quinta-feira, 14 de julho de 2011

EMPREGOS NO TURISMO CRESCERAM EM 34%

O número de ocupações formais geradas nas Atividades Características do Turismo (ACT) cresceu 34% no período de 2003 a 2009, ano em que 914 mil pessoas trabalhavam com carteira assinada no setor no Brasil. Os dados relativos às atividades que prestam atendimento a turistas foram apresentados nesta quarta (13) no Núcleo do Conhecimento do Salão do Turismo pelo técnico em planejamento do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), Roberto Zamboni.
“O estudo faz um filtro, separando, no âmbito das ACT, aquelas atividades voltadas para atendimento ao turista. Se fossem consideradas as ACT que atendem também aos residentes os números seriam maiores”, explica Zamboni.
O levantamento do Ipea mostra também que as ACT representavam, em 2009, 2,8% de todas as ocupações formais do país. Foram pesquisadas atividades de alojamento, agências de viagem, transportes (aéreo, terrestre e outras modalidades), alimentação, auxiliar de transportes, aluguel de transportes além de cultura e lazer.
Ao avaliar o perfil dos empregados nas agências de viagens, o estudo revela que 67,5% dos profissionais do turismo têm o segundo grau completo ou superior incompleto. Aqueles com curso superior completo recebem salários médios de mil e quinhentos reais, os maiores da categoria.
As cidades que mais empregam nas áreas de alojamento e agências de viagem são, nessa ordem, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Natal e Fortaleza. O Salão do Turismo prossegue até domingo (17) no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

(Fonte : MTur)

DÓLAR BAIXO ATRAPALHA A VINDA DE ESTRANGEIROS


Continua forte o desempenho do setor de turismo no nordeste, mas poderia ser melhor se não houvesse a valorização do real frente ao dólar, que afastou em grande medida os turistas estrangeiros. Apesar disso, empresas da cadeia de turismo e hotelaria comemoram excelentes resultados na região, como a Azul Viagens (diretoria da Azul Linhas Aéreas, presidida por Pedro Janot), que hoje conta a maior parte de seus pacotes turísticos voltados àquela região e vendidos a brasileiros. Além dela, há o Grupo Salinas (a maior empresa de hotelaria de Alagoas), que espera faturar este ano R$ 44 milhões, ante os R$ 38 milhões obtidos em 2010, graças à alta demanda de turistas em seus dois hotéis no litoral alagoano.
"O câmbio necessário a um ótimo desempenho do turismo nacional hoje é de R$ 2,15 por dólar. Abaixo disto, perdemos muitos viajantes do exterior", observa Serguey Júnior, gerente Comercial da empresa. "Nos últimos anos, a ocupação de nossos dois hotéis por parte de americanos e principalmente de europeus, que antes era muito alta, caiu drasticamente. Os turistas portugueses, em especial, simplesmente desapareceram", lamenta ele.
De volta à área de aviação, a Azul Viagens centra-se em aumentar o número de suas lojas próprias (hoje são 5), a exemplo de sua concorrente, a TAM Viagens, que tem reforçado a notícia de que planeja aumentar seu número de lojas até 2014. Todas essas empresas analisam questões como a ascensão das classes C e D, que resolveram viajar: neste ano elas devem gastar R$ 11 milhões com esta atividade por aqui. Cerca de 8,7 milhões de brasileiros vão pisar em um avião pela primeira vez em 2011, segundo o instituto Data Popular. "Cerca de 80% dos pacotes de viagem que vendemos hoje são para turistas paulistas que querem conhecer o nordeste", espanta-se Marlon Yahir Ramirez, gerente de Novos Negócios da Azul Viagens, falando acerca da presença desta classe social na aviação brasileira.
"Por natureza, o turismo é uma atividade intensiva de mão de obra. Também é um setor que tem, para muitos jovens, a função de porta de entrada na economia formal: ninguém começa a vida profissional como médico ou engenheiro, mas muitos começam como operador turístico", pondera Mário Ferreira Neto, diretor Executivo de Cartões e Seguros da Caixa Econômica Federal (CEF). É por razões como estas que o banco (que sempre teve uma atuação centrada em questões sociais) está com um estande montado no Salão do Turismo, um dos maiores eventos do setor na América Latina, realizado esta semana no Parque de Exposições do Anhembi, na capital paulista.
"Turismo é uma atividade bastante rentável, além de tudo. A Caixa já fornece 61% de todos os empréstimos feitos ao trade turístico no Brasil. Desde que começamos a atuar neste setor, em 2003, já investimos nele mais de R$ 13,2 bilhões - só em 2011, até agora, foram R$ 2 bilhões", detalha Ferreira Neto. "O objetivo que cultivamos e consolidar a Caixa como o banco líder no financiamento do turismo nacional." Vale observar que a CEF também já emitiu quase dois milhões de cartões de crédito de sua linha Turismo Card, voltado à área.

NÚMEROS
Com relação a questão da alta do real frente ao dólar, a análise é que o mundo dos empresários brasileiros na hotelaria seria melhor se a moeda estrangeira estivesse mais valorizada. As companhias do setor analisam números como o montante que os 5,2 milhões de visitantes estrangeiros que visitaram o País em 2010 gastaram aqui: US$ 5,9 bilhões. Na contrapartida, o número de brasileiros que viajaram ao exterior no ano passado foi de 5 milhões. Internamente, ocorreram em 2010 nada menos que 186,5 milhões de viagens domésticas; logo, o mercado nacional de turismo já adquiriu um porte gigantesco.
Cifras deste ano também impressionam. Os gastos de turistas estrangeiros no Brasil em maio de 2011 superaram em 33,11% os do mesmo mês de 2010. Nos cinco primeiros meses deste ano estes visitantes de fora deixaram aqui US$ 2,88 bilhões. Com tanto dinheiro circulando nesta atividade, é natural que ela seja grande empregadora: 7,2 milhões de pessoas ganham a vida trabalhando com turismo no Brasil. No mundo, atualmente, a cada 8,5 empregos gerados, 1 é na área turística.

DESAFIOS

Mas nem tudo são flores. Rafael Sanches Neto, diretor da Casa do Gestor e Consultor Especializado em Educação e Turismo, aponta vantagens e desafios do turismo nacional. "O turismo no Brasil evoluiu muito nos últimos 20 anos, mais por conta de pressão de demanda do que em resultado de iniciativas estratégicas voltadas para o aproveitamento de seu enorme potencial. Com a estabilização da economia a partir de meados da década de 90, começaram a surgir fortes investimentos privados em hotelaria e serviços, vindos principalmente do exterior, e isto ainda hoje acontece." O turismo é um setor econômico que pode ter fortíssimo impacto no desenvolvimento sustentável de inúmeras regiões brasileiras que ainda vivem problemas sérios de isolamento e pobreza, lembra Sanches Neto.
Uma companhia que exemplifica o rápido crescimento da atividade no Brasil é a Visual Turismo, que nasceu em uma pequena sala no Centro de São Paulo, em 1986, e hoje ocupa uma área própria de 1.500 m² - que já está pequena, garante Afonso Gomes Louro, fundador da empresa. A Visual optou por um modelo original de crescimento, fortemente apoiado nos agentes de viagens. Em 2007, Louro fundou a e-HTL, marca on-line especializada no atendimento a 7.500 destes profissionais parceiros do Grupo e que já soma faturamento de R$ 5 milhões. "Investimos alto na qualificação de nossa equipe e também dos parceiros, pois são os agentes de viagens os responsáveis pela venda de nossos produtos."
Presente no Salão do Turismo, ontem, o prefeito Gilberto Kassab lembrou que o turismo em São Paulo está batendo recordes. O índice de ocupação dos hotéis paulistanos nos primeiros quatro meses de 2011 foi de 66,57% - aumento de 4% sobre igual período de 2010. O preço da diária destes estabelecimentos também cresceu: de janeiro a abril deste ano seu valor médio na cidade foi de R$ 224,06, diante de R$ 142,38 do ano passado - aumento de 57,37%. Por fim, só nos primeiros três meses do ano o aeroporto internacional de Guarulhos recebeu 7,3 milhões de passageiros, 12,4% a mais do que em 2010. Em Congonhas, o número de desembarques chegou a 3,8 milhões, crescimento de 9,8% sobre o do ano que passou.

(Fonte : DCI / imagem divulgação)

PARCERIA DO SEBRAE COM ABNT LEVA NORMAS TÉCNICAS ÀS MPE


O Brasil está exportando normas técnicas para a China, que aposta em aumentar a competitividade dos seus produtos no mercado global. Por outro lado, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) certifica produtos chineses para comercialização no Brasil. A informação é do diretor-adjunto da ABNT, Odilão Baptista Teixeira, ao assinalar que a instituição, neste momento, investe na disseminação das normas junto às empresas brasileiras, em especial, aquelas de pequeno porte.
Essas empresas poderão ampliar sua competitividade a partir da adoção de normas técnicas para produtos e serviços exigidas pelo mercado internacional. Pela primeira vez no país, a ABNT capacita cerca de 400 participantes do programa Agentes Locais de Inovação (ALI), do Sebrae, para disseminar normas existentes nos setores da indústria, comércio, serviços e agropecuária. A capacitação ocorre nesta quinta-feira (14), durante o 2º Encontro Nacional de Agentes Locais de Inovação, que segue até esta sexta-feira (15), em Porto de Galinhas (PE).
Segundo o diretor da ABNT, inicialmente, acreditava-se que as empresas de pequeno porte não usavam normas técnicas porque eram caras. ”Mesmo com o subsídio e o desconto que reduziu a um terço o valor da norma para esses empresários, constatamos que era o desconhecimento sobre a existência das normas o maior desafio a ser superado”, assinala Odilão Teixeira. A parceria do Sebrae com a ABNT está mudando essa realidade.

