segunda-feira, 8 de outubro de 2012

TURISMO GERA R$ 103,7 BILHÕES NA ECONOMIA E 5,9 MILHÕES DE OCUPAÇÕES


Em 2009 as atividades relacionadas ao setor de Turismo geraram uma renda de R$ 103,7 bilhões na economia do país, o que corresponde a um aumento real de 4,6% em relação a 2008 e de 32,4% comparado a 2003. Em 2009 as atividades de turismo passaram a ser de 3,7 % relativo ao valor adicionado da economia e de 5,5% no setor de serviços. As atividades na área de gastronomia apresentaram a uma maior participação no setor respondendo por R$ 38,8 bilhões. Os dados foram divulgados pelo IBGE e dizem respeito a pesquisa "Economia do Turismo: uma perspectiva macroeconômica de 2003 a 2009". A pesquisa foi realizada em parceria com o Ministério do Turismo.
O estudo mostra ainda que em 2009 as atividades relacionadas ao setor registravam 5,9 milhões de ocupações, o que representa 9,9% do setor de serviços e 6,1% do total da economia. Os números mostram um avanço de 1,3% em relação a 2008 e 10,5% no acumulado desde 2003. Em 2009 as atividades do setor pagaram R$ 48,8 bilhões em rendimentos (salários e remunerações). Em termos de remuneração média anual as atividades do setor pagaram em 2009 um volume superior a 96,9% comparativo ao gasto em 2003, lembrando que na economia a remuneração média cresceu 68,6% em média

(Fonte : Mercado & Eventos, com informações do IBGE / imagem divulgação)

META DE 10 MILHÕES DE TURISTAS INTERNACIONAIS DEVE SER ANTECIPADA


“Tenho dito isso em algumas entrevistas e vou repetir aqui. Continuo apostando na antecipação do cumprimento da meta de 10 milhões de turistas estrangeiros de 2020 para logo após a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Rio em 2016. Nosso crescimento acima da média mundial permite prever que alcançaremos a meta antes de 2020”. Essas são as palavras do presidente da Embratur, Flávio Dino, sobre o recebimento de visitantes internacionais no país.
Em 2011, o Brasil alcançou a marca de 5,4 milhões de turistas estrangeiros, um número inédito que, segundo Dino, consolidou o bom momento do Turismo no país. Além de ser um recorde, essa marca atingiu a meta prevista para 2011. Já a meta para 2012 é chegar a 5,7 milhões de turistas internacionais. “Estamos evoluindo para isso. É hora de superar os entraves e caminhar com firmeza para a marca dos 10 milhões de turistas estrangeiros, pautando o tema da competitividade de nossos destinos e produtos turísticos como uma questão nacional”, garante o dirigente.
Flavio se diz satisfeito com o trabalho que vem sendo realizando até o momento. “Uma coisa posso te afirmar e garantir: a Embratur tem sido agente constante da ampliação da competitividade do Turismo brasileiro. O trabalho que tem sido desenvolvimento é sério e comprometido. Esse ano foi muito produtivo e até dezembro ainda tem muito para acontecer, inclusive no que diz respeito à participação do Brasil em eventos internacionais”, enfatiza. Na atuação do órgão, o foco é a diversificação da imagem do Brasil no exterior, a partir da inserção de novos componentes que projetem o país no mercado internacional. “Além de nossos atributos de Sol e Praia, pelos quais já somos mundialmente conhecidos, queremos agregar cada vez mais nossas manifestações culturais, como música, gastronomia e artes, que são uma boa tradução da alma brasileira, que é o que mais encanta o turista estrangeiro”, explica.
Partindo desse princípio, a cultura tem sido o tema principal da nova campanha publicitária da Embratur, que foi lançada pela presidente Dilma Rousseff durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres, em julho. As peças enfatizam o Brasil como uma Nação de grandes encontros.
Segundo ele, esses indicadores favoráveis derivam do esforço de empresários e profissionais do Turismo, associado aos programas dos governos federal, estaduais e municipais, que vêm investindo crescentemente em infraestrutura e promoção turística.“Tenho a convicção de que estamos em um vigoroso ciclo virtuoso que reforçará o papel do Turismo como um dos propulsores do desenvolvimento nacional, com sustentabilidade e alta capacidade de distribuir renda em todo o nosso vasto e belo território”.
Como arma na divulgação do país, a Embratur, a exemplo de outras empresas e entidades, vem apostando nas mídias sociais - canal no Youtube, Facebook - para a divulgação do Brasil. “Aumentamos a aposta nas mídias digitais como plataforma para a divulgação, no exterior, dos destinos turísticos brasileiros. O reforço dessa estratégia tem embasamento em indicativos de mercado. Para você ter uma ideia, cerca de um terço (30,9%) dos estrangeiros que visitam o Brasil organizam sua viagem pela internet, segundo dados da pesquisa Demanda Turística Internacional de 2010, realizada pelo Ministério Turismo”, lembra.
De acordo com ele, produzir conteúdos associados às mídias digitais passou, portanto, a ser uma das prioridades da Embratur. “Outro motivo é a própria mudança de imagem sobre o país. É um caso em que o meio, a plataforma, influi no significado da mensagem, fazendo com que o turista que procuramos no mercado internacional também passe a ver o Brasil como um país moderno, para além de nossa imagem tradicional de sol e praia”, justifica

