quinta-feira, 23 de agosto de 2012

DIVISAS EM JULHO SOMAM US$ 546 MILHÕES E CHEGAM A US$ 4,01 BILHÕES


Em julho os turistas estrangeiras deixaram no país US$ 546 milhões, totalizando US$ 4,017 bilhões no ano e, com isso, superando a marca de julho do ano passado que havia sido de US$ 476 milhões. Já os brasileiros que viajaram ao exterior tiveram um gasto de US$ 2,01 bilhões, o que corresponde a 10,1% a menos do que o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados hoje pelo Banco Central
No balanço de pagamentos o balanço de julho apresentou superávit de US$609 milhões. O déficit em transações correntes somou US$3,8 bilhões no mês e US$29,1 bilhões no ano, patamar inferior ao registrado no mesmo período de 2011, US$29,6 bilhões. Nos doze meses até julho, as transações correntes acumularam déficit de US$52 bilhões, equivalente a 2,17% do PIB. A conta financeira registrou superávit de US$7,6 bilhões em julho, com destaque para o ingresso líquido de US$8,4 bilhões em investimentos estrangeiros diretos (IED).
A conta de serviços apresentou déficit de US$3,5 bilhões em julho, mesmo nível observado no mesmo mês de 2011.
As despesas líquidas com aluguel de equipamentos atingiram US$1,5 bilhão, 9,9% acima do registrado em igual mês do ano anterior. Na mesma base de comparação, houve elevação nas despesas líquidas de royalties e licenças, 45,6%. As remessas líquidas de renda para o exterior somaram US$3,4 bilhões no mês, 0,8% acima do resultado de julho do ano anterior. As remessas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$1,7 bilhão em julho, ante US$1,8 bilhão no mesmo período de 2011. No ano, até julho, as remessas brutas de lucros e dividendos totalizaram US$15,8 bilhões, decréscimo de 26,3% em relação aos sete primeiros meses de 2011, enquanto as receitas atingiram US$4,1 bilhões, ante US$819 milhões no período comparativo. As despesas líquidas de juros alcançaram US$1,8 bilhão no mês, comparados a remessas de US$1,6 bilhão em julho de 2011.

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

GOVERNO QUER CONHECER PERFIL DO TURISTA COM DEFICIÊNCIA


O prazo para a apresentação de propostas para a realização do “Estudo de Demanda do Turista com Deficiência”, está aberto até o dia 10 de setembro no portal da UNESCO (http://apps.unesco.org.br/edital ). A iniciativa faz parte de uma articulação entre o Ministério do Turismo (MTur) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) para estimular o desenvolvimento de ações conjuntas que fortaleçam o turismo acessível no Brasil.
O objetivo do estudo é levantar informações que identifiquem as características, comportamentos de consumo e necessidades deste público. O trabalho possibilitará também conhecer a percepção deste segmento em relação à infraestrutura e ao atendimento nos destinos turísticos, além das barreiras para a realização de viagens.
A proposta do MTur e da SDH é disseminar essas informações na cadeia produtiva do turismo e sensibilizar gestores públicos e privados para a adequação dos serviços oferecidos ao turista com deficiência. O projeto vai contribuir também para a adoção de medidas em busca do cumprimento da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, no que se refere à participação dessa população em atividades culturais, recreativas e esportivas.
No âmbito do Ministério do Turismo, são apoiadas iniciativas de acessibilidade urbana, de adaptação de atividades turísticas, de sensibilização e disseminação de informações sobre o tema. Um exemplo é o projeto Turismo Social, cujo objetivo é criar condições de viagens de lazer para pessoas com deficiência, segmentos populares e para grupos em situação de vulnerabilidade ou de exclusão social.

(Fonte : MTur)

DIRETOR DO GRUPO HG ALERTA SOBRE ERROS A SEREM EVITADOS DURANTE MEGAEVENTOS


As Olimpíadas de Londres acabaram de terminar, e a indústria hoteleira inglesa já está com números preocupantes. Apenas 80% da capacidade de ocupação dos hotéis foi atingida durante o mês de julho e agosto, índice inferior aos últimos anos que registram quase 100% de ocupação em hotéis, pousadas e albergues. Essa queda também foi sentida no comércio, restaurantes, lojas e bares, que amargaram a redução de turistas, atípica na temporada.
Sobre este cenário ocorrido em Londres, o diretor do Grupo HG, Roberto Jeolas, analisa as principais causas. “Os turistas deixaram de ir a Londres temendo um congestionamento de pessoas nas férias, e com isso a taxa de ocupação ficou abaixo da média. Não podemos deixar de considerar também os aumentos nos preços de hospedagem, tornando o destino ainda mais desinteressante”, afirma. O oxecutivo alerta para a ganância em geral praticada quando há muita demanda e menor oferta, episódio registrado durante a Rio+20, quando hotéis levaram às alturas suas tarifas, ocasionando conflitos.
“Precisamos segmentar melhor a oferta hoteleira de acordo com o tipo de demanda, e não praticar tarifas altíssimas em todas as categorias, como estamos vendo ocorrer”, diz. Ele levanta ainda a tese de que caberia a órgãos do porte da Embratur ou até mesmo da Fohb ou ABIH, regulamentar as tarifas, mas, alega existir ainda um grande distanciamento entre governo e iniciativa privada , que permita um pacto entre as partes. “Falta-nos uma matriz gerencial entre poder público e privado “, informa.
“Trata-se de um erro de estratégia devido à ânsia do imediatismo, em querer aumentar o lucro com a realização de um evento internacional, e ganhar em alguns dias o que não se faturou no ano”, afirma Jeolas. “Quando se trata de público corporativo é mais fácil lidar com tarifas mais elevadas, mas quando falamos de turismo de lazer, caso do público das Olimpíadas, bom senso é sempre a melhor opção. O turista paga suas despesas do próprio bolso, não há empresa subsidiando nada. Consequentemente o gasto é planejado com minúcia”, explica ainda o executivo. Segundo ele, o Brasil precisa, desde já, mostrar ao mundo que já se preocupa com essas questões e que dispõe de estrutura para receber turistas sem caos, mantendo os padrões internacionais de hospedagem e receptividade.
O hoteleiro prega um pacto entre agências, operadoras, hotéis, restaurantes e comércio em geral, no sentido de oferecem a Tarifa Copa ou Tarifa Olimpíadas, com descontos e vantagens, ao invés do reajuste desmesurado que se pratica nestas ocasiões. Ele defende, ainda, a criação de uma associação entre comércio e as redes hoteleiras, criando produtos e ofertas atrativas e irrecusáveis para atrair as pessoas. Uma forma, segundo o profissional, de dividir o lucro e garantir o faturamento.