Multiplicadores

Conforme Odilão Teixeira, que acompanha pessoalmente a capacitação dos ALI, essa iniciativa faz parte do convênio com o Sebrae e responde à necessidade de promover informações e orientar os empreendedores sobre os procedimentos para adoção das normas técnicas. “A intenção é transformar os ALI e gestores setoriais em multiplicadores para facilitar a disseminação desses conhecimentos”, explica, ao destacar que a tendência do Brasil é superar o desafio nos próximos anos.
“A norma é instrumento de inovação e competitividade nas empresas”, destaca Odilão. O Brasil dispõe de 10,5 mil normas técnicas, a maioria concentrada no setor industrial. Ainda há carência de normas para certificação, principalmente nos setores do comércio e serviços. “Sem produtos e serviços de qualidade e certificados, a empresa está fora do mercado”, sentencia o diretor da ABNT.
Gestores e agentes locais de inovação que participam do encontro em Porto de Galinhas estão sendo capacitados para sensibilizar e estimular os empresários a adotarem as normas técnicas a partir do conhecimento do processo de certificação pela ABNT e, em seguida, a fazerem a avaliação de conformidade junto aos empreendimentos que certificarem seus produtos.

(Fonte : ASN)

BRASIL CRESCERÁ MENOS QUE PAÍSES VIZINHOS, DIZ ESTUDO

Relatório da Cepal alerta para inflação e valorização cambial na América Latina

Ao contrário do que ocorreu nos últimos três anos, o Brasil crescerá em 2011 menos do que a média dos países latino-americanos, aponta estudo da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), da Organização das Nações Unidas.
Com expansão de 4% do PIB (Produto Interno Bruto, ou soma de bens e serviços produzidos internamente), numa visão otimista, o país, que tem quase 42% da soma das 33 economias analisadas, puxará para baixo o desempenho regional.
Este deverá ficar em 4,7%, contra 5,9% em 2010, quando o país cresceu 7,5%. Na América do Sul, o crescimento médio deve ser de 5,1%, ante 6,4% no ano passado.
Apesar da desaceleração, que tende a continuar em 2012, o relatório destaca o momento positivo da região, que atribui ao aumento do consumo privado, do crédito, do investimento e da demanda externa por produtos agrícolas e minerais.
Mas o estudo alerta para a necessidade de conter a inflação e de intervir contra a valorização cambial, que provoca riscos de deficits nas contas correntes (saldo do dinheiro que entra e sai de um país), e de uma "especialização intensiva" em bens primários (commodities).
A Cepal também aponta a "vulnerabilidade" da região ao capital especulativo, que pode causar "bolhas" financeiras e imobiliárias, de acordo com o relatório.
Entre 20 moedas analisadas, o real era a segunda que mais havia se valorizado (28,7%) em maio deste ano, numa comparação com a taxa média entre 1990 e 2009.
O Brasil atraiu mais de 70% dos capitais externos vindos para 19 países entre 2007 e 2010. Quando se consideram apenas investimentos em títulos e ações, que incluem capitais de curto prazo, o percentual fica ainda maior, subindo para 76%.
"Há um contrassenso quando o Brasil impõe controles à entrada de capitais e ao mesmo tempo aumenta a taxa de juros, fazendo-se mais atrativo para os capitais", disse à Folha Osvaldo Kacef, chefe da Divisão de Desenvolvimento da Cepal.
Kacef vê o câmbio valorizado como um "veneno de efeito lento" e diz que a primarização das exportações (a participação dos manufaturados caiu de 55,1% em 2005 para 39,4% em 2010) preocupa porque o país sempre teve diversificação.
Carlos Mussi, da Cepal em Brasília, diz que a intervenção no câmbio é necessária, mas que a inflação controlada é que dá a "perspectiva de continuidade para consumo e investimentos".
Segundo Mussi, o crescimento menor do Brasil neste ano deve-se ao fato de o país ter antecipado em 2009 medidas contra a crise: "É hora de administrar a situação".
O relatório sugere que a política fiscal, com aumento da poupança, pode aliviar o dilema ao evitar aumento de juros. "O cenário internacional é muito incerto, e os países da região devem aproveitar o momento favorável para se preparar para um período pior", diz Kacef.

PRÉVIA DO BC JÁ INDICA EXPANSÃO MENOR DO PIB

A economia brasileira desacelerou em maio e teve o menor crescimento do ano na comparação com o mês anterior, segundo dados do Banco Central. Cálculos do setor privado, porém, apontam para aceleração da atividade e põem em dúvida o ritmo de expansão econômica.
O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do BC), uma espécie de prévia do PIB, (Produto Interno Bruto), teve alta de 0,17% em maio. Nos últimos dois meses, havia crescido 0,44% na comparação mensal.
Cálculo do Itaú Unibanco, no entanto, aponta para um crescimento econômico de 0,7% no mês, após desaceleração de 0,3% em abril. O resultado, segundo o banco, foi puxado por construção civil, indústria e comércio.
A avaliação do banco é de que a atividade já dá sinais de acomodação.
O crescimento calculado pela consultoria Tendências passou de 0,3% em abril para 0,6% em maio, segundo o economista Rafael Bacciotti.  Para ele, a desaceleração da economia pode ficar para o segundo semestre.
Para isso, ainda seriam necessários mais três aumentos da taxa básica de juros, diz.
O IBC-Br é um dos indicadores considerados pelo BC na definição da taxa de juros, que está em 12,25% ao ano.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

MTUR DELEGA AOS ESTADOS O CADASTRO E FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS TURÍSTICOS


O MTur - Ministério do Turismo está reforçando o papel das secretarias estaduais de Turismo como órgãos delegados. É o que prevê portaria assinada ontem, em São Paulo, pelo ministro do Turismo, Pedro Novais, durante a abertura do 6º Salão do Turismo - Roteiros do Brasil. Ela delega aos estados poderes para cadastrar e fiscalizar os prestadores de serviços turísticos que atuam em suas jurisdições. São as secretarias de Turismo nos Estados que farão também, de acordo com a portaria, o acompanhamento dos processos da classificação hoteleira. Elas receberão a documentação, acionarão o Inmetro para realizar as auditorias, entregarão as placas de identificação do empreendimento, além de outras ações previstas no Sistema Brasileiro de Classificação dos Meios de Hospedagem.
O ministro do Turismo também assinou a portaria que regulamenta o sistema de cadastramento de prestadores de serviços turísticos (Cadastur), gerenciado pelo MTur. Foram criadas matrizes de cadastramento para 16 atividades de prestadores de serviços turísticos. Para sete categorias (meios de hospedagem, agências de turismo, transportadores turísticos, organizadores de eventos, parques temáticos, acampamentos turísticos e guias de turismo) o cadastro é obrigatório. Para as demais, como bares e restaurantes, locadoras de veículos, centros de convenções, casas de espetáculos, bacharéis em turismo, o cadastro é opcional.

O Cadastur é um banco de dados que armazena informações sobre pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia produtiva do turismo. Serve como fonte de consulta para o consumidor e é uma ferramenta de relacionamento entre o MTur, o mercado e as empresas do setor. Atualmente, são 50 mil os prestadores de serviços cadastrados.

(Fonte : Business Travel Magazine)

TURISMO COMO FONTE DE CONSCIENTIZAÇÃO


A cadeia produtiva do turismo é importante fonte de conscientização no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes. Essa é a conclusão da mesa de debates “Responsabilidade Social e a Ética no Turismo”, realizada, nesta quarta-feira (13/07), durante o do 6º Salão do Turismo – Roteiros do Brasil, em São Paulo (SP).
Participaram das discussões Ana Paula Felizardo, da ONG Resposta; Gorete Vasconcelos, da ONG Childhood Brasil; e a presidente da BRA Transportes Aéreos, Fermi Torquato. Durante o encontro, também foi abordada a importância do trabalho compartilhado entre sociedade civil, iniciativa privada e governo.
Turismo não é o causador da exploração sexual de crianças e adolescentes, mas deve integrar os esforços preventivos”, afirmou Felizardo. “Precisamos conscientizar os diversos profissionais do turismo como taxistas, camareiras e bugeiros, por exemplo”, acrescentou.
O objetivo é estimular a adoção de práticas socialmente responsáveis e construir um processo educativo em toda a cadeia produtiva do turismo.
Para Torquato, um estabelecimento só funciona e prospera se levar em conta e fortalecer a sustentabilidade social, ambiental e econômica. No Rio Grande do Norte, um exemplo de ação contra a exploração sexual de crianças e adolescentes está nos meios de hospedagem. “Existe um ajustamento de conduta, no qual os hotéis se comprometem a não aceitar a alteração de uma reserva single para dupla, por exemplo”, explicou.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

