segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

ACESSIBILIDADE NO TURISMO ESTÁ ENTRE AS PRIORIDADES DO GOVERNO


O Ministério do Turismo lançou, há uma semana, um pacote de incentivos à estrutura e promoção acessibilidade. A ação faz parte do programa Turismo Acessível, que receberá inicialmente investimento de R$ 100 milhões, no decorrer dos próximos dois anos, para promover a inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida à atividade turística.
“Queremos sensibilizar e qualificar gestores públicos, privados e prestadores de serviços. Este público representa 45 milhões de brasileiros, e deve receber grande atenção para o desenvolvimento do turismo no país”, afirmou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
O lançamento do programa, realizado em parceria com a Embratur e com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), aconteceu durante o 24º Festival de Turismo de Gramado (RS) – Festuris, realizado entre os dias 22 e 25 de novembro.
A jornalista e cadeirante Flávia Cintra e o secretário Nacional de Promoção dos Diretos da Pessoa com Deficiência da SDH/PR, Antônio José Ferreira, que é deficiente visual, estiveram no lançamento do projeto. “A presença deles deu credibilidade ao nosso trabalho e trouxe a certeza de que estamos caminhando no rumo certo”, afirmou o secretário Nacional de Políticas de Turismo do ministério, Vinícius Lummertz.

ESPAÇO DE ACESSIBILIDADE

Além do programa, o MTur também marcou presença com o estande “Turismo Acessível”, montado dentro do Salão de Acessibilidade. No local, além de receberem materiais informativos sobre acessibilidade no turismo, os visitantes assistiram às palestras de sensibilização sobre o tema, realizadas de forma colaborativa pela Fenavape (Federação Nacional das Avape’s - Associações de Valorização da Pessoa com Deficiência).
Para Vilson José, que é deficiente auditivo, o espaço foi fundamental para dar maior visibilidade às necessidades dos deficientes. “Se o governo investir na construção de uma rampa bem feita e adaptada, não precisa gastar com a implantação de elevador, o que acaba evitando maiores gastos do ponto de vista econômico”, disse, com o auxílio de uma intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Cristiane Ecker, representante da Fenavape, destacou a importância do evento. “Discutimos várias vertentes da acessibilidade, como qualificação e inclusão profissional desse público no mercado de trabalho, questões de certificação e capacitação dos prestadores de serviços. Outro ponto de interesse foi debater o financiamento das tecnologias para as adaptações”, afirmou.
Os empresários interessados em obter mais informações sobre o programa Turismo Acessível podem entrar em contato com o ministério pelo e-mail social@turismo.gov.br

(Fonte : Mtur)

RECOMENDAÇÃO É ANTECIPAR COMPRA DE DÓLAR


Embora previsões sobre o preço do dólar sejam apostas de mercado que podem ou não se confirmar, analisá-las sempre é uma ferramenta a mais na hora de definir a compra da moeda norte-americana, como para uma viagem ao exterior.
Nas últimas duas semanas, a persistência do dólar próximo a R$ 2,10 -acima da faixa de R$ 2,00 a R$ 2,05 em que se manteve por praticamente seis meses até meados de novembro- reforçou a percepção de que a moeda americana encontrou um novo nível de preço, mais alto.
Nesse cenário, especialistas ouvidos pela Folha aconselham a compra da moeda americana tão antecipada quanto possível para casos de viagem fora do país.
"Se a pessoa vai viajar neste fim de ano -ou nas próximas férias de julho- e tem reais suficientes para comprar toda a quantia em dólares de que precisa, deverá quitar a fatura agora", diz Mauro Calil, educador financeiro.
Há também a possibilidade de dividir a compra em lotes para diluir o risco de apostar em uma cotação que vai se revelar pouco vantajosa.
Nesse caso, no entanto, é preciso avaliar se as taxas de serviço cobradas na hora da venda não acabarão encarecendo demais a aquisição total.

RESPALDO

A aposta na alta do dólar ganhou respaldo do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que afirmou, no último dia 23, que o dólar acima de R$ 2 "veio para ficar".
E também foi reforçada pelo fraco desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro no terceiro trimestre.
O crescimento de 0,6%, abaixo do esperado, encorpou os argumentos dos que acreditam que o governo quer o dólar mais alto para favorecer a indústria exportadora e engordar um pouco o desempenho do país.
"Está muito claro que o foco do governo agora é estimular o crescimento econômico, e não controlar a inflação", diz Daniel Cunha, economista da XP Investimentos.
Em tese, o dólar valorizado é um fator de aumento da inflação, pois faz com que os brasileiros paguem mais, em reais, pelos itens importados.

PESQUISA DE PREÇOS

É importante ter em mente que o dólar é um produto como outro qualquer e é preciso pesquisar preços, especialmente em tempos de cotações mais alta. Analisar os valores cobrados em diferentes modalidades -como dinheiro vivo, travel cheque e cartão- também vale a pena.
"Consulte diferentes pontos de venda. Centavos a menos podem fazer uma grande diferença no valor total da compra", diz Cunha.

