quinta-feira, 12 de julho de 2012

BRASIL E EUA DÃO PRIMEIRO PASSO PARA ACABAR COM VISTO



Brasil e Estados Unidos deram ontem o primeiro passo formal para colocar em prática o que até então estava acordado somente no campo diplomático: o fim da exigência de visto para a entrada de brasileiros em solo norte-americano, e vice-versa.
O chanceler brasileiro Antonio Patriota e a secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Janet Napolitano, assinaram em Brasília documento que cria um grupo de trabalho para estudar de que forma isso será feito.
"Não há dúvida de que chegaremos à isenção. Não vai se questionar 'se' [haverá isenção], vai se estabelecer 'como'", disse o embaixador Tovar Nunes, porta-voz do Itamaraty.
De acordo com ele, ainda não foi definida uma data para a mudança nas atuais regras de imigração, mas ela deve ocorrer "num prazo razoável".
Em abril, o então cônsul-geral em exercício no Brasil, William Popp, disse em entrevista à Folha que a isenção ainda levaria "anos".
A primeira reunião do grupo de trabalho, formado por representantes brasileiros e norte-americanos, ocorrerá até novembro deste ano.


OBAMA


A facilitação do fluxo de turistas brasileiros aos Estados Unidos foi um dos temas tratados na viagem da presidente Dilma Rousseff a Washington, em abril. Na ocasião, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, anunciou a reabertura de dois consulados no Brasil, em Porto Alegre e em Belo Horizonte.
Durante a visita, o presidente Barack Obama lembrou a intenção do seu governo de aumentar em 40% a capacidade de processamento de vistos no Brasil.
De acordo com a declaração assinada ontem entre os dois países, o grupo de trabalho "deverá constituir plataforma para propor medidas e procedimentos para a implementação daquela diretriz presidencial, levando-se em consideração os requisitos do Programa de Dispensa de Vistos dos EUA e da legislação brasileira aplicável".
"É a primeira vez que eles demonstram tanta confiança no fluxo de brasileiros", disse Nunes. Para o Itamaraty, o acordo é prova de uma maturidade da relação entre os dois países.


TURISMO


De acordo com dados do Ministério do Turismo, os Estados Unidos são o principal destino de viagens de turistas brasileiros ao exterior - e o fluxo só vem crescendo.
Entre 2005 e 2010, o número de brasileiros em viagem aos EUA pouco mais do que dobrou: saltou de 485,3 mil para 1,1 milhão.

Somente em 2010, 20% das saídas de turistas brasileiros tinham os Estados Unidos como destino.


(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

OMT PROJETA 415 MILHÕES DE VIAJANTES NA TEMPORADA ENTRE MAIO E AGOSTO



Entre janeiro e abril de 2012, o número de chegadas internacionais de turistas (pelo menos um pernoite) em todo o mundo totalizou 285 milhões de pessoas, 15 milhões (+5%) a mais que no mesmo período de 2011. De acordo com o último UNWTO World Tourism Barometer, estudo periódico da OMT - Organização Mundial de Turismo, as projeções permanecem positivas para o período entre maio e agosto, a temporada de pico (verão) no hemisfério Norte, quando 415 milhões de turistas devem fazer viagens internacionais. Nos últimos anos, esses quatro meses representaram 41% do total do ano.
Entre os destaques do barômetro, a OMT mostra que a indústria turística no Japão (+40%), Egito (+29%) e Tunísia (+48%) apresentam claros sinais de recuperação nos primeiros cinco meses do ano. No primeiro quadrimestre do ano, a OMT registra crescimento na indústria turística mundial: Ásia Pacífico e África 8% (cada), Oriente Médio 1%, Américas 6% (América do Sul = +7%) e Europa 4%. A OMT prevê que o turismo internacional crescerá entre 3% e 4% em todo o ano de 2012.


