segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CRESCE O NÚMERO DE BRASILEIROS QUE PRETENDE VIAJAR


Sondagem do Ministério do Turismo revela crescimento de 25% para 34,4% na relação entre julho de 2010 e o mesmo período de 2011

O percentual de brasileiros que pretende viajar até janeiro de 2012 cresceu, em julho, 37,6%, em relação ao mesmo mês do ano passado. O destino preferido é o Nordeste, com 49,5% das indicações, e o meio de transporte mais citado é o avião, com 61%.
Os dados constam da Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem, levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido do Ministério do Turismo. O percentual de entrevistados que pretende viajar nos próximos seis meses subiu de 25%, em 2010, para 34,4%, em julho deste ano.
O desejo da maioria dos entrevistados, 66,2%, é passear por destinos nacionais, ficando os estados do Nordeste, em primeiro lugar, e os do Sudeste, em segundo. Subiu também, de 50,8% para 62,1%, o número de pessoas que pretende se hospedar em hotéis e pousadas. O restante ficará em casa de parentes e amigos.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

MALAS PRONTAS PARA VIAJAR



Um em cada três brasileiros pretende sair de sua cidade. Nordeste é destino preferido

O brasileiro viaja cada vez mais. Recente pesquisa do Ministério do Turismo mostra que a vontade de arrumar as malas e colocar o pé na estrada pelo País ou fazer um roteiro pelo exterior é grande. De acordo com o levantamento, 34,4% das pessoas afirmaram que vão viajar até janeiro de 2012.
Pesquisa semelhante feita há um ano pelo ministério registrou que 25% da população pensava em viajar. Resultado aponta aumento de 37,6%, em julho, em face do mesmo mês ano passado.
Dois terços dos entrevistados revelaram que desejam passear por destinos nacionais. Os estados do Nordeste são apontados por 49,5% como principais destinos. Depois, aparecem os pontos turísticos do Sudeste.
Os dados são da Sondagem do Consumidor — Intenção de Viagem, levantamento realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) a pedido do Ministério do Turismo.
O meio de transporte mais citado é o avião, com 61%. Subiu de 50,8% para 62,1% o número de pessoas que pretendem se hospedar em hotéis e pousadas. O restante ficará em casa de parentes e amigos.

EMPREGOS: 1,7 MILHÃO ATÉ 2014

O governo federal lança neste mês o terceiro Plano Nacional de Turismo, com vigência 2011-2014. Como foco, ações para tentar tirar do papel o que foi prometido nas edições anteriores, como criar condições para gerar 1,7 milhão de empregos e ocupações, promover 217 milhões de viagens no mercado interno, qualificar 65 municípios para o mercado internacional e gerar US$ 7,7 bilhões em divisas para os cofres do País.

GASTOS CHEGAM A US$ 10,9 BILHÕES

O brasileiro gastou no exterior, em 2010, US$ 16,4 bilhões, aumento de 50,7% sobre os US$ 10,9 bilhões de 2009, segundo dados do Banco Central. Em contrapartida, os estrangeiros deixaram no País US$ 5,9 bilhões — alta de 11,6% na comparação com US$ 5,2 bi do ano anterior.
De janeiro a maio deste ano, os brasileiros gastaram US$ 8,3 bilhões, 45,5% a mais que no mesmo período do ano passado. Visitantes deixaram US$ 2,9 bilhões, uma alta de 14,4% em relação aos quatro primeiros meses de 2010.
Resultados mostram que o País sofre com a fuga de turistas, não só estrangeiros, ainda muito afetados pela crise financeira de 2008, como dos próprios brasileiros, que aproveitam o real valorizado para gastar no exterior.
Nesse cenário, ganham tradicionais destinos: Estados Unidos, Argentina, França, Portugal e Itália. Além de outros países, que intensificam ações para atrair o turista brasileiro.
Ao mesmo tempo, fica mais difícil promover o Brasil aos olhos dos turistas estrangeiros. “O País é considerado destino caro e distante de grandes centros”, diz Carlos Alberto Ferreira, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens.

