quarta-feira, 27 de abril de 2011

NORTON LENHART ASSUME CADEIRA NO CONSELHO EMPRESARIAL DE TURISMO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO



No último dia 20, Norton Luiz Lenhart, assumiu cadeira no Conselho Empresarial de Turismo Pró-Rio da Associação Comercial do Rio de Janeiro.
A entidade é uma das antigas e tradicionais do país e do estado.
Sávio Neves Filho, presidente do Conselho, da Associação Brasileira de Operadores de Trens Turístico e do Trem do Corcovado, convidou Lenhart para participar do Conselho e, na solenidade da posse, afirmou que o estado do Rio de Janeiro reconhece o trabalho de Lenhart em prol do desenvolvimento do turismo brasileiro e internacional. E frisou a imensa contribuição do empresário gaúcho no planejamento do turismo no estado para o enfrentamento dos grandes desafios dos próximos cinco anos com a realização da final da Copa do Mundo de Futebol, em 2014 e das Olimpíadas, em 2016.

MERCADO DE TURISMO COM BOAS PROJEÇÕES


Nos últimos dois anos, o Mercado de Turismo experimentou uma conjunção de fatores que estabeleceram fundações para uma oportunidade sem precedentes de desenvolvimento e crescimento. A inserção de expressiva e nova camada da sociedade no mercado consumidor, resultado das ações de distribuição de renda, somadas ao impulso na economia do Governo Lula, acumulada com as perspectivas da realização da Copa do Mundo (2014) e das Olimpíadas (2016) no País, resultou em índices de crescimento chineses. O fenômeno está nas várias áreas da atividade: agenciamento de viagens, operações turísticas, transporte aéreo, locação de veículos, cruzeiros marítimos, serviços de hospedagem e receptivos. A exceção é o mercado de turismo receptivo, que em razão da valorização do real frente ao dólar, torna o produto Brasil caro demais para estrangeiros, obrigando os operadores a usarem a criatividade para competir com produtos mais baratos e o apelo da viagem internacional, no caso dos brasileiros.
Entretanto, o Ministério do Turismo prevê que o número de visitantes estrangeiros no Brasil vai crescer progressivamente até 2014. Só no ano da Copa, o País aguarda receber oito milhões de visitantes, sendo 600 mil deles apenas no mês do mundial. O número de brasileiros que devem viajar pelo País durante o evento esportivo deve chegar a três milhões. No ano passado, as agências de viagens já registraram crescimento de 21% no mercado emissivo de viagens internacionais e de 17% nas viagens domésticas, com expectativa de que se repitam índices semelhantes em 2011, com maior ênfase no aumento da demanda por viagens nacionais. Os cruzeiros marítimos revelam números mais impressionantes; pois saímos de um mercado em torno de 140 mil passageiros, na temporada 2004/05, para mais de 800 mil em 2009/10. As empresas marítimas estimam que, na atual temporada de verão 2010/11, tenhamos superado o emblemático volume de um milhão de passageiros. Sob a ótica da hotelaria, mais oportunidades de emprego são criadas, com dezenas de bilhões de dólares investidos no País, com vistas à expansão e adequação da oferta nacional - medida, aliás, necessária para suprir a demanda ao longo dos megaeventos que se anunciam.
Só para citar um exemplo, a ocupação hoteleira na cidade de São Paulo chega a 95% durante a semana e fica, entre 45% e 60%, durante os finais de semana. São os reflexos da gerados pelo aumento da demanda por viagens de negócios e eventos corporativos. Segundo os indicadores econômicos, o mercado de viagens corporativas movimentou em 2010 mais de R$ 21,2 bilhões, um salto de 20,43% em relação a 2009. As companhias aéreas, do mesmo modo, experimentam crescimento expressivo, com sólida tendência de aumento de oferta e demanda pelos próximos cinco anos. Todo esse movimento levou o sistema ao nível máximo de utilização e a pressão expôs toda a vulnerabilidade e as deficiências de infraestrutura, gerando incômodos aos passageiros, estabelecendo tensão e perdas financeiras nas relações. É exatamente por isso que nos defrontamos com o desafio de nos preparar para aproveitar, de maneira efetiva e duradoura, as oportunidades que se apresentam.
Aos empresários e líderes institucionais do mercado de turismo cabe a hercúlea tarefa de conduzir o esforço de criar e adequar a infraestrutura necessária para atender toda a demanda que se divisa, a despeito das inúmeras dificuldades que implicam ações que dependem e exigem diligência do Poder Público. A mudança no comportamento do consumidor impõe aos integrantes da cadeia de prestação de serviço do mercado de viagens e turismo novos padrões de atendimento, o que implica imediata e urgente elevação nos níveis de especialização e profissionalismo. O mercado de seguros, juntamente com as empresas de assistência aos viajantes, tem participado ativamente desse movimento, oferecendo produtos que buscam atender as necessidades dos passageiros, com coberturas de cancelamento, assistência médica e perda de bagagem entre outros sinistros, assim como das agências de viagens e operadoras de turismo, com um Programa de RCP. Ou seja: seguro de Responsabilidade Civil Profissional. O cumprimento das exigências levará à elevação do nível de prestação de serviços, pois esse processo exige amadurecimento e mudança de atitude de todos os players, no sentido de garantirem a satisfação dos passageiros, assumindo sua parcela de responsabilidade quando as coisas não saírem de acordo com o que foi combinado. A oportunidade já se apresentou, os desafios estão colocados, assim como os caminhos e os meios para atingirmos o objetivo.