CNTUR PROMOVE FÓRUM SOBRE PARCERIA E CONVERGÊNCIA


Durante a manhã do segundo dia do Salão do Turismo, a CNTur promoveu o Fórum CNTur do Turismo Nacional com o tema "Parceria e Convergência". O encontro reúne lideranças das entidades civis e sindicais e do trade de turismo par debater melhores práticas para bem receber os turistas durante a Copa de 2014.
A secretária Nacional de Políticas do Turismo, Ana Isabel Mesquita de Oliveira, abriu o fórum falando da importância em se discutir temas sobre o setor de turismo, que possui o melhor retorno em investimentos. "Atualmente, 3,6% do PIB brasileiro é formado pelo turismo, gerando cerca de R$ 130 bilhões em renda. Até o final da década a estimativa é que esse número atinga 6% do PIB", disse.
Ela ainda falou da importância em se criar políticas públicas para o turismo. "O turismo é muito mais do que viajar. É imprescindível que o turista vivencie a viagem e que tenha experiências que não se apague com o tempo. Para isso, precisamos pensar em como conquistar esse público. Como fazer ele conhecer um determinado destino que queremos divulgar", explicou.
Para Bel Mesquita, ter profissionais capacitados é a forma de se atingir esse objetivo. "Precisamos de profissionais preparados para bem receber o turista. Precisamos atrair o turista e atendê-lo bem para que ele possa assim divulgar sua experiência para outros", ressaltou. "Precisamos capacitar o turismo, estruturá-lo e assim fazer ele crescer", finalizou.
Durante o fórum, diversas autoridades ainda falaram de diferentes temas. Participam do encontro o Prof. Mário Beni, da CNTur; Prof. Wilson Abrahão Rabaty, da USP; a deputada Gorete Pereira (PR-CE); Nelson de Abreu Pinto, da CNTur; e Luis Figueira de Quental, da Abresi.

(Fonte : Mercado & Eventos)

PROGRAMA “BEM RECEBER COPA” CAPACITA GRATUITAMENTE PROFISSIONAIS DE HOSPEDAGEM



Os beneficiados trabalharão para atender os 600 milhões de turistas que o Brasil deve receber na Copa do Mundo de Futebol Fifa 2014

Com a expectativa de receber 600 milhões de turistas na Copa, o Ministério do Turismo viu a oportunidade de capacitar os profissionais de hospedagem e mostrar a qualidade do atendimento brasileiro. É o objetivo do programa Bem Receber Copa para hospedagem, com recursos do governo federal. “Queremos que cada profissional se torne um centro de atendimento ao turista”, disse Silvone Assis, coordenador nacional da escola virtual dos meios de hospedagem, em palestra no 6º Salão Turismo.
O curso é virtual, gratuito, realizado no local e horário de trabalho e tem duração de cinco meses. O hotel só precisa criar condições como espaço, computadores para ministrar o curso e um gestor para selecionar os participantes e acompanhar todo processo.
Em 2010 o programa atendeu 12 cidades, onde 5.315 pessoas foram matriculadas; dessas 4.364 terminaram o programa. Este ano a atuação foi ampliada: são 21 estados e mais 12 destinos e 12 mil matriculados.
“Até o fim de 2013 queremos qualificar 306 mil profissionais por meio do Bem Receber Copa”, diz o coordenador.

(Fonte : MTur)

CADASTRO DE HÓSPEDES EM HOTÉIS SERÁ INFORMATIZADO


Preencher aquela longa ficha de cadastro toda vez que se hospeda em um hotel não será mais necessário.
O Ministério do Turismo lançará no próximo mês um sistema nacional de cadastro eletrônico de hóspedes, com o objetivo de acabar com essa burocracia.
A medida foi anunciada ontem pelo ministro Pedro Novais, durante a abertura do 6º Salão do Turismo, em São Paulo. Segundo ele, o lançamento ocorrerá em agosto, na cidade de Salvador, em data ainda a ser definida.
"Uma vez cadastrada, a ficha será automaticamente preenchida toda vez que a pessoa fizer check-in em qualquer hotel do Brasil", afirmou Novais.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

PARQUES TEMÁTICOS E ATRAÇÕES TURÍSTICAS INVESTEM R$ 400 MILHÕES EM MELHORIAS


Recursos serão aplicados até 2015 em novas atrações e na infraestrutura dos empreendimentos

Impulsionados pelo atual momento econômico e as boas oportunidades que regem o turismo brasileiro, parques temáticos e atrações turísticas prevêem investimentos na ordem de R$ 400 milhões até o ano de 2015.
Os recursos serão utilizados na construção de novas atrações e melhorias na infraestrutura dos empreendimentos. De acordo com o Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas (Sindepat), esse progresso acompanha o aumento de renda e a exigência dos consumidores. Passado o período de estagnação do setor, vivido entre 2000 e 2008, nos últimos três anos parques temáticos e atrações turísticas tiveram um bom avanço, injetando cerca de R$ 100 milhões na compra de novos equipamentos, a fim de aumentar o número de visitantes, atrair novos públicos e, consequentemente, promover a cultura de visitação aos empreendimentos entre as famílias brasileiras.
Para Alain Baldacci, presidente do Sindepat, o atual momento econômico do Brasil beneficia muito o segmento, oferecendo às empresas grandes oportunidades de evolução. "Todas essas melhorias estão programadas para acompanhar a exigência dos consumidores. Crescer e proporcionar a melhor opção de diversão ao público brasileiro é o que todos nós queremos e estamos lutando para isso", diz.
Financiamentos e linhas de crédito menos onerosas, facilidades para a importação de equipamentos e novas campanhas promocionais e comerciais são o tripé para que o setor se desenvolva, segundo Baldacci.
"Continuamos precisando de apoio governamental para a solução dos gargalos ainda existentes, como as altas taxas de imposto de importação de equipamentos, a grande taxa tributária e a atual legislação trabalhistas que não flexibiliza e não se adapta as atividades sazonais do setor.  Em comparação aos Estados Unidos e países da Europa, a indústria de parques e atrações é relativamente nova no Brasil, porém com grande potencial para aquecer economias locais e aumentar o índice de empregos. O segmento é responsável pela geração de 90 mil empregos, diretos e indiretos, principalmente por oferecer a oportunidade da primeira profissão para muitos jovens. Só na última década, o setor conquistou excelentes oportunidades para o nicho, o principal deles foi o reconhecimento dos parques e atrações como instrumento turístico e a inserção deles na Lei Geral do Turismo."
Atualmente, o Sindepat conta com 17 associados localizados em diversas regiões do país. Recentemente, Ma-noa Park, do Rio Grande do Norte, Complexo Turístico de Itaipu, do Paraná, e Vale Verde Parque Ecológico e Alambique se uniram a instituição.
"Estamos trabalhando fortemente, junto ao governo e ao trade turístico, para ampliar a representatividade do nosso segmento. Todas as regiões do Brasil contam com grandes e importantes empreendimentos. Ainda temos muito que conquistar, mas estamos no caminho certo", finaliza Baldacci.

Sobre o Sindepat

O Sindepat surgiu em 2003 como fruto da união dos principais parques temáticos e atrações turísticas do Brasil. Atualmente conta com 17 associados de nove Estados brasileiros dando suporte institucional e político a cada associado. Entre os empreendimentos associados estão Hopi Hari, Magic City, Playcenter, O Mundo da Xuxa e Wet n' Wild no Estado de São Paulo; Beach Park no Ceará; Alpen Park no Rio Grande do Sul; Beto Carrero e Unipraias em Santa Catarina; Bondinho do Pão de Açúcar e Trem do Corcovado no Rio de Janeiro; Vale Verde Parque Ecológico e Alambique em Minas Gerais, Cataratas do Iguaçu e Complexo Turístico de Itaipú no Paraná; Hot Park em Goiás, Mirabilandia em Pernambuco e Ma-noa no Rio Grande do Norte.

(Fonte : Ascom Sindepat)

CADE VAI SUSPENDER DE FORMA TEMPORÁRIA A FUSÃO GOL/WEBJET


Empresas devem ficar separadas até julgamento pelo conselho

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) deverá determinar que a Gol e a Webjet assinem um acordo para garantir que as operações das duas empresas sejam mantidas separadas até a análise da fusão.
Segundo a Folha apurou, pelo tamanho do negócio e pela exígua quantidade de concorrentes, a tendência é que o conselho exija a assinatura de um Apro (Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação).
Esse tipo de acordo é firmado em operações que incluem empresas com grande participação de mercado. Foi feito, por exemplo, na compra da Sadia pela Perdigão.
O documento é a forma de o conselho manter as duas empresas funcionando separadamente até a análise final.
No caso Gol/Webjet, a preocupação do Cade é com os slots (horários e locais para pouso e decolagem), ativos concorridos nos principais aeroportos do país. A incorporação dos slots da Webjet poderá dar um grande poder de mercado para a Gol.
O negócio foi anunciado na última sexta. Endividada, mesmo valendo R$ 310,7 milhões a Webjet foi vendida a R$ 96 milhões. A Gol passaria a ter 40,55% do mercado, ante 44,43% da TAM.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

CRESCE 233% O NÚMERO DE PESSOAS QUE VIAJAM SÓ COM A BAGAGEM DE MÃO


Um estudo realizado pela empresa The Co-operative Travel no Reino Unido, utilizando uma amostra de 68.000 bilhetes aéreos comprados, revelou um aumento de 233% no número de pessoas que viajam de férias levando apenas bagagem de mão. A pesquisa mostra que mais pessoas carregam apenas 10 quilos de bagagem, inclusive suas pastas (documentos, laptops, etc), para evitar o pagamento dos fees de bagagens cobrados pelas companhias aéreas, principalmente as econômicas como a Ryanair e a easyJet.
O estudo calcula que uma família de quatro pessoas, apenas com bagagem de mão em lugar de uma mala tradicional cada, irá economizar em média £ 233.12 (US$ 375) em fees de bagagens em seus voos de ida e volta. Esse valor pode subir a £ 440 (US$ 707) nos voos de alta temporada da Ryanair. A pesquisa da Co-operative Travel mostra que 26% dos passageiros estão determinados a obter reduções de custos ao evitar esses fees.
O estudo estima que mais de 16.000 das famílias que viajarão em companhias aéreas econômicas em 2011, vão compartilhar entre quatro apenas uma peça de bagagem despachada, economizando uma média de £ 149 (US$ 240). Outros 51.000 casais farão o mesmo, economizando £ 49 (US$ 78.80) cada.

