colaboradores para a Copa 2014 com aulas de espanhol e inglês.
Para tanto, o Fohb já distribuiu 3,5 mil vagas entre seus associados, localizados em cidades nas quais o programa foi oferecido.
"Trabalhar a formação profissional certamente é um grande desafio, já que o turista deve ser bem atendido sempre e nas mais diversas localidades. É muito gratificante saber que nossos associados aderiram ao programa Olá Turista!. Evidencia a importância que as redes dão a qualificação dos profissionais e ao atendimento prestado por eles", conta Rafael Guaspari, presidente do Fohb.
As inscrições podem ser feitas por entidades do trade pelo site http://www.olaturista.org.br/


(Fonte : Hôtelier News / 19/01/2010)

TURISMO GLOBAL ENCOLHEU 4% EM 2009, AFIRMA ORGANIZAÇÃO



Previsão é que setor recupere neste ano parte das perdas, com alta superior a 3%

O turismo global encolheu 4% no ano passado, resultado não só da pior crise da economia mundial em mais de 60 anos como também da gripe A (H1N1), que gerou temores entre os viajantes, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT). A previsão para este ano, porém, é que o setor recupere parte das perdas.
Para o secretário-geral da OMT, Taleb Rifai, "2009 foi um dos anos mais difíceis que o turismo viu em tempos recentes". A organização calcula que as viagens a turismo somaram 880 milhões no ano passado, queda de 4% ante 2008, e que o declínio nas receitas do setor foi ainda mais agudo: 6%.A entidade diz que, como ocorreu em crises anteriores, os consumidores acabaram optando por viagens mais curtas, priorizando o mercado doméstico. A OMT afirma que Brasil, China e Espanha foram casos de países em que a demanda interna compensou parte do declínio no turismo externo.A previsão da entidade é que as viagens cresçam entre 3% e 4% em 2010. A OMT diz que alguns países já mostraram sinais de recuperação no fim do ano passado, especialmente na Ásia. "Os resultados dos últimos meses indicam que a recuperação está a caminho e, de certa forma, mais cedo e mais forte que o esperado", afirma o secretário-geral da entidade.
(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Ed. Dinheiro / 19/01/2010)

FOI CRIADA NOS EUA ORGANIZAÇÃO PARA DESENVOLVER TRENS DE ALTA VELOCIDADE

Os proponentes do desenvolvimento de um amplo sistema de trens de alta velocidade nos EUA agora têm uma nova organização dedicada para torná-lo realidade, reunindo o movimento sob um mesmo nome, pela primeira vez. A AHSRA - American High Speed Rail Alliance é uma organização sem fins lucrativos formada para trabalhar com a Federal Railroad Administration e investidores interessados, com o objetivo de implementar um sistema nacional de trens de alta velocidade, eficiente em termos de energia, nos principais corredores de tráfego através do país.

(Fonte : Business Travel Magazine / HotNews / 19/01/2010)

HOTÉIS PODERÃO SER OBRIGADOS A OFERECER COLCHÕES ORTOPÉDICOS

Os estabelecimentos hoteleiros poderão ser obrigados a disponibilizar um mínimo de 20% de colchões ortopédicos para os hóspedes. A determinação consta no Projeto de Lei 6161/09, do ex-deputado Professor Victorio Galli (PMDB-MT), em tramitação na Câmara.
De acordo com o texto, o descumprimento da norma pode sujeitar o hotel ou pousada a uma das sanções do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), que vão de multa até interdição total.

Problemas de coluna

O deputado explica que o projeto visa atender os hóspedes que possuem problemas de coluna. Segundo ele, colchões de baixa qualidade ou em má conservação comprometem a saúde dos hóspedes, podendo agravar lesões de coluna preexistentes.
"A intenção é proporcionar aos que sofrem com problemas
da coluna vertebral alguma segurança quando, por alguma razão, se ausentam de seus lares e buscam hospedagem em hotéis", disse Galli.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Turismo e Desporto; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias / 19/01/2010)

