quarta-feira, 30 de março de 2011

OTIMISMO PARA A INDÚSTRIA DO TURISMO



Dados da 7ª PACET confirmam boa maré do setor


O ministro do Turismo, Pedro Novais antecipou, para uma platéia de mais de 1.100 pessoas, alguns dos números apurados pela 7ª Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet) no Fórum Panrotas, em São Paulo. Os dados refletem o momento positivo do turismo, confirmado pelas respostas dos CEOs das 80 maiores empresas de turismo do país, que responderam a questões relativas à percepção de mercado, expectativas de lucros, investimentos, contratação de mão-de-obra, entre outros quesitos. Essas empresas faturaram, em 2010, R$ 42,8 bilhões, empregam em torno de 96 mil pessoas e estão distribuídas nas 27 unidades da federação. "O setor turístico está robusto, encontra-se fortalecido e cheio de otimismo em relação ao futuro.O melhor indicativo do desenvolvimento do setor turístico é que, em 2010, o faturamento de 97% desse grupo de empresas cresceu, em relação a 2009", destacou o ministro. Ainda segundo a Pacet, os setores que mais faturaram em 2010, em comparação com 2009, foram os meios de hospedagem, as empresas de transporte aéreo e de transporte rodoviário, as agências de viagem e promotores de feiras. Portanto, seis segmentos entre nove pesquisados registraram saldos de respostas superiores a 90%, sendo que as agências de viagens, locadoras de automóveis e operadoras de turismo apontaram as maiores médias de faturamento – 22,2%, na média. Houve unanimidade em relação à ampliação dos negócios neste ano, baseada na percepção de que a economia brasileira vai continuar a sua trajetória de crescimento e a economia internacional continuará a se recuperar. A continuidade das políticas de governo e o crescimento econômico; o aumento dos investimentos estrangeiros no Brasil; a exposição favorável do país na mídia internacional e nacional, em função dos megaeventos esportivos; a expansão da oferta turística; o aumento da quantidade e da qualidade dos meios de hospedagem; a implantação de ferramentas tecnológicas e a conseqüente ampliação da capacidade de atendimento das agências de viagens; o lançamento de novas feiras em cidades médias são listados como argumentos para o otimismo do mercado. "A previsão média é de crescimento de 16,5% no faturamento, em 2011", adiantou o ministro. Operadoras de turismo e agências de viagens devem ser os maiores empregadores neste ano. A expectativa é de que sejam criados mais 8,6% de postos de trabalho, disse. Para melhorar, cada vez mais o serviço prestado ao turista, o MTur oferece o programa Bem Receber Copa para qualificar 306 mil profissionais do setor até 2013. O investimento total é de R$ 440 milhões. Ao final do discurso, o ministro recebeu, do presidente do Conselho de Turismo da CNC, Oswaldo Trigueiro Jr., um documento referencial, produzido pelo conselho. "Essa é a parceria que queremos ver, para construirmos juntos um futuro que será radioso", agradeceu o ministro.




(Fonte : MTur)

MTUR DIZ QUE TURISMO RESPONDE POR 7,2 MILHÕES DE EMPREGOS E 3% DO PIB



O setor de turismo já é responsável pela geração de 7,2 milhões de empregos no Brasil. Desse total, 870 mil estarão na linha de frente na Copa do Mundo de Futebol em 2014, lidando diretamente com os turistas. No mês do Campeonato Mundial, o número de visitantes deverá alcançar a marca de 3,6 milhões, sendo 600 mil estrangeiros. Os dados foram divulgados ontem, pelo ministro do Turismo, Pedro Novais. Novais disse que, atualmente, o setor de turismo já responde por 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e afirmou que a meta é chegar ao final da década com 8% de participação.

(Fonte : Business Travel Magazine / foto divulgação)

CRÉDITO TERÁ APERTO COM IOF MAIOR PARA DINHEIRO DE FORA


Com dinheiro farto e barato no exterior, as empresas brasileiras resolveram usar crédito de fora para financiar operações corriqueiras, como capital de giro, ou para dar crédito a seus fornecedores. Os bancos captaram recursos a baixo custo para emprestar em suas linhas mais caras. Com isso, o excesso de liquidez externa deu um incentivo adicional ao crédito interno - que dificulta o combate à inflação -, o endividamento de curto prazo em dólar disparou e o ingresso abundante de divisas pressionou o dólar para baixo. A resposta do governo veio ontem na forma do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% em captações externas de até 360 dias. O encarecimento do crédito externo pretende conter a excessiva apreciação do real e representa mais um torniquete na política de controle da inflação, na avaliação do governo. Ele vai provocar redução no crédito em reais para empresas e até para pessoas físicas, segundo especialistas, mas seu impacto sobre o câmbio não deve ser significativo. Elaborada de comum acordo entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central, a medida deverá produzir múltiplos efeitos: redução da posição em câmbio das empresas, diminuição das captações externas das empresas não financeiras para financiamentos de fornecedores e formação de estoques, arrefecimento das captações externas dos bancos como funding para o crédito interno e aumento do alcance da política monetária, já que a tributação onera a busca de alternativas aos empréstimos à taxa Selic. Até o dia 28, as contratações de empréstimos externos chegaram a US$ 38,5 bilhões - US$ 25,5 bilhões por bancos e US$ 13 bilhões por empresas. Esses empréstimos foram contraídos a uma taxa de juros média de 3% ao ano. Com a incidência do IOF - que recairá sobre operações já contratadas em que não houve o fechamento de câmbio - o tomador do crédito terá de deixar o dinheiro no país por nove meses para compensar a tributação. Do 10º ao 12º mês o ganho de arbitragem será de 2,05%.


IOF DE 6% VAI IMPACTAR CRÉDITO

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% sobre captações externas de até 360 dias vai provocar redução no crédito em reais para empresas e até para pessoas físicas, segundo especialistas de tesouraria de grandes bancos. O impacto sobre as cotações do dólar, no entanto, é pequeno. As empresas vinham captando recursos de até um ano no mercado externo e usando esses recursos para capital de giro com custos mais atrativos do que no mercado interno, considerando-se impostos. Com o dinheiro, financiavam fornecedores e clientes. Os bancos, por sua vez, destinavam os recursos dessas captações ao crédito para empresas e até para pessoas físicas. Adicionalmente, como não pagam Imposto de Renda em aplicações de renda fixa, os bancos vinham aplicando o dinheiro das captações externas para ganhar com a diferença entre os juros baixos no exterior e altos no Brasil. Banco e empresas vinham tomando linhas com prazo superior a 90 dias - já existia IOF de 5,38% nas captações de prazo inferior. Os juros em dólar no mercado externo para esse prazo é de 1% para as empresas de primeira linha, enquanto os juros em dólar no mercado interno (cupom cambial) é de 3%. Assim, mesmo depois de fazer o hedge da captação externa, a empresa acabava com um custo de 104% a 110% do CDI, incluindo o IR de 15% sobre os juros remetidos. Nas linhas em reais, só o IOF de 1,88% representa 16% do CDI. Com o IOF de 6%, as captações mais curtas serão inibidas. Para prazos superiores a um ano, as linhas externas disponíveis são mais escassas e caras - custam 2% ou mais ao ano, diferença menor em relação ao cupom de 3%.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

DE OLHO NA INTENÇÃO DO TURISTA



Saber o que os consumidores querem é fundamental para expandir negócios


Muito se tem falado no poder de consumo da nova classe média brasileira. Mas ainda há muitos estereótipos que não traduzem a realidade deste mercado. "Ao contrário do que muitos pensam, a maior parte da nova classe C não está na região Nordeste, mas na região Sudeste", afirma Renato Meirelles, diretor do instituto de pesquisas Data Popular. Ele foi um dos palestrantes do Fórum Panrotas, que encerrou nesta terça-feira (29) em São Paulo. O fórum reuniu em torno de 2 mil pessoas em dois dias de duração, consolidando-se como uma das arenas de debates mais importantes do setor turístico brasileiro. Renato destacou que dos cerca de 80 milhões de habitantes do Sudeste, 55% pertencem à classe média e que o aumento dos empregos formais no país tem impacto direto no setor turístico: "mais do que o bolsa-família, a carteira assinada é um estímulo para o trabalhador incluir viagens na sua cesta de consumo - afinal, ele tem um adicional de um terço em seu salário e pelo menos 20 dias compulsórios para descanso". Renato também chama atenção para o fato de que cerca de 30 milhões de brasileiros vivem fora da sua cidade natal. É claro que essas pessoas vão querer, mais cedo ou mais tarde, visitar seus parentes e amigos. "Com condições favoráveis de crédito e a estabilidade econômica, que permite o planejamento antecipado, este é um nicho maravilhoso a ser explorado."


(Fonte : MTur)

NOVA CLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA TERÁ PORTARIA EM ABRIL E COMEÇARÁ EM MAIO


A nova classificação da hotelaria brasileira terá publicação da portaria que completa o processo em abril e estará pronto para aplicação dos programas pilotos a partir de maio. A informação foi dada por Ricardo Moesch, diretor do departamento de articulação, estruturação e ordenamento da Secretaria Nacional de Políticas do Turismo, ao realizar palestra no Fórum do 24o. CIHAT, em São Paulo. Foi uma das principais atividades entre os módulos técnicos do evento e trouxe uma série de esclarecimentos sobre a importante modificação no sistema brasileiro dos meios de hospedagem. Moesch explicou desde os motivos que levaram o Ministério ao novo estudo, focado no aumento da competitividade do Brasil que ocupa nível intermediário no cenário mundial e enfrenta dois problemas diretos: o cambial, pois não é barato viajar atualmente do exterior para cá e o geográfico, com a distância prejudicando uma facilidade aérea. "O mercado de turismo exige qualificação competitiva e na hotelaria é fundamental que possamos ter em evidência e qualidade", afirmou. Para tal, reconhece que será necessário agregar diferenciações e também anunciou que o Selo de Qualidade do MTur também será trabalhado a partir deste ano de 2011. Todo o processo histórico da nova classificação foi mostrado em sua exposição, acompanhada pela secretária nacional Bel Mesquita e autoridades participantes do evento com forte influência nas questões da hotelaria. O processo participativo, oficinas, consultas públicas, um estudo sobre 34 paises, pesquisas sobre sistemas utilizados, tudo foi feito além do estabelecimento do pré-requisito do Cadastrur, dentro dos princípios de legalidade. "Foi um processo, nítido, transparente e objetivo", frisou. A simplicidade também foi assinalada, pois a nova classificação vai agregar valor ao produto, será imparcial e terá uma melhoria contínua, além da flexibilidade para combinar com a grande diversidade do mercado brasileiro, o que levou à tipologia de sete classificações. A classificação é voluntária, tem validade por tres anos, estipula requisitos mandatórios e 30% dos eletivos, o que estabeleceu esta definição das matrizes:

a- hotel - de um a cinco estrelas b- resort - somente quatro a cinco estrelas

c- hotel fazenda - oferece o vínculo do ambiente rural, de um a cinco estrelas com maior requinte

d-cama e café - antiga hospedagem familiar, um a quatro estrelas, no maximo tres unidades habitacionais

e- flat/apart hotel - tres a cinco estrelas

f- pousadas - de uma a cinco estrelas, com o máximo de cinco unidades

g- hotel histórico - tres a cinco estrelas, prédio ou fato do cenário de relevância reconhecida