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

BRASIL OFICIALIZA ACORDO COM A UNIÃO EUROPEIA PARA ISENÇÃO DE VISTOS

Os interessados em fazer viagens curtas, até três meses, para os países da União Europeia ficarão livres da necessidade de visto. Um acordo entre o governo do Brasil e a União Europeia determina a isenção do documento, exceto para o Reino Unido e a Irlanda. A medida vale para 25 países. Porém, unilateralmente, cada país poderá romper o acordo. As negociações já existentes permanecem em vigência.
No acordo, foram incluídos Letônia, Malta, Chipre e Estônia, países que passaram a fazer parte da União Europeia. O texto tem nove artigos que tratam de temas específicos, como a permanência do estrangeiro no país e o intercâmbio de informações entre as autoridades. Também relaciona as situações nas quais haverá isenção do visto. A medida é recíproca, portanto vale também para os europeus que vierem para o Brasil, por até três meses.
O decreto da presidenta Dilma Rousseff está publicado na edição de hoje (8) do Diário Oficial da União, Seção 1, páginas 1 e 2. O texto completo pode ser acessado na página da Imprensa Nacional.
A União Europeia é um bloco político e econômico formado por 27 países. São eles a Áustria, Bélgica, Bulgária, o Chipre, a República Checa, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, a Lituânia, Luxemburgo, Malta, os Países Baixos, a Polônia, Portugal, a Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia e o Reino Unido.
Pelo acordo, a isenção é válida para passaportes comuns e viagens até três meses de duração. Mas o texto permite a prorrogação do período desde que negociado com as autoridades de cada país. O fim do visto vale para quem viajar a turismo, visitar parentes e participar de conferências, reuniões e congressos – exceto quando a pessoa recebe recursos públicos para a participação.
O documento diz ainda que o acordo “não afeta” os já negociados bilateralmente entre o Brasil e um integrante da União Europeia. Os governos podem suspender a vigência do texto se considerarem necessário. Uma comissão técnica formada por brasileiros e europeus será criada para acompanhar o assunto.
O acordo entre o governo do Brasil e a União Europeia foi negociado em novembro de 2010 ainda no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

RODOVIAS FEDERAIS TERÃO PLACAS EM INGLÊS E ESPANHOL


A partir de 2013, o Dnit começará a implantar placas em inglês e espanhol nas rodovias federais.
As primeiras serão instaladas nas cidades-sede da Copa de 2014 (Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio, Salvador e São Paulo). Outras cidades turísticas serão incluídas em seguida.
A sinalização em língua estrangeira será nas placas indicativas (verdes) e nas turísticas (marrons).
A intenção também é ampliar a sinalização com a implantação de mais sinalizadores reflexivos e sonorizadores nas estradas. O valor da licitação, que começa em novembro, é estimado em R$ 4 bilhões, diz o Dnit.
Ainda segundo o órgão, o custo inclui a implantação e a garantia, por um período de cinco anos, de que as placas irão manter o mesmo padrão de qualidade depois do uso.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

A UM MÊS DA TEMPORADA DE CRUZEIROS, ILHABELA SE PREPARA PARA “INVASÃO”


