quinta-feira, 6 de outubro de 2011

BRASIL E FIFA TRABALHAM JUNTOS PELA COPA


A viagem da presidenta Dilma Rousseff à Europa nesta semana não foi pautada apenas por temas relativos à crise financeira internacional. Ela aproveitou a ida à Bélgica, nesta segunda-feira (3), para se encontrar com o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke. Na agenda, a preparação do país para a Copa do Mundo de 2014.
Um dos pontos positivos da conversa foi o compromisso firmado pela entidade e pelo governo federal brasileiro em dar continuidade ao debate sobre a Lei Geral da Copa, em tramitação no Congresso Nacional. Há questões divergentes, como a meia-entrada em estádios para estudantes e a entrada gratuita de idosos.
“Estamos trabalhando juntos. Da parte da FIFA, reconhecemos e respeitamos as leis brasileiras, e o país reconhece e respeita os acordos feitos para sediar o evento”, afirmou Valcke. Na próxima semana, em Brasília, haverá novo encontro entre o governo e a entidade.
Os brasileiros e os turistas estrangeiros que já estão se programando para torcer por suas seleções em 2014 terão a primeira grande notícia do evento no fim de outubro. É quando a FIFA definirá qual cidade fará a abertura do Mundial e quais sedes serão escolhidas para a Copa das Confederações, em 2013.
Segundo Jérôme Valcke, as notícias veiculadas nos meios de comunicação sobre um possível desentendimento entre o Brasil e a FIFA são infundadas. “Nunca discutimos a possibilidade de tirar ou não a Copa do Brasil. Confiamos e queremos a Copa no Brasil”. A expectativa é que 600 mil estrangeiros venham ao país e que cerca de 3 milhões de viagens domésticas sejam realizadas durante a competição.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

GOVERNO CRIA NOVA TAXA PARA PASSAGEIROS NOS AEROPORTOS



O governo federal criou uma nova taxa para os passageiros que passarem pelos aeroportos de Guarulhos (SP), Brasília e Viracopos (Campinas). Trata-se da tarifa de conexão, no valor de R$7, que será cobrada tanto nos embarques domésticos quanto nos internacionais. A nova taxa, segundo os editais de concessão que estão em consulta pública, será cobrada das companhias aéreas e, provavelmente, repassada para os preços das passagens.
De acordo com os editais, a finalidade da tarifa de conexão é cobrir os serviços que o novo concessionário prestará aos usuários nas pontes de embarque e desembarque. São exemplos uso de carrinhos para transporte de bagagens, inspeção de raios-X, ônibus e área de restituição de bagagem.
Um dos principais argumentos do governo para criar a nova tarifa foi a necessidade de tornar o aeroporto de Brasília mais atraente aos investidores privados. Segundo dados da Infraero, cerca de 40% do volume de passageiros do terminal são de conexão para outros destinos. São atendidas 44 cidades em todas as regiões. Em 2010, passaram pela capital federal 14 milhões de usuários e a demanda projetada para o aeroporto em 2014 é de 21,3 milhões.
A alegação é que os passageiros de conexão utilizam as instalações do aeroporto, sem pagar por isso. A tarifa de embarque é cobrada apenas na origem. Outra justificativa é que a medida visa a corrigir uma distorção, pois a maioria dos aeroportos internacionais cobra um adicional sobre as conexões.
Se alguém ainda tinha dúvidas se a privatização trará aumento de gastos ao passageiro, nosso palpite é que este é apenas o começo. É uma pena porque vemos se repetir a mesma triste história das concessões das rodovias pelo país: as públicas estão destruídas enquanto as privadas são excelentes, mas cobram taxas absurdas de pedágio. Difícil saber o que é pior.
O edital que estabelece todas as tarifas pode ser consultado na página da Anac, onde também se pode consultar todo o edital da concessão.

