sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

PREÇO DE DESTINO TURÍSTICO NACIONAL MOTIVA BRASILEIRO A VIAJAR PARA O EXTERIOR, DIZ EMBRATUR


O preço das diárias de hotéis e das passagens aéreas para destinos nacionais tem prejudicado o crescimento do turismo interno e a consolidação do Brasil como um destino para turistas estrangeiros. A avaliação é do presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, após o anúncio do déficit recorde da conta turismo no mês passado, divulgado pelo Banco Central.
“Temos que levar em conta que o turismo doméstico está muito caro. Conforme o próprio IBGE já registrou, as passagens aéreas e as diárias de hotéis estão ficando cada vez mais caras, o que é um problema para o crescimento do turismo interno e internacional”, afirmou Dino à Agência Brasil.
Segundo o presidente da autarquia, vinculada ao Ministério do Turismo, e responsável por promover o potencial turístico do Brasil, muitos brasileiros optam por viajar para o exterior após pesquisar e concluírem que, em muitos casos, sai mais barato do que visitar alguns dos destinos turísticos nacionais mais procurados. Por outro lado, muitos estrangeiros deixam de visitar o país devido aos preços. O que resulta não apenas na maior evasão de divisas, mas também empregos que deixam de ser criados.
“O fato de mais brasileiros viajarem para o exterior deriva de uma série de questões. Algumas são positivas, como a melhoria do poder aquisitivo. Outras são problemáticas, como o fato concreto de que, muitas vezes, viajar para o exterior é mais barato que viajar pelo Brasil”, acrescentou. “Na medida em que um brasileiro que deseja viajar pelo país acaba sendo induzido, pelos preços, a viajar para o exterior, ele está deixando de criar um emprego no Brasil para criá-lo em outros lugares”.
Segundo o Banco Central, entre janeiro e novembro deste ano, as despesas de brasileiros no exterior chegaram a US$ 20,244 bilhões e os estrangeiros gastaram US$ 6,082 bilhões no Brasil no mesmo período. Com isso, o saldo negativo da conta de viagens (a diferença entre os gastos dos brasileiros no exterior e dos estrangeiros no Brasil) ficou em US$ 14,162 bilhões, contra US$ 13,569 bilhões em igual período do ano passado. Somente em novembro, o déficit ficou em US$ 1,287 bilhão, o maior para o período, já que os brasileiros gastaram o total de US$ 1,81 bilhão - um recorde para o mês desde que passou a ser registrado, em 1947 -, enquanto os estrangeiros deixaram no Brasil US$ 532 milhões.
Dino descartou que o governo adote medidas restritivas e defendeu a manutenção do atual sistema de liberdade tarifária, mas deixou claro que o setor privado terá que responder às medidas governamentais que beneficiam o setor aéreo e hoteleiro, como a desoneração tributária e a redução da tarifa de energia elétrica, que entrará em vigor em janeiro de 2013. Dino ainda apontou a necessidade de maior concorrência como forma de garantir preços mais acessíveis.
“Tanto no setor aéreo, quanto na hotelaria, não é possível adotar o controle de preços. Não temos que ter medidas restritivas, mas é dever do governo acompanhar, fazer ponderações à iniciativa privada e buscar medidas para que haja mais empresas competindo”, declarou.
Ele relativiza o argumento de que o fato de mais brasileiros terem passado a viajar de avião ao longo da última década indique que as passagens não estariam tão caras. “O que aumentou substantivamente foi o poder aquisitivo da população, beneficiada também pela redução da taxa de juros. A grande demanda por passagens aéreas, hoje, vem da chamada nova classe média. E neste momento de maior demanda, precisamos de mais oferta, o que não vem ocorrendo. Podemos discutir como o governo pode ajudar as empresas, mas é incompreensível que, neste cenário, com voos lotados, as companhias estejam tendo prejuízos”, concluiu Dino, alertando para o fato de que, se a presente situação não se alterar durante os grandes eventos esportivos dos próximos anos, quando terá uma grande exposição, o país levará muito tempo para reparar a eventual imagem de ser um destino turístico caro.

(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

PRODUÇÃO COMUNITÁRIA SERVE COMO BARREIRA PARA O TURISMO PREDATÓRIO


Construir cadeias produtivas de valor para blindar o mosaico natural do Arquipélago de Anavilhanas, no baixo Rio Negro, no Amazonas, foi a saída encontrada por lideranças locais contra os riscos do turismo predatório em função da Copa do Mundo de 2014. O lugar, berçário de biodiversidade, abriga 400 ilhas de mata virgem. "Como o assédio dos visitantes será intenso nos arredores de Manaus, sede dos jogos, o projeto é desenvolver atividades econômicas preventivas, principalmente o turismo de base comunitária, que envolverá 18 vilarejos ribeirinhos retendo o máximo de renda para região", afirma Mirela Sandrini, diretora do Fundo Vale, responsável pelo investimento de R$ 4 milhões em capacitação para o empreendedorismo e fortalecimento dos elos atrelados ao negócio.
"O plano é multiplicar ideias e conectar parcerias para se alcançar escala em modelos econômicos com foco na conservação", explica a diretora. Nos últimos três anos, o fundo aplicou R$ 15 milhões na Amazônia, incluindo regiões de conflito pela posse de terra, como a Terra do Meio, no Pará. No município de Anapu, onde a missionária Dorothy Stang foi assassinada em 2005 por defender pequenos produtores contra posseiros que desmatavam a região, recursos estão sendo investidos para o treinamento florestal dos moradores do Assentamento Virola Jatobá, que começarão a extrair madeira por meio de plano de manejo, além da tradicional atividade na roça de milho, feijão e mandioca de subsistência.
A madeireira Vitória Régia, que explorava toras na área em regime de comodato com os colonos assentados, foi impedida por um ato normativo do Ibama de continuar a produção. Até o fim de 2012, os assentados assumirão a exploração madeireira, para a qual receberão insumos, equipamentos e até serrarias portáteis apreendidas pelos fiscais em operações contra a produção ilegal.
"Todos dependiam do percentual da produção pago pela madeireira e agora precisarão colocar a mão na massa para fazer o trabalho", conta o pesquisador Paulo Amorim, do Instituto Floresta Tropical (IFT), instituição parceira do Fundo Vale. A expectativa é fornecimento de madeira legalizada para a obra da hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira (PA). A demanda por mão de obra projetada pelo empreendimento atrai migrantes, com estimativa de a população do município dobrar até 2015. "Muitos esquecem a produção florestal e buscam emprego na obra ou na cidade", diz Amorim.
Nas proximidades de Oriximiná, Calha Norte do rio Amazonas, a tarefa é formatar a economia local começando do zero, pela construção da governança, definição de usos para áreas públicas devolutas, elaboração de planos de manejo e fortalecimento das associações locais.
"O trabalho é fazer a aproximação entre comunidades e empresas, sem intermediários para os quais os extrativistas costumam vender a produção com pagamento no ato da compra, porém por preços baixos", explica Roberto Palmieri, do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora). Comunidades quilombolas já comercializaram copaíba para a Firmenich, empresa suíça de fragrâncias e essências, além de castanha para a Ouro Verde, do Grupo Orsa.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

FORTALEZA RECEBE INVESTIMENTOS PARA OBRAS DE INFRAESTRUTURA


O Ministério do Turismo destinou R$ 17 milhões para as obras de infraestrutura que vão preparar Fortaleza (CE) para os grandes eventos internacionais que o Brasil sediará a partir de 2013. Os recursos serão investidos em sinalização turística e projetos de acessibilidade nos trechos urbanos da área central da capital cearense.
O valor global das obras é de R$ 21,6 milhões, sendo R$ 4,6 milhões relativos à contrapartida do governo municipal. As regiões beneficiadas foram divididas em duas zonas. A primeira inclui ícones do turismo de Fortaleza, como a Praia de Iracema, o Centro Cultural Dragão do Mar e a Avenida Monsenhor Tabosa, espaço comercial que referencia o Ceará como um polo de moda nacional. A segunda área abrange a principal via de acesso ao Porto do Mucuripe e promoverá a ligação das duas orlas marítimas mais visitadas da cidade: a Beira Mar e a Praia do Futuro.
“Estamos reforçando as ações nas cidades que vão sediar a Copa das Confederações, que ocorre em 2013”, diz o secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo do MTur, Fábio Mota. As cidades-sede da Copa das Confederações são, além de Fortaleza, Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG).

(Fonte : MTur)

VERÃO CARIOCA DEVERÁ RECEBER MAIS DE 3 MILHÕES DE TURISTAS, ESTIMA RIOTUR


Com a chegada do verão, a capital fluminense espera receber cerca de 3,19 milhões de turistas, número superior aos 3,02 milhões de visitantes do último verão. A estimativa da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) é que eles deixem na economia da cidade U$ 2,63 bilhões. No período passado, os turistas movimentaram U$ 2,23 bilhões.
Para o réveillon de Copacabana, a prefeitura carioca prevê que o número de visitantes deverá subir de 712 mil registrado no ano passado, para 752 mil na virada de 2012 para 2013. A orla da Praia de Copacabana deverá receber mais de 2 milhões de pessoas. A festa também terá 13 transatlânticos, com 45 mil passageiros, fundeados no mar em frente ao local do evento. Segundo a organização da festa, o público poderá acompanhar por 16 minutos a queima de 24 toneladas de fogos.
Com o objetivo de atrair ainda mais turistas para a cidade, a Riotur programou para o dia 25 dezembro, na Praia de Copacabana, um show gratuito com os cantores Stevie Wonder e Gilberto Gil. Para o subsecretário de Turismo, Pedro Guimarães, “este é um presente que a cidade e a prefeitura estão entregando aos cariocas e aos turistas, com o nosso Gilberto Gil e o Stevie Wonder fazendo uma festa belíssima”.
O subsecretário disse ainda que a atividade turística é uma das maiores fontes de geração de empregos. Segundo Guimarães, a secretaria está trabalhando para que a indústria do turismo tenha uma cadeia logística que integre todo o setor: a hotelaria, a gastronomia, a prestação de serviços, os guias de turismo, os agentes de viagens e as operadores de turismo.
“Quando a cidade aquece ainda mais, os eventos acontecem e ela começa a receber mais turistas, gerando uma oportunidade maior ainda de emprego, não só aqueles temporários, mas o fortalecimento daquela demanda dos empregos fixos. Isso reflete diretamente na questão econômica da cidade. Os hotéis já batem hoje a casa dos 80% [de ocupação], e a expectativa é que no Natal e na virada do ano a gente ultrapasse os 90% a 95% de ocupação", estimou.
Em relação às expectativas para o carnaval, a Riotur prevê que cerca de 900 mil pessoas participarão da festa dos blocos de rua e do desfile das escolas de samba. Segundo o órgão, esses turistas deixarão U$ 665 milhões na economia da capital fluminense. No carnaval passado a cidade recebeu 850 mil visitantes que movimentaram R$ 628 milhões.