Um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil, Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, começa a receber no próximo mês visitantes dos cruzeiros que fazem escala na cidade nesta temporada 2012-2013. A ilha se prepara para a chegada de turistas de 21 navios, que farão 131 paradas até o dia 11 de abril, segundo a Secretaria Municipal de Turismo. Os comerciantes preveem faturamento alto.
O primeiro transatlântico aportará na ilha no dia 14 de novembro. Até lá, o trade turístico já vem investindo na aquisição de equipamentos e na contratação de funcionários temporários para atender à demanda.
A novidade é a chegada dos navios MSC Fantasia, MSC Magnífica, Costa Favolosa, Costa Fascinosa, Azamara Quest, L'Austral e Seven Seas Mariner, que aportarão pela primeira vez em Ilhabela.
Na temporada passada (2011-2012), segundo a secretaria, 259 mil turistas conheceram a cidade em escalas de transatlânticos. Para esta temporada, a previsão é de que o número salte para mais de 348 mil turistas - um crescimento de 34,25%. A estatística, no entanto, pode aumentar, uma vez que nem todos os pacotes foram comercializados pelas operadoras.
A expectativa da diretora de Turismo de Ilhabela, Eunice Bourrol, é de que cada turista desembolse, em média, R$ 156 no comércio. A maior procura é por lojinhas de artesanato, lembranças, restaurantes e serviços, como passeios de jipe e escuna. "Cruzando as informações de gastos da temporada passada com a previsão do número de cruzeiristas desta temporada, acreditamos que o comércio poderá faturar em torno de R$ 16,5 milhões no período", diz Eunice.

Investimentos

O empresário Rafael Morais, da Ecoway Passeios, adquiriu mais um micro-ônibus e uma van para atender os turistas. "Estamos investindo R$ 340 mil para melhorar o atendimento", diz Morais. A empresa contratará mais três funcionários temporários. A Maremar Turismo também realizou investimentos e adquiriu uma lancha, com capacidade para 45 lugares. "Ela será usada para passeios na Praia de Castelhanos, que é a mais procurada pelos turistas de cruzeiros", diz o proprietário, Marcos Cará.
Localizado mais ao sul de Ilhabela e a caminho da Praia do Curral, o restaurante da Pousada Praia do Portinho aposta em sua feijoada - ao preço de R$ 20 - para atrair os turistas de navios. "Muitos deles buscam comida típica brasileira, iguaria que não é encontrada nos cruzeiros, que oferecem cardápios com pratos mediterrâneos", explica a proprietária Marisa Robergas.
A empresária Djane Vitoriano de Jesus, do restaurante Cheiro Verde, aposta em pratos simples. "Muitos desembarcam para almoçar arroz e feijão."
O boom de turistas, porém, traz a preocupação com o impacto ambiental - 78% do arquipélago de Ilhabela é considerado Parque Estadual, uma reserva de Mata Atlântica. "A orientação é que o turista procure consumir o mínimo possível de produtos e tente produzir pouco lixo", comenta o biólogo Walter Barrella, professor de Ciências do Ambiente da Pontifícia Universidade Católica (PUC). "Também é interessante que esse turista faça uma visita monitorada para conhecer a natureza da ilha. Com consciência, ele passa a preservar."

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

HOTÉIS PASSAM A REGISTRAR OPERAÇÕES COM TURISTAS ESTRANGEIROS NO SISCOSERV


A partir de agora os meios de hospedagem devem encaminhar para o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior o registro de operações com hóspedes estrangeiros. A medida faz parte da implantação do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv). É a primeira etapa para a inclusão do setor de turismo como atividade de exportação brasileira, com o adequado tratamento tributário.
A obrigatoriedade do envio da informação consta na Lei 12.546, de 14 de dezembro de 2011 (Plano Brasil Maior - PBM). Estão dispensados da declaração os optantes do Empreendedor Individual e do Simples Nacional, desde que não sejam beneficiados por mecanismos de apoio ao comércio exterior.
Os serviços que passaram a ter o registro obrigatório a partir de 1º de outubro encontram–se nos capítulos 3, 13, 14, 21 e 26 da Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (NBS): fornecimento de alimentação e bebidas e serviços de hospedagem, serviços jurídicos e contábeis, outros serviços profissionais, serviços de publicação, impressão e reprodução e serviços pessoais. “Com o Siscoserv, o governo poderá contabilizar o que o Brasil está importando e exportando de serviços no geral e ter informações específicas dos empreendimentos relacionados à cadeia produtiva do turismo”, explicou o secretário executivo do Ministério do Turismo, Valdir Simão.
O Siscoserv é um sistema informatizado do governo federal. A ferramenta serve para aprimorar as ações de estímulo, formulação, acompanhamento e aferição das políticas públicas relacionadas a serviços e intangíveis. Tem o objetivo também de orientar as estratégias empresariais de comércio exterior de serviços e intangíveis. Em operação desde 1º de agosto de 2012, o sistema tem gestão conjunta da Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC e Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Desde seu lançamento, o Siscoserv recebe informações sobre a importação de serviços de postais, coleta, remessa ou entrega de documentos (exceto cartas) ou de pequenos objetos, remessas expressas; e manutenção, reparação e instalação (exceto construção). Até outubro de 2013, todos os capítulos da NBS farão parte da base de dados

