segunda-feira, 6 de junho de 2011

QUALIDADE DOS HOTÉIS NO BRASIL VOLTARÁ A SER CLASSIFICADA POR ESTRELAS



Os hotéis e pousadas do Brasil voltarão a ser classificados por estrelas, de acordo com o nível de conforto e a qualidade dos serviços e outros benefícios oferecidos aos hóspedes.
Havia antes um regulamento instituído em abril de 2002 pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), mas depois foi revogado, em fevereiro de 2010 - o ministério do Turismo foi criado apenas em 2003.
Na próxima terça-feira (7), o ministro do Turismo, Pedro Novais, vai assinar portaria que institui o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClas).
O novo modelo seguirá o padrão mundial de referência para serviços turísticos, ou seja, uma escala de uma a cinco estrelas será usada para indicar a qualidade dos diversos tipos de empreendimentos hoteleiros.
Os critérios de avaliação serão aplicados em sete tipos diferentes de hospedagem: hotel, resort, hotel fazenda, cama e café (bed and breakfast), hotel histórico, pousada e flat/apart hotel.

FISCAIS

O projeto do ministério do Turismo conta com o apoio do Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial (Inmetro). Os estabelecimentos vão se autodeclarar pelo site do ministério, e em seguida os funcionários do instituto vão checar pessoalmente critérios diversos em cada hotel.
O modelo vai beneficiar, em especial, os turistas estrangeiros, já acostumados com os critérios de classificação dos hotéis por estrelas.
Só durante a Copa do Mndo de 2014, a expectativa é que 600 mil estrangeiros visitem o Brasil - um total de 5,16 milhões foram registrados em todo o ano de 2010.
Com relação ao turismo interno, estudos do governo estimam que os desembarques domésticos avancem de 56 milhões em 2009, para 73 milhões no ano da Copa.

(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / imagem divulgação)

EMPRESA DE UMA SÓ PESSOA É APROVADA PELO CONGRESSO


O Senado aprovou no ultimo dia 01/6 projeto que permite a abertura de empresa de sociedade limitada por uma só pessoa, sem a necessidade de no mínimo dois sócios para viabilizar seu funcionamento.
O projeto cria no Código Civil a figura do "empresário individual de responsabilidade limitada".
Pelo texto, somente o patrimônio social da empresa responderá pelas suas dívidas, sem a possibilidade de se confundir com o patrimônio da pessoa que a constitui.
O projeto determina que o total do capital social da empresa de responsabilidade limitada não deve ser inferior a R$ 54,5 mil - cem vezes o valor do salário mínimo atual.

(Fonte : Jornal Folha de S.Paulo)

DECOLAGEM AUTORIZADA



O governo finalmente decide entregar seus aeroportos à iniciativa privada, mas a participação da Infraero nas concessões levanta dúvidas sobre o modelo adotado