A intenção do Ministério é ter 40 a 60% do atual número de 6,8 mil hotéis cadastrados no catálogo nacional. Moesch garantiu ainda que uma comissão de avaliação participativa de várias entidades do setor também estará realizando um monitoramento do sistema. E prometeu que haverá uma gama de benefícios para os hotéis classificados, além do respaldo qualificativo: entre elas, placas de identificação dentro do simbolos da OMT na sinalização turística, guias para a região, campanha promocional do Ministério do Turismo

(Fonte & foto: Brasilturis Jornal)

COPA VAI GERAR 448 OPORTUNIDADES PARA PEQUENAS EMPRESAS


Construção civil, tecnologia da informação, turismo e produção associada ao turismo. Esses quatro setores da economia oferecem 448 oportunidades de negócios para pequenas empresas nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Os dados fazem parte do `Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede´, divulgado pelo Sebrae nesta terça-feira (29), no Rio de Janeiro. O mapeamento é uma das ações previstas no Programa Sebrae na Copa de 2014, que receberá, até 2013, investimentos de R$ 79,3 milhões. Os recursos serão aplicados em programas de consultoria, inovação e acesso a mercados, como o Sebrae Mais, Sebraetec, Agentes Locais de Inovação (ALI) e Centrais de Negócios. Para atender à demanda, novas soluções também poderão ser criadas. De acordo com o mapeamento do Sebrae, encomendado à Fundação Getúlio Vargas (FGV), haverá possibilidades de negócios para pequenos empreendimentos antes, durante e após o evento esportivo. Alguns exemplos são as agências de viagens emissivas e de receptivo, fornecedores de uniformes, empresas de terraplanagem, restaurantes e outros estabelecimentos de alimentação e bebidas, comércio de reparação e manutenção de equipamentos de comunicação, empresas de Internet e infraestrutura de tecnologia da informação (TI), produção de artesanato, design de produtos e embalagens, fornecedores de material e mobiliário de escritório. As 448 oportunidades de negócios foram extraídas de uma lista de atividades nas quais essas empresas podem empreender com grande chance de sucesso. Esses segmentos incluem as compras governamentais (com as garantias previstas na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa) e os negócios diretamente com o mercado – que representam a maior parte das oportunidades.

(Fonte : Portal Exame, com informações da ASN / imagem divulgação)

PESQUISA DO HOTEIS.COM DIVULGA OS DESTINOS NO EXTERIOR MAIS CONSUMIDOS


A capital da Argentina, mundialmente conhecida por seu charme e diversidade de opções culturais, tornou-se o destino favorito dos brasileiros no exterior. Segundo o índice HPI (sigla para Índice de Preços de Hotéis em inglês) do site de hospedagem Hoteis.com, Buenos Aires superou Orlando, nos Estados Unidos, na preferência dos turistas nacionais e lidera o ranking das “Top 10” cidades no exterior para os turistas brasileiros. O índice HPI monitora os preços efetivamente pagos por quarto, em vez de se basear nos valores anunciados pelos hotéis. Trata-se de uma pesquisa regular de preços de hotéis localizados nas principais cidades ao redor do mundo. A capital portenha oferece boas opções de hospedagem e com preços muito inferiores aos do Rio de Janeiro ou Nova York. Outro fator importante que impulsionou a busca dos brasileiros por Buenos Aires foi a facilidade de chegada ao país, que não exige passaporte nem visto de entrada. As companhias aéreas oferecem, em todas as épocas do ano, diversos voos e tarifas promocionais para esse destino. O início da operação de voos de companhias brasileiras para o Aeroporto Aeroparque de Buenos Aires, também colaborou para a popularidade do destino, já que permitiu aumento na frequencia de voos e a redução do tempo e do custo da viagem. Veja o ranking dos 10 principais destinos no exterior consumidos por brasileiros:

01 = Buenos Aires, Argentina.

02 = Orlando, EUA.

03 = Nova York, EUA.

04 = Miami, EUA.

05 = Las Vegas, EUA.

06 = Paris, França.

07 = Los Angeles, EUA.

08 = Santiago, Chile.

09 = Londres, Reino Unido.

10 = Roma, Itália.

(Fonte : Business Travel Magazine)

AEROPORTO 100% PRIVADO É IMPROVÁVEL, DIZ DIRETOR DA ANAC


O diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Rubens Carlos Vieira, considera improvável que seja autorizada a construção de um novo aeroporto 100% privado em São Paulo, como chegou a ser novamente aventado pelo governo federal ao longo do ano passado. Segundo ele, para que fosse possível conceder a autorização para a construção de um aeroporto totalmente privado, seria necessário criar inúmeras novas regras. "A Anac não recebeu nenhum pedido, então não tenho como antecipar qual seria a decisão. Mas penso que eu teria de realizar uma chamada pública para ver se mais alguém teria interesse em construir um aeroporto em São Paulo", disse. Na sua avaliação, isso inviabilizaria o projeto por um longo tempo. "Não seria uma autorização comum. Seria uma autorização contratual cuja fronteira com uma concessão seria uma linha extremamente tênue." Vieira participou hoje, em São Paulo, de um evento do setor de turismo.

(Fonte & foto : Portal Exame)

6° SALÃO DO TURISMO - ROTEIROS DO BRASIL JÁ TEM DATA E LOCAL


A sexta edição do Salão do Turismo – Roteiros do Brasil ocorrerá de 13 a 17 de julho, no Anhembi, em São Paulo (SP). A Promo Inteligência Turística foi a empresa vencedora do edital de licitação para a organização do evento. Os coordenadores do Ministério do Turismo (MTur), os parceiros e a empresa organizadora estão definindo as novidades para o Salão deste ano. O credenciamento dos interessados em participar do evento, em breve, estará disponível no site do Salão do Turismo http://www.salao.turismo.gov.br/

Em 2010, 109,2 mil pessoas visitaram a feira de turismo.

(Fonte : MTur)

JEANINE PRESIDIRÁ CONSELHO DE TURISMO DA FECOMERCIO


Em abril, a Fecomércio lançará mais um conselho temático que se somará aos 13 já existentes na entidade: o de turismo e negócios. E para a presidir do novo organismo foi convidada a ex-presidente da Embratur e atual assessora especial do Ministério do Esporte, Jeanine Pires. O conselho substituirá a Câmara do Turismo e atuará no estado de São Paulo, com repercussões nacional e internacional. Ainda na fase de escolha dos membros, Jeanine já definiu o tema que norteará as discussões no núcleo de lideranças empresariais: competitividade. “Nossa meta será identificar e discutir oportunidades no setor. Queremos fazer um trabalho inovador, diferenciado para agregar valor ao que o mercado e as instituições já fazem. Vamos somar, trabalhar em parceria.” A Fecomercio congrega 152 sindicatos patronais, que abrangem mais de 600 mil companhias e respondem por 11% do PIB paulista – cerca de 4% do PIB brasileiro – gerando em torno de cinco milhões de empregos.


(Fonte : Panrotas)

terça-feira, 29 de março de 2011

IOF MAIS ALTO NO CARTÃO LIMITA ENDIVIDAMENTO COM VIAGEM EXTERNA


Conter o endividamento das famílias pela via dos gastos no exterior financiados no rotativo do cartão de crédito. Esse deve ser o principal efeito do aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 2,38% para 6,38%, promovido ontem pelo governo. Com a mobilidade social, o brasileiro não vai deixar de viajar por conta do imposto mais caro, mas deve substituir parte das suas despesas para o câmbio manual, cheques de viagens e os emergentes cartões pré-pagos, que podem receber créditos em moeda estrangeira. Como esses instrumentos são considerados compra à vista de divisas, o IOF que incide é o de 0,38% das operações de câmbio. "O IOF limita o gasto daquele consumidor que efetivamente usa o crédito do cartão de maneira complementar, para fazer as compras lá fora, mas não restringe diretamente o consumo", diz o diretor de cartões do Banco do Brasil, Denílson Molina. A alíquota mais alta, que passou a valer ontem, vai limitar o financiamento do consumidor na linha mais cara entre as modalidades de crédito à pessoa física e cuja demanda disparou em janeiro, em ritmo acima do que se vinha observando para essa época do ano. A média diária de concessões no cartão de crédito subiu 13,8% no primeiro mês do ano, a R$ 888 milhões, em comparação aos 6,4% de janeiro de 2010. Vale lembrar que nessa conta também entram as compras parceladas do consumidor, forma largamente utilizada como substituição ao cheque pré-datado. Dos gastos dos brasileiros no exterior 63% são feitos com cartões, segundo Valdecir de Paula, da Associação Brasileira das Empresas de Cartões e Serviços (Abecs), mas comparativamente às transações locais, que somaram mais de R$ 625 bilhões no ano passado, essas despesas representam menos de 3%. Além do endividamento, outro dado que o Banco Central (BC) vem monitorando, em tempos de real valorizado, é o de gastos do turista brasileiro em viagens internacionais. No primeiro bimestre, essa conta foi de US$ 1,9 bilhão, com expansão de 67% na comparação com o mesmo período do ano passado. As despesas com transporte internacional, por sua vez, cresceram 23,2%, a US$ 865 milhões, no mesmo intervalo. Com a medida de ontem, os bancos tendem a reforçar a oferta de alternativas aos correntistas. Desde outubro, o BB voltou a emitir o Visa Travel Money, da Visa, na sua rede e Molina enxerga agora um cenário propício para se ampliar a distribuição. Até o fim do ano, o banco espera distribuir 100 mil plásticos, com um volume financeiro de US$ 150 milhões. Entre os grandes nomes de varejo, o Itaú é outra instituição que colocou o cartão turismo na prateleira, com o Global Travel Card, da American Express. A MasterCard, por sua vez, acaba de lançar o seu MasterCard Cash Passport. Para Alexandre Fialho, do Banco Rendimento, o IOF mais alto dos cartões de crédito vai potencializar a demanda pelo Visa Travel Money, e é possível que a instituição precise rever os planos de expansão. "O pré-pago efetivamente só não substitui o cartão de crédito na alavancagem financeira nos gastos no exterior e nas reservas de hotel." Ele conta que na Cotação DTVM, ligada à instituição, 70% do que o viajante leva já é no pré-pago. O consumidor não vai ter como fugir do IOF mais alto, porém, nas compras no exterior feitas pela internet, acrescenta Valdecir de Paula, da Abecs.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

GOL LANÇA NOVOS POSTOS E TARIFAS PROMOCIONAIS


Com os baixos preços aquecendo o mercado – de acordo com dados da Anac, o mês de janeiro, em comparação ao mesmo período do ano passado, registrou queda de 18,95% na tarifa de voos domésticos - a GOL Linhas Aéreas divulgou novos postos de venda de passagens na capital paulista, nas estações de metrô da Luz, Sé e Shopping Itaquera.