(Fonte : Brasilturis Jornal)

PESQUISA SOBRE TURISMO DA CNTUR E SEBRAE


A Confederação Nacional do Turismo (CNTur) e o Sebrae Nacional realizaram uma pesquisa sobre o “Perfil do turista e dos segmentos de oferta – Percepções e Comportamentos”. O estudo traz informações sobre a visão de consumidores de turismo do Brasil em uma perspectiva ampla de viagem, tanto para destinos já consagrados e para destinos ainda pouco explorados. O trabalho que busca orientar o trade turístico em suas ações.
O estudo inédito integra o projeto "Fortalecimento da Gestão das Micro e Pequenas Empresas do Turismo Brasileiro", uma parceria entre CNTur e Sebrae que abrange 22 estados e o Distrito Federal, com ações de capacitação em gestão focadas no aprimoramento, qualificação na prestação de serviços e, consequentemente, na ampliação da satisfação dos consumidores.

Alguns destaques do estudo:

1. Por ser uma pesquisa qualitativa, os dados contemplados trazem informações mais ricas e detalhadas sobre o assunto.

2. O estudo envolveu a realização de entrevistas com grupos focais, o que contribui para a compreensão e avaliação das necessidades, e as impressões que esse turista tem dos segmentos apresentados.

3. A pesquisa mostra que a indicação direta de pessoas que já visitaram os destinos eleitos (o chamado "boca a boca") é extremamente relevante. Ou seja, indica o quanto é importante a implementação de treinamento e qualificação profissional, hospitalidade e ética profissional, tanto para os empresários de MPE quanto seus funcionários.

4. A imagem do "fator inflação" do turismo brasileiro para o consumidor final demonstra a necessidade de transparência e a adequação do produto (prestação de serviços, qualidade e atendimento) ao preço cobrado, sendo um fator essencial para a experiência turística satisfatória.

5. A indicação de fatores que determinam a viagem e a escolha do destino são parâmetros vitais para a estruturação do plano de marketing de destinos e de estabelecimentos.

6. A fidelização e a satisfação dos consumidores têm como base primordial a experiência turística como um todo, principalmente em relação ao atendimento. Melhorias neste aspecto podem ser implementadas sem a necessidade de um grande investimento financeiro, fator relevante para os empresários de micros e pequenas empresas.

7. Receber bem um turista de negócios pode ser um fator importante para fidelizar e até alavancar as vendas de um destino, tanto para a oferta de novos produtos dentro de um estabelecimento, aumentando o ticket médio de seu cliente, como para a ativação de um novo destino (oferecendo parcerias para pequenos e médios eventos corporativos). Ou seja, se o empresário oferece uma gama diversificada de produtos agregados, sua receita pode aumentar consideravelmente, além de ser um passo importante para promoção e fidelização do cliente.

Mais informações no site www.cntur.com.br

(Fonte : Mercado & Eventos)

PERMISSÃO DE TRABALHO DE ESTRANGEIRO SOBE 24%


Visto como um país resistente a impactos da crise internacional e com gargalos de mão de obra, o Brasil vem sendo um polo de atração para profissionais de outras nações. O volume de autorizações de trabalho de estrangeiros subiu 24% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2011, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
De acordo com o levantamento, 32.913 profissionais obtiveram permissão para atuar no País na primeira metade deste ano, das quais 29.065 são temporárias e 3.848, permanentes. De janeiro a junho de 2011, o total foi de 26.545 concessões. Das autorizações permanentes concedidas nos primeiros seis meses deste ano, 2.608 foram permissões de residência em caráter humanitário, das quais 2.154 a haitianos.
Em um momento de pesquisas intensas na área de petróleo, o trabalho a bordo de embarcação ou plataforma internacional continua absorvendo a maioria dos estrangeiros. O setor de petróleo teve autorização para 8.257 profissionais trabalharem temporariamente no Brasil na primeira metade do ano.
Ainda do total de permissões temporárias, 6.713 são sem vínculo empregatício para assistência técnica por até 90 dias; 5.696 dadas a artista ou desportista; 3.471 referem-se à assistência técnica, cooperação técnica e transferência de tecnologia; 2.597 especialistas com vínculo empregatício; e 1.724 marítimos empregados em embarcações de turismo estrangeiras que operem no País.
O maior volume de autorizações concedidas de janeiro a junho ficou com trabalhadores dos EUA (4.539). Segundo o coordenador-geral de imigração do MTE, Paulo Sérgio Almeida, a vinda de trabalhadores desse país está relacionada aos investimentos feitos pelas empresas americanas e também porque a maior parte de artistas que vem ao Brasil é dos Estados Unidos.
A segunda posição ficou com as Filipinas (2.299) e, a terceira, com o Reino Unido (2.036). Os Estados que mais receberam trabalhadores estrangeiros foram Rio de Janeiro (11.896), por conta da indústria do petróleo, e São Paulo (10.943).
O levantamento do Ministério do Trabalho detalha o perfil dos profissionais que chegam ao Brasil. Do total das 32.913 autorizações concedidas no período, mais de metade (17.487) foi para trabalhadores com nível superior completo.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

