terça-feira, 26 de abril de 2011

COPA DEVE CRIAR MAIS DE 700 MIL EMPREGOS NA ÁREA DE TURISMO



Copa das Confederações, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016: eventos internacionais que têm em comum a capacidade de ampliar o potencial turístico do país e do Rio. De acordo com informações do governo federal, até 2014, serão gerados 332 mil empregos permanentes e 381 mil temporários, em todo o país. Desse total, 92% no setor hoteleiro e o restante em bares e restaurantes.
Segundo a gerente de Turismo e Hotelaria do Senac Rio, Andréa Tacoshi, as perspectivas do setor são as melhores. Além dos eventos esportivos, ela ressalta que o Rio tem vivido um bom momento turístico, inclusive com a realização de eventos culturais:
— Temos outros eventos que estão atraindo visitantes ao Rio, como esses shows internacionais e o Rock in Rio, que vai acontecer no segundo semestre. A tendência é que essa demanda aumente ainda mais — afirma.


QUALIFICAÇÃO


Diante da demanda crescente por profissionais, especialistas alertam sobre a necessidade de se capacitar para atuar no setor. Além de ensinar disciplinas operacionais para as áreas hoteleira e de turismo, os programas focam no aprendizado de idiomas e de noções de atendimento ao público.
— Hoje, além do operacional, é preciso que o profissional esteja também atualizado com o que acontece no mundo, supere as expectativas do cliente durante o atendimento, e fale um segundo e até um terceiro idioma — aconselha a coordenadora do curso de Turismo da Unisuam, Priscila Edra.
Há uma série de cursos voltados para hospitalidade, o que inclui turismo, hotelaria e até gastronomia e alimentação. A Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec) e o Plano Territorial de Qualificação (Planteq) oferecem cursos de capacitação gratuitos na área, além de aulas de idiomas. Ambos estão com inscrições abertas.
O Senac Rio também abriga cursos na área de hospitalidade (que abrange os setores de turismo, hotelaria e gastronomia). Quem busca formação no segmento pode optar por uma graduação. A Unisuam oferece bacharelado em Turismo, com duração de três anos.

QUALIFICAÇÃO PARA QUEM JÁ ESTÁ NO MERCADO

Além de formar novos profissionais, uma das preocupações do setor de turismo é capacitar a mão-de-obra que já atua no mercado e que soma 7,2 milhões de pessoas em todo o país. Pensando nessa demanda, o Ministério do Turismo lançou, no fim do ano passado, o programa "Bem Receber Copa", que tem como objetivo o aperfeiçoamento dos profissionais em turismo.
O projeto é uma parceria do governo federal com entidades ligadas ao setor, como sindicatos e associações de todo o Brasil.
— A Copa é um dos maiores eventos do mundo. Nossa preocupação é com a qualidade dos serviços ofertados durante os eventos internacionais. Por isso, é preciso que os próprios profissionais tenham um novo olhar sobre o turismo — explica a diretora de Qualificação, Certificação e Produção Associada ao Turismo, Regina Cavalcante.


Treinamento


Até 2013, o ministério pretende oferecer treinamento a 306 mil trabalhadores que já estão inseridos no mercado de turismo. Desse total, 70% são profissionais de hotéis e restaurantes. Num primeiro momento, os cursos são voltados para gerentes, capitães-porteiros, governantas, recepcionistas e mensageiros.
Quem tiver interesse em participar de algum dos cursos que estão ligados ao programa "Bem Receber Copa" deve procurar os sindicatos e associações de cada categoria. Os cursos são ministrados por entidades parceiras do Ministério do Turismo.
— Até o fim do ano, vamos intensificar a divulgação do programa, mas os interessados podem procurar as entidades de classe — afirma Regina Cavalcante.

(Fonte : Jornal Extra)

