terça-feira, 4 de dezembro de 2012

GOVERNO LIBERA R$ 305 MILHÕES PARA O TURISMO


O governo federal vai liberar R$ 305 milhões neste fim de ano para 16 Estados acelerarem obras de infraestrutura ligadas ao turismo. Os recursos sairão diretamente do caixa do Ministério do Turismo, que fez uma realocação de dinheiro de outras finalidades para ajudar os governadores.
Uma estrada estadual no litoral sul do Ceará receberá R$ 30 milhões para ser ampliada, enquanto o centro de convenções de João Pessoa (PB) terá R$ 20 milhões para finalizar sua construção. Rio de Janeiro e Maranhão terão quase R$ 30 milhões para despoluição de praias.
No caso do Maranhão, a despoluição está prevista no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e os recursos virão para excluir novos pontos de esgoto nas praias, afirmou ao Estado o ministro do Turismo, Gastão Vieira, que recebe hoje em Brasília pelo menos seis governadores entre os 16 contemplados com o plano emergencial para a assinatura de um "pacto pelo turismo".
Pelo pacto, a que o Estado teve acesso, o governo federal estabelece como prioridade um "esforço concentrado" em obras emergenciais de turismo, que envolvem também despesas com rodovias de acesso a municípios que serão sedes de grandes eventos a partir de 2013.

PRESSÃO

O governo federal está pressionado pela agenda. Já no ano que vem, o Brasil será sede da Jornada Mundial da Juventude, promovida pela Igreja Católica, da Copa das Confederações - torneio que antecede a Copa do Mundo de 2014 - e do Fórum Mundial da Ciência, que ocorre no Rio, em novembro.
De acordo com técnicos do governo federal, o ano de 2013 servirá de grande teste da infraestrutura nacional para os anos "críticos" de 2014, quando 12 cidades receberão jogos da Copa do Mundo, e 2016, quando o Rio de Janeiro será a sede dos Jogos Olímpicos.
"Os gastos com infraestrutura do turismo são simples e tem efeito imediato", disse o ministro Gastão Vieira, para quem "isso é crucial neste momento em que a economia brasileira está precisando engrenar um ritmo de crescimento maior".
No pacote, o ministro Gastão Vieira juntou os recursos disponíveis no caixa do ministério para empenhar em obras já iniciadas nos Estados, mas que, por dificuldades financeiras, estão com ritmo atrasado.
A estratégia fechada pelo ministro envolve, num segundo momento, o empenho das verbas de emendas dos parlamentares dos Estados beneficiados. "Vamos colocar dinheiro próprio, e convidar deputados a apoiar essas obras com suas emendas, de forma a acelerar ainda mais os trabalhos."

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

FÉRIAS NO EXTERIOR? É BOM PREPARAR O BOLSO


Preocupado com a inflação e com o impacto do dólar sobre o custo de vida, o Banco Central desaguou US$ 3,5 bilhões no mercado de câmbio. Realizou três operações apenas ontem: duas de swap (equivalente a venda de dólar no mercado futuro) e um leilão conjugado de compra e venda de moeda — ferramenta usada para garantir o funcionamento do mercado em momentos de escassez de recursos. Com as intervenções, a instituição conseguiu segurar o dólar e impedir uma disparada mais forte da moeda. A divisa, que tinha começado o pregão de ontem acima de R$ 2,13, terminou o dia negociada a R$ 2,1205 na venda, com queda de 0,48%.
Com as duas operações de swap, o BC jogou no mercado cerca de US$ 2 bilhões. A instituição ainda deixou de renovar contratos de swap cambial reverso (equivalentes a venda de dólares no futuro) que, ao vencer ontem, liberaram mais US$ 1,5 bilhão de maneira automática. Esse movimento da autoridade monetária, porém, não indica uma mudança de estratégia. A instituição, que até a semana passada trabalhava com um teto informal de R$ 2,10 para a divisa, deve continuar a perseguir uma cotação mais elevada do que essa. Entretanto, quer que isso ocorra de maneira gradual para evitar impacto no custo de vida. "O dólar estava subindo rápido demais, e, se isso continuasse, traria muitas pressões inflacionárias", ponderou Newton Rosa, economista-chefe da Sul América Investimentos.
O dólar mais alto pode funcionar como uma ajuda para que a indústria exporte mais e, ao mesmo tempo, se defenda das importações. Mas, nessa estratégia, o consumidor paga a conta. Viagens internacionais e importados, a exemplo de produtos comuns na ceia de Natal, já estão mais caros, além de itens que sofrem influencia indireta da taxa de câmbio. Para os turistas que fazem as compras no cartão de crédito durante as viagens ao exterior, há ainda o risco da divisa subir até o fechamento da fatura e a conta ficar muito superior à esperada. Até ontem, quando comparado a dezembro de 2011, o dólar registrava alta de 18,4% e, para especialistas, a elevação deve continuar em 2013. As estimativas são de que a moeda pode chegar até R$ 2,30 ao longo do próximo ano.