BALANÇO REGISTRA GASTO ZERO EM PORTOS DA COPA


Nenhum centavo. Essa foi a execução orçamentária verificada até o mês passado nas obras previstas para os sete portos que apoiarão a realização da Copa do Mundo de 2014. Ao menos, esse é o cenário apontado pela Controladoria-Geral da União (CGU), que acompanha de perto a situação dos gastos públicos atrelados ao evento esportivo. A Secretaria dos Portos, contudo, diz que quatro terminais estão em obras.
Na matriz de responsabilidade da Copa, documento que estabelece os compromissos do governo federal na ampliação da infraestrutura de apoio à realização dos jogos, estão previstos R$ 898,9 milhões para construção ou adequação de sete portos do país: Fortaleza, Manaus, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Santos. Todos eles tiveram suas obras incluídas nessa matriz há mais de dois anos. Até o dia 17 de julho, no entanto, data mais recente dos dados captados pela CGU, nenhum pagamento teria sido efetivamente realizado.
Entre os casos de maior atraso orçamentário apontados pelo balanço estão os portos de Manaus, Santos e Rio. A União reservou R$ 235 milhões para obras de alinhamento do cais e de construção de uma via interna de acesso no porto paulista. Segundo a CGU, nada foi contratado. A situação é a mesma na capital do Amazonas, onde o projeto de R$ 89,4 milhões do porto de Manaus engloba a adaptação de armazéns, que serão transformados em terminais de passageiros e de bagagem, além da construção de estacionamento e passarela para pedestres. O Rio de Janeiro, dono da maior reserva de investimento portuário, tem previsão de sacar R$ 314 milhões dos cofres federais para bancar a construção de um novo cais no porto carioca. Até agora, porém, apenas R$ 61 mil foram contratados, sem a execução efetiva do recurso.
A menos de 22 meses para a realização da Copa, a CGU aponta que somente R$ 227,81 milhões teriam sido contratados pelas companhias responsáveis pelos portos, o equivalente a apenas 25% do total de recursos.
O Valor procurou cada um dos órgãos responsáveis pela gestão dos portos que apoiarão a Copa. Todos informaram que, por estarem submetidos a projetos e recursos federais, a condução dos empreendimentos está centralizada na Secretaria de Portos (SEP), em Brasília. No caso de Manaus, especificamente, o gerenciamento das obras ficou a cargo do Ministério dos Transportes, pelo fato de ser o único porto fluvial da lista.
A execução orçamentária exposta pela CGU se contradiz com o relato feito ao Valor pelo ministro da SEP, Leônidas Cristino. Segundo o ministro, "o governo repassou o dinheiro para o porto sinalizando que o dinheiro existe e que a obra não pode parar". Cristino afirmou, por meio de nota, que "o porto paga de acordo com o andamento da obra. São duas coisas diferentes."
O ministro citou quatro exemplos de execução. Em Fortaleza, a obra do porto teria começado em março e já alcançado 22% de execução física, com conclusão para novembro do ano que vem. No porto de Recife, obras iniciadas em novembro do ano passado já teriam atingido 32% de execução física. "A SEP já mandou para o porto o valor de R$ 5,1 milhões", disse Cristino. Em Salvador, os trabalhos começaram em abril e, segundo a SEP, estão em ritmo avançado. No mesmo mês tiveram início as ações no porto de Natal, que já teria atingido 15,85% de sua execução. "Já estamos realizando demolições, desmontagens e sondagens. A SEP já repassou ao porto o valor de R$ 43,7 milhões", disse o ministro.
Até junho do ano passado, a expectativa da SEP era que todas as obras de apoio ao evento esportivo estivessem licitadas e contratadas até dezembro de 2011. Pelo menos três portos ainda não iniciaram as obras até agora: Manaus, Rio de Janeiro e Santos. Quando assumiu o comando da SEP, Cristino chegou a dizer que a infraestrutura de Santos e do Rio só ficaria pronta a tempo de receber os turistas da Copa se os trabalhadores das empreiteiras se dedicassem 24 horas por dia às obras planejadas.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pelo porto de Manaus, informou que as obras não começaram porque o projeto de engenharia do empreendimento não foi concluído. O investimento, segundo o Dnit, "já está disponibilizado pelo Ministério do Planejamento e aguarda a finalização do projeto [de engenharia] para ser aplicado na obra. Segundo o Dnit, as obras têm previsão de início em fevereiro de 2013, com conclusão em fevereiro de 2014.
O interesse do governo em reestruturar os portos para os turistas durante os jogos não está restrito ao provável aumento de cruzeiros no litoral no país no período da Copa. Os portos também deverão ser uma opção estratégica para a acomodação de pessoas onde a capacidade hoteleira não seja suficiente. Dados da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar) apontam que há mais de 40 portos cadastrados para receber navios com turistas no país, mas não chegam a 20 aqueles que têm infraestrutura para receber essas embarcações.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