AEROPORTOS "INTELIGENTES E PRECISOS" É PRIORIDADE ZERO NO BRASIL


Nova solução tecnológica será apresentada em feira pela G4S Plantech.Instalarme, mesma empresa que cuidará das Olimpíadas de Londres. Evento acontece entre os dias 26 e 28 de abril (terça a quinta-feira),em São Paulo .
Enfrentar filas imensas e atrasos deixou de ser uma "exclusividade" das rodoviárias e estações de trem e metrô no Brasil. Isso vem acontecendo com muito mais frequência (e problemas) nos aeroportos. Em 2010 eles transportaram 155,4 milhões de passageiros, um volume 21% maior que o registrado em 2009. Com a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil, esse fluxo de pessoas deve aumentar em mais de 49%, ou seja, serão mais de 231,5 milhões de usuários.
Com tanta gente para usufruir do sistema aeroviário, graças ao bom momento da economia, é necessária uma mudança radical, rápida e precisa em todos os aeroportos para que eles atendam as exigências dos órgãos organizadores internacionais e, claro, a alta demanda gerada durante e depois desses eventos.
Mas, se tais mudanças não forem feitas rapidamente, esse serviço tem tudo para se tornar um dos maiores caos no transporte. Segundo artigo do Ipea, obras em 9 de 13 aeroportos principais não ficarão prontas para a Copa, e 10 dos 13 vão operar acima da capacidade em 2014. Isso se mostra mais preocupante pela informação ser do Ipea, que é do governo, ou seja, o próprio governo admite que não será capaz de fazer as obras.
Esse assunto será um dos principais temas da Airport Infra Expo, que acontece de 26 a 28 de abril no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP). Outro destaque será a apresentação de projetos de modernização no setor de TI, que vão trazer vantagens não só à qualidade do serviço, mas também na redução do gasto de energia, ganhos de crédito de carbono e diminuição nas despesas de manutenção de ativos. "O sistema aeroportuário é um dos maiores gargalos de infraestrutura básica do país", afirma Diana Souza, diretora da G4S Plantech.Instalarme, a maior empresa de segurança do mundo e uma das principais desenvolvedoras de novas tecnologias para grandes complexos.
E é com enfoque nesse assunto que a G4S Plantech.Instalarme atua e oferece soluções integradas baseadas na sua expertise em automação de instalações com grande movimento de público, somada a presença do grupo G4S em diversos aeroportos pelo mundo. Criado pela empresa, o SmartControl é um sistema completo e dentro dos mais atualizados requisitos de conectividade, flexibilidade e confiabilidade. Com operação em rede IP, de excelente desempenho e alta capacidade de comunicação e expansão, ele ajuda na otimização dos investimentos e é totalmente adequado aos requisitos da arquitetura "SAPIOS" desenhada pela Infraero, com telas e menus customizáveis de acordo com a preferência do usuário.


"Embarque seguro" e raio-x de bagagens


Essa solução da G4S Plantech.Instalarme oferece uma tecnologia de identificação integrada que possibilita monitorar, de forma segura, os passageiros do check-in até o embarque no avião.
Durante o check-in e apresentação do documento de identidade, a digital do passageiro é coletada num leitor biométrico, e a impressão digital fica vinculada ao código impresso no cartão de embarque. No momento do embarque, um leitor portátil faz a leitura do cartão e compara com a identificação biométrica do passageiro aumentando a segurança no processo de embarque.
O sistema prevê também o gerenciamento e supervisão das máquinas que verificam as bagagens através de raios-x. Dispõe de alertas para bagagens suspeitas sem a intervenção do operador, garantindo que a qualquer sinal de objeto suspeito nas malas, um alerta seja enviado à central de controle. Indo mais além, disponibiliza a imagem ao vivo no momento do alerta oferecendo aos agentes de segurança subsídios para um rápido diagnóstico da situação no local. "A grande vantagem da solução que será apresentada por nós na Airport Expo é a integração de todos os sistemas em uma só plataforma", antecipa Diana Souza.


Tudo em um só lugar


O diferencial do SmartControl é, sem dúvida, permitir integrar todas as operações de controle em uma só plataforma, acelerando todos os processos e resultando em vertiginosos benefícios, tais como: Gerenciamento de Utilidades - Com interface amigável e menus que se adaptam às necessidades, o operador visualiza na tela do computador a situação de cada equipamento em tempo real, além de controlar todos os dispositivos. Com alguns cliques é possível obter um status geral e todas as informações relacionadas a equipamentos como escadas rolantes, elevadores, pontes de embarque, sistemas de água e esgoto, esteiras de bagagem, máquinas de raios-X, nobreaks, entre outros.


Gerenciamento de Energia


Um sistema de ferramentas inteligentes para o uso eficiente da energia, o que colabora para diminuir os impactos ambientais. Muitos elementos podem ser supervisionados pelo sistema, com destaque para subestações, cabines primárias, geradores, motores, iluminação, quadros de distribuição entre outros.


Ar Condicionado


Um sistema prático e flexível que possui todos os recursos para reduzir custos, sem abrir mão do conforto. Com o sistema em operação, o consumo mensal de energia elétrica pode ser reduzido de 30 a 60% da média normal.


Sistema de segurança aeroportuária


Esse tipo de sistema é parte integrante do SmartControl e promove integração total entre os principais sistemas que controlam, monitoram e protegem pessoas e ativos: Controle de Acesso, CFTV e Detecção de Incêndio. O nível de integração da plataforma possibilita, por exemplo, uma imagem ao vivo do local em que um detector de fumaça causar um alarme. E, se confirmado algum foco de incêndio, o sistema desliga todos os dispositivos de barreiras de controle de acesso permitindo um fluxo de evacuação.
Sua interface gráfica é de fácil operação, gerenciando e supervisionando os subsistemas a partir de qualquer terminal de computador e até mesmo a partir de um smartphone.
G4S Plantech.Instalarme - Excelência tecnológica e presença mundial- A G4S Plantech.Instalarme é a maior integradora de sistemas do mercado brasileiro e uma das maiores da América Latina. Líder absoluta em sistemas de segurança para o segmento bancário e reconhecida pelo domínio tecnológico em projeto e implementação de complexos sistemas de segurança e automação. A G4S Plantech.Instalarme está presente em 15.000 sites, executa mais de 2.000 projetos de engenharia e atua em todo o Brasil através de 15 unidades operacionais, 10 escritórios comerciais e mais de 900 funcionários próprios. Entre os clientes estão: Alstom - Metrô SP, Unilever, Petrobras, Embraer, Infraero, Banco do Brasil, Caterpillar, C&A, Itaú, Ambev, Santander.
O grupo G4S atua em 125 países com mais de 625.000 pessoas e atende aos mais diversos segmentos econômicos: Governos, Energia, Petróleo & Gás, Logística & Transportes, Portos & Aeroportos, Turismo e Lazer, Bancos e Instituições Financeiras, Varejo e Grandes Corporações.
A experiência no segmento aeroportuário se traduz na atuação em 63 aeroportos de 24 países pela Europa, Ásia, América e África.

