quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Empresas mantem otimismo contra alta de tributo de viagens ao exterior




O acordo, costurado em parceria com as entidades, a alíquota que começou a valer em 1o de janeiro, de 25%, seria reduzida para uma de 6,38% – não por acaso, a mesma cobrada de IOF em transações internacionais em cartão de crédito



As principais entidades que representam empresas do setor de turismo reafirmaram, nesta quarta-feira (20), o otimismo pelo cumprimento, por parte do governo, de um acordo que reduz a alíquota da tributação para o envio de dinheiro para o exterior em viagens.

Em entrevista coletiva, os presidentes da Clia Abremar (associação das operadoras de cruzeiros), da Braztoa (das operadoras), da Belta (intercâmbio), da Abav (agências) e da Abeta (ecoturismo e turismo de aventura), disseram estar em contato frequente com diferentes figuras do governo federal –incluindo o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e o vice-presidente, Michel Temer.

Todos, de acordo com as entidades, têm reafirmado o compromisso estabelecido pelos ministérios do Turismo e da Fazenda em dezembro passado.

Segundo o acordo, costurado em parceria com as entidades, a alíquota que começou a valer em 1o de janeiro, de 25%, seria reduzida para uma de 6,38% – não por acaso, a mesma cobrada de IOF em transações internacionais em cartão de crédito.

Até este ano, o envio de dinheiro para o exterior em viagens era isento de impostos. Para montar pacotes internacionais, agências de viagens contratam serviços fora do país e remetem dinheiro para pagar por eles –por isso, são diretamente afetadas com a nova tributação.

"Nunca tivemos portas tão abertas no governo federal como hoje, por causa dessa situação. E em todas as conversas que tivemos, com as mais diferentes instâncias, vemos que o governo tem esse compromisso", disse Edmar Bull, presidente da Abav.

"O ministro do Turismo [Henrique Eduardo Alves] está exaustivamente ao nosso lado, e sentimos nele preocupação, envolvimento, parceria", afirmou Magda Nassar, da Braztoa. "Estamos tendo sucesso, mas é um sucesso demorado, porque estamos lidando com leis".

Na semana passada, as entidades se reuniram em Brasília com representantes do Ministério da Fazenda e da Receita Federal e obtiveram o compromisso de uma resolução para esta terça-feira (19) – que não se cumpriu.

Agora, apesar do clima de otimismo, preferem não prever uma data para a publicação da medida provisória que vai rever a alíquota. "Pode ser nas próximas horas, nos próximos dias. Só não podemos esperar muito mais", disse Magda.

Segundo as entidades, nesses 20 dias do ano operadoras e agências estão cobrando a taxa de 6,38% (que deve entrar em vigor de forma retroativa até 1o de janeiro) e evitado fazer novas remessas, já que o que está valendo é a alíquota de 25%.

"Associados fizeram adiantamento de remessas em dezembro, ainda com a isenção, e hoje estão liquidando esses créditos e negociando com os fornecedores no exterior, que têm se mostrado compreensivos", disse Marco Ferraz, da Clia Abremar.

A demora para a edição da MP, segundo apurou a Folha, se deve à necessidade de o governo encontrar uma forma de compensar, no Orçamento da União deste ano, as perdas com a redução da alíquota, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal; o Orçamento foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff na semana passada prevendo a arrecadação com a alíquota cheia, de 25%.

Procurado, o Ministério da Fazenda não se pronunciou.



(Fonte : J. Folha SP – 20-01-16 - Imagem divulgação)

Ministro pede calma e diz que imposto será aprovado em 6,38%




Até o momento a definição não saiu, mas as entidades que negociam com o governo estão otimistas quanto ao desfecho do caso



Durante a Fitur 2016 o clima pesou entre empresários do setor e o ministro do Turismo, Henrique Alves. O motivo já é conhecido: o impasse sobre o IRRF, que trata do imposto sobre valores pagos a fornecedores internacionais. No primeiro dia de evento o ministro foi chamado de lado por um grupo que pediu uma definição sobre o tema, uma resolução final. Muitos telefonemas foram feitos para o atual ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, para tentar dar uma resposta satisfatória.

Até o momento a definição não saiu, mas as entidades que negociam com o governo estão otimistas quanto ao desfecho do caso. Segundo o ministro, o que houve foi um impasse técnico. A mudança do ministro da Fazenda e o recesso do final do ano impediram a votação – já anteriormente acordada com então ministro da pasta Joaquim Levy – e tudo ficou mais difícil. Empresários se anteciparam no pagamento para fornecedores no exterior do mês de janeiro, mas ainda há necessidade de uma resolução, afinal o mês já está acabando e novos pagamentos deverão ser feitos em breve.

“Espero que todos compreendam que estamos tentando de tudo para que o acordo seja aprovado. Entendemos a ansiedade dos operadores e estamos sensíveis ao assunto. Mas peço um pouco de calma para que tudo se acerte. Estou confiante que o IRRF será aprovado em breve”, declarou o ministro ao M&E.



