terça-feira, 26 de outubro de 2010

SETOR DE TURISMO CRESCEU 22% DE 2003 A 2007, DIZ IBGE


Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que o setor de turismo cresceu acima do ritmo da economia entre 2003 e 2007. Neste período, o setor acumulou alta de 22%. O conjunto da economia brasileira registrou alta de 19,3% na mesma base de comparação.
Mesmo com essa expansão, a contribuição do setor de turismo para o PIB (Produto Interno Bruto), excluindo os impostos, permaneceu em 3,6%. Em 2007, essa contribuição somou R$ 82,7 bilhões.
As atividades com maior peso na contribuição do setor para o PIB, excluindo o efeito dos impostos, foram serviços de alimentação, transporte rodoviário e atividades recreativas, culturais e desportivas.

EMPREGO

O setor de turismo empregava, em 2007, 5,9 milhões de pessoas, o que representa uma fatia de 10% das vagas totais de serviços no país. Quando se contabiliza a geração de vagas de 2003 a 2007, o crescimento do número de postos ficou em 9,6%, abaixo dos 12% verificados para o conjunto da economia.
As atividades que mais criaram vagas foram aluguel de bens móveis, atividades recreativas, culturais e desportivas e transporte rodoviário.
Uma das dificuldades de avaliar o desempenho do setor é a diversidade de ocupações. Em 2007, o setor pagou uma remuneração média anual de R$ 6,1 mil. O cálculo inclui desde atividades como o transporte aéreo, que oferecia remuneração média anual de R$ 62,2 mil, até os serviços de alimentação, com um valor de R$ 3,7 mil.

(Fonte : Folha Online / Mercado)

TURISMO DE EXPERIÊNCIA PROVOCA MAIOR INTERAÇÃO ENTRE VIAJANTE E DESTINO


Relativamente novo no Brasil, o turismo de experiência deixa de lado o roteiro fixo, formado apenas pelos principais pontos turísticos de um local, e promove uma maior troca entre os viajantes e a cultura que escolheram conhecer. No Rio Grande do Sul, por exemplo, agências oferecem pacotes com idas até vinícolas e degustação de vinhos nos próprios produtores. Na Amazônia, há a possibilidade de visitar e conviver com comunidades locais.
O livro "Turismo de Experiência", organizado pelos professores Alexandre Panosso Netto e Cecília Gaeta, reúne estudos sobre essa nova maneira de oferecer cultura e lazer, que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado brasileiro e motivado lançamentos, como o Guia África do Sul e Sul da África, em que seus autores desvendaram etnias, culturas e paisagens, mapearam in loco os mais belos passeios e lugares de uma região esquecida pelos guias tradicionais.
A ideia dos pesquisadores é sistematizar os conhecimentos em torno deste tipo de serviço e compreender melhor seus mecanismos, para promover um melhor aproveitamento dessa possibilidade de negócio. Na obra, eles trazem exemplos de prática do turismo de experiência e mostram como cada região pode ser melhor explorada.
O volume também relata como o setor está se organizando e reúne estudos sobre o que os turistas têm procurado e como corresponder às suas expectativas.
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"Turismo de Experiência"
Autores: Alexandre Panosso Netto e Cecília Gaeta (organizadores)
Editora: Senac
Páginas: 360
Quanto: R$ 40 (preço promocional, por tempo limitado)
Onde comprar: 0800-140090

(Fonte & Foto: Folha Online)

