segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A INFORMAÇÃO PARA CRESCER COM SEGURANÇA


Sistema de estatísticas desenvolvido pelo IBGE será fundamental para orientar estratégias e ações do turismo brasileiro

O turismo nacional tem demonstrado força nos últimos anos, com sucessivas quebras de recordes em desembarques nacionais, internacionais, emprego e renda. O otimismo cresce com as oportunidades abertas pela realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Diante desse cenário, o setor aposta em um elemento fundamental para direcionar os investimentos públicos e privados em sua cadeia produtiva: a informação.
O assunto foi tema de debate organizado pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal como parte das comemorações do Dia Mundial do Turismo. Os participantes discutiram a Conta Satélite do Turismo (CST), instrumento estatístico usado para medir o impacto do turismo nos demais setores de uma economia. Ela está sendo desenvolvida pelo IBGE em parceria com o Ministério do Turismo e interlocutores como o Ministério do Trabalho, Banco Central, Receita Federal, Polícia Federal, Infraero, Ipea e Fipe.
A CST reúne informações partir da relação entre o consumidor visitante e as atividades produtivas de uma economia. Um turista hospedado em um hotel, por exemplo, pode decidir não usar o frigobar e comprar água e comida em um supermercado próximo. O comportamento está impactando o lucro do estabelecimento – um dado que não pode ser descartado pela cadeia produtiva do turismo em um sistema de estatísticas confiável.
José Francisco Lopes, diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas do MTur, explica que, no momento, a fase é de análise e compilação das informações sobre o assunto por parte do IBGE. “Temos nos reunido com o Instituto e com os interlocutores para aperfeiçoar os dados já trabalhados pelo IBGE. É uma metodologia estatística que está em evolução e só terá validade plena caso os dados sejam fidedignos”, afirmou.
Com a grande quantidade de subsídios, a CST tem a característica de ser finalizada com dados compilados cerca de dois anos antes. Isso, no entanto, não é um fator que diminua sua importância. “Essa é a característica da pesquisa e o seu uso se baseia em séries históricas, sempre olhando para os últimos resultados. É essa análise que permitirá a comparação com outros países e a tomada de decisões estratégicas para o setor”, afirma José Francisco.
Ele fez questão de ressaltar o trabalho feito pelo Ministério do Turismo e instituições parceiras no levantamento de informações e a estruturação de estudos sobre o desenvolvimento recente do setor. “Há entidades que acreditam que as dimensões do turismo podem ser dadas a partir de levantamentos imediatos, muitas vezes carentes, e que essa responsabilidade é exclusiva do governo federal. Precisamos ser claros: o fortalecimento de nossa atividade só acontecerá com informações precisas e consistentes. Muitas deles são atualizadas frequentemente em nosso portal”, disse.

CONTA SATÉLITE

A CST foi desenvolvida pela Organização Mundial do Turismo e o Canadá foi o país pioneiro a utilizar o sistema, na década de 90. No Brasil, em 2003, a Fipe desenvolveu uma primeira versão da CST para mapear e identificar as disponibilidades e carências das bases de dados necessárias. Em 2007, o IBGE apresentou uma análise das Atividades Características do Turismo, relativas a 2003, com base na Pesquisa Anual de Serviços, na Pesquisa de Orçamentos Familiares e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

(Fonte : MTur)