(Fonte : M&E – 21-01-16)

"6,3% já é alíquota alta", diz presidente da Embratur




Para o presidente da Embratur, que torce pela rápida assinatura dos termos acordados, a não realização disso pode acarretar em “informalidade e contravenções”. “Além do desemprego, de imediato”, concluiu

Testemunha do encontro que empresários como o presidente da CVC, Luiz Eduardo Falco, tiveram com o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, no estande brasileiro na Fitur, por conta da demora na assinatura do acordo de fixação da taxa do IRRF em 6,38% para o turismo, o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, lamentou a situação. Para ele, é necessário que o governo cumpra o que foi acordado com a indústria turística, estabelecendo em 6,38% a alíquota para o setor.


“Na verdade, essa alíquota já é alta. Em mercados competitivos como o nosso, não há espaço para isso”, afirmou Lummertz. Para o presidente da Embratur, que torce pela rápida assinatura dos termos acordados, a não realização disso pode acarretar em “informalidade e contravenções”. “Além do desemprego, de imediato”, concluiu.



(Fonte : Panrotas – 20-01-16)

Caso baixe para 6,38%, IRRF será retroativo




A presidente da Braztoa, Magda Nassar, tranquilizou as operadoras e agências envolvidas ao esclarecer que o imposto é retroativo, válido desde quando a lei foi aplicada, ou seja, 1º de janeiro de 2016

 Até baixar o imposto sobre remessas ao Exterior, o que as entidades mais importantes do Turismo garantem que vai acontecer, o trade turístico está se perguntando se o imposto será retroativo ou depositado em juízo, isto é, se será cobrado a partir da assinatura ou as vendas a partir de 1º de janeiro serão incluídas.
A presidente da Braztoa, Magda Nassar, tranquilizou as operadoras e agências envolvidas ao esclarecer que o imposto é retroativo, válido desde quando a lei foi aplicada, ou seja, 1º de janeiro de 2016.
"Até 31 de dezembro de 2015 tínhamos isenção total, ou seja, a atual lei iniciou no primeiro dia deste ano, e o imposto é retroativo", explicou a dirigente. "A Receita Federal deixa claro que em 2015 teve aumento na arrecadação de quase todos os setores da economia, mas o intuito é que isso acabe. A isenção de 6,38% é competitiva, é o melhor que podemos fazer para o setor. Teremos de lidar com esse valor, que é igual ao do IOF."


(Fonte : Panrotas – 20-01-16)

Brasil é melhor país para turismo de aventura, diz estudo




Os dados são resultado de uma pesquisa feita com mais de 16 mil pessoas ao redor do mundo, que associaram 65 atributos aos 60 países inclusos no estudo


O Brasil alcançou a primeira posição entre os melhores países para o turismo de aventura, seguido pela Itália e pela Espanha, de acordo com o relatório “Melhores Países”, lançado hoje no Fórum Econômico Mundial, na Suíça, pela BAV Consulting e pela Wharton School, da Universidade da Pensilvânia, com consultoria da empresa U.S. News & World Report.

Os dados são resultado de uma pesquisa feita com mais de 16 mil pessoas ao redor do mundo, que associaram 65 atributos aos 60 países inclusos no estudo.

Já no ranking geral do relatório, que foi liderado pela Alemanha, o Brasil ficou na 20ª posição.


(Fonte : Panrotas – 21-01-16 - Imagem divulgação)

Abav será no Expo Center Norte em 2016




A nova edição da Abav Expo irá manter as datas de 28, 29 e 30 de setembro



Segundo Antonio Azevedo, diretor e ex-presidente da Abav Nacional, a feira deste ano não será realizada no Anhembi. A nova edição da Abav Expo acontecerá no Expo Center Norte, mantendo as datas de 28, 29 e 30 de setembro. De acordo com Azevedo, o Anhembi não conseguirá cumprir com as exigências feitas em relação à melhoria do espaço para receber o evento, mas pode voltar a ser sede da feira em 2017.

“Fizemos um acordo com o espaço e neste ano não faremos a feira nele, voltando nos anos de 2017 e 2018, caso eles cumpram as metas de melhorias”, disse Azevedo. A notícia foi dada com exclusividade ao Mercado & Eventos durante a Fitur, em Madri.

O presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, explica: "O Anhembi está passando por uma série de intervenções e melhorias que se estenderão ao longo deste ano. Avaliamos alternativas e optamos pelo Expo Center Norte, que além do grande interesse já manifestado pela Abav Expo, ainda contava com nossas datas disponíveis em seu calendário".

Dessa forma, segundo Bull, a transferência viabilizada em total acordo e alinhamento com a SPTuris transcorrerá sem qualquer  prejuízo ao contrato válido por três anos e em vigor com o Anhembi, que voltará a receber a Abav Expo em 2017, entre os dias 27 e 29 de setembro; e agora também em 2018, como resultado das tratativas, entre os dias 26 e 28 de setembro.



(Fonte : M&E – 21-01-16)