EM MANAUS, RIO E SANTOS, OBRAS AINDA NÃO COMEÇARAM


Dos sete portos escolhidos para apoiar a realização da Copa do Mundo de 2014, três ainda não iniciaram suas obras de adequação ou construção de terminais para receber os turistas: Manaus, Rio de Janeiro e Santos.
Segundo o ministro da Secretaria de Portos (SEP), Leônidas Cristino, o porto carioca está atrasado porque "a obra enfrentou problemas jurídicos" que retardaram a assinatura de contratos de licitação com as construtoras. O prazo mais atual para o porto do Rio joga o início de suas obras para outubro. "A intenção da Secretaria era construir um [cais em formato de] "Y" para as Olimpíadas, e, tudo correndo bem, já poderíamos usar na Copa. Mas infelizmente, como faz parte de qualquer processo licitatório, a obra retardou um pouco", afirmou o ministro, por meio de nota. "O Plano B é fazer o [cais em formato de] "I". Ou seja, fazer uma parte do projeto e aproveitar o que já existe", disse Cristino.
A situação do porto de Santos seria menos preocupante. O governo acredita que as obras na baixada santista poderão começar ainda nesta semana. O contrato que acaba de ser firmado com um grupo de empreiteiras estabelece um prazo de até 26 meses para concluir os trabalhos no litoral paulista, ou seja, após a realização da Copa do Mundo. O governo acredita, no entanto, que boa parte da estrutura planejada será entregue a tempo de atender aos jogos. Para isso, a obra foi dividida em sete trechos. Segundo a SEP, os primeiros quatro estarão prontos em até 16 meses. O demais trechos serão assinados posteriormente. "O que está garantido e que atenderá completamente a demanda da Copa são os berços 1, 2, 3 e 4, com o realinhamento em 1.320 metros [do cais]", disse o ministro.
A previsão é de que o porto de Santos tenha possibilidade de atracar até seis navios de passageiros na região de Outeirinhos, com a oferta de 15,4 mil leitos. O mesmo número de embarcações poderá ser recebido simultaneamente no cais do Rio de Janeiro, quando o prometido cais em "Y" ficar pronto. "Todas as obras serão para atender a Copa, então precisam estar prontas até 2013. E estarão", garantiu Leônidas Cristino.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o projeto que será executado em Manaus aumentará a capacidade de atracação de navios de turismo, incrementando a atividade e trazendo divisas. O empreendimento prevê a possibilidade de atendimento a até oito navios de cruzeiro por dia, com capacidade para 1.500 passageiros, em média, cada um
Pelo acompanhamento de execução das obras realizado pela CGU, as obras do porto de Manaus têm previsão de serem concluídas em março de 2014. O complexo do Rio deverá ser entregue apenas em maio do mesmo ano, um mês antes do início dos jogos. Os demais portos ficariam prontos até o fim do ano que vem

(Fonte : Jornal Valor Econômico)



AÉREAS ADMITEM ALTA DE PREÇOS SE PRESSÃO DE CUSTOS PERMANECER


As duas maiores companhias aéreas do país admitiram ontem que a recente alta de custos no setor pode levar a um aumento no preço das passagens nos próximos meses. "Uma recuperação tarifária deverá acontecer", afirmou o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, ponderando que tudo depende da resposta dos consumidores e do nível de crescimento da economia brasileira.
O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, disse que a empresa não tem nenhuma previsão de aumento de preços para o segundo semestre. Ponderou, no entanto, que a pressão sobre os custos não pode continuar. "O setor não pode absorver, por longos períodos, um cenário como esse. Se permanecermos nesse patamar elevado de custos de combustíveis, é uma questão de tempo para se ver na posição inevitável de aumentar as tarifas", ressaltou.
Os dois executivos traçaram um diagnóstico praticamente idêntico. Eles apontaram, como fatores que têm pressionado os custos desde o início do ano, a desvalorização do real e o reajuste das tarifas do sistema de controle de tráfego aéreo. Além disso, culpam a disparada do preço do querosene de aviação pelos problemas.
"É quase uma maxidesvalorização", comentou Bologna, questionado sobre a perda de valor do real frente ao dólar. Kakinoff, por sua vez, lembrou que o valor do combustível usado nos aviões atingiu um "pico histórico" neste ano. Ambos manifestaram otimismo, no entanto, com o aquecimento da economia e seus reflexos na demanda por transporte aéreo. Bologna espera o PIB crescendo a uma taxa próxima de 4% no fim do ano. Kakinoff previu "um resultado melhor no segundo semestre do que no primeiro", no caso da Gol, "como produto da redução e racionalização de voos e redução do quadro ligado a essa operação". Eles participaram do Aviation Day, evento que reuniu ontem autoridades e executivos do setor aéreo, em Brasília.
O evento marcou o lançamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), sob comando de Eduardo Sanovicz, ex-presidente da Embratur. A nova entidade será a principal porta-voz do setor, funcionando como interlocutora das companhias com o governo, com o Congresso e com a sociedade civil. Deixará para o octagenário Snea, o tradicional sindicato das companhias aéreas, apenas as funções de negociar os acordos trabalhistas.
A Abear nasce com cinco empresas associadas - TAM, Gol, Azul, Trip e Avianca. Juntas, elas empregam 57 mil pessoas e têm cerca de 450 aeronaves, que fazem 2,7 mil voos por dia.
Uma das primeiras tarefas de Sanovicz à frente da associação é buscar a sanção da presidente Dilma Rousseff do artigo que desonera a folha de pagamento das aéreas em projeto de lei recentemente aprovado no Congresso.
A medida provisória do plano Brasil Maior não previa originalmente o benefício ao setor. Mas recebeu uma emenda que incluiu as empresas aéreas na cobrança de 1% do faturamento para o INSS. Hoje, o recolhimento da cota previdenciária sobre a folha de pessoal chega a 2,25% do faturamento, segundo dados citados por Sanovicz. Por isso, é enorme o interesse em assegurar a aplicação da medida.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