(Fonte : Portal Fator Brasil)

PARA INGLÊS ENTENDER


Não é só por causa da Copa e das Olimpíadas: se quiser ocupar um lugar de destaque no mundo, brasileiro terá de dominar a língua universal

Já virou lugar-comum dizer que o Brasil está na moda. Investidores inundam nosso mercado de dólares, a respeitada revista The Economist pôs na capa a imagem do Cristo Redentor decolando, Barack Obama derramou-se em elogios na visita feita ao País em março, a Copa e as Olimpíadas estão logo aí. Tudo muito bom, mas, se o brasileiro quiser mesmo mudar seu status no mundo, vai precisar entender e ser entendido. Isso passa pelo domínio da língua universal, o inglês, objetivo que hoje parece bem distante.
Há várias razões para essa deficiência. Entre elas estão a baixa qualidade do ensino na rede pública, a escassez de professores qualificados nas escolas privadas e o fato de o inglês não ser disciplina obrigatória até o 6.º ano do ensino fundamental.
Uma pesquisa divulgada em março pela empresa de ensino de idiomas Education First colocou o Brasil na 31.ª posição entre 44 países num ranking de proficiência (competência) em inglês. O estudo usou testes aplicados a 2,3 milhões de pessoas. Curiosamente, os Brics, grupo de países emergentes, ficaram agrupados, todos com grau baixo de proficiência. A China puxou a fila, na modesta 29.ª colocação, seguida de Índia, Brasil e Rússia. Na América Latina, ficamos atrás de Argentina (16.º) e México (18.º).
“Falta no País a consciência de que políticas públicas para o ensino de inglês são essenciais”, diz a mestre em políticas educacionais pela Universidade Harvard Ana Gabriela Pessoa, dona da EZ Learn, empresa de ensino a distância de inglês. “Independentemente da Copa e das Olimpíadas, inglês é a língua mundial. É difícil se colocar no mercado de maneira competitiva sem dominá-lo.”
Para a coordenadora das disciplinas de língua estrangeira nas graduações da Unicamp, Inês Signorini, o problema transcende o aprendizado do idioma. “O déficit de falantes em inglês é a ponta do iceberg do problema maior, a qualidade da educação brasileira.”