DECEPÇÃO

Depois do resultado frustrante do Produto Interno Bruto (PIB), que acumula no ano crescimento de 0,9%, aumentou a pressão sobre a equipe econômica em busca de soluções para a fraqueza do país. E a decisão de elevar o dólar para dar competitividade à indústria ganhou mais força. A medida, porém, enfrenta resistências, devido à possibilidade de que a ela acabe comprometendo a meta de inflação, fixada em 4,5%, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O governo também entende que está com pouca margem de manobra para garantir uma carestia comportada em 2013. A redução da tarifa de energia elétrica, por exemplo, pode ter um impacto positivo menor que o estimado no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso porque algumas companhias não querem aderir à renovação antecipada de concessões. O Ministério da Fazenda ainda precisa descobrir como acomodar um ajuste de pelo menos 10% no preço da gasolina para equilibrar o caixa da Petrobras.
Na conta que irá influenciar a decisão de até onde empurrar o dólar, há ainda o fim do desconto de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos e eletrodomésticos da linha branca. A previsão é que o benefício acabe em 31 de dezembro, uma reversão que tem potencial de jogar pelo menos 0,5% de alta já no IPCA de janeiro. Com tudo isso, elevar o dólar, uma âncora tradicional da inflação, tem um limite, apontam os especialistas. "Não seria razoável esperar que o câmbio resolvesse todas as deficiências da indústria. O governo não seria ingênuo a esse ponto", avaliou Zeina Latif, sócia-diretora da Gibraltar Consulting. "Que câmbio seria esse, capaz de resolver os problemas de infraestrutura e de mão de obra? Teria de ser muito elevado", argumentou.

(Fonte : Correio Braziliense / imagem divulgação)

RN, PB, PE E AL FARÃO SALÃO REGIONAL DE TURISMO


Em reunião realizada na Secretaria de Turismo de Pernambuco, em Recife, as empresas organizadoras do 1º Salão de Turismo Rota 101 Nordeste - Argus Eventos de Turismo e Espacial Eventos - fecharam os últimos detalhes para a realização da feira, cuja primeira versão será no Centro de Convenções de Natal, de 4 a 6 de julho de 2013.
Estiveram presentes à reunião os secretários de Turismo de Pernambuco, Alberto Feitosa; da Paraíba, Renato Feliciano; e do Rio Grande do Norte, Renato Fernandes; além da diretora de Estruturação da Secretaria de Turismo de Pernambuco, Jane Mendonça; e dos empresários Gustavo Porpino (Argus) e Neiwaldo Guedes (Espacial).
Na terça-feira da próxima semana (11) haverá nova reunião em Recife para alinhavar eventos paralelos ao Salão que une os quatro estados do Nordeste beneficiados pela duplicação da BR 101: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
Em pauta, workshops em conjunto, encontro das principais entidades de classe dos quatro Estados (ABIH, Conventions e Abav) durante o Salão e projetos estruturantes e de promoção que serão encaminhados ao Ministério do Turismo.
O Salão de Turismo Rota 101 Nordeste pretende ser mais do que um evento. Será uma ação de integração regional que poderá servir de modelo para outras partes do país. Natal será a primeira anfitriã da feira, que promete ser itinerante. Nos próximos anos será realizada em João Pessoa, Recife e Maceió.

(Fonte : Panrotas)

BANCO CENTRAL DIZ QUE TRANSAÇÕES COM CARTÕES CRESCERAM 16,8% EM 2011


O Banco Central divulgou hoje o Adendo estatístico - 2011, contendo a atualização das estatísticas apresentadas no "Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil". Publicado anualmente desde 2005, o relatório acompanha a evolução dos pagamentos de varejo no Brasil, com foco nos instrumentos utilizados (cartão de pagamento, cheque, transferência de crédito e débito direto) e nos canais de atendimento das instituições provedoras (agências convencionais, terminais de auto-atendimento, correspondentes bancários, internet banking, mobile banking e terminais POS).
Em 2011, o uso do cheque caiu cerca de 5% em relação ao ano anterior, ao passo que a utilização dos instrumentos de pagamento eletrônicos aumentou em 14%, com forte influência das transações com cartões de crédito e de débito, que cresceram 16,8%. Quanto ao uso dos canais de atendimento, em 2011, 63% das transações bancárias foram efetuadas por meio dos canais eletrônicos (internet banking = 36%; ATM = 26% e celulares e PDAs = 0,6%), uma pequena variação na comparação com os 62% observados em 2010.