Além disso, a companhia lançou a promoção de tarifas a R$ 10 para trechos domésticos com origem em São Paulo. Os preços são válidos apenas para compras feitas até o dia 31 de março, no novo canal de venda, e os voos devem acontecer até o dia 15 de maio.

(Fonte : Mercado & Eventos)

IMPOSTO TURISMO E MAIS REMENDOS


Por Vinicius Torres Freire

O Governo elevou o imposto sobre gastos com cartão de crédito no exterior, o que também afeta as despesas com viagens internacionais. Taxou o Bolsa Miami, o incentivo para gastar dólares decorrente da combinação de aumento de renda com real forte. Entre outros efeitos, o imposto em tese segura a saída de dólares. Por outro lado, o governo tem aumentado impostos com o fim de segurar a entrada de dólares. Parece haver um ruído aí, uma contradição na tentativa de evitar tanto a saída como a entrada de dólares. Mas isso é só aparência mesmo, pois o sentido das medidas não é o de controlar o caixa do país em moeda forte, o que já foi um problema grave, mas não é o caso agora. No momento, parece ocorrer o seguinte: 1) O governo recolhe imposto novo onde pode, a fim de melhorar o balanço das contas públicas. Taxa cartão de crédito no exterior, bebida etc., a fim de compensar gastos extras em salário mínimo e renúncia de receita com a correção da tabela do Imposto de Renda; 2) Por meio de remendos menores, tenta corrigir os excessos de uma economia que está superaquecida. A taxação da Bolsa Miami seria, a princípio, de uma espécie de imposto corretivo e também "prudencial". Evitaria endividamento excessivo e dolarizado de famílias ou até de pequenas empresas. Em caso de desvalorização abrupta do real, muita gente pode ficar quebrada -tal hipótese e sua consequência parecem agora remotas, mas existem. Note-se que não se trata de despesa pequena, porém. O gasto com a rubrica "viagens internacionais" das contas externas chegou a 0,8% do PIB, no acumulado de 12 meses encerrados em fevereiro. O saldo do comércio exterior, a diferença entre todas as exportações e importações, foi de 1% do PIB no mesmo período. O deficit externo total do país está em 2,3% do PIB. A despesa ficara quase tão alta assim apenas em outros períodos de crescimento excessivo e/ou real forte, como nos anos de câmbio fixo de FHC ou imediatamente antes da crise de 2008. Como há entrada até excessiva de capital externo, o gasto enorme com "viagens internacionais" não parece um problema. Mas consumir demais em momento de bonança costuma dar em besteira. Por outro lado, o governo se preocupa, com razão, com o excesso de entrada de capitais "financeiros". Taxou até estrangular a entrada de dinheiro para Bolsa e aplicações em renda fixa. Quer agora taxar empréstimos externos a fim de evitar também o endividamento excessivo de empresas e especulação doida. De quebra, pode assim segurar um tico a valorização extra do real e o "excesso de liquidez", pois a entrada de dinheiro barato do exterior dificulta o esfriamento da economia e a contenção da inflação. Porém, pode exagerar na dose, barrar capital demais, provocar uma pequena desvalorização do real e, assim, ficar com ainda mais problemas para conter a inflação. Parece confuso - e é. Quando se tenta arrumar a casa com gambiarras ou puxadinhos, o resultado é incerto ou por vezes oposto ao desejado. Curto-circuitos e desabamentos. Mas o governo parece recorrer a essa série de pequenos remendos porque não quer lidar logo e de frente com o problema de base: o consumo, doméstico e externo, é excessivo porque há crédito demais e gasto demasiado do governo.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

EXCESSO DE MEDIDAS CAMBIAIS PODE PRESSIONAR INFLAÇÃO


O expressivo fluxo cambial registrado neste ano, com saldo líquido positivo de US$ 34 bilhões, vem sustentando a tendência de valorização do real, movimento que tem sido contido por medidas do governo. Nosso cenário considera o dólar a R$ 1,70 ao final de 2011, no contexto citado, que combina elevada liquidez internacional e continuidade das ações de governo para segurar o dólar. Por outro lado, é cada vez mais importante considerar possíveis impactos indesejáveis do uso excessivo desses instrumentos, caso a percepção de risco dos agentes seja afetada. O aumento de IOF para compras no exterior não deve ter efeito importante sobre o câmbio. Conforme admitido pela Receita, o viés da medida é arrecadatório, buscando também conter a expansão dos gastos no exterior. Um eventual efeito no câmbio seria no sentido de maior apreciação do real, dada a resultante redução da demanda por dólares. Entretanto, a Receita admite que devem ser adotadas outras medidas. Fala-se em cobrar IOF nos empréstimos externos de empresas nacionais, em resposta ao aumento vigoroso das captações. Nos dois primeiros meses de 2011, captações e empréstimos somaram cerca de US$ 18 bilhões, muito acima do verificado no mesmo período de 2010 (US$ 8 bilhões). Vale ressaltar os riscos envolvidos na adoção de restrições a esse capital, dada a necessidade de financiamento externo do país e a insuficiência de poupança doméstica para atender à demanda por investimentos. Dessa forma, diferentemente da justificável medida sobre os capitais de curto prazo (operações em que investidores tomam empréstimos no exterior para aplicar em juros no Brasil), a tentativa de limitar captações pode gerar impactos no sentimento dos mercados, dependendo do teor das medidas. Uma consequente desvalorização do real comprometeria ainda mais o alcance das metas de inflação e em 2011 e 2012.

(Análise de Silvio Campos Neto, especial para o Jornal Folha de S. Paulo)

RAMADA ANUNCIA CHEGADA E EXPANSÃO NO BRASIL


Érica Drumond, diretora do hotel Ouro Minas e que está a frente da Vert Tour, que representa os empreendimentos Ramada, anunciou, durante o Fórum Panrotas - Tendências do Turismo, a expansão do grupo Ramada no Brasil. No próximo dia 5, o grupo hoteleiro – um dos maiores do mundo – inaugura sua primeira unidade no País, com o Ramada Airport, categoria quatro estrelas, disponibilizando 145 unidades, em Lagoa Santa (MG). O próximo lançamento será no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, onde até outubro deste ano será inaugurado o Ramada Plaza, categoria superior, com 274 apartamentos. Érica revelou ainda que o grupo está em busca de empreendimentos hoteleiros em São Paulo que estejam dispostos a trocar de bandeira ou ainda em processo de construção. O Ramada trabalha no segmento do turismo sustentável e na área de hotéis econômico, intermediário e superior com as bandeiras Ramada Plaza, Ramada Resort, Ramada Hotel & Suítes e Encore. Atualmente a rede conta com 900 estabelecimentos em 25 países.

(Fonte : Panrotas / foto divulgação)

HOTEL BEST WESTERN INVESTE EM INFRAESTRUTURA


O Hotel Best Western Osasco, localizado em Osasco, São Paulo, recebe mais de 600 hóspedes por mês, onde o conforto e a comodidade são as principais preocupações para com seus clientes, incluindo entre outros itens, a hora do banho. Há dois anos, o cenário encontrado pela empresa era de alto consumo de água. “Nos dias atuais, preocupar-se com contensão de gastos é uma atitude administrativa preventiva”, diz o gerente do empreendimento, Renato Betoni. E completa, “por isso, procuramos no mercado produtos que garantissem racionalização e diminuição do desperdício de água". Segundo Renato Betoni, os benefícios conquistados pelo Hotel tem sido significativos, com mais de 22% de economia de água. Além da economia do gás de 15%, obtido com a redução do consumo de água quente. O investimento inicial se amortizou em apenas quatro meses. “O mais importante disso tudo é que alcançamos esta economia e continuamos garantindo aos hóspedes um agradável momento no banho”, finaliza. Ainda como plano de economia e de se adequar ao consumo consciente, Betoni revela que o Hotel Best Western Osasco pretende investir em um sistema de captação e uso de água de chuva para lavagem de garagens e pisos.

(Fonte : Brasilturis Jornal/ foto divulgação)

STR: SÃO PAULO TEVE EM FEVEREIRO A MAIOR ALTA EM OCUPAÇÃO DAS AMÉRICAS


A STR e a STR Global divulgou as estatísticas globais referentes ao mês de fevereiro de 2011 e suas variações anuais mostraram resultados positivos quando apresentados em moeda norte-americana (a compilação de dados também é feita em euros e libras esterlinas). A região das Américas fechou fevereiro com um aumento de 5,1% em ocupação, para 56,2%, com uma diária média de US$ 102.19 (+1,9%) e com um RevPAR (revenue per available room) de US$ 57.48 (+7,1%). Entre os principais mercados da região, São Paulo registrou a maior alta em ocupação, aumentando 20,5% para 68,6%, seguida de Montreal (+13,6%, para 57,1%). Vancouver, que em fevereiro de 2010 sediou os Jogos Olímpicos de Inverno, apresentou a maior queda em ocupação de toda a região: -33,5%, para 56,8%. A ocupação de Nova York também caiu 3,6%, para 67,9%. São Paulo também teve a maior variação anual em ADR ou diária média, com aumento de 30,4% nessa métrica, passando para US$ 133.99. Em segundo lugar ficou San Francisco (+15,3%, para US$ 144.88) e Los Angeles (+14,4%, para US$ 128.51). Vancouver no Canadá registrou a maior queda em ADR (-43,0%, para US$ 130.32) e em RevPAR (-62,1%, para US$ 74.06). Cinco mercados nas Américas apresentaram variação positiva superior a 20% em RevPAR em fevereiro: São Paulo (+57,1%, para US$ 91.95), Los Angeles (+26,1%, para US$ 91.18), San Francisco (+25,2%, para US$ 102.53), Montreal (+24,5%, para US$ 72.84) e Ottawa (+20,3%, para US$ 104.53). Segundo a STR Global, a ocupação média no Brasil em fevereiro foi de 69,3% (+15,5%), a diária média ficou em R$ 219,21 (-0,7%) e o RevPAR em R$ 151,84 (+14,7%). Nos EUA, a ocupação média foi de 55,7% (+5,2%), a ADR ficou em US$ 98.95 (+2,5%) e o RevPAR em US$ 55.15 (+7,9%). Todas as variações percentuais são entre fevereiro de 2010 e fevereiro de 2011.

(Fonte : Business Travel Magazine)

FOHB, HOTELINVEST E SENAC SP LANÇAM HOJE O 2º PLACAR DA HOTELARIA 2015


O FOHB - Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, a HotelInvest/HVS e o Senac SP lançam hoje, às 15h30, no SENAC Aclimação (Rua Pires da Mota, 838 - sala 101, 1º andar, em São Paulo), a 2ª edição do “Placar da Hotelaria 2015”. O estudo objetiva monitorar a evolução dos mercados hoteleiros nas 12 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, de maneira a colaborar para o desenvolvimento ordenado e evitar o crescimento excessivo da oferta hoteleira nesses marcados. O evento contará com a participação de Roberto Rotter e Ana Maria Biselli, presidente e diretora executiva do FOHB; Diogo Canteras, presidente da HotelInvest/HVS; e Thaís Lisboa, do SENAC SP.