VALOR DE COMPRA DA MOEDA VARIA ATÉ 9% EM BANCOS

Não apenas as cotações do dólar estipuladas em cada instituição financeira, mas também as tarifas cobradas pesam no valor final da compra do dólar e devem ser comparadas com cuidado.
Levantamento feito pela Folha com os cinco maiores bancos do país -desses, o Itaú não forneceu os dados- calculou quanto um correntista pagaria, no total, para comprar US$ 1.000 em diferentes modalidades.
Em dinheiro vivo, modalidade para qual foram fornecidos valores pelo maior número de bancos, a diferença entre o preço mais baixo (da Caixa) e o mais alto (do Bradesco) chegou a 9,1%.
Além da diferença das cotações, R$ 2,05 na Caixa e R$ 2,20 no Bradesco, pesaram na conta as tarifas cobradas por transação, de R$ 20 na Caixa e R$ 60 no Bradesco.
Vale destacar que as cotações informadas são do último dia 28 e que elas oscilam conforme data e horário.
Os cartões de crédito são a alternativa mais cara.
Em comparação com o custo do dinheiro vivo, o valor em reais do pagamento de US$ 1.000 na fatura do cartão foi 5% maior na Caixa e 6% no Santander - os dois bancos que informaram dados nessa modalidade. Também foram consideradas cotações do dólar do dia 28.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / imagem divulgação)

FOHB E MINISTÉRIO DO TURISMO DISCUTEM SOLUÇÕES E INCENTIVOS PARA A HOTELARIA


No ultimo dia 29, o presidente do FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), Roberto Rotter e a diretora-executiva da entidade, Ana Maria Biselli, reuniram-se com o Ministro do Turismo, Gastão Vieira, em Brasília.
Entre os temas discutidos durante o encontro, destacam-se a questão da desoneração da Folha de Pagamento (Lei 12.715 e do Decreto N° 7.828), e a qualificação e capacitação profissional.
Segundo Roberto Rotter, “apresentamos ao ministro pontos referentes à inclusão da hotelaria no Plano Brasil Maior que ainda precisam ser esclarecidos e aprimorados. Em especial a revisão da alíquota para o setor hoteleiro, visto que existem empreendimentos sendo onerados com esta modificação. Como desdobramento desta reunião, o Ministério do Turismo articulará uma reunião com o Ministério da Fazenda para debater estes pontos”.
Sobre a questão da capacitação e qualificação profissional, além do Pronatec In Company, programa em que o FOHB tem empenhando esforços na articulação junto ao Ministério do Turismo, redes associadas e Senac SP para viabilizar algumas turmas nos próximos meses, foi reforçada a demanda sobre incentivos fiscais para empresas que invistam na capacitação de seus colaboradores. “Acreditamos que incentivos como este, já praticado em muitos países, são uma ótima alternativa para acelerar o processo de qualificação da mão de obra, visto que o método é simples, eficaz e customizado às necessidades específicas de cada empresa.”, diz.
A reunião foi extremamente produtiva e elucidativa. Por fim, o FOHB foi convidado a participar e compor o Comitê Gestor do Conselho Nacional do Turismo do Ministério do Turismo, grupo composto por representantes do Mtur, Embratur e associações de classe do setor do turismo.

SOBRE O FOHB

Criado em 2002, o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil é uma entidade que atua em prol do setor seguindo três eixos principais: relacionamento, conhecimento e desenvolvimento. Suas ações contemplam parcerias com o setor público, iniciativa privada e demais entidades em projetos de capacitação e qualificação, reivindicações, e importantes pesquisas e estudos para o setor. Atualmente, representa 25 redes hoteleiras nacionais e internacionais, totalizando mais de 500 hotéis e 80 mil UHs, presentes em 111 cidades, em 24 estados.

Mais informações: www.fohb.com.br

(Fonte : B4T Assessoria+Comunicação)

HOTEL É OPÇÃO PARA DIVERSIFICAR APLICAÇÃO


O bom momento da indústria hoteleira no país e a queda da taxa de juros -que tornou os investimentos em renda fixa menos rentáveis- atrai investidores que querem diversificar suas aplicações.
Há duas opções para quem quer apostar nessa modalidade. Uma é comprar quartos em hotéis que estão sendo lançados ou que já estão em operação. Hoje, os mais comuns são os condo-hotéis, em que o quarto é apenas para locação, não pode ser usado pelo proprietário, como acontece com os flats.
O rendimento nesse caso é atrelado à ocupação do hotel, independentemente se o quarto do investidor, especificamente, foi locado ou não.
Por exemplo: se a ocupação do hotel foi de 70%, todos os investidores receberão o rendimento rateado depois de descontada a taxa da administradora do negócio.
De acordo com o diretor de desenvolvimento da Accor para a América Latina, Abel Castro, o rendimento para o investidor em quartos de condo-hotéis varia, em média, de 0,6% a 1% ao mês. Com a nova regra, a poupança hoje rende 0,41% ao mês.
Outra opção é aplicar em um fundo imobiliário que investe em hotéis, ainda menos difundido no Brasil. O retorno é parecido: os investidores recebem o rateio do que o fundo ganhou descontada a taxa de administração.
O rendimento é sempre atrelado ao sucesso da operação de um ou mais empreendimentos.
A consultoria HotelInvest e o banco Ourinvest têm um fundo de investimento que aplica em hotéis -o único prioritariamente voltado para pessoas físicas encontrado pela Folha.
A cota começou negociada a R$ 100 em 2007 e hoje está em R$ 320 -não há Imposto de Renda. A empresa tem planos de estruturar um novo fundo em breve.