(Fonte : Business Travel Magazine)

ARTE COMO ESTRATÉGIA


O entusiasmo quase embriagado com que os portugueses têm recebido o Ano do Brasil tem um sentido maior. A alegria brasileira contagiou o país e é percebida como antídoto para a crise financeira que ameaça a União Europeia e tem em Portugal um de seus pontos mais sensíveis. Mas essa celebração vai muito além das circunstâncias. No momento em que o Brasil se torna uma peça cada vez mais relevante no panorama mundial, a parceria com a ex-metrópole é também uma inteligente estratégia de longo prazo.
Para quem vivencia a festa que nossa arte tem provocado, a impressão é de que os portugueses pressentiram o óbvio, que juntos somos mais fortes. Tome-se o exemplo dos americanos e britânicos. Foi dura a Guerra de Independência dos Estados Unidos e levou sete longos anos até o reconhecimento da nova nação pela Coroa Britânica. No entanto, no fim do século XIX já amadurecia uma parceria que se revelou fundamental para o êxito dos dois países, que culminou com a vitória na II Guerra Mundial e sobreviveu ao teste do tempo.
Os artistas que agora nos representam em Portugal podem se tornar a vanguarda de um intenso e vitorioso processo de intercâmbio social, comercial, industrial, tecnológico e afetivo. Como não pensamos nisso antes? Há um desconhecimento mútuo entre nós, não viramos além das primeiras páginas, não mergulhamos além dos ícones, como as telenovelas e Saramago. Milhares de brasileiros passam por ano pelo aeroporto de Lisboa em escalas para outras cidades europeias, sem descer para conhecer um país acolhedor, que possui estonteantes atrações turísticas.
O Ano do Brasil em Portugal vai quebrar esse gelo. Compreendemos que os setores de cultura e turismo brasileiros precisam agir de forma mais coordenada e abrangente. O Ano do Brasil na França fez aumentar em 27% o número de turistas franceses por aqui, isso nos serviu de lição. Precisamos olhar para a nossa cultura também como um insumo, a cada dia mais bem cotado no mercado internacional.
Com investimentos do Ministério da Cultura e da Embratur, vamos levar, até junho de 2013, arte de qualidade a um público estimado em mais de seis milhões de portugueses. Desde o início da programação, um elenco estelar já fez o povo da Terrinha lotar casas de espetáculos e invadir as ruas. Até junho de 2013, outros artistas e coletivos vão integrar essa trupe de primeira linha. Parte dessa programação será selecionada por meio de chamada pública. Recebemos mais de 3.500 inscrições, o que prova a vontade do brasileiro de participar da festa.
Algumas conquistas dessa celebração vieram para ficar, a exemplo do Espaço Brasil, construído para abrigar nossa programação, mas que continuará em plena atividade depois. Ele representa o legado do Ano do Brasil em Portugal. As comemorações terminam, suas sementes germinam. A amizade entre nós se intensifica em progressão geométrica, com benefícios para os dois países. No momento em que a Ásia reforça os caminhos do Pacífico, cá estamos nós a preservar a relevância material e sociocultural do Atlântico, a redescobrir o bem que faz deixar o porto e saber que amigos nos esperam do outro lado.

(Fonte : Jornal O Globo)

COMO FUNCIONA O SEGURO DE VIAGEM E POR QUE ELE VALE A PENA


Ninguém quer passar por problemas enquanto está viajando. Mas uma gripe, uma mala perdida, um dente quebrado ou um problema familiar no Brasil sempre podem acontecer. Apesar de torcermos para que tudo ocorra bem, melhor estar prevenido para o contrário. Aí que entram os seguros de viagem. Seguem algumas informações importantes sobre esse tipo de seguro, que é focado nos turistas.