(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

MEXICANOS VIRÃO PARA A BAHIA DURANTE A COPA DO MUNDO 2014



A Bahia deve receber, na Copa do Mundo de 2014, cerca de 4 mil turistas mexicanos. A estimativa foi feita hoje (11/07) pela manhã, durante reunião entre a Secopa, Bahiatursa e representantes da empresa Nevada Tours, agência mexicana oficial responsável pelas vendas dos pacotes para os jogos do Mundial de 2014, que vieram visitar cinco hotéis em Salvador localizados nas regiões da Barra/Ondina, Centro Histórico e Stella Mares.
Acompanhados por Ray Whelan, CEO da empresa Match, os empresários mexicanos confirmaram que serão três mil turistas e mais mil familiares dos jogadores e dos próprios dirigentes esportivos da entidade máxima do futebol daquele país.
Paola Ruiz Velasco, diretora geral da Nevada Tours, afirmou que “a expectativa para o evento está muito grande". Na ocasião, ela ainda ressaltou que "eles pretendem realizar uma grande promoção, junto com o Governo da Bahia, nos meses de outubro e novembro, para confirmar a presença máxima dos turistas e também para aproveitar e divulgar o destino Bahia para a própria Copa das Confederações, cuja participação do México está assegurada”.
Os representantes foram recepcionados pelo Coordenador de Relações Internacionais e Esportiva da Secopa, Marco Costa, pela Coordenadora de Marketing da Secopa, Mônica Baqueiro, e pela Diretora de Relações Internacionais da Bahiatursa, Rosana Franca.


(Fonte : Ascom Secopa)

BNDES FINANCIARÁ R$ 400 MILHÕES PARA O ITAQUERÃO


O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou financiamento de R$ 400 milhões para a construção do novo estádio do Corinthians, em Itaquera, zona leste da capital.
A arena será palco da partida de abertura da Copa do Mundo 2014 e receberá outros cinco jogos do evento, incluindo uma das semifinais.
O valor do financiamento do BNDES corresponde a 46% do total do empreendimento, segundo informou o banco ontem.
Os recursos serão repassados pelo Banco do Brasil, agente do BNDES, à EPE (Empresa de Propósito Específico) formada pela Odebrecht Participações e Investimentos e a Jequetibá Patrimonial, responsáveis pela construção e manutenção da arena.
A previsão é a de que o estádio fique pronto em dezembro do próximo ano, cerca de seis meses antes do início da Copa do Mundo.
A capacidade normal do Itaquerão será para 48 mil lugares, mas, durante a Copa, serão adicionados cerca de 20 mil assentos temporários.
O estádio contará ainda com auditórios, restaurantes, bares temáticos e estacionamento, podendo até ser utilizado para outros eventos além do futebol, como concertos musicais, ainda de acordo com o BNDES.
A arena do Corinthians é o nono financiamento aprovado pelo banco no âmbito do ProCopa Arenas, que visa financiar estádios-sedes do Mundial no Brasil.
Também receberam financiamento de R$ 400 milhões o Mineirão, em Belo Horizonte, a Arena Amazônia, em Manaus, a Arena Pernambuco, em Recife, e o Maracanã, no Rio de Janeiro. A Arena Pantanal, em Cuiabá, recebeu R$ 393 milhões.
O estádio de Fortaleza, R$ 351,5 milhões, e o de Salvador, R$ 323,7 milhões.


(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

HOTEL



A Atlantica Hotels recebeu certificação da Match Services, agência contratada pela FIFA para selecionar hotéis para a Copa, de parceira oficial para hospedagens durante o evento no Brasil.


(Fonte : Col. Mercado Aberto / Jornal Folha de S. Paulo)

SAMIR CURI HALLAL RECEBE HOMENAGEM DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE PELOTAS (RS)



A Associação Comercial de Pelotas (ACP) homenageará no mês de setembro algumas personalidades da cidade gaúcha.
A presidente da entidade, Patrícia Cavada, destacou a importância dos títulos no ano do bicentenário de Pelotas e dos homenageados.
Samir Curi Hallal é destaque na categoria Mérito de Serviços.
Tido como referência no meio, o empresário é o sócio-fundador e proprietário do empreendimento Curi Palace Hotel, com mais de 30 anos de existência, localizado no centro da cidade gaúcha e que possui tradição em hospitalidade e bom atendimento.
A presidente da ACP, afirma que Hallal é alguém que sempre acreditou na cidade e na região, nasentidades de classe e na união delas.
Tradicionalmente, os títulos de Comerciante do Ano, Mérito de Serviços e Instituição Amiga de Pelotas são entregues durante jantar festivo no salão do edifício Palácio do Comércio, sede da entidade.