PRAIABELLA HOTEL DO GRUPO SOLARE GANHA ESPAÇO PARA EVENTOS PARA INCREMENTAR DEMANDA NO TURISMO DE NEGÓCIOS

O Praiabella Solare Hotel ,um dos 10 empreendimento operado pelo Grupo Solare ,inaugurado em 1 de setembro de 2009, focado na demanda de lazer e negócios, começa o ano com uma novidade que promete incrementar e muito a demanda para eventos na unidade. É que o hotel ganhou agora em janeiro uma área de eventos. "Já temos diversos eventos reservados e outras tantas solicitações de orçamento, a expectativa é que a área seja um sucesso desde o início", comemora o gerente geral do empreendimento Higino Rua.Segundo ele a área de eventos tem espaço reservado e é composta de duas salas, Sala Tambor de Crioula e Sala Tambor de Mina, que montadas em auditório comportam 120 e 70 pessoas respectivamente e um agradável foyer com vista para o mar, além de entrada independente para serviços de A&B.As salas , informa o gerente, são equipadas com sistema de som, microfones sem fio, TV de LCD, ambientação especial e contam com grandes janelas que podem fornecer luz natural ao evento, se necessário. "Também dispomos de todos os demais equipamentos áudio visuais para locação", complementa. A estrutura do hotel é completa .Oferece o conforto e a praticidade da internet sem fio, em todos os ambientes do empreendimento, que conta com 78 apartamentos, os quais disponibilizam uma convidativa varanda com vista para o mar. As unidades são confortavelmente equipadas com ar condicionado, frigobar, colchão Box spring,fechaduras e cofres eletrônicos,internet wi-fi, também extensiva ao lobby e TV a cabo. A arrojada infraestrutura do empreendimento se completa com estação de trabalho, sala de ginástica, Restaurante Scotch Bar, e estacionamento coberto.Entre outras facilidades destacam-se o serviço de lavanderia, recepção 24 horas, governança, e room service 24 horas. Em sua política de gratuidade o hotel prevê hospedagem free para uma criança de até 8 anos , desde que acomodada na mesma cama dos pais. Localizado na capital Maranhense, São Luis, na Praia de Calhau , em frente ao Mar,na Avenida Litorânea, possui acesso fácil e rápido para qualquer ponto da cidade.
Sobre o Grupo Solare
Com logotipo revitalizado, nova identidade visual , regional em Belém, representação comercial em São Paulo ,e respaldado por uma política de expansão concisa e sustentável o Grupo Solare, maior rede hoteleira de capital nacional da região Norte/Nordeste, hoje com 23 contratos assinados, em fase de aquecido desenvolvimento, tem bons motivos para comemorar sua nova fase de prospecção que busca aumentar sua liderança em mais estados das regiões Nordeste e Norte, onde já tem bandeira fincada no Maranhão, Alagoas e Pará, respectivamente, totalizando dez empreendimentos em operação. Outra novidade anunciada neste inicio de ano pelo grupo, é a assinatura contrato para administração de mega projeto no em Alagoas, no litoral Sul, na Barra de São Miguel, bem próximo de Maceió. Trata-se do ILOA Vida em família.
(Fonte : Amazonas Press Assessoria & Comunicação / 19/01/2010)