(Fonte : Business Travel Magazine)

PAÍS TEM 1,2 MIL SITES DE COMPRA COLETIVA, DIZ VIEIRA


“O modelo de negócio dos sites de compra coletivas não é uma bolha, já temos no Brasil mais de 1,2 mil sites desse tipo, e a expectativa é que o setor deva faturar R$ 1 bilhão este ano por aqui”, disse o presidente do portal de compras coletivas Viajar Barato, Luiz Vieira. Vieira é o palestrante do debate “A Revolução dos Sites de Vendas Coletivas e as Oportunidades em Viagens”, no Fórum Panrotas, que acontece na Fecomercio, em São Paulo. “Esse mercado é muito novo e muito grande e gostaria que o trade turístico compreenda, entenda o que é a compra coletiva e participe desse segmento”, disse Vieira. “É uma compra passiva”, explicou ele. “Quero vender o que vocês, agentes de viagens, não vendem.” O site de compras coletivas Viajar Barato, o primeiro especializado em turismo no País, foi fundado em dezembro do ano passado e, segundo o presidente, já faturou mais de R$ 1 milhão no mês de fevereiro. “Nosso tíquete médio é de R$ 1,3 mil e já vendemos mais de 2,5 mil cupons e embarcamos cerca de cinco mil passageiros”, afirmou Vieira.


(Fonte : Panrotas)

PASSAREDO LINHAS AÉREAS TERÁ VOO DIRETO ENTRE O RIO DE JANEIRO E GOIÂNIA


A Passaredo Linhas Aéreas anunciou nova expansão, com mais um voo direto partindo de Goiânia. Ele será operado a partir do dia 11 de abril e terá como destino a capital do Rio de Janeiro, cidade já servida pela companhia aérea a partir de Goiânia, mas em voos com escala. A empresa já liga Goiânia a 7 capitais: Cuiabá, Curitiba, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo/GRU e outras 5 cidades: Araguaína, Ji-Paraná, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Uberlândia. De Goiânia o voo sairá às 14h54, chegando às 16h20 na capital fluminense. No sentido inverso o voo partirá do Rio de Janeiro às 12h52 e chegará a capital do estado de Goiás às 14h22. O novo voo será operado por um jato ERJ 145.


(Fonte : Business Travel Magazine)

segunda-feira, 28 de março de 2011

PEQUENO NEGÓCIO

Em tramitação na Câmara, o projeto de lei 591 de 2010 - que eleva o teto da receita bruta para ingresso no Simples Nacional para micro e pequenas empresas - começa a tomar forma definitiva, segundo Luiz Barretto, presidente do Sebrae. "Fixado o teto, haverá um novo mecanismo de auxílio ao exportador. O governo deve dobrar esse valor, o que amplia a base de exportadores." Outro ponto que parece já estar decidido diz respeito à equiparação do produtor rural de pequena propriedade aos pequenos negócios urbanos. "Não há consenso sobre isso. Está no projeto, mas acho que deve cair", afirma Barretto. A entidade também estuda as oportunidades ao pequeno negócio que podem ser geradas no entorno de grandes obras de infraestrutura em curso no país. (Fonte : Col. Mercado Aberto)

GOVERNO VAI ELEVAR IOF DAS DESPESAS COM CARTÕES NO EXTERIOR PARA 6,38%


Está pronto o texto do decreto presidencial que elevará o IOF - Imposto sobre Operações Financeiras das compras no exterior com cartão de crédito. O tributo mais do que dobrará, passando de 2,38% para 6,38%. Além de garantir uma arrecadação adicional de cerca de R$ 1 bilhão neste ano, compensando parcialmente a renúncia fiscal que a União terá com a correção da tabela do IR (o texto da MP que reajusta a tabela também foi concluído), a elevação do IOF é parte das ações do governo para tentar reduzir o consumo de brasileiros no exterior. As medidas deverão ser assinadas hoje pela presidente Dilma Rousseff e ainda serão publicadas no DOU para entrar em vigor.


(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

INFRAERO QUER DEMOLIÇÕES EM CONGONHAS

Estatal pede autorização para remover hangares e prédios da Vasp e ampliar espaço em aeroporto paulistano O governo federal prepara a demolição de 15 imóveis dentro do aeroporto de Congonhas, o segundo mais movimentado do país. A intenção é ampliar a área do aeroporto por meio da remoção de hangares e prédios da Vasp, que parou de voar em janeiro de 2005 e teve a falência decretada pela Justiça três anos depois. A Infraero (estatal que administra aeroportos) pediu autorização ao Conpresp, o conselho municipal de patrimônio histórico, para fazer as demolições. O caso será discutido em reunião do conselho amanhã, às 9h. Intervenções em Congonhas têm de ser submetidas ao Conpresp, que em 2004 abriu processo de tombamento do aeroporto - ainda sem decisão. A abertura de processo "protege" o aeroporto, inaugurado em 1936, de descaracterizações. A Vasp ocupa 10% da área de Congonhas. O espaço livre será utilizado como pátio de manobras de aviões, novos hangares e prédios adequados "às atuais necessidades", segundo a Infraero. Também será erguido um acesso à nova torre de controle do aeroporto. O objetivo é melhorar a "segurança" e a "operacionalidade" de Congonhas, diz a Infraero, com o reaproveitamento de prédios ociosos incorporados pelo governo federal depois de a Vasp falir. Permite-se ainda ampliar o uso do aeroporto sem necessidade de desapropriações. A estatal não deu prazo para começar as obras. Não haverá aumento no volume de operações do aeroporto, diz a Infraero. Congonhas tem 34 operações de pouso e decolagem por hora. SAÍDA DOS AVIÕES A demolição será quase concomitante ao desmonte e à remoção dos dez aviões da Vasp sucateados que estão em Congonhas. São aeronaves como um dos primeiros modelos de Boeing 737-200 a voar no Brasil. Nenhum tem condições de voo. Processo ocorre por conta do Espaço Livre, lançado em fevereiro pelo Conselho Nacional de Justiça para remover dos aeroportos os aviões sob custódia judicial. Da Vasp, são 27 em todo o país. A remoção dos aviões de Congonhas será em abril, a ser feita pelo Exército. As peças desmontadas serão leiloadas separadamente; por três vezes, a Justiça tentou leiloar as aeronaves inteiras, mas não houve interessados. É mais fácil vender um avião em partes do que inteiro, acredita o CNJ. Também será uma maneira de a massa falida da Vasp, formada pelos funcionários e demais credores da companhia, economizar cerca de R$ 1.200 em diárias de estadia nos aeroportos brasileiros. (Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

RIO VAI INAUGURAR 17 HOTÉIS ATÉ 2013

Em preparação para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o Rio deverá inaugurar 17 hotéis até 2013. Oito deles já estão em construção, cinco desses situados em Copacabana. Além disso, a prefeitura espera superar em mais de 20% o compromisso assumido com o Comitê Olímpico Internacional. Em vez de 28 mil quartos, a meta agora é chegar a 34 mil. Segundo levantamento da Riotur e da Rio Negócios, a cidade já dispõe de 24.558 quartos no padrão olímpico - outros 6.422 estão fora do parâmetro. Há outros 2.147 quartos em reforma e 3.176 já foram licenciados, com inauguração prevista para 2013. A pesquisa também indica os locais de concentração do crescimento hoteleiro nos próximos anos: 54,5% na Barra, 28,7% na Zona Sul, 16% na zona Norte e 8% no Centro. (Fonte : Jornal O Globo)

HOTÉIS DE PEQUENO PORTE TERÃO R$ 3,3 MI PARA QUALIFICAÇÃO

O Sebrae firmou parceria com a ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) nesta sexta-feira para qualificar gestores de pequenos empreendimentos hoteleiros. Serão gastos R$ 3,3 milhões no projeto - 30% dos recursos virão do próprio setor e o restante da agência de fomentos de micro e pequenas empresas. Segundo Fermi Torquato, o objetivo é preparar os pequenos hotéis para a concorrência das grandes redes que devem aportar nos próximos anos no país, estimuladas principalmente pela Copa do Mundo e as Olimpíadas. Dados da ABIH mostram que as pequenas empresas de hotelaria (com até 50 quartos) correspondem a 70% dos leitos da rede hoteleira do país. "Os pequenos são os indutores. Eles vão primeiro para os novos destinos turísticos, que, depois, atraem as grandes redes." O setor, diz, também está preocupado com a qualificação da mão de obra do setor. O Ministério do Turismo destinou R$ 16,8 milhões para cursos de formação e especialização de camareiros, atendentes e outras funções --10% do total virá da ABIH. A intenção é qualificar 12 mil pessoas. Em 2010, foram gastos R$ 10 milhões em formação de mão de obra para o setor, dinheiro usado na qualificação de 4,8 mil pessoas. (Fonte : Folha Online)

BNT MERCOSUL 2011: DIAS 27 e 28 DE MAIO


Evento consolidado como um dos mais qualificados da América Latina voltado à realização de negócios turísticos, a BNT Mercosul 2011 chega em sua 17ª edição e acontecerá nos dias 27 e 28 de maio em Santa Catarina. A Feira de Negócios Turísticos será realizada no Beto Carrero World, no município de Penha (SC) e a hospedagem dos participantes e atividades sociais acontecerão no município vizinho de Balneário Camboriú. O principal diferencial do evento é o foco em qualidade que é percebida na seleção dos participantes . De acordo com os organizadores Geninho Goes e Jair Pasquini, “o turismo precisa de qualificação e de bons profissionais para trazerem mais resultados em contatos comerciais e negócios do que apenas trabalhar com quantidade”. “Ao longo desses 17 anos, nosso principal objetivo tem sido convidar os profissionais participantes para que vendam os destinos e os serviços dos nossos expositores e, ainda, prezar pela organização do evento como um todo. E por esse motivo a BNT é considerada um dos principais do gênero atendendo empresas e destinos 99% nacionais e, inclusive, internacionais”, explicam. (Fonte & foto: site BNT Mercosul)