(Fonte : O Dia online)

LEGADO DA COPA DEVE SE ESTENDER ÀS PEQUENAS EMPRESAS



Luiz Eduardo Barretto Filho, que comandou o Ministério do Turismo por três anos durante o governo Lula, se tornou presidente do Serviço Nacional de Apoio às Pequenas e Microempresas (Sebrae Nacional) em janeiro deste ano. Segundo ele, a mudança está muito mais para um retorno do que para uma alteração em sua trajetória, já que antes de ir para o governo ele respondia pela gerência de comunicação do Sebrae. Perto de completar 50 anos, este paulistano radicado em Brasília vê como seu o desafio de trabalhar pelo desenvolvimento das pequenas empresas brasileiras, sobretudo para que elas possam usar a Copa do Mundo e as Olimpíadas como alavancas de crescimento - que permitam conquistar profissionalismo e estrutura para sobreviver no mercado quando o agito passar.

JC Empresas & Negócios - Quais foram os principais avanços da legislação brasileira com relação às micro e pequenas empresas (MPE)?

Luiz Eduardo Barretto Filho -Tivemos um grande avanço com a entrada em vigor da Lei Geral da Pequena Empresa, chamada de Super Simples, sancionada em dezembro de 2006 e implementada em julho de 2007. Ela significou um crescimento enorme do número de empresas no Simples Nacional, com um ganho tributário imenso, porque representou a desburocratização ao unificar os impostos dos estados e da União. A lei deu tratamento diferenciado aos pequenos e microempresários, com uma série de vantagens muito positiva. Se pensava que prefeituras perderiam recursos oriundos do ISS, mas a arrecadação cresceu muito acima da inflação. O mesmo aconteceu com outros impostos. O governo federal também teve aumento da sua arrecadação.

Empresas & Negócios – Que atualizações na legislação beneficiariam os micro e pequenos empresários?

Barretto - Estamos agora, após quatro anos, na fase de atualizar o Super Simples. Por isso, tramita, através da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas, o Projeto de Lei nº 591, que atualiza as faixas do Super Simples e cria um mecanismo de renegociação de dívidas e estimulo à exportação. Há negociações com o Confaz, com o Ministério da Fazenda e com a Receita. Ainda sobre os avanços da legislação, tivemos uma segunda lei muito importante, que foi a Lei do Empreendedor Individual. Ela é derivativa da Lei Geral, que criou essa nova categoria de empresário que ganha até R$ 36 mil anuais. Foi criada em dezembro de 2008 e entrou em vigor em julho de 2009. Com ela, mais de 1,3 milhão de brasileiros saíram da informalidade, puderam ter acesso ao crédito e à cidadania empresarial. Em sua grande maioria, são trabalhadores autônomos, que representam um desafio para o Sebrae. Assumimos a tarefa de qualificá-los para que sobrevivam no mercado. E temos sempre que buscar melhorar o ambiente jurídico.

Empresas & Negócios – Quais são as mudanças propostas para o Simples Nacional?

Barretto – Primeiro, a atualização dos tetos – hoje é de R$ 2,4 milhões anuais - e pedimos a atualização em 50%, passando para R$ 3,6 milhões para pequenas empresas. Para as microempresas, queremos que o faturamento máximo passe dos atuais R$ 240 mil ao ano para R$ 360 mil ano. Para os empreendedores individuais, estimamos que o limite deve ir dos atuais R$ 36 mil ano para R$ 48 mil ao ano. Também devem ser reajustadas as faixas intermediárias. Propomos a criação de um sistema de renegociação das dívidas, pos hoje nenhum capítulo faculta esse entendimento e a existência de débitos pendentes exclui a empresa do Super Simples, o que pode significar a morte da empresa. O Sebrae estima em 560 mil o número de empresas devedoras, o que significa dizer que, das 5 milhões de pessoas jurídicas no regime, 10% são devedoras. Hoje, o montante da dívida gira em torno R$ 4 bilhões. Então, renegociar é algo que interessa à Receita. Também queremos estimular as exportações, que hoje são um gargalo. Apenas 1,2% das MPE são exportadoras. Pedimos a inclusão de um capítulo na legislação que dobre o teto máximo de faturamento das empresas do Simples se elas forem exportadoras. O quarto eixo de mudanças que pedimos é a inclusão de profissões e atividades, como profissionais liberais, advogados, médicos, dentistas, corretores de imóveis e tradutores. Essas são atividades que não encontram respaldo na legislação.