NEGÓCIOS

Como em geral não há garantia de retorno, os especialistas recomendam que o investidor faça um estudo aprofundado do potencial da região e conheça o empreendimento antes da aplicação.
"O Coliseu [em Roma] recebe a mesma quantidade de turistas por ano que o Nordeste. Nunca se desenvolve esse potencial, tem de ficar de olho no presente. Então, é indicado onde há turismo de negócios", afirma o educador financeiro Mauro Calil.

INVESTIMENTO

Os eventos esportivos que o Brasil vai sediar alavancam a infraestrutura do país e podem contribuir para o desenvolvimento do turismo.
Mas não devem ser o único motivo a pesar na decisão do investidor, já que a demanda é restrita por um curto período de tempo.
"Se você fala em comprar um quarto de hotel que tenha demanda, perto de um centro de convenções ou a uma rua comercial, em São Paulo, há uma demanda grande. Mas, se comprar em outro lugar, ela poderá não existir ou poderá haver uma procura pontual", diz o professor do Insper Alexandre Chaia.
A Accor, que está lançando hotéis em São Paulo após dez anos sem anunciar novos empreendimentos na capital, informa não desenvolver hotéis por causa da Copa do Mundo ou da Olimpíada.
A BHG lançou há dois meses um fundo de investimento em hotéis no qual a própria é investidora e que também é aberto a outros investidores, entre eles pessoas físicas, com valor de entrada mínimo de R$ 1 milhão.
Segundo Ricardo Levy, diretor da companhia, o mercado atrai pelo bom momento da economia, pela queda dos juros e porque já há demanda em algumas regiões por hotéis independentemente dos eventos esportivos programados para o país.

DEMANDA PELO SETOR LEMBRA A PELOS FLATS EM SP

O perfil de hotel preferido hoje para investimento são os voltados para negócios, os mais econômicos, e aqueles com bandeiras conhecidas, segundo especialistas do setor.
São, em geral, condo-hotéis, em que os quartos são só para hóspedes e não dividem os corredores com quem mora no hotel.
Diferem dos flats, que lotaram São Paulo na década de 90 e, em seguida, não deram certo.
Os flats enfrentaram problemas de superoferta, diz o professor do Insper Alexandre Chaia, o que poderá acontecer de novo se o problema se repetir.
Para Abel Castro, da Accor, naquela época, os juros eram altos, havia crise e a performance hoteleira não era tão boa.
"Isso fez com que todo o segmento entrasse nas principais praças onde houve uma supercapacidade de hotéis", afirma.
Hoje, há mais informação disponível, um manual de boas práticas para o setor e as incorporadoras têm um pensamento mais responsável, diz Castro.
Além disso, é mais difícil e mais caro conseguir terrenos.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

WET’N WILD BATE RECORDE DE VISITANTES E TERÁ NOVA ATRAÇÃO


O parque aquático Wet’n Wild inovou em 2012 e pela primeira vez permaneceu aberto entre junho e agosto. Nos seus 14 anos de operação, isso nunca havia acontecido e o fato contribuiu para que o ano fiscal do empreendimento (agosto de 2011 a julho de 2012) tivesse um recorde de visitantes: 420 mil, um crescimento de 20% em relação ao período anterior. Para o presidente do parque, Alain Baldacci, o resultado é fruto da renovação anual das atrações.
“Isso foi muito acima das nossas expectativas”, comemorou.
“Isso mostra que é viável manter o parque aberto no inverno e vamos continuar nos próximos anos”, complementou.
Segundo o executivo, a abertura do parque neste período foi possível graças a instalação de um sistema de aquecimento das piscinas e também da nova área com cobertura retrátil, que abriga a Ilha Misteriosa do Cascão, inaugurada neste ano.
Para 2013, Baldacci prometeu uma nova mega atração, que será feita em três partes. A primeira será inaugurada já no próximo ano, as demais em 2014 e 2015. “Será um grande brinquedo com três atrações. As obras começam em março”, finalizou.