(Fonte : Business Travel Magazine)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

BRASIL ESPERA 600 MIL ESTRANGEIROS SÓ NO MÊS DA COPA DE 2014, DIZ MINISTRO DO TURISMO


A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 são os eventos mundiais que mais devem trazer turistas estrangeiros ao Brasil. Só no mês da Copa (julho de 2014), mais de 600 mil estrangeiros devem vir ao país, e mais de 3 milhões de brasileiros devem viajar internamente para assistir aos jogos, como afirma o ministro do Turismo, Pedro Novais.
- Sei o valor que tem uma Copa para o turismo no Brasil. Olhamos friamente em termos de turistas estrangeiros que virão ao país. Esperamos 600 mil no Brasil em 2014. Esperamos 3 milhões de brasileiros se locomovendo de uma cidade para outra.
Ele reconheceu que as obras estão atrasadas, tanto no caso do campeonato de futebol quanto da Olimpíada do Rio de Janeiro. Mas o ministro se diz otimista.
O Rio deve receber investimentos de mais de R$ 50 bilhões para os Jogos. O valor é bem superior ao de Barcelona, que recebeu o equivalente a R$ 15 bilhões, em 1992, e ao de Sydney, que recebeu R$ 7 bilhões em 2000.
- O Brasil tem que estar preparado.
Ele falou ainda sobre o trem-bala, cujo leilão acabou fracassado nesta semana por falta de interessados. O governo deve refazer a concorrência para construção e compra dos trens de alta velocidade que ligarão as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
O projeto está previsto para 2018, depois da Copa e da Olimpíada, e deve custar R$ 39 bilhões nas contas do governo. As empresas interessadas no TAV (Trem de Alta Velocidade) dizem que o valor pode ser muito maior.
- Acredito que teremos o trem-bala porque o governo está empenhado e existem investidores dispostos a investir nesse empreendimento.
Novais comentou ainda sobre o turismo “deficitário” do Brasil, isto é, o fato de mandarmos mais turistas para fora do que recebermos por aqui. O Rio de Janeiro, por exemplo, recebe poucos turistas: são 5 milhões por ano. É menos do que Dubai, que recebe 8 milhões por ano.
Segundo ele, o poder aquisitivo do brasileiro aumentou e o real está valorizado frente ao dólar, o que faz com que muitas famílias prefiram conhecer o estrangeiro do que o próprio país. Ao citar a palavra “cruzeiro”, o ministro só não explicou se referia a uma das velhas moedas do país ou às grandes embarcações internacionais que já estão acessíveis até para a classe média.

(Fonte : Portal R7 Notícias / imagem divulgação)

MONEY NO BOLSO

A Embratur revisou para cima a projeção de gastos de turistas estrangeiros no Brasil em 2011. A expectativa era de que os visitantes deixariam US$ 6,35 bilhões no país, mas o órgão agora espera US$ 6,7 bilhões. O otimismo se deve ao resultado de maio: US$ 543 milhões, maior valor mensal dos últimos dez anos, e alta de 33,11% em relação a maio de 2010.
De janeiro a maio deste ano, os gastos dos estrangeiros chegaram a US$ 2,88 bilhões. O valor é 14,33% maior que os US$ 2,519 bilhões do mesmo período de 2010. O cálculo inclui operações de câmbio e gastos com cartões de crédito internacionais.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Col. Monica Bergamo/ imagem divulgação)

PEDRO NOVAIS DEFENDE AUMENTO DO CAPITAL ESTRANGEIRO NAS AÉREAS E MAIS EMPRESAS NO SETOR


O ministro do Turismo Pedro Novais defendeu hoje o aumento de capital na participação de empresas estrangeiras na aviação comercial. Para ele o país só tem a ganhar se ampliar o limite para 49% contra os 20% atuais. Ao comentar a compra da Webjet pela Gol afirmou que o ideal é ter cada vez mais um volume maior de operações no mercado.
"Esta foi uma operação empresarial, mas como cidadão defendo sempre que haja no mercado um volume maior de empresas atuando com uma oferta crescente e não o contrário, pois quem ganha é o passageiro e o mercado por ter maior competitividade", afirmou.
Em relação as medidas para facilitar a vinda de turistas estrangeiros ao país o ministro do Turismo, Pedro Novais confirmou que por meio do Comitê de Políticas Facilitadoras do Governo está negociando com o Ministério das Relações Exteriores mudanças no sistema de flexibilização de vistos.
"Após as reuniões com representantes dos Estados Unidos o assunto já começou a ser estudado e creio que em breve teremos novidades". O ministro confirmou ainda que até o final deste ano o projeto de regulamentação da atividade das agências de turismo seja aprovado no Congresso.
"É importante que os agentes tenham sua atividade regulamentada bem como os guias possam se cadastrar seja como empresas individuais ou com representação jurídica pois são setores que estão incluídos na Lei Geral do Turismo".
O ministro também confirmou que dentro de 60 dias o sistema de reserva on line nos hotéis estará implantado e que os recursos para o setor hoteleiro devem somar quase R$ 5 bilhões com as diversas linhas de financiamento para o setor por parte do BNDES e outros órgãos e bancos públicos.
Pedro Novais afirmou que seu maior desafio em sua gestão é fazer com que o turismo cresça. "E possa ser reconhecido por trabalhar pelo setor de modo a trazer para o mercado oportunidades geradoras como primeiro emprego. O Brasil tem que se valer do turismo para mostrar ao mundo suas potencialidades", afirmou

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

GOVERNO ESTUDA ELEVAR FUNCIONÁRIOS NA IMIGRAÇÃO DE GUARULHOS


O governo estuda aumentar a quantidade de funcionários terceirizados que trabalham no serviço de imigração do aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior do país, segundo apurou o G1.
O objetivo, segundo um alto funcionário da recém-criada Secretaria de Aviação Civil, é agilizar os procedimentos de verificação de passaporte, visto e aduana. Os funcionários serão terceirizados e subordinados à Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). O treinamento será feito pela Polícia Federal.
A meta é quase duplicar a capacidade dos serviços de imigração em dezembro, para que os aeroportos estejam capacitados para atender o aumento da demanda por voos internacionais nas férias de fim de ano.
Para garantir a contratação de pessoas qualificadas, os salários podem ser maiores do que o valor pago atualmente. Além disso, outras medidas estão sendo estudadas para melhorar os serviços nos aeroportos. As chamadas "salas de gestão", que atualmente existem no aeroporto de Brasília e de Guarulhos, poderão ser instaladas nos demais aeroportos internacionais do país.
As salas reúnem num mesmo ambiente funcionários da Infraero, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Receita Federal, Polícia Federal e companhias aéreas, que monitoram com equipamentos as atividades do aeroporto. A gestão conjunta permite a tomada rápida de decisões diante de eventuais problemas.
Outra medida já anunciada pela Secretaria de Aviação Civil é o "check-in compartilhado". Se uma companhia aérea estiver com fila grande para o atendimento dos clientes, o balcão de outras companhias com menor demanda poderá ser utilizado para realizar o check-in.
Procurados pelo G1, Infraero e Polícia Federal não comentaram o assunto.

(Fonte : Portal G1)


VOO DE IMPACTO

As obras de reforma e construção de aeroportos são as que causarão o maior impacto no Brasil nos próximos anos, de acordo com estudo da Amcham (Câmara Americana de Comércio).
Em uma escala de zero a cinco, os novos projetos do setor terão impacto de 4,17 na economia nacional.
Os empreendimentos voltados para a melhoria da mobilidade urbana aparecem em seguida, com 4,05.
O desenvolvimento de novas tecnologias, por sua vez, é o setor que mais atrai o interesse das companhias.
Entre as empresas paranaenses ouvidas pela Amcham, 52% têm planos de investir nesse segmento.
Foram entrevistados 155 executivos entre maio e junho deste ano.