A HOTELINVEST LANÇOU NOVO PRODUTO FOCADO EM GRANDES PROJETOS HOTELEIROS

A HotelInvest Canteras & Associados, referência em assessoria de investimento hoteleiro no Brasil, lançou no mercado o Hotel Full Development - Apoio Integral a Grandes Investimentos Hoteleiros. O produto surge para atender à demanda causada pela retomada da construção de hotéis no Brasil. Segundo estudo da empresa, o número de novos empreendimentos irá aumentar significativamente nos próximos anos em todo o país, revertendo a estagnação gerada após o “boom” dos flats, ocorrido na década de 1990. “Nossa projeção é de que em 2016, ano das Olimpíadas, seja iniciada a construção de 140 novos hotéis no Brasil. Hoje são apenas 39”, diz Diogo Canteras, diretor presidente da HotelInvest. “Em São Paulo, onde o problema é mais agudo, não existe nenhum hotel sendo construído. Mas essa é uma realidade que está ficando para trás e nossa empresa está preparada para atender os complexos desafios dos nossos clientes”, completou. O Hotel Full Development reúne em um único produto toda experiência da HotelInvest no desenvolvimento hoteleiro, desde a formatação da idéia inicial do projeto até a efetiva entrada do empreendimento em operação. A equipe da empresa assessora todas as fases do investimento: identifica e analisa a oportunidade de negócio; ajuda a estruturar o produto hoteleiro ideal e verifica sua viabilidade econômica; assessora o empreendedor na negociação das parcerias; auxilia na escolha do terreno e da operadora; apóia o processo de estruturação para obtenção de recursos financeiros (funding), além de oferecer acompanhamento da operação por meio do asset management. “Com esse novo produto, nossos clientes terão o suporte necessário para que possam percorrer com segurança as etapas de desenvolvimento do seu projeto hoteleiro”, define Canteras. “O Hotel Full Development surge em um momento de grandes oportunidades de crescimento para o segmento hoteleiro no Brasil e posiciona a HotelInvest como uma companhia one-stop-shop”. Após mais de uma década sem receber novos investimentos, o mercado imobiliário de hotéis vai retomar seu crescimento com vigor. Segundo estudo elaborado pela HotelInvest, a expectativa é de que, em 2020, se inicie a construção de cerca de 180 novos projetos no país. Atualmente, o país conta com 39 projetos em andamento, situados principalmente no interior do Brasil e em capitais fora do eixo Rio-São Paulo. Para 2012 está previsto o início de construção de 63 novos projetos hoteleiros no Brasil e seis em São Paulo. Para 2013, a previsão é de 99 novos projetos no Brasil e de 12 em São Paulo. Entre2014 e 2020, o número de novos projetos deverá crescer a uma taxa anual de 7,0%, tanto no Brasil quanto na cidade de São Paulo. Mais informações: www.hotelinvest.com.br . (Fonte : Business Travel Magazine)

MTUR E MINISTÉRIO DO ESPORTE DEBATEM PREPARATIVOS PARA A COPA DE 2014


O ministro do Turismo, Pedro Novais, e o do Esporte, Orlando Silva, se encontraram para debater a preparação para a Copa do Mundo FIFA 2014 na última quinta-feira (25/03). "Ações combinadas facilitarão um evento seguro, com a logística necessária para receber com qualidade todos os visitantes nacionais e estrangeiros", assegurou Pedro Novais. O secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Costa, também participou da reunião. Ele afirmou que a pasta tem mantido contato com o Grupo de Trabalho do governo federal que está cuidando da organização da Copa 2014, repassando informações sobre contratos e repasses para as cidades-sede e facilitando a identificação de gargalos nos locais. Orlando Silva ratificou que o Ministério do Esporte atuará de forma integrada com o Ministério do Turismo, também, nos 5º Jogos Mundiais Militares, que ocorrem no próximo mês de julho, no Rio de Janeiro. "Será o momento de fazermos um teste sobre nossa capacidade de organização para a Copa 2014 e melhorar o entrosamento com outras instâncias governo federal", disse.


(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

TURISMO CONTINUARÁ A CRESCER EM 2011, ASSEGURA NOVAIS


O ministro do Turismo, Pedro Novais, assegurou em seu discurso, no Fórum Panrotas, que o turismo continuará a crescer este ano. O otimismo de Novais se baseou nos resultados da pesquisa setorial feita pelo próprio Mtur e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com lideranças das 80 maiores empresas brasileiras do setor. Além de divulgar números e estatísticas da pesquisa, o ministro Novais parabenizou a Panrotas, por meio do presidente da empresa José Guillermo Alcorta, pela realização do Fórum Panrotas. Ele também comentou as distorções apontadas por Alcorta em seu discurso. “Estamos movendo esforços, eu e minha equipe, para mudar esse cenário”, disse ele. Segundo Novais, a pesquisa apurou que o faturamento dessas 80 maiores empresas do turismo em 2010 atingiu quase R$ 43 bilhões. “E para este ano, a expectativa desses empresários é que o setor cresça 16,5% em relação ao ano anterior”, afirmou ele. Novais disse também que ele e sua equipe estão se esforçando em regulamentar setores. “Isso é prioridade, e a primeira ação nesse sentido que vamos fazer é a nova classificação hoteleira, que será benéfica para o setor e os turistas brasileiros e internacionais”, destacou Novais. O Fórum Panrotas acontece em aliança institucional com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com patrocínio de Gol, Itaú Unibanco, Sebrae, American Airlines, CVC, GJP Hotéis, Sabre, Tap, Esferatur, GTA, Iberostar, Reserve, Rextur, Travel Ace e Totvs, gastronomia oferecida pela Blue Tree Hotels, e apoio do Instituto Alatur, Global Team e Voice, além de Orlando, nos Estados Unidos, e Portugal, como destinos patronos.


(Fonte & foto : Panrotas)

COMEÇA O 24o.CIHAT, NA LINHA DO TURISMO SOCIAL E ECONÔMICO


Começou hoje a vigésima quarta edição do Congresso Internacional de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo, realização da CNTur, que contou com a presença de autoridades e representantes de vários segmentos, a partir da presença do ministro do Turismo, Pedro Novais. Em sua saudação na solenidade oficial de abertura, realizada no auditório Elis Regina, no Anhembi, Nelson de Abreu Pinto mostrou-se “feliz por estar dando seqüência ao corolário de preparação do Brasil na categoria do turismo, reiterando a identificação com o esporte e outros segmentos para os próximos grandes eventos internacionais que o Brasil estará sediando nos próximos anos”. Dentro do habitual estilo, Abreu Pinto anunciou o maior Festival Gastronômico a ser realizado no Brasil, alcançando 250 cidades brasileiras, uma presença marcante do CIHAT no próximo Salão do Turismo, os preparativos para os 25 anos do CIHAT em 2012, e a realização do maior Fórum de Debates sobre o turismo brasileiro nos preparativos para a Copa e Jogos Olímpicos. Por mais de meia hora foi aguardada a presença do ministro Novais e sua comitiva. Dizendo que o sucesso do evento que já completou duas décadas e continua crescendo, mesmo com atropelos considerados, o presidente da CNTUR e também da ABRESI, do diz que “tudo é o resultado da experiência e calma, já são 23 edições”. Como sempre, tudo em nome da boa política com setores de governo, habilidade na transição tranqüila com desenvoltura própria. Assim recepcionou várias e diversas alas presentes ao evento que também agrega a V edição da FISTUR, a feira de serviços e equipamentos e da primeira Mostra de Sustentabilidade, uma das novidades deste ano. Homenageados com o ‘Troféu Brasil’, a CNTur entregou aos cinco agraciados o troféu correspondente: Henrique Hargreaves, ex-chefe da Casa Civil da Presidência, os deputados federais José Mentor e Gorette Pereira, o deputado estadual Tenente Lucio, e ao ministro Pedro Novais que discursou em dois tempos, primeiro com a leitura oficial, depois respondendo à questão colocada em destaque no pronunciamento de Michel Tuma Ness sobre as preocupações quanto à Copa e Jogos Olímpicos. Em comparação aos anteriores, o CIHAT começou de modo mais abrangente e rápido. Depois de rápidos pronunciamentos dos integrantes da mesa – entre eles os dois deputados federais presentes – o ministro considerou a CNTur como ‘companheira da minha gestão desde as primeiras horas”. Anunciou alguns dos números já conhecidos e prometeu que ‘vamos colocar o Brasil para ocupar lugar de destaque no podium mais alto da competitividade turística internacional’, lembrando dos valores versáteis que o País tem, “sua riqueza natural, a cultura, uma rica gastronomia diversificada e o povo hospitaleiro sem igual que é nosso maior tesouro”. A parte mais interessante ficou mesmo com a resposta dada (de improviso) ao incisivo pronunciamento feito por Michel Tuma Ness, em nome da Fenactur, quando o dirigente colocou dúvidas sobre a posição do Brasil e chamou a atenção para o fato de “o tempo estar passando e a contagem regressiva de 34 meses para a realização da Copa estar preocupando a todos porque nada está sendo realizado do necessário”, referindo-se a estradas, aeroportos, hotéis, transportes e como os turistas estarão sendo recebidos. “O turismo sim, é dos poucos que está fazendo sua parte, em capacitação e qualificação, com o CNTur e outras entidades trabalhando para ter a qualidade”. Michelão, que abriu sua fala cumprimentando ‘o grande ministro’, completou sob silencio e atenção dizendo que “a urgência é inevitável, não podemos esticar a linha do tempo e estamos sim, todos, preocupados com tudo o que NÃO está acontecendo.” Pedro Novais respondeu dando inteira razão a Michelão. “Duvidas existem sobre estes aspectos citados pelo Tuma. Mas as dúvidas não estão com a Fifa, com o Ministério do Turismo, nem com o Ministério dos Esportes e os outros envolvidos, nem com o governo. Tudo está sob controle. Temos mostrado que existe um fator preponderante : a extraordinária capacidade de criatividade dos brasileiros. Não temos mesmo a tradição de planejar a longo prazo.” (Fonte & foto : Brasilturis Jornal)

TRÁFEGO INTERNACIONAL PREMIUM DE PASSAGEIROS AUMENTOU 8,1% EM JANEIRO


A IATA divulgou o “Premium Traffic Monitor” de janeiro de 2011, mostrando que o número de passageiros de companhias aéreas em mercados internacionais se recuperou naquele mês, depois de ter caído em dezembro em decorrência de não usuais condições climáticas. O tráfego total de passageiros aumentou 5,1% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2010. Já o tráfego premium (classe executiva e primeira classe) aumentou para um nível 8,1% superior a de um anos antes. Em relação ao mês anterior, de dezembro, o tráfego premium aumentou 1,1% em janeiro. Os dados compilados nos últimos dois meses pela IATA sugerem que as viagens premium, lideradas por passageiros que viajaram em classe executiva, estão em uma forte tendência de alta. No último ano, a Associação estima que, desconsiderando a volatilidade, as viagens premium tiveram e continuam tendo tendência para uma taxa de crescimento de cerca de 7% ao ano. A IATA adiantou que os dados dos dois próximos meses deverão ser negativamente impactados pela instabilidade política no Oriente Médio, Norte da África e pelas catástrofes climáticas no Japão (terremoto e tsunami). Os mais fortes dos grandes mercados premium continuam sendo aqueles vinculados à região da Ásia-Pacífico. Dentro do Extremo Oriente, as viagens premium aumentaram 15,4% em janeiro, tendo como principal causa o ano novo chinês. Os mercados do Pacífico (centro e Norte) registraram aumento de 11,1% no tráfego premium, enquanto nas rotas entre a Europa e o Oriente Médio esse aumento foi de 9,9%. Entre esta última região (Oriente Médio) e o Extremo Oriente, o tráfego premium aumentou 15,3% em janeiro. Os mercados africanos continuam relativamente pequenos, mas ultrapassaram em janeiro a média da indústria. Em janeiro houve 27% de aumento no tráfego premium entre a África e o Extremo Oriente - refletindo os investimentos externos e o crescimento comercial entre as duas regiões -, e de 19,1% no tráfego dentro do continente africano, indicando o aumento das viagens de negócios entre economias em forte crescimento. A Europa reverteu a tendência de declínio, com um aumento de 5% nas viagens premium dentro do velho continente. As rotas do Atlântico Norte, que continuam sendo o maior mercado internacional em receitas para viagens premium, registraram aumento de apenas 6,4% nesse tipo de viagens em janeiro. A América do Sul é outra região que registra forte crescimento, embora menor que o da Ásia. Dentro da região, as viagens premium aumentaram 11,9% em janeiro, enquanto essa classe de viagem entre as Américas do Norte e do Sul cresceu 9,8% no mesmo período.