(Fonte : MTur)

BRASIL TEM MAIS UMA PRAIA CERTIFICADA


Mais uma praia brasileira hasteará a Bandeira Azul em suas areias. A certificação, mundialmente reconhecida como sinônimo de preservação de costas marinhas, foi concedida à Prainha, um reduto do surf no Rio de Janeiro. Com a inclusão, o país conta agora com duas praias e uma marina certificadas pelo programa.
O Júri Internacional do Programa Bandeira Azul, reunido no dia 28 de setembro, em Copenhagen (Dinamarca), divulgou a certificação após analisar as candidaturas de praias e marinas do Hemisfério Sul, temporada 2012/2013. Todos os três candidatos inscritos pelo Brasil foram aprovados. São eles: a Praia do Tombo (Guarujá/SP) e a Marina Costabella (Angra dos Reis/RJ), que recebem a certificação pelo terceiro ano consecutivo, e a Prainha (RJ), pela primeira vez.
O Programa Bandeira Azul, que já certificou mais de 3,8 mil praias e marinas em 46 países, é um selo de caráter socioambiental amplamente reconhecido em todo mundo. Para obtê-lo, é preciso atender a 33 critérios estabelecidos, tais como educação e informação ambiental; qualidade da água de banho; gestão ambiental; segurança e serviços. A certificação existe, no mundo, há 25 anos. No Brasil, chegou em 2006.
A coordenadora do Programa Bandeira Azul no Brasil, Leana Bernardi, do Instituto Ambiental Ratones, explica que a ação tem o objetivo de elevar o grau de conscientização da sociedade sobre a necessidade de se proteger o ambiente marinho e costeiro.
O Bandeira Azul é desenvolvido pela Organização Não-Governamental Internacional Fundação para a Educação Ambiental (FEE) e tem o Ministério do Turismo como integrante do júri nacional.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

