terça-feira, 31 de agosto de 2010

WET’N WILD ABRE A TEMPORADA 2010/2011 E LANÇA O MEGA WATER PLAY


Nesse ultimo sábado (28) fui conferir o lançamento das novidades para a Temporada 2010 / 2011 do Parque Aquático Wet’n Wild.
O Parque localiza-se as margens da Rodovia dos Bandeirantes, km 72, em Itupeva (SP) e, segundo o presidente do Wet’n, Alain Baldacci, e sua equipe, foram quase quatro meses de preparação, aprimorando o que há de melhor em diversão e lazer para pessoas de todas as idades.
Na ocasião houve o ato solene de assinatura de contrato do Fundo Geral de Turismo (Fungetur), com a participação do novo presidente da Embratur, Mario Moyses – na ocasião representando o Ministro do Turismo, Luiz Barreto, do representante da Caixa Economica Federal, do Prefeito de Itupeva, Ocimar Poli, acionistas e executivos da Serra Azul Water Park S.A e integrantes do Conselho de Administração do Wet’n Wild, do presidente da SP Turis, Tasso Gadzanis e do presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio.
O Fungetur é um fundo direcionado ao turismo, que visa a concessão de crédito para a implantação, melhorias, conservação e manutenção de empreendimentos turísticos. E a Caixa liberou o PRIMEIRO FINANCIAMENTO PARA PARQUES TEMÁTICOS por meio do Fungetur, e isso pode ser considerado um marco no segmento.
O Parque esta sendo o primeiro empreendimento do setor a ser beneficiado pelo fundo, que financiará R$ 6,8 dos R$ 8,5 milhões que serão empregados nas três etapas de implantação da nova atração Mega Water Play, na implantação da área aquática aquecida e na construção de uma área para atendimento de eventos corporativos. A implantação da nova atração visa aumentar a capacidade e atratividade do parque, proporcionando maior tempo de permanência dos visitantes e a implantação da área aquecida possibilitará o funcionamento do parque no inverno.
O Mega Water Play é uma das maiores atrações do complexo, com 14 metros de altura e mais de 1,2 mil metros quadrados, movimentando 20 mil litros de água por minuto e que permite a interação de até 400 pessoas (crianças e adultos) ao mesmo tempo.
O sorridente e atencioso presidente do Wet’n, Alain Baldacci, frisa que a expectativa é de 18% de crescimento no faturamento com nova temporada, quando o complexo também espera aumentar o número de visitantes, chegando a 460 mil, 16% em relação a 2009.
Segundo Mellyssa Nassar, Executiva de Marketing do Parque, as novidades da Temporada 2010/2011 não param por aí. Entre as inovações realizadas estão novo e-commerce, programa de treinamento empresarial, projeto educacional, eventos e investimento em mídia.
Prestes a completar 12 anos de funcionamento, o complexo conta com a nova atração, resultado de investimentos de R$ 2 milhões, e também marca a primeira ação de naming rights do empreendimento. O nome Mega Water Play faz referência ao sorvete Mega da Nestlé, parceira do parque há alguns anos, e a escolha do nome faz parte da estratégia da empresa do setor alimentício em fortalecer a marca do produto entre os visitantes do parque.
Além da Nestlé, o parque aquático mantém parceria com outras empresas de peso e reforça sua rede, unindo-se ao Banco Itaú para beneficiar os clientes da Itaucard, que podem comprar ingressos com 50% de desconto.
Vale a pena conferir todas as novidades e inovações do Wet’n Wild onde os visitantes poderão planejar sua ida ao complexo com muito mais comodidade: o sistema de compra online foi reformulado para beneficiar ainda mais o seu público. Ao adquirir um ingresso pela internet, o cliente imprime na hora um bilhete com código de barras, a fim de facilitar sua entrada no parque, evitando que tenha que se dirigir às bilheterias do parque para efetuar a troca do cupom pelo ingresso físico.
Outra facilidade é a inovação no e-commerce que, a partir de agora, oferece uma série de serviços, como agendamento prévio de aluguel de bóias, armários e toalhas, além da venda dos produtos comercializados pelo parque. Desta forma, ao chegar, o visitante já retira os itens anteriormente solicitados, sem enfrentar filas.
Ou seja, MUITO MAIS TEMPO PARA SE DIVERTIR !!!