(Fonte : Business Travel Magazine)

ACORDO AÉREO BILATERAL COM UNIÃO EUROPÉIA PREVÊ CÉUS ABERTOS SÓ EM 2014

Brasil e União Européia fecharam acordo de “céus abertos”, que prevê a eliminação do limite de capacidade (quantidade de voos semanais) entre o país e os 27 estados-membros da comunidade econômica em três anos. Durante esse prazo a capacidade atual será aumentada de forma gradual. No momento da assinatura do Acordo, a capacidade será aumentada em 10%, excluindo os aeroportos de São Paulo, e em mais 10% excluindo, além de São Paulo, o Rio de Janeiro. Aumentos na mesma proporção e condições serão realizados em 12 e em 24 meses. Os países da União Européia com os quais o Brasil não possuía acordo anteriormente e aqueles que tinham menos de 7 frequências de vôos semanais, terão capacidade inicial de 7 frequências por semana imediatamente a partir da assinatura do Acordo. Após o prazo de 3 anos, e tendo o Acordo sido ratificado pelo Congresso Nacional, a capacidade entre o Brasil e os estados-membros da União Européia será ilimitada. (Fonte : Business Travel Magazine)

LIDERANÇA EMPRESARIAL DO TURISMO RECEBE HOMENAGEM NO RS


No ultimo dia 24, o fundador e presidente do Conselho Curador do Convention & Visitors Bureau de Porto Alegre, Norton Luiz Lenhart, foi homenageado com a MEDALHA CIDADE DE PORTO ALEGRE. O reconhecimento da liderança empresarial de Lenhart deu-se no Teatro Renascença, onde ocorreu sua premiação junto com outras personalidades e entidades que se destacaram pelos serviços prestados para o desenvolvimento potencial da cidade.

Lenhart exerce inúmeras atividades no setor turístico, com destaque por ser vice-presidente dos Membros Afiliados da Organização Mundial do Turismo – OMT, membro da Academia Brasileira de Eventos, diretor do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Porto Alegre, conselheiro da Federasul, coordenador do Setor Empresarial Brasileiro nas Reuniões Especializadas em Turismo do Mercosul, entre tantas outras. Mas o trabalho desse empresário não para por aí. Ele é o responsável pelo desenvolvimento do turismo no estado e pela idealização e incentivo na criação dos Roteiros Turísticos integrados do Rio Grande do Sul, como a Rota Romântica, Rota da Uva e do Vinho, Costa Doce, Caminho das Águas, Rota Nacional e Internacional das Missões Jesuíticas.

Lenhart também é proprietário do Restaurante Chopp Stubel e autor do Livro: Comentários à Lei Geral de Turismo e Proposições Legais para o Incremento do Turismo no País.


O evento medalha Cidade de Porto Alegre fez parte das comemorações dos 239 anos da capital gaúcha.


Foto : Marcia Tuna

quinta-feira, 24 de março de 2011

TIM-TIM


O Brasil comprou 979,6 mil garrafas de champanhe em 2010, o que representou aumento de 63,2% na comparação com o ano anterior, segundo o comitê profissional do vinho da região francesa de Champagne.
O Reino Unido foi o país que mais importou o produto, com 35,5 milhões de garrafas e crescimento de 16,3% em relação a 2009.
O segundo colocado foram os EUA, com 16,9 milhões de garrafas de champanhe.
A demanda chinesa foi a que mais aumentou no ano passado, 89,9%, ultrapassando a marca de 1 milhão de unidades da bebida.
As exportações de champanhe renderam 4,1 bilhões (cerca de R$ 9,6 bilhões) para a França em 2010. Foram comercializadas 319,5 milhões de garrafas para 196 países no período.

(Fonte : Col. Mercado Aberto / imagem divulgação)

DEPUTADO QUER MAIS CAPITAL ESTRANGEIRO NAS AÉREAS


O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) apresentou três emendas à MP 527/11, que cria a Secretaria de Aviação Civil. Uma delas pede que os concursos públicos para provimento dos cargos contenham prova escrita e oral de língua inglesa. “O domínio do idioma para os controladores de tráfego aéreo é imprescindível para a segurança do espaço aéreo brasileiro.
A crescente demanda do setor pede controladores bem treinados e com fluência em um segundo idioma”, justifica o deputado.
Outra emenda refere-se à participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas nacionais, antigo pleito de boa parte do setor. “O aumento da porcentagem do capital estrangeiro nas companhias aéreas nacionais acarretará uma significativa melhoria nos serviços prestados. O fortalecimento da concorrência estabelecerá novos padrões, onde o maior beneficiário será o usuário do sistema”, afirma o deputado.
Por fim, a emenda de número três pede que o Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) financie programas de formação de pilotos civis profissionais. “A carência de profissionais habilitados e devidamente preparados, em especial, o piloto civil profissional, aumenta a possibilidade de abertura do mercado de trabalho para pilotos de outras nacionalidades. Ações e incentivos do poder público para apoiar a formação de pilotos civis são primordiais para o setor aéreo brasileiro. Os recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil poderão custear bolsas e parcerias para tal fim”, finaliza Leite.

(Fonte : Panrotas)

BUENOS AIRES ULTRAPASSA ORLANDO COMO FAVORITA DE BRASILEIROS


Buenos Aires, capital Argentina, tornou-se o destino internacional preferido pelos brasileiros, tomando o lugar de Orlando (EUA), agora em segundo lugar. Os dados vêm de levantamento do site britânico de reservas Hotels.com --Hoteis.com, no Brasil. Eles se referem a 2010, e se baseiam nas buscas dos visitantes no site da empresa.
Os três destinos seguintes na lista de preferência do brasileiro, segundo o site, também são nos EUA: Nova York, Miami e Las Vegas. Em seguida, vêm Paris (França) e Santiago (Chile), em sexto e sétimo lugares.
Já para os estrangeiros, os três destinos preferidos no Brasil continuam sendo, na ordem: Rio, São Paulo e Salvador --ajudada por uma queda de 25% nos preços de hospedagem em relação ao último índice. Búzios, que estava em quarto lugar nesta preferência, caiu para oitavo.
As informações vêm com o Índice de Preços de Hotéis (HPI), publicado anualmente há sete anos pelo Hotels.com.

RIO CARO

Segundo a pesquisa, a capital do Rio de Janeiro continua sendo o destino mais caro do Brasil, com diária média de R$ 314 por quarto. Em segundo lugar, vem o balneário de Búzios, também no Rio, com quartos a R$ 306; e São Paulo, com preço médio de R$ 242.
Em geral, houve aumento de 1% no custo de quartos de hotel no Brasil em 2010, sendo R$ 252 o valor médio cobrado por noite. Mas alguns destinos brasileiros registraram crescimento de dois dígitos. Por exemplo, Natal (RN) teve aumento de 17%, com tarifas a R$ 220; Recife (PE), de 15%, a R$ 188; e Porto Alegre (RS), de 10%, cobrando atualmente R$ 199.
Em paralelo, o HPI registrou quedas em algumas cidades. Salvador (BA), que na última edição do estudo era a terceira cidade mais cara do Brasil, após um corte de 25%, apresenta o valor médio de R$ 200, caindo para o oitavo lugar.
O preço médio pago por viajantes em um quarto de hotel na América Latina também aumentou 1% em 2010, comparado ao ano anterior. Os valores das diárias também ficaram relativamente estáveis na Europa e no Caribe, com o mesmo percentual.
Já na Ásia foi registrada queda de 2% em relação a 2009. O aumento de 2% na América do Norte foi o que impulsionou a média global do índice, que registrou crescimento de 2% no período.
Algumas capitais latinas registraram quedas de preço, como Lima, no Peru (-21%); Montevidéu, no Uruguai (-10%); e Santiago (-6%). Já Buenos Aires e Bogotá tiveram, respectivamente, aumento no valor das diárias de 6% e 5%.

ESTRELAS PELO MUNDO

Na categoria de hotéis cinco estrelas, o Rio é o segundo destino mais caro do mundo, perdendo apenas para Nova York. Nenhuma cidade brasileira aparece entre as dez onde é possível se hospedar a preços melhores em hotéis cinco estrelas --a lista é liderada por Lisboa, em Portugal.
Um turista com R$ 300 para gastar em hospedagem por noite consegue ficar em hotéis quatro estrelas de cidades como Pequim (China), Buenos Aires (Argentina), Amsterdã (Holanda) e Barcelona (Espanha).
O mesmo valor paga hotéis três estrelas de Milão (Itália), Santiago (Chile), Estocolmo (Suécia) e São Paulo. Já no Rio, o valor é a média para hospedagem em hotéis duas estrelas.
Os brasileiros investiram em 2010 somas equivalentes para hospedagem no Brasil ou no exterior: R$ 252 contra R$ 253 por noite, em média, respectivamente. Já os espanhóis são os que pagam a maior diferença quando saem de seu país: R$ 182 nacionalmente contra R$ 242 no exterior.
O índice aponta os valores efetivamente pagos por clientes na contratação de 111 mil quartos em cerca de 18 mil lugares.

(Fonte : Folha Online)

A GOL VAI REDUZIR CUSTOS COM DEVOLUÇÃO DE AVIÕES E A REDUÇÃO DE PESSOAL


A GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S.A. anunciou ontem que, a partir do segundo trimestre, iniciará uma nova etapa de redução de seus custos operacionais, por meio de ganhos de sinergias administrativas e operacionais - devolução de duas aeronaves 767-300 e redução de posições em seu quadro de colaboradores. A companhia concluiu a negociação para devolução antecipada de duas aeronaves B767, do total de seis aeronaves desse modelo, que estão sendo utilizadas até este mês de março para fretamentos de longa distância. Isso gerará uma redução de despesas operacionais da ordem de R$ 20 milhões ao ano, a partir do segundo semestre de 2011.
Adicionalmente, como resultado da conclusão de projetos visando a otimização operacional da companhia iniciados em 2010, a GOL concluiu a análise de redundâncias em certos processos. Essa iniciativa reduzirá as despesas operacionais da GOL em, aproximadamente, R$ 45 milhões de forma anualizada. Os projetos em questão fazem parte da orientação da companhia de fortalecer sua estratégia de baixos custos e baixas tarifas. O comunicado distribuído pela companhia diz: “Com essas medidas, a GOL acredita estar mostrando seu comprometimento com a indústria, focando a rentabilidade e qualidade de suas operações, e garantindo, por mais um ano, a posição de empresa aérea mais rentável do Brasil, com balanço patrimonial robusto”.