PARQUES TEMÁTICOS QUEREM ATRAIR TURISTA ESTRANGEIRO

Os parques temáticos brasileiros passarão a fazer parte da promoção do Brasil no exterior. Foi lançado na manhã desta segunda-feira (03/12) o Catálogo Internacional de Parques Temáticos e Atrações Turísticas no Brasil, material desenvolvido em conjunto pelo Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas (Sindepat) e pela Embratur. O evento aconteceu no Wet’n Wild - parque aquático localizado na cidade de Itupeva, interior de São Paulo – e contou com as presenças de Alain Baldacci, presidente do Sindepat, e de Flávio Dino, presidente da Embratur.
O objetivo do catálogo, que foi produzido em inglês e espanhol, é servir de apoio para agências e operadoras de todo o mundo para a comercialização de ingressos e roteiros que incluem os parques brasileiros. Baldacci ressaltou a rápida resposta da Embratur a uma antiga demanda do setor. “Conversamos com o presidente Flávio Dino há pouco mais de um ano sobre este assunto e hoje o catálogo já é realidade”, comemorou.
Dino reiterou o compromisso da Embratur com o setor de parques e destacou a importância dos 18 empreendimentos contemplados no catálogo. “É um segmento que emprega 7 mil pessoas de forma direta e 50 mil de forma indireta. Esses parques recebem 10 milhões de visitantes por ano e estamos dando a devida atenção ao setor”, disse.
O presidente da Embratur garantiu também a presença deste material nas oito edições do Go to Brasil previstas para 2013, mas acredita que há espaço para divulgar os parques brasileiros de uma forma ainda mais intensiva. “O Sindepat, com o nosso apoio, deverá ter uma agenda própria de eventos, para que possa apresentar os parques e atrações turísticas do País aos agentes e operadores estrangeiros”, afirmou.
Baldacci acredita que os parques temáticos podem ser um grande trunfo na estratégia de divulgação do Brasil no exterior. Ele explicou que a proximidade pode trazer um número maior de visitantes de países do Mercosul. “Não temos a grandiosidade dos parques de Orlando, por exemplo, mas temos como oferecer diversão e entretenimento de forma satisfatória para esses turistas”, comentou. “O Brasil não acordou ainda para este setor, que em outros mercados é de extrema importância para o Turismo”, finalizou.

(Fonte : Mercado & Eventos)

AÇÕES CONTRA A CONCENTRAÇÃO NO SETOR AÉREO


Com o fim da Webjet e a fusão entre Azul e Trip, a concentração da aviação civil nas mãos de poucas empresas acendeu a luz amarela no governo. Além de mudar as regras de distribuição de slots (autorizações para pouso e decolagens) em aeroportos lotados, como Congonhas e Guarulhos, os técnicos do setor defendem a retirada dos principais entraves à entrada de novas empresas no mercado, como o limite de 20% ao capital estrangeiro, e maior rapidez no processo de concessão, para enfrentar o problema da infraestrutura aeroportuária.
Já há um consenso entre os técnicos de que o teto de participação estrangeira pode subir para 49% ou até acima disso, quando houver concordância entre os países. Mas há resistência da Casa Civil, que teme afetar a soberania e defende a proteção das empresas nacionais.
— Capital não tem nacionalidade — disse um técnico.

SLOTS SERIAM REDISTRIBUÍDOS EM CASO DE VENDA

Segundo interlocutores, o governo quer romper com a brecha criada pela Justiça do Rio na venda da Varig (comprada pela Gol) de que companhia aérea é dona de slots. O entendimento é que esses espaços pertencem à União. Uma das metas é que, em caso de venda, parte dos slots não vá para a nova empresa e seja redistribuída.
— As normas foram feitas em uma época que se esperava uma fusão para criar uma gigante nacional, mas agora a realidade é outra, e devem ser estimulados novos participantes, em vez de fusões — explicou uma fonte que participa das discussão sobre o setor aéreo.
A regra da Anac para slots será alterada também para que as companhias que não forem eficientes, com muitos cancelamentos e atrasos, percam espaços nos aeroportos mais concorridos. Hoje é exigido delas aproveitamento de 80%. A proposta é elevar o percentual para 90% em Congonhas, Guarulhos e Santos Dumont.
— A lógica é ter um mecanismo para aumentar o número de entrantes — disse uma fonte.
Os gargalos nos aeroportos afetam o caixa das empresas, disse Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
— É preocupante ver a concorrência do mercado nas mãos de poucas empresas. O ideal seria ter novos concorrentes, mas o problema da infraestrutura é enorme, as empresas não têm para onde voar. O processo de concessão dos aeroportos está lento. Fala-se em conceder Galeão e Confins há dois anos — disse o professor de Engenharia de Transporte Aéreo da Universidade de Calgary (Canadá) Alexandre Barros.
Diante dos prejuízos das empresas, motivado principalmente pela variação cambial e pelo aumento do preço do combustível, pelo menos uma parte do governo, como a Secretaria de Aviação Civil (SAC) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), defende a necessidade de reduzir os custos do setor, sobretudo do querosene de aviação, um pleito antigo das empresas.
A revisão na formação do preço do combustível já foi encaminhada ao Ministério da Fazenda, mas a solução levará algum tempo, pois está condicionada ao pleito da Petrobras para reajustar a gasolina. Recentemente, a Fazenda autorizou a inclusão do setor na desoneração da folha de pagamento. E a Aeronáutica estuda pedido para dividir o reajuste das tarifas de navegação, que entra em vigor em janeiro.
Para André Castellini, da Bain & Company, as empresas terão que dar um passo atrás para voltar a crescer. O planejamento de expansão foi frustrado pela economia e pela alta dos custos:
— É preciso adequar a oferta à realidade do mercado. Num primeiro momento, as passagens vão subir, e menos passageiros deverão voar. Mas a medida é necessária e deverá vir acompanhada de enxugamento de malha, além de corte de custos. Os prejuízos não se sustentam por muito tempo.
A SAC informou, em nota ao Globo, que o setor aéreo tem crescido desde 2003, com taxa média de 11,2% ao ano. O número de passageiros passou de 33 para 85 milhões ao ano. “Os preços de hoje são, em média, 43% mais baixos que há dez anos.”
“Todas essas mudanças exigem investimentos tanto nos aeroportos como das companhias aéreas”, reconhece a SAC, que prevê para até 2014 investimentos públicos e privados de mais de R$ 8 bilhões nos aeroportos brasileiros. “Isso promoverá o aumento na oferta de voos pelas companhias aéreas, maior concorrência entre as empresas e, consequentemente, continuidade da queda das tarifas.”
A SAC informa que acompanha de perto a competitividade do setor. A partir de janeiro, entra em vigor a desoneração da folha de pagamento das aéreas, que deve significar redução de custos da ordem de R$ 300 milhões ao ano