SANGUE DE BOI E CHATEAU D´YQUEM

Entre vinhos e coxinhas, Sorocaba entra no mapa gastronômico
"Se o cliente quer comprar um lambrusco, não tente convencê-lo a levar uma "viúva clicquot". Porque ele vai detestar, e voltar querendo matar quem deu a ideia. Ninguém aprende a gostar de champanhe da noite para o dia". É com uma parábola assim que o principal comerciante de bebidas de Sorocaba, Paulo Bertin, resume as nuances do público a quem se dirige.
Os bons vinhos e os prazeres da mesa estão cada vez mais acessíveis no interior paulista. Sorocaba, a 85 quilômetros de São Paulo, é um exemplo do boom que se estende de padarias a mercados finos. Apesar da euforia crescente, Bertin acha importante lembrar que a iniciação na adega não é tão óbvia quanto possa parecer.
Com ele, pelo menos, não foi. Ao terminar o primeiro dia do curso de vinhos na Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), em São Paulo, Bertin foi obrigado a dormir num hotel. "Eu estava dando risada sozinho, não tinha condições de dirigir de volta para casa. Apesar de meu pai ser comerciante de bebidas, eu não costumava beber. Como não segui a recomendação de não engolir todos os vinhos, foi um vexame", recorda.
Ao perceber que era possível beber de forma moderada, Bertin se apaixonou por vinhos - "faço aquele glamour, tomo marcas boas" - e decidiu abrir uma loja, a Maison Bertin, usando o conhecimento que possuía. Contatos não faltavam.
Descendente de uma família de imigrantes, cujo sobrenome francês pronuncia-se "Bertan", mas que, depois de passar pela Itália, chegou ao Brasil como "Bertin", Paulo nasceu num ambiente de comerciantes. Vindos da Itália, o pai e os tios dividiram-se em duas cidades do interior de São Paulo. Os que se estabeleceram em Lins criaram o frigorífico Bertin. Já o pai foi para Tietê, depois para Sorocaba e dedicou-se ao atacado de bebidas.
Ao entrar na empresa paterna, Paulo ampliou o âmbito do negócio para o varejo. Em 2000 abriu uma pequena loja com 80 m2, que hoje chega a mil e inclui sala de degustação e harmonização. Entre sangue de boi e Chateau D´Yquem, o faturamento médio mensal é de R$ 200 mil, mas no fim do ano chega a mais de R$ 1 milhão.
Acostumado a vender grandes quantidades, a sua primeira estranheza foi verificar o quanto os clientes se demoravam na loja para, às vezes, sair com uma única garrafa. "Conversando com o público, descobri que isso era um ritual, que eles gostavam de olhar os vinhos com calma", conta. Daí, Bertin decidiu fazer uma loja que lembrasse um free shop, lugar onde as pessoas se demoram, observam e não sentem obrigação de comprar.
Em questão de meses, percebeu que, enquanto os homens se divertiam, as mulheres esperavam aborrecidas. Era a deixa para fazer uma loja com objetos de presentes e equipamentos de cozinha para atrair o sexo feminino. "Você acredita que em seis meses tive que incrementar ainda mais essa coisarada de cozinha? Os homens que cozinham se apaixonaram pela loja e não passam por aqui sem levar uma tranqueira nova para casa".
A fonte de ganho da Bertin continua a ser o atacado, mas depois da Maison tudo mudou. "Existimos durante 40 anos sem que ninguém falasse da gente, agora, os sorocabanos já sabem que o nome da família é sinônimo de coisa gourmet", diz o comerciante, ao relatar os frequentes convites para se instalar em cidades vizinhas. Para promover vinhos, ele faz parceria com todo o tipo de instituição: indústria farmacêutica, maçonaria, empresas. "Lançamento de remédio em pizzaria ninguém quer, mas se você disser que é aqui, o povo se entusiasma, sabe que vai beber e comer bem".
Nas prateleiras da Maison há panelas de cerâmica e titânio de R$ 400 e uísque George V por R$ 1.950. Cifras que não fazem Paulo Bertin ignorar o consumidor mais simples. "Quando um cliente entra aqui para comprar o vinho suave de São Roque, pelo amor de Deus, nunca diga que é ruim", é a recomendação que faz aos empregados.
No andar de cima da loja há um espaço para eventos. Numa noite de dezembro, em plena quarta-feira, 50 pessoas aguardavam para ouvir a palestra do enólogo e produtor português da Alvarinho, Antonio Luis Cerdeira. Durante a degustação, a presidente da ABS de Sorocaba, Rose Garcia, lembrou que há dez anos só era possível comprar vinhos em supermercados. "Se você queria um rótulo bom tinha que ir a São Paulo".
Segundo ela, tudo começou a mudar quando a Padaria Real - a maior da cidade - criou um clube de vinhos. Depois, foi seguida pela Bertin e pelo supermercado São Bento. "O boom do vinho tem uns cinco anos", diz, "mas é preciso cultivar. A cultura do vinho aqui não surge na vida da gente como na Europa".
Muito antes de se tornar conhecida pelo vinho, a Padaria Real, que tem três unidades em Sorocaba, já era identificada por ter a coxinha de catupiry mais reputada da cidade. No fim da tarde o movimento é intenso. Ao invés de pães, o que se vê são legiões de pessoas que saem de lá com coxinhas embaladas em caixas.
A receita foi desenvolvida em 1993 por Maria Helena de Souza, mulher de um dos fundadores, de origem portuguesa. A fama extrapolou o município e, hoje, a venda média diária, no balcão, é de duas mil coxinhas. Um dos fãs é o ator Paulo Betti, que visita a padaria sempre que vai à terra natal.
Nos últimos anos, a Padaria Real tem levado enólogos conhecidos, como o português Luis Pato, para fazer palestras e dar cursos. Nas prateleiras, rótulos bons e caros, como o Esporão, têm cada vez mais saída. Entre vinhos e coxinhas, Sorocaba desenha seu mapa gourmet.
(Fonte : Jornal Valor Econômico / 19/01/2010)