(Fonte : Business Travel Magazine)

AMERICAN EXPRESS LANÇA UM CARTÃO DE VIAGEM PRÉ-PAGO EM TRÊS MOEDAS


A American Express lançou no Brasil o cartão pré-pago recarregável de viagem American Express Global Travel Card, destinado ao mercado de viajantes para o exterior. Em todo o mundo, o novo produto é aceito em milhões de estabelecimentos onde os cartões American Express (AMEX) são aceitos online e para saques em caixas eletrônicos (ATM’s).
O American Express Global Travel Card já está sendo vendido nas agências do banco Itaú e pode ser disponibilizado em dólares norte-americanos, libras esterlinas e euros - podendo ser utilizado também em países que utilizam uma moeda diferente. De acordo com a vice-presidente das Américas para Produtos Pré-Pagos da AMEX, Rose Del Col, a estratégia da companhia é continuar expandindo a rede de distribuição, abrangendo os maiores bancos do Brasil.
Entre os principais benefícios que o novo cartão pré-pago traz para os consumidores, destacam-se:

• Ele pode ser recarregado a qualquer tempo no banco onde o cartão foi adquirido;
• Os clientes podem checar o saldo online, no site americanexpress.com.br/globaltravel, ou pelo telefone onde quer que estejam, 24 horas por dia, sete dias por semana;
• O cartão não tem tarifa de inatividade e o saldo nunca expira;
• A taxa de câmbio é fixada no momento da aquisição ou recarga do cartão, evitando flutuações na mesma;
• Utilizando o cartão, os consumidores pagam somente 0,38% de IOF em vez de 2,38% sobre transações internacionais efetuadas com cartões de crédito;
• Clientes têm acesso a ofertas especiais do programa American Express Selects, relacionados no site americanexpress.com.br/selects;
• Um cartão reserva com número e senha diferentes do cartão principal é emitido no momento da aquisição, minimizando a inconveniência no caso de perda ou roubo do cartão principal;
• Substituição gratuita do cartão e/ou acesso a fundos de emergência sem custo adicional, no caso da perda ou roubo dos cartões principal e reserva;
• Direito aos serviços do American Express Global Assist, que oferecem ajuda no caso de uma emergência, desde a perda de passaporte ou bagagem até assistência jurídica ou médica.

(Fonte : Business Travel Magazine)

ECLÉTICOS, HARMOZINAM COM QUALQUER REFEIÇÃO


Vinhos Madeira: Antes desprezados pelos importadores brasileiros, hoje já existem boas opções disponíveis no mercado

Há certas bebidas impossíveis de serem reproduzidas fora de suas regiões de origem. Fatores históricos e culturais associados a condições naturais do local são tão marcantes que impedem até imitações baratas. Se isso garante individualidade e, muitas vezes, reconhecidas virtudes, nem sempre lhes é dada a devida atenção. Um bom exemplo é o Vinho Madeira, que, tanto quanto o Porto, é um vinho fortificado produzido em Portugal. No entanto, em condições de clima e solo, e com um processo de elaboração muito peculiar, que lhe confere características únicas.
Situada a cerca de 1.000 km a sudeste de Portugal e a 700 km da costa do Marrocos, a ilha da Madeira era parada obrigatória no século XVII para que os barcos que navegavam pelo Atlântico se aprovisionassem de água e vinho. Posicionadas nos porões dos navios, as barricas atingiam altas temperaturas. Alguns desses vinhos acabavam retornando e, surpreendentemente, voltavam melhores, fenômeno que, verificou-se, estava associado ao calor que acelerava sua evolução.
A descoberta incitou produtores e negociantes a enviar tonéis de vinho para longas viagens marítimas com o objetivo de valorizá-los. Nascia assim o "Vinho de Roda" ou "Vinho Torna Viagem". Tempos depois, tais condições foram passadas para as adegas, transformando-se no processo industrial de elaboração dos Madeira, que, com poucas mudanças, é empregado até hoje: as uvas são desengaçadas e encaminhadas para as cubas de fermentação, onde, depois, num certo momento, vai receber aguardente vínica que eleva a graduação alcoólica para algo entre 17 graus e 20 graus, interrompendo imediatamente o processo. O momento da adição da aguardente é que vai definir o grau de doçura do vinho - se isso for feito cedo (mais ou menos no meio do processo de vinificação) sobra mais açúcar sem fermentar, ensejando um vinho doce; a interrupção no final resulta num Madeira seco; situações intermediárias dão, por conseqüência, meio secos ou meio doces. São, de fato, as quatro classes de Vinho Madeira.
Até aí, em tese, nada o distingue de outros vinhos fortificados. Seu diferencial começa a tomar forma com o sistema de envelhecimento, que se resume em passar o vinho recém-elaborado por uma fase de calor. Dois processos são empregados, o "por estufagem" e o "por canteiro", com resultados qualitativamente distintos.
No primeiro, os vinhos permanecem durante cerca três meses em cubas de inox ou concreto, dotadas de serpentinas por onde circula água a uma temperatura de 45 a 50 graus centígrados. Estima-se que este "cozimento" antecipe em três anos seu envelhecimento natural. Mas não sem conseqüências: os vinhos se oxidam e adquirem uma sensação "queimada", razão pela qual é comum correção com adição de caramelo. Novas técnicas, contudo, estão sendo empregadas por alguns produtores, constituindo-se basicamente na adoção de cubas de inox com camisas externas para "esquentar" o vinho, que criam um efeito natural de circulação interna, minimizando o problema. Em todo caso, a estufagem é aplicada aos Madeira mais baratos, destinados a serem vendidos jovens.
No sistema de "canteiro", utilizado para os vinhos melhores, eles evoluem e se oxidam em tonéis situados nos pisos mais elevados dos depósitos, onde as temperaturas são mais elevadas, permitindo, assim, acelerar sua evolução - algo similar ao que acontecia nos porões dos navios. Estes só podem ser comercializados após, no mínimo, três anos em madeira.
No fundo, textura macia, notas fortes de oxidação e boa acidez são, em maior ou menor grau, comuns a todos os vinhos da Ilha. São características que junto com os quatro graus de doçura existentes entre os Madeira - seco, meio seco, meio doce e doce - definem a ocasião em que devem ser consumidos e que devem ser levadas em consideração na hora de harmonizá-los com a comida. A capacidade de se compatibilizar com os mais diferentes pratos é uma da suas grandes virtudes. São menções que necessariamente constam dos rótulos desses vinhos caso uma das quatro castas nobres não seja citada. Para todos os efeitos, Sercial é sinônimo de seco, Verdelho e Terrantez de meio seco, Bual de meio doce, e por fim, Malvasia (ou Malmsey, na versão inglesa) de mais doce na escala.
Em linhas gerais o Sercial, além de ser o mais seco é também o que tem a acidez mais elevada, o que recomenda sua utilização como aperitivo, acompanhando frutas secas salgadas, caso das amêndoas, em entradas de embutidos e peixes defumados (arenques), sopas fortes e bisques. Na área dos queijos, os de cabra são boa pedida.
O Verdelho, valendo para o hoje raro Terrantez - restam desta variedade pouquíssimos hectares, o que, pela sua escassez e qualidade, deu origem ao ditado "As uvas Terrantez, não comas nem as dês, para vinhos Deus as fez" -, tem uma ponta de açúcar a mais que lhe abre um bom campo nas comidas condimentadas, gênero thai e indiana, porém, antes disso, nas entradas, como presunto cru, e (casa perfeitamente) com uma sopa de cebola. Esse estilo de Madeira combina com foie gras e é menos invasivo do que, por exemplo, um Sauternes. No final da refeição, ou ainda para passar o tempo num final de tarde, são ótimas companhias para frutas secas como castanhas, figos e tâmaras.
O grupo dos mais adocicados começa com o Bual e segue num grau acima com o Malvasia. O primeiro, mais delicado, pode escoltar entradas, e, assim o foie gras, voltando depois do prato principal nos queijos mais fortes, caso dos azuis, do taleggio e do epoisses, e emendar em sobremesas bem variadas, entre elas tarte tatin, pudins, crème brûlée e tiramisú. Já o Malvasia restringe um pouco os queijos - melhor ficar com os azuis - e é ótima opção para sobremesas mais caramelizadas e aquelas à base de chocolate.
A Ilha da Madeira vive nos últimos tempos muito em função do turismo. Para dar conta dessa leva cada vez maior de gente que busca seu clima agradável e suas águas límpidas para passar férias, muito concreto ocupou lugar dos melhores vinhedos. Atualmente restam poucos hectares destas castas nobres. Franco domínio exerce a Tinta Negra Mole, casta que ocupa em torno de 85% da superfície plantada de uvas viníferas e não tem o mesmo padrão de qualidade. É sobretudo usada para mesclas, compondo, inclusive majoritariamente, até meados da década de 90, Madeiras que ostentavam no rótulo uma das cinco castas nobres (para enganar consumidores). Alguns produtores estão agora investindo nela, acreditando em seu potencial se for bem conduzida. Invariavelmente, os Madeira que não ostentam uma das cinco castas nobres são produzidas com ela, devendo, como citado acima, especificar qual o grau de doçura do vinho.
Há apenas oito produtores de Madeira, que não têm vinhedos próprios - exceto basicamente a Henrique & Henriques, que tem ao redor de 10 hectares -, comprando dos mais de 2.000 vinhateiros da ilha, em sua grande maioria famílias que cultivam pequenas áreas de vinhas. Cinco deles estão representados no Brasil (o HM Borges, embora seja distribuído hoje com exclusividade pela Adega Alentejana, ainda tem alguns de seus vinhos, fruto de compra antiga, vendidos pela World Wine), o que reflete uma mudança de postura dos importadores brasileiros, que pouco se interessavam - e pouco trabalharam - por este gênero. Os vinhos disponíveis estão na tabela.
Podem comprar sem medo. Além de serem vinhos ecléticos, prazerosos e diferenciados, duram uma eternidade. Mais que tartarugas.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