DURANTE A VIAGEM

O seguro de viagem contratado vai te fornecer alguns números para chamadas internacionais – em geral eles aceitam chamadas a cobrar. Tenha esse número à mão, tal como o número da sua apólice. Em caso de necessidade, ligue para a central e siga as instruções – caso seja uma emergência, procure uma solução na hora e depois peça o reembolso.

SEGURO OBRIGATÓRIO

Os países europeus que assinam o Acordo de Schengen exigem que se comprove na entrada a contratação de um seguro de viagem com cobertura de pelo menos 30 mil euros. Como lá uma consulta custa no mínimo 300 euros, a exigência até faz sentido.

SEGURO PÚBLICO

Todos os brasileiros que contribuem para o INSS tem direito a assitência médica gratuita no sistema público de saúde dos seguintes países: Portugal, Espanha, Grécia, Itália, Uruguai, Argentina, Chile e Cabo Verde. Para usar o benefícios, antes de viajar é preciso retirar aqui no Brasil o seguinte documento: Certificado de Direito a Assistência Médica Durante Estadia Temporária (CDAM).

COBERTURA

A cobertura contratada e a quantidade de dias da viagem fazem variar o preço do seguro. O mais importante, ao escolher a seguradora, é analisar se o seguro atende suas necessidades e se os valores de reembolso estão dentro da realidade do lugar a ser visitado. Pesquisar bastante é sempre a regra para garantir um bom seguro por um preço razoável.

CARTÃO DE CRÉDITO

As operadoras de cartão de crédito costumam oferecer algum tipo de cobertura de seguro para quem compra as passagens com o cartão. Isso, claro, varia entre os tipos de cartão: quem paga mais anuidade vai ter mais benefícios. É importante ler as regras com cuidado para ter certeza de que o seguro oferecido pelo cartão de crédito cobre todos os aspectos da sua viagem. Se você quiser saber como foi a minha experiência com dois seguros de viagem pelo mundo, entra lá no 360meridianos.com

(Fonte : Exame / imagem divulgação)

HOTÉIS IGNORAM DEFICIENTES


No primeiro dia da 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o sentimento de dezenas de pessoas que vieram de São Paulo para participar do evento em Brasília foi de decepção e de indignação. Cadeirantes e acompanhantes afirmam ter passado por constrangimentos em série depois de rodar por quatro hotéis da cidade, sem conseguir acomodação adaptada, mesmo tendo reservas em mãos. Muita gente nem sequer conseguiu tomar banho por falta de estrutura adequada. A filha de uma das participantes registrou queixa na polícia contra um dos hotéis.
Pelo menos 30 participantes, incluindo integrantes de delegações estaduais, chegaram a Brasília por volta de 13h de domingo e seguiram, de ônibus, para o hotel St. Peter. Na recepção, descobriram que não havia quartos suficientes nem a confirmação de reserva de todos os hóspedes. A presidente da Associação de Valorização e Promoção de Pessoas com Deficiência (Avape), Priscila Boveto, estava entre os hóspedes. Ela conta que conseguiu fazer o registro, mas quando entrou no quarto, viu que o espaço não era adaptado às suas necessidades de cadeirante. “O banheiro parecia um corredor. Não tinha como entrar com a cadeira por causa das portas estreitas. Todas essas especificações estão na minha ficha de cadastro para o evento”, reclamou.
A gerente-geral do St. Peter, Valéria Linhares, explicou que o hotel dispõe de 16 habitações adaptadas e que isso foi informado à organização da conferência, responsável pela logística e hospedagem dos delegados estaduais, como Priscila. “Mandaram mais pessoas com necessidades especiais do que a quantidade de quartos disponíveis. Conseguimos acomodar algumas nos quartos especiais, mas as demais tiveram de ser levadas para apartamentos normais”, disse.
A advogada Marisa Trupel, integrante da delegação de São Paulo, reclamou do tratamento que recebeu dos funcionários. “Disseram para nós resolvermos os nossos problemas porque eles já estavam com os deles. Quer dizer, as pessoas com deficiência estão sendo constrangidas na própria conferência para qual elas vieram”, criticou. O delegado do Ceará, Xyco Teophilo, foi ainda mais duro. “Esse é o país que vai sediar uma Olimpíada, uma Paralimpíada e uma Copa do Mundo, em que o deficiente estará excluído. Uma vergonha.”