DESINTERESSE

Fica difícil ter qualidade sem docentes bem formados, escassez ligada ao baixo apelo da carreira para os jovens. “Tem poucos interessados em fazer licenciatura em faculdades públicas e as particulares estão jogando alunos com formação deficiente no mercado”, afirma a professora do cursinho Anglo Sirlene Aparecida Aarão, doutora em Língua Inglesa pela PUC de São Paulo.
Problemas estruturais também prejudicam o aprendizado. Um exemplo é o fato de a lei só definir como obrigatório o ensino de idiomas estrangeiros a partir do 6.º ano do fundamental - época em que os alunos já têm, em média, 11 anos de idade. De quebra, no ensino médio muitas escolas incluem a alternativa do ensino de espanhol como língua estrangeira. Com isso, não se aprende bem nada, acredita Julio de Angeli, vice-presidente da Education First. Muitos alunos fazem espanhol por comodismo, pela semelhança com o português. Aprendem, no máximo, portunhol. “O inglês fica à margem.”
Talvez isso explique por que mesmos os jovens, acostumados a navegar nas redes sociais em que o inglês é requisitado a toda hora, tenham dificuldades com o idioma. Vagas para trainees e estagiários não são preenchidas por falta de candidatos que atendam ao pré-requisito de fluência em inglês. “O idioma continua sendo um filtro na seleção. Mais do que nunca, quem tem inglês fluente sai na frente”, diz Manoela Costa, gerente da consultoria de recrutamento Page Talent.
O apagão do inglês não poupa nem a elite do sistema educacional. Nas universidades, alunos com baixo domínio do idioma são regra, não exceção. Para o coordenador de Relações Internacionais da Unicamp, Leandro Tessler, esse quadro prejudica a produção científica brasileira. “Não vamos avançar no impacto de nossas pesquisas sem uma comunidade acadêmica fluente em inglês. Pesquisador que não sabe inglês está em desvantagem em relação ao que escreve e lê bem.”
Foi pensando nas portas que o inglês poderia abrir que a relações públicas Maria Cecília Mantovanini Aguiar matriculou aos 3 anos a filha Ana Thereza, hoje com 18, na Chapel School, na zona sul de São Paulo. Lá, as únicas aulas em português são de história e geografia do Brasil, língua portuguesa e literatura. “Há 15 anos já se falava de globalização. Como falo inglês e meu marido também, sentimos que a educação bilíngue seria um plus para a Ana.”
Outra opção é a dos intercâmbios, que juntam ao aprendizado da língua a chance de conhecer de perto a cultura (e o sotaque) dos nativos do idioma. Mas se engana quem pensa que basta um mês no exterior para resolver problemas com o domínio do inglês, alerta o gerente de Marketing da agência Student Travel Bureau (STB), Samuel Lloyd. “Para potencializar o investimento, recomendamos que, antes de viajar, o aluno faça um curso no Brasil. As pessoas têm a ilusão de que só ficando um mês fora voltam falando, e isso não é verdade.”
A coordenadora do Senac SP Thaís Lisboa, de 32 anos, seguiu esse caminho. Antes de passar um mês em San Diego, Califórnia, em 2009, estudou inglês por um ano e meio. Aproveitou o período no exterior para conhecer a cidade e, nas visitas a museus, parques e restaurantes, puxar papo com moradores. “Queria praticar o idioma com pessoas dali”, diz. “Senti a evolução quando voltei. Hoje, estou muito mais segura.”
De olho nas necessidades do público adulto, escolas de ensino do idioma têm apostado em programas de 18 meses, mais voltados para a expressão oral. O modelo virou, por exemplo, o principal negócio da rede Wise Up, que, no embalo da Copa e das Olimpíadas, pretende chegar a 3 mil unidades nos próximos cinco anos. “A maioria das pessoas que nos procuram precisa do inglês para melhor prestar seus serviços”, diz o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Wise Up, Sérgio Barreto.
Gerente de recrutamento da rede de hotéis Estanplaza, Fabiano Orsini, de 35, investia em cursos de inglês desde a época da faculdade de Hotelaria, nos anos 90. A fluência na língua ajudou Orsini, que começou como recepcionista, a subir na empresa. Mesmo assim, não descuidou do idioma. Em janeiro, aproveitou as férias para fazer um curso em Londres. “Entrevisto candidatos a vagas no Estanplaza em inglês. Preciso manter a fluência.”
No trabalho, Orsini vê muitos currículos de candidatos que dizem ter inglês intermediário. “É uma palavra chata, que engana. A pessoa pode simplesmente dominar o inglês instrumental.” Segundo ele, estudantes de hotelaria e turismo não podem ser negligentes com o idioma. “Quem faz isso arrisca seu projeto de vida. Queremos profissionais que dominem inglês para melhor atender ao visitante. Assim, eles se tornam referência.”
Para o vice-presidente de Recursos Humanos do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, Francisco Garcia, o turismo é a típica indústria na qual funcionários de todos os níveis deveriam aprender inglês. “Vamos receber muita gente para os eventos esportivos, mas não podemos esquecer dos estrangeiros que têm vindo em massa fazer negócios”, afirma.

SEDES DA COPA

O governo federal está tentando minimizar o apagão do inglês oferecendo cursos básicos a quem lida diretamente com turistas. Com investimento de R$ 17 milhões, o Ministério do Turismo selecionou 80 mil profissionais das 12 sedes de jogos da Copa para o Programa Olá, Turista! Eles aprendem o idioma pela internet, em um curso de 80 horas.
Nelson Santonieri, gerente-geral de tele-educação da Fundação Roberto Marinho, parceira do governo na execução do programa, diz que o objetivo do Olá, Turista! é ensinar conceitos básicos. “Damos os fundamentos para introduzir os profissionais no espírito de uma nova língua, o que servirá de ponte para um acolhimento mais forte dos estrangeiros.”
Um dos beneficiados pela iniciativa é o agente da Polícia Federal Eduardo Pizzoli, de 43, que trabalha no setor de imigração do Aeroporto de Guarulhos. Ele fez curso de inglês na adolescência, mas sentia a necessidade de se aprimorar. “Já queria retomar os estudos, então o Olá, Turista! veio em boa hora. Estou atendendo melhor”, diz. “Lido com pessoas do mundo todo e o inglês é imprescindível. Quem tiver condições deve estudar a língua.”

NÚMERO DE TURISTAS POR ANO EM SÃO PAULO E O EFEITO COPA

11,7 milhões
Em 2010, dos quais 1,6 milhão estrangeiros
15,8 milhões
Previsão para 2014

FRASES

"Acho que o índice não vai mudar muito em três anos. Mas a Copa e as Olimpíadas vão provar que o inglês é importante"
Júlio de Angeli, vice-presidente da EF

"A ideia não é que o garçom e a camareira saiam lendo Shakeaspeare, mas que se comuniquem de forma básica"
Francisco Garcia, do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil

"Fugi dos brasileiros para não perder o foco em aprender inglês naqueles 30 dias em San Diego"
Thaís Lisboa, coordenadora do Senac

BRASIL FICA EM 31º LUGAR EM RANKING DE DOMÍNIO DO IDIOMA

O Brasil ficou na 31ª posição entre 44 países que não têm o inglês como idioma oficial. O Índice de Proficiência em Inglês foi elaborado após pesquisa feita pela empresa English First (EF) com mais de 2 milhões de pessoas entre 2007 e 2009. Foram aplicados testes online com cerca de 80 questões de gramática, compreensão oral, leitura e vocabulário.