(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

MAIS DOIS HOTÉIS ENTRAM NA LISTA DO SBCLASS


Dois novos hotéis entraram na lista de empreendimentos certificados pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass) do Ministério do Turismo. São eles o hotel Crowne Plaza Belém, na capital do Pará, e a pousada Contos de Minas, em Mariana, Minas Gerais.
O hotel de Belém foi classificado na categoria cinco estrelas e a pousada mineira na categoria três estrelas. Com a conclusão do processo de classificação destes meios de hospedagem, o país passa a contar com 23 empreendimentos classificados de acordo com as novas regras estabelecidas pelo MTur.
“É fundamental que os empresários entendam a importância da classificação como uma ferramenta de competitividade e de informação para o turista”, afirma o secretário Nacional de Políticas de Turismo do MTur, Vinícius Lummertz.
O Brasil conta hoje com 8 empreendimentos cinco estrelas, 5 quatro estrelas, 9 três estrelas e 1 duas estrelas. O SBClass classifica sete tipos de meios de hospedagem: hotel, hotel histórico, hotel fazenda, flat/apart hotel, resort, pousada e cama e café.

(Fonte : MTur)

HOPI HARI E WARNER BROS PRODUCTS INAUGURAM ÁREA LIGA DA JUSTIÇA


O Hopi Hari e a Warner Bros. Consumer Products (WBCP) anunciam a inauguração da Aribabiba, área temática dos super-heróis e vilões da Liga da Justiça, grupo que reúne consagrados personagens da DC Comics, hoje, dia 19, no parque temático.
“Nossa plataforma de entretenimento, a mais moderna do País, hoje se torna completa com a inauguração de uma área temática inteira para nossos visitantes e para os fãs do Batman, Super-Homem, Mulher Maravilha e Lanterna Verde. Vamos oferecer experiências inesquecíveis para toda a família”, disse o presidente do parque, Armando Pereira Filho. A nova área é resultado de um acordo de licenciamento da WBCP no Brasil, cujo espaço inclui também Infantasia, com Looney Tunes, aberta ao público desde janeiro deste ano. A iniciativa visa dobrar a visitação anual do parque em 5 anos, chegando a 4 milhões de visitantes.
“Estamos emocionados por trazer esta atração única para o Brasil e para a América Latina pela primeira vez”, falou o vice-presidente sênior e gerente-geral para a América Latina e Ásia-Pacífico da Warner Bros. Products, Jeffrey Whalen. “Com a icônica Liga da Justiça à frente, sabemos que estamos trazendo fãs e aos visitantes do Hopi Hari uma experiência repleta de adrenalina e diversão familiar.”
A área tematizada com Liga da Justiça conduz a uma experiência interativa através de dez atrações. Há também duas lanchonetes e um restaurante principal caracterizado como a Sala da Justiça dos super-heróis, à venda nas lojas da região, que incorporam a diversão destes clássicos personagens.
“O Brasil é um dos mercados de maior crescimento para a Warner Bros - Consumer Products e planejamos criar algo extraordinário juntamente com o Hopi Hari e os super-heróis da Liga da Justiça”, declarou o diretor-geral da WBCP Brasil, Marcos Bandeira de Mello. “Fãs dos super-heróis mais consagrados do mundo terão a chance de interagir com esses personagens por meio de atrações emocionantes, cinema 4D, produtos exclusivos e muito mais”, afirmou ainda.

(Fonte : Brasilturis Jornal / imagem divulgação)

PLANO PREVÊ REESTRUTURAÇÃO DE 270 AEROPORTOS REGIONAIS


O pacote anunciado pelo governo promete uma verdadeira revolução na aviação regional. Ao todo, 270 aeroportos de pequeno porte foram selecionados para passar por um processo de reestruturação geral, com investimentos de R$ 7,3 bilhões. Para operar os terminais, o governo criou, conforme adiantou o Valor, a Infraero Serviços, estatal que terá a participação de um operador internacional como sócio minoritário.
Para garantir a atratividade desses aeroportos e incentivar a competição de companhias aéreas, o governo decidiu que não haverá cobrança de tarifas de embarque (cobrada dos passageiros) nem de tarifas de pouso e permanência (cobrada das empresas aéreas) para aeroportos com movimentação de até 1 milhão de passageiros por ano e fora das capitais. A operadora do aeroporto, no entanto, será remunerada normalmente, como se estivesse cobrando as tarifas, por meio de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), que foi justamente criado para financiar as operações regionais. A estimativa é de que, em 2013, esse fundo tenha cerca de R$ 3 bilhões.
A aviação regional terá outros incentivos. A ideia é que, no máximo 50% dos assentos em cada voo receberão subsídios, com o limite de 60 assentos. Ou seja, qualquer empresa estará apta a receber a subvenção, não importa qual aeronave estiver usando. O importante, segundo ele, é que sejam cumpridos os requisitos apontados. Com a medida, o governo espera reduzir a diferença de preço entre as passagens aérea e rodoviária.
Segundo o secretário-executivo da Secretaria de Aviação Civil, Guilherme Ramalho, a proposta de subsídio às companhias para voos regionais, entre municípios do interior e ligando esses municípios às capitais, será colocada em audiência pública pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em janeiro. "Apresentaremos uma proposta e queremos construir a versão final com os aperfeiçoamentos que virão na audiência pública", disse Ramalho.
A presidente Dilma Rousseff afirmou que esta é apenas a primeira etapa de investimentos nos terminais regionais. O plano do governo é, segundo Dilma, fortalecer a estrutura de uma rede dr 689 aeroportos desse tipo.
O Banco do Brasil foi encarregado de apoiar a gestão dos projetos e dos investimentos. O BNDES não ficará de fora. Segundo Luciano Coutinho, presidente do banco estatal, o BNDES deverá entrar nas operações com financiamento de até dois terços de cada negócio. "Será a mesma média de alavancagem que costumar oferecer em outros projetos", disse ao Valor.
Os aeródromos listados no programa vão passar por uma nova classificação. Haverá três tipos de estrutura: pequena, média e média-grande. Para tocar os projetos, o governo vai oferecer a possibilidade de uma concessão administrativa com Estados e municípios. A reorganização dos terminais inclui ainda a redistribuição dos "slots", os horários permitidos para cada pouso e decolagem das companhias aéreas. Os critérios para que as empresas mantenham suas grades de voo serão mais rígidos. A companhia que, durante seis meses, não cumprir a exigência de pontualidade de 75% e de regularidade de 80% em um determinado slot, terá esse horário retirado. No caso de Congonhas, em São Paulo, essa exigência será de 80% e 90%, respectivamente.
Dos R$ 7,3 bilhões previstos para os terminais regionais, a maior parte - R$ 2,1 bilhões - está concentrada em 65 aeroportos da região Nordeste. Entre os todos os Estados do país, Minas Gerais é o que teve o maior número de aeroportos contemplados, com 33 aeródromos. O plano também vai procurar ampliar o acesso a áreas da região Norte. No Amazonas, 25 estruturas foram incluídas no pacote.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

DILMA ADIA ALTA DE TARIFA E AGRADA ÀS EMPRESAS AÉREAS


As companhias aéreas elogiaram, com pequenas ressalvas, o pacote anunciado ontem pela presidente Dilma Rousseff. Um dos pontos mais aplaudidos foi a decisão de adiar, sem nova data, o aumento de 86% nas tarifas de navegação aérea que estava previsto para janeiro. "Isso evita uma despesa adicional que estimávamos em R$ 400 milhões", disse Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, associação que reúne as cinco maiores empresas do setor.
O presidente da Azul, David Neeleman, afirmou que tem interesse imediato em ampliar sua malha de voos para 20 novos destinos. Só não faz isso, segundo ele, porque a infraestrutura nessas localidades impede a operação regular de suas aeronaves.
"Temos 20 aeroportos onde queremos entrar e não podemos", disse Neeleman, sem relevar quais são esses municípios, mas citando a falta de equipamentos de segurança e de combate a incêndio. Hoje a Azul atende a cem localidades. "Podem ser 150 ou mais. Estou muito feliz em ver o foco na aviação regional."
O empresário lembrou, no entanto, que é preciso atacar os altos custos do querosene de aviação no país e culpou as alíquotas de ICMS. O Brasil tem o terceiro maior preço do mundo para o combustível. "Pagamos R$ 4 por litro no Amazonas. É caro demais", disse Neeleman. Para ele, reduzir a tributação é mais eficiente do que dar subsídios para estimular a aviação regional.
O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, evitou se estender em seus comentários, mas comemorou a isenção de tarifas garantidas aos aeroportos regionais. "Achei [o anúncio] ótimo, uma decisão importante", afirmou o executivo.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