(Fonte : DCI)

TURISTAS BRASILEIROS GASTAM US$ 4,7 BI NO EXTERIOR EM 2011



Os turistas brasileiros gastaram no exterior US$ 4,72 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Somente em março, os brasileiros deixaram lá fora US$ 1,65 bilhão. Os valores ficaram 41,3% acima dos registrados no primeiro trimestre de 2010, quando os gastos dos brasileiros no exterior somaram US$ 3,34 bilhões, e 47% em comparação ao US$ 1,12 bilhão gasto em março de 2010.
No fim do mês passado, o governo aumentou de 2,38% para 6,38% a alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrado de compras com cartão de crédito no exterior. A medida, porém, entrou em vigor a partir de 28 de março e ainda tem pouco reflexo nos dados divulgados hoje pelo Banco Central.
Já os turistas estrangeiros deixaram no Brasil neste ano US$ 630 milhões em março e US$ 1,79 bilhão no primeiro trimestre.

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO CAI EM MARÇO

Os investimentos de estrangeiros no mercado financeiro -em ações e títulos de renda fixa, por exemplo- foram de US$ 1,38 bilhão em março e US$ 5,86 bilhões nos três primeiros meses do ano.
Nos dois casos, o montante ficou abaixo do registrado no ano passado, quando os investimentos em carteira chegaram a US$ 3,64 bilhões no mês de março e US$ 9,32 bilhões no trimestre.
Em fevereiro deste ano, esses investimentos tinham sido de US$ 2,84 bilhões.
No dia 29 de março, o governo aumentou para 6% a alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrada de empréstimos feitos no exterior por bancos e empresas com prazo de até um ano. No início de abril, a cobrança foi estendida para empréstimos de até dois anos.
A medida foi tomada para inibir a entrada de dólares no Brasil para investimentos de curto prazo e conter a desvalorização da moeda norte americana.
Os investimentos estrangeiros no setor produtivo brasileiro somaram US$ 6,79 bilhões em março e já chega a US$ 17,47 bilhões no primeiro trimestre, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central.
O valor está bem acima do registrado no primeiro trimestre de 2010, quando ingressaram no país R$ 5,51 bilhões em recursos de investimento direto. Em março de 2010, o montante foi de US$ 2,08 bilhões.