Empresas & Negócios - Que pontos, na efervescência da economia brasileira, podem ser atribuídos à Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas?

Barretto – Vamos citar um exemplo. Há um capítulo especial, na Lei Geral, sobre compras governamentais de até R$ 80 mil. A legislação deu às micro e pequenas empresas um regime diferenciado, com vantagens, o que fez com que o governo federal, que comprava R$ 2,9 bilhões das MPE em 2009, tenha adquirido destes fornecedores, só no ano passado, R$ 15 bilhões em produtos e serviços. Porém, apenas metade dos municípios brasileiros regulamentou esse capítulo da Lei Geral. Isso mostra que ainda temos um grande trabalho para colocar as prefeituras nesse sistema e gerar mercado. Hoje só 4% da renda das MPE está vinculada à venda aos governos.

Empresas & Negócios – Quais são as perspectivas para os pequenos negócios?

Barretto – Parece-nos fundamental que o País viva uma fase econômica muito boa, que desenvolva um grande mercado interno com o aumento de mais de 4 milhões de trabalhadores no mercado consumidor. Isso dá uma perspectiva de desenvolvimento para as MPEs, que hoje respondem por 20% do PIB, mas empregam 60% da mão de obra formal. Na Itália é o dobro da participação do PIB. Temos um calendário que favorece muito a geração de negócios, com a realização da Copa do Mundo e de outros eventos de grande porte. De um lado, esta agenda nos deixa otimistas, mas sinaliza que temos de tratar com seriedade temas como competição e sustentabilidade das empresas, pois todo mundo deseja o mercado brasileiro. Nosso mercado interno cresceu muito, já somos mais de 100 milhões de consumidores e, como instituição, temos na pauta do dia as ações que visam a tornar as MPEs sustentáveis, através da inovação, do conhecimento e da gestão. Aquela máxima que valia uns anos atrás, de que se aprende na prática, hoje não se aplica mais. O mundo está mais complexo e é preciso compreender o valor do conhecimento, o que vale para qualquer profissão, e para os micro e pequenos empreendedores não é diferente.

Empresas & Negócios - Como está estruturado o programa Sebrae 2014?

Barretto – Este é um programa especial, estruturado através de estudo da Fundação Getulio Vargas, que identificou nove cadeias produtivas mais aptas aos micro e pequenos negócios, como a construção civil e o turismo, por exemplo. O levantamento foi rebatido nos estados, onde mapeamos oportunidades, requisitos e obstáculos para que os pequenos empreendedores aproveitem as oportunidades. Basicamente, mostra como ele pode se tornar fornecedor das grandes empresas e os colocam em contato, além de revelar aos grandes as vantagens de ter fornecedores qualificados pelo Sebrae. Organizamos reuniões de negócios setoriais, mas isso é só o início do processo, que irá acompanhar os inscritos até 2014, ano da Copa do Mundo.

Empresas & Negócios - Como os pequenos empreendedores podem garantir a sustentabilidade após o final da Copa?

Barretto – Todo nosso trabalho está basicamente neste ponto. Temos um momento importante de agora até 2014, mas o fundamental é o legado, que as empresas se tornem mais estruturadas, se modernizem e ganhem estrutura para crescer e ser sustentáveis. Teremos um acompanhamento anual das que aderirem e programas específicos para melhorar a gestão. Esperamos trabalhar com 8 mil a 12 mil empresas em todo o País.