PASSAGEM AÉREA SOBE 17% EM UM MÊS


Quem pretende viajar de avião não vai ter trégua em 2013, já que o preço das passagens aéreas não para de subir.
Pelas contas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente neste mês os bilhetes tiveram reajuste médio de 17,08%, depois de terem aumentado 11,80% em novembro. Em um ano, a elevação desse item alcançou 25,92%, uma alta quase cinco vezes maior que a inflação acumulada no período. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o aumento não se refletiu inteiramente no bolso do consumidor porque, em 2011, 16% das passagens foram vendidas por valores inferiores a R$ 100, tendência que foi mantida no primeiro semestre de 2012, quando, pelos dados oficiais, a tarifa média foi de R$ 272,64. Entretanto, um levantamento feito recentemente pelo Correio mostrou que viajar de avião para algumas cidades brasileiras tornou-se impraticável neste fim de ano. Uma passagem para Natal ou Fortaleza é mais cara do que um bilhete para Londres, Paris ou Nova York. Um voo de ida e volta entre Brasília e a capital cearense pode custar de R$ 4 mil a R$ 5 mil. Para Berlim, a capital da Alemanha, por exemplo, a passagem sai por R$ 3.726. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), afirmou que não há aumento abusivo no valor das passagens, apesar do cenário desfavorável para as companhias, que têm acumulado prejuízos no último ano. “As empresas aéreas enfrentam neste momento dificuldades financeiras por conta de questões como o aumento do preço do querosene de aviação, item que corresponde a 40% do custo total de uma empresa aérea, além da valorização do dólar, do aumento das tarifas aeronáuticas e de problemas de infraestrutura”, informou a associação em nota. Segundo a Abear, mesmo diante desse cenário, “o valor médio das passagens aéreas vem registrando queda desde 2001, quando as tarifas domésticas passaram a ser aplicadas sob o regime de liberdade”.

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

RIBEIRÃO PASSARÁ A TER VOO DIRETO PARA O SANTOS DUMONT, NO RIO


A TAM anunciou a criação de uma rota direta diária entre os aeroportos Leite Lopes e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Com operação prevista para março de 2013, os voos já estão à venda, com tarifas promocionais a partir de R$ 99 por trecho.
Inicialmente, haverá apenas um horário de voo, com saídas às 5h20 do Leite Lopes e partidas às 22h09 do Santos Dumont.
A assessoria de imprensa da TAM informou que a empresa estudará a expansão de voos do itinerário conforme a demanda de passageiros.
O voo será o único direto de Ribeirão para o Santos Dumont. Atualmente, a companhia que oferece voos diretos até o Rio é a Passaredo, mas para o aeroporto Antonio Carlos Jobim, o Galeão.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

ANAC AFIRMA: PASSAGEIROS DA WEBJET TÊM DIREITO A REMARCAÇÃO GRATUITA


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta sexta-feira (21), que todos os passageiros que adquiriram bilhetes da Webjet têm direito à reacomodação gratuita em outros voos, dentro das opções existentes e disponíveis. O passageiro também poderá optar pelo cancelamento da compra da passagem, a Gol terá que devolver integralmente o valor pago, nas mesmas condições em que o bilhete foi adquirido. Também é proibida a cobrança de diferenças tarifárias para esses clientes da Webjet que tiveram seus voos cancelados e que precisam ser remarcados.
Em razão de notícias veiculadas com informações de que poderia estar havendo irregularidade da prática de cobrança de taxas ou diferenças tarifárias para remarcar bilhetes da Webjet, a ANAC notificou hoje a empresa, que foi alertada sobre as penalidades previstas para esses casos, bem como foi orientada a proceder à devolução dos valores eventualmente cobrados de forma irregular.
A notificação emitida pela Agência é um dos resultados do processo de monitoramento e da fiscalização iniciados no dia 23/11, quando foram encerradas as operações da Webjet pela Gol, sua controladora. Se comprovada a cobrança, a empresa poderá ser multada no valor de R$ 4 mil a R$ 10 mil por passageiro pelo descumprimento da Resolução nº. 141/2010. Além da multa, a companhia terá que devolver o valor cobrado irregularmente.
A Agência possui canais de comunicação destinados a receber manifestações pela Internet ( Fale com a ANAC – www.anac/falecomaanac.gov.br ) ou pelo telefone 0800 725 4445 (que funciona 24 horas, sete dias por semana, inclusive com atendimento em inglês e espanhol).

(Fonte : Mercado & Eventos)

SEM CONSULTA, GOL REMARCA VOOS DA WEBJET


Quem comprou passagem da Webjet para viajar neste fim de ano - e no começo de 2013 tem enfrentado problemas. Com o fechamento da empresa, a Gol - que assumiu a responsabilidade pelos clientes da Webjet - está remarcando voos sem consultar passageiros. Em alguns casos, tem realocado-os em viagens mais longas, com conexão e em horários muito diferentes do contratado. Em outros, chega a cobrar do passageiro a mudança de horário.
Foi o que aconteceu com a funcionária pública federal Juliana Nunes, de 31 anos. Em setembro, ela comprou pela Webjet bilhete para uni voo entre Foz do Iguaçu e Porto Alegre para as 11h30 do dia 3 de janeiro. Ontem, três meses depois, a Gol trocou o voo: agora, Juliana terá de sair de Foz às 14h30, fazer conexão em Cumbica e só chegará a Porto Alegre às 19h07, quase sete horas depois do previsto no voo original, que era direto. ""Vou perder um dia em Porto Alegre. Liguei para a Gol e disseram que ou era isso ou cancelar. Fico sem opção porque os voos agora estão uma fortuna", disse.
A Gol já foi notificada pela Fundação Procon-SP em novembro por causa do mau atendimento a passageiros da Webjet. Segundo o assessor-chefe do órgão, Renan Ferraciolli, tanto o Código de Defesa do Consumidor (CDC) quanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinam que, em caso de cancelamento, é obrigatória a reacomodação em voos até de outra companhia que ofereça serviço equivalente ou em data e horário mais conveniente. "É difícil, em se tratando de serviço aéreo, conseguir um voo exatamente igual, mas a escolha tem de ser sempre do cliente, que também pode pedir o reembolso da passagem."
Por não conseguir o voo que queria, o técnico em informática Leonardo Castro, de 29 anos, vai perder o réveillon no Rio. "Trocaram meu voo direto de Belo Horizonte para o Rio por um com conexão em Congonhas. Anteciparam em duas horas, bem no meu horário de trabalho."" A Gol ainda cobrou R$ 200 para colocá-lo em um voo mais conveniente. "Cancelei. Vou para o sul de Minas."
Um valor mais alto foi cobrado da dentista Priscila Guedes, de 34 anos, que viajaria hoje de Porto Alegre para o Rio pela Webjet - o voo seria remarcado para amanhã. "Falaram que, se eu não concordasse, poderia pagar a diferença de quase R$ 400 e antecipar o voo. Não aceitei."
Questionada, a empresa diz que a cobrança só é feita quando o passageiro "não aceita" o novo voo oferecido pela empresa. Em nota, disse estar "reacomodando todos os clientes Webjet sem custo" e admite as trocas de horário. "Caso não atenda à necessidade do cliente, ele pode entrar em contato com a empresa por meio da central de relacionamento no 0300-1152121". Passageiros reclamam, no entanto, que a espera pelo atendimento passa de uma hora.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

PORTO ALEGRE-PELOTAS PODE TER VOO DIÁRIO DA AZUL E TRIP


A Azul e Trip aguardam aprovação para iniciar operações entre as cidades gaúchas de Pelotas e Porto Alegre. Se aprovada pela Anac, a operação será realizada com o ATR 72 da Trip, com capacidade para 68 pessoas. Pelotas será a terceira cidade servida pelas empresas no Rio Grande do Sul, ao lado de Porto Alegre e Caxias do Sul. Após o aval da agência reguladora, as passagens serão comercializadas pelos canais de vendas da Azul. As companhias, que estão em processo de fusão desde 28 de maio, concluíram no início deste mês a integração de seus sistemas, concentrando todos os canais de atendimento e reservas na Azul.
Serão dois voos diários de segunda a sexta-feira, com saída de Porto Alegre às 13h40 e chegada a Pelotas às 14h30. De Pelotas, o voo parte às 15h10, chegando a Porto Alegre às 16h. O segundo voo tem partida de Porto Alegre à 0h05 e chegada a Pelotas às 0h55. No sentido inverso, parte de Pelotas às 5h10 e chega a Porto Alegre às 6h. Esse segundo voo também será operado aos sábados.

Informações no www.voeazul.com.br  e www.voetrip.com.br

(Fonte : Panrotas)

GOL TEM NOVO PROJETO QUE CONFERE TAMANHO DE BAGAGEM DE MÃO


A GOL Linhas Aéreas Inteligentes colocou em prática, inicialmente no aeroporto de Congonhas, um novo projeto para a conferência do tamanho das bagagens de mão de seus clientes, o "Gabarito de Bagagem de portão". O instrumento, semelhante a uma caixa com fundo falso, será utilizado pelo agente de aeroporto para medir o tamanho da mala de mão dos clientes na fila do embarque e verificar se elas são compatíveis com o espaço do bagageiro da cabine do avião.
Caso a bagagem seja maior do que o tamanho permitido – a soma das dimensões não pode ultrapassar 115 cm – Referência Portaria 676/GC5 da Anac - será etiquetada ainda na fila do embarque e despachada na sequência. Este processo auxilia o procedimento de embarque, uma vez que facilita a acomodação dos clientes e de suas respectivas bagagens de mão e, como consequência, evita possíveis atrasos no voo.
"O ‘gabarito de bagagem de portão” é apenas uma das ações que estamos implantado para tornar mais simples e prática a passagem de nossos clientes pelo aeroporto. Este produto é vantagem, sobretudo, para o atendimento aos clientes que realizam o autoatendimento e seguem direto à sala de embarque. O projeto foi iniciado no aeroporto de Congonhas e será estendido de forma gradativa aos demais aeroportos", destaca André Lima, diretor de Aeroportos da GOL.