AÉREAS TÊM DIFICULDADE PARA AUMENTAR PASSAGEM


Diferentemente do que planejaram, as companhias aéreas brasileiras não têm conseguido repassar para o preço das passagens a explosão de custos que o setor atravessa. Com um primeiro semestre ainda com excesso de oferta de assentos, as empresas não puderam elevar muito o valor dos bilhetes, sob risco de ver a ocupação dos voos cair. Prova de que as passagens aéreas ainda não estão pesando mais no bolso do brasileiro este ano é que o item acumula queda de 5,3%, até setembro, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A inflação oficial, aferida pelo indicador, tem alta de 3,77% no ano.
Os números, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referem-se basicamente a passagens compradas para turismo e lazer. Em trechos em que o movimento de passageiros que voam a negócios é mais intenso, como na ponte aérea Rio-São Paulo, o consumidor se depara com bilhetes caros. A percepção do setor é de que, se os preços subirem amplamente, a nova classe média, que puxou o boom da demanda nos últimos anos, voltará a andar de ônibus. A combinação indigesta para as companhias - bilhetes muito baratos e dólar, combustível e taxas aeroportuárias em alta - resultou em prejuízos bilionários em 2011, cenário que persiste.
"Estamos num momento em que o passageiro incorporado com a última redução de preço está chegando no limite de sua capacidade. Se o preço subir, muita gente sai do avião e volta para o ônibus", diz o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz. Cálculo da entidade aponta que, para cada 1% de aumento de preço, a demanda por transporte aéreo cai 1,4%.
Líder no segmento doméstico, a TAM admite que não foi possível fazer o repasse como pretendia no primeiro semestre, mas vê espaço para as passagens subirem na segunda metade de 2012. A principal base para isso seria uma maior disciplina na oferta vista desde meados do ano. A TAM planeja reduzir a oferta em 2% agora, e em cerca de 7% em 2013. Na Gol, vice-líder no mercado doméstico, a meta de redução é de entre 2% e 4,5%. A empresa não divulgou projeção para o ano que vem.
Além disso, o segundo semestre é historicamente mais aquecido do que o primeiro, com a presença de feriados importantes. "Agora, sim, conseguiremos ver essa retomada no crescimento do preço das passagens. A partir de julho, já começamos a ver isso acontecer mais fortemente", afirma a vice-presidente da unidade de Negócios Domésticos da TAM, Cláudia Sender.
A executiva diz que as passagens mais baratas não vão desaparecer do mercado, mas ressalta que o consumidor terá de planejar sua viagem com tempo para conseguir preços baixos. "Ainda existem disponíveis no mercado tarifas de lazer, mas vai ser cada vez mais importante o passageiro se programar com antecedência para comprar", explica Cláudia.
Sobre as atribulações do setor, a Gol diz que a combinação de demanda e preço no primeiro semestre ainda não foi o suficiente para fazer um resultado positivo. A Azul também reconhece que o ano está sendo complicado, mas aposta no ganho de escala que a fusão com a Trip lhe dará para atravessar o período de turbulências. Juntas, as duas empresas se consolidam como a terceira colocada nas rotas domésticas, com participação de 15% no mercado.
A companhia diz que o último trimestre, especialmente, foi complicado para o setor no que diz respeito à recuperação dos yields (valor pago por passageiro por quilômetro transportado), e só vê um cenário menos nublado nestes últimos três meses do ano. "Vemos um quadro melhor agora para o quarto trimestre", diz o diretor de Comunicação da Azul, Gianfranco Beting.
Mesmo que o aumento das passagens de fato venha, não deve ocorrer na proporção que gostariam as companhias aéreas. Na avaliação da Abear, a saída para que as aéreas voltem a dar lucro está na redução de custos. Para isso, a entidade tem mantido conversas constantes com o governo. Entre os interlocutores estão pelo menos quatro ministros e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O governo tem demonstrado preocupação com a saúde financeira das aéreas e, no mês passado, as incluiu na lista de setores que tiveram desoneração da folha de pagamento. Com isso, as cinco maiores empresas do setor no Brasil (TAM, Gol, Azul, Trip e Avianca) devem ter uma economia de R$ 300 milhões.
De acordo com Sanovicz, o próximo alvo é o combustível de aviação, que acumula alta de 18,9% este ano até 1.º de outubro. Além de o querosene custar mais que em outros países, as aéreas reclamam da alta carga de ICMS sobre o insumo. As conversas devem começar nas próximas semanas.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

CAI ESPAÇO PARA AS PEQUENAS AÉREAS, AFIRMA PROFESSOR


O professor de transporte aéreo da Coppe/UFRJ, Elton Fernandes, acha que o governo está cometendo um erro político ao investir no aumento da capacidade dos aeroportos das áreas metropolitanas.
Para Fernandes, o país está carente de transporte secundário, o que poderia viabilizar o surgimento de empresas de baixo custo que ajudariam a aumentar o volume de passageiros.
Segundo ele, após a venda de concessões de aeroportos lucrativos, como o de Guarulhos, o espaço para pequenas empresas tende a ser ainda menor.
"O concessionário vai querer dar vaga para um avião de 180 lugares, que vai dar muito mais lucro para ele, para ele poder pagar a outorga. Não vai querer pousar um aviãozinho pequeno lá com 50, 80 lugares", afirma.
Ele explica que o aeroporto de Guarulhos, por exemplo, tem 45 movimentos (de pouso e decolagem) por hora, podendo chegar a no máximo 60. "A Gol, a TAM e as outras grandes ocupam esses espaços na hora do pico e não sobra espaço para os outros."
Rodrigues diz que um aeroporto regional com perspectiva de receber 2 milhões de passageiros já é lucrativo, mesmo sem transporte de carga. Abaixo desse número, é preciso ter alguma característica especial na cidade.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