INGLÊS AJUDA NA ASCENSÃO EM REDE DE HOTÉIS

Durante o curso de Hotelaria, nos anos 90, Fabiano Orsini começou a estudar inglês e nunca mais parou. Contratado como recepcionista em um hotel da rede Estanplaza em São Paulo, ele definiu como meta pessoal ser fluente no idioma. “O seu nível de domínio da língua afeta a forma como você atende ao turista. Quanto melhor você fala, mais atenção consegue dar ao visitante”, diz. “Assim, você acaba virando referência de serviço para quem vem de fora.” A desenvoltura no idioma ajudou Orsini a subir na hierarquia do Estanplaza. Hoje, aos 35 anos, ele é gerente de recrutamento e seleção da rede. Em janeiro, fez sua primeira viagem ao exterior e, mesmo em férias, aproveitou para estudar inglês. “Passei 15 dias em Londres para entender como o nativo fala a língua.”

ESCOLAS ESTADUAIS TÊM CENTROS DE IDIOMAS EM SÃO PAULO

Alunos da rede estadual de São Paulo podem estudar inglês no contraturno desde o ano passado. Os estudantes recebem material grátis e têm três horas de aula por semana, em um curso de um ano.
Desde 1987, a Secretaria Estadual da Educação mantém o Centro de Ensino de Línguas. O centro tem 105 unidades, 20 delas na capital. Instalados em escolas de ensino médio, os centros atendem a cerca de 58 mil alunos por semestre. Além de inglês, os estudantes podem aprender, em cursos de três anos, espanhol, francês, italiano, alemão e japonês.
Segundo a professora de inglês Marta Unterleitner, que ensina na Escola Estadual Rui Bloem, em Mirandópolis, zona sul de São Paulo, o perfil dos alunos da rede pública mudou. “Antes, os estudantes questionavam a necessidade de aprender inglês. Hoje, dizem que não gostam da língua, mas sabem que precisam aprendê-la.”
Aluno do 3.º ano do ensino médio na Rui Bloem, André de Gennaro, de 17 anos, está aprendendo inglês. Seu objetivo é tirar notas boas no colégio, mas também se comunicar no idioma. “Um tio de minha namorada que mora nos EUA veio visitá-la e eu não consegui entrar na conversa.”

(Fonte : Jornal O Estado de S. Paulo)

SECRETARIA SUGERE 3º AEROPORTO DE SP 100% PRIVADO



A Secretaria da Aviação Civil apresentou a Dilma Rousseff uma proposta de implantar três modelos simultâneos de concessão para ampliar a capacidade dos aeroportos brasileiros em razão da Copa-2014 e da Olimpíada-2016.
Além do sistema puramente privado, a ideia é viabilizar um regime misto de concessão, com a gestão conjunta entre empresas privadas e poder público.
O terceiro é uma espécie de modelo de permuta, no qual o governo concede um projeto específico ao setor privado -lojas de um terminal, por exemplo- em troca de investimentos em aeroportos deficitários ou pouco atrativos do ponto de vista comercial.
A proposta de construção de um terceiro aeroporto na região metropolitana de São Paulo entraria, inicialmente, na modalidade de concessão integral ao setor privado.
A possibilidade ganhou força após o caos aéreo de 2007 como solução para desafogar Congonhas (capacidade para atender 12 milhões ao ano) e Guarulhos (20 milhões anuais).
Já no sistema misto entrariam projetos como a construção da terceira pista de Guarulhos, empreendimento que o governo não quer transferir inteiramente ao capital privado. Um novo terminal em Viracopos (Campinas) também se enquadraria no mesmo critério, segundo a Folha apurou.

SEM PPPs

A sugestão do ministério descarta, por ora, o formato das parcerias público-privadas, as PPPs. Dilma discutiu o assunto ontem por mais de quatro horas com ministros e representantes do governo.
O ministro da SAC (Secretaria de Aviação Civil), Wagner Bittencourt, lidera a negociação dos modelos. Integrantes do Executivo ainda discutem quais os critérios de cada modalidade de concessão, sobretudo no que diz respeito ao regime misto, considerado o mais difícil de fechar. Nesse ponto, a equipe de Dilma tenta definir como funcionariam as condições de pagamento, gestão e administração das obras.

CAIEIRAS

Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, ao lado de TAM e Gol, têm interesse no projeto de construção do terceiro aeroporto da região metropolitana de São Paulo e gostariam de instalar essa nova estrutura em Caieiras, a 35 quilômetros da capital.
Ambas as construtoras dizem ter condições de tocar a obra sem recursos públicos e entregá-la funcionando até 2014.
Segundo projeções iniciais, esse novo aeroporto teria capacidade para 22 milhões de passageiros por ano.
O Planalto ainda não bateu o martelo sobre como sacramentar essas mudanças, se via decreto, medida provisória ou outro instrumento.
Dilma convocou nova reunião sobre aeroportos, que pode ocorrer ainda hoje. Ontem, com os titulares do Esporte, Turismo e Cidades, a presidente pediu relatório sobre o andamento de obras de infraestrutura geral.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / foto divulgação)

CDR PROMOVE AUDIÊNCIA PÚBLICA COM O MINISTRO DO TURISMO


A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) realiza nesta quarta-feira (27), Audiência Pública com a presença do Ministro do Turismo, Pedro Novais.