(Fonte : Jornal O Globo)

FIM DA ERA DAS TARIFAS BARATAS


A história se repete. As empresas aéreas brasileiras não conseguem decolar. O modelo aeroviário adotado pelo país há 10 anos, quando o setor era dominado por Varig, Transbrasil, Vasp e TAM — e que naufragou pouco a pouco, com a saída das três primeiras do mercado —, volta a ocorrer. O setor está concentrado agora nas mãos de TAM, Gol (que absorveu a Webjet), Azul (que se uniu à Trip) e Avianca. Juntas, elas são donas de 99,5% do mercado doméstico, segundo balanço de outubro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O resultado dessa concentração reflete no bolso do consumidor. Há o risco de apenas a elite voltar a voar. A guerra de tarifas entre as companhias aéreas, com promoções de até mesmo de R$ 1 por trecho, ficou para trás. Reportagens do Correio na semana passada mostraram que as viagens de avião na alta temporada ligando grandes cidades nos Estados Unidos e na Europa podem ser bem mais baratas do que entre capitais brasileiras. O jornal publicou ainda a recente escalada de preços das passagens aéreas.
Mas o governo e as empresas aéreas decidiram unificar o discurso para justificar os preços abusivos cobrados pelas empresas áreas neste fim de ano. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) e as companhias aéreas informaram na semana passada que esse movimento de carestia é normal em todo o mundo em períodos em que a procura por bilhetes aumenta muito.
Entretanto, especialistas no setor discordam. Cláudio Costa Pereira, militar reformado da Força Aérea, com vasta experiência em aviação nacional e internacional, é tachativo ao dizer que a situação atual do setor é pior do que há 10 anos. "Temos menos empresas oferecendo as linhas. Isso é sempre problema, pois traz elevação de preço e diminuição de benefício. Outro dia, paguei R$ 3 por um copo de água em um voo. Antes, tinha café da manhã, almoço, jantar e até ceia de graça", avalia o consultor. Segundo Pereira, o passageiro também está hoje em situação pior. "Quando poderíamos imaginar que a Varig, Vasp e Transbrasil iriam fechar?", questiona.
O engenheiro Lucas Martins viaja com frequência a trabalho. Os destinos mais comuns são São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba. Ele se assustou com a alta de preços das tarifas aéreas nos últimos tempos. "Não sei se é em função da alta temporada ou pela fusão das companhias aéreas", diz. Os funcionários públicos Raquel Elizabeth de Sousa Santos e Gidião Augusto dos Santos também embarcam com frequência de Belo Horizonte para Brasília. Na viagem feita na semana passada, desembolsaram mais de R$ 1 mil no trecho BH-São Paulo. "Antes, pagava R$ 300 pela ida e volta, ou até mesmo R$ 89", reclama Gidião.

GREVE À VISTA

Os aeroviários (funcionários que trabalham em terra) das cidades de Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Galeão entraram em estado de greve. "Podemos começar a greve a qualquer momento, pois já foi aprovada em assembleia", afirma Valter Aguiar, diretor nacional do Sindicato dos Aeroviários. "Tivemos várias reuniões com os patrões e a nossa pauta de reivindicação não foi atendida. Eles não querem oferecer nem o índice tradicionalmente usado em negociações salariais — o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)", afirma Aguiar. Segundo ele, as empresas ofereceram apenas 0,25% de reposição salarial.
Os trabalhadores demitidos da Webjet e os aeroviários fizeram manifestação na madrugada de sexta-feira no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH. Cerca de 100 pessoas caminharam da rodovia até o saguão do aeroporto reivindicando melhoria nas condições salariais e reclamando contra a demissão dos trabalhadores da Webjet.
A crise vivida pelo segmento da aviação não é privilégio do Brasil. A Pan American World Airways, mais conhecida como Pan Am, foi a principal companhia aérea norte-americana da década de 1930 até o seu colapso em 1991, depois de acidente aéreo em 1988. Em 2011, os altos custos trabalhistas e a elevação do preço dos combustíveis derrubaram as contas da American Airlines, que recorreu à lei de concordata dos Estados Unidos para evitar a falência.
Até então, a American Airlines havia sido a única grande companhia aérea norte-americana a não recorrer à proteção prevista no código de insolvências depois dos ataques terroristas de 2001. Entre as empresas que se beneficiaram da Lei de Falências, estão a Delta Airlines e a Northwest Airlines — que pediram concordata em 2005 e acabaram se fundindo posteriormente —, e a United Airlines, que em 2002 recorreu à mesma estratégia para em 2010 se unir à Continental.