quarta-feira, 23 de março de 2011

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DOS PEQUENOS MEIOS DE HOSPEDAGEM SERÁ LANÇADO NO RIO


Até 2014, cerca de 1,3 mil hotéis e pousadas com menos de 50 apartamentos, localizadas nas cidades que receberão os jogos da Copa do Mundo e em mais 32 destinos indutores, serão qualificados pelo Sebrae Nacional e pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - ABIH Nacional através do Programa de Qualificação de Pequenos Meios e Hospedagem.
Com investimentos na ordem de 3,3 milhões, o programa será lançado nesta sexta feira no Rio de Janeiro, com apoio da Fundação Getulio Vargas. O programa inclui as cidades de Rio de Janeiro, Cabo Frio, Búzios, Paraty, e Angra dos Reis. De acordo com a Embratur, o país possui hoje em torno de 25 mil estabelecimentos hoteleiros, considerando hotéis, pousadas e flats, o que representa cerca de 70% de pequenos meios de hospedagem.
Enrico Fermi, presidente da ABIH Nacional destaca que os empreendimentos hoteleiros precisam estar atentos para a qualificação do atendimento e aos serviços prestados. Dados do Ministério do Turismo indicam que o número de visitantes estrangeiros no Brasil deve crescer progressivamente até 2014. Só no ano da Copa, o país espera receber oito milhões de visitantes, sendo 600 mil apenas no mês do mundial. O número de brasileiros que devem viajar pelo país durante o evento esportivo deve chegar a três milhões.
O Programa de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem é resultado de convênio firmado entre o Sebrae Nacional e a ABIH Nacional em 2010. A parceria prevê diversas ações com a finalidade de preparar os pequenos meios de hospedagem para o evento esportivo de 2014. Estão previstas capacitações em 32 destinos, elaboração de material voltado à gestão básica e realização de um diagnóstico para identificar o nível de competitividade de 1,5 mil empresas.
Nas capacitações, destinadas a gestores, coordenadores e colaboradores de empresas hoteleiras, serão abordados temas ligados à inovação da gestão, sustentabilidade, competitividade e marketing. Para incentivar aumento da competitividade também haverá novas estratégias de comercialização como uma central de negócios e incentivos previstos na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, tendo como viés as vantagens da formalização.
"Nosso objetivo é fornecer aos pequenos meios de hospedagem mecanismos para o desenvolvimento do turismo competitivo e sustentável. Queremos promover a utilização de ferramentas de gestão a partir de 32 oficinas que serão realizadas. A Capacitação é um legado que permanecerá depois dos eventos", destaca o presidente ABIH Nacional, Enrico Fermi Torquato

(Fonte : Mercado & Eventos)

OPEN SKIES BRASIL-UE PODE GERAR TRÁFEGO ADICIONAL DE 335 MIL PASSAGEIROS


Na semana passada a UE - União Européia e o Brasil assinaram um amplo acordo de serviços aéreos, que permitirá que todas as companhias aéreas européias operem voos diretos para qualquer destino no Brasil a partir de cidade na Europa, e vice-versa, sem restrições de rotas, preços e número de freqüências semanais. Assim como em outros acordos de open skies (céus abertos), ambos lados concordaram em cooperar estreitamente em várias áreas, inclusive em segurança, aplicação de leis sobre concorrência, administração de tráfego aéreo, meio ambiente, proteção ao consumidor e assuntos sociais e trabalhistas.
“O que conseguimos com o Brasil é um acordo que vai abrir o mercado de tráfego aéreo entre a UE e o Brasil”, disse o vice-presidente de Transportes da Comissão Européia (CE), Siim Kallas. “Isso vai gerar significativos benefícios econômicos para os negócios, os viajantes, a indústria da aviação e para toda a economia da UE o do Brasil. Isso é particularmente importante tendo em vista os importantes eventos esportivos mundiais que serão realizados no Brasil nos próximos anos”.
O Brasil é o maior mercado de transporte aéreo na América do Sul, com cerca de 4,5 milhões de passageiros transportados anualmente em voos de/para a União Européia. A CE disse que o estudo de impacto econômico previu que um mercado aéreo totalmente aberto com o Brasil pode gerar mais de € 460 milhões (US$ 652,2 milhões) em benefícios anuais para o consumidor. O potencial de crescimento de tráfego está estimado em 335.000 passageiros adicionais no primeiro ano.

(Fonte : Business Travel Magazine)

SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL TERÁ MAIS 100 CONTROLADORES DE VÔO


A recem criada Secretaria de Aviação Civil terá o reforço de 100 controladores de voo.
A decisão consta na medida provisória baixada pelo Governo. A medida provisória cria, ainda, 129 cargos para a nova secretaria, além de 100 vagas de controlador de tráfego aéreo.
Ao mesmo tempo, prorroga os contratos temporários de 160 controladores, que venceriam no fim deste mês, para março de 2013.
Essa prorrogação poderá ser estendida até 2016, por ato conjunto dos ministros da Defesa e do Planejamento, caso não seja possível substituir os temporários por servidores efetivos

(Fonte : Mercado & Eventos)

TEMPORADA DE CRUZEIROS MOVIMENTARÁ R$ 101,4 MI NO RIO


A cidade do Rio de Janeiro deve receber 507 mil turistas de navios que desembarcarem até o fim da temporada 2010/2011. Segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), o gasto médio nesse tipo de turismo, considerando as últimas temporadas, é de R$ 200 por cruzeirista/por dia nas cidades escala.
Sendo assim, a movimentação na capital fluminense será de R$ 101,4 milhões no comércio e nos serviço. O valor é 26,75% maior que o montante da temporada 2009/2010, quando 400 mil passageiros deixaram R$ 80 milhões no Rio.

CRUZEIRISTAS DEVEM GASTAR R$ 69 MI NO LITORAL PAULISTA

A temporada 2010/2011 de cruzeiros marítimos no Brasil encerra-se em maio, e a expectativa de números positivos é grande. Somente as cidades de Ilhabela e Ubatuba (SP) devem receber juntas cerca de 346 mil cruzeiristas.
As cidades terão uma movimentação de R$ 69 milhões. O valor é 11,65% maior que a temporada anterior, quando os municípios receberam 309 mil passageiros e movimentaram R$ 61,8 milhões.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), o gasto médio, considerando as últimas temporadas, é de R$ 200 por turista/dia nos municípios.

(Fonte : Panrotas / foto divulgação)

MTUR CONFIRMA SALÃO DO TURISMO NESTE ANO


Em entrevista exclusiva ao Panrotas, a secretária de Políticas do Turismo do Ministério do Turismo, Bel Mesquita, confirmou a realização da sexta edição do Salão do Turismo – Roteiros do Brasil neste ano. Segundo a secretária, o evento já tem data confirmada, ocorrendo novamente no Anhembi, em São Paulo, entre 13 e 17 de julho.
“Todos os Estados brasileiros estão confirmados e já estamos nos reunindo com os interlocutores do Programa de Regionalização do Turismo”, disse.
A expectativa é de que 100 mil pessoas visitem o Salão, segundo Bel. “Sem dúvidas, o Salão do Turismo – Roteiros do Brasil é um evento muito aguardado pelos representantes do ministério e pela cadeia produtiva, dado o porte que ele ganhou desde sua criação. Posso dizer que é a maior vitrine do turismo nacional”, afirmou

(Fonte & foto: Panrotas)

HOTEIS.COM DIZ QUE RIO É O 2º DESTINO MAIS CARO DO MUNDO PARA 5 ESTRELAS


A nova edição do HPI - Índice de Preços de Hotéis, pesquisa feita pelo site global de reservas Hotels.com sobre a indústria hoteleira mundial em 2010 mostra, entre outros, que os preços de hospedagem na América Latina ficaram relativamente estáveis (a diária média aumentou 1%) na América Latina, mas os valores ainda estão 22% abaixo do pico de alta do mercado, registrado em 2007. Algumas capitais latinas registraram quedas de preço, entre elas Lima (-21%), Panamá (-17%), Montevidéu (-10%) e Santiago (-6%). Já Buenos Aires e Bogotá apresentaram, respectivamente, aumento no valor das diárias de 6% e 5%.
No Brasil, mais uma vez, o Rio de Janeiro lidera o ranking dos valores mais elevados, com preço médio de R$ 314 por quarto e por noite. Em seguida vem outra cidade carioca, Búzios, com quartos a R$ 306, e São Paulo, com preço médio de R$ 242. Em geral, houve aumento de 1% no custo de quartos de hotel no Brasil em 2010, sendo R$ 252 o valor médio cobrado por noite.
Apesar de o aumento ter sido de 1%, alguns destinos brasileiros registraram crescimento de dois dígitos. Por exemplo, Natal teve aumento de 17% com tarifas a R$ 220, Recife de 15% a R$ 188, e Porto Alegre de 10%, cobrando atualmente R$ 199. Em paralelo, o HPI registrou quedas em algumas cidades: Salvador, que na última edição do estudo era a terceira cidade mais cara do Brasil, após um corte de 25%, apresenta o valor médio de R$ 200, caindo para o oitavo lugar.
Os valores médios das diárias também ficaram estáveis na Europa e no Caribe, onde houve crescimento de 1%. Já na Ásia foi registrada queda de 2% em relação a 2009. O aumento de 2% na América do Norte foi o que impulsionou a média global do índice, que registrou crescimento de 2% no período. Mesmo assim, os valores são similares aos cobrados em 2004, quando o HPI foi lançado.
O estudo da Hotels.com também apresenta itens de comportamento de consumidores de diversos países. Entre os turistas brasileiros os destaques são:

• Buenos Aires tornou-se o destino preferido dos brasileiros, tomando o lugar que era de Orlando, agora em segundo.


• Dos cinco destinos preferidos dos brasileiros, quatro são nos Estados Unidos: Orlando, Nova York, Miami e Las Vegas. Paris aparece apenas em sexto lugar. Santiago vem em sétimo, mais popular para os brasileiros do que as praias caribenhas.


• O Rio de Janeiro continua sendo o destino mais caro do Brasil, e está em segundo lugar em todo o mundo para hospedagem em hotéis cinco estrelas, perdendo apenas para Nova York. Um turista com R$ 300 para gastar em hospedagem por noite consegue ficar em hotéis quatro estrelas em diversas cidades como Pequim, Buenos Aires, Amsterdã e Barcelona, ou em três estrelas em Milão, Santiago, Estocolmo e São Paulo. Mas no Rio, conforme o índice, este valor é a média de hospedagem em hotéis duas estrelas.


• A segunda cidade com hospedagem mais cara no país é Búzios, mas o balneário carioca caiu de quarto para oitavo lugar entre os destinos preferidos por estrangeiros. Para os estrangeiros, os três primeiros destinos preferidos continuam sendo, pela ordem: Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador - ajudada por uma queda de 25% nos preços de hospedagem em relação ao último índice.


• Os brasileiros investiram em 2010 somas equivalentes para hospedagem no Brasil ou no exterior (R$ 252 x R$ 253 por noite, em média), o que acaba incentivando viagens internacionais. O valor que os brasileiros pagaram para se hospedar no exterior é apenas R$ 5 a menos do que os turistas ingleses investiram fora de seu país. Já os espanhóis são os que pagam a maior diferença quando saem de seu país: R$ 182 contra R$ 242.

(Fonte : Business Travel Magazine)