ENFIM, IOF MAIOR AFETA O MERCADO E JURO SOBE


Enfim, o mercado levou a sério a determinação do governo brasileiro de conter o processo de valorização do real frente ao dólar. Depois das mudanças na taxação do capital externo, investidores reagiram à demonstração do Banco Central de que vai fechar as brechas e impedir que os estrangeiros escapem do imposto. Em reação, os juros futuros de longo prazo dispararam na BM&F, o Tesouro diminuiu o tamanho dos lotes de títulos prefixados no leilão e não vendeu os mais longos (NTN-F 2021), justamente os preferidos pelos estrangeiros. Reação que demonstra que, enfim, o investidor entendeu que a enxurrada de dólares para comprar ativos prefixados no Brasil vai perder força.
Ontem, o Tesouro fez um leilão de títulos públicos considerado bastante "modesto", compatível com um ambiente de menor apetite do investidor. É bom lembrar que o Tesouro consulta as mesas de operação para avaliar a demanda e, então, definir os lotes. Ontem, foram ofertadas 150 mil unidades para cada um dos três vencimentos - 2015, 2017 e 2021 - das NTN-F, papéis prefixados com pagamento de cupom semestral. Para se ter uma ideia, na semana anterior, os volumes haviam sido de 500 mil, 1 milhão e 150 mil, respectivamente. No caso das LTNs, o volume total de ontem somou 3,5 milhões, contra 5,5 milhões na semana anterior.
O Tesouro pagou mais caro por todos os papéis e, no caso dos títulos 2021 - a menina dos olhos dos estrangeiros - recusou todas as propostas de preço que, segundo o secretário Arno Augustin, não eram "razoáveis". Provavelmente, segundo fontes do mercado, houve muita dispersão entre as taxas pedidas pelos investidores. No mercado secundário, as NTN-F 2021 eram negociadas a uma taxa 0,35 ponto percentual acima do DI de prazo equivalente (chamado prêmio do papel). Na semana anterior, o prêmio era de 0,24 ponto.
Esse prêmio mais elevado foi estabelecido sobre taxas que também já estavam em alta. A primeira reação às medidas do governo foi percebida justamente no mercado de juros futuros, na BM&F, que ajuda a balizar os demais negócios com ativos prefixados.
Todos os contratos registraram alta, mas os mais longos subiram com mais força - o que, no jargão do mercado, é chamado de "inclinação positiva da curva de juros". Isso ocorre porque, no momento, o estrangeiro, o grande aplicador em juros de longo prazo, vai pedir taxa maior para comprar esses contratos, para compensar a perda que terá com o IOF mais alto.
Profissionais de mercado calculam que para levar a mesma rentabilidade que antes no contrato com vencimento em janeiro de 2017, é preciso obter uma taxa 0,40 ponto porcentual maior do que antes do IOF maior. Para um vencimento em 2013, o prêmio seria de 0,5 ponto.
O investidor local, por outro lado, enxerga que as medidas restritivas ao capital externo terão efeito e identifica o risco de que outras ações podem ser adotadas e frear o investimento estrangeiro. E vê, portanto, um cenário de juros mais altos lá na frente.
O mercado entende que, se os estrangeiros deixarem de entrar no mercado brasileiro, os juros por aqui terão motivos adicionais para subir. Entre eles, a perspectiva de encarecimento da rolagem da dívida pública pelo Tesouro e, no limite, dificuldade de financiamento do déficit em conta corrente, que vem se agravando. A aposta de que as taxas continuarão em queda, por causa do ingresso de capital de fora, mudou. Isso justifica uma correção para cima das taxas, tanto dos DIs quanto dos títulos públicos. Um DI com vencimento em 2017 - vedete dos estrangeiros na BM&F - teria de subir 0,35 ponto percentual para compensar a perda com o IOF.
O que não se vê no mercado, entretanto, é uma fuga de capital. Afinal, quem conseguiu escapar do IOF mais salgado vai pensar muitas vezes antes de deixar o mercado. Além disso, esse investidor perdeu rentabilidade em relação à última semana - mas ainda está ganhando muito mais do que na maior parte do mundo.
Nesse ambiente, cresce a aposta de que o Tesouro pode ampliar a oferta de bônus em reais no exterior - que saem mais barato para o governo e suprem parte do apetite do investidor sem pressionar o câmbio. Entre especialistas do mercado, é consenso que essa deve ser a tendência. "Tudo indica que o espaço para grandes lotes de papéis prefixados aqui diminuiu realmente e emitir no exterior pode ser uma boa opção de financiamento mais barata para o Tesouro", afirma um profissional.
Há outros ingredientes pressionando os juros neste momento. Ontem, saiu a taxa de desemprego, que despencou para 6,2% em setembro, a menor em oito anos. O mercado de trabalho aquecido alimenta a aposta de que a taxa Selic vai voltar a subir em 2011. Além disso, o fato de o Tesouro ter feito esta semana uma oferta de R$ 1 bilhão em bônus no exterior pode, de alguma maneira, reduzir o apetite por parte dos estrangeiros por papéis no Brasil.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