DESCASO

Muitos decidiram fazer o check-out no St. Peter e procurar outros estabelecimentos credenciados para receber participantes. No Hotel Esplanada, o grupo nem sequer desceu da van porque não havia vagas. Já no Hotel Planalto, os cadeirantes haviam recebido a informação de que haveria a possibilidade de encontrar quartos adaptados. “Ficamos lá até a 0h esperando uma resposta e nada. Foi quando decidi ir à polícia. É muita falta de respeito”, conta Débora Boveto, 18 anos, filha de Priscila. As hóspedes acusam os funcionários de terem se recusado a recebê-las e o caso está sendo investigado pela 5ª DP (Área Central de Brasília). O hotel informou que já estava lotado, inclusive com delegações de outras unidades da Federação, por isso não foi possível abrigar mais pessoas.
O estresse ao qual foram submetidos custou muito caro aos viajantes. Marly dos Santos, 50 anos, ficou 48 horas sem conseguir tomar banho. “Estou me sentindo humilhada. Na capital do país, é vergonhoso a gente ter que passar por esse tipo de constrangimento”, disse, emocionada. Márcia Pereira da Silva, 52 anos, diretora da União de Deficientes Físicos de Araraquara (SP), tomou banho no banheiro do restaurante de um dos hotéis.
Por fim, os cadeirantes conseguiram se hospedar no Phenícia. Apesar de os quartos não serem adaptados para receber pessoas com necessidades especiais, os ambientes são um pouco maiores. “Arranjaram um fisioterapeuta para nos ajudar a entrar no banheiro e tomar banho. Mas a experiência de Brasília foi horrível. Conversei com pessoas do Conade (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência) e disse a eles que tudo o que nós estamos discutindo sobre acessibilidade e inclusão é uma mentira aqui. Teria sido melhor ficar em casa”, lamentou Priscila.

Deliberação

O Conade é um órgão superior de deliberação colegiada. Foi criado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de uma política nacional para inclusão da pessoa com deficiência e das políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, esporte, lazer e política urbana dirigidos a esse grupo.

(Fonte : Correio Braziliense)

TRÊS COMISSÕES AVALIAM INFRAESTRUTURA DE AEROPORTOS PARA COPA E OLIMPÍADAS


Audiência pública em três comissões da Câmara debate hoje (4), a situação da aviação civil no País. O aumento da busca por passagens aéreas, a aproximação da Copa do Mundo e das Olimpíadas e o processo de concessões dos aeroportos à iniciativa privada são alguns dos temas em pauta. A reunião será realizada no Plenário 5 pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Turismo e Desporto; e Viação e Transportes.
O líder do PSD na Câmara, deputado Guilherme Campos (SP), foi um dos parlamentares que solicitaram a audiência. Ele destaca que o problema no setor começou quando se constatou que o aumento da demanda por transporte aéreo estava sendo muito maior que o planejado.
"Com a aproximação de grandes eventos no nosso país, aumenta ainda mais essa preocupação. Somado a isso, está se iniciando o processo de as empresas que entraram na concessão dos grandes aeroportos do Brasil, Campinas, São Paulo e Brasília, vão estar agora efetivamente colocando seus planos de investimento em obras”, afirmou.

(Fonte : Agência Câmara)

PREÇO DE PASSAGEM AZEDA AS FÉRIAS


Deixar para a última hora a programação das viagens de fim de ano ou das férias de janeiro pode custar muito caro. O brasiliense que ainda está indeciso quanto ao destino corre o risco de desembolsar mais que o previsto. As passagens aéreas tiveram alta de 10,25% em trechos que saem de Brasília apenas entre outubro e novembro, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O item aumentou em um mês mais do que o dobro da inflação do custo de vida acumulada nos últimos 12 meses, de 4,46%.
As excursões também tiveram alta de 10,25% em novembro. Destinos mais procurados no fim de ano e nas férias não custam menos de quatro dígitos na alta temporada. O Correio fez um levantamento considerando quatro cidades internacionais e nove nacionais. Para o fim de ano, os bilhetes para Buenos Aires, por exemplo, custam R$ 2,5 mil, sem as taxas aeroportuárias. Em baixa temporada, as passagens para a capital argentina chegam a valer quatro vezes menos.
Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagem no DF (Abav-DF), Carlos Vieira, hoje, poucas pessoas deixam para programar as férias na última hora. "Diversas agências de viagens não têm mais vagas para muitos destinos no Natal e no ano-novo. Para o Nordeste, por exemplo, os locais mais famosos ou têm preços muito caros, ou faltam vagas para hospedagem. Pode acontecer ainda de não haver quartos disponíveis em hotéis, mesmo que a pessoa consiga chegar até a cidade que deseja", explicou. Segundo ele, o ideal é planejar com seis a 10 meses de antecedência o período de folga. "É natural que os preços subam nesta época. Além disso, mesmo em baixa temporada, se o consumidor comprar o bilhete em cima da hora, certamente pagará mais caro."
As passagens aéreas chegaram a ter alta de 300% de outubro para cá em alguns trechos, segundo Vieira. "Apesar de não serem muitos, os brasilienses que deixaram a programação da viagem para agora, dependendo do poder aquisitivo, deverão permanecer no Distrito Federal nas festas de fim de ano, principalmente por conta dos preços. Acredito que, com o alto índice de endividamento, as pessoas deixaram o lazer de lado. Outras apenas ficaram em dúvida para onde ir e acabaram perdendo a oportunidade de comprar bilhetes mais baratos", comentou.