(Fonte & foto : JC Empresas & Negócios)

EMBRATUR PLANEJA LICITAÇÃO NA ESCOLHA DE EMPRESA PARA COORDENAR EBTS



Apesar de garantir que sua intenção é manter os modelos atuais dos Escritórios Brasileiros de Promoção Turística no exterior bem como os países onde já foram instalados, o presidente da Embratur, Flavio Dino confirmou que o modelo de administração vai mudar ainda este ano. Segundo ele a ideia é contratar, por meio de licitação, uma empresa que ficará responsável pelo funcionamento dos mesmos adotando um novo programa de gestão. “Estamos finalizando um processo licitatório que irá selecionar a empresa que vai representar o Brasil nos mercados prioritários”, afirmou o dirigente.
Flavio Dino afirmou que os EBTs continuarão a ser o “braço” da Embratur nos países prioritários para desenvolver a inteligência comercial e estabelecer contato direto e contínuo com os operadores de turismo. “Esse trabalho é estratégico e fundamental para ampliar a oferta de produtos e destinos brasileiros”.
Já em relação a reativação dos mesmos Flavio Dino garantiu que isso acontecerá em breve. A primeira das grandes feiras que o Brasil participa é a Top Resa, em setembro, em Paris. “Com relação à França, a atuação dos EBT também manterá os mesmos padrões e, em breve o funcionamento estará restabelecido”, explicou ele
No momento o Brasil tem EBTs em Portugal, França, Reino Unido e Espanha, Estados Unidos (Costa Oeste e Costa Leste), Japão e América do Sul Quanto a mudança no modelo dos cooperados confirmou que serão realizados alguns ajustes provavelmente a partir de novembro na WTM em Londres
“A Diretoria de Produtos e Destinos da Embratur procura sempre melhorar sua atuação e organização para que as feiras internacionais auxiliem na promoção dos produtos e destinos brasileiros. Até o momento não há mudança programadas no modelo de cooperados mas estamos sempre evoluindo, e, caso seja necessário, estudaremos futuras modificações. Para a Top Resa, que já está bem próxima, estão sendo seguidos os mesmos padrões de organização dos cooperados”, explicou.

(Fonte & foto : Mercado & Eventos)

FOHB GARANTE HOTÉIS SUFICIENTES PARA A COPA MAS QUER ISENÇÕES FISCAIS



Durante reunião com o ministro do Turismo, Pedro Novais, em Brasília, o presidente do FOHB - Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, Roberto Rotter, afirmou que não faltarão quartos para a Copa do Mundo FIFA 2014 e solicitou apoio do Ministério do Turismo para incluir a hotelaria no pacote de isenções fiscais do governo, tendo em vista o mundial.
“A partir da pesquisa conduzida pelo Fórum, que considerou empreendimentos já existentes e previstos em um raio de 150Km das cidades-sede, podemos afirmar que teremos oferta suficiente para atender a demanda da Copa”, afirmou Rotter. A FIFA considera que as cidades-sede devem ter 30% da capacidade dos estádios em leitos.

(Fonte : Business Travel Magazine )

ESTUDO DEFINE CRITÉRIOS DE INVESTIMENTO EM AEROPORTOS REGIONAIS



A adoção de novos critérios para a realização de investimentos públicos na construção, reforma ou ampliação de aeroportos regionais entrou na pauta da reunião do ministro de Turismo, Pedro Novais, com o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Aviação Regional (Abetar), Lázaro Chryssafidis.
Os critérios defendidos pela Abetar são resultado de um estudo realizado pela entidade em 174 cidades brasileiras de todas as regiões do país. O levantamento, feito em parceria com Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (UnB), tem o objetivo de orientar o investimento público.
“Queremos definir prioridades baseadas nos planos de investimentos das empresas, no atrativo turístico ou na existência de infraestrutura hoteleira”, explicou o dirigente da Abetar. O estudo confere notas e faz projeções sobre o crescimento do tráfego aéreo nos municípios a partir da entrada em operação de cada um dos 174 aeroportos.
Em muitas cidades existem pistas de pouso, mas faltam outros requisitos para a obtenção da licença de operações concedida pela Agencia Nacional de Aviação Civil. Para obter essa licença, os aeroportos regionais devem ter um terminal de passageiros, tamanho da pista adequado, pátio para o estacionamento de aeronaves, equipe de corpo de bombeiros, estacionamento para veículos, iluminação, cerca patrimonial e equipamentos de segurança (raios X).
O tamanho da pista, do pátio de estacionamento de aviões e dos demais equipamentos é definido com base no tipo de operação que ele vai realizar. O ministro do Turismo, Pedro Novais, firmou compromisso de avaliar a proposta e, se necessário, encaminhá-la para a área técnica.