COMEÇA DISPUTA POR SOFTWARE AMBIENTAL

A sabedoria popular diz que a necessidade é a mãe da invenção. No setor de tecnologia da informação, o ditado já se provou verdadeiro mais de uma vez. Na década de 80, quando ficou claro que o consumidor queria levar suas músicas para qualquer lugar, surgiram os primeiros tocadores portáteis, precursores de sucessos atuais como o iPod. Dentro das empresas, as planilhas em papel foram substituídas gradualmente por versões eletrônicas e, posteriormente, por complexos sistemas de gestão.
Agora, com a preocupação crescente em torno da preservação ambiental, os fornecedores de software farejaram mais uma oportunidade de mercado na necessidade das empresas de economizar energia e adotar processos mais limpos. Grandes companhias de tecnologia como SAP, CA, Amadeus, Oracle, SAS e IBM são algumas das empresas que estão se dedicando ao desenvolvimento de sistemas que permitem medir de forma automatizada a emissão de carbono proveniente das atividades de seus clientes.
Trata-se de um novo e amplo mercado. Analistas estimam que as oportunidades em sistemas para a área de sustentabilidade podem movimentar € 7 bilhões nos próximos cinco anos.
Os primeiros programas se voltaram para atividades básicas, como medir o impacto ambiental de uma usina siderúrgica. Mais recentemente, porém, as companhias de software tem apresentado programas que chegam a medir a emissão de carbono representada pela viagem de um funcionário ao exterior.
"Ter um sistema que faça a medição [da emissão de carbono] de forma automatizada é uma grande ideia", diz Joaquim Dias Garcia, diretor de tecnologia do grupo Pão de Açúcar. A empresa já mede suas emissões de carbono há algum tempo, mas o processo é feito com o auxílio de planilhas e bancos de dados, não de sistemas específicos para essa função.
Envolvido em um grande processo de instalação de novos sistemas de gestão da companhia, Garcia afirma que pretende avaliar a adoção de ferramentas de controle de emissão de carbono . "Vai depender do tamanho do projeto", diz o executivo.
Medir e reportar as emissões de carbono ainda não é uma obrigação na maioria dos países. Muitas empresas que procuram esse tipo de sistema estão, na verdade, buscando ganhos que podem incluir desde a redução de custos até a construção de uma imagem positiva entre os consumidores. Ao mesmo tempo, como a tendência é de que nos próximos anos sejam criadas leis especificas, há empresas que veem o investimento atual como uma preparação antecipada para o cenário futuro.
Segundo a consultoria inglesa AMR Research, pelo menos 152 companhias de todo o mundo desenvolvem aplicações que medem emissões de carbono. O principal desafio é fazer com que a adoção desses sistemas seja feita de forma simples. A aposta é no modelo de software como serviço (SaaS), em que as informações são acessadas pela internet e não a partir do computador do usuário ou da empresa.
É o caso do ecoSoftware, da CA. O sistema lançado no ano passado já está sendo usado pela rede varejista Tesco, da Inglaterra, e usa parâmetros de medição definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). O programa pode ser usado para fazer medições em diferentes áreas das empresas e permite alguma personalização. "No modelo de SaaS, o fornecedor ganha com a escala de uso. Se precisar fazer muitas adaptações, a margem acaba ficando reduzida", diz Rosano Moraes, vice-presidente de gerenciamento de infraestrutura para América Latina da CA. De acordo com o executivo, o lançamento do produto no Brasil está programado para este ano.
A SAP também aposta no conceito de software como serviço com seu "Carbon Impact". O sistema foi desenvolvido depois da aquisição da Clear Standards, no ano passado. Segundo João Almeida, gerente de sistemas de sustentabilidade da empresa, sua aplicação está mais voltada a atividades como viagens de funcionários e consumo de energia dentro dos escritórios. A companhia também tem software para a área industrial. O Carbon Impact está em fase de adaptação ao mercado brasileiro e também tem previsão de lançamento para este ano.
Já a Amadeus, que tem sistemas para as áreas de viagens e turismo, promete para o meio do ano sua calculadora de emissão de carbono. A princípio, o software será lançado só como um complemento do sistema de gestão de viagens e-Travel Management e estará disponível para as empresas que usam esse produto. Segundo Gustavo Murad, diretor de negócios da Amadeus, outras versões serão lançadas nos 12 meses seguintes.
O software é a nova fronteira verde da tecnologia da informação, mas os fabricantes de equipamentos já vem fechando negócios sob esse apelo há pelo menos três anos. Sob o argumento de que seus produtos consomem menos energia ou são produzidos com material que não agride o ambiente, como o chumbo, essas empresas têm vendido novas gerações de servidores e computadores, entre outros equipamentos.
(Fonte : Jornal Valor Econômico / 19/01/2010)