(Texto e foto Marcia Tuna)

SANTANDER FINANCIA AVIÕES PARA AZUL


O Santander e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fecharam uma operação inédita de financiamento à compra de seis aeronaves Embraer 195, de 118 assentos, para a Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Segundo o superintendente executivo do Santander, Maurício Cesar Farias, o banco é o proprietário dos aviões e investiu entre 15% e 20% de capital próprio na aquisição. O restante da dívida foi financiado pelo BNDES com garantias da SBCE (Sociedade Brasileira de Crédito à Exportação). "Além de ser a primeira vez que um banco privado participa do financiamento de uma aeronave brasileira junto com o BNDES, essa operação também é inovadora porque envolve uma estrutura internacional de alavancagem fiscal, apoiada pelo governo espanhol", explica o chefe do departamento de comércio exterior do BNDES, Márcio Migon.
O prazo para amortização da dívida, segundo o executivo do BNDES, é de 12 anos e as taxas de juros estão adequadas aos acordos internacionais dos quais o Brasil faz parte. O Santander, segundo Farias, compra o avião e faz um leasing operacional para a companhia aérea por um prazo de 12 anos. Os empréstimos para adiantamento de aeronaves custam à Gol, por exemplo, de 1,99% a 2,68% ao ano, segundo informações do balanço da companhia. Na TAM, giram em torno do pagamento mensal da Libor mais 0,6% ao ano.
Com essa operação, explica o superintendente da área de investimentos do Santander, Luiz Eduardo Rangel de Paula, o governo espanhol cria incentivo para investimento em bens de capital do porte de uma aeronave, concedendo a possibilidade de depreciação acelerada contábil dos ativos. "Nos primeiros cinco anos de utilização da aeronave, o governo espanhol arrecada menos impostos, mas ao mesmo tempo é beneficiado com o diferimento fiscal, durante os 12 anos da operação", explica.
O valor total da operação é estimado em US$ 250 milhões, dos quais US$ 187 milhões foram financiados pelo BNDES. "Nos sistemas de operações de financiamento tradicionais do mercado nós temos que desembolsar entre 15% a 20% do nosso caixa na compra dos aviões, mas por meio dessa operação casada entre o Santander e o BNDES conseguimos financiar 100% do valor do contrato", comenta o vice-presidente financeiro da Azul, John Rodgerson.
O leasing operacional nesse caso, segundo o executivo da Azul, prevê o pagamento de um aluguel semestral e não mensal como geralmente acontece. "O prazo maior dá mais fôlego para a empresa investir no crescimento da sua frota e para estar mais focada no seu 'core business'", comenta. A operação de leasing feita com o Santander, segundo Rodgerson, envolveu uma negociação de quase um ano e meio, além de idas e vindas dos executivos entre Brasil e Espanha.
Com mais dinheiro em caixa, a Azul aproveita para investir em setores estratégicos com o de treinamento de pilotos. "Na próxima semana receberemos o segundo simulador dos jatos da família 190/195, um investimento de US$ 13 milhões, que atende às nossas necessidades de crescimento da frota." A Azul, segundo o diretor de negócios e assuntos corporativos, Gerald Lee, é a única companhia brasileira que dispõe de um simulador para os E-Jets da Embraer. "O nosso atual simulador trabalha 20 horas por dia atendendo não só a Azul, mas também os pilotos de Trip, Força Aérea Brasileira (FAB) e Air Mozambique."
Com mais caixa para comprar novas aeronaves, a Azul também vislumbra a aquisição de um total de 100 jatos Embraer nos próximos anos. O contrato original da Azul com a Embraer previa a compra de um total de 76 jatos da família 190/195, com 36 pedidos firmes, 20 opções de compra e 20 direitos de compra. O valor do negócio, pelo preço de tabela, é de US$ 1,4 bilhão, podendo atingir US$ 3 bilhões caso todas as opções e direitos de compra sejam confirmados pela Azul. O preço de tabela do jato 190 é de US$ 40 milhões e do 195, US$ 42,2 milhões. Com o pedido adicional de mais cinco aeronaves feitos à Embraer e outras cinco aeronaves adquiridas de terceiros, a frota de jatos da Azul sobe para 86.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