CONGRESSO TEM PROJETOS PARA FLEXIBILIZAÇÃO DE VISTOS

A exigência de visto para americanos que querem visitar o Brasil foi o tema do encontro entre o presidente da Embratur, Flavio Dino, e o deputado Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE). Durante a conversa, Cadoca apresentou os três projetos de lei de sua autoria que tratam do assunto. “A exigência de visto para americanos deve estar na pauta das principais autoridades do turismo do Brasil, por isso a importância de debatermos essa questão”, ressaltou o presidente.
O primeiro projeto (PL 2430/2003) apresentado ao presidente trata da quebra da reciprocidade da exigência de visto. Segundo Cadoca, a ideia é extinguir a cobrança de canadenses, americanos, japoneses, neozelandeses e australianos. “Todos são mercados potenciais. No entanto, Canadá e Estados Unidos são prioritários”, destacou.
Já a PL 3059/2008, também mostrada a Dino, cria o sistema de “visto eletrônico”. Para o deputado, é necessário diversificar e facilitar a vida do turista que queira visitar o Brasil. Por último, o deputado falou sobre o Projeto de Lei 1916/2011, que propõe a suspensão de vistos de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2016, período de Copa e Olimpíadas. “É o momento que temos de nos mostrar para o mundo. Não devemos criar barreiras, como o visto, por exemplo”, falou o deputado.
Cadoca acrescentou que, hoje, a maioria dos turistas americanos que visitam o Brasil vem ao país a negócios. Para ele, é preciso criar condições para que o estrangeiro venha a lazer e conheça os belos destinos turísticos brasileiros. Para isso, completou, é preciso acabar com as dificuldades.
Ao final do encontro, o presidente disse ao deputado que é fundamental a existência do debate público do assunto, envolvendo Congresso, empresas de turismo e governo federal. “O assunto deve estar na pauta e o senhor (deputado Carlos Eduardo Cadoca) deve seguir com esta luta no Congresso”, destacou Dino.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

EMPRESA BRASILEIRA SEGUE ENTRE AS MAIS TRIBUTADAS


O Brasil ganhou, mais uma vez, lugar no pódio entre os países com maior carga tributária. As empresas brasileiras com lucro entre US$ 100 mil e US$ 10 milhões ficaram em terceiro lugar no ranking, de acordo com estudo da consultoria UHY.
Todos os anos, elas repassam 34% dos seus lucros para o governo.
Na dianteira, ficaram Japão e Estados Unidos. "Isso nos espantou um pouco. Os EUA não são célebres por isso", diz Diego Moreira, diretor da UHY no Brasil.
Na categoria de companhias com lucros acima de US$ 100 milhões, o Brasil ficou em quarto lugar. Na frente apareceram, novamente, Japão, EUA e, agora, França.
Entre as empresas com menores lucros (de até US$ 100 mil, sem considerar as que se enquadram em regimes especiais), porém, o resultado é melhor: o Brasil não se destacou entre os cinco primeiros. Com tributação de 24%, garantiu apenas o 10º lugar.
No topo, ficaram Alemanha e Itália, com 32% e 31%, respectivamente.
A informalidade na economia é um dos fatores que levam o Brasil à liderança em duas das três categorias.
"Quem está formal tem de pagar pelos que estão de fora", afirma o professor do Insper Régis Braga.
Entre os emergentes, o Brasil é o que tem tributação mais alta, segundo Carlos Rodolfo Schneider, presidente do grupo catarinense H. Carlos Schneider e coordenador nacional do Movimento Brasil Eficiente.
"Os demais têm carga fiscal menor e investem mais em infraestrutura. Prejudica a competitividade. Já temos pouca poupança, poucos recursos para investir e o investimento ainda é taxado."

