
Segundo o
Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), a tarifa maior, de 25%,
provocaria um impacto negativo no mercado, com o fechamento de empresas e a
dispensa de profissionais.
“Graças
às ações das entidades de turismo, realizadas junto aos parlamentares em
Brasília e aos Ministérios do Turismo e da Fazenda, foi possível manter a
justiça tributária”, afirmou Manuel Gama, presidente do FOHB.
O
representante do Distrito Federal, da Associação Brasileira das Agências de
Viagens (ABAV), Carlos Vieira, elogiou o papel do ministro na condução da MP.
“O papel do ministro foi fundamental para edição dessa medida. O setor de
agências de viagens investe muito em tecnologia, em propaganda, gera muita mão
de obra direta e indireta e demanda muita mão de obra formal”.
O
presidente da CNTur (Confederação Nacional de Turismo), Nelson de Abreu Pinto,
enviou um ofício ao Ministério do Turismo, em que parabenizou o trabalho do
ministro Henrique Eduardo Alves, pela medida do Governo Federal. Segundo
a instituição, as agências de turismo nacionais estavam perdendo clientes para
operadoras internacionais por conta dos impostos de 25%. "Podemos dizer
que o momento é de alívio ao setor de turismo, já tão penalizado pela atual
conjuntura do país".
Com a
assinatura, a Medida Provisória segue para tramitação no Congresso Nacional em
um processo que poderá durar até quatro meses. Somente após a conclusão desse
processo, o documento será sancionado.
Para o
presidente da Clia Abremar, Marcos Ferraz, a expectativa de definição é grande.
“Ainda temos pela frente um período de tramitação do Congresso Nacional que
poderá durar até 120 dias, mas estamos confiantes que sairemos vitoriosos.
Trata-se de uma ação conjunta do setor que teve o apoio fundamental do ministro
Henrique Eduardo Alves que se empenhou fortemente na articulação com a área
econômica do governo”, concluiu.
(Fonte : MTur / Imagem divulgação)