DILMA DESISTE DE PRIVATIZAR GALEÃO


O governo desistiu de privatizar os aeroportos do Galeão, no Rio; e Confins, em Belo Horizonte, nos mesmos moldes de concessão adotado em Guarulhos (SP), Brasília, Viracopos (Campinas) e o novo terminal de São Gonçalo do Amarante (RN). Mas, diante da pressão por melhoria na gestão do Galeão e dos gargalos em Confins, o Palácio do Planalto trabalha com a alternativa de uma espécie de Parceria Público-Privada (PPP) com um grande gestor aeroportuário estrangeiro, que atuaria em parceria com a Infraero. A ideia é que a estatal incorpore novas práticas de gestão e sistemas tecnológicos mais avançados.
O objetivo é atrair um grande parceiro privado, com experiência em administrar aeroportos com movimento superior a 30 milhões de passageiros por ano. Esta é a posição mais recente do Executivo e tem como justificativa o fato de que a Infraero, estatal que administra Galeão e Confins, passará a ter prejuízo, se perder esses dois aeroportos, que são muito importantes para a manutenção das suas receitas.

Governo quer Infraero rentável

Uma fonte do governo garante que o entrave a uma concessão tradicional do Galeão e de Confins é financeira e não ideológica. Não interessa ao governo deixar que a Infraero fique deficitária, porque a estatal tem uma rede de 63 aeroportos para administrar, inclusive terminais não lucrativos, porém importantes para o país.
Segundo dados da Infraero, o Galeão registrou em 2011 lucro líquido de R$ 59,24 milhões e Confins, R$ 39,8 milhões. Congonhas (SP), um dos mais rentáveis da rede, teve lucro de R$ 123,58 milhões e Santos Dumont, de R$ 29,55 milhões.
Além de perder receitas com uma eventual concessão dos maiores aeroportos do Rio e de Belo Horizonte, a estatal tem agora compromissos pesados pela frente, alegam fontes envolvidas nas discussões. A partir do próximo mês, quando repassará o comando de Guarulhos, Viracopos e Brasília para os sócios privados, a Infraero passará a ter que acompanhar as empresas nos investimentos obrigatórios e no pagamento das outorgas, pois ficou com 49% de participação no negócio. O leilão dos três, realizado em fevereiro deste ano, teve ágio de 347%.
Uma nova reunião para tratar do destino dos dois aeroportos com a presidente Dilma Rousseff está marcada para a próxima semana, pois o governo quer lançar o pacote para aeroportos e portos na primeira quinzena de setembro. Segundo uma fonte, o Executivo aguarda o resultado de uma sondagem que a Infraero está fazendo no exterior com possíveis interessados. Conversas estão sendo mantidas com a francesa Aéroports de Paris (ADP), a alemã Fraport e outras gigantes.
A decisão de Dilma põe fim a uma acirrada briga que vinha sendo travada nos bastidores do governo. De um lado, o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, batia o pé para que Galeão e Confins fossem concedidos dentro do modelo usado na privatização de Guarulhos, Viracopos e Brasília. Mudar as regras para a concessão dos novos aeroportos seria um atestado de fracasso, já que Bittencourt deixou a diretoria do BNDES em 2011 e assumiu a SAC, por indicação do presidente do banco Luciano Coutinho, com a incumbência de tocar o plano de privatização.
A presidente já começou um processo de esvaziamento do poder de Bittencourt. No início do mês, ela exonerou o então secretário-executivo da SAC Cleverson Aroeira da Silva, funcionário de carreira do BNDES e braço-direito de Bittencourt. Para seu lugar, foi nomeado Guilherme Walder Mora Ramalho, ligado à ministra do Planejamento Miriam Belchior, muito próxima de Dilma. Ramalho estava à frente do Departamento de Infraestrutura para a Copa de 2014 no Planejamento. Caberá a ele comandar a nova modelagem das PPPs.

INFRAERO FICARIA LIVRE DE LICITAÇÕES

Para minimizar o receio do setor privado em ficar preso à maior amarra das empresas públicas, a lei de licitações, o governo pretende ampliar o RDC (regime diferenciado de contratações, que libera as estatais de fazer licitações) aos aeroportos. Os detalhes de como seria a atuação da Infraero ainda estão sendo fechados. Está certa a criação da Infrapar - uma subsidiária da Infraero que fará a gestão das participações da estatal nos aeroportos concedidos, inclusive Galeão e Confins.
O governo pretende deixar em aberto a possibilidade de novas concessões, mas segundo fontes até agora não apareceu interessados em outros aeroportos, como Salvador, Fortaleza e Manaus e muito menos nos terminais regionais.
Para estes casos, a solução em análise é oferecer subsídios para as companhias aéreas que quiserem operar rotas, ligando cidades do interior. Várias formas de subsídios estão em análise (como passagens vendidas, ICMS e tarifas aeroportuárias). O argumento do setor é que não há demanda suficiente nesses locais para cobrir o preço da operação. São cotadas para receber algum tipo de subsídio empresas que operam com aviões menores, como Azul-Trip e Avianca.