(Fonte : MTur)

PARA REDUZIR FILAS, ANAC QUER BALCÕES DE CHECK-IN COMPARTILHADOS




A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgou nesta sexta-feira a abertura de uma audiência pública sobre a proposta de compartilhamento das áreas de check-in nos aeroportos do país. O objetivo é reduzir as filas no check-in nos horários de pico.
De acordo com a Anac, a ideia é que quando um balcão de uma empresa aérea estiver livre em horário de grande movimento, outra companhia possa usar o espaço para o check-in de seus passageiros.
A agência afirma ainda que o sistema é aplicado em aeroportos de outros países, como EUA, Canadá, Austrália e membros da União Europeia.
Interessados devem enviar sugestões até 18h do dia 4 de setembro

(Fonte : Folha online / imagem divulgação)

PF SE EQUIPA PARA GARANTIR SEGURANÇA EM AEROPORTOS DO RIO



Para coibir crimes internacionais e garantir a segurança e tranquilidade dos milhares de passageiros que passam diariamente pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, a Polícia Federal e a Infraero estão investindo pesado em tecnologia e investigação. A atenção dos agentes está tão voltada para a principal porta de entrada do País, onde apenas no mês de julho seis pessoas acusadas de tráfico internacional de drogas foram presas ao tentar embarcar com entorpecentes.
Segundo a Infraero, serão investidos R$ 8,4 milhões na compra de equipamentos para o aeroporto até 2016. Entre os projetos, destaca-se a compra de aparelhos de raio-X para fiscalizar bagagens de mão e malas. Até as Olimpíadas, serão 34 novos equipamentos mais modernos. Em julho, o terminal recebeu 10 novas máquinas.
Os agentes da PF reforçaram as rondas pelos saguões e setores de embarque e desembarque. Em ações ostensivas (com uniformes e armas) ou infiltrados entre passageiros, os policias da Delegacia Especial do Aeroporto Internacional (Deain) conciliam informações com observação. É através de comportamentos característicos (nervosismo, inquietação), que os agentes conseguem identificar suspeitos.
Diferente do tráfico das favelas, onde os criminosos lucram com a quantidade vendida, as "mulas" do tráfico internacional ganham pela qualidade do entorpecente que levam do Rio para outros países, principalmente africanos. Em um mês, cerca de 10 kg de pasta-base de cocaína - o alto teor de pureza da droga rende 10 vezes após o refino.
Para levar a droga ao destino final, os traficantes buscam as mais inusitadas formas de disfarce. As fotos de flagrantes feitos pelos agentes apontam drogas escondidas em forros de malas, diluídas em vinho, recheio de bombons, enchimento no corpo, telas de quadros, embalagens de sucos e no estômago.

MONITORAMENTO ALÉM DO OLHO HUMANO

Um programa de segurança foi inaugurado mês passado: o Centro de Gerenciamento Aeroportuário (CGA), que integra a Infraero e outros seis órgãos ligados à aviação civil, como Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Polícia Federal, Receita Federal, Vigilância Sanitária, Vigilância Agropecuária e empresas aéreas.
O núcleo monitora o aeroporto para melhorar o funcionamento. No CGA, funcionários acompanham a movimentação através de 10 monitores ligados às câmeras de vigilância e de 13 computadores.
Outro projeto está sendo testado no Terminal 1. Câmeras foram instaladas no setor de desembarque de bagagens, para que os passageiros acompanhem, através de telas de LCD, a trajetória das malas desde a saída da aeronave até a entrada na esteira. Foram investidos R$ 17 mil.