EMPRESA QUE REDUZIR ROTATIVIDADE PODERÁ TER BENEFÍCIO FISCAL


A Câmara analisa o Projeto de Lei Complementar (PLP) 595/10, do deputado Dr. Talmir (PV-SP), que pretende estimular a redução da rotatividade de mão-de-obra concedendo incentivo fiscal para as empresas.
A proposta beneficia as empresas que diminuírem sua rotatividade anual em pelo menos 10% e as que apresentarem rotatividade inferior a 10% da média do setor a que pertencem, conforme dados do Ministério do Trabalho.
Entre os benefícios, estão a redução de 50% do valor das alíquotas das contribuições sociais destinadas ao Sistema S (Sesi, Sesc, Senai, Senac, Sebrae, etc.).
“O estímulo à redução da rotatividade da mão de obra traz muitos benefícios para o Estado. A medida que propomos poderá aliviar as pressões previdenciárias, diminuir o saque de recursos do FGTS, alongando assim o perfil dos créditos disponíveis, e também servir para conter as demandas por seguro-desemprego, minorando o já deficitário Fundo de Amparo ao Trabalhador”, disse o deputado.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, o texto será votado pelo Plenário.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

DIÁRIA NO RIO É BARATA, DIZ DONA DA BLUE TREE


A empresária Chieko Aoki, dona da rede hoteleira Blue Tree, é uma da mais respeitadas empresárias do ramo no Brasil. Tem 25 hotéis em seu portfólio, sendo dois na América do Sul. Ela esteve na Feira das Américas, que acontece até sexta no Rio. Em entrevista, ela falou sobre sobre hotelaria, tendência e política. Leia abaixo:

Folha - Qual é a cidade mais disputada pelos hoteleiros atualmente?

Chieko Aoki - O Rio de Janeiro, com certeza. É onde mais cresce o número de eventos e também a cidade será sede de uma Copa em 2014 e uma Olimpíada em 2016.

Folha - Então é por isso que lá as tarifas são as mais caras do Brasil?

Aoki - As diárias no Rio não são caras, as do Brasil é que são muito baratas. Se você comparar com os preços de outras cidades no mundo verá que é verdade.

Folha - Os hotéis butiques são uma tendência do mercado hoteleiro?

Aoki - Na verdade, o que já passou é a tendência dos hotéis práticos. Hoje o cliente quer um serviço diferenciado.

Folha - Aproveitando o momento, e as eleições? Quem é melhor para o turismo? O José Serra ou a Dilma Rousseff?

Aoki - Tanto faz. Sou do partido da economia e estou do lado de quem gera recursos.

(Fonte & Foto : Folha Online)