(Fonte : Jornal O Globo / imagem divulgação)

AS EMPRESAS ESTÃO INCREMENTANDO SUAS POLÍTICAS DE SEGURANÇA EM VIAGENS


Uma década após os ataques terroristas nos EUA, as empresas colocaram em destaque o conceito de segurança dos viajantes corporativos e os avanços tecnológicos tornam crescentemente possível identificar a exata localização dos viajantes através de suas agências de viagens corporativas. Denominada “Traveler Safety and Security”, a pesquisa da AirPlus International entrevistou 143 gestores de viagens corporativas no início de setembro e perguntou sobre o efeito dos ataques de 2001sobre suas políticas de viagens. Mais de um terço (34%) respondeu que aqueles eventos os levou a criar ou revisar as políticas de segurança. E um número ainda maior, 39%, revisaram as políticas de comunicação e os procedimentos a serem observados em situações de emergência.
O papel da tecnologia, tanto para rastrear quanto para se comunicar com os viajantes, tornou-se crítico e por isso cerca de um quarto (22%) dos participantes da pesquisa da AirPlus dise que estavam implementando novas tecnologias para auxiliar em situações de emergências em viagens. Outras estratégias que os gestores de viagens corporativas implementaram recentemente incluem a expansão do âmbito das políticas relacionadas com interrupções de viagens (13%) e promover sessões educacionais sobre formas alternativas de viagens em situações de emergência (11%).
Em adição aos protocolos em eventos de emergência, um número significativo de empresas tem políticas ativas para conhecer antecipadamente as condições de viagens em áreas de alto risco, assim como em áreas que estão passando ou têm previstos problemas de segurança. Por exemplo, 20% das políticas incluem treinamento sobre segurança em viagens, 33% das viagens para áreas de alto risco estão sujeitas a pré-aprovações, 41% emitem alertas de viagem para áreas de alto risco e 47% dos entrevistados disseram que os travel managers avaliam as condições de viagens para essas áreas.
Enquanto a área de gestão de viagens pode estar envolvida em múltiplos níveis nas respostas a situações de crises, apenas 25% dos participantes da pesquisa disseram que a gestão de viagens tem a responsabilidade primária de criar e fiscalizar políticas de proteção e segurança aos viajantes. Para 10%, essas atribuições são do departamento de Segurança da empresa e para outros 9% as atribuições são da área de Recursos Humanos. Para 47% dos participantes, essas atribuições são de responsabilidade de duas ou mais dessas áreas. Para os demais 8% que responderam “outros”, muitos especificaram que essas atribuições cabem a um departamento ou comitê específico de Gestão de Riscos.

(Fonte : Business Travel Magazine)

DICAS PARA EVITAR FURTOS DURANTE VIAGEM DE AVIÃO


Fazer uma viagem é frequentemente algo estressante e corrido: fazer planos, tomar conta das crianças, talvez carregar bagagem demais.
Isso facilita distrações e cria oportunidades para ladrões, que buscam alvos fáceis em um terminal lotado ou até junto às poltronas do avião
De todo modo, especialistas dizem que alguns procedimentos simples podem ser adotados para evitar problemas.
"Nunca coloque na bagagem que você vai despachar itens muito valiosos", diz Bryan Saltzburg, do site de viagens TripAdvisor.com. "Leve-os com você no avião, ou faça seguro deles.
Já no avião, não coloque sua bagagem de mão no compartimento diretamete acima de você, mas sim do outro lado do corredor. Assim, você poderá ver se alguém tentar mexer nela durante o voo.

ZÍPER

Posicione a sua mala de modo que os zípers fiquem na parte de trás e voltados para baixo, fazendo com que fique mais difícil de alguém manipulá-la.
Se você for ao banheiro, leve seu passaporte, carteira e/ou bolsa com você.
Assegure-se de que pegou todos seus pertences antes de sair do avião. Se algo estiver faltando, diga a um funcionário do voo e registre a queixa com a companhia aérea e a polícia antes de sair do aeroporto.
Celece Seegmiller, proprietária da The Travel Connection, em St. George, Utah (EUA), sugere sempre contratar seguro de viagem que cubra objetos de valor, e não deixar à vista seu dinheiro ou joalheria.
Apesar de ser cauteloso adotar as medidas acima, ladrões de bagagem são raros, de acordo com dados norte-americanos. Ainda assim, podem arruinar uma viagem.
No último ano, houve apenas 3,6 incidentes de bagagem perdida a cada mil passageiros nas companhias aéreas norte-americanas, segundo registros, o que é a metade das queixas de três anos antes.