(Com informações do Jornal Diário Popular / imagem divulgação)

AMERICANOS RECONHECEM A CACHAÇA BRASILEIRA


Após longa campanha dos produtores brasileiros, o governo dos EUA iniciou o processo de reconhecimento da cachaça brasileira, antes vendida como "rum brasileiro", informa o "New York Times".
"Sempre houve piadas de que o rum deveria se chamar 'cachaça caribenha', e não o contrário", afirmou ao jornal Steve Luttmann, fundador da marca Leblon.
"Acho que haverá um grande 'boom' da cachaça", disse Martin Cate, dono de um bar em São Francisco, lembrando que o Brasil está na moda com a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
Entre as dificuldades citadas para a inserção da cachaça na cultura etílica norte-americana está o fato de ela ainda ser associada exclusivamente à caipirinha.
"Ainda é sazonal", afirmou Luttmann. "Assim como a margarita e o mojito, as vendas aumentam no verão."
Segundo o jornal, isso vem sendo combatido por bares do país, que vêm inventando novas receitas, e pelos produtores, que estão fazendo chegar por lá cachaças envelhecidas e de melhor qualidade.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

LANÇAMENTOS DE GUIAS DE VIAGEM EXPLORAM CIDADES DA EUROPA



O continente europeu é tema de três guias de viagem que chegam às livrarias no mês de julho.
Espanha e Roma são os novos destinos abordados pela coleção de guias "Key Guide", e a cidade de Praga é o assunto do novo "Guia Visual" da editora Publifolha.
Dividido por regiões, o guia da Espanha tem capítulos inteiros dedicados às cidades de Madri e Barcelona e uma seção que aborda a história e a cultura do país europeu.
Já o guia de Roma aponta as pinturas, esculturas e monumentos que não podem deixar de ser vistos em uma visita à capital italiana.
Para quem procura mais do que um roteiro de arte, o livro traz também informações sobre hotéis, restaurantes e lojas de Roma, além de sugerir opções de passeios nos arredores da cidade.
A versão atualizada do "Guia Visual Praga" vem com um mapa destacável com orientações para facilitar a localização do turista em vários pontos da cidade.
O guia sugere uma série de roteiros de quatro dias de duração, divididos por temas de interesse, com indicações do que fazer e estimativa de gastos com ingressos, transporte e alimentação.
Também possui uma seleção de hotéis e restaurantes e informações sobre as atrações turísticas da capital da República Tcheca.


GUIAS KEY GUIDE
Editora Publifolha
ESPANHA - Quanto R$ 85 (498 págs.)
ROMA - Quanto R$ 62 (318 págs.)


GUIA VISUAL PRAGA
Dorling Kindersley
Editora Publifolha - Quanto R$ 72 (272 págs.)