(Fonte : Col. Mercado Aberto / Jornal Folha de S. Paulo)

REDES COMO A LOUVRE HOTELS GROUP QUEREM MAIS ESPAÇO NO MERCADO


Em três anos o mercado brasileiro de turismo e hotelaria terá um dos maiores eventos esportivos mundiais, a Copa do Mundo, e o setor já parece estar em polvorosa: várias empresas estão de olho em uma fatia dos gastos dos turistas, estrangeiros e brasileiros. A ideia é aproveitar as oportunidades e as linhas de crédito disponibilizadas pelo governo. Ontem, um gigante do setor revelou novos planos para o Brasil: o Louvre Hotels Group (2º maior grupo hoteleiro da Europa) anunciou que vai abrir por aqui unidades de suas bandeiras econômicas, Campanile e Première Classe - esta última, para brigar diretamente com os hotéis Formule 1, da Accor. Os estabelecimentos da rede são geridos no País pelo Brazil Hospitality Group (BHG), que recentemente comprou o Sofitel.
Em meio à movimentação deste mercado -que, de acordo com levantamento feito pela consultoria BSH Internacional, envolverá no Brasil 198 novos hotéis nos próximos três anos, o que equivale a R$ 7,3 bilhões em investimentos-, estão previstas 17 inaugurações somente na capital fluminense. No conjunto da Região Sudeste serão 76 novos hotéis (38% do total). A segunda região que mais receberá novas unidades é o Nordeste, com 68 empreendimentos (34% do total), seguida por Norte (23 hotéis, ou 12%), Sul (17 hotéis, ou 9%) e Centro-Oeste (14 hotéis).
Ainda no Rio, os cases de sucesso na área se multiplicam.
O Ipanema Plaza Hotel é um deles, e, segundo a empresa, a marca fechou o primeiro semestre deste ano com balanço positivo. O intervalo de janeiro a junho registrou 93,17% de ocupação do estabelecimento, um incremento de três pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2010.
Março foi o mês no qual o negócio alcançou maior faturamento, em razão da comemoração do carnaval. A expectativa da gerente-geral, Mônica Paixão, é aumentar a ocupação em 2% e o faturamento em cerca de 8% no segundo semestre. "As feiras de turismo continuam sendo a principal estratégia da nossa equipe para alavancar as vendas e conquistar novos mercados."
FEIRA DO SETOR

Em meio à movimentação das empresas, começou hoje um dos maiores eventos do setor brasileiro de turismo, se não o maior: ocupando todo o Centro de Exposições do Anhembi, em São Paulo, o 6º Salão do Turismo - Roteiros do Brasil vai até 17 de julho, com a meta de superar a edição de 2010 em número de visitantes e em geração de negócios (109.126 pessoas e R$ 7,9 milhões, respectivamente).
De olho no futuro (segundo projeções, durante a Copa do Mundo de 2014 cerca de 600 mil turistas estrangeiros visitarão o País, dos quais 258 mil passarão por São Paulo) e comemorando conquistas (Brasil já é o sétimo País do Mundo em número de eventos), o setor tem grandes esperanças para o Salão deste ano: "A proposta é demonstrar que todos, independentemente da classe social, podem viajar", diz Bel Mesquita, secretária nacional de política de turismo. "Um dos objetivos do salão é democratizar amplamente o acesso ao mercado nacional de viagens", confirma Colbert Martins, secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do setor.

NOVOS ROTEIROS

A organização do Salão brinda os participantes do evento com uma lista de 10 sugestões de novos roteiros turísticos para 2011, na forma de um livreto a respeito. São eles: Roteiro Cultural / Gastronômico - Riquezas de Pernambuco; Observação de Aves, em Roraima; Caminhos de Iracema (CE); Roteiro Costa a Costa (CE); Geopark Araripe (CE); Roteiro Cívico (DF); Roteiro Arquitetônico (DF); Percorrendo as Trilhas do Cerrado Mineiro; Circuito Mantiqueira (SP); Curitiba - Cidade Inovadora e Cataratas do Iguaçu (PR).

Outro front será o turismo voltado ao público gay, que movimenta mais de US$ 100 bilhões ao ano. Haverá durante o 6° Salão do Turismo um encontro de negócios com foco no público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e trans-sexuais). Por sinal, o jornal britânico The Guardian publicou nesta terça-feira uma reportagem que destaca os esforços da prefeitura para transformar o Rio de Janeiro na capital mundial do turismo gay.
A reportagem informa que várias iniciativas estão sendo feitas pelas autoridades para atrair esse público. A matéria lembra ainda que em fevereiro o prefeito Eduardo Paes anunciou a criação de uma secretaria especial para a diversidade, liderada pelo estilista homossexual Carlos Tufvesson, o qual declarou que "o Rio não é apenas o destino mais sexy da Terra, mas também um lugar onde a tolerância é natural". Segundo o diário inglês, 25% dos turistas que visitaram o Rio no ano passado (880 mil pessoas) eram gays.

TURISMO

O interior paulista tem apresentado forte crescimento em termos de viagens e empreendimentos no ramo de hotelaria e turismo. Prova disso é que para atender ao fluxo do turismo de negócios na região metropolitana de Campinas, as redes hoteleiras já se mobilizam para viabilizar mais leitos com a alta demanda esperada por conta do Aeroporto de Viracopos. Segundo José Eduardo Porto, sócio-diretor do Grupo Nogueira Porto, que administra a rede Vitória Hotéis, 90% dos hóspedes da rede são pessoas que vêm ao interior a negócios.
"Como a expectativa é que a demanda do público corporativo na cidade cresça cerca de 20% nesse ano, temos de nos preparar para atendê-los", conta o executivo, que já prepara novas instalações na unidade de Campinas do Vitória. "Há vários dias em que ficamos lotados e isso ocorre cada vez com mais frequência. Por isso estamos ampliando nossas instalações, e em breve poderemos receber mais hóspedes", diz.

(Fonte : DCI)

VIVA BRASIL, O SHOW É GASTRONÔMICO


Conquistar o turista é uma arte – como a gastronomia, que tem, cada vez mais, um impacto decisivo na atração dos destinos turísticos. Com a enorme diversidade de sabores e pratos, toda a riqueza da sua cozinha regional e a criatividade de especialistas, o Brasil está caminhando acelerado para se fixar como um ícone deste segmento. Pensando assim, o Salão ‘Roteiros do Brasil’ já vem apostando neste item e para esta sexta edição, mais ainda.
A nova dinâmica do Salão liberou por inteiro o visual da área dedicada à gastronomia, este ano na parceria integral estabelecida com a Abresi. Mantendo e incentivando as características regionais, o melhor de cada uma das regiões está presente para ser saboreado no ‘Viva o Brasil – Um Show de Gastronomia’.
No espaço de 3,5 mil m2 – cozinhas e área das ilhas das macro-regiões – estão presentes os emblemáticos pratos da rica cozinha brasileira
Nelson de Abreu Pinto, dirigente principal da Confederação Nacional do Turismo e presidente da Abresi, antecipou com exclusividade para o Brasilturis Jornal, os objetivos seqüentes desta presença no Salão: “ano que vem vamos ter um evento internacional para envolver o reconhecimento da gastronomia brasileira como um dos principais atrativos para os turistas do exterior que nos visitam. Já em função da Copa de 2014, estaremos lançando a conquista maior pelo estomago, com o ‘Brasil – Campeão Mundial de Copa e Cozinha’.
Chefs de várias partes do país ouviram do dirigente a prévia do que passa a acontecer nesta tarde, dentro da área gastronômica do Salão.
O professor Celso dos Santos Silva, Ph D e vice-presidente da Aregala Internacional e diretor da Aregala Brasil – Associação de Restaurantes Gastronômicos de Lãs Américas – comanda a apresentação que começa hoje.

(Fonte & foto : Antonio Euryco / Brasilturis Jornal)

PROFESSOR MARIO BENI ASSUME O NOVO CONSELHO ESTADUAL DE TURISMO DA CNTUR EM SÃO PAULO


O professor Mario Beni foi escolhido para assumir a presidência do novo Conselho Estadual de Turismo da CNTur. Segundo Nelson Abreu Pinto, presidente da Confederação Nacional do Turismo a ideia é ter até o final deste ano representações em todos os Estados.
"Nossa ideia é promover amplos debates sobre temas de interesse do setor", adiantou. Para o professor Mario Beni a ideia do Conselho Estadual é boa na medida em que existe o debate por pessoas envolvidas na atividade turística. "E São Paulo tem uma diversidade e um imenso potencial a ser explorado", lembrou. O próximo Conselho Estadual a ser criado é o de Belo Horizonte.

(Fonte : Mercado & Eventos)

terça-feira, 12 de julho de 2011

CONTRA CAOS EM AEROPORTOS, EMPRESAS VÃO DIVIDIR GUICHÊS


Para tentar impedir o caos nos aeroportos nas férias de fim do ano, as empresas do setor vão compartilhar os guichês de check-in e os totens de autoatendimento. A decisão foi tomada em reunião no ultimo dia 07 entre a Secretaria de Aviação Civil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e as companhias aéreas.
Segundo o ministro da Secretaria de Avião Civil, Wagner Bittencourt, as empresas já estão realizando ajustes no sistema para que, até o final do ano, o compartilhamento seja viabilizado. O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr., informou que esse processo deve ser iniciado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, onde há o maior número de conexões do País. Além disso, as negociações sobre outras medidas para o fim de ano continuarão sendo estudadas.

Concessões

Constantino disse que a participação nos leilões de concessão de aeroportos de Guarulhos, Viracopos (Campinas-SP) e Brasília depende das condições do negócio. A expectativa é de que os editais sejam divulgados em dezembro. "Mas (operar aeroportos) não é nosso foco, não é nosso negócio. A Gol não tem condições hoje de dizer se vai ou não participar, mas temos todo interesse de analisar o negócio", afirmou. Sobre a ameaça de greve dos aeroviários, Constantino disse que não vê ambiente para greves e paralisação. "Não vejo motivos para paralisação", limitou-se a dizer.