SOB NOVA DIREÇÃO

Quem conhece o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek e passou ontem pelas suas áreas internas reparou no novo padrão visual. Placas de orientação aos usuário e adesivos com a marca Inframerica em lixeiras e portas automáticas, além de tapumes indicando reformas, marcaram o início oficial da nova operação do terminal. De janeiro a dezembro de 2012, a Infraero, que divide a operação com o concessionário privado, estima que 16,2 milhões de passageiros passarão pelo aeroporto.

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

ABUSO POR FALTA DE CONCORRÊNCIA


Os preços abusivos que vêm sendo cobrados pelas companhias aéreas para passagens em datas próximas às festas de fim de ano jogaram combustível na discussão sobre a falta de concorrência do setor no país. Para o ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) Ruy Coutinho, o mercado de transporte aéreo no Brasil é "praticamente oligopolizado".
Para Coutinho, que além de presidir o Cade foi secretário de Direito Econômico no governo Fernando Henrique Cardoso, os consumidores não devem aceitar os preços excessivos cobrados pelas aéreas. "É uma questão de acionamento dos órgãos de defesa do consumidor", alertou ele, explicando que há chances de as companhias serem punidas.
A competição no Brasil, explica Coutinho, é limitada pela grande participação de mercado da TAM e da Gol, que ficaram respectivamente com 40,16% e 33,89% do faturamento do setor entre janeiro e setembro. Outras seis empresas somadas ficaram com 25,96%. "O que existe no Brasil é praticamente um duopólio, pois a Azul e a Avianca ainda estão em processo de afirmação", alertou. Ele acha que a tendência é as duas empresas menores avançarem e estabelecerem um ambiente concorrencial mais robusto, mas ressalvou que isso ainda está longe de ocorrer.
Na avaliação do ex-presidente do Cade, o governo poderia incentivar a concorrência por meio de decisões regulatórias, por exemplo aumentando de 20% para 49% o limite para a participação de estrangeiros nas companhias aéreas brasileiras – um projeto com esse objetivo é discutido na Câmara desde 2010, mas não tem avançado. (PSP/PO)

(Fonte : Jornal O Estado de Minas)

CÂMARA AVALIA INFRAESTRUTURA DE AEROPORTOS PARA EVENTOS


Audiência pública em três comissões da Câmara dos Deputados debaterá amanhã (terça-feira, dia 4) a situação da aviação civil no País. O aumento da busca por passagens aéreas, a aproximação da Copa do Mundo e das Olimpíadas e o processo de concessões dos aeroportos à iniciativa privada são alguns dos temas em pauta. A reunião será realizada pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Turismo e Desporto; e Viação e Transportes. A audiência será realizada às 14h30, no Plenário 5.
O líder do PSD na Câmara, deputado Guilherme Campos (SP), foi um dos parlamentares que solicitaram a audiência. Ele destaca que o problema no setor começou quando se constatou que o aumento da demanda por transporte aéreo estava sendo muito maior que o planejado.
“Com a aproximação de grandes eventos no nosso País, aumenta ainda mais essa preocupação. Somado a isso, está se iniciando o processo de as empresas que entraram na concessão dos grandes aeroportos do Brasil, Campinas, São Paulo e Brasília, vão estar agora efetivamente colocando seus planos de investimento em obras”, afirmou.
Foram convidados para a audiência: o secretário executivo da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Guilherme Ramalho; a titular da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira da Silva; o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Pacheco dos Guaranys; o diretor de obras de engenharia da Infraero, Jaime Henrique Caldas Parreira; o gerente de negócios aeroportuários da Tam, Sandro Roberto Lopes de Souza; o assessor da Presidência da Gol, Alberto Fajerman; o diretor de Relações Institucionais da Azul, Victor Rafael Rezende Celestino; e o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Gelson Dagmar Fochesatoscar.