(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

FIM DE RECURSOS CRIOU TURISMO NO ESPAÇO



"A Terra é azul", disse o primeiro homem no espaço, o soviético Yuri Gagarin, em 12 de abril de 1961, durante voo em órbita do planeta de menos de duas horas.
Desde então, muitos quiseram ter a mesma vista privilegiada. Poucos conseguiram. Tanto os "cosmonautas" soviéticos como seus rivais "astronautas" americanos eram quase todos militares.
Quando Gagarin viajou, o mundo vivia a Guerra Fria entre os blocos comunista e capitalista, e a corrida espacial, especialmente sua versão de voos tripulados, era a vitrine que servia para mostrar ao mundo as virtudes de seus regimes político-econômicos.
Levou 40 anos para o primeiro "turista" de verdade ir ao espaço - e, ironicamente, isso foi possível justamente graças ao fim da Guerra Fria.
Em julho de 1969, dois astronautas do projeto Apollo pisaram na Lua. Dos 12 que o fizeram, só um era cientista. E o começo da década de 1990 viu o desmantelamento do comunismo na Europa. De repente, perdeu a graça investir em caros voos tripulados para o espaço. Não havia interesse político. EUA e URSS continuaram a mandar homens e mulheres ao espaço.
A necessidade de propaganda era fundamental para manter à tona esses projetos espaciais. Os soviéticos enviaram ao espaço cosmonautas de seus aliados: Bulgária, Polônia, Alemanha Oriental e até Afeganistão e Síria.
Os EUA fizeram o mesmo com seus aliados da Europa ocidental, além de arranjarem lugares a bordo para senador, deputado e professora - que explodiram com o ônibus espacial Challenger em 1986, detonando projetos semelhantes de levar ao espaço jornalistas e civis.
Com o fim da utopia comunista da ex-URSS, não havia recursos. Foi quando surgiu a ideia do turismo espacial para ajudar a manter as naves e estações funcionando.
Até hoje, os únicos casos de "turismo" espacial estrito senso foram protagonizados pela sucessora da agência espacial da URSS, a Agência Espacial Russa. Houve o caso de "executivos" irem ao espaço por conta de suas empresas, claro, mas isso não chega a ser considerado uma espécie tradicional de turismo, na qual o próprio indivíduo paga sua viagem e estadia.
Caso haja interesse, quem faz a mediação é a Space Adventures (spaceadventures.com). Ela tem usado as naves russas da série Soyuz, testada e confiável. No futuro, espera usar uma nave em projeto pela Boeing, a CST-100.
Se você acha que os preços são exagerados só para constatar que a Terra é azul, há uma opção mais barata: por US$ 4.950 (R$ 10.062), você embarca em um avião que simula -graças a manobras- a sensação de "gravidade zero" do espaço. Por menos de um minuto, mas você vai flutuar como um astronauta/cosmonauta.


PRIMEIRA VIAGEM TURÍSTICA ESPACIAL DEVE SAIR EM 2013


Na ponta oeste de Pall Mall, entre veneráveis e antiquados clubes para cavalheiros de Londres, um novo escritório abriu no começo do ano. Na vitrine, um letreiro proclama um lema simples: "Espaço -um território Virgin". Em meio às relíquias do passado, Pall Mall agora abriga o futuro das viagens.
Estamos na nova sede britânica da Virgin Galactic, em que Richard Branson espera criar um mercado inteiramente novo de turismo - o turismo espacial.
Branson investiu mais de £ 162 milhões (R$ 511,2 milhões) no projeto e construção de uma frota de espaçonaves formada pelas unidades WhiteKnightTwo e pelos aviões espaciais SpaceShipTwo, de menor porte, que, operando juntos, transportarão passageiros em viagens a mais de 100 km acima da superfície da Terra, onde a atmosfera do planeta termina e o espaço começa.
Preso ao dorso do jato de transporte, cada avião espacial -transportando dois pilotos e seis passageiros- subirá até uma altitude de 15 km. Lá, o avião espacial será desacoplado da unidade de transporte, e os passageiros sentirão um arranque assustador no momento do disparo do motor foguete.
Serão comprimidos contra os encostos de suas poltronas enquanto a aeronave dispara a mais de 4.000 km/h. Do lado de fora, o céu azul será substituído pela escuridão do espaço, quando a espaçonave deixar a atmosfera.
Depois de 90 segundos, o piloto desligará o motor, e os passageiros flutuarão em gravidade zero, planando no espaço dentro da aeronave. Mais de 100 km abaixo, a curvatura da Terra será claramente visível diante do fundo escuro do espaço.
Os passageiros terão seis ou sete minutos de flutuação livre até que o aparelho inicie seu retorno. As asas curtas mudarão de posição e ficarão apontadas para cima, transformando a aeronave em uma espécie de peteca gigante que "deslizará" de volta à Terra.
Quando o aparelho retornar a uma altitude de cerca de 15 km, as asas retornarão à configuração original, e a aeronave planará até o pouso no aeroporto. E o dia do turismo espacial terá chegado.