(Fonte : Jornal O Globo)

NOVO ESTUDO AMADEUS ABORDA A EXPERIÊNCIA DOS VIAJANTES NOS AEROPORTOS


A Amadeus lançou mais um estudo da série voltada ao entendimento do universo aeroportuário. Intitulado “Reinventing the Airport Ecosystem”, o relatório tem como objetivo identificar as frustrações dos viajantes com a experiência dentro dos aeroportos e mapear como é possível que todo o ecossistema seja reinventado até 2025, com novo modelo operacional e novas fontes de receita.
O estudo, que ouviu 73 especialistas no mundo todo e contou com a participação de mais 838 respondentes, em diferentes partes do globo, traz à tona a ideia de que o aeroporto de amanhã será um complexo ambiente centrado no passageiro, tendo a colaboração como sua fonte vital e a inovação como sua moeda corrente. E, para que a experiência do viajante encontre essas premissas e esteja associada a uma viagem sem estresse, será necessário que os players envolvidos no ecossistema aeroportuário foquem em tecnologia.
Para 72% dos entrevistados, a experiência de viagem atual, do check-in ao embarque, é ineficiente. Os fornecedores do aeroporto do futuro terão que conquistar a confiança dos passageiros e isso será possível por meio de uma plataforma de comunicação bem coordenada e focada nos dispositivos móveis dos viajantes. Os viajantes desejam que as companhias aéreas e os aeroportos se esforcem, primeiro, em fornecer informações relevantes e atualizações que impactem diretamente suas viagens.
Veja o que desejam os viajantes:

- 63% querem usar seus celulares para realizar o check-in e 59% desejam utilizar os cartões de passageiro frequente como cartões de embarque permanentes;

- 57% gostariam de usar etiquetas eletrônicas permanentes para suas bagagens e 47% querem ser avisados, por meio de tecnologia, que sua bagagem está dentro do avião;

- 38% desejam que haja equipe das companhias aéreas que façam check-in móvel dentro do aeroporto e que venham até o passageiro;

- 59% acreditam no uso da biometria para ampliar a segurança e a velocidade do embarque.

Além disso, as redes sociais são consideradas uma ferramenta vital para compartilhar ideias, informações e impressões em tempo real com os passageiros durante a sua permanência no aeroporto. Os consumidores querem que as suas opiniões sejam levadas em consideração para que haja melhorias nos serviços (em 69% dos casos). Os viajantes também querem novos serviços e experiências nos aeroportos: 44% dos entrevistados afirmaram que desejam que os aeroportos retomem o senso de glamour do passado e 56% gostariam que houvesse maior relação do aeroporto com a cultura local - incluindo alimentação, decoração, lojas. Com isso, é possível notar que o viajante deseja estabelecer uma relação emocional e sensorial com o aeroporto, como parte de sua experiência longe de casa.

Dentre os serviços mais desejados, estão:

- Hotéis de curta estadia (como duas horas, por exemplo): 62%

- Tratamentos de spa: 54%

- Área para entretenimento de crianças: 42%

- Espaço para que se reconectem com a natureza (jardins, fazendas verticais, etc): 41%

- Acesso a academias de ginástica: 30% e a piscinas: 19%;

- Salas com TV e cinema: 60%;

- Galerias de arte de museus: 43%.

Referente a questões gastronômicas – que também despontam como parte essencial da experiência -, 66% dos viajantes querem poder escolher sua refeição em um menu com seleção de comidas internacionais e 45% também querem ter acesso a opções de baixo custo. Dentro desse cenário, emergem também as questões de sustentabilidade: 63% dos respondentes afirmaram que esperam que os aeroportos operem com energias de zero ou baixo impacto ambiental até 2025.
Para conhecer o relatório completo, acesse: www.amadeus.com/airportecosystem  

(Fonte : Business Travel Magazine)

ACCOR ANUNCIA QUATRO NOVOS HOTÉIS DA MARCA ÍBIS NA GRANDE PORTO ALEGRE


A Accor, a Atrio Hotéiso Alegre e a Prisma Engenharia, reafirmam seu compromisso com o desenvolvimento da grande Porto Alegre, com o anúncio de quatro novos empreendimentos na região, sendo três ibis e um ibis budget. Recentemente as empresas inauguraram o ibis Canoas, empreendimento com 132 apartamentos e investimento da ordem de R$ 20 milhões. Para Abel Castro, diretor de desenvolvimento da Accor para América Latina, o bom momento da economia e os investimentos são favoráveis para a hotelaria econômica, reforçando a expansão da marca na região.
Para Paulo Roberto Caputo, diretor da Atrio Hotéis, os resultados dos hotéis já operados em Porto Alegre sob as bandeiras do grupo Accor confirmam o grande potencial das região. “Os novos hotéis ibis que serão implantados irão complementar a oferta existente, em especial no centro da cidade, que hoje carece de novos empreendimentos, além da região da Fiergs, onde se realizam importantes eventos. Já o ibis Novo Hamburgo, que tem 110 apartamentos e a obra em fase de acabamento, está localizado em frente à BR-116, na entrada da cidade, com acesso conveniente para toda a região“, ressalta o executivo.
Com inaugurações previstas entre 2012 e 2014, os quatro novos hotéis fazem parte do ambicioso plano de expansão anunciado pela Accor no início do ano. Os três localizados na cidade de Porto Alegre são o íbis Budget Porto Alegre Centro (330 apartamentos), o íbis Porto Alegre Centro (154 apartamentos) e o íbis Porto Alegre Assis Brasil (150 apartamentos). A parceira entre o grupo Accor e a Atrio Hotéis existe desde 1993, quando abriram o hotel Mercure Joinville Prinz, na cidade de Joinville, em Santa Catarina. Desde então, outros 12 empreendimentos foram inaugurados em parceria, todos sob o modelo de franquia, entre eles o 150º hotel da Accor no Brasil.