PACOTE

A fim de não ter dor de cabeça durante a viagem, muitos consumidores optam pelo pacote turístico, que, apesar de ser mais caro, inclui passagens aéreas, hospedagem e passeios. Para o fim do ano, a maioria dos destinos não têm mais vagas. Quem deseja comprar o serviço para janeiro e fevereiro, período de férias escolares, tem que correr. "Destinos fora do Brasil são escassos, mesmo para os próximos meses. Geralmente, as pessoas compram em agências de viagem com bastante antecedência, até para ganharem descontos", disse Carlos Vieira, da Abav.
Conforme uma agência de viagem consultada, passar o réveillon no Rio de Janeiro, destino mais procurado nesta época, sai por R$ 1.858 (cinco dias) por pessoa, com partida em 30 de dezembro. Viagens para cidades do Nordeste, entre janeiro e fevereiro, ainda estão em conta. Embarcar para Maceió, por exemplo, por oito dias, custa R$ 1.078 por pessoa, com saída para 17 de fevereiro próximo.

DEMISSÕES

No último dia 23, a Gol anunciou o fim da Webjet e a demissão de 850 funcionários em todo o Brasil. A extinção da companhia restringiu a oferta de passagens aéreas, o que contribuiu para encarecer o preço dos bilhetes para este fim de ano, época que, tradicionalmente, as viagens custam mais caro.

(Fonte : Correio Braziliense)

VIRACOPOS RECEBERÁ EMPRÉSTIMO DE R$ 1,2 BI


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem empréstimo-ponte R$ 1,2 bilhão para a Aeroportos Brasil Viracopos, consórcio privado do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Com isso, o banco de fomento já aprovou R$ 2,7 bilhões para os terminais privados - dois aeroportos privatizados, Guarulhos e Viracopos, e o Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, novo terminal em construção no Rio Grande do Norte.
O empréstimo-ponte é uma modalidade emergencial, liberada enquanto o financiamento de longo prazo é analisado pelo BNDES. Guarulhos e Viracopos receberam empréstimos desse tipo. O de Guarulhos, também de R$ 1,2 bilhão, saiu em outubro. São Gonçalo do Amarante é o único com financiamento de longo prazo aprovado, de R$ 329,3 milhões, anunciado no último dia 22.
Já o Aeroporto Internacional de Brasília, também concedido à iniciativa privada, deverá receber seu empréstimo-ponte ainda este mês ou, no máximo, em janeiro. O BNDES não confirma valores, mas o consórcio Inframérica, concessionário de Brasília, informou em outubro que esperava R$ 300 milhões.
No caso de Viracopos, o empréstimo emergencial será usado na primeira etapa das obras, que deve ser concluída até maio de 2014. Segundo Leonardo Almeida, gerente do BNDES responsável pelo projeto, os recursos iniciais serão suficientes para financiar as obras até o fim do ano que vem.
"É um período suficiente para analisarmos o financiamento de longo prazo", disse Almeida.
Mês passado, o chefe do Departamento de Logística (Delog) do BNDES, Cleverson Aroeira, afirmou ao Estado que os financiamentos de longo prazo dos três aeroportos privatizados deverão ser aprovados ao longo de 2013.
Segundo Almeida, o financiamento de longo prazo em análise pelo BNDES contemplará investimentos até 2019, incluindo o segundo ciclo de investimentos. O valor ainda está em análise. Procurada, a concessionária afirmou que não se pronunciaria sobre o empréstimo, mas informou que esse primeiro ciclo de investimentos receberá R$ 2,06 bilhões.
Na primeira fase de obras, será construído um novo terminal de passageiros, elevando a capacidade do aeroporto para 14 milhões de passageiros por ano, contra os 7,5 milhões atuais. Segundo a concessionária, o novo terminal terá estrutura de concreto, aço e vidro, com colunas principais que sustentam o telhado em formato de árvores e com claraboias.
Ao todo, serão 28 pontes de embarque e sete novas estações remotas. As obras iniciais incluem ainda um edifício-garagem conectado ao terminal por uma ponte coberta, com capacidade para 4 mil vagas.
A Aeroportos Brasil Viracopos é uma sociedade de propósito específico (SPE), formada pelo consórcio Aeroportos Brasil (Triunfo Participações e Investimentos S.A., a UTC Participações S.A., a Egis Airport Operation), mais a Infraero. O plano total de investimentos prevê aportes de R$ 9,5 bilhões em 30 anos de concessão.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