Um inesperado anúncio chegou aos funcionários da Infraero na terça-feira 31, dia em que a estatal celebrava seu 38º aniversário. Em mensagem aos colaboradores, o presidente da empresa, Gustavo Vale, revelou a decisão do governo de privatizar três dos principais aeroportos administrados pela empresa: o de Cumbica, em Guarulhos, e o de Viracopos, em Campinas, ambos em São Paulo; e o Juscelino Kubitschek, em Brasília. Foi uma surpresa para o pessoal da estatal.
A sinalização, até então, era de que o novo modelo seria adotado para os novos terminais, com a concessão apenas das áreas comerciais. Mas a presidente Dilma Rousseff foi convencida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de que era melhor entregar à iniciativa privada toda a administração e exploração dos terminais. Agora, a Infraero será parceira obrigatória nas sociedades de propósito específico (SPEs), que serão criadas para administrar cada um dos três aeroportos.
Os detalhes ainda serão definidos nas regras do edital, que deve ser lançado em dezembro, mas já está decidido que o setor privado terá um mínimo de 51% do capital. A ideia é caracterizar a nova empresa como de capital misto e livrá-la das amarras da Lei de Licitações – na avaliação do governo, uma das principais razões da morosidade e ineficiência da Infraero. O ministro Wagner Bittencourt, da Secretaria de Aviação Civil, órgão criado para coordenar as obras do setor aéreo, acrescenta que o modelo “shopping center”, que se limita à concessão de espaços para a exploração comercial nos terminais, não garantiria o retorno financeiro para possíveis investidores.
“É preciso aproveitar a disposição de investidores, nacionais e estrangeiros, de fazer esse aporte no Brasil”, disse em audiência na Câmara dos Deputados, na quarta-feira 1º. Para o governo, manter a Infraero na administração dos aeroportos tornará a empresa mais atraente na hora de abrir seu capital, o que deve ocorrer até o fim desse governo. “É mais fácil abrir o capital da Infraero depois de se aplicar nela um choque de competitividade”, disse Dilma na reunião com governadores e prefeitos das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, na terça-feira 31.
A participação da Infraero em cada empresa vai depender dos investimentos feitos pela estatal nesses aeroportos. Para a Copa do Mundo de 2014, Guarulhos deve receber R$ 1,2 bilhão; Brasília receberá R$ 748,4 milhões; e Viracopos, R$ 742 milhões. Parte dos recursos já foram gastos, mas a estatal ainda não tem os dados definidos. “A Infraero precisa recuperar seu investimento”, diz Vale, da Infraero. “Quanto maior for, maior será a participação da empresa no capital.”
As indefinições sobre o modelo a ser adotado têm deixado cautelosos possíveis investidores, entre empreiteiras e companhias aéreas. Empresas como Gol e Azul afirmam que estão acompanhando o assunto, enquanto a TAM não se manifesta. “A entrada da iniciativa privada é o ponto mais crucial”, disse à DINHEIRO Juan Quirós, presidente do Grupo Advento, especializado em grandes construções e interessado em Viracopos.“O investidor quer controle da gestão, e isso ainda não se sabe como será.”
Para o professor de transporte aéreo da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Respício do Espírito Santo, o grau de interesse das empresas nas concessões estará diretamente atrelado a sua autonomia nas decisões e em relação à Infraero. “É preciso saber até onde irá o poder do governo nessa SPE”, afirma.
O governo, no entanto, sabe que tem nas mãos um ativo atraente. Os aeroportos de Guarulhos, Brasília e Campinas estão entre os cinco mais lucrativos da Infraero. Juntos, lucraram R$ 456,6 milhões em 2010. Mas, como apenas 21 dos 67 aeroportos da Infraero estão no azul, mantê-los sob gestão estatal significa recursos para sustentar seus terminais deficitários. Se está claro como o governo ganha nessa equação, para o setor privado, ainda sobram dúvidas.

(Fonte : Revista Isto É Dinheiro / imagem divulgação)

BRASIL TERÁ ESPAÇO AÉREO SEGURO PARA A COPA E AS OLIMPÍADAS


Com treinamento de pessoal e investimento em equipamentos, o Brasil estará pronto para o aumento do volume de tráfego aéreo até a Copa das Confederações (2013), Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016). A informação foi dada pelo Tenente Brigadeiro do Ar Ramon Borges Cardoso, Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), na ultima semana (1/6), durante apresentação em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília.
"Nós não vemos problema em fazer o atendimento a não só os voos desses eventos, mas também a toda a demanda", afirmou o Brigadeiro. Isso é possível porque o DECEA segue um planejamento estratégico para conseguir cumprir sua missão mesmo com o aumento anual de 12,5% que o Brasil vem tendo no movimento aéreo. Entre 2000 e 2010, foram investidos R$ 3,3 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão somente a partir de 2008.
O Diretor-Geral explicou ainda que o país conta atualmente com 6.987 profissionais envolvidos diretamente no tráfego aéreo, entre controladores e especialistas em comunicação, operação de estações, meteorologia e informações aeronáuticas. "Na parte específica de controladores nós estamos dando continuidade à formação da ordem de 300 por ano, que nos permite alcançar o número ideal que precisamos para atender a todos esses eventos", completou. Hoje, são 4.118 controladores em atividade, entre civis e militares.
O Brigadeiro Ramon lembrou ainda dos investimentos em tecnologia. "Nós temos os equipamentos de acordo com o que existe de mais moderno no mundo", disse. Os destaques são o Sagitário, um novo software de controle do espaço aéreo, e o número de radares no Brasil. De acordo com o Diretor do DECEA, enquanto a China, outro país de dimensões continentais, possui apenas 60 unidades, o Brasil tem 170.

INTEGRAÇÃO

A audiência pública contou ainda com a presença do Ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, do Presidente Interino da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), Carlos Eduardo Pellegrino, e do Presidente da Infraero, Gustavo do Vale. Todos responderam aos questionamentos dos deputados sobre o setor aéreo no Brasil. Nas repostas, o consenso de que essa é uma área que exige um esforço conjunto.
Para o Ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, DECEA, ANAC e Infraero precisam atuar juntos com outras organizações, como Polícia Receita Federal e o poder executivo estadual e municipal de cada localidade. "O aeroporto precisa ter uma atuação integrada de todos esses atores para o seu funcionamento", afirmou. Ele citou ainda o caso do perigo aviário, em que o Comando da Aeronáutica precisa atuar diretamente com as Prefeituras para acabar com os lixões que levam riscos para a aviação.