(Fonte & imagem : Associated Press)

GOL VAI OPERAR UM NOVO VOO DIÁRIO NA ROTA SP/GUARULHOS-ILHÉUS-SALVADOR


A GOL Linhas Aéreas anunciou que vai aumentar a oferta de voos regulares entre São Paulo/Guarulhos e Salvador, com escala em Ilhéus. A companhia aérea brasileira de baixo custo é a que possui o maior número de voos e assentos em todos os mercados nordestinos, oferecendo flexibilidade de horários. O novo voo será diário e as vendas já estão abertas nos canais de distribuição.
O voo 1434 partirá diariamente de SP/Guarulhos às 05h10, fará uma escala em Ilhéus (06h10/06h40) e chegará em Salvador às 07h20. No sentido inverso, o voo 1435 decolará da capital baiana às 07h50, fará escala em Ilhéus (08h45/09h15) e pousará no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, às 12h45.

Mais informações: http://www.voegol.com.br/  
(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

MAIS CHAMPANHE EM CHAMPANHE


A quantidade de champanhe que você bebe hoje foi estrategicamente determinada em 1927. Naquele ano, os produtores de Champanhe, região francesa do badalado vinho efervescente, delimitaram a área dos vinhedos, preocupados em preservar a bebida da banalização.
O que não previram foi que, 84 anos depois, a concorrência com outros espumantes tornasse os 34 mil hectares demarcados pequenos para a sede de champanhe.
Por isso, a região, a 150 km de Paris, agora estuda expandir em quase 20% seus limites geográficos e abraçar outros 45 vinhedos em povoados nos arredores -além dos 319 já existentes. Tudo para dar conta da demanda por champanhe no mundo, que, puxada por emergentes como o Brasil, beirou o recorde histórico de vendas em 2010.
A contragosto de quem já está lá dentro, mas por desejo de vizinhos que anseiam em ganhar o valioso rótulo de champanhe, a proposta foi aprovada em primeira avaliação por uma comissão independente formada por agrônomos, enólogos, cientistas e historiadores. E gera polêmica dentro da região.’
"Tem muita briga entre os grandes e pequenos. Entendemos que as grandes marcas querem vender mais, mas temos que proteger nossa área", diz Raphaël Bereche, pequeno produtor da região.
"Não podemos ficar presos a uma lei de mais de 80 anos", afirma o produtor Jean Ribraut, de Saint-Eugène, um dos vilarejos candidatos a entrar em Champanhe.
As grandes, encabeçadas por Moët & Chandon e Veuve Clicquot, advogam pela expansão da região, com prudência. "Temos que crescer, embora de maneira suave, mas a demanda aumentou muito", diz Cyril Brun, gerente de desenvolvimento de vinho da Veuve Clicquot, marca que tem o Brasil entre os dez principais consumidores.
A decisão, no entanto, não deve sair antes de 2018 ou até que os membros da comissão visitem e analisem uma série de determinantes como clima, solo, subsolo e relevo da terra que, juntos, determinam uma boa uva.

RISCO

Para não esperar até lá, os produtores decidiram aumentar, já na próxima temporada, a quantidade das uvas chardonnay, pinot noir e pinot meunier, usadas para fazer champanhe, que podem ser plantadas na região. "É um risco que estamos dispostos a correr", diz Philippe Wibrotte, relações-públicas do Comitê Interprofissional do Vinho de Champanhe.
Depois de muita briga, pequenos produtores -que detêm 90% de todos os vinhedos de Champanhe e defendem uma delimitação menor- e as 220 grandes marcas estabeleceram em 10,5 toneladas de uva por hectare o limite das plantações, 1,5 tonelada a mais que na última safra. Traduzindo em garrafas, 40 mil delas extras.
"Temos que ter muito cuidado para não produzir uma uva de pior qualidade. Hoje em dia há muitos bons espumantes pelo mundo", afirma Alexandre Penet, da Penet-Chardonnet, produtora de 400 anos com seis hectares de vinhedos Grand Cru, o mais nobre deles.
Em 2008, os produtotes venderam 322 mil garrafas de champanhe, o maior número na história da região. Em 2009, as vendas caíram para 293 mil, e, ano passado, voltaram a subir para 319 mil.