(Fonte : Ag. Estado de Notícias / imagem divulgação)

MEDIDA DO BC TEM POUCO EFEITO NA TAXA DE CÂMBIO


Motivos não faltaram para o mau humor que pautou a abertura da semana nas praças mundiais de negociação. A inflação na China é a maior em três nos, a economia dos Estados Unidos perde força e, depois de um breve período de latência, a crise de endividamento soberano na Europa voltou com força.
Dentro desse ambiente, o que se viu foi o clássico dia de saída de ativos de risco (risk off). Não que os Estados Unidos sejam um bastião de estabilidade, mas ainda guardam a melhor qualidade em momentos de incerteza: a liquidez.
Por isso da corrida ao dólar e aos títulos da dívida americana.
O Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, subiu 1,08%, para 75,99 pontos, maior leitura desde meados de maio. E a taxa de retorno do título da dívida de 10 anos voltou para baixo dos 3%.
Já o euro afundou mais de 1%, voltando à linha de US$ 1,40, menor preço desde meados de maio. A bola da vez é a Itália e a desconfiança em relação ao país se traduziu em uma disparada no custo de financiamento e no preço do seguro da dívida.
No mercado local, uma alta no preço do dólar já estava prevista desde a noite de sexta-feira. Reflexo da Circular 3548, do Banco Central (BC), que reduziu a US$ 1 bilhão o limite de posição vendida no mercado à vista isento de recolhimento compulsório de 60%.
No entanto, com tamanha degradação de quadro externo, não se sabe o quanto da alta de 0,95% registrada pelo dólar comercial, que fechou a R$ 1,582, foi resposta ao BC e quanto captou a cena internacional.
Para o economista e professor da PUC-Rio, André Cabus Klotzle, o efeito da medida do BC na formação de preço foi residual, pois a posição vendida dos bancos no mercado à vista está diluída entre diversas instituições, sendo que poucas delas precisarão realizar alguma compra de dólares de grande magnitude até a sexta-feira, prazo limite para o enquadramento à nova regra. Além disso, mesmo aquelas que precisam comprar moeda, não estariam beirando o limite anterior de US$ 3 bilhões.
Ainda de acordo com o professor, consolidado esse ajuste, os impactos de primeira ordem da nova regulação serão anulados. O que se mostra mais perene são os efeitos de ordem prudencial.
Na visão de Klotzle, esse "limite" de US$ 1 bilhão busca evitar um "excesso" de posição vendida em um mercado cambial menos líquido, reflexo da nova metodologia de cálculo da Ptax, que tirou atratividade das operações do mercado de "casado" (pronto contra futuro).
A nova Ptax também tirou de ação as instituições que faziam o "giro da Ptax", buscando influenciar a formação da taxa quando essa era calculada como uma média ponderada pelo volume. Agora, a Ptax é definida como uma média aritmética de quatro consultas efetuadas entre 10 horas e 13 horas.
Na avaliação do professor, como o mercado à vista perdeu liquidez, no caso de agravamento da crise na Europa ou qualquer outro evento imponderável, os bancos levariam mais tempo para zerar essa posição vendida, o que resultaria em maior instabilidade no mercado.
Pelas contas de Klotzle, mantida a regra dos US$ 3 bilhões e assumindo uma posição vendida superior a US$ 14 bilhões, os bancos levariam mais de dez dias úteis para abandonar a posição. Tal conta é balizada pela média do giro diário do interbancário que é de US$ 1,4 bilhão. Com uma posição vendida na casa dos US$ 10 bilhões (montante previsto com a nova regra), esse prazo para zeragem cai para cerca de sete dias úteis.
Se o efeito "preço" da medida do BC pode ser questionada, o impacto no mercado futuro foi inegável. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o cupom cambial (juro em dólar) de curto prazo (janeiro de 2012) saltou mais de 14%, para 3,5%.
Isso é reflexo do aumento da demanda por dólar à vista e crescimento da oferta de dólar futuro. Pois como os bancos não operam descasados, a compra de uma ponta implica na venda de outra.
No entanto, essa alta do cupom cambial, que deixa algumas operações de arbitragem de juros menos atraentes, tem vida curta. Assim que os bancos se ajustarem, a distorção acaba. E mesmo que ela persista, outros agentes, notadamente os exportadores, podem tomar proveito disso.
Concluindo, Klotzle aponta que o efeito da medida sobre o dólar foi de um ajuste residual e temporário no preço, onde o cenário externo foi, certamente, o grande causador da desvalorização do real no dia. E, mesmo assim, com intensidade inferior à de outras moedas, como o euro. Se comparada a outras divisas emergentes, a queda do real foi parecida com a do dólar australiano e a do peso mexicano.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / Por Eduardo Campos)

TAM NEGOCIA TRIP E AZUL PREPARA IPO PARA 2012


Depois da aquisição da Webjet pela Gol e da negociação para a TAM adquirir 31% do capital da regional Trip, restaram a Azul e a Avianca como empresas independentes de médio porte com participação acima de 1% na demanda por voos domésticos.
A Azul, terceira maior empresa aérea com 8,07% do fluxo de passageiros no país em maio, tem planos de fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO) em 2012, por considerar que o momento economico mundial ainda não é propício. A companhia já contratou os bancos Goldman Sachs, Itaú BBA, Morgan Stanley e Santander para preparar esse processo.
Segundo fontes do setor, esse caminho foi escolhido após a Azul ter tentado negociações com outras empresas, mas o preço pedido teria sido alto. A Azul foi procurada pela reportagem, mas não tinha porta-voz para se pronunciar.
A negociação da TAM com a Trip, esta última com 3,05% da demanda por voos domésticos em maio, depende de auditoria para apurar o valor da companhia regional. Essa avaliação teve seu prazo vencido no dia 30 de junho. As duas companhias foram procuradas, mas informaram que não havia novidade sobre esse assunto.
A Avianca Brasil, por sua vez, está focada em expansão de frota e malha aérea e não descarta participar de processos de consolidação.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

GOL SE EXPANDE EM AEROPORTOS ESTRATÉGICOS


O novo mapa dos horários de pousos e decolagens (os chamados "slots") nos principais -e congestionados- aeroportos do país revela como a pequena fatia de 5% de mercado da Webjet fará uma grande diferença para a Gol.
A participação da empresa no Santos Dumont, no Rio, vai saltar para 35,7%, ultrapassando os 28,6% da principal concorrente, a TAM.
No Galeão, também no Rio, a hegemonia da Gol vai ser reforçada, passando para 54,9%. A TAM tem 39,6%. E no aeroporto de Guarulhos, SP, a fatia sobe para 36,1%, pouco menor que os 38,7% da TAM. Em Congonhas, não haverá alteração.
O ganho de participação com a compra da Webjet foi destacado ontem por Constantino de Oliveira Júnior, presidente da Gol, em conferência com analistas. E foi bem recebido no mercado.
"A empresa vai aumentar presença em eixos estratégicos. Isso é um ativo precioso, mais ainda considerando a Copa, que aumentará o fluxo de passageiros", disse Alexandra Almawi, economista da Lerosa Investimentos.

PREÇOS DAS PASSAGENS

Quanto aos valores dos bilhetes, Oliveira Júnior afirmou que, com a aquisição da Webjet, a Gol "vai fortalecer o DNA de baixas tarifas".
Mas Almawi, da Lerosa, acha pouco provável que não haja aumento de preços.
"Há muito tempo a Gol deixou de praticar valores similares aos da Webjet, especialmente depois da aquisição da Varig. Hoje, os preços da Gol estão muito mais próximos aos da TAM", disse.
Já Carlos Alberto Esteves, sócio diretor da Go4! Consultoria de Negócios, aposta na manutenção de tarifas.
"Os ganhos da Gol em sinergias com a Webjet devem dar suporte à manutenção dos preços."
Oliveira Júnior disse também que vai se desfazer da marca Webjet, como previam analistas, e que os clientes da companhia comprada poderão aderir ao programa de milhagem da Gol (o Smiles) mesmo antes da unificação total das companhias.
"Na medida em que o Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] permita, queremos oferecer o benefício mesmo antes da integração completa das marcas."

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

CONTRATO DE COMPRA E VENDA DA WEBJET SERÁ ASSINADO EM ATÉ 10 DIAS


A Gol e a Webjet ainda não assinaram o contrato de compra e venda da empresa. A formalização do negócio, anunciado na última sexta-feira, deve ser concluída nos próximos dez dias, segundo o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior.
Até o momento, a Gol firmou apenas um memorando de entendimentos para a compra de 100% da Webjet pelo valor de R$ 310 milhões. O negócio depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A Gol deverá comunicar o Cade em até 15 dias após o fechamento do negócio. O comunicado depende da assinatura do contrato de compra e venda. Já a Anac não define um prazo máximo para que as empresas a informem sobre aquisições. “Mas a pressa é nossa e queremos iniciar esse processo o quanto antes”, afirma o empresário.
A companhia deve concluir o processo de “due diligence” (análise da contabilidade da empresa) entre 30 e 45 dias. O procedimento é comum em caso de fusões e aquisições para avaliar se há problemas financeiros na companhia adquirida.
A compra da Webjet adicionou 5% de participação de mercado na operação da Gol, que passa e deter cerca de 40% do transporte aéreo regular de passageiros. A Gol deve incorporar as operações da Webjet e extinguir a marca.