(Fonte : Jornal de Turismo)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

VIAGEM AO EXTERIOR BATE NOVO RECORDE


Nem mesmo a disparada do dólar frente o real serviu para reduzir o interesse do brasileiro em viajar para fora do país. Diante dos preços abusivos praticados pelas companhias aéreas, que, em alguns casos chegam a cobrar até R$ 5 mil pelo bilhete em trechos nacionais, é cada vez maior o número de turistas que optam por carimbar o passaporte nas férias. Como reflexo dessa maior procura por destinos no exterior, os gastos feitos por brasileiros em viagens a outros países somaram US$ 1,82 bilhão em novembro. O número é o maior para meses de novembro desde em 1995, quando o Banco Central (BC) começou a calcular esse item mensalmente nas contas externas.
Quando se considera o resultado acumulado no ano, esse gasto também é recorde, e remete ao início da série anual pesquisada pelo BC, de 1947. Foram, ao todo, US$ 20,2 bilhões despejados por brasileiros em viagens ao exterior.
Tamanha disposição em abrir a carteira fez a autoridade monetária recalcular a previsão para o déficit na conta de serviços com viagens. Para 2012, a estimativa é que os gastos de brasileiros no exterior superem as despesas de turistas estrangeiros no país em US$ 15,5 bilhões, um acréscimo de US$ 2 bilhões à última previsão divulgada pelo BC, de US$ 13,5 bilhões.
Para o governo, o que explica essa disparada dos gastos com viagens é a renda mais alta do trabalhador brasileiro. "O dólar é apenas uma das variáveis", disse o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel. "O crescimento da massa salarial real está em torno de 6%. Então, embora você tenha um aumento da taxa de câmbio, você também tem um aumento da renda real", afirmou.
Ontem, depois de operar três dias em alta, a moeda norte-americana encerrou o pregão cotada a R$ 2,089, queda de 0,36%. O patamar abaixo de R$ 2,10, que só foi obtido após o BC editar uma medida que, na prática, libera dólares no mercado, corrobora com a tese de que o governo trabalha com uma banda informal para o câmbio em torno de R$ 2 a R$ 2,10.
Seria de esperar, então, que um dólar mais valorizado fosse um limitador dos gastos dos brasileiros no exterior, mas não é o que projeta o BC para o ano de 2013. Ontem, a autoridade monetária divulgou a estimativa de deficit US$ 16,3 bilhões nos gastos com viagens. Para Tulio Maciel, isso significa um aumento "moderado" dessas despesas, da ordem de 5,1% sobre a previsão para o acumulado de 2012.

(Fonte : Jornal Correio Braziliense / imagem divulgação)

SUSTENTABILIDADE COMO PILAR DO PLANO NACIONAL DO TURISMO


O meio ambiente no turismo esteve em pauta na reunião de balanço da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), no Palácio do Itamaraty, na terça-feira (18). O ministro do Turismo, Gastão Vieira, destacou a natureza como um dos principais atrativos do Brasil e garantiu que o Plano Nacional do Turismo, em finalização, terá a sustentabilidade como um pilar.
"Turismo e Meio Ambiente andam juntos. As duas pastas têm ações conjuntas como o Passaporte Verde, que estimula o consumo consciente de nossos visitantes, mas queremos aprofundar os nossos esforços para ampliar os ganhos para o Brasil e o mundo", explicou Vieira.
Cerca de 10% do território nacional é formado por parques naturais. Um levantamento feito pelo Fórum Econômico Mundial aponta o meio ambiente como o principal diferencial de competitividade do Brasil.
A ideia do trabalho conjunto entre os ministérios do Turismo e do Meio Ambiente é estimular a criação de planos de manejos para as áreas de preservação ambiental e, posteriormente, o uso de maneira responsável por parte dos cidadãos. O Parque Nacional do Iguaçu foi citado como exemplo. Foz do Iguaçu figura como o terceiro destino brasileiro mais visitado pelos turistas estrangeiros em 2011, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Além do Passaporte Verde, MTur e MMA desenvolvem os projetos Turismo no Entorno e Turismo nos Parques.

(Fonte : MTur)

ENTREGA DE VISTO DOS EUA VOLTOU AO NORMAL, DIZ EMPRESA


A entrega dos passaportes com visto norte-americano já foi normalizada, de acordo com a empresa DHL, responsável pela devolução dos documentos aos solicitantes.
Em novembro o serviço de entrega ficou paralisado, o que nos últimos dias provocou filas e confusão na porta do Centro de Atendimento aos Solicitantes de Visto, na zona oeste de São Paulo.
Na tarde de ontem, a Folha esteve no centro e comprovou que a confusão parecia estar resolvida: ao menos dez pessoas aguardavam para retirar documentos e não havia filas nem tumulto no local.
Na semana passada, o Consulado dos EUA em São Paulo divulgou nota em que prometia solucionar os atrasos até o próximo dia 31.
A DHL afirma que já consegue enviar os passaportes aos seus donos no mesmo dia em que o consulado americano os entrega à empresa.
Os atrasos começaram quando a Justiça proibiu, em 25 de outubro, que a DHL enviasse os passaportes. A liminar respondia à denúncia dos Correios que detêm o monopólio postal no país.
Em 27 de novembro, o Tribunal Regional Federal em São Paulo suspendeu a liminar e permitiu que a DHL retomasse o serviço. Mas a situação demorou mais de 15 dias para se normalizar devido ao acúmulo de documentos.
Os Correios recorreram e aguardam decisão judicial.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

FINAL DE SEMANA: OCUPAÇÃO DOS HOTÉIS BATE RECORDE EM SÃO PAULO


A hoteleira em São Paulo nos fins de semana encerrou novembro com média de 61,76%, o melhor desempenho no ano. O levantamento é realizado todos os meses pelo Observatório Turismo, núcleo de pesquisa da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa de turismo e eventos). O estudo também aponta a taxa de ocupação média mensal, que em novembro foi de 69,97% — no acumulado do ano a média chegou a 67,24%.
O presidente da SPTuris, Marcelo Rehder, destaca que a proximidade entre os valores do fim de semana e da média mensal são indicadores da nova cara do turismo paulistano. "O crescimento do turismo de lazer na cidade tem atraído cada vez mais visitantes para a cidade e com isso, aumentado a demanda pelos meios de hospedagem aos sábados e domingos, quando tradicionalmente a ocupação era mais baixa, um ganho para todo o segmento. Eventos grandiosos e de repercussão mundial, como a Fórmula 1, por exemplo, ajudam a movimentar ainda mais o setor nesse período", explica.

Desempenho dos hotéis aos fins de semana:

Janeiro: 44,07%
Fevereiro: 45,74%
Março: 58,76%
Abril: 56,48%
Maio: 56,82%
Junho: 59,27%
Julho: 55,29%
Agosto: 55,91%
Setembro: 59,08%
Outubro: 58,16%
Novembro: 61,76%

TOTAL: 55,58%

Desempenho médio mensal dos hotéis:

Janeiro: 53,14%
Fevereiro: 57,33%
Março: 73,56%
Abril: 67,35%
Maio: 72,65%
Junho: 70,4%
Julho: 65,11%
Agosto: 71,35%
Setembro: 68,17%
Outubro: 70,63%
Novembro: 69,97%

TOTAL: 67,24%

(Fonte : SPTuris / imagem divulgação)

GOVERNO QUER ARRECADAR RS 15 BI COM AEROPORTOS


O governo federal estima arrecadar cerca de R$ 15 bilhões com a concessão dos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG) à iniciativa privada. O anúncio deve ser feito amanhã pela presidente Dilma Roussef. A estatal Infraero, que hoje controla os terminais, ficará com 49% de participação dos empreendimentos.
Outros terminais podem ser incluídos no pacote. Até ontem, as privatizações dos aeroportos de Salvador (BA), Recife (PE) e Vitória (ES) não estavam descartadas, mas a tendência é que apenas Galeão e Confins sejam concedidos. O modelo de privatização será semelhante ao adotado no início do ano, quando foram concedidos os aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF), por R$ 24,5 bilhões. Mas, agora, o governo exigirá que apenas operadoras de aeroportos internacionais que movimentam pelo menos 35 milhões de passageiros por ano participem do leilão.
Pelo terminal do Galeão passam cerca de 18 milhões de passageiros por ano, enquanto Confins registra por volta de 10,5 milhões pessoas por ano.