DEPUTADOS AVALIAM O CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

Participaram da audiência parlamentares das Comissões de Defesa do Consumidor; de Viação e Transportes; e de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados. Além de perguntas, também foram feitos elogios ao trabalho do Comando da Aeronáutica. "Eu tive o privilégio de na semana passada visitar o CINDACTA I (Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) e o COMDABRA (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro). O que eu vi ali serve de orgulho para o povo brasileiro", disse o deputado Lázaro Botelho (PP/TO). O Deputado Romário (PSB/RJ), que também participou da visita, disse que ficou surpreendido. "A impressão foi a melhor possível", elogiou.
Já o deputado Otavio Leite (PSDB/RJ) explicou que se aprofundou muito no tema por ter sido co-autor do requerimento que em 2007 criou a Comissão Parlamentar de Inquérito do Sistema de Tráfego Aéreo e que hoje defende o modelo implantado no Brasil. "Eu acho que o controle do espaço aéreo no Brasil tem que ficar sob o comando da Aeronáutica", afirmou.
O deputado José Luiz Stédile (PSB/RS) também defendeu o modelo integrado do controle do espaço aéreo no Brasil, em que a Aeronáutica faz tanto o gerenciamento do tráfego aéreo quanto as ações de defesa. "É fundamental para dar segurança, porque se você faz o controle em órgãos diferenciados, chega uma hora em que um sabe e o outro não sabe. É aí que o controle militar em contato direto com o civil é importante para a nação", explicou.

(Fonte : Jornal do Brasil)

PLENÁRIO PODE VOTAR MUDANÇAS NA AVIAÇÃO CIVIL


As propostas de mudanças no Código Brasileiro de Aeronáutica (PL 6716/09) são os destaques das sessões extraordinárias do Plenário na segunda semana de junho.
Uma das principais mudanças do código é a permissão para que as companhias aéreas nacionais tenham até 49% de capital estrangeiro com direito a voto. Hoje, esse limite é de 20%.
Segundo o substitutivo da comissão especial para o projeto do Senado, novas regras em benefício dos usuários da aviação comercial poderão ser aplicadas se não houver disposição em contrário no contrato do serviço de transporte. O texto prevê, por exemplo, que deverão ser concedidos refeições e meios de comunicação depois de duas horas de atraso, e hospedagem ou transporte para casa após três horas.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já disciplinou o assunto, ao determinar que a empresa forneça mecanismos de comunicação (internet e telefonemas) depois de uma hora de atraso. E a partir de duas horas, alimentação (lanche e bebidas). Somente depois de quatro horas de atraso, é obrigatório arranjar acomodação ou transporte para o domicílio, se o embarque ocorrer na cidade do usuário.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

FLUXO DE PASSAGEIROS DE AVIÃO NO BRASIL DEVE CRESCER 32% ATÉ 2014



Associação estima que País terá 90 milhões de passageiros por ano; filas nos aeroportos e caos aéreo tendem a piorar

As filas nos aeroportos brasileiros e o caos aéreo tendem a piorar. O setor aéreo brasileiro registrou o segundo maior crescimento do mundo nos quatro primeiros meses do ano e o tráfego de passageiros no País deverá ser líder em expansão nos próximos três anos.
A Associação Internacional de Transportes (Iata) estima que até 2014 o Brasil terá 90 milhões de passageiros por ano, 32% acima dos níveis atuais. Segundo o relatório da entidade com sede em Genebra, o tráfego de passageiros domésticos no Brasil dobrou em apenas cinco anos.
Só a Índia teve uma expansão mais rápida, com o seu setor aéreo triplicando. Na Ásia, a emergência da China e Índia compensaram uma queda de 20% nos voos aos Japão em 2011. No caso do Brasil, a expansão foi de 23,8% até o mês de abril, bem acima da média mundial de 16% de crescimento.
Os americanos continuarão sendo o maior mercado do mundo, com 671 milhões de passageiros domésticos e 215 milhões de passageiros em voos internacionais. Mas a expansão será mais forte justamente nos emergentes.
O relatório aponta o Brasil como o quarto maior mercado de passageiros domésticos até 2014, com 90 milhões, atrás de EUA, China (379 milhões) e Japão (102 milhões). O crescimento do Brasil será de pelo menos 10% ao ano, segundo a Iata. O total de passageiros domésticos saltará dos atuais 57 milhões por ano para 90 milhões em 2014.
Os números mostram que o Brasil não tem outra alternativa senão a de incrementar o número de aeroportos, pistas de pouso e modernizar seu setor aéreo.
A China será responsável pelo maior contingente de novos passageiros nos próximos três anos. Dos 800 milhões de passageiros a mais no mundo previstos até 2014, 214 milhões estarão associados à China. Serão 181 milhões em voos domésticos e 33 milhões em rotas internacionais.
No restante do mundo, a Iata estima que a indústria terá um ano de perdas, por causa do preço alto do petróleo. A cada US$ 1,00 de aumento do barril de petróleo, o setor é obrigado a gastar US$ 1,6 bilhão a mais por ano. Outro problema é a queda na demanda nos países ricos.