O objetivo do encontro é debater os programas e planos do Ministério do Turismo para os próximos anos. O requerimento foi de autoria da senadora Lídice da Mata (PSB/BA).

A Audiência acontece às 09:30 horas, na Ala Alexandre Costa, sala 19, do Senado Federal.

(Fonte : Ascom CDR)

PARA JOBIM, 'CAOS AÉREO É UMA COISA QUE FICOU PARA TRÁS'


O ministro da defesa, Nelson Jobim, afirmou na noite desta segunda-feira, antes de palestrar no Clube de Engenharia no Rio de Janeiro, que o "caos aéreo é uma coisa que ficou para trás". De acordo com o ministro, a questão não lhe cabe mais desde que a presidente Dilma Rousseff criou a Secretaria de Aviação Civil.
"O que há é um grande crescimento da capacidade aquisitiva dos brasileiros e uma queda enorme no preço das passagens aéreas. Então teve um crescimento intenso. O setor teve um aumento de 23% no último mês em relação ao mesmo mês do ano passado. Pode ter algum desconforto, mas não vai ter caos. Caos aéreo é uma coisa que ficou para trás", afirmou.
francesas serão evidentemente consideradas", disse.

(Fonte : Terra Notícias)

COMIDA E COMPRAS ATRAEM BRASILEIROS EM BUENOS AIRES

Dos três milhões de turistas estrangeiros que visitaram Buenos Aires no ano passado, 859.100 eram brasileiros, um aumento de 82,69% comparado a 2009. E o que mais atraiu o visitante na capital argentina foi a comida: o item número um para 77,5% desses turistas. Em seguida vêm as compras (74,7% da preferência); e depois os passeios por conta própria (64,3%); espetáculos de tango (48,4%) e city tour (41,8%).
Na pesquisa Observatório Turístico, realizada pelo órgão oficial do turismo da Cidade de Buenos Aires, o viajante que chega do exterior – computadas aí todas as procedências – elege como principal atrativo da metrópole (81% das respostas) a sua oferta cultural.


Saiba mais sobre Buenos Aires no http://www.bue.gov.ar/

(Fonte : Panrotas / foto divulgação)

“OS 10 MAIS DO TURISMO” SERÁ NESTA 5ª FEIRA NO INTERCONTINENTAL S. PAULO


Na próxima 5ª feira, dia 28 de abril, às 19h30, acontece no Hotel InterContinental São Paulo a 26º edição do prêmio “Os 10 mais do Turismo”, do Grupo Travel News. No encontro, os mais importantes nomes da indústria, como empresários, executivos e colaboradores do trade, além de autoridades públicas estarão presentes para prestigiar 27 agraciados em 15 categorias. Entre eles, Tadeu Palácio (secretário de Turismo do Governo do Maranhão), Pedro Janot (presidente Azul Linhas Aéreas) e Luis Calle (vice-presidente regional do Super Clubs e gerente geral do Breezes Búzios).
Este ano o evento conta com uma inovação, o “1° Seminário de Coaching para o Trade Turístico”, parceria entre o Grupo Travel News e a FEBRACIS (Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico), ministrado pelo Master Trainer Paulo Vieira, que será realizado no mesmo dia 28 de abril entre 08h30 e 17h00, também do Intercontinental São Paulo.

(Fonte : Business Travel Magazine)

RIO GANHARÁ 124 NOVOS VOOS MENSAIS PARA O EXTERIOR ATÉ JANEIRO DE 2012



Negócios gerados pela Copa do Mundo, Olimpíadas e pré-sal favorecem aumento de oferta aérea

O Rio de Janeiro vai ganhar 124 novos voos internacionais mensais partindo do aeroporto do Galeão até janeiro de 2012, segundo levantamento feito pelo iG com empresas aéreas. O crescimento da oferta tem início previsto a partir de maio com o aumento de saídas da TAM para Frankfurt, na Alemanha, e Nova Iorque, nos Estados Unidos. A lista de novas frequências conta ainda com a retomada da rota Rio-Roma, pela Alitalia, e a estreia da operação Rio-Dubai, pela Emirates.
Para aumentar seu número de saídas para o exterior a partir do Rio, a TAM investiu cerca de US$ 300 milhões em duas novas aeronaves Airbus A330. Operada pela empresa aérea há oito meses, a rota entre a capital fluminense e Frankfurt vai ganhar mais duas frequências a partir de 2 de maio, tornando diária a ligação entre as duas cidades.
Ainda na TAM, no próximo mês será inaugurada uma decolagem adicional às quatro saídas já existentes para Nova Iorque. Em agosto, há a previsão de mais um voo para a cidade norte-americana, totalizando seis partidas semanais. No mesmo mês, a empresa vai aumentar de três para seis o total de decolagens para Londres, na Inglaterra.
“Com as novas frequências, estamos reconhecendo a importância da cidade como porta de entrada ou saída do País para viajantes de negócios ou a lazer”, avalia o presidente da TAM, Líbano Barroso.