Aviação regional

No pacote, a presidente Dilma também vai anunciar incentivos à aviação regional - estima-se cerca de 6 bilhões em investimentos públicos e privados, nos próximos cinco anos, para levantar terminais novos e reformar antigos.
O governo quer estimular as companhias aéreas regionais, para reduzir o duopólio praticado no mercado por TAM e Gol. Na avaliação de técnicos, o crescimento da classe média nos últimos dez anos não foi seguido por um aumento no número de aeroportos que recebem voos regulares. Pelo contrário. As maiores empresas teriam impedido esse movimento, ao atuar para fechar ou comprar companhias regionais, o que tem sobrecarregado os maiores aeroportos.
Um dos interesses do governo, segundo apurou o Estado, é incentivar novas companhias regionais, que teriam demanda consistente de passageiros e terminais, e, assim, evitar ações como a da Gol, que após comprar a Webjet fechou a empresa, devolveu os aviões e demitiu todos os funcionários.
Dos 720 terminais brasileiros, apenas 130 têm com voos diários. O objetivo do governo é construir ao menos 70 novos terminais ativos, levando a malha para os cerca de 800 aeroportos citados pela presidente Dilma dias atrás. O governo vai conceder terminais regionais que despertarem o interesse do setor privado, e também deve liberar aeroportos essencialmente privados. Além disso, o próprio governo vai colocar a mão na massa.
O Ministério do Turismo selecionou os principais destinos que não têm infraestrutura aeroportuária. Também serão contempladas cidades que sejam polos econômicos. O objetivo é dotar todos os municípios de cerca de 100 mil habitantes com um aeroporto ou, caso não seja possível, que municípios desse porte estejam num raio de até 60 km de distância de um terminal.
A Região Norte será uma das maiores beneficiadas. O desejo do governo é dar "saltos" na logística nacional em cinco anos, disse uma fonte. "Rodovias e ferrovias não chegam na Amazônia, então vamos encher de pequenos aeroportos regionais."
Para estimular os voos em regiões mais afastadas, o governo vai bancar parte da passagem, para baratear a tarifa. O dinheiro para construir novos terminais e subsidiar as passagens virá das concessões de grandes aeroportos.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

UNIÃO MUDARÁ REGRAS PARA USO DE ESPAÇO EM CONGONHAS


Além da concessão de mais aeroportos e de estímulos à aviação regional, que a presidente Dilma Rousseff pretende anunciar amanhã, o governo prepara medidas para facilitar a entrada de companhias aéreas em Congonhas.
Os critérios mínimos de pontualidade e regularidade dos voos, que implicam perda de autorizações para pousos e decolagens em caso de descumprimento, serão apertados para aumentar a concorrência no aeroporto central de São Paulo - o terceiro mais movimentado do país, atrás apenas de Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ). A medida, que precisa ser submetida a processo de consulta pública, cabe à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Nas últimas semanas, no entanto, a discussão do assunto tem sido feita diretamente pela Casa Civil e pelo secretário do Tesouro, Arno Augustin. Hoje, as aéreas que cancelam mais de 20% dos voos, a cada período de 90 dias, podem perder seus slots (autorizações de pousos e decolagens). Ao redistribuir essas permissões, a Anac privilegia as empresas que já operam no aeroporto, a quem cabem quatro de cada cinco slots desocupados.
Esses critérios passarão por mudança, privilegiando "novas entrantes" em Congonhas, segundo técnicos da equipe que corre contra o relógio para fechar as medidas a serem anunciadas por Dilma. As alterações das regras no aeroporto paulistano devem ficar para depois, mas fazem parte da lista de estímulos à aviação regional, o segmento mais beneficiado com as perspectivas de maior acesso a Congonhas.
A presidente quer dar ênfase a esse segmento no pacote. Será anunciado um plano, com investimento de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões, de reforma e modernização de 70 a 80 aeroportos regionais. Com isso, ela garantirá que todas as cidades com mais de 100 mil habitantes tenham um aeroporto a menos de 60 quilômetros de distância, permitindo uma ampliação da malha nacional.
Ao melhorar a qualidade da infraestrutura, o governo acredita que será possível expandir o número de destinos atendidos pela aviação comercial, dos 130 atuais para algo entre 200 e 210. O plano envolve desde investimentos em pistas e pequenos terminais de passageiros até iniciativas simples, como compra de equipamentos de combate a incêndios e de raio-X, cuja falta hoje impede a realização de voos regulares.
Por iniciativa do Tesouro, que convenceu Dilma, o governo dará um subsídio para empresas dispostas a fazer ligações entre municípios do interior. O foco são, principalmente, pequenas cidades da Amazônia. Um número de assentos nas aeronaves será garantido por recursos públicos.
Há incertezas quanto à declaração, feita pela presidente na semana passada, em Paris, de que o país vai ter 800 aeroportos regionais. A equipe técnica não quis contrariar Dilma, publicamente, mas ignora como ela chegou a esse número. Cogita se ela incluiu indevidamente um zero a mais - falava-se em 80 aeroportos - ou se colocou na conta os mais de 700 aeródromos públicos brasileiros, que são todas as pistas de pouso, incluindo instalações rudimentares. Auxiliares diretos da presidente, mantendo certo suspense, reafirmam que não houve equívoco.
Com a agenda recheada por poucos compromissos, Dilma tem discutido desde segunda-feira as medidas para o setor aeroportuário com um grupo restrito de ministros. Mesmo com a intenção de fazer um anúncio das medidas amanhã, nenhum convite a político ou empresário havia sido enviado, até ontem.
Ainda não havia definição sobre o número de aeroportos concedidos. A maioria dos assessores apostava que apenas o Galeão e Confins (MG) farão parte da lista, mas outros estão em análise - além de terminais no Nordeste, avaliava-se a hipótese de privatizar Goiânia e Vitória, com sérios problemas no Tribunal de Contas da União (TCU).
Muitos acreditavam, porém, que a decisão seria parecida com o que houve no primeiro lote de concessões: a equipe técnica entrou no gabinete presidencial para bater o martelo na privatização de Guarulhos. Saiu também com Viracopos e Brasília.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

GOVERNO MIRA PROGRAMA DE FIDELIDADE


O governo quer avaliar o funcionamento dos programas de fidelidade, aqueles em que compras geram pontuações que podem ser trocados por produtos e serviços. Ontem, o Ministério da Justiça notificou 27 companhias de diversas áreas, para que apresentem esclarecimentos sobre o assunto. "A ideia é "mapear esse setor e avaliar as medidas que podemos tomar em relação aos problemas", afirmou Amaury Oliva, diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC).
Segundo ele, recentemente houve um aumento na oferta desse tipo de programa e também do número de reclamações dos consumidores. Oliva diz que há relatos de dificuldade de resgates dos pontos e de mudanças nas regras estabelecidas e na rede de parceiros sem informação prévia ao consumidor.
Entre as empresas chamadas a dar informações estão os bancos Itaú, HSBC, Banco do Brasil, Santander; as aéreas Azul, Avianca, Gol e TAM; e os postos de combustíveis Petrobras, Ipiranga e Esso. A lista segue com Pão de Açúcar, Extra, Carrefour, Walmart, Marisa, Riachuelo, Magazine Luiza, Insinuante, Ponto Frio, Ricardo Eletro, Saraiva, Livraria Leitura, Livraria Cultura, e as drogarias Pague Menos, Drogasil e Rosário. Além das administradoras de programas de fidelidade Multiplus e Dotz.
Essas companhias terão dez dias para prestar esclarecimentos sobre seus programas à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

CAMPANHA DAS NAÇÕES UNIDAS QUER PROMOVER TURISMO RESPONSÁVEL


Com o número de turistas em todo o mundo ultrapassando 1 bilhão de pessoas este ano, a World Tourism Organization (WTO), agência ligada às Nações Unidas, lançou a campanha One Billion Tourists: One Billion Opportunities (Um bilhão de turistas: um bilhão de oportunidades), que visa mostrar aos turistas como suas atitudes podem influenciar os destinos visitados e seus moradores.
A campanha é uma iniciativa da WTO para promover o desenvolvimento de um turismo sustentável e universalmente acessível.
Respeitar a cultura local, preservar o patrimônio histórico ou natural e contratar guias locais são algumas formas de beneficiar um lugar turístico e as pessoas que ali vivem.
"Suas ações contam. Essa é nossa mensagem para o 1 bilhão de turistas", disse Taleb Rifai, secretário-geral da WTO.
"Através das ações e escolhas corretas, cada turista representa uma oportunidade para um futuro mais justo e mais sustentável", disse Rifai.
Em um comunicado, a agência informou que, apesar da crise econômica global, o turismo internacional continuou a crescer em 2012 e representa um dos maiores setores econômicos do mundo.
Segundo as Nações Unidas, um em cada 12 empregos e até 8% do total de exportações dos países menos desenvolvidos dependem do turismo.

(Fonte : Folha Online)

FINANCIAMENTOS PARA O TURISMO CHEGAM A R$ 9 BILHÕES


Dois meses antes de terminar o ano, os financiamentos concedidos pelos bancos oficiais às empresas do setor de turismo já superam o volume de recursos liberados em todo o ano passado. De janeiro a outubro, foram R$ 9 bilhões em empréstimos – em 2011, a marca registrada foi de R$ 8,6 bilhões.
No comparativo com janeiro a outubro de 2011, a oferta de crédito na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia cresceu 33,5% este ano. Os financiamentos beneficiaram empresas de transporte, locadoras de veículos, hotéis, restaurantes, agências de viagem e parques temáticos.
O Ministério do Turismo, principal interlocutor das instituições financeiras com o setor, comemora o melhor desempenho das operações de crédito nos últimos 10 anos. “Os bancos oficiais estão afinadas com o nosso objetivo de reforçar a importância do turismo para a economia e para o desenvolvimento social do país”, diz o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
O volume de empréstimos para as empresas do setor saltou de R$ 1 bilhão, em 2003, ano de criação do MTur, para os atuais R$ 9 bilhões.