(Fonte : Agência Câmara de Notícias)

PASSAGEIROS À DERIVA COM O FIM DA WEBJET


O consumidor que planejou viajar pela extinta Webjet continua enfrentando problemas, apesar de a empresa ter afirmado reiteradamente, nos últimos dias, que todos os passageiros teriam seus voos garantidos pela Gol. A revolta é grande, sobretudo entre aqueles que planejaram a viagem com muita antecedência. Com passagens compradas desde 7 de agosto, o estudante de engenharia Vitor Brixi, 23 anos, teme pelo fracasso do programa de fim de ano que elaborou com um grupo de seis amigos.
O trajeto programado para o período de 26 de dezembro e 8 de janeiro tem como destino a cidade de Búzios, a cerca de 200km do Rio de Janeiro, na região dos Lagos. Para conseguir diminuir os custos da viagem, os amigos compraram os bilhetes aéreos com muita antecedência, para garantir que todos estivessem juntos na hora de contratar o transfer, no Rio de Janeiro, que os levaria até a localidade.
Entretanto, com a necessidade de realocação dos passageiros, cada um foi colocado em um avião diferente. “O voo, que antes era direto, agora tem escalas. Antes chegaríamos às 14h, para pegar o transfer às 15h. Com a mudança, todos irão chegar separadamente, após as 18 horas, muito depois do horário previsto”, reclama Vitor.
Para o advogado Bruno de Andrade Gerardi, que também faz parte do grupo que irá passar o ano novo em Búzios, a extinção da Webjet é apenas mais uma prova de como o consumidor está a mercê das empresas aéreas. “A regra é clara a favor da companhia: para remarcar ou cancelar uma passagem, o consumidor tem que pagar uma multa, mas, quando a empresa decide alterar o voo, o problema é apenas do cliente que ficou prejudicado”, afirma Bruno.
No caso específico da Gol, o advogado acredita que houve má fé da empresa na hora de realocar os passageiros. “Quando vamos pesquisar no site da empresa vemos que existem vagas em outros voos direitos, mas ela nos colocou nos mais vazios, que eles vendem mais barato. Com isso, deixaram lugares vagos nos voos mais requisitados, em que a empresa pode vender um bilhete mais caro”, afirma. Ele diz ainda que, com o preço abusivo das passagens, não há outra opção a não ser aceitar o que foi oferecido. “Pesquisei alternativas para o mesmo destino, porque pensamos em pedir nosso dinheiro de volta. Mas é inviável, o custo aumentou 7 vezes”, explica Bruno.
Aprovada em 10 de outubro deste ano pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica(Cade), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, a venda da Webjet para a Gol está gerando problemas no setor. Além dos passageiros indignados com os transtornos, a empresa já foi chamada para prestar esclarecimentos por diversos órgãos do governo como a Secretaria de Aviação Civil (SAC), o Ministério Público Federal e o Procon. O Correio não conseguiu contato com a Gol até o fechamento desta edição.

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

SECRETARIA DE AVIAÇÃO GARANTE “AEROPORTOS ESTARÃO PRONTOS PARA AS COPAS”


O Aeroporto Internacional Pinto Martins recebeu mais uma comitiva para conferir o andamento das obras de ampliação do terminal. Desta vez, o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo do Vale, e o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, os quais reforçaram a confiança no andamento das construções cearenses a afastaram qualquer possibilidade de problemas aeroviários durante os eventos esportivos internacionais dos próximos dois anos (a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014).
"Em todos os lugares que nós fomos, a avaliação é muito boa. Todos os projetos em todos os estados estão com as obras em dia e todas elas estarão concluídas a tempo e a hora. Não tenho dúvida de que os nossos aeroportos estarão preparados para prestar um serviço de qualidade", reforçou Bittencourt. Ele, atualmente, cumpre uma agenda de visitas aos terminais de todas as cidades-sedes das duas copas e já visitou Manaus, Salvador e Recife antes de Fortaleza.
Na última visita que fez ao Pinto Martins, no mês passado, Gustavo do Vale já havia garantido que o aeroporto internacional cearense não chegará a passar por dificuldades estruturais durante a Copa das Confederações por este evento representar uma movimentação semelhante à de uma alta estação no Estado.

Competitividade

Sobre as garantias que a reforma executada no aeroporto da Capital cearense trarão, o presidente da Infraero ressaltou que o aumento da capacidade atual (6 milhões de passageiros) para quase o dobro (11,2 milhões) dá uma margem grande quando se tem em vista a média de crescimento da movimentação (1 milhão por ano) e, consequentemente, intervalo suficiente para garantir a estrutura atual. Para a Copa do Mundo, por exemplo, a expectativa da Superintendência Regional da Infraero é ter o fluxo de 7 milhões de passageiros no Pinto Martins.
As obras do terminal de Fortaleza possuem dois prazos. O primeiro é dezembro de 2013, quando a capacidade passará para 8,6 milhões de passageiros. O segundo é 2017, quando comportará 11,2 milhões de pessoas.
Até fevereiro de 2013, segundo a assessoria da Infraero, deve estar concluído o pátio remoto de embarque e desembarque. Já até outubro deste ano, a empresa afirmou que cerca de R$ 10 milhões dos R$ 347,78 milhões previstos para serem aplicados até 2014 já foram usados.

Esgotamento só em 2020

"Se a demanda do Ceará e do aeroporto como um todo crescer mais do que isso, nós temos que pensar em outra solução, pois aí temos que ver todo o sítio aeroportuário qual a possibilidade dele crescer", declarou Vale.
De acordo com ele, assim com aconteceu em Recife, "a cidade já chegou às margens do terminal e deve ser pensada, em 2020 ou 2025, a possibilidade de termos novos aeroportos".