(Fonte : Ag. Estado de Notícias / imagem divulgação)

LUCRO DAS EMPRESAS AÉREAS VAI DESPENCAR EM 2011, DIZ ASSOCIAÇÃO


As companhias aéreas cortaram suas expectativas de lucro em mais de 50%, para US$ 4 bilhões, nesta segunda-feira, pressionadas por preços elevados de combustível e problemas no Japão, norte da África e Oriente médio.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que representa a maior parte das companhias aéreas do mundo, também alertou para uma guerra comercial se a Europa seguir com os planos de forçar as transportadoras a aderirem a uma nova regulamentação de controle de emissões de poluição no próximo ano. A China já avisou que vai apoiar uma eventual ação legal.
As companhias aeéeas afirmam que a nova regulamentação vai apenas aumentar os custos e adicionar pressão a um quadro de aperto causado pela fraqueza da economia global.
"Os ganhos de eficiência da última década e o fortalecimento do ambiente econômico global estão equilibrando o preço elevado do combustível", afirmou o diretor geral da Iata, Giovanni Bisignani, durante reunião anual da associação, em Cingapura.
"Mas com uma margem de lucro ínfima de 0,7%, há pouco espaço para se lidar com novos choques", acrescentou.
A previsão de lucro das companhias aéreas pela Iata, de US$ 4 bilhões em 2011, se compara à estimativa anterior de ganho de US$ 8,6 bilhões feita em 2 de março, pouco antes do terremoto no Japão ter disparado uma crise nuclear no país. Desde então, levantes políticos em países árabes se espalharam e os preços do petróleo passaram a ser negociados acima dos 100 dólares o barril.
A nova expectativa também marca uma queda de mais de 75% em relação ao lucro da indústria estimado para 2010, que foi elevado de US$ 16 bilhões para US$ 18 bilhões.
Economistas afirmam que o cenário da indústria é um referencial sobre o estado da recuperação dos mercados desenvolvidos e crescimento nas economias emergentes, que contam pesadamente com o transporte aéreo.
A Iata estima um barril de petróleo a US$ 110 o barril em média em 2011, alta de 15% sobre os US$ 96 de 2010, incentivando as companhias aéreas a aumentarem preços de passagens ou taxas de combustíveis para cobrir aumento de custos.
A entidade informou que prevê que a capacidade das companhias aéreas cresça 5,8% em 2011, acima da expansão de 4,7% esperada para a demanda. A diferença de 1,1 ponto percentual é maior que a de 0,3 ponto da estimativa anterior da Iata.

(Fonte : Ag. Reuters)

TARIFA AÉREA DEVE SUBIR COM PREÇO DO PETRÓLEO, VÊ ESPECIALISTA



Passageiros estão se deparando com tarifas mais altas, já que as companhias aéreas tentam repassar um incremento estimado em US$ 50 bilhões no preço dos combustíveis este ano, afirmou um órgão líder do setor na Ásia nesta sexta-feira.
Andrew Herdman, diretor-geral da Associação de Companhias Aéreas da Ásia-Pacífico, disse que as tarifas terão que aumentar 10% para compensar os altos preços do petróleo, mas analistas questionaram se as companhias conseguirão repassar os custos por completo.
Seus comentários antecipam o encontro anual da Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos), no qual companhias aéreas globais devem cortar suas previsões de lucro.
"No ano passado, quase nos acostumamos ao preço [do petróleo] a US$ 80 o barril e tivemos um ótimo ano. Mas com os preços a US$ 100 ou mais, o desafio agora é como repassar o alto custo", disse Herdman em uma entrevista.
"No momento, o setor está basicamente lidando com um aumento de custo anualizado de US$ 50 bilhões e isso deve elevar as tarifas. Quando as receitas estão [ao redor] de US$ 500 bilhões, as taxas têm que aumentar em 10%", acrescentou.
Em 2010, o setor se recuperou da recessão mais rápido que o esperado, reportando lucro recorde de US$ 16 bilhões graças ao crescimento da demanda e a estratégias para aumentar a capacidade de passageiros. Mas o Iata afirmou que sua recente previsão de lucro de US$ 8,6 bilhões em 2011 agora parece otimista e pode ser reduzida na segunda-feira.
O Iata usou um preço médio de US$ 96 o barril para o petróleo tipo Brent quando calculou sua previsão, mas o preço médio anual até o momento já passa de US$ 110 o barril.
Herdman disse que um preço médio de US$ 120 para o barril pode resultar em perdas anuais para o setor, porque opera em margens razoavelmente apertadas.
No pico da recessão global em 2009, o setor reportou uma perda anual de quase US$ 10 bilhões, forçando as companhias aéreas a reduzir sua capacidade ao tirar aeronaves de circulação e reduzir sua ocupação.