DEFICIT EM TRANSAÇÕES CORRENTES CHEGA A US$ 5,67 BI EM MARÇO

Em março, as transações correntes (que computam as compras e vendas de bens e serviços entre o Brasil e os demais países) registraram deficit de US$ 5,67 bilhões. No trimestre, o deficit acumulado é de US$ 14,63 bilhões.
O deficit, porém, foi financiado com folga pelos recursos que entraram na chamada conta financeira, (que registra entrada e saída de capital no país). Nessa conta, o resultado foi positivo em US$ 15,02 bilhões em março e em US$ 42,6 bilhões no trimestre.
Com isso, o balanço de pagamentos (onde são contabilizadas todas as transações do Brasil com o exterior) foi superavitário em US$ 9,53 bilhões em março e em US$ 27,64 bilhões no ano.

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)

BRASIL CAI SETE POSIÇÕES EM ESTUDO DE COMPETITIVIDADE TURÍSTICA


Um estudo realizado pela Booz & Company sobre a competitividade de 139 países na indústria do turismo internacional apontou que o Brasil - antes na 45ª posição no ranking de 2009 -, caiu sete colocações no ranking de 2010, ficando hoje a 52ª posição.
A queda da posição do país no ranking se deu principalmente pelos seguintes fatores: problemas de infraestrutura, falta de segurança, falta de mão de obra qualificada, além de deficiência na regulamentação do setor.
A pesquisa também revelou que o Brasil é o número um no ranking de riquezas naturais, concentrando a maioria de lugares que são considerados patrimônio da humanidade. O Brasil também ficou bem posicionado (entre os 30 melhores) nos quesitos sustentabilidade ambiental e recursos culturais. Além disso, mesmo sendo considerado inseguro, o Brasil também melhorou 48,3% a sua condição em segurança.
O estudou também mostrou que há muito potencial para o desenvolvimento da indústria do turismo no país, e que esse crescimento deve acontecer rapidamente devido aos grande investimento em infraestrutura de turismo que o governo está realizando para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016; grande investimento de redes internacionais de hotéis no país e o fechamento de um acordo de ‘Open Skies’ entre o Brasil e a União Européia.
A pesquisa analisou 14 itens entre recursos naturais e culturais, infraestrutura aeroportuária e terrestre e segurança. A cada um deles é atribuída uma nota e, depois, é calculada uma média geral por país. O primeiro colocado, pelo segundo ano consecutivo, foi a Suíça e o último colocado foi o Chade, também pelo segundo ano.
Na América Latina, o país melhor posicionado no ranking é o México. Segundo a pesquisa, o México possui um turismo considerado bom e barato pelos turistas dos Estados Unidos e tem investido de forma constante em sua infraestrutura de turismo. Isso faz com que a procura pelos destinos no país seja muito grande tanto por turistas norte-americanos quanto por turistas de outras partes do mundo

(Fonte : Mercado & Eventos)

GOVERNO ACELERA CONCESSÃO DE AEROPORTOS



O governo lançará até junho os editais para a concessão de novos terminais em cinco dos principais aeroportos que passarão à iniciativa privada. O objetivo é acelerar as obras para dar conta da demanda e preparar o setor para a Copa e a Olimpíada.
O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, confirmou ontem decisão do governo de construir novos terminais em Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Viracopos (SP). A Folha antecipou, na edição de ontem, o plano de criar três modelos de concessão.
Os editais de Guarulhos e Brasília devem sair já na semana que vem. As regras para Viracopos virão logo em seguida. Galeão (RJ) e Confins (MG) também estão na lista, embora em estágio menos avançado. O objetivo é que os editais desses empreendimentos sejam liberados até o fim do semestre.
"Em curto espaço de tempo teremos obras em regime de concessão dos três principais aeroportos que necessitam de investimentos", disse Palocci.
"Queremos combinar a urgência das obras com a necessidade dos investimentos públicos e privados para que a gente possa dar uma resposta a essas questões no menor espaço de tempo possível", afirmou o ministro.