DOLARIZADO, EQUADOR SE DÁ BEM COM A QUEDA DO DÓLAR


O Equador adotou o dólar como moeda em março de 2000, na esteira de uma crise econômica que provocou o colapso de seus sistema bancário e levou a uma queda de 6% do PIB. A dolarização estabilizou a economia e o país voltou a crescer. "Desde que adotamos a dolarização, as políticas do Federal Reserve [Fed, BC dos EUA] nos têm sido bastante convenientes", disse o presidente Correa.
A queda de competitividade dos vizinhos ajuda a um setor equatoriano que já vinha dando sinais de vitalidade. No ano passado, por exemplo, as exportações de flores do país chegaram a US$ 600 milhões. E o setor cresce numa média anual de 13% desde 2003. Hoje, as flores respondem por cerca de 2% do PIB de US$ 57,3 bilhões e empregam, de forma direta ou indireta, cerca de 100 mil pessoas - a população do país é de 14,5 milhões.
As exportações não petroleiras do Equador cresceram quase 11% de janeiro a julho deste ano, em relação ao mesmo período de 2009, segundo o Banco Central do país.
Nesse cenário, os exportadores de flores estão procurando sofisticar seus mercados, para dar maior valor agregado a suas exportações.
Peñafiel diz que sua empresa vem ampliando as pesquisas de novas rosas híbridas, que reúnem na mesma pétala cores variadas. "É o que o mercado russo está pedindo, por exemplo."
Roberto Nevado, presidente da NevadoEcuador, está testando um nicho novo: a gastronomia.
Cerca de 5% de sua produção de rosas é orgânica, ou seja, não usa pesticidas, fertilizantes nem outro produto químico industrializado. Essa parcela tem se destinado a restaurantes sofisticados de todo o mundo, como o catalão El Bulli, do chef Ferran Adriá, que usam as pétalas em receitas inovadoras.
Além das flores, outros setores chamados de não tradicionais vivem um boom. As exportações de camarões e pescados enlatados, por exemplo, crescem ininterruptamente desde 2000. E setores tradicionais, como o de banana (o Equador é o maior exportador do mundo), mostram sinais positivo.
"Não há dúvida que a dolarização está nos ajudando. Sabemos que Correa é a favor de restituir uma moeda nacional, mas ninguém em sã consciência pensaria em abandonar o dólar agora", disse Fernando Crespo, diretor da Associação dos Produtores de Cacau Fino e de Aroma do Equador (Aprocafa). Crespo, além de grande produtor de cacau, fabrica chocolates no país e os exporta principalmente para a Europa.
O otimismo dos exportadores privados pode, entretanto, ser contrabalançado pela parte mais importante da economia equatoriana, o setor petroleiro.
Petróleo e derivados respondem por cerca de 65% das exportações do país e por cerca de 35% de toda a arrecadação do governo. Desde que Correa assumiu o poder, em janeiro de 2007, a produção de petróleo caiu 6,1%, segundo dados do Banco Central do Equador.
"Nós [setor privado] estamos fazendo nossa parte", diz Crespo.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / com Ags. Internacionais – Foto Divulgação)

CARTA DA ABAV


Durante os dias 21 e 22 de outubro de 2010 o 38º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens – ABAV 2010 cumpriu com o compromisso de reunir lideranças dos segmentos de Cruzeiros Marítimos, Corporativo, Assistência de Viagem, Locação de Veículos, Operadoras, Turismo Rodoviário e Receptivo, além de especialistas nas áreas de tecnologia e consórcio de viagem para oferecer alternativas para o setor de agenciamento, tendo em vista o atual cenário que se apresenta com a extinção do comissionamento anunciado pelas companhias aéreas internacionais.
A ABAV contou com o apoio das associações Abremar, Abracorp, ABCA, Abla, Braztoa, além de instituições como o Sebrae. Com essa colaboração, desenvolvemos as Rodadas de Oportunidade, com a realização simultânea de nove salas temáticas, durante os dois dias, reunindo 48 empresários de destaque do turismo nacional.
A procura maior dos agentes por determinados temas – como turismo corporativo, marítimo e tecnologia –, já sinaliza indicativos positivos e alguns alertas para desenvolvermos um diagnóstico, que será apresentado ao mercado de viagem posteriormente a realização da ABAV 2010.
Nas discussões encaminhadas nas salas temáticas também vislumbramos situações que serão melhor avaliadas e poderão traçar novos caminhos de relacionamento entre fornecedor, agente e cliente final.


Inovação e legislação


Entre as oportunidades verificadas nesses encontros produtivos, destacamos a Criação do Cruzeiro Rodoviário, uma nova modalidade de turismo que deverá se confirmar em breve – um produto novo que encaixa perfeitamente com a missão dos agentes de oferecer ao consumidor da nova classe média a chance de fazer turismo. Verificou-se ainda a necessidade urgente de uma legislação que atenda as necessidades do turismo rodoviário, atualmente tratado como mais uma modalidade de transporte de passageiro convencional.

