terça-feira, 18 de junho de 2013

TURISMO APOSTA NO MERCADO INTERNO PARA IMPULSIONAR ECONOMIA


 
O governo aposta no fortalecimento do mercado interno e na qualificação do turismo internacional para o Brasil figurar entre as três maiores economias do turismo do mundo em 2022.
Para estimular as viagens internas, o governo anuncia para o próximo mês o lançamento do Viaja Mais Melhor Idade, programa que oferece vantagens aos brasileiros com 60 anos que decidem viajar pelo país. O programa também prevê a ampliação dos benefícios para os trabalhadores até o fim do ano.
"Os megaeventos deixarão um importante legado para o Brasil, tanto em relação à infraestrutura, quanto em relação à imagem", disse o secretário executivo do Ministério do Turismo (MTur), Valdir Simão, no Centro Aberto de Mídia da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro.
Os atrativos naturais e culturais do Brasil foram destacados como importantes diferenciais para o crescimento do país. De acordo com estudo do Fórum Econômico Mundial, o Brasil está no topo do ranking em capital ambiental numa lista de mais de 130 países. O governo aposta no fortalecimento do mercado interno e na qualificação do turismo internacional para o Brasil figurar entre as três maiores economias do turismo do mundo em 2022.
Para estimular as viagens internas, o governo anuncia para o próximo mês o lançamento do Viaja Mais Melhor Idade, programa que oferece vantagens aos brasileiros com 60 anos que decidem viajar pelo país. O programa também prevê a ampliação dos benefícios para os trabalhadores até o fim do ano.
"Os megaeventos deixarão um importante legado para o Brasil, tanto em relação à infraestrutura, quanto em relação à imagem", disse o secretário executivo do Ministério do Turismo (MTur), Valdir Simão, no Centro Aberto de Mídia da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro.
Os atrativos naturais e culturais do Brasil foram destacados como importantes diferenciais para o crescimento do país. De acordo com estudo do Fórum Econômico Mundial, o Brasil está no topo do ranking em capital ambiental numa lista de mais de 130 países.
 
(Fonte : MTur / imagem divulgação)

DIÁRIAS DE HOTEL PODEM AUMENTAR ATÉ 350% DURANTE A COPA DO MUNDO


 
Os hotéis contrataram mais pra Copa das Confederações, e ganharam redução de impostos para manter outros cinco mil empregos. A renda do funcionário também aumentou, mas o preço das diárias subiu. Na média, o aumento foi acima da inflação.
Os serviços são os de sempre, mas os preços vão continuar a subir. A informação é da Embratur. Na Copa do Mundo, as tarifas em algumas cidades podem aumentar até 350%
Joceli fez questão de ir a Brasília para assistir à abertura da Copa das Confederações. Ficou na casa de um primo. Se tivesse que pagar hotel... “Não estaria aqui”, diz.
O setor hoteleiro foi um dos beneficiados com redução de impostos na folha de pagamentos em 2012. A medida ajudou a evitar demissões, mas não resultou em queda nos preços.
Quem já acha que as tarifas cobradas hoje pelos hotéis estão caras pode se assustar com a expectativa de preços para 2014. Um levantamento feito pela Embratur mostrar que durante os jogos da Copa do Mundo as diárias poderão subir até 350%.
De acordo com a pesquisa, em Brasília, um quarto para duas pessoas pode passar de R$ 280 para R$ 1,3 mil. Em Fortaleza, de R$ 230 para R$ 760. E no Rio de Janeiro, de R$ 420, em média, para quase R$ 1 mil.
“Isso pode comprometer inclusive o crescimento do turismo após a Copa, que é a nossa principal preocupação”, diz o presidente da Embratur Flávio Dino.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Distrito Federal, Helder Carneiro, diz que, em qualquer país do mundo, as diárias costumam aumentar em grandes eventos. Mas que nem todos os hotéis vão cobrar preços altos. Ele não teme a fuga de turistas. “Por preço de hotel esses turistas não deixarão de vir ao Brasil”, garante Carneiro.
A Embratur quer fazer reuniões com empresários do setor para discutir a cobrança de tarifas. Vai mandar o resultado da pesquisa sobre preços para a Secretaria de Defesa do Consumidor.
 