GOL: VOOS PARA OS EUA DEVEM TER OCUPAÇÃO PERTO DE 70%


O gerente geral Comercial de Negócios da Gol, Marcus Vinicius da Silveira, disse nesta segunda-feira, durante apresentação de novos voos com destino aos Estados Unidos, que a companhia espera uma taxa de ocupação próxima à media das demais operações da empresa, de cerca da 70%. "Temos muita confiança na demanda do mercados e da marca Gol", disse.
Os voos partem de São Paulo e Rio de Janeiro com destino a Miami e Orlando, no Estado norte-americano da Flórida. Ambas operações, no entanto, fazem escala em Santo Domingo, na Republica Dominicana.
Segundo o executivo, a cidade caribenha se tornou base de multinacionais brasileiras na América Central. "Queremos atingir todos os públicos", afirmou Silveira. A expectativa é de que 70% dos passageiros das novas linhas viagem a lazer e 30%, a negócios.
Os aviões dedicados da Gol para os voos aos Estados Unidos são do modelo Boeing 737-800 Next Generation. Eles serão configurados para 155 passageiros, 26 na classe comfort e 129 na econômica. Segundo o executivo, a diferença de preço da passagem das duas classes deve ficar entre 30% e 40%

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

SOBRAM TRANSTORNOS NOS VOOS REGIONAIS EM MINAS


Chá de cadeira, esperas longas nas conexões e chegada ao destino com mais oito horas de atraso. O processo de fusão das companhias aéreas respingou na aviação regional. Nos saguões dos aeroportos, passageiros reclamam dos atrasos ocorridos principalmente nos voos com conexões. O incômodo atingiu o advogado Fernando César Teixeira, a consultora de campo Roselize Lucas, a dona de casa Solange Barroca de Castro Figueiredo, o casal Aparecida das Graças de Paula Andriolo e Jesuino Andriolo, o engenheiro Ciro Vieira e até mesmo a reportagem do Estado de Minas.
Ao anunciar a união em maio deste ano, a Azul e a Trip criaram a terceira maior companhia do país e prometeram conciliar preço baixo com bom atendimento aos consumidores. Mas o temor dos passageiros em concentrar o mercado e ter problemas com a falta de concorrência teve fundamento. No escritório de advocacia Oliveira Marques Benfica, todos os advogados já adotaram a regra de viajar com um dia de antecedência para não perder a audiência.
A experiência vivida na semana passada pelo advogado Fernando César Teixeira mostra que a precaução não é exagero. Ele tinha audiência em Vitória da Conquista (Bahia) e o voo da Trip estava marcado para ser direto. Quando foi embarcar, ele foi avisado pela companhia aérea que o voo teria escala em Montes Claros. “Ao chegar na cidade, eles pediram para todo mundo descer do avião e fizemos uma conexão, com três horas de atraso de voo”, diz.
Na avaliação de Hugo Ferreira Braga Tadeu, analista de aviação e professor associado da Fundação Dom Cabral (FDC), a situação atual da Trip e Azul Linhas Aéreas pode ser vista como um “casamento que está começando”. “O que acontece é um ajuste da malha aeoportuária e reavaliação de quais seriam as rotas mais viáveis para o negócios”, diz Tadeu. Para que aconteça uma união saudável, diz, vai demorar um tempo. “É comum uma demora para o ajuste de rotas”, diz.