GOL VAI ELIMINAR MARCA WEBJET E RENOVAR FROTA DA EMPRESA

A Gol pretende excluir a marca Webjet e incorporar totalmente as operações da empresa. O processo iniciará assim que a aquisição, anunciada nesta sexta-feira, for aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Até lá, as duas companhias continuam a operar separadamente.
A integração de Gol e Webjet deve gerar uma sinergia de R$ 100 milhões em dois anos. Os principais ganhos são os slots (horários de pouso ou decolagem) da Webjet em aeroportos concorridos, como os de Brasília, Guarulhos e o Santos Dumont (Rio).
“Com esses slots, teremos condições de ampliar a nossa oferta de voos diretores entre as principais cidades brasileiras”, disse o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, em conferência à imprensa nesta segunda-feira.
A Gol pretende renovar a frota da Webjet com os modelos padrão da Gol – o Boeing 737-700 e 737-800. Hoje, a Webjet opera 24 aeronaves de uma geração anterior (Boeing 737-300), o que faz com que seu custo de manutenção seja mais elevado. “Temos condições de renovar toda a frota da Webjet em um prazo de 18 a 24 meses”, diz Constantino.
A empresa estuda algumas alternativas de curto e longo prazo para subsituir as aeronaves. No curto prazo, a Gol pode renonar seus contratos de leasing e transferir suas aeronaves para a Webjet ou fazer novos contratos de arrendamento. "A tendência é ampliar nossos pedidos com a Boeing", diz Constantino. O prazo de entrega de uma nova aeronave é de quase cinco anos.
O presidente da Gol evitou informar o prazo esperado pela companhia para a aprovação das empresas pelo Cade. Ele disse, no entanto, que deve solicitar ao órgão que a Gol possa integrar parte das operações da Webjet antes do julgamento.
A meta da Gol é iniciar acordos de code-share com a Webjet, o que permitirá que a aeronave de uma empresa transporte passageiros que compraram a passagem no site da outra. A companhia também vai solicitar ao Cade que os passageiros que voem pela Webjet consigam pontuar no programa de fidelidade da Gol, o Smiles.

Concentração
Constantino afirmou que a aquisição da Webjet faz parte de uma tendência global de consolidação no setor aéreo. Mas, segundo ele, isso não trará um aumento no preços das passagens. “Mesmo quando tivemos 90% do mercado aéreo controlado por duas empresas [TAM e Gol] o preço das passagens não interrompeu sua trajetória decrescente”, disse.
O executivo afirma que a empresa eleva sua capacidade de oferecer preços competitivos ao ampliar sua escala de operação.
Constantino também disse que a incorporação da Webjet à operação da Gol não deve gerar demissões. O motivo é que o quadro da companhia é até mais enxuto que o da Gol e boa parte da mão de obra é terceirizada. A Gol possui 18 mil funcionário e, a Webjet, cerca de 1.600.

(Fonte : Portal iG / Economia / imagem divulgação)

CONCESSÃO DE AEROPORTO NO RN FICA PARA AGOSTO


A primeira concessão de um aeroporto à iniciativa privada no Brasil acaba de ser adiada. Ou seja, o leilão da concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) passou de 19 de julho para 22 de agosto. A decisão foi tomada em reunião da diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e divulgada ontem.
De acordo com o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, o cronograma para a concessão do complexo precisou de um ajuste de 30 dias, devido aos questionamentos feitos a Anac. O ministro frisou que a providência não se deveu a falta de interessados. "Há muitos grupos interessados", disse ele. "A mudança na data é boa, pois permitirá que outros grupos entrem no processo".
O lance mínimo para participar do leilão de São Gonçalo do Amarante é de R$ 51,7 milhões (valor de outorga). O contrato é de 28 anos, dos quais três serão só para a construção dos terminais de passageiros. O pagamento poderá ser feito parceladamente ao longo dos 25 anos da concessão. A iniciativa privada deve realizar um aporte de R$ 650 milhões no local.
A Anac propôs compartilhamento da estrutura aeroportuária brasileira pelas companhias de aviação no final de 2011. A ideia é utilizar os espaços ociosos nos aeroportos para aumentar o fluxo de atendimento aos viajantes. Os sistemas eletrônicos das empresas aéreas terão de ser adaptados para permitir o uso comum dos guichês onde são feitos os chech-ins, e também os terminais de autoatendimento.

(Fonte : DCI)

6º SALÃO DO TURISMO RENOVA OFERTA DE ROTEIROS TURÍSTICOS E APOSTA EM NOVOS NEGÓCIOS


A 6ª edição do Salão do Turismo - Roteiros do Brasil que começa amanhã (13/07) e segue até o próximo domingo (17/07), no Anhembi, em São Paulo, é fundamental para o crescimento do turismo doméstico. Nesta edição, o evento reúne uma oferta de 94 roteiros turísticos. Dez deles acabam de ser formatados e contemplam as cinco macrorregiões brasileiras - Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. "Sintetizamos, neste Salão do Turismo, o melhor da oferta nacional – consolidada pelas políticas e potencializada pelas ações do Programa de Regionalização do Ministério do Turismo e seus parceiros do poder público, da iniciativa privada e da sociedade organizada", afirmou o Ministro do Turismo, Pedro Novais.
Os novos roteiros são: Observação de Aves em Roraima (RR); Caminhos de Iracema (CE); Roteiro Costa a Costa (CE); Geopark Araripe (CE); Roteiro Cívico (DF); Roteiro Arquitetônico (DF); Percorrendo as Trilhas do Cerrado Mineiro (MG); Circuito Mantiqueira (SP); Curitiba – Cidade Inovadora e Cataratas do Iguaçu (PR) e Roteiro Cultural / Gastronômico – Riquezas de Pernambuco (PE). Ao todo, 394 municípios brasileiros estão incluídos nos roteiros.
"A migração de 30 milhões de brasileiros para a classe C tem feito grande diferença no setor turístico. E ainda há uma enorme massa de pessoas que pode ser trazida para essa nova realidade. Um dos objetivos desta edição é estimular esse movimento – o que significa promover a inclusão social, aquecer o setor, aumentar a oferta de postos de trabalho, além de oferecer a esses brasileiros a chance de conhecer sua pátria e melhorar a qualidade de vida deles e de suas famílias, completou o ministro.
De acordo com Bel Mesquita, secretária Nacional de Políticas do Turismo do MTur, além de auxiliar para a diversificação da oferta de turismo, o Salão do Turismo contribui para a construção de uma nova imagem do Brasil e para a geração de renda. Queremos mostrar ao brasileiro que é possível viajar e que a viagem é, antes de tudo, uma experiência transformadora", afirmou a secretária. A entidade investiu R$ 10,4 milhões no evento. O foco da feira será incentivar o consumidor final a comprar viagens e estimular as vendas de viagens para o segundo semestre e lançar produtos pensando na temporada de verão 2011-2012.

Confira a programação das diversas áreas temáticas do Salão do Turismo:

* ÁREA COMERCIALIZAÇÃO - Esse espaço ocupa 4.680 metros quadrados e reúne seis companhias aéreas (Tam, Gol, Azul, Trip, Webjet e Avianca), seis operadoras de turismo e quatro empresas de transporte rodoviário. São ao todo 80 expositores e 580 cooperados.
* VITRINE BRASIL

1) Lojas de Artesanato - São apresentados e comercializados o artesanato das 26 unidades da Federação e Distrito Federal. O visitante pode comprar peças típicas de qualidade e levar um pedacinho da riqueza cultural e artesanal brasileira para casa. Este é o primeiro ano que a Vitrine Brasil teve uma curadoria para selecionar os produtos.

2) Espaço Saber Fazer e Espaço Vivências - É o espaço para conhecer de perto as técnicas e os processos mais tradicionais usados na produção artesanal brasileira. É lá que os mestres-artesãos transformam, ao vivo, as matérias-primas. No espaço Vivências, quem aprende e cria é o visitante. Quatro mestres-artesãos estão à disposição do público para ensinar o manuseio de matérias-primas, de graça. Tudo o que você produzir pode ser levado para casa.

3) Mercado da Agricultura Familiar e Talentos do Brasil Moda – O espaço é coordenado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e apresenta e comercializa os alimentos e bebidas produzidos e processados por agricultores familiares. Serão 34 empreendimentos entre cooperativas, associações e redes, representando todas as regiões do Brasil. Já no Talentos do Brasil Moda, artesãs e artesãos de 12 estados brasileiros mostram seus produtos. Esta edição, a área mostra uma coleção inspirada nos pássaros.

4) Área Gastronômica – Em parceria com a Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi), o Salão traz 27 opções de pratos típicos brasileiros em uma área de três mil metros quadrados.

5) Mostra de Manifestações Artísticas - Todos os participantes foram selecionados pelos curadores dos Ministérios do Turismo e da Cultura e SESC-SP. Este ano são 34 atrações espalhaddas em palcos instalados nas cinco macrorregiões. Além disso, a programação é composta por cortejos culturais que desfilam pelos corredores do pavilhão. Destacam-se: a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (PE), o Grupo de Tradições Marajoara Cruzeirinho (PA), Os Três Reis do Oriente – Tradição Família Gasparello (ES), o Grupo Folclórico Mestre Romão (PR) e o Los Canteiros (SP).