TURISTAS PIONEIROS


Entre os passageiros com reservas na primeira missão da Virgin Galactic estão Branson e seus filhos Sam e Holly. Angelina Jolie será passageira de um dos primeiros voos, assim como Brad Pitt. Outras reservas para a viagem de £ 125 mil (R$ 394,5 mil) foram feitas por Ashton Kutcher, pelos pilotos de Fórmula 1 Rubens Barrichello e Niki Lauda, entre outros famosos.
A Virgin Galactic -que Branson descreve como "de longe meu empreendimento mais ousado"- até agora já teve depósitos de £ 64 milhões (R$ 202 milhões), de 520 passageiros que desejam escapar às amarras da Terra. Os primeiros voos devem ocorrer no final de 2013.
Na disputa pelo mercado de turismo espacial também estão o consórcio aeroespacial XCOR, a Armadillo Aerospace, ambas dos EUA, e a Orbital Technologies, da Rússia, que ganhou notoriedade em 2011 ao revelar seu plano de abrir um "hotel celeste".
O módulo orbital com quartos divertirá hóspedes em gravidade zero a um preço elevado: £ 500 mil (R$ 1,58 milhão) pela passagem no foguete Soyuz, mais £ 100 mil (R$ 315,4 mil) por cinco dias de estadia.
Um fator crucial em comum nestes projetos é o preço: salgado, mas não proibitivo. Uma tentativa de escalar o Everest custa entre R$ 95 mil e R$ 237 mil, por exemplo, e não é coincidência que os preços da Virgin Galactic e da XCOR sejam só um pouco mais altos - com o objetivo de capturar o mercado de turismo de aventura dominado por homens e mulheres equipados com relógios Breitling e salários de centenas de milhares de cifrões ao ano.

PREÇO POR ESTADA VALIA MILHÕES

Até hoje, só sete passageiros, todos bilionários, pagaram por uma estadia de sete dias na Estação Espacial Internacional. O mais recente foi Guy Laliberté, canadense que criou o Cirque Du Soleil. Ele pagou £ 22 milhões (R$ 69,5 milhões) por um voo e retornou à Terra com um nariz de palhaço.


(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

GOVERNO PREPARA PROJETO PARA CELULAR FUNCIONAR COMO CARTÃO DE BANCO



O governo prepara um projeto de lei que criará regras para o uso de "moedas eletrônicas", o que abriria caminho para as operadoras de telefonia prestarem serviços financeiros aos bancos via celular.
A Folha apurou que o projeto, que deve chegar ao Congresso em agosto, permitirá que as teles ofereçam pagamentos de contas, pequenos empréstimos e o recebimento de benefícios como aposentadoria - tendo por trás uma instituição financeira.
A Caixa Econômica Federal já estuda efetuar o pagamento do Bolsa Família via celular.
Além disso, as teles pressionam para que o projeto inclua a permissão de transações de pequeno valor sem vinculação a bancos.
Nesse caso, um torpedo, por exemplo, funcionaria como uma "moeda eletrônica".
A ideia de que as operadoras transfiram valor sem passar pelos bancos não agrada às instituições financeiras, mas o cenário em que celulares funcionam como "agências virtuais" significa economia e novos negócios.
A oferta de serviços pelo internet banking já fez cair os custos das transações bancárias. Com o celular, estima-se que haverá queda de mais 25% desses custos.
Sem contar que não será preciso abrir agência em locais sem potencial de receita - e nos quais as teles já estão. Quem tiver um celular nesses locais não precisará ir a outra cidade para fazer saques. Seria usar o aparelho nas lojas que tiverem máquinas de débito ou crédito. As operadoras receberiam pela prestação desses serviços.
Mas tudo isso só acontecerá plenamente para quem usar um smartphone 3G - estima-se que 27 milhões de brasileiros possuam hoje esses aparelhos.


NOVA MOEDA


Para que as telefônicas possam transferir valores diretamente, será preciso alterar o próprio conceito de moeda. Hoje, só há o real.
O que os técnicos avaliam é uma forma de permitir que um torpedo, por exemplo, venha a ser usado como "dinheiro" --e que possa valer como crédito trocado entre os diversos clientes das operadoras para acertar "pequenas dívidas".
Um exemplo: dois amigos se encontram para almoçar. Um paga a conta porque o outro está sem dinheiro. Este devolve por torpedo o valor ao amigo, que pode usar o crédito para quitar sua conta de telefone.
Inicialmente, o governo pensou em baixar as normas por meio de regulamento.
Mas o grupo de trabalho formado por representantes do Ministério da Fazenda, do Banco Central e do Ministério das Comunicações concluiu que seria preciso legislação específica.
As operadoras começam a preparar seus sistemas para permitir produtos desse tipo. A decisão é uma vitória para a Vivo, que já tem o sistema tecnológico preparado para funcionar como "banco".
Líder do mercado de celular, com uma cobertura de quase 85% do território nacional, ela está presente em lugares nos quais nem sequer existe agência bancária.