(Fonte : MTur)

GASTOS DE BRASILEIROS NO EXTERIOR BATEM NOVO RECORDE EM NOVEMBRO


Os gastos de brasileiros no exterior atingiram novo recorde em novembro e no acumulado do ano.
Apesar do dólar mais caro, os brasileiros gastaram US$ 1,8 bilhão em visitas a outros países no mês passado, 15% a mais do que há um ano. No acumulado de 2012, os brasileiros já gastaram lá fora US$ 20,244 bilhões, 3,9% acima do registrado no mesmo período de 2011 (US$ 19,489).
Embora os gastos no exterior estejam batendo novos recordes, o crescimento neste ano está mais moderado do que em 2011, disse o chefe do departamento econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
Em novembro, especificamente, houve uma alta mais intensa devido à base de comparação. Segundo ele, em novembro do ano passado houve uma oscilação mais forte da moeda americana, o que retraiu os gastos de turistas brasileiros no exterior.
"Esse gasto é muito sensível às variações do dólar", observou.
As despesas de turistas estrangeiros no Brasil foram de US$ 532 milhões no mês passado e de US$ 6,08 bilhões no acumulado de 2012, cifra também recorde

(Fonte : Folha Online)

BANCO CENTRAL ANUNCIA NOVA MEDIDA PARA O DÓLAR


O Banco Central publicou nesta terça-feira uma medida para injetar mais liquidez no mercado e facilitar captações de recursos no exterior. A norma altera a regra sobre a parcela que os bancos são obrigados a deixar depositados no BC - depósitos compulsórios - sobre operações de câmbio.
A partir de quinta-feira, os bancos poderão assumir posições vendidas - quando a aposta é de queda do dólar ante o real - de até US$ 3 bilhões sem compulsório bancário (parcela retida pelo BC). A regra atual previa a penalidade a partir de US$ 1 bilhão.
O compulsório continua o mesmo: 60% sobre as posições que excederem o teto, com recolhimento em espécie e sem remuneração.
Segundo o BC, hoje não existe nenhum valor recolhido neste compulsório e a medida serve para injetar mais liquidez neste momento em que há escassez de liquidez sazonal de final do ano, com mais filiais mandando recursos para suas matrizes no exterior, por exemplo.
Para o mercado, no entanto, a decisão do BC também ajuda a segurar a cotação do dólar, que voltou ao patamar de R$ 2,10, tido como teto informal imposto pela autoridade monetária.
"Isso é para segurar a alta do dólar... Acho que o mercado estava travado sem poder aumentar as vendas e com essa medida abre caminho para isso", afirmou um operador de câmbio de uma corretora em São Paulo em condição de anonimato.
A avaliação do mercado tem sido de que o BC voltou a defender o teto informal de R$ 2,10, já que intensificou a sua atuação desde o início do mês por entender que uma alta excessiva da moeda pode ser prejudicial para a inflação.
Na segunda-feira, o dólar fechou em alta pela terceira vez seguida, de 0,56%, cotado a R$ 2,0965, mesmo depois de o BC ter anunciado que fará mais três leilões de venda de dólares conjugada com compra.
Segundo operadores, isso foi insuficiente para prover a liquidez necessária ao mercado neste momento.

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)

9 ENTIDADES DA INDÚSTRIA DE CRUZEIROS MARÍTIMOS CRIAM ASSOCIAÇÃO MUNDIAL


Nove associações da indústria de cruzeiros marítimos anunciam hoje a criação de uma organização comum com uma estrutura unificada para servir como a voz e a liderança em defesa da indústria global de cruzeiros. As associações são: Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (ABREMAR), Cruise Lines International Association (CLIA), European Cruise Council (ECC), Asia Cruise Association (ACA), Passenger Shipping Association (PSA/ACE), AFCC da França, Northwestand Canada Cruise Association (NWCCA), Alaska Cruise Association (ACA), e International Cruise Council Australasia (ICCA). Os membros da Associação concordaram em utilizar o nome Cruise Lines International Association (CLIA), acompanhado da designação geográfica apropriada.
A nova associação foi criada para proporcionar maiores benefícios e uma voz globalmente unificada para as empresas de cruzeiros, agentes de viagens e parceiros de negócios, os quais contribuem para uma indústria que gera um impacto econômico de cerca de US$ 100 bilhões e mais de 753 mil postos de trabalho em todo o mundo. Para as empresas de cruzeiros, a nova associação oferece um recurso único e global sobre questões técnicas e regulatórias, comunicação unificada e até a coordenação de eventos, sendo todos esses requisitos importantes para um melhor aproveitamento dos investimentos destas empresas.
A CLIA será regida por um Comitê Executivo Global, atualmente presidido por Howard Frank, vice chairman, diretor de Operações e membro do Comitê Executivo da Carnival Corporation & plc. Christine Duffy, presidente e CEO da Cruise Lines International Association, assumirá como presidente e CEO da nova associação, liderando uma equipe com responsabilidades técnicas para assuntos internacionais, pesquisas, comunicação, relações corporativas e assuntos públicos.
"Há benefícios imediatos e de longo prazo na nova associação, que são extensos e abrangentes", disse Christine Duffy. "Ela nos permitirá aproveitar melhor os investimentos de nossos membros e parceiros na adesão à associação, enquanto reforça a liderança da indústria a nível mundial sobre questões como segurança, meio ambiente, sustentabilidade e saúde. Também permitirá consolidar as pesquisas do segmento e alavancar eventos promocionais e comunicação de marketing para facilitar o maior interesse dos consumidores na realização de cruzeiros."
Para Ricardo Amaral, presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (ABREMAR), os recursos mundiais devem potencializar e melhorar a atuação do setor no País. “Acredito que a união global faz todo sentido e a ABREMAR deve se beneficiar muito da experiência e do relacionamento internacional da CLIA, trazendo o Brasil para uma posição ainda melhor no cenário dos cruzeiros marítimos”.

(Fonte : Business Travel Magazine)

PROCURA POR PASSAPORTE COM VISTO DOS EUA É FEITA “NO GRITO” EM SP


O número de turistas que passam o dia atrás do passaporte com visto americano e a confusão ainda são grandes em frente ao Casv (Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto do Consulado dos Estados Unidos), no Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo.
Além dos custos de remarcação de viagens e de pouca informação sobre o documento, os turistas reclamam do tratamento que recebem dos funcionários e seguranças.
O empresário Bruno Lunarde, 34, diz que só foi atendido com seriedade ao gritar na portaria. "Fui ao consulado pela manhã e não localizaram o passaporte. Aqui (no CASV), tive de gritar para resolverem o meu problema."
Diversos turistas entrevistados pela Folha também alegaram que precisaram ganhar a atenção dos funcionários "no grito". "Tive de dizer que iria ligar para a polícia para procurarem o meu passaporte", conta a professora Mariana Faria, 61, que viu a família toda viajar sem ela.
Ontem, em reunião no Itamaraty, o responsável pelos assuntos consulares dos EUA no Brasil, Donald Jacobson, reafirmou que a situação deve se normalizar até 31 de dezembro.
O problema começou em 25 de outubro, quando a Justiça acatou ação dos Correios proibindo a DHL de fazer o envio dos passaportes. No dia 27 de novembro, a liminar foi suspensa pela Justiça. A situação ainda não foi normalizada em função do acúmulo de documentos, diz a DHL.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

RECEITA DOS RESORTS CRESCE 25%, DIZ ESTUDO


A consultoria hoteleira Jones Lang Lasalle Hotels, no estudo bilíngue realizado anualmente, em parceria com a Resorts Brasil, e intitulado Resorts em Números – Brasil 2012, mostra que a receita bruta total dos resorts cresceu 25% em 2011 na comparação com 2010. A cifra atingiu R$ 136.988 por apartamento disponível, superando o pico anterior de R$ 117.577 registrado em 2008.
A pesquisa aponta ainda um aumento de 9% na taxa de ocupação, que atingiu a marca de 50% em 2011, patamar próximo do pico anterior de 51% verificado em 2008. A receita total por quarto ocupado atingiu R$ 683 em 2011, correspondendo a quase 11% de aumento em relação a 2010. O mercado brasileiro de resorts é composto por 103 hotéis, que somam aproximadamente 24 mil quartos.
“Com a descentralização da economia do País e o aumento da renda média do brasileiro, o setor de resorts entrou numa rota de grande transformação e crescimento, e é isso o que estamos testemunhando agora”, diz o diretor da Jones Lang Lasalle Hotels para a América do Sul, Ricardo Mader. “A ascensão da classe média brasileira trouxe uma legião de novos turistas de lazer para o setor de viagens domésticas, o que está impulsionando o desempenho do setor de resorts”,emenda Mader. “Em 2011, pela primeira vez na história do país, houve mais pessoas viajando de avião do que de ônibus. Pode parecer simbólico, mas, considerando o passado econômico do Brasil, esse fato atesta o crescimento do PIB e mostra como os seus cidadãos veem o mercado turístico interno”.
Os grupos de eventos respondem por mais de um terço da demanda do mercado brasileiro de resorts, seguidos de perto pelas operadoras de turismo e por turistas individuais tanto de negócios quanto de lazer. “Nossa expectativa é de que esses segmentos continuem impulsionando os negócios até o final desse ano”, acrescenta a diretora da Jones Lang LaSalle Hotels no Brasil, Manuela Gorni.
“Com todos esses fatores combinados, o baixo crescimento da oferta de resorts no Brasil deverá continuar sustentando o desempenho dos hotéis existentes”, afirma o vice-presidente executivo da Jones Lang Lasalle Hotels para a América Latina, Clay Dickinson.