MODALIDADES

O Executivo usará três modalidades de concessão para melhorar a infraestrutura aeroportuária: a puramente privada, caso de Guarulhos, Brasília e Viracopos; a mista (iniciativa conjunta com o poder público); e sistema de permuta em que a União faz a concessão de um determinado projeto em troca de investimento privado em aeroportos de baixa rentabilidade.
Para os projetos de Guarulhos, Brasília, Viracopos, Galeão e Confins, o governo deve adotar o regime tradicional de concessão. Integrantes do governo disseram que as vencedoras das concessões terão o retorno de todos os serviços prestados nos terminais: taxas de embarque, aluguel de lojas, restaurantes e lanchonetes.
O resto das obras consideradas prioritárias irá adotar as outras duas modalidades. A Infraero prometeu à Fifa a conclusão de 25 obras para garantir serviços da Copa.
Pelo cronograma do governo, todas as obras estarão prontas até o fim de 2013.
Após a concessão dos primeiros projetos, o governo passará à segunda fase de seu "pacote de concessões", focando então sobre os aeroportos do Nordeste. Há necessidade de investimentos pesados em terminais, pistas e pátios nos aeroportos de Recife, Salvador e Natal.

LOTAÇÃO EM AEROPORTOS SUPERARÁ PREVISÃO

Os aeroportos brasileiros deverão receber, em 2014, 33 milhões a mais de passageiros do que o previsto inicialmente pelas companhias aéreas. Serão 225,7 milhões de passageiros, ante uma previsão inicial de 192,35 milhões.
A diferença equivale a mais de um Cumbica e meio, considerando a capacidade atual do maior aeroporto do país -localizado em Guarulhos (SP)-, de 20,5 milhões de passageiros. E mostra que muitas das obras de ampliação de capacidade previstas pela Infraero já estarão defasadas na inauguração.
Os números constam de um estudo feito pela Coppe, programa de pós-graduação em engenharia da UFRJ, para o Snea, o sindicato das empresas aéreas.
A Infraero, estatal que administra os aeroportos do país, não divulga dados globais de previsão de demanda. Mas em Guarulhos, por exemplo, a Infraero planejou obras que elevarão a capacidade do aeroporto para 35 milhões de pessoas com base em uma previsão de demanda de 27,5 milhões para 2014.
"O problema é que a previsão de demanda está defasada. Chegamos a 2010 com 26,7 milhões de passageiros em Guarulhos", diz o professor de transporte aéreo da Coppe Elton Fernandes, responsável pelo estudo.
Em Campinas, a Infraero estima aumentar a capacidade para 11 milhões em 2014, com base em previsão de demanda de 6,6 milhões. Mas, em 2010, o aeroporto recebeu 5 milhões de passageiros.
"Prevemos 9,5 milhões para Campinas em 2014. Mas, com o congestionamento em Guarulhos e Congonhas, pode aumentar ainda mais", diz Fernandes.
O setor vinha crescendo 9,2% ao ano, em média, desde 2003 até meados de 2009, quando o crescimento médio anual passou para 23%.
Por considerar o crescimento de 23% como conjuntural, a Coppe estabeleceu em 10,7% a taxa esperada para os próximos anos.
Pela previsão anterior da Coppe/Snea, o país terminaria 2010 com um movimento de 145,4 milhões de passageiros nos 66 aeroportos administrados pela Infraero, mas foram 154,3 milhões.

APERTO

O estudo dá a dimensão do aperto vivido pelos brasileiros nos aeroportos. Eles recebem 165 passageiros por m2 (número de passageiros/ano dividido pela área do terminal), enquanto na Europa a média é 143, e nos EUA, 127.
As obras previstas deverão adicionar perto de 400 mil m2. Porém, com a nova previsão de demanda, o índice de aperto passaria para 171 passageiros por m2.
O estudo sugere que, para que os aeroportos brasileiros se adaptem à média mundial, será necessário adicionar 366 mil m2 além das obras já previstas. Isso equivale a duas vezes a área atual dos terminais de Cumbica.