* NÚCLEO DE CONHECIMENTO - Neste ano, as palestras têm como tema "Experiências e Inovações no Turismo". No espaço, acontecem 50 apresentações, entre palestras, oficinas, minicursos e mesas de debates, além de exposições e lançamentos de livros. O evento conta com a participação de palestrantes nacionais e internacionais, que apresentam aos visitantes casos de sucesso, políticas públicas, iniciativas inovadoras e as tendências do setor no Brasil e no mundo. A participação no Núcleo é gratuita. As inscrições estão disponíveis na página do Salão do Turismo: www.salao.turismo.gov.br. O Núcleo funciona entre os dias 13 a 16 de julho. Nos dias 13 a 15, das 14h30 às 21h e no dia 16, sábado, das 11h30 às 21h.

* RODADA DE NEGÓCIOS - Gerar negócios não só com operadores de turismo, mas também com o público final. Essa é uma novidade da Rodada de Negócios. Além dos encontros pré-agendados entre operadores de turismo e fornecedores locais – representados pelos meios de hospedagem e agências de turismo receptivo, a Rodada terá como foco dois segmentos em ascensão: o turismo náutico e o público LGBT. Haverá ainda o Projeto de Integração da Produção Associada ao Turismo, que apresenta seis novos destinos: Aquiraz (CE), Cambará do Sul (RS), Gravatá (PE), Holambra (SP), Mata de São João (BA) e Nova Friburgo (RJ).

Veja a programação da Rodada:

13 de julho – 13 às 18h – Rodada de Negócios dos destinos/roteiros participantes do segmento de turismo náutico

14 de julho – 13h à 18h – Rodada de Negócios dos destinos/roteiros participantes do segmento LGBT

15 de julho – 13h às 18h – Rodada de Negócios de produção assistida


HORÁRIOS – Do dia 13 (quarta-feira) até o dia 15 (sexta-feira) o Salão funciona no horário das 14h às 21h. No final de semana, dias 16 e 17 o evento abre às 11h e tem encerramento previsto às 22h no sábado e 20h no domingo.

INGRESSOS – Para quem não realizou o credenciamento gratuito pelo site com antecedência o ingresso custa R$ 10, sendo que maiores de 60 anos e menores de 5 anos . Estudantes e professores também têm desconto de 50%, bem como pessoas especiais com algum tipo de deficiência física. Há ainda o passaporte para todos os dias que custa R$ 15.

A reportagem do Mercado&Eventos fará a cobertura completa do 6º Salão do Turismo com matérias diárias, galeria de fotos e entrevistas em vídeo. Todas as notícias estarão disponíveis no site http://www.mercadoeeventos.com.br/ .
Além disso, os visitantes terão a oportunidade de conhecer mais dos atrativos dos destinos brasileiros por meio da edição especial da Revista Folha do Turismo. A distribuição dos milhares de exemplares será feita nos cinco dias do Salão.

(Fonte : Mercado & Eventos)

DEPOIS DO FRACASSO, GOVERNO CEDE E ALTERA LEILÃO DO TREM-BALA


O governo cedeu às pressões e mudou o modelo de licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala, que deve ligar São Paulo ao Rio de Janeiro. O leilão será agora dividido em duas etapas - a primeira vai escolher o fornecedor de tecnologia e operador do trem de alta velocidade, e a segunda servirá para contratar o consórcio responsável pela construção civil e manutenção.  A decisão foi anunciada, ontem, pelo diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, após o fracasso da primeira tentativa de licitação do projeto. Das 9h às 14h, o governo esperou pela chegada de propostas, mas nenhum consórcio se apresentou.
A mudança de modelo de concessão acaba, definitivamente, com a possibilidade do trem-bala estar em operação na Olimpíada de 2016 no Rio. Se tudo funcionar como previsto, na melhor das hipóteses a construção do trem só começará em 2013.
A decisão de dividir o leilão em duas etapas pode solucionar um dos problemas que tornaram inviável a atual licitação: a formação de consórcios reunindo fornecedores de tecnologia (estrangeiros) e construtoras (nacionais). A decisão também vai ao encontro dos interesses das construtoras, que não estavam interessadas em entrar como sócias do projeto. Elas pretendiam ser, apenas, contratadas como executoras das obras, situação agora prevista.
Segundo Figueiredo, as empresas estrangeiras detentoras da tecnologia não conseguiram formar consórcios com empreiteiras, o que levou ao fracasso do leilão. Com a divisão do edital, o governo espera aumento de competitividade na licitações, principalmente para a escolha da tecnologia e do operador (primeira etapa).
"As empresas que têm as tecnologias não conseguiram formar alianças com empresas nacionais. Houve fechamento do mercado a essas alianças e isso dificultou o processo. Agora vamos separar a operação das obras", disse o diretor da ANTT.
Na prática, o novo modelo prevê duas concessões pelo período de 40 anos. A primeira licitação irá contratar o grupo, com a tecnologia exigida, que estiver disposto a pagar o maior valor para explorar o serviço. Essa licitação, segundo Figueiredo, vai gerar um "recebível" destinado ao pagamento do vencedor da segunda etapa. Na segunda fase, o consórcio responsável pela infraestrutura poderá ir diretamente ao mercado contratar as empreiteiras que farão a obra.
Essa mudança tem um peso fundamental na nova proposta, já que não exige mais a participação das empreiteiras como sócias do negócio, conforme as regras do edital antigo. Quem assumir o consórcio construtor, poderá escolhe livremente seus prestadores de serviço. Será uma contratação direta entre empresas, ou seja, sem licitação.
A única contrapartida que será exigida pelo governo é que este consórcio divida os 511 quilômetros do projeto em pequenos lotes. Dessa forma, o governo quer ampliar a concorrência, possibilitando que companhias de pequeno porte também entrem no projeto. O concessionário da infraestrutura será um tipo de prestador de serviço do consórcio operador, que irá remunerá-lo conforme o trem entrar em operação.
A primeira etapa da licitação será iniciada em outubro, com o lançamento de novo edital. No início de 2012, está prevista a realização de leilão para contratar o consórcio detentor da tecnologia, que também será responsável pela operação do trem-bala. O grupo vencedor nessa fase será responsável por elaborar o projeto básico e executivo com base na tecnologia adotada.
O segundo leilão deve ocorrer em 2012, com início das obras em 2013, e será conduzido pela ANTT. Nessa etapa será escolhido o concessionário responsável pela execução das obras e a manutenção da infraestrutura. "O operador vai detalhar o projeto executivo, mas o governo pode estabelecer limites para mudanças", disse Figueiredo. Na etapa das obras, o governo deverá dividir o projeto em trechos.
O projeto do trem-bala está orçado em R$ 33 bilhões. Somente o gasto com construção civil corresponde a 70% do custo do empreendimento. O diretor-geral da ANTT afirmou que está mantido o compromisso de governo de oferecer R$ 22 bilhões de financiamento do BNDES. A previsão é que este recurso seja destinado a desapropriação e medidas socioambientais.
Figueiredo não detalhou alguns fatores importantes da nova proposta, como o fatiamento do crédito do BNDES entre as duas concessionárias e a participação de cada uma na Etav, a estatal que terá participação minoritária no projeto, e cuja criação já foi autorizada pelo Congresso Nacional. Ele apenas adiantou que deve constar algum tipo de impedimento para que não haja participação de uma mesma empresa nas duas concessionárias e assim evitar qualquer "vício" na relação.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

SÃO PAULO É A 10ª CIDADE MAIS CARA DO MUNDO PARA ESTRANGEIROS


Com o aumento dos custos e a valorização do real, São Paulo se tornou não apenas a décima cidade mais cara do mundo para estrangeiros como também a mais cara das Américas, superando Nova York, por exemplo.
No ano passado, a cidade aparecia na 21ª colocação entre as mais caras, segundo levantamento anual da consultoria Mercer, que leva em conta uma cesta de produtos e serviços.
O avanço de São Paulo no ranking é um reflexo da aceleração da inflação e também dos ganhos do real em relação ao dólar. Isso porque o estudo tem como referência a cidade de Nova York, então os preços são comparados em relação à moeda americana.
Por isso mesmo, São Paulo não foi a única cidade brasileira que ganhou posições na pesquisa. O Rio de Janeiro agora é a 12ª mais cara do mundo, avançando 17 postos em relação ao levantamento anterior. E Brasília subiu 37 posições, ficando na 33ª posição, logo atrás de Nova York.

EMERGENTES

A perda de valor do dólar ante várias moedas, especialmente de países emergentes, fez com que outras cidades tivessem ganhos no ranking semelhantes aos das brasileiras.
A australiana Sydney, por exemplo, passou da 24ª colocação no ranking do ano passado para a 14ª no deste ano. Kuala Lumpur, na Malásia, ainda que permaneça na parte de baixo da tabela (100ª), ganhou 34 posições.
A desvalorização do dólar é consequência da perda de força da economia dos EUA e também, segundo países como o Brasil, da política adotada pelo BC americano (Fed) de comprar títulos do Tesouro para alavancar a política local.
Segundo críticos, essa política, encerrada no mês passado, permitiu a desvalorização do dólar, o que ajuda as exportações americanas.
Na parte de cima da tabela, não houve alteração nas seis primeiras colocações: Luanda (Angola) permanece como a mais cara, seguida por Tóquio e Ndjamena (Chade). Karachi (Paquistão) também continua como a mais barata no levantamento que analisa 214 cidades.

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)