(Fonte : O Dia online)

TAM TERÁ DOIS NOVOS VOOS DIRETOS ENTRE O RIO DE JANEIRO A MANAUS E NATAL



A TAM Linhas Aéreas começa a operar no próximo dia 9 de agosto dois novos voos diários e diretos, ligando o Rio de Janeiro (aeroporto Tom Jobim/Galeão) a Manaus e a Natal. Com os novos voos, a companhia vai dobrar sua oferta na ligação entre o Galeão e a capital amazonense, de uma para duas frequências diárias. Também aumentará, de dois para três, os voos diários de ida e volta entre as capitais fluminense e potiguar.
O voo JJ 3766 partirá do Rio de Janeiro diariamente às 12h02 e chegará em Manaus às 15h03. No sentido inverso, o voo JJ 3765 deixará a capital amazonense às 16h43 e chegará no Galeão às 20h37. Na rota entre o Rio de Janeiro e Natal, o voo JJ 3439 partirá diariamente de Natal às 06h48 e chegará no Galeão/Tom Jobim às 10h03. No sentido inverso, decolará do Rio às 21h27 e pousará em Natal às 23h50.

(Fonte : Business Travel Magaz./ imagem divulgação)

EVENTOS ENOGASTRONÔMICOS ACONTECEM PELO PAÍS NA PRÓXIMA SEMANA



A 2ª Mostra Sabores Latinos acontece de quarta-feira (10) a domingo (14) no restaurante Mirador, no Rio. O evento terá como foco a cozinha equatoriana
Oferecerão jantares beneficentes os chefs estrangeiros Santiago Granda, Christian Rafael Ramirez e Guido Darwin Paguay Lopez.
O preço do cardápio, R$ 95, inclui bufê (com itens típicos e sobremesas), um drinque pisco sour, cerveja e bebidas não alcoólicas. Estão programados, ainda, sorteio de prêmios, uma mesa-redonda com chefs brasileiros e atividades artísticas.
Mais informações e reservas podem ser obtidas pelo telefone 0/xx/21/2529-1231 ou pelo e-mail reservas.festas@sheraton.com .
VINHOS

Neste ano, o evento sobre vinhos Grand Tasting Grand Cru já ocorreu em Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS). Agora, é a vez de Brasília (DF, em 8/8), Campinas (93 km da capital paulista, em 9/8), São Paulo (em 10 e 11/8) e Rio de Janeiro (em 12/8).
A feira promove degustações de rótulos argentinos, espanhóis, chilenos, uruguaios, portugueses, franceses e italianos.
Na capital paulista, o primeiro dia do evento é voltado para o consumidor final e o segundo, para profissionais da área.
É necessário confirmar presença. O ingresso custa de R$ 150 a R$ 590, dependendo da programação escolhida.

(Fonte : Folha online/ imagem divulgação)