(Fonte : Rede Globo)

AÉREAS REDUZEM VOOS PARA O EXTERIOR


 
Depois de uma explosão de oferta de voos internacionais no Brasil na última década, as companhias aéreas começam a sentir dificuldades para decolar com as aeronaves cheias neste ano. O número de passageiros internacionais está em queda e as empresas começaram a cortar seus voos, numa tentativa de melhorar as taxas de ocupação das aeronaves.
Em meados de maio, companhias brasileiras e estrangeiras ofereciam 1.112 voos semanais para o exterior, 8,4% menos do que no mesmo período do ano anterior, segundo levantamento feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a pedido do Estado. O movimento interrompe um período de forte expansão da oferta de voos internacionais a partir do Brasil. Em 2003, partiam do País 552 voos semanais rumo ao exterior, número que praticamente dobrou em dez anos e fechou o ano passado em 1.109.
“A valorização do dólar e a crise na Europa fizeram o mercado de voos internacionais crescer menos que o previsto. Com o aumento da competição, isso trouxe um certo excesso de oferta em algumas rotas, principalmente na Europa”, disse o consultor da Bain&Company, André Castellini.
Entre janeiro e abril deste ano, houve 6,47 milhões de embarques e desembarques de passageiros em viagens internacionais nos aeroportos brasileiros, número ligeiramente inferior aos 6,5 milhões de movimentos reportados no mesmo período de 2012, segundo dados da Infraero e das administradoras privadas. O movimento internacional vem desacelerando desde o ano passado, quando cresceu 3,9%, abaixo dos 13,9% de 2011.
O resultado disso são aeronaves voando mais vazias. As da TAM, por exemplo, decolaram nas rotas internacionais com 75,88% de ocupação entre janeiro a abril deste ano, ante 82,71% no mesmo período do ano passado, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O mesmo ocorreu com a Gol: os aviões voaram para o exterior com 60,43% dos assentos ocupados no primeiro quadrimestre, ante 67% no mesmo período de 2012.
A redução do número de voos semanais reflete a tentativa das empresas de ganhar mais eficiência na operação, disse o diretor no Brasil da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), Carlos Ebner. “Elas usam aeronaves maiores e reduzem a frequência. Isso pode até aumentar a oferta de assentos”, disse.
Foi exatamente o que fez a TAM, quando anunciou em maio que suspenderia os voos que partem do Galeão, no Rio, diretamente para Paris e Frankfurt. Ao mesmo tempo, anunciou que usará um avião maior para a mesma rota a partir do Aeroporto de Guarulhos.
Outras, no entanto, foram mais radicais. A israelense El Al, por exemplo, deixou o mercado brasileiro. Ela iniciou a rota São Paulo-Tel-Aviv em maio de 2009, mas interrompeu os voos em novembro de 2011. “A El Al parou de voar porque estava perdendo dinheiro nessa rota”, disse a empresa, em comunicado ao Estado. O custo do combustível no País e obstáculos regulatórios no setor de carga pesaram na decisão. Em vez de buscar os passageiros diretamente no Brasil, agora a empresa oferece voos com conexão em companhias parceiras.
Apesar do mercado mais frio, companhias estrangeiras continuam a chegar ao Brasil. A Etihad, dos Emirados Árabes Unidos, por exemplo, começou a voar neste mês. Ela e outras empresas tentam crescer no Brasil para ganhar uma posição relevante em um mercado que é importante para o transporte aéreo global, em um cenário de consolidação no setor aéreo.
Já a brasileira Gol pretende expandir sua oferta internacional, mesmo enxergando um excesso de voos em algumas rotas, disse em entrevista ao Estado, em maio, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff. Segundo ele, a estratégia é evitar as rotas mais concorridas e crescer em voos onde há demanda com baixa competição, como voos para a América Central.

