sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

PROGRAMACAO DOS CURSOS DE JANEIRO NO SINDRIO

O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Rio de Janeiro (SindRio) apresenta a sua programação dos cursos de janeiro

Para maiores informações : ligue (21) 32316651 ou acesse http://www.sindrio.com.br

CURSOS DO OLÁ, TURISTA! JÁ ESTÃO DISPONÍVEIS

Para garantir a vaga no curso de inglês ou espanhol, os profissionais têm até 2 de março para efetivar a inscrição no portal do programa

A partir do lançamento do Programa de qualificação do MTur, o Olá, Turista!, mais de 145 mil vagas foram solicitadas por quase mil associações do setor turístico. Para fazer parte dos 80 mil profissionais que receberão gratuitamente os cursos de inglês ou espanhol do programa é preciso garantir a inscrição no site http://www.olaturista.org.br/ até o dia 2 de março. Quase 2.500 profissionais já estão cursando as aulas desde o dia 2 de janeiro, quando começaram as inscrições dos trabalhadores do setor.
Para garantir a vaga, o interessado deve solicitar à sua associação, cooperativa ou sindicato –cadastrados previamente no Olá, Turista! até o último dia 31 de dezembro - a senha de acesso ao portal do programa. O curso pode ser iniciado imediatamente após a efetivação da inscrição, que é gratuita.
O Olá, Turista!, parceria entre o Ministério do Turismo (MTur) e da Fundação Roberto Marinho, qualificará taxistas, recepcionistas, garçons, balconistas, mensageiros e outros profissionais que atendem diretamente o turista estrangeiro. Muitas vezes, esses profissionais precisam utilizar mímica ou conhecem apenas expressões básicas, o que dificulta a comunicação.
O projeto preparará o receptivo para se comunicar melhor com os turistas, visando à Copa de 2014. A qualificação dos profissionais do setor repercutirá também nos Jogos Olímpicos de 2016.

O programa

O Olá, Turista! está em implementação em seis cidades-sede da Copa de 2014 – Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Manaus (AM), Recife (PE), Fortaleza (CE) e São Paulo (SP). Trata-se da primeira ação concreta do MTur para a capacitação profissional motivada pelo Mundial de 2014.
O curso é composto pelos módulos básico, regional e profissional, que poderão ser concluídos até 31 de dezembro de 2010 conforme a disponibilidade do aluno. Ao concluírem cada módulo, os participantes receberão certificado.
A English Town é responsável pela elaboração da plataforma on-line e pelo módulo básico do Olá, Turista!. Já o conteúdo dos módulos profissionais e regionais foi elaborado pela Fundação Roberto Marinho a partir de estudos diagnósticos realizados pela Fundação Getulio Vargas.
(Fonte : Site do Ministério do Turismo - http://www.turismo.gov.br/ )