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

GOL E AEROLÍNEAS DECIDEM COMPARTILHAR VÔOS


Passageiros da Gol e da Aerolíneas Argentinas poderão, em breve, contabilizar milhas voadas nas duas companhias em um só programa.
As duas empresas assinaram memorando de entendimento para a implementação de um acordo de compartilhamento de voos.
Nesse tipo de acordo, uma companhia pode vender diretamente assentos em voos da companhia parceira.
Além de mais opções de frequência entre os dois países, os voos domésticos da Argentina passarão a ser emitidos com o código da Gol -e vice-versa para a Aerolíneas no Brasil.
Segundo Marcelo Bento Ribeiro, diretor de alianças da Gol, o acordo deve levar cerca de cinco meses para ser implementado.
O acordo depende de aprovação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da agência equivalente na Argentina, além de órgãos de defesa da concorrência dos dois países.
"Acreditamos que não haverá problemas, pois a lógica desse acordo não é racionalizar a malha aérea [isto é, reduzir voos], mas alavancar nossas vendas", afirma Ribeiro.
Ele diz que, quando o acordo estiver em vigor, passageiros poderão creditar milhas em qualquer voo da outra companhia.
Voos internos na Argentina, ou mesmo internacionais, como Buenos Aires-Miami, operados pela Aerolíneas contarão pontos para o Smiles, o programa da Gol.
A Gol é a companhia aérea que mais voos oferece entre Brasil e Argentina. São 78 frequências semanais para Buenos Aires, Córdoba e Rosário.
Somente para Buenos Aires são sete voos diários partindo de São Paulo. Mais quatro saem por dia de Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro e Curitiba (escala).
A Aerolíneas tem 73 frequências semanais para o Brasil, sendo seis voos diários ligando Buenos Aires e São Paulo. A companhia opera com o Boeing-737/700, mesmo avião usado pela Gol, e conta com 20 jatos Embraer-190 para rotas domésticas.
Ribeiro não revela quantos novos passageiros a Gol espera atrair com o programa. "Esperamos aumento e também a retenção de nossos melhores clientes, uma vez que esse tipo de acordo amplia opções de horário e melhora a atratividade do Smiles."
A Gol tem acordos similares com Delta, American, AirFrance-KLM e Iberia. A Aerolíneas está em processo de adesão à aliança SkyTeam.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

EM BUSCA DE EXPERIÊNCIA



Ministro Gastão Vieira se reúne com diretores do Senac para conhecer projetos da instituição voltados à qualificação profissional

Durante agenda oficial no Rio de Janeiro, o ministro do Turismo, Gastão Vieira, visitou as instalações do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e se reuniu com diretores da instituição. A intenção é buscar know-how e parcerias para desenvolver um sistema de qualificação profissional voltada ao setor do turismo.
Segundo o ministro, sua estada no Rio de Janeiro foi muito produtiva e serviu para que ele entenda os problemas e busque ideias de soluções para alavancar o turismo. Vieira disse que o Ministério do Turismo (Mtur) tem muitos e bons projetos a colocar em aplicação e está em busca de outras experiências para utilizar na pasta.
“Temos um caminho enorme a trilhar e muitas possibilidades para desenvolver o turismo a partir de boas parcerias. Estou convencido de que visitar as cidades-sede da Copa do mundo será importante para colher este material que os governos locais estão desenvolvendo; assim, poderemos contribuir de maneira conjunta para o desenvolvimento do turismo brasileiro”, analisou o ministro.
Segundo o Diretor Geral do Senac Nacional, Sidney Cunha, as propostas do Senac para o Turismo são resultados de demandas colhidas junto a empresários e instituições do setor.
“Nossa instituição está preparada para contribuir com o Ministério do Turismo no que diz respeito à qualificação profissional. Temos os necessários instrumentos de descentralização, para que a oferta de cursos chegue a todos os lugares do Brasil, e experiência mais do que comprovada em formação educacional”, avaliou Cunha.

(Fonte : MTur)

CACHAÇA HAVANA VENCE RUM CUBANO NA LUTA POR REGISTRO


Após 22 anos tentando registrar a marca Havana, os herdeiros de Anísio Santiago, o criador da cachaça artesanal brasileira, venceram a primeira batalha judicial contra a Havana Club, produtora do rum cubano.
Desde o Dia 6, a cachaça de R$ 50 a dose está inscrita, pela primeira vez, no Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
Agora constam lá as marcas Havana Club e Havana. A Havana Club Holding, joint venture franco-cubana, recorreu da decisão da Justiça Federal em Minas.
A empresa tenta derrubar a ordem que permitiu o registro da cachaça antes do processo transitar em julgado.
O Inpi também recorreu. A autarquia federal também é ré no processo movido pela pequena destilaria de Salinas, no norte mineiro.
A cachaça é produzida na fazenda Havana desde 1946. Em 1971 ela foi registrada na Junta Comercial de Minas Gerais e, em 1989, Santiago tentou registrar sua marca no Inpi, mas não conseguiu porque a Havana Club havia entrado com o pedido antes.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