6 AEROPORTOS DE SEDES DA COPA 2014 AINDA TEM OBRAS NÃO INICIADAS


Um balanço divulgado na semana passada pelo Ministério do Esporte aponta que seis aeroportos de cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 ainda têm obras não iniciadas. A preocupação se justifica e se amplia com a proximidade do evento
Os seis aeroportos que têm alguma parte de sua reforma programada para a Copa 2014 e que ainda não firmaram contratos para as obras são: Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador.
De acordo com o resumo do andamento das obras de cada um dos 13 terminais que receberão investimentos para atender a demanda turística no Mundial, alguns ainda se encontram em fase de projeto. O governo não detalha informações sobre as obras que devem ser feitas pela iniciativa privada em aeroportos que foram privatizados.
Todas as 12 cidades-sede receberão investimentos em seus terminais de transporte aéreo. O aeroporto de Viracopos, em Campinas, também foi incluído na lista dos que receberão obras para atender aos turistas que virão para a Copa do Mundo.

(Fonte : Portal Viracopos / imagem divulgação)

AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL NA AVIAÇÃO CIVIL SERÃO DEBATIDAS NA TERÇA-FEIRA


As ações dos ministérios do Planejamento e do Desenvolvimento voltadas à aviação civil será analisada em audiência pública na próxima terça-feira (9), às 14h. O debate é promovido pela subcomissão temporária que discute políticas públicas para o setor, ligada à Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).
A reunião será a décima terceira de um ciclo de debates promovido pela subcomissão, desde que foi instalada, em fevereiro. Sob a presidência do senador Vicentinho Alves (PR-TO), o colegiado já discutiu impactos da expansão do tráfego aéreo no Brasil, políticas para a indústria aeronáutica, plano estratégico para a malha aeroviária, aviação regional e segurança de voo, entre outros temas.
Até o final do ano, os debates com autoridades, agentes do mercado e especialistas resultarão em sugestões para aperfeiçoar a legislação e a política voltadas à aviação civil brasileira, hoje pressionada pelo crescimento da demanda.

(Fonte : Agência Senado)

TAM É AÉREA MAIS ADMIRADA DO BRASIL, EM RANKING DA CARTA CAPITAL


A 15ª edição da pesquisa “As Empresas Mais Admiradas”, divulgada recentemente pela revista Carta Capital, classificou a Tam como a companhia aérea mais admirada do Brasil, preferida de 21,6% dos 1.212 executivos brasileiros que participaram do levantamento. Os cinco fatores de avaliação que tiveram mais peso na análise das empresas do setor foram respeito pelo consumidor, ética, solidez financeira, qualidade de produtos e serviços, e inovação.
A Carta Capital, pela primeira vez, também ouviu as preferências de executivos da América Latina e premiou as empresas brasileiras mais admiradas da região. Neste ranking, a Tam ficou na quinta colocação.

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

A ANAC ALOCA À TAM MAIS 14 FREQUÊNCIAS SEMANAIS ENTRE O BRASIL E O CHILE


Atendendo solicitação da companhia aérea, a ANAC (Portaria No 2.051 do último dia 4, publicada no DOU do dia 5.10.12) concedeu à TAM Linhas Aéreas S.A., nos termos do acordo bilateral vigente, 14 frequências semanais para a realização de serviços aéreos mistos entre o Brasil e o Chile.
O início de operação dos voos, rotas, horários e informações adicionais sobre as frequências alocadas deverão ser anunciadas pela TAM.

(Fonte : Business Travel Magazine)

AMERICAN AIRLINES PEDE À ANAC MAIS DOIS VOOS SEMANAIS GUARULHOS-MIAMI


A American Airlines deu entrada na ANAC, no último dia 3 de outubro, a um pedido para inclusão de mais dois voos semanais na rota São Paulo/Guarulhos (GRU) e Miami (MIA). Se aprovados, os voos serão operados a partir do próximo dia 28 de outubro, aos sábados e domingos, com equipamento Boeing 777-200. Nesses dois dias da semana, o voo AA233 partirá de Miami às 14h05 e chegará a Guarulhos às 22h25. No sentido inverso, o voo AA234 partirá de GRU às 11h45 e chegará a MIA às 10h25.

(Fonte : Business Travel Magazine)