ESPUMANTES BRASILEIROS TÊM BOA REPUTAÇÃO

Os brasileiros estão cada vez mais adeptos às borbulhas. A importação e fabricação de espumantes têm aumentado consideravelmente na última década.
Desde 2001, segundo o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), importamos 220% e produzimos cerca de 280% a mais.
A versão nacional, cerca 12,5 milhões de litro por ano, é responsável por 75% do mercado interno.
E por mérito. Graças à umidade da serra gaúcha (RS), o espumante brasileiro desenvolveu identidade própria.
Para o presidente da Associação Brasileira de Enologia, Christian Bernardi, a condição climática é essencial para preservar a acidez e o frescor do espumante.
"A produção obedece a um conjunto de fatores favoráveis às uvas brancas. O solo da serra gaúcha e as chuvas propiciam um perfil característico ao produto: mais leve e com aromas frescos", diz.
Tanto os métodos tradicional e charmat são empregados pelas vinícolas. Segundo Bernardi, as principais castas utilizadas para a produção da versão nacional são a chardonnay, a pinotage, a pinot meunier e a pinot noir.
Há também a moscatel, para a versão mais adocicada do espumante, e alguns experimentos com a riesling.
Dona da escola Ciclo das Vinhas, Alexandra Corvo é entusiasta do sabor conferido pelo clima gaúcho. Ela explica que nenhum país do Novo Mundo, principalmente Chile e Argentina, produz com o mesmo nível e a qualidade do Brasil.
"Há cada vez mais consumo e respeito pelos espumantes brasileiros. Ele é bem exótico, perfumado, exuberante, diferente de outros mais tradicionais como o champanhe, mais austero, e o prosecco, mais delicado", diz.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

CHEF ABRE RESTAURANTE NA BARBEARIA DO PAI


O endereço de uma tradicional barbearia no centro de Porto Alegre entrou na rota da boa gastronomia.
É lá que o chef Marcelo Schambeck, 23, comanda o bistrô Del Barbiere, instalado no imóvel onde, desde a década de 40, barbas e cabelos são aparados.
Adquirida por seu pai nos anos 60, a barbearia passou por uma reforma para abrigar a cozinha do filho.
A ideia surgiu quando o chef ainda estudava gastronomia. O plano era abrir um café para aproveitar o espaço ocioso e o movimento da clientela na barbearia -Schambeck já tinha feito estágios no Dado Bier, na capital gaúcha, e no Carême, da chef Flávia Quaresma, no Rio.
Com o tempo, começou a abrir a casa para o almoço, alguns dias durante a semana.
"Passei 15 dias em São Paulo e voltei com vontade de ampliar o almoço", conta ele, que, na capital paulista, ficou uma semana na cozinha de Neka Menna Barreto e outra na de Helena Rizzo, do Maní. Atualmente, abre durante a semana inteira e também dois sábados ao mês.
Atrai um público cativo com pratos que valorizam ingredientes locais, preparados de maneira inusitada.
Já passaram por ali farofa de erva-mate, purê de queijo colonial, confit de charque, ragu de vazio e risoto de pinhão.
A cada dia da semana, há apenas uma opção de menu completo. Pode haver salada de folhas verdes com queijo de cabra e bergamota montenegrina, fruta típica da região, seguida de namorado com purê de tomate e vagens.
Aos sábados, dia de "slow food", o menu é ampliado, elaborado com ingredientes que vêm de produtores orgânicos da zona sul da capital.
Na montagem do menu, a opção por produtos da época garante a qualidade e o baixo custo, que se reflete no preço -R$ 27,90, por pessoa.
Para almoçar no Del Barbiere, é recomendável fazer reserva: tem apenas cinco mesas e um balcão.
Schambeck diz que já sente pressão para abrir um espaço maior, mas, por enquanto, descarta a possibilidade. O gosto pela culinária o acompanha desde pequeno. Ele costumava fazer o dever de casa na cozinha e, volta e meia, inventava um prato para a família.

DEL BARBIERE
Endereço : Rua Jerônimo Coelho, 188, Centro, Porto Alegre, tel. 0/xx/51/3019-4202

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)