SETOR TURÍSTICO DE ANGRA AINDA NÃO TEM COMO CONTABILIZAR PERDAS

Angra dos Reis (RJ) - Embora ainda não tenha como precisar o real impacto da tragédia do último dia 1º sobre a atividade, quando a chuva causou a morte de pelo menos 52 pessoas (duas ainda continuam desaparecidas), o setor turístico do município do litoral sul fluminense está apreensivo sobre a perda de receita decorrente da repercussão negativa das notícias.
Essa preocupação levou a Fundação de Turismo de Angra dos Reis (TurisAngra) a promover, ontem (7), um encontro com os representantes do setor na cidade para traçar estratégias que ajudem a defender o segmento.
O presidente da TurisAngra, Marcos Vinicius Barbosa, disse que está havendo uma "retração natural" na ocupação de pousadas e hotéis da cidade. Segundo ele, isso aconteceria naturalmente, uma vez que os pacotes são fechados para o réveillon e se estendem até o final de semana, o que leva a primeira semana de janeiro a registrar sempre queda na atividade na região.
"O que eu posso dizer é que não temos dados precisos ainda para mensurar o impacto da tragédia, do ponto de vista financeiro. O que há nesse momento é uma expectativa em função das notícias que são publicadas pela mídia, dando conta de que Angra dos Reis vive uma calamidade”.
Segundo ele, isso não acontece, já que o município tem cinco corredores turísticos:Ponta Sul, Ponta Leste, Centro, Ilha Grande e Contorno. Existem na Ilha Grande 106 praias, 146 meios de hospedagem. A tragédia atingiu apenas a praia do Bananal, onde 31 pessoas morreram, uma continua desaparecida e uma pousada e várias casas foram destruídas pela avalanche de lama e pedra que rolou montanha a baixo.
Barbosa explicou que a TurisAngra ainda está fazendo um levantamento sobre a ocupação das pousadas comparativamente aos períodos semelhantes de anos anteriores, o número de desistências e os prejuízos decorrentes disso. Ele disse que desconhece informações de cancelamento de reservas, mas admite que o turista está preocupado.
"O que está acontecendo é que há muitas pessoas ligando para saber as reais condições da cidade, de transporte e de comunicação e, na medida em que elas são informadas de que tudo está funcionando, a gente vai aos poucos recuperando esses turistas".
Ele admitiu, porém, que negar os prejuízos também seria mentira. "Há prejuízo, mas nesse momento ainda é prematuro avaliar. Acredito que ainda em janeiro começaremos a retomar o movimento normal do turismo na cidade”.
O presidente da TurisAngra admitiu que existe "uma certa apreensão" dos donos de pousadas e de pessoas ligadas ao setor, mas ainda não se trabalha com números.
"A partir dessa reunião eu solicitei um relatório sobre a ocupação das pousadas e o número de cancelamentos. A partir deles é que nós poderemos mensurar as consequências econômicas da tragédia. O que há hoje é muita especulação, nada de concreto.
Ele admitiu que há cancelamentos, mas disse que seria “irresponsável” especular sobre o número. “O que há é uma preocupação natural do setor, uma vez que nós recebemos diariamente em torno de 11.900 turistas que gastam em torno de R$ 249 por dia, o que injeta na economia local algo em torno de R$ 3 milhões diários, ou R$ 90 milhões por mês. É uma indústria que gera 7 mil empregos diretos”.

APESAR DA TRAGÉDIA, ANGRA ESPERA MAIS DE 500 MIL TURISTAS ATÉ O CARNAVAL

O município de Angra dos Reis - onde 52 pessoas morreram soterradas, em consequência das chuvas, no primeiro dia do ano - busca recuperar a confiança em um setor considerado vital para a economia da cidade: o do turismo. A atividade, segundo dados a que a Agência Brasil teve acesso, é responsável pela geração de 7 mil empregos diretos e por receitas que chegam a R$ 90 milhões por mês.
Os dados da Fundação de Turismo de Angra (TurisAngra) indicam que são esperados, até o carnaval, mais de 500 mil turistas que deixarão na cidade mais de R$ 131 milhões.
O inventário turístico de Angra dos Reis, feito pelo Instituto Idéias a pedido da TurisAngra, indica que o gasto médio do turista que visita a cidade é de R$ 249,87 por dia. "Se considerarmos que Angra tem aproximadamente 7.500 leitos, que o turista que se hospeda em hotéis, pousadas, albergues e campings corresponde a 62,61% e que outros 37,39% ficam em casas de temporada, casa própria ou de parentes e amigos, podemos estimar como total de ocupação quase 12 mil turistas por dia, o que daria uma entrada de recursos na economia local da ordem de quase R$ 3 milhões por dia", prevê o instituto.
Os dados se referem ainda aos veranistas, que gastam em média mais de R$ 1,5 mil mensal na manutenção de suas casas. "Multiplicado por 7.863 propriedades, chegamos a um total estimado de R$ 12,4 milhões por mês. Levando ainda em conta uma ocupação de 50% das moradias em um fim de semana, de sexta-feira a domingo, com quatro pessoas em cada uma das casas, o gasto médio total chega a R$ 4,7 milhões.
(Fonte : Agência Brasil de Notícias)

CÂMARA ANALISA 27 PROJETOS QUE VISAM MUDAR A LEI DO SUPERSIMPLES


No início deste ano entrou em vigor a Lei Complementar 133/09, que reduz a carga tributária de empresas de produção cultural e artística participantes do Supersimples. A norma teve origem em projeto do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) e altera a Lei Complementar 123/06, que criou o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.
A nova lei é a terceira a promover modificações no marco legal do Simples Nacional. E outras mudanças podem ocorrer, pois tramitam atualmente na Câmara 27 projetos para alterar o estatuto da microempresa. Destes, 16 sugerem o acesso de novas atividades ao Supersimples, como escritórios de arquitetura, cooperativas e empresas de seguros.
Outros cinco projetos de lei preveem novas faixas para definição de pequeno e microempresário. Há ainda propostas que permitem o parcelamento de dívidas tributárias contraídas pelo pequenos empresários, entre outros.