(Fonte : Business Travel Magazine)

FIFA ABRE INSCRIÇÕES PARA VOLUNTÁRIOS DA COPA


O Comitê Organizador Local da Copa-14 (COL) e a Fifa lançaram na manhã da ultima terça-feira, em Salvador, o programa de voluntários para a Copa das Confederações e Copa-2014. A força de trabalho esperada pelo COL para os dois eventos são de cerca de 22 mil pessoas. Mas o governo federal estima ir além: bater a marca de 100 mil ajudantes populares durante o Mundial.
O programa vai se dividir em duas etapas integradas: uma, de voluntários nas áreas onde acontecerão a competição oficial, coordenados pelo COL e pela Fifa. A segunda serão os voluntários que ficarão em aeroportos, áreas de fluxo e locais turísticos em cada cidade-sede para auxiliar os visitantes durante a Copa-14. Ambos receberão treinamento e capacitação.
"Eu e Bebeto dedicamos nosso tempo a esse projeto da Copa do Mundo porque acreditamos nele. Essa é mais uma iniciativa na qual pedimos a participação maciça do povo brasileiro. O voluntariado é muito importante. Essa é uma importante missão do povo brasileiro. O sucesso da Copa depende da participação e envolvimento da população. Queremos mostrar a cara do povo brasileiro, mostrando nossa alegria, respeito, hospitalidade e fazer deste evento o melhor do mundo também na parte do voluntariado", convocou Ronaldo, membro do Conselho de Administração do COL.
As inscrições começaram pelo site da Fifa. O cadastramento tanto para o sorteio da Copa-14, Copa das Confederações e Copa do Mundo é único. As inscrições ainda não têm data definida para se encerrarem. Em dezembro já começa a fase de treinamento on line, após a fase de seleção. O cadastramento para trabalhar para as cidades-sedes será divulgado posteriormente.
Os voluntários atenderão áreas como competições, serviços médicos, protocolo e hospitalidade, TI, serviço de transmissão, serviço de alimentação, garagem, credenciamento e transporte. Serão de 20 a 27 áreas de atuação.

(Fonte : Band)

MTUR APRESENTA BALANÇO DO PRONATEC COPA


O programa de qualificação Pronatec Copa, coordenado pelo Ministério do Turismo, registra até o momento 60 mil pré-matrículas nos 117 municípios que participam da ação. O número de inscrições já superou a marca de 372 mil, segundo dados apresentados pela assessora especial do Ministério do Turismo, Suzana Dieckmann, durante a reunião do Conselho Nacional de Turismo, realizada hoje no dia 21, em Brasília.
“Vamos pré-matricular os inscritos até o final do ano na medida em que as turmas forem sendo formadas”, disse Dieckmann. Em 2012, o programa está ofertando 80 mil vagas, de um total de 240 mil que serão abertas até 2014.
A assessora especial do MTur falou também sobre o Pronatec In Company, viés do programa voltado para a realização de cursos dentro das empresas. A modalidade já atende profissionais de empreendimentos de estados como o Rio de Janeiro, Ceará, Distrito Federal e Goiás. Em Pernambuco, por exemplo, a demanda para o treinamento de recepcionistas de hotel surgiu da Associação de Pousadas de Fernando de Noronha.

(Fonte : MTur)

FATURAMENTO MÉDIO DE EMPRESAS CRESCE E ATINGE 18,3% EM 2011


O Ministério do Turismo acaba de divulgar uma pesquisa sobre o desempenho da atividade turística nacional. De acordo com a 8ª edição da Pacet (Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo), conduzida pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), as empresas do setor de turismo registraram um aumento de 18,3% em seu faturamento médio em 2011.
Os resultados consolidados mostraram ainda o desenvolvimento do setor como um todo – que superou as expectativas indicadas pela pesquisa em 2010. “As empresas faturaram mais, ampliaram em 5,7% seu quadro de funcionários e tiveram aumento de custos da ordem de 9,9%”, detalhou o estudo, que considerou somente empreendimentos com faturamento de R$ 50,9 bilhões e 110 mil empregados.
Entre os pontos apontados pelos empresários como fatores que sustentaram o crescimento das atividades estão o fortalecimento da economia nacional, o aumento de demanda por viagens e investimentos, a expansão do volume de operações e a imagem favorável do Brasil no exterior.

POR SEGMENTO
Já na análise por segmento, o setor de turismo receptivo foi o que mais se destacou, com um crescimento médio de seu faturamento de 33,5%. Na sequência, se destacaram ainda o setor de hospedagem (22,2%), as agências de viagens (19,5%) e o transporte aéreo (18,2%) - lembrando que os três primeiros segmentos apresentaram também as maiores variações médias de crescimento em custos e preço ao consumidor.
Para a pesquisa, foram considerados nove segmentos: agências de viagens, locadores de automóveis, meios de hospedagem, operadoras de turismo, organizadoras de eventos, promotores de feiras, transporte aéreo, transporte rodoviário e turismo receptivo.

CONTRATAÇÕES

E no que diz respeito aos segmentos que mais contrataram em 2011, as agências de viagem se destacaram, assim como as operadoras de turismo, transporte aéreo e locadores de automóveis. O turismo receptivo apresentou variação negativa de 2,5%.