Financiamento

A opção de planejamento de viagem por meio de parcelamento de pacotes que incluam vários serviços também foi apresentada pelo programa Viaja Fácil Brasil como uma oportunidade conquistar esse novo consumidor. É um ponta pé inicial para que outros tipos de financiamento surjam, facilitando a entrada no mercado de viagens desse público tão específico e que necessita de compra facilitada. No entanto, as relações comerciais entre agentes e operadores ainda carecem de mais clareza para ambos se verem como parceiros e não concorrentes.

Segmentação de produtos e serviços

O mercado se mostrou atento a diferentes potenciais de consumo e as operadoras discutiram com os agentes estratégias comerciais não só para esse novo extrato da camada social mas também para outros públicos segmentados, como o da terceira idade. Ambos necessitam de atendimento especial e produtos específicos.

Capacitação profissional

Em franco crescimento, os setores de Cruzeiro Marítimo e de Locação se apresentaram aos agentes acenando com boas alternativas de remuneração e amplo cardápio de serviços. E indicaram caminhos também semelhantes: o investimento na capacitação profissional para melhor atender os clientes, oferecendo serviços adequados para cada perfil de consumidor.

Foco no cliente

A diversificação de produtos para agregar mais valor e qualidade aos serviços prestados ao cliente também é um necessidade para o setor de agenciamento corporativo, que apesar de não depender de comissionamentos, concentra seu atendimento, basicamente, em compras de passagens aéreas e reservas junto à hotelaria. As tendências exigem desse setor maior preocupação com as necessidades do cliente para garantir resultados satisfatórios e relações contratuais sólidas.

Especialização

Com uma meta arrojada de ampliar em 50% o total de viajantes que utilizam cartões de assistência viagem, esse segmento também está apostando na capilaridade proporcionada pelas agências de viagens para distribuir esse serviço. Apesar de apresentar-se como alternativa de remuneração para o agente, com expressivos percentuais de comissionamento, o empresário dessa área vê na falta de conhecimento sobre as diferenças entre seguro e assistência viagem um fator dificultante para o sucesso de venda e um desafio a ser vencido pelos agentes.

Associativismo

Definir e estabelecer metas são ações fundamentais para que o mercado receptivo de turismo aproveite as oportunidades geradas pela Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016, que impulsionarão o desenvolvimento do setor turístico no País, gerando investimento na infraestrutura e maior envolvimento da comunidade com o turismo. O associativismo foi citado como uma poderosa vantagem competitiva para as agências, com a criação de centrais de negócios, iniciativa que propõe o agrupamento de agências de viagens de pequeno e médio porte com o objetivo de gerar ações econômicas conjuntas.

Automação

A falta de automação nos processos revelou-se uma grande preocupação para garantir segurança e produtividade operacional para as agências. Fornecedores ainda mantêm um alto índice (70%) de operações realizadas por telefone, o que não confere agilidade e nem confiabilidade nas relações comerciais. A integração entre front e back-office, para prestar atendimento online, e a utilização de artifícios como a Search Engine Optimization (SEO), para otimização da promoção da empresa em sites de buscas, e de sistemas globais de distribuição – GDSs, para a fusão de conteúdos, são necessidades estratégicas que podem triplicar a produtividade de uma agência. No entanto, a adoção de novas tecnologias exige altos investimentos, ainda fora do alcance das pequenas empresas do setor, o que sugere a criação de linhas de financiamento específicas.

A ABAV finaliza seu congresso ciente do compromisso de desdobrar os pontos mencionados e de, baseada nos desafios estabelecidos, traçar diretrizes que nortearão o trabalho de nossa entidade para o ano de 2011.

Carlos Alberto Amorim Ferreira
Presidente ABAV Nacional


(Fonte : Capta Consult)