Papel do Legislativo

Para o presidente da Câmara, Michel Temer, o número de projetos em tramitação na Casa evidencia "o papel de ponta do Legislativo no apoio às micros e pequenas empresas", trabalho que começou com os constituintes de 1987.
Os parlamentares colocaram na Constituição a exigência de tratamento tributário diferenciado para os microempreendimentos. "Todas as leis recentes que tratam desse assunto partiram de iniciativa parlamentar", acrescenta Temer.

3,4 milhões de empresas

Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), desde que o estatuto entrou em vigor, em julho de 2007, 3,4 milhões de empresas adotaram o Supersimples. O antigo Simples federal, substituído pelo estatuto, contava com pouco mais de um milhão de participantes.
Esses números devem ganhar um reforço neste ano com a criação da figura do Micro Empreendedor Individual (MEI) - empresa com apenas um dono e receita bruta anual de até R$ 36 mil -, matéria tratada pela Lei Complementar 128/08, que entrou em vigor em julho de 2009. O empreendedor individual foi instituído por um projeto também de autoria do deputado Mendes Thame.
O MEI, enquadrado no Simples Nacional, fica isento dos impostos federais e paga apenas o valor fixo mensal de R$ 56,10 para a Previdência Social (o equivalente a 11% do salário mínimo em vigor), R$ 1 fixo por mês para o estado, se a atividade for comércio ou indústria; e R$ 5 fixos por mês para o município, se a atividade for prestação de serviço.

Tabelas de impostos

Para o presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, deputado Vignatti (PT-SC), a Câmara deve discutir neste ano novas mudanças no estatuto, incluindo as tabelas que tratam dos impostos devidos. "Precisamos baratear o crédito para as micro e pequenas empresas no Brasil", ressalta.
Vignatti também defende a inclusão dos trabalhadores rurais no Simples Nacional. A ideia, segundo ele, é levar para os trabalhadores do campo a experiência do empreendedor individual. "A proposta é criar uma legislação semelhante ao empreendedor individual, que corrija distorções históricas na formalização no campo. Além de estender os benefícios ao produtor rural sazonal [o chamado safrista]."
O deputado lembrou que a agricultura familiar já possui uma linha de crédito diferenciado no País, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). "Falta agora o incentivo à formalização", argumenta.

Objetivos sociais

O deputado Mendes Thame considera que as modificações feitas até agora no Supersimples têm objetivos sociais e econômicos. O estímulo à saída da informalidade promovida pela lei do Supersimples, na sua opinião, melhora a vida das pessoas, que passam a contar, por exemplo, com cobertura previdenciária e acesso ao crédito bancário.
Já em relação ao lado econômico, a lei incentiva um setor com forte impacto no nível de emprego. Em 2006, eram mais de 13,3 milhões de pessoas empregadas em micros e pequenas empresas.


(Fonte : Agência Câmara de Notícias / 08/01/2010)

PROJETO REDUZ IMPOSTO DE EMPRESA TURÍSTICA QUE EMPREGAR APRENDIZ

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 5862/09, do deputado Valadares Filho (PSB-SE), que concede redução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica a empresas de turismo que contratarem jovens aprendizes oriundos de programas sociais do governo. Podem ser aprendizes jovens de 14 a 24 anos.
Pela proposta, as empresas de turismo que preencherem 5% do seu quadro de funcionários com aprendizes terão direito a deduzir 30% do imposto de renda devido. A cada ponto percentual a mais de jovens na condição de aprendiz, as empresas terão mais 2 pontos percentuais de redução no imposto. Assim, quem empregar 6% de aprendizes terá direito a 32% de dedução, até o limite de 50% de desconto.

Desqualificação profissional

O autor argumenta que, de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, 51 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos enfrentam algum tipo de risco em seu cotidiano. O mesmo estudo revela que o desemprego entre os jovens vem se tornando um problema cada vez mais grave, representando 46% da situação de indivíduos entre 15 e 19 anos, e que existe um descompasso entre a escolaridade e a idade dos jovens, comprovando o nível de desqualificação profissional no jovem brasileiro.
Valadares Filho informa que, o setor de turismo no ano de 2008 gerou de forma direta 876.858 ocupações em caráter formal. “Se fosse aplicado o percentual mínimo de 5% do total de pessoas empregadas nessas empresas resultaria em 43.843 novas possibilidades de empregos para aprendizes”, disse.