PARA LEMBRAR

 
OFERTA NACIONAL CAI EM 2012
As empresas aéreas promoveram no ano passado uma redução da oferta de voos no mercado brasileiro. O número de passagens aéreas colocadas à venda caiu 7,39% em 2012, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil. O movimento foi puxado pelas líderes TAM e Gol a partir de março de 2012, em uma tentativa de recuperar a lucratividade após prejuízos bilionários. A estratégia é cortar voos deficitários e encher os aviões para voar com taxas de ocupação maiores, melhorando a rentabilidade da operação.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

GRUPOS FAZEM PRESSÃO PARA DISPUTAR MAIS AEROPORTOS


 
As empresas que administram os aeroportos de Guarulhos e de Viracopos, em São Paulo, ainda trabalham na formação de novos consórcios para disputar as concessões do Galeão (RJ) e de Confins (MG). Elas foram impedidas de participar do próximo leilão, que deverá ocorrer em outubro, mas ainda não perderam a esperança de reverter a decisão do governo. Nos bastidores, têm procurado transmitir a mensagem de que estão prontas para entrar na disputa e isso aumentará a concorrência do novo certame.
A Invepar e a UTC Participações são as mais interessadas na disputa. Em dezembro, quando anunciou a privatização do Galeão e de Confins, a presidente Dilma Rousseff disse que vetaria os atuais controladores dos aeroportos já concedidos de participar da rodada seguinte. O objetivo, segundo a própria Dilma, é reforçar o ambiente de competição entre os aeroportos. Depois, as minutas dos editais - que estão em processo audiência pública - confirmaram a proibição.
Mesmo tendo sido vetados, os controladores de Guarulhos e de Viracopos estão em conversas adiantadas com cinco a oito operadoras estrangeiras. A lista inclui as empresas responsáveis pela administração dos aeroportos de Houston e de Miami, nos Estados Unidos, a alemã Flughafen München (Munique) e a indiana GMR (que opera em Nova Delhi).
Essas conversas têm ocorrido porque, mesmo que sejam liberados para participar do leilão do Galeão e de Confins, os atuais controladores precisariam buscar novos parceiros. A Invepar, como líder da concessionária responsável pela administração de Guarulhos, aliou-se à sul-africana ACSA no primeiro leilão. A UTC Participações, que divide o controle de Viracopos com a Triunfo, juntou-se à francesa Egis. Nenhuma delas ultrapassa a barreira de 35 milhões de passageiros por ano - movimentação mínima exigida pelo governo para que um operador internacional participe do próximo leilão. Na primeira rodada, a barreira era de 5 milhões de passageiros anuais.
Apesar do bom relacionamento entre as duas empresas, em Viracopos, UTC e Triunfo decidiram não repetir a parceria no Galeão ou em Confins. Nos recados ao governo, dizem que o aeroporto de Campinas não compete diretamente com nenhum dos dois que vão ser privatizados.
Mesmo com a pressão das empresas, o governo não está disposto a ceder. O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, reiterou ontem que serão mantidas as regras que impedem a participação dos grupos vencedores dos certames no ano passado. "A nossa posição é de manter o mesmo princípio para manter a concorrência", afirmou o ministro, durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, sobre as operações dos aeroportos durante a Copa das Confederações.
De acordo com Moreira Franco, o atual modelo de concessões estimula a concorrência entre os terminais. "Nossa experiência no Brasil era de monopólio da Infraero. Antes, eram outros órgãos, mas a estrutura sempre foi monopolista. O que queremos é exatamente quebrar essa cultura para que nós todos possamos ter, na concorrência, um elemento de mudança cultural, de comparação de qualidade de serviços, de melhoria, de preços mais baixos, ou seja, um ambiente que fortaleça os interesses e o papel do próprio cliente, do passageiro", enfatizou o ministro.
Questionado sobre mudanças no comando da Infraero, atualmente presidida por Antonio Gustavo Matos do Vale, ele rechaçou qualquer possibilidade. "Essa é uma pergunta absolutamente despropositada. Não existe qualquer articulação ou movimento nesse sentido. É equivocado e leviano se colocar, às vésperas da Copa das Confederações, uma notícia dessa, que gera esse tipo de inquietação", disse ele.
O balanço do governo e das concessionárias privadas sobre as operações no primeiro fim de semana do evento esportivo nos aeroportos foi positivo.
(Fonte : Jornal Valor Econômico)