MESMO NA CHINA, TERMINAL LEVA 4 ANOS PARA FICAR PRONTO

50 mil operários chineses trabalharam na construção do Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Pequim.
Trabalharam noite e dia, iluminados com holofotes gigantes durante o turno da madrugada, e também aos finais de semana.
Não houve problemas de licença ambiental, e a camarada Justiça chinesa, braço do Partido Comunista, não criou contratempos.
O britânico Norman Foster, arquiteto do excelente aeroporto de Hong Kong, foi o responsável, junto com duas das maiores empresas de engenharia do mundo, uma da Holanda e outra do Reino Unido.
O orçamento, de US$ 3,65 bilhões, seria muitos maior se a obra não tivesse "custo China". Ainda assim, com know-how digno de Grande Muralha, a obra durou três anos e 11 meses.
O "exemplo" chinês é útil para calcular se a ampliação de Cumbica estará pronta ou não para a Copa do Mundo, que começa em 13 de junho de 2014, ou seja, em menos de três anos e dois meses. Isso se as obras começassem hoje, o que não é o caso.
Outros exemplos internacionais, além da superpotência chinesa, também são desanimadores. O emirado de Dubai, outra ditadura, construiu seu Terminal 3, o maior do mundo, com orçamento de US$ 4,5 bilhões, em quatro anos.
Com metade do tamanho dos terminais de Pequim e Dubai, o novo terminal de Nova Déli, capital da Índia, ficou pronto em três anos, sob as regras de uma democracia.
Mas foi uma concessão 100% privada, construído por alemães, malaios e indianos, com milhares de operários em regime digno da China. Uma pressa Bric incomum no Brasil.
Caso raro de grande ampliação que levou menos de três anos foi a extensão do aeroporto de Istambul. A capacidade de um terminal passou de 12 milhões a 20 milhões de passageiros em uma reforma que levou 27 meses.
Só que ampliar em 8 milhões de passageiros, meio Congonhas, não resolverá o aperto de Cumbica.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / foto divulgação)

NEM PRIVATIZAÇÃO RESOLVERÁ PROBLEMAS DOS AEROPORTOS ATÉ A COPA DIZ IPEA


Mesmo que o governo brasileiro decida abrir o capital da Infraero e permita a participação da iniciativa privada no setor, os aeroportos brasileiros não estarão prontos para atender ao aumento da demanda que vai ocorrer nos próximos anos, principalmente por causa da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Segundo a Agência Brasil, a conclusão é do técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Carlos Álvares da Silva Campos Neto, que participou ontem de uma audiência pública da Comissão de Infraestrutura do Senado.
“Trazer o setor privado para investir demora, porque temos que passar por um processo de normatização, regulação, fazer a modelagem desses projetos, um processo licitatório, e essas coisas demandam tempo. Para 2014, nem o investimento privado teria tempo hábil de tocar essas obras importantes”, afirmou o técnico. A audiência debateu um estudo do Ipea, divulgado recentemente (e criticado pelos ministros Gilberto Carvalho e Miriam Belchior, que mostra que as obras de ampliação de nove dos 12 aeroportos das cidades que sediarão os jogos da Copa de 2014 não deverão ser concluídas até o início da competição.
Segundo o estudo, mesmo que os aeroportos ficassem prontos a tempo, o crescimento da demanda faria com que a maioria dos terminais já entrassem em operação acima da capacidade em 2014. Para Campos Neto, o setor aéreo tem que ser pensado com 30 anos de antecedência. “Não podemos ter como meta 2014, 2016 porque vamos estar sempre correndo atrás, planejando o setor olhando pelo retrovisor”.