CHOCOLATE COM SOTAQUE MINEIRO


Em meio a um pasto seco, na região montanhosa de Extrema, no sul de Minas Gerais, o relógio marca duas da tarde e centenas de pessoas sorridentes saem da nova fábrica da Kopenhagen carregando um imenso saco de chocolates, ao final do primeiro turno de produção. Pouco antes, elas haviam almoçado em um moderno refeitório, na mesma unidade, onde doces Nhá Benta e bombons Brasil Cacau eram servidos à vontade para sobremesa. Tanta alegria não era só pelo presente dado aos funcionários que não faltaram durante o mês, ou pela ação do chocolate na taxa de serotonina do cérebro. Pelo menos 700 dos 850 funcionários são contratações recentes para a nova fábrica, inaugurada oficialmente hoje.
O investimento de R$ 100 milhões mistura alta tecnologia e processos artesanais. "A previsão há um ano era investir R$ 70 milhões. Mas o mercado cresceu tanto que expandimos o projeto inicial da fábrica", diz Renata Vichi, vice-presidente executiva do Grupo CRM, dono das marcas Kopenhagen, Brasil Cacau e Dan Top. Metade do investimento foi feito com capital próprio. O restante, com financiamento do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.
A companhia fechou em abril a fábrica de Barueri, na região metropolitana de São Paulo, onde ocupava uma área de 8 mil metros quadrados, com capacidade de produção de 1,8 mil toneladas ao ano de chocolate e 600 empregados. Destes, somente 100 aceitaram sair de São Paulo.
Na cidade mineira (a 107 quilômetros da capital paulista), a área construída chega a 31 mil metros quadrados em um terreno de 217 mil metros quadrados, doado pela prefeitura local. A fábrica já está produzindo o equivalente a 3,5 mil toneladas anuais, que podem chegar a 10 mil, sem considerar possíveis ampliações. A produção foi iniciada, de forma parcial, em outubro e passou a absorver toda a linha de Barueri há quatro meses.
"Não tinha mais como continuar em Barueri. Lá as ruas são estreitas e a cidade está inchada. Para chegar até a fábrica, uma carreta de 27 metros de comprimento tinha que passar por cima da calçada", diz o vice-presidente financeiro e de tecnologia do grupo, Fernando Vichi, ex-executivo da Ambev e marido de Renata.
De fato, para os planos de crescimento do CRM decolarem, a produção precisava mesmo de espaço. O grupo faturou no ano passado R$ 154 milhões. Em 2010, a meta é chegar a R$ 205 milhões - um salto de 33%. A marca Kopenhagen, cujo faturamento até o final do ano deve chegar a R$ 186 milhões, deve crescer 20% com a inauguração de 15 lojas (hoje são 269, sendo 265 franqueadas).
A empresa também inaugurou outro formato de loja, o Gourmet Station - uma espécie de restaurante, com chocolates, doces e salgados. Com quatro unidades entre Brasília, Campinas e Rio de Janeiro, outras duas serão abertas até dezembro (em São Paulo e Brasília).
A grande aposta, entretanto, são as marcas mais populares do grupo, a Brasil Cacau e a Dan Top. A Brasil Cacau foi criada no ano passado e tem agora 84 lojas franqueadas inauguradas. O plano é chegar a 500 até 2012. Desse total, 180 deverão ser inauguradas até o final do ano. Para chegar às cinco centenas de pontos comerciais, Renata não descarta a possibilidade de fazer aquisições de outras redes. "Estamos de olho no mercado", afirma ela. A maior concorrente da marca é a Cacau Show, que tem cerca de 800 franquias.
A linha Dan Top, por sua vez, faz parte do grupo desde 2007, quando o CRM comprou a pequena empresa dona da marca. Hoje os produtos são distribuídos em 10 mil pontos de venda, grande parte deles no estado de São Paulo. "Estamos trabalhando para expandir essa distribuição para o resto do país", diz Fernando Vichi.
Todas as três linhas - Kopenhagen, Brasil Cacau e Dan Top - são produzidas em Extrema. A diferença entre uma e outra está na "conchagem" do chocolate - a etapa de mistura da massa de cacau, da manteiga e do liquor de cacau. O chocolate Kopenhagen fica 72 duas horas nesse processo. O da Brasil Cacau, 20 horas e o da Dan Top, oito. O preço, claro, também muda. "O produto mais caro da Brasil Cacau custa R$ 39. Na Kopenhagen, temos bombons que são vendidos por mais de R$ 200 o quilo", diz Renata Vichi. Já a caixinha de Dan Top com seis unidades sai por R$ 4,80.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)