Editais

O superintendente da Infraero do Nordeste, Fernando Nicácio, anunciou ontem o lançamento do primeiro de três editais para a ocupação comercial de novos espaços. O interesse é ter nas instalações do terminal uma farmácia, um restaurante e também a lanchonete popular - projeto implantado neste ano pelo governo federal e que visa baratear os preços dos alimentos vendidos nos terminais brasileiros.
As sessões públicas para os pregões presenciais acontecerão na sede da Superintendência Nordeste, em Recife. O primeiro deve ser o do restaurante, no dia 3 de dezembro, seguido pela lanchonete popular (dia 5) e a farmácia (dia 11). O contrato para uso das áreas prevê um tempo de 20 meses.

(Fonte : Diário do Nordeste)

SENADO DEBATERÁ FUSÕES E DESEMPREGO NO SETOR AÉREO


A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado vai realizar audiência pública para discutir o impacto das fusões entre companhias aéreas, bem como o mercado de trabalho do setor.
Requerimento com essa finalidade, de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), foi aprovado na ultima quarta-feira (dia 28). A senadora decidiu pedir a discussão após o encerramento das atividades da Webjet, subsidiária da Gol Linhas Aéreas, que resultou na demissão de todos os funcionários.
Na opinião da senadora, as decisões das empresas aéreas geram impacto social importante. Para ela, a concentração da execução de serviço de transporte aéreo em poucas empresas prejudica tanto os trabalhadores como o consumidor. Por um lado, ressaltou, os trabalhadores sofrem com as demissões e, por outro, os consumidores pagam preços elevados pelas passagens aéreas.
O presidente da CAS, senador Jayme Campos (DEM-MT), informou que a aviação civil emprega cerca de 50 mil pessoas. Os funcionários demitidos pela Webjet, disse o senador, esperam que o Ministério do Trabalho e Emprego interceda para que a Gol volte atrás na decisão.
Para debater o tema, a senadora Ana Amélia sugeriu que sejam convidados o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt; representantes do Ministério do Trabalho e Emprego e da Gol Linhas Aéreas; o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Gelson Fochesato; o coordenador do curso de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), Hildebrando Hoffmann; e o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, José Márcio Monsão Mollo.

(Fonte : Agência Senado)

AEROPORTOS REGIONAIS FAZEM PARTE DE PACOTE DE “PRIVATIZAÇÃO”


Até 2014, ano da Copa do Mundo, o governo de São Paulo planeja conceder à iniciativa privada aeroportos do Estado, entre eles o de Araraquara (273 km de SP).
Conforme matéria publicada pela Folha em agosto deste ano, o governo estuda fazer as concessões por meio de PPPs (parcerias público-privadas).
Segundo a Secretaria de Estado de Logística e Transportes, os estudos definirão se o processo será feito caso a caso ou por grupos de aeroportos. Na região, estão incluídos no pacote os aeroportos de Ribeirão Preto, Franca, São Carlos e Barretos.
O plano é uma tentativa de alavancar investimentos nos 31 terminais geridos pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo).
Em abril, o superintendente do órgão, Ricardo Rodrigues Barbosa Volpi, afirmou que a ideia era dividir os aeroportos em cinco lotes para torná-los mais atraentes para possíveis investidores.
Aeroportos do Daesp tiveram prejuízo de R$ 17,8 milhões em 2010. Os resultados negativos devem ser bancados pelo Estado.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

SP: FURTOS EM CUMBICA E CONGONHAS CRESCEM 36%


Quem vai viajar utilizando os dois principais aeroportos de São Paulo no final do ano deve ficar atento. O número de furtos em Cumbica e Congonhas subiu 36% neste ano. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), foram registrados 1.827 crimes desse tipo de janeiro a outubro, ante 1.342 no mesmo período de 2011.
O maior aumento ocorreu em Cumbica: 37%. Foram 1.519 casos entre janeiro e outubro, ante 1.108 em 2011. Em Congonhas, o número saltou de 234, no período de comparação, para 308 nos nove primeiros meses deste ano, alta de 31%.
Na comparação entre outubro deste ano com o mesmo mês de 2011, o aumento chega a 48% nos dois terminais – 236 ante 159. O aumento nos casos de furto é bem maior do que o crescimento do fluxo de passageiros que circulam pelos terminais. De acordo com dados da Infraero, o terminal internacional de Cumbica registrou um aumento de 8% no volume de passageiros, passando de 82 mil por dia, em 2011, para 89 mil, neste ano.
Em Congonhas, o número de passageiros se manteve estável: cerca de 46 mil pessoas por dia. Os alvos prediletos dos ladrões são aparelhos eletrônicos como notebooks, celulares e tablets. O delegado Raul Machado, responsável pela operação no terminal de Guarulhos, afirma que boa parte das quadrilhas é formada por estrangeiros.
“Eles se aproveitam de passageiros distraídos e agem, principalmente, no saguão central”. No início do mês, foram detidos dois peruanos acusados de cometer uma série de furtos em Cumbica.

(Fonte : Jornal Metro SP)