PLANEJAMENTO DE CAPACIDADE DOS AEROPORTOS FOI SUBESTIMADA PELA INFRAERO

Em 2014 os aeroportos brasileiros deverão receber 33 milhões de passageiros a mais do que o previsto inicialmente pelas companhias aéreas. Serão 225,7 milhões de passageiros em 2014, ante uma previsão inicial de 192,35 milhões. A diferença equivale a mais de um aeroporto de Cumbica (Guarulhos) e meio, considerando a capacidade atual do maior aeroporto do país, de 20,5 milhões de passageiros. Os novos números constam de um estudo feito pelo Núcleo de Estudos de Tecnologia, Gestão e Logística da Coppe/UFRJ, sob encomenda do Snea - Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, tendo em vista a realização da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
O estudo foi apresentado ontem pelo presidente do Snea, José Márcio Mollo, em uma audiência no Congresso Nacional. Ele mostra que os investimentos de aumento de capacidade previstos pelo governo federal estão defasados. Em Guarulhos, por exemplo, a Infraero planejou um aumento de capacidade para 35 milhões, com base em uma previsão de demanda de 27,5 milhões para 2014. "É uma boa folga, mas o problema é que chegamos em 2010 com 26,7 milhões", afirma o professor de transporte aéreo da Coppe Elton Fernandes, responsável pelo estudo.
Mas o presidente do Snea alertou que não adianta o governo investir na ampliação dos terminais de passageiros se não ampliar também a capacidade dos pátios de estacionamento e taxiamento de aeronaves. “Não adianta ter passageiros se o avião não consegue chegar no terminal”, afirmou.
Segundo ele, hoje já há excesso de aviões e, em pelo menos 12 aeroportos, não há lugar para estacionar aeronaves nos horários de pico. Mollo destacou que, mesmo que todas as obras previstas pela Infraero sejam feitas no ritmo adequado, em 2014 grande parte dos aeroportos já estará com a capacidade ultrapassada ou no limite.
A atualização das projeções de aumento de demanda da Coppe leva em conta a mudança de patamar de crescimento vivida pelo setor nos últimos dois anos. Anteriormente, as empresas aéreas trabalhavam com uma previsão de crescimento de 9,2% ao ano e agora falam em 10,7%. A previsão anterior dava conta de que o pais terminaria 2010 com um movimento de 145,4 milhões de passageiros nos 66 aeroportos administrados pela Infraero. Porém, com a demanda aquecida, 154,3 milhões passaram pelos aeroportos no ano passado. A íntegra do estudo (228 páginas) pode ser baixado no site www.snea.com.br

(Fonte : Business Travel Magazine)

GRUPO ESPANHOL ASSUME CONTROLE DE RESORT EM ALAGOAS



A rede hoteleira Grand OCA, divisão do grupo espanhol Más Costas, anuncia hoje a sua entrada no Brasil com empreendimento em Maragogi, em Alagoas.
A companhia investiu cerca de R$ 25 milhões na compra das parcelas dos outros sócios para assumir totalmente o controle do resort e realizar o lançamento da marca no país.
Nos próximos quatro anos, o grupo pretende fazer investimentos da ordem de R$ 115 milhões com hotéis na região Nordeste.
"Já estamos em negociações em outros municípios. Nosso foco principal são os Estados nordestinos litorâneos, desde a Bahia até o Ceará", diz o diretor responsável pela companhia no país, Antonio Rodriguez.
Além do Nordeste, o grupo também não descarta investimentos no Rio de Janeiro.
"É uma cidade com grande apelo turístico e que receberá importantes eventos esportivos", afirma Rodriguez.

(Fonte : Col. Mercado Aberto / foto divulgação)

O NÚMERO DE CHEGADAS DE BRASILEIROS NOS EUA AUMENTOU 28% EM JANEIRO




Dados da US Travel Association mostram um novo recorde no número de chegadas de brasileiros nos EUA no último mês de janeiro: foram quase 150 mil ou um crescimento de 28% em relação a janeiro de 2010. A variação percentual é mais de três vezes superior à média geral, que registrou aumento de 9% no número de visitantes para o mês. Esse resultado mostra que o Brasil segue firme para o 8º ano consecutivo de crescimento nas chegadas nos EUA.
(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)