BANCOS TROCAM CARTÕES E SENHAS POR BIOMETRIA



O interesse das companhias em reforçar a segurança e evitar fraudes tem estimulado as vendas de equipamentos biométricos no país. Esses produtos são compostos por um equipamento e um software capaz de capturar características físicas e verificar a identidade de uma pessoa. Fornecedores como Fujitsu, Hitachi, NEC Brasil e BRSLabs preveem elevar as vendas em pelo menos 30% no ano.
Não há estatísticas confiáveis sobre esse mercado no Brasil, mas sabe-se que se trata de um segmento pequeno. No mundo, ele movimentou US$ 4,3 bilhões em 2010 e deve crescer 26% neste ano, de acordo com a consultoria americana International Biometric Group (IBG). Os equipamentos mais conhecidos são os que reconhecem as digitais dos dedos. Mas as companhias também investem em tecnologias capazes de identificar características como íris, voz, e veias da palma da mão e dos dedos.
Esses equipamentos já eram usados por departamentos de polícia, condomínios e acoplados a urnas eletrônicas. Atualmente, a demanda está mais aquecida entre bancos. A Fujitsu tem projetos em quatro grandes bancos brasileiros, com 30 mil sensores instalados em caixas eletrônicos (ATMs, na sigla em inglês). Esses leitores mapeiam o fluxo de sangue das veias da palma da mão. "Em dois anos, a meta é ter sensores em 50% da base instalada de caixas eletrônicos no Brasil", diz Edson Siqueira, diretor de vendas da Fujitsu. Hoje existem 178 mil ATMs em operação no país.
O Bradesco aposta na biometria da palma da mão desde 2007, em projeto que já demandou um investimento de R$ 31 milhões. A tecnologia está presente em 70% da rede de 32,5 mil caixas eletrônicos da instituição, com 5,2 milhões de clientes cadastrados. O serviço permite a realização de transações sem o uso cartões ou senhas.
Laercio Albino Cezar, vice-presidente executivo do Bradesco, diz que a tecnologia foi adotada pelo alto índice de precisão na identificação do cliente. "A taxa de falso-positivo é de oito para cada dez milhões de tentativas", diz. O Bradesco usa a mesma tecnologia para abertura de contas e estuda adotar a aplicação no acesso ao banco via internet e no controle de acesso de funcionários. Em relação a equipamentos que foram trocados recentemente, o banco informou que houve falhas nos caixas eletrônicos, mas não no sistema biométrico.
O Itaú Unibanco também realiza testes com sistemas biométricos para reforçar a segurança, informou Ricardo Guerra, diretor de canais de atendimento do Itaú Unibanco. A instituição não quis dar detalhes sobre o projeto.
A Hitachi Omron Terminal Solution, divisão da japonesa Hitachi, também tem se beneficiado da demanda pelos bancos. A unidade fornece para um grande banco brasileiro equipamentos que fazem o mapeamento das veias da mão. Outros três grandes bancos testam duas tecnologias da Hitachi: um equipamento que identifica o mapa das veias dos dedos e um sistema que analisa as digitais.
"Os bancos procuram sistemas biométricos para substituir senhas e aumentar os níveis de segurança", afirma Marcelo Carvalho, diretor de novos negócios e novas parcerias da Hitachi. O executivo preferiu manter em sigilo os nomes das instituições financeiras. Mas adiantou que em um banco serão instalados 6 mil leitores biométricos neste ano. O projeto desse cliente prevê a compra de 55 mil equipamentos em três anos.
A companhia não divulga dados financeiros do país. Carvalho diz apenas que as vendas neste ano devem crescer 35% no Brasil com os contratos já fechados. A Caixa, um dos clientes, tem projeto para instalar 6 mil equipamentos de biometria para facilitar a identificação dos beneficiários do programa Bolsa Família.
A NEC Brasil negocia com bancos a instalação de equipamentos com software que identificam digitais e veias do dedo. A companhia dobrou para dez neste ano o número de centros de biometria, ao fechar contratos com os institutos de identificação da Polícia Civil do Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, e com as unidades do Detran do Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Norte. "Há negociações com administradoras de estádios para implantar sistemas biométricos com reconhecimento facial", acrescenta Massato Takakuwa, diretor de negócios para governo da NEC. A companhia faturou US$ 240 milhões em 2010 e prevê crescer 30% neste ano.
A americana BRSLabs investiu US$ 70 milhões para desenvolver um software capaz de reconhecer e analisar movimentos de 300 objetos e pessoas em uma cena. O sistema é conectado a câmeras e emite alertas para uma central quando identifica movimentos atípicos. O produto já é adotado por condomínios no Brasil, afirma o presidente da BRSLabs para América Latina, Leonardo Scuderi. A empresa não divulga previsão de vendas. Scuderi diz que o Brasil responde por 12% da receita mundial da companhia e a meta é chegar a 15% em 2012.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)