Para solicitar uma cópia do relatório, visite www.joneslanglasallehotels.com  ou www.jllhss.com

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

OFERTA CONTINUA ENCOLHENDO E DEMANDA SOBE 6,7%


A taxa de ocupação das aéreas brasileiras no mercado doméstico voltou a subir em novembro, período em que as companhias prosseguiram com estratégia de corte na oferta de assentos. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o indicador de aproveitamento ficou em 76,3%, contra 67% em novembro de 2011.
Houve queda de 6,1% na oferta de assentos ("ASK", no jargão do setor) e aumento de pouco mais de 6,7% na demanda ("RPK"), em relação a um ano antes.
Na mesma comparação, a taxa de ocupação da TAM subiu de 66,6% para 80,6%, enquanto a da Gol avançou 63,21% para 70, 54%.
Os dados de novembro de 2011 foram obtidos com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os de novembro desse ano foram fornecidos pela Abear. De acordo com a entidade, os números são quase perfeitamente comparáveis.
Adalberto Febeliano, consultor técnico da Abear, disse ontem, segundo a Dow Jones, que as aéreas brasileiras não conseguem mais reajustar o preço das passagens para salvar seus resultados porque novos consumidores estão cada vez mais sensíveis aos aumentos. Muitos deles viajam a turismo e não a negócios, então qualquer reajuste faz com que prefiram ônibus ou desmarquem as viagens, disse a Abear.
Há uma década, 10% de aumento nos preços significava uma perda de 7% em consumidores, mas hoje a mesma percentagem da alta reduziria a procura em 14%, calcula a associação. "Subir os preços das passagens não é mais um caminho viável para recuperar margens perdidas", disse Febeliano.
Para recuperar a lucratividade, as empresas estão reduzindo a oferta. "Mas é importante fazer cortes seletivos para não perder ainda mais passageiros."
As companhias provavelmente vão continuar a limitar o número de assentos disponíveis neste ano e no próximo, avalia a Abear. Mas ao mesmo tempo em que a TAM e a Gol estão baixando a oferta, aéreas regionais como a Azul colocam cada vez mais espaço nos aviões à disposição dos clientes.
A previsão é que a demanda continue estável em 2013, o que, junto com o aumento de impostos e dos custos de combustível de aviação, pode continuar pressionando as empresas. Pode haver uma mudança no cenário se as negociações com o governo levarem a uma redução dos custos.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

COMPANHIAS AÉREAS TERÃO SUBSÍDIO PARA OPERAR ROTA REGIONAL


As companhias aéreas que operarem rotas da aviação regional poderão receber dinheiro do governo como subsídio para estimular voos pelo interior do país. Esse é um dos principais pontos do pacote para o setor que o Palácio do Planalto pretende anunciar depois de amanhã.
Inicialmente, o subsídio valeria apenas para as empresas que se dispusessem a movimentar passageiros para locais de difícil acesso. Agora, esse corte foi ampliado, podendo haver ajuda financeira para as rotas brasileiras que ligarem uma cidade a uma capital, ou vice-versa.
O objetivo é aumentar o acesso da população à malha aérea tanto pela melhoria da infraestrutura quanto pela concessão de subsídio. No formato em estudo, as grandes empresas não receberiam estímulos para operar na aviação regional.
A presidente Dilma Rousseff ainda precisa dar a palavra final sobre diversos pontos do modelo, inclusive a respeito de quais aeroportos nacionais serão concedidos à iniciativa privada.
Além de Galeão (RJ) e Confins (Grande BH), ela estuda com sua equipe a inclusão de um terceiro aeroporto na lista, localizado no Nordeste.
Ontem, Dilma reuniu sua equipe para começar a alinhavar o que, de fato, entrará no pacote. Serão investidos em torno de R$ 5 bilhões para melhorar a infraestrutura de aproximadamente 200 aeroportos regionais.
Para os terminais nacionais, técnicos discutiram no sábado e ontem os critérios para a escolha dos operadores de Galeão e Confins. O governo deve exigir que apenas grandes operadores participem dos leilões.
Não há muitas empresas internacionais com esse know-how -pouco mais de 20, nos cálculos oficiais. Na prática, avaliam técnicos, entre três e cinco operadores entrariam na disputa com uma exigência desse porte.

SUBSÍDIO

Apesar de ampliar para toda a aviação regional, e não somente para a empresa que transportar passageiros a rincões do país, o governo pode impor uma hierarquia para a concessão do subsídio.
Essa avaliação parte do diagnóstico de que há lugares em que só é preciso investir em infraestrutura aeroportuária para atrair companhias interessadas. Em outros, é preciso "construir um mercado". Nesses casos, valeria a regra do benefício financeiro, possivelmente com recursos do Tesouro Nacional, hoje já sufocado pelo excesso de gastos correntes.
Segundo a Folha apurou, o cálculo do subsídio leva em conta o número necessário de passageiros para cobrir o custo estimado de uma aeronave para aquela rota. Essa fórmula considera o avião mais eficiente para o trajeto. O benefício, portanto, não seria por voo, mas por um número determinado de assentos

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

INFRAERO TEM PROJETO PARA AEROPORTOS DA COPA


Em paralelo ao investimento das companhias aéreas em terminais de autosserviço, a Infraero planeja equipar os aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo com máquinas que permitam acessar informações sobre horários de voos, além de lojas e serviços disponíveis no local.
A licitação para a escolha do fornecedor dos equipamentos será no primeiro semestre de 2013, disse ao Valor André Luis Barros, superintendente de tecnologia da Infraero. Uma das companhias que planeja participar da disputa é a americana NCR, segundo apurou o Valor junto a uma pessoa próxima da companhia.
O planejamento da Infraero prevê que os primeiros terminais de autosserviço sejam colocados em alguns aeroportos antes do início da Copa das Confederações, em junho. Dentre as cidades-sede da Copa, ficam de fora do projeto os aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, que estão sob administração da iniciativa privada.
O consórcio Invepar, responsável pelo aeroporto de Guarulhos, porém, já tem planos para a instalação de terminais de autosserviço compartilhados pelas aéreas, inclusive para "self check-in". A estimativa é que esteja disponível até meados de 2013.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

OCUPAÇÃO EM VOOS DA TAM E GOL SOBE COM MENOR OFERTA DE ASSENTOS


A estratégia da TAM e da Gol de reduzir a oferta de assentos para aumentar a ocupação dos aviões está dando resultado. Em novembro, a TAM voou com 80,6% dos assentos ocupados e a Gol, 70,5%.
Há um ano, a taxa de ocupação das duas empresas era de 66,6% e 63,2%, respectivamente, segundo dados da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A média do setor passou de 67% há um ano, para 76,3% em novembro. As demais empresas (Avianca, Azul e Trip) também conseguiram melhorar a ocupação de seus aviões. E fizeram isso mesmo com aumento de oferta de assentos no período.
A Avianca aumentou de 79,4% para 82,75%. A Azul, de 80,32% para 82,44%. E a Trip, de 66,4% para 72%.

DEMANDA

A demanda doméstica cresceu 7,5% em novembro, na comparação com novembro do ano passado. Já a oferta de assentos caiu 5,45%. Em termos porcentuais, a Gol foi a que mais encolheu (5,14%). A TAM enxugou sua oferta em 4,88%.
Na comparação com o mês de outubro, houve queda na oferta (5,62%) e na demanda (2,35%).
"Esses números já refletem o momento em que o setor aéreo vive atualmente. As empresas estão revendo suas estratégias para melhorar a taxa de ocupação de seus voos e, com isso, aumentar sua rentabilidade e tentar manter os preços das passagens, sem repassar para os consumidores as dificuldades enfrentadas pelas empresas durante este ano", diz o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
Dados divulgados pela Abear mostram que a Gol não conseguiu capturar todo o tráfego da Webjet. A empresa registrou em novembro uma participação consolidada de 35,6%. No mês anterior, quando as operações estavam separadas, a Gol tinha 33,92% do mercado e a Webjet, 4,63%. Somadas, a participação total foi de 38,55%. Há um ano, a Gol tinha 36,28% de participação e a Webjet, 5,87%.

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)

AEROPORTOS TERÃO NOVIDADES PARA EVITAR TUMULTOS NESTE FIM DE ANO


Os brasileiros que viajarem de avião neste fim de ano vão encontrar novidades preparadas pelas companhias aéreas. São tentativas de evitar a repetição dos tumultos registrados nos últimos anos
No Aeroporto de Congonhas em São Paulo, um dos mais movimentados do país, as empresas aéreas diminuíram a área de check in, onde a reserva é confirmada, e ampliaram a do despacho de malas. A prioridade agora é o check in via internet. A Gol aumentou o número de computadores no autoatendimento.
“Quanto acha que economizou?”, perguntou o repórter.
“Tranquilamente uns 30 minutos de fila”, respondeu Ellen Guadagnin, engenheira química.
Caio fez tudo pelo celular. O sistema criado pela Tam dispensa o uso de papel. O código de barras é checado no próprio aparelho no embarque.
“É um processo que no começo você fica na dúvida se vai funcionar ou não, mas à medida que vai funcionando, e como funciona, ele vai embora”, contou Caio Mendonça, administrador.
Durante seis meses representantes de empresas aéreas e órgãos do governo visitaram os principais aeroportos do país, que tinham problemas sérios como atrasos nos voos e superlotação das aeronaves. O grupo de trabalho sugeriu mudanças que já estão sendo colocadas em prática. O grande teste acontece agora, com o início da alta temporada.
“Eu acredito que nós não vamos ter alguns problemas que tivemos em anos anteriores. O que está existindo hoje é uma parceria muito grande entre autoridades e companhias aéreas, focadas nas melhorias para o cliente”, afirmou Antônio Francisco de Luna Junior, gerente de tráfico da Tam.
A Infraero aumentou o número de fiscais. Já para resolver o problema da bagagem de mão foi criada uma caixa com o tamanho permitido. Se a mala for maior, tem que ser despachada.
“A gente sempre teve essa dificuldade de triar, ser justo e tudo o mais. Então foi um dos temas discutidos, inclusive a nível nacional, de encontrar uma medida pra minimizar mesmo esse impacto”, revelou Eneida Carasca, gerente da Gol no aeroporto.
Essas iniciativas se somam a outras medidas anunciadas pela Agência Nacional de Aviação Civil na semana passada como forma de prevenir problemas nos aeroportos. Os resultados práticos só vão ser conhecidos nos próximos dias, quando o movimento de passageiros aumentar.