ITÁLIA, INGLATERRA E ALEMANHA

Em junho, a Alitalia vai retomar os voos diretos para Roma, na Itália, suspensos em 2001. A princípio, os cariocas poderão viajar três vezes por semana para a capital italiana sem escalas e, no mês seguinte, a rota ganhará mais uma decolagem. As tarifas de ida e volta para o mês de inauguração custam a partir de R$ 1.963 (aproximadamente US$ 1.248).
Favorecidos pelo aumento de saídas da TAM, os passageiros para Londres vão ter ainda mais opções a partir de 30 de outubro. A empresa British Airways vai dobrar de três para seis as saídas semanais a partir do Rio, com preços para ida e volta a partir de US$ 1.361 na classe econômica.
De acordo com o diretor comercial da aviadora inglesa, José Antonio Coimbra, esse será o único aumento de frequência da companhia no mundo neste ano. “A British Airways está há muito tempo com a atenção voltada para o Brasil em função da conjuntura econômica favorável dos últimos anos”, diz Coimbra.
A companhia alemã Lufthansa também vai inaugurar cinco decolagens semanais diretas para Frankfurt a partir de 30 de outubro. Os passageiros irão voar no Airbus 340-330, com passagens para três categorias: primeira classe, executiva e econômica.

RIO-DUBAI, O VOO MAIS LONGO

Com rota estabelecida para São Paulo há quatro anos, a Emirates vai inaugurar em 3 de janeiro de 2012 uma ligação diária direta entre Dubai, nos Emirados Árabes, e o Rio. O avião usado vai ser o Boeing 777-300 com oito lugares na primeira classe - com suítes privativas -, 42 assentos na classe executiva e 304 na econômica. A nova frequência, com duração de 13h40 (o mais longo voo direto saindo do Rio), vai facilitar a chegada de cariocas a outros países da Ásia, como Índia e China.
“O Brasil está na rede de negócios da Emirates desde 2007, com os voos de Dubai a São Paulo. Sediando a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o País ficará ainda mais em evidência no mundo e nós vamos estar em uma posição privilegiada para o transporte de fãs desses eventos esportivos”, diz o CEO da Emirates, sheik Ahmed bin Saeed Al-Maktoum.
Integra ainda a lista de aumentos de voos internacionais do Galeão, cinco novas saídas semanais para a Cidade do Panamá pela Copa Airlines, a partir de 16 de junho. Atualmente, a empresa já conta com sete saídas semanais.

COPA, OLIMPÍADAS E PRÉ-SAL

O aumento dos voos internacionais partindo do Rio é favorecido pelo aumento de negócios gerados com a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e o pré-sal. O bom momento da economia brasileira também impulsiona o cenário aéreo nos últimos anos.
De acordo com o levantamento feito pela Anac, em março de 2009 foram registrados 1.012 saídas para o exterior do Rio. Em fevereiro deste ano, o número chegou a 1.175, um acréscimo de 16%.
Para o diretor comercial da British Airways, o Rio exerce um fascínio sobre os ingleses e a troca de experiências entre a capital fluminense e Londres, sede das Olimpíadas de 2012, pode fortalecer ainda mais o turismo e os negócios. “Essa conexão é essencial, tendo em vista os próximos eventos que acontecerão na cidade”, diz.
De acordo com o governador do Rio, Sérgio Cabral, o aumento deve continuar nos próximos anos, favorecendo o acesso de turistas. “Isso deve se ampliar com os grandes eventos que se aproximam”, avalia. “O aumento de viagens significa mais negócios, turistas, executivos, intercâmbio e força econômica”, comemora.

(Fonte : Portal IG / Economia - imagem divulgação)

RESORTS USAM SHOWS PARA ATRAIR


Espetáculos são uma maneira de os hotéis manterem a competitividade mesmo com o câmbio desfavorável

Depois dos passeios de cruzeiro e da primeira viagem internacional, a classe C passou a frequentar também resorts de luxo espalhados pelo litoral brasileiro. Com direito a trilha sonora.
Shows de pagode, sertanejo e axé estão atraindo a nova classe média para os empreendimentos, concebidos para a classe A.
"É uma estratégia para atrair a classe C, motivada por produtos diferentes daqueles de turistas internacionais para os quais os resorts foram desenvolvidos", disse o presidente da Adit Brasil (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil), Luiz Lessa.
Segundo o presidente da Resorts Brasil (associação do setor), Rubens Régis, os eventos atraem pessoas das classes C e B, mas não expulsam hóspedes classe A.
"É muito democrático. A gente faz em dez vezes e percebe que mesmo os fãs com origem mais humilde vêm", diz ele, que é também diretor do resort Costão do Santinho, em Florianópolis. No resort, já houve sorteio de entradas nos camarins dos artistas para autógrafos e fotos.
Os shows, segundo ele, são uma forma de os resorts continuarem atrativos apesar do dólar baixo, que afasta estrangeiros e facilita a ida de brasileiros para o exterior.
Os resorts começaram a perder hóspedes com a crise de 2008. Hoje, os turistas brasileiros já são 80% dos clientes -em 2008, eram 53%.