(Fonte : InfoMoney)

POLICIAIS RECEBEM FORMAÇÃO PARA RECEBER TURISTAS (POA)


De acordo com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 40 policiais do 9º Batalhão da Polícia Militar concluíram hoje o curso Porto Alegre Turística. Em três módulos de 3h30 cada um, a formação complementou e qualificou o conhecimento do grupo sobre os equipamentos, atrativos e roteiros turísticos que a cidade tem a oferecer aos visitantes e aos próprios residentes da cidade.
O conteúdo também tratou de conceitos e exemplos de atendimento e hospitalidade, questões básicas no atendimento a turistas. A qualificação, oferecida pela Secretaria Municipal de Turismo (SMTur), foi encerrada com um passeio de familiarização com o roteiro Centro Histórico do Linha Turismo, oferecendo aos policiais militares uma experiência diferenciada na região da cidade onde trabalham diariamente.

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

SANTISTAS PODEM HOSPEDAR TURISTAS NA COPA


O Comitê Pró-Santos na Copa 2014 pensa em qualificar moradores para receber turistas durante o evento. A proposta seria nos moldes de Bed and Breakfast, ou hospedagem domiciliar, conceito comum em diversos países, que implica em um alojamento com um quarto incluindo o café da manhã.
“É ainda uma situação subjetiva, estamos estudando as possibilidades e ver se existe mobilização por parte das pessoas em receber os visitantes”, afirma Paulo Musa, secretário-executivo do Comitê e também secretário de Esportes.
A iniciativa ajudaria a desafogar a rede hoteleira da cidade, que atualmente conta com 2.842 leitos e tem previsão de aumentar mais 3 mil até a Copa. Somado a isso, há ainda a obra do Cais de Outeirinhos, que traria a possibilidade de atracação de seis navios de passageiros entre os armazéns 23 e 29, aumentando a oferta em 15,4 mil leitos. Para Paulo Musa, ainda seria preciso contar com a rede hoteleira de cidades próximas.
A estimativa é que Santos receba nos 15 dias antes e depois da Copa 132 mil turistas, divididos em 12 mil estrangeiros e 120 mil brasileiros. “O Ministério do Turismo prevê que o fluxo de turistas seja de 600 mil de outros países e 3 milhões do Brasil. Então consideramos 2% dos estrangeiros e 4% de brasileiros vindo para Santos”, afirma Paulo Musa.

CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA É META

A queixa na Baixada Santista de forma geral é a falta de qualificação da mão de obra em setores como hotelaria, bares e restaurantes. De olho nessa lacuna, sindicatos disponibilizam cursos de línguas.
É o caso do Sindicato do Comércio Varejista, que está com vagas abertas para o curso de atendimento ao turista estrangeiro, ao custo de R$ 250. Informações podem ser obtidas pelo telefone 2101-2868.
O Sinhores (Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e Vale do Ribeira) oferece aulas de espanhol e inglês. Outras informações pelo telefone: 3223-7372.

(Fonte : Band)

PROGRAMA DE VOLUNTÁRIOS DA FIFA TEM 37 MIL INSCRITOS NO 1º DIA


A Fifa informou ontem que foram feitas 37 mil inscrições, em 24 horas, para o programa de voluntários para a Copa do Mundo de 2014 e a Copa das Confederações-13.
Lançado anteontem, em evento em Salvador, na Bahia, o programa pode receber candidatos de todo o mundo. Pessoas de 69 países se inscreveram no primeiro dia, segundo a entidade. O Estado de São Paulo foi o que mais teve inscritos, quase 11 mil pessoas.
Os candidatos devem ter 18 anos no ano do evento e não há remuneração. O trabalho é de apoio para delegações, torcedores e jornalistas. A previsão é de 7.000 voluntários para 2013 e 15 mil para 2014.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

ANTT PREVÊ TARIFA TETO DO TREM-BALA EM R$ 0,49


A minuta do edital do Trem de Alta Velocidade (TAV), que ligará as cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Campinas, prevê que a tarifa teto a ser aplicada para o serviço ferroviário em R$ 0,49 por quilômetro, de acordo com informações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O valor de referência para o pagamento pela outorga será de, no mínimo, R$ 66,12 por trem.km equivalente - unidade que corresponde à circulação de uma composição de comprimento igual ao trem referência ao longo de um quilômetro.
Para participar do leilão os interessados deverão depositar uma garantia para a proposta no valor mínimo de R$ 77 milhões. De acordo com a ANTT, o leilão será realizado no dia 29 de maio de 2013, na BM&FBovespa, quando as propostas econômicas das proponentes qualificadas serão abertas. A assinatura do contrato está prevista para o dia 7 de novembro de 2013.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

SECRETÁRIOS SÃO CONTRA O COMANDO DE EVENTOS PELAS FORÇAS ARMADAS


O Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Conesp) divulgou nota ontem afirmando ser contra a entrega da coordenação de grandes eventos às Forças Armadas. O governo federal ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto, mas sinalizou que Exército, Marinha e Aeronáutica devem coordenar a segurança durante a Copa do Mundo de 2014, a Copa das Confederações, em 2013, e a visita do Papa Bento XVI ao Rio, também no próximo ano.
Reunidos em Campo Grande (MS), secretários de Segurança Pública divulgaram nota manifestando preocupação com a medida. Eles recomendam que a coordenação dos grandes eventos continue "sob a responsabilidade da Secretaria Especial de Grandes Eventos do Ministério da Justiça, com gestão compartilhada entre os secretários de estado de Segurança Pública."
O Ministério da Defesa publicou portaria anteontem com diretrizes para a atuação das três forças na defesa e no controle do espaço áereo; na defesa de portos e áreas marítimas; na segurança cibernética; no combate ao terrorismo; na fiscalização de explosivos e no combate a agentes químicos nas cidades-sede.

(Fonte : Jornal O Globo)