Surpresa

O analista de aviação Renato Cláudio Costa Pereira não se sente seguro para fazer avaliação exata do que acontece com as companhias regionais. “O incômodo dos passageiros é surpresa, pois elas deveriam é estar atraindo a clientela”, diz. Os problemas, diz, podem ser oriundos de administração pobre, falta de gerenciamento ou apenas movimento de transição.
A dona de casa Solange Barroca de Castro Figueiredo viveu em 23 de novembro situação semelhante no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Ela mora em Vitória (ES) e estava em Belo Horizonte em visita a parentes. Tinha comprado a passagem de volta para a capital capixaba pela companhia aérea Azul, com um mês de antecedência. O horário de partida do voo era às 16h.
A quatro dias do embarque voo foi comunicada por e-mail que seu voo tinha sido cancelado e precisaria ser remarcado. “Tentamos então mudar para o mesmo dia pela manhã, às 8h. Na noite anterior confirmamos que estava correto e eles falaram que eu teria que fazer o check-in pela Trip”, conta Solange. Mas na hora de fazer o check-in, diz, os atendentes falaram que seu nome não estava na lista. “Aí me mandaram para a loja da Azul. E com isso o tempo foi passando, diz.
O resultado foi que Solange não conseguiu embarcar na Trip. “Eles me falaram que poderiam me colocar em outro voo ou fazer o reembolso. Mas me colocaram em voo às 10h50 pela TAM, com conexão em Guarulhos. A sua história foi publicada no Estado de Minas em 28 de novembro. Depois disso, Solange conta que foi procurada pela companhia aérea que prometeu enviar um voucher de R$ 150 para usar durante um ano em qualquer viagem. “Mas até hoje não mandaram”, diz.
A consultora de campo Roselize Lucas viaja toda semana por Minas Gerais e Espírito Santo. Ela conta que os maiores atrasos acontecem no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins “E quando dá algum problema em São Paulo, todos os aeroportos param. Eu mesma tive que ficar cerca de nove horas no Rio de Janeiro outro dia”, diz.

GREVE ESTÁ NA ROTA DAS EMPRESAS AÉREAS

Ao longo da semana passada os aeroviários (funcionários que trabalham em terra) das cidades de Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Galeão entraram em estado de greve. “A paralisação já foi aprovada em assembleia”, afirma Valter Aguiar, diretor nacional do Sindicato dos Aeroviários. Ele conta que os trabalhadores tiveram várias reuniões com patrões e a pauta de reivindicação não foi atendida. “Eles não querem oferecer nem o índice tradicionalmente usado em negociações salariais, o INPC”, afirma Aguiar. Segundo ele, as empresas ofereceram apenas 0,25% de reposição salarial.
Os funcionários das companhias aéreas continuam trabalhando e em negociação com as empresas até uma decisão do comando de greve sobre o início da paralisação. Ainda não há previsão de quando isso deve acontecer. Certo é que uma paralisação vai aumentar ainda mais os passageiros que voam pelas companhias aéreas regionais.

PROTESTO

Os trabalhadores demitidos da Webjet e os aeroviários fizeram manifestação na madrugada de sexta-feira, em Confins. Cerca de 100 pessoas fizeram caminhada da rodovia até o saguão do aeroporto reivindicando melhoria nas condições salariais e reclamando contra a demissão dos trabalhadores da Webjet. As demissões são resultado do encerramento das atividades da Webjet depois de a companhia ser comprada pela Gol.

(Fonte : Jornal O Estado de Minas)

TAM COMEÇOU A OPERAR DIRETO RIO-SANTIAGO E SÃO PAULO TERÁ 3º VOO DIÁRIO


A TAM começou a operar no último dia 25 de novembro, a primeira frequência diária e direta entre o Rio de Janeiro/GIG e Santiago do Chile. A companhia utiliza uma aeronave A320 com capacidade para 156 passageiros na rota - 12 assentos em classe executiva e 155 em classe econômica. O voo JJ 8048 decola diariamente do Galeão (GIG) às 15h08 e chega a Santiago às 18h58. No sentido inverso, o voo JJ 8049 decola da capital chilena às 07h15 e pousa no Rio de Janeiro às 12h37.
Já em São Paulo, o terceiro voo diário e direto da TAM entre São Paulo/GRU e Santiago será inaugurado no dia 2 de janeiro de 2013 (havia sido anunciado para 1º de dezembro) e também será operado com aeronave Airbus A320. O voo JJ 8072 partirá diariamente do GRU Airport às 16h30 e pousará no aeroporto de Santiago às 19h50. No sentido inverso, o voo JJ 8073 decolará de Santiago às 19h55 e pousará em São Paulo/GRU à 01h00 do dia seguinte.

(Fonte : Business Travel Magazine)