(Fonte : G1)




SETOR AÉREO PODE ENTRAR EM GREVE NO FIM DE ANO


Trabalhadores da aviação civil rejeitaram o reajuste de 6% oferecido pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), a partir de 1º de dezembro, data-base dos aeronautas e aeroviários. A proposta do Snea foi rejeitada em reunião nesta tarde, no Rio. Na ocasião, os trabalhadores discutiram a possibilidade de entrar em greve durante as festas de fim de ano, período de grande movimentação nos aeroportos. As duas categorias pedem 10% de aumento no piso salarial e 7% para os demais empregados.
As negociações não avançaram, disse Marcos José, diretor do Sindicato Nacional dos Aeroviários. Segundo ele, o mediador das empresas ficou de responder à proposta do sindicato até amanhã (18), às 17h. A partir daí, haverá mobilização dos trabalhadores, que farão novas assembleias, adiantou Marcos, que não descarta a greve. “A possibilidade de paralisação é iminente”, disse ele.
Já o representante do Snea, Odilon Junqueira, pretende informar aos trabalhadores até amanhã, ao meio-dia, a posição das empresas. De acordo com Junqueira, as empresas ainda não têm uma resposta definitiva, e amanhã será dito se “aceitam o que os sindicatos estão propondo”.
Na última quinta-feira (13), os trabalhadores decidiram, em assembleia, suspender paralisação de advertência marcada para aquela data, mas mantiveram o estado de greve.

(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

AZUL É ELEITA A COMPANHIA AÉREA QUE MAIS RESPEITA O CONSUMIDOR EM 2012


A Azul Linhas Aéreas foi reconhecida como a “Companhia de Aviação que Mais Respeita o Consumidor no Brasil” de 2012 pela revista Consumidor Moderno. A premiação fez um levantamento com cerca 6,4 mil consumidores em cidades como São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, entre outras. A avaliação mostra a real experiência do cliente em atributos como qualidade dos serviços e produtos, forma de atendimento ao cliente, natureza e qualidade das informações fornecidas, preocupação com o cliente e maneira como a empresa atua em sociedade.

(Fonte : Business Travel Magazine)

TAM FAZ ALIANÇA COM A AMERICAN AIRLINES


A TAM Linhas Aéreas e a LAN Colômbia, unidades da chilena LAN, assinaram, ontem, acordos de compartilhamento de voos com a American Airlines para aumentar as opções de destino para a América do Norte.
A Latam, o maior companhia aérea da América Latina, que surgiu com a fusão entre a chilena e a TAM, deve decidir em breve com qual aliança global de empresas aéreas irá se juntar definitivamente.
A LAN integra a aliança One-World, enquanto a TAM faz parte da Star Alliance, acordo que deve ser desfeito por imposição de um órgão regulador para aprovar a fusão. A Latam avalia suas opções considerando, entre outros fatores, o nível de conexões após a fusão de junho, os novos centros de operações que planeja abrir e o fluxo de passageiros que poderia capturar para novos mercados.
A companhia chilena declarou que anunciará o novo acordo até meados de 2013. A companhia também avalia a possibilidade de assinar acordos de compartilhamento com outras empresas.
A American Airlines, que faz parte da aliança One-World, poderá oferecer aos passageiros da Colômbia e do Brasil mais de 40 opções de viagem para os Estados Unidos e para o Canadá.
Segundo comunicado da TAM, o acordo ainda necessita da aprovação do Departamento de Transporte dos Estados Unidos, e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) no Brasil, que pode levar até 11 meses.

(Fonte : Reuters / imagem divulgação)

MIRA NOS PROGRAMAS DE MILHAS


A recorrente falta de clareza nos contratos e a falta de informação ao usuário levaram a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ) a notificar ontem todas as empresas dos setores de aviação civil, hotelaria, revenda de combustível, farmácias, entre outras, que possuam programas de recompensa e de fidelidade.
A ação, determinada pela secretária, Juliana Pereira, se deve ao aumento das reclamações dos consumidores contra essas empresas. Após os esclarecimentos, a Senacon vai avaliar itens como o acesso ao saldo, limitações para o uso dos pontos e alterações nas regras. A dúvida é se tudo isso segue as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
As vantagens que podem ser obtidas por meio dos programas de fidelidade passaram a ser um elemento importante no momento em que se toma uma decisão de consumo. De acordo com um estudo divulgado pela consultoria em varejo financeiro Boanerges & Cia., 25% do que os bancos arrecadam com a cobrança de anuidades voltam aos portadores de cartões na forma de pontos. Isso torna os programas quase obrigatórios para os clientes que não querem perder dinheiro.
"Os benefícios oferecidos passaram a ser parte essencial na publicidade que as empresas fazem de seus produtos. Precisamos saber agora se essas vantagens são realmente concretas ou se podem ocorrer mudanças que diluam o benefício e frustrem as expectativas do consumidor", explicou o coordenador do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Danilo Doneda.
Segundo o coordenador, a rápida proliferação dos programas criou uma outra relação de consumo entre o cliente e o administrador dos pontos que preocupa o governo. "A partir do momento em que a pessoa tem uma vantagem contratual, essa relação passa a ser de consumo, e passa a ser nossa preocupação zelar para que o vínculo que se estabelece obedeça às normas e aos princípios do CDC", afirma Danilo.
As empresas têm 10 dias para esclarecer os procedimentos adotados em relação aos consumidores. Caso as empresas não respondam aos questionamentos da Senacon, elas podem ser multadas em até R$ 6, 5 milhões.

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

CULTURA DO AUTOSSERVIÇO AVANÇA NO PAÍS


A boa e velha expressão "em que posso ajudá-lo?" tende a ser menos ouvida nos próximos anos. Para comprar uma peça de roupa na varejista de moda Memove, por exemplo, não é mais imprescindível ser atendido por um vendedor. Nas lojas da marca, o cliente tem a opção de usar um terminal de autosserviço para realizar a compra. O uso desse tipo de equipamento no atendimento ao consumidor, no entanto, é uma tendência que vai muito além do varejo de moda.
Na esteira de um processo iniciado pelos bancos há décadas, empresas dos mais diversos segmentos - de supermercados a companhias aéreas - estão investindo na aquisição de terminais de autosserviço que ajudem a diminuir filas, além de reduzir o peso dos custos operacionais. No caso da Memove, há entre dois e três equipamentos por loja. Em média, 20% das compras são feitas através de um terminal de autosserviço, disse Alexander Dattelkremer, diretor de operações e negócios da Valdac Global Brands (VGB), controladora da Memove.
As vendas de equipamentos de autosserviço em geral crescem duas vezes mais que a demanda só no setor financeiro, segundo Elias Silva, vice-presidente da NCR para América Latina e Caribe. Fabricante de caixas de atendimento automático (ATMs), a NCR é uma das companhias que enxerga um grande potencial para vendas de equipamentos de autosserviço no Brasil. Esse coro é engrossado por companhias como Itautec e Motorola Solutions, que vêm reforçando a atuação no segmento.
Do ponto de vista do consumidor, é difícil deixar de notar a adoção crescente dos terminais de autosserviço pelas empresas. No eixo Rio-São Paulo é raro encontrar, por exemplo, uma sala de cinema que não ofereça a opção de comprar os ingressos sem contato com um vendedor. Na rede Kinoplex, apenas 2 das 29 salas não estão equipadas com terminais desse tipo. A companhia investiu cerca de R$ 1,6 milhão na compra de 80 máquinas de autosserviço e atualmente 11% das vendas de ingressos são feitas por meio desse canal, segundo informou a Kinoplex. Em 2011, essa participação era de 9%.
No mês passado, o grupo Muffato, dono da maior rede de supermercados do Paraná, colocou em operação quatro autocaixas em uma loja na cidade de Londrina. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), trata-se da primeira varejista a utilizar equipamentos do tipo no país. Cada máquina exigiu um investimento de R$ 125 mil. Segundo Everton Muffato, diretor do grupo varejista, 4% das vendas da loja de Londrina são realizadas pelo terminal de autosserviço, mas a expectativa é que essa participação aumente para 10% no prazo de um ano. O grupo Muffato planeja instalar equipamentos em uma loja de Curitiba no próximo ano.
Outro segmento que vem se destacando pelo uso de terminais de autosserviço é o de companhias aéreas. TAM e Gol têm terminais distribuídos pelos principais aeroportos do Brasil. No caso da TAM, são 166 máquinas disponíveis, enquanto a Gol tem 108 terminais, segundo informaram as empresas. As principais funções disponíveis nesses equipamentos para os passageiros são "self check-in", consulta de pontuação do programa de fidelidade e marcação de assento. A Gol informou, em nota, que "avalia projetos para ampliar as funções desse canal".
Para as companhias aéreas, a adoção de terminais de autosserviço é uma estratégia paralela à criação de ferramentas que permitam o "self ckeck-in" e outras funções via internet, incluindo aplicativos para dispositivos móveis.
Segundo Tony Luna, gerente de tráfego de passageiros da TAM, o principal fator de estímulo ao investimento em terminais de autosserviço é o ganho de eficiência, sobretudo frente ao aumento de demanda esperado em decorrência da Copa do Mundo e da Olimpíada.
Os grandes eventos esportivos que serão realizados no país, por sinal, também podem impulsionar a demanda por terminais de autosserviço em outro ambiente: os estádios. Silva, da NCR, disse que a companhia já tem encomendas de estádios que estão em fase de construção, mas não revelou nomes. Ao lado dos hotéis, os estádios também representam uma oportunidade de mercado para a Itautec, afirmou Wilton Ruas, vice-presidente de automações da companhia.
Embora haja um esforço conjunto de fabricantes e companhias de diversos segmentos para incentivar o uso dos terminais, o consumidor ainda parece receoso. Não é raro ver filas enormes para comprar o ingresso com um vendedor, enquanto as máquinas de autosserviço estão desocupadas. É por isso que boa parte das empresas ainda escolhe com atenção as localidades onde vai implantar seus terminais.
"Algumas pessoas ainda têm medo de utilizar meios eletrônicos para fazer compras, seja pela dificuldade de uso ou pela falta de confiança", disse Patrícia Cotta, gerente de marketing da Kinoplex. Segundo ela, a empresa faz pesquisas constantes para tornar o uso dos terminais mais amigável.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)