O QUE JÁ EXISTE


As outras operadoras avançam com cautela nessa direção. A Oi já oferece pagamentos via celular, mas eles só ocorrem pela função crédito.
Além disso, as transações são feitas via torpedos trocados entre a máquina eletrônica do lojista e o celular (previamente cadastrado pelo site da operadora e atrelado a um novo cartão emitido pelo Banco do Brasil).
Em vez de digitar a senha na máquina, o cliente envia o código por torpedo. A máquina, então, realiza a operação com o banco.
Por esse modelo, a Oi apenas presta um serviço de telecomunicação (troca de torpedos).
Dependendo da extensão da nova lei, as operadoras seriam intermediárias nas transações financeiras, que apareceriam na tela como se fossem aplicativos.


(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

NOS AEROPORTOS PRIVATIZADOS, TAXAS DE EMBARQUE VÃO CAIR



Em 30 dias, vai ficar mais barato pegar avião nos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, ambos de São Paulo.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou reajuste de 2,32% nas tarifas dos dois aeroportos privatizados, mas, para o consumidor, haverá queda de 1,99% nos valores. A tarifa de embarque doméstico cai dos atuais R$ 21,57 para R$ 21,14, enquanto a internacional desce de R$ 38,18 para R$ 37,42.
O recuo ocorre porque o reajuste autorizado incidiu sobre as tarifas praticadas em 15 de dezembro de 2011 (quando os aeroportos foram concedidos à iniciativa privada), e não sobre os valores que vigoram atualmente.
Em 2011, a tarifa de embarque doméstico era de R$ 20,66, e de R$ 36,57 no embarque internacional.

(Fonte : Destak Jornal)

SP FARÁ CONCESSÃO DE 31 AEROPORTOS, AFIRMA SECRETÁRIO



O governo paulista passará para a iniciativa privada os 31 aeroportos administrados pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) até 2014, disse o superintendente do órgão, Ricardo Rodrigues Barbosa Volpi.
Segundo ele, o modelo ainda está em estudo, mas o prazo da concessão não será inferior a 30 anos e há grande chance de uso do mecanismo de parcerias público-privadas (PPPs).
Só seis aeroportos do Daesp operam hoje com aviação comercial: São José do Rio Preto, Marília, Araçatuba, Bauru, Presidente Prudente e Ribeirão Preto. Este é o quarto maior aeroporto paulista, atrás de Cumbica, Congonhas e Viracopos.
Os seis terminais foram os principais responsáveis pela alta do movimento de passageiros nos aeroportos do Daesp para 2,5 milhões no ano passado, de 1,7 milhão em 2010, graças ao aumento da concorrência com o avanço de companhias aéreas de menor porte e a redução de tarifas.


(Fonte : Reuters)

GOL ANUNCIA VOOS DIRETOS PARA URUGUAI, PARAGUAI E BOLÍVIA



A companhia aérea Gol anunciou nesta quarta-feira que ampliará suas rotas internacionais na América do Sul com voos diretos entre São Paulo e as cidades de Montevidéu (Uruguai), Assunção (Paraguai) e Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), além de reforçar algumas conexões já existentes.
Em comunicado, a empresa informou que as novas rotas entre o aeroporto internacional de São Paulo, situado em Guarulhos, e Montevidéu e Assunção começarão a funcionar no dia 15 de agosto, enquanto a conexão direta com Santa Cruz de la Sierra começará a operar em setembro. A Gol avisou ainda que as rotas serão diárias.
Anteriormente, a companhia aérea voava ao Uruguai desde Porto Alegre, enquanto os voos a Assunção partiam de Curitiba
Além de abrir a nova rota para a Bolívia, a companhia aumentará a frequência de voos, aos finais de semana, entre Santa Cruz de la Sierra e Campo Grande.
A companhia também anunciou o aumento da frequência de seus voos para Buenos Aires partindo de Porto Alegre e melhoras nos horários de saída dos voos de Florianópolis.
O grupo ainda comentou a criação de uma nova rota, que fará escala em Curitiba, entre o aeroporto de Campinas e o aeroporto de Buenos Aires.


(Fonte : EFE / imagem divulgação)