PROMOÇÃO

O calendário está cheio: no próximos meses, haverá shows de Exaltasamba, Dudu Nobre e Chitãozinho e Xororó em resorts no Rio, na Bahia e em Santa Catarina.
No Carnaval, o sambista Diogo Nogueira se apresentou no Costão do Santinho.
Para Renato Meirelles, sócio e diretor do Instituto Data Popular, especializado em baixa renda, os shows em resorts têm um apelo econômico. "Quando a classe C vai a um resort que tem um show, a sensação é que está levando dois por um, como se fosse promoção."
Pesquisa feita pelo instituto revelou que os emergentes estão trocando a hospedagem na casa de amigos e parentes por hotéis. Entre as pessoas que se hospedam em hotéis, 35% são da classe C.
Mostrou ainda que, entre os consumidores da classe C, 65% não se importam em pagar mais por mais conforto.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

TAÇA CHEIA



A comercialização de vinhos brasileiros cresceu 5% no primeiro trimestre em relação a igual período de 2010. Os dados são do Ibravin e consideram a produção do Estado do Rio Grande do Sul, responsável por 90%.
O destaque foi a venda dos vinhos finos tintos, que subiu 15,6% e bateu recorde. O volume de 1,88 milhão de litros é o maior da história para um primeiro trimestre, superando o recorde de 2007.
As vendas de espumantes, porém, recuaram 4,1%. "Muitas empresas terminaram 2010 sem estoques. A lenta reposição não foi suficiente para atender a demanda", diz Júlio Fante, presidente do instituto.

(Fonte : Col. Mercado Aberto / imagem divulgação)

ANAC RECUA E DECIDE REATIVAR POSTOS NO AMAZONAS


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu revogar a Portaria nº 310, de fevereiro deste ano, que extinguiu os escritórios mantidos pela agência dentro de 22 aeroportos do País, inclusive nos terminais internacionais Eduardo Gomes, em Manaus, e de Tabatinga (1.106 quilômetros a sudoeste da capital).
Os escritórios devem ser reativados conforme a Portaria nº. 788, do último dia 20 de abril, e voltar a atender aeronautas e proprietários de aeronaves de pequeno porte.
Os postos de atendimento da Anac no Estado estão pouco mais de dois meses sem funcionamento. Tripulantes de empresas aéreas e donos de aeronaves pequenas, comuns no transporte aéreo no interior do Amazonas, ficaram sem atendimento local da Agência. Qualquer problema era encaminhado ao Aeroporto Internacional de Brasília, no Distrito Federal, e Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
A Unidade Regional de Manaus do órgão consiste em uma mesa, duas cadeiras e um armário, dentro do Serviço de Informação da Aeronáutica, na área operacional do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, onde um servidor da agência atendia aeronautas e proprietários de aeronaves. Este atendimento restringia-se ao agendamento de provas, atualização de seguros e licença de estação da aeronave, este último necessário no registro de novos aviões.
Segundo a assessoria de imprensa da Anac, as unidades regionais não têm o papel de atender os passageiros que transitam pelo aeroporto, embora o fizesse ocasionalmente.
Em resposta à reportagem, a assessoria reforçou que “os passageiros podem registrar suas reclamações, de qualquer lugar do Brasil, pela internet, no endereço www.anac.gov.br/faleanac ou pelo telefone 0800 725 4445 (todos os dias, 24 horas, inclusive com atendimento em inglês e espanhol). O passageiro pode, inclusive, acompanhar pela internet o andamento de sua demanda a partir do número do protocolo de atendimento.

(Fonte : Portal D24AM)

EUA TÊM NOVA LEGISLAÇÃO DE PROTEÇÃO AOS PASSAGEIROS DE EMPRESAS AÉREAS



Na última quarta-feira o US Department of Transportation (DOT) divulgou nova legislação baixada com o objetivo de “fortalecer a proteção aos passageiros”, inclusive estendendo às companhias estrangeiras as normas que regem os atrasos de decolagem, quando os passageiros já estão embarcados e a aeronave fora dos fingers, válidas até agora apenas para as companhias aéreas domésticas. As novas regras devem entrar em vigor no final de agosto.
A nova legislação também aumenta as compensações pelo “não embarque involuntário” de passageiros (overbooking e outros), de US$ 400/US$ 800 para US$650/US$ 1,300 e estabelece critério para a atualização dessas compensações pela inflação. Ela também determina o reembolso dos fees de bagagens, se estas forem perdidas ou sofrerem atraso na entrega, proíbe o aumento de preços (como sobretaxa de combustível) depois da compra do bilhete e estabelece novas exigências para anunciar tarifas online. Fica permitido ao cliente a manutenção de sua reserva, pelo valor cotado e sem pagamento, ou cancelar essa reserva sem penalidade, por pelo menos 24 horas depois que a reserva é feita.
“Os passageiros de companhias aéreas têm o direito de ser tratados de forma justa”, disse Ray LaHood, secretário do DOT. “Se a companhia aérea perde sua bagagem ou não permite seu embarque em um voo porque ele está sobrevendido, você deve ser reembolsado”. Em uma especial concessão às companhias estrangeiras - mas em detrimento dos passageiros -, os voos internacionais deverão retornar ao portão em 4 horas, uma hora a mais permitida aos voos domésticos, quando os passageiros estiverem na aeronave e fora do finger aguardando a decolagem (tarmac delay).

(Fonte : Business Travel Magazine)