FORTALEZA É 3º DESTINO NACIONAL MAIS BUSCADO, DIZ SITE


Rio de Janeiro e São Paulo são ainda os destinos mais procurados no país por brasileiros, mas Fortaleza tirou de Brasília o terceiro lugar do ranking, segundo pesquisa do site de hospedagem Hoteis.com referente ao primeiro semestre de 2011.
A cidade de Foz do Iguaçu subiu três posições, chegando ao sexto lugar. Belo Horizonte foi do décimo para o sétimo lugar. Já Recife caiu da sexta para a 11ª posição.
Veja abaixo os 20 principais destinos nacionais mais procurados por brasileiros, segundo a pesquisa do site, que reúne cerca de 140 mil opções de hospedagem:

1) Rio de Janeiro (RJ)

2) São Paulo (SP)

3) Fortaleza (CE)

4) Brasília (DF)

5) Salvador (BA)

6) Foz do Iguaçu (PR)

7) Belo Horizonte (MG)

8) Curitiba (PR)

9) Manaus (AM)

10) Natal (RN)

11) Recife (PE)

12) Florianópolis (SC)

13) Porto Alegre (RS)

14) Campinas (SP)

15) Praia do Forte (BA)

16) Gramado (RS)

17) Búzios (RJ)

18) Aracajú (SE)

19) Cuiabá (MT)

20) João Pessoa (PB)

(Fonte : Folha online / imagem divulgação)

CANADÁ É PAÍS COM MELHOR REPUTAÇÃO EM PESQUISA; BRASIL É 22º


O Canadá é o país considerado com a melhor reputação do mundo, com 74,76 pontos em cem possíveis, na enquete Country RepTrak 2011. A pesquisa colheu opiniões de 42 mil pessoas sobre 51 países dos cinco continentes - o Brasil ficou com o 22º lugar.
Os entrevistados foram cidadãos dos países do G8 (Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Japão, Canadá e Rússia).
"O Canadá é um país que é bem avaliado porque é atrativo para fazer turismo, tem um governo que administra com retidão e com ética e possui uma economia sólida", declarou Ana Isabel Martínez, porta-voz do Reputation Institute na Colômbia, organização responsável pelo estudo.
Depois do Canadá, vem a Suécia (com 74,66 pontos), Austrália (74,25), Suíça (74,16), Nova Zelândia (73,12), Noruega (73,09), Dinamarca (71,53), Finlândia (70,51), Áustria (69,43) e Países Baixos (68,69).
Segundo o relatório do Reputation Institute, "a sólida reputação destes países é atribuída a seus elevados níveis de democracia, sua riqueza per capita, sua sociedade estabilizada e sua posição de certa neutralidade nos conflitos internacionais".
O estudo mediu a confiança, estima, admiração e boa impressão que os indagados têm sobre os países submetidos à pesquisa.

SEGURANÇA E AMABILIDADE

O instituto acrescentou que os resultados da enquete mostram que a percepção de segurança do povo e a amabilidade das pessoas são os atributos que têm maior peso na reputação de um país.
Na América Latina, o Brasil é o país com a melhor reputação e ocupa o 22º lugar no ranking global, ao registrar 54,56 pontos, uma nota superior a dos EUA, que marcou 52,87 pontos.
A Argentina se encontra na 24ª posição da lista mundial; o Peru no 28º, Chile, 31º; México, 35º; Venezuela, 38º, e Bolívia, 39º. O último da classificação foi o Iraque com 21,78 pontos e o Irã ficou em penúltimo, com 22,65 pontos.
O relatório também diz que "a reputação gera valor econômico, já que existe uma correlação direta entre esta e o desejo de visitar o país, comprar seus produtos e serviços, investir, estudar, viver ou trabalhar nele".

(Fonte : Ag. EFE, em Bogotá / imagem divulgação)