Tramitação

A proposta tramita de forma conclusiva pelas comissões de Turismo e Desporto; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação, que também se manifestará quanto ao mérito; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

(Fonte : Agência Câmara de Notícias / 08/01/2010)

FUNDO DOS EUA COMPRA CVC POR R$ 700 MI



Fundo Carlyle vê Copa, Olimpíada e emergência de classe média como principais atrativos na líder no turismo no Brasil

O fundo americano de participações ("private equity") Carlyle anunciou ontem a compra da CVC, maior operadora de turismo do Brasil. O valor oficial da transação não foi divulgado, mas, segundo a Folha apurou com fontes próximas à negociação, o Carlyle pagou cerca de R$ 700 milhões por 63,6% da companhia. A gestão continua com o fundador Guilherme Paulus, que ficará na presidência do Conselho de Administração. O atual presidente-executivo, Valter Patriani, também segue no cargo.
O negócio foi fechado em dezembro e é a primeira aquisição do fundo Carlyle no Brasil. O fundo é um dos maiores do mundo e administra uma carteira de US$ 87,6 bilhões. Segundo Fernando Borges, presidente do Carlyle no Brasil, o potencial de crescimento do setor de turismo no Brasil, com eventos como Copa do Mundo e Olimpíada, combinado com o posicionamento da CVC como operadora voltada para a classe média, foi o principal atrativo.
"A empresa tem um tamanho e uma história muito interessantes. E está em um setor que vai mudar bastante com Copa e Olimpíada, sobretudo em termos de melhora de infraestrutura", disse Borges.
Com 2 milhões de pacotes vendidos no ano passado, a CVC detém cerca de 60% do mercado de viagens via operadoras e agências. A operação, diz Borges, dará musculatura financeira para a CVC aproveitar esse potencial de crescimento do turismo no país.
Segundo Borges, serão feitos investimentos nas áreas de tecnologia, com melhorias no site da empresa. O fundo também pretende estruturar a uma diretoria financeira.
Um representante do fundo foi colocado interinamente como diretor financeiro, e a ideia é contratar um executivo do mercado. "A companhia já tem uma boa gestão. Vamos dar suporte para aprimorá-la. Mas a gestão continua com a família Paulus", disse Borges.
A CVC não revela seu faturamento. A empresa vem crescendo a uma taxa de 20% ao ano. De acordo com Valter Patriani, o objetivo é "dobrar de tamanho em cinco anos".
O Carlyle planeja permanecer na companhia ao longo desse período. A intenção é preparar a empresa para a realização de uma oferta pública de ações (IPO) dentro de um ou dois anos. "Como controlador, vamos esperar o momento certo. Não queremos ver a ação da companhia despencar 50% um ano depois do IPO, como acontece em muitos casos", disse Borges.Ficaram de fora da negociação os outros negócios de Guilherme Paulus, a empresa de aviação Webjet e a rede de hotéis e resorts GJP. Segundo Borges, uma das razões pela quais o fundo não se interessou pela Webjet é o fato de que estrangeiros não podem deter o controle de empresas aéreas no Brasil. "As operações são totalmente independentes, a CVC não depende da Webjet", disse.
O negócio não prevê nenhum contrato de exclusividade entre CVC e Webjet. Hoje a CVC compra assentos e freta aviões de todas as grandes companhias aéreas. O maior contrato é com a TAM, mas a empresa faz fretamento também com Gol, Azul e a própria Webjet.
Mais aquisições
O fundo Carlyle planeja mais aquisições no país. "Não tenho um orçamento nem limitação. Tudo depende das oportunidades", diz Borges. Ele conta que há outras negociações em andamento, mas nada para ser anunciado no curto prazo. "Há muitas oportunidades em setores que estão se beneficiando do crescimento da classe média, como consumo, varejo, educação, serviços financeiros", disse. "A gente olha caso a caso, não importa o setor."
As negociações com a CVC começaram em setembro de 2008. Mas a crise financeira deixou as duas partes cautelosas, e as conversas só foram retomadas em julho passado.
(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / Ed. Dinheiro / 08/01/2010)