(Fonte : Ag. Reuters, em Cingapura / imagem divulgação)

COMISSÃO DE FINANÇAS PROMOVE DEBATE SOBRE POLÍTICA CAMBIAL


A Comissão de Finanças e Tributação promove nesta terça-feira (7) o primeiro debate do Ciclo de Conferências “A Liberalização Financeira e o Controle de Capitais”. O evento vai discutir a política cambial e os efeitos da valorização do Real frente ao dólar, como a perda de competitividade de setores exportadores.
O debate será realizado a partir das 14 horas, no plenário 4. A iniciativa do evento é do presidente da comissão, deputado Cláudio Puty (PT-PA).
Foram convidados para a conferência: o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland; e o chefe da Gerência-Executiva de Normatização de Câmbio e Capitais Estrangeiros do Banco Central, Geraldo Magela Siqueira.

2º DEBATE

O segundo e último debate da conferência ocorrerá em 14 de junho. Está prevista a participação do economista Fernando Cardim de Carvalho, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e o chefe do Centro de Crescimento Econômico do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas, Samuel de Abreu Pessoa.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

ESCOLA VIRTUAL, DO PROGRAMA BEM RECEBER COPA, INICIA NO PARANÁ



As aulas de lançamento da Escola Virtual dos Meios de Hospedagem (EVMH), do Programa Receber Copa 2014, em Curitiba e Foz do Iguaçu foram realizadas com a abertura do coordenador nacional da EVMH, Silvone Assis, contando com a participação de autoridades como os secretários da Copa do Mundo do Paraná, Mário Celso Cunha, e de Curitiba, Luiz de Carvalho, entre outros.
O presidente da ABIH-PR, Henrique Lenz César Filho, enfatiza que é mais uma oportunidade para a reciclagem profissional dos colaboradores do setor, pensando em atender bem os futuros clientes com vista para a Copa e eventos de grande porte.
A EVMH estará qualificando mais 550 alunos em Curitiba e 560 em Foz do Iguaçu dando continuidade a adesão de quase 400 colaboradores no ano passado, que representou para o Paraná uma média de 85% de aprovação dos participantes se comparado aos outros estados.

(Fonte : Mercado & Eventos)

SP RECEBERÁ US$ 3,1 BILHÕES EM GASTOS DE TURISTAS EM 2011, DIZ ESTUDO



Turistas em visita à cidade de São Paulo devem gastar US$ 3,1 bilhões neste ano, aponta estudo realizado pela MasterCard.
A capital paulista está entre as 132 cidades mais visitadas do mundo e é o principal destino de turistas na América Latina e no Caribe, com 2,7 milhões de chegadas no ano.
O levantamento ainda aponta que a maior parte dos turistas que chegam a São Paulo vem de uma cidade do mesmo continente: Buenos Aires, na Argentina.
No geral, o número de visitantes e suas despesas nas cidades mais visitadas do mundo devem crescer 30% em 2011, diz o estudo.
O Índice de Destinos Globais classifica 132 cidades em termos de número total de visitantes internacionais e seus gastos. Neste ano, 19 cidades da América Latina e Caribe foram incluídas no ranking -além de São Paulo, o Rio de Janeiro também está entre as brasileiras citadas.
"O centro da economia mundial está migrando inexoravelmente para os mercados na Ásia, América Latina, Central e Europa Ocidental e África, e suas cidades terão papéis cada vez maiores nessa interconexão global", afirma Yuwa Hedrick-Wong, consultor econômico global da MasterCard Worldwide.
Apesar disso, considerando todos os cinco continentes, o ranking ainda é liderado por cidades tradicionais da Europa e dos EUA.
Londres, no Reino Unido, superou as outras cidades do mundo em número de visitantes, com 20,1 milhões de chegadas previstas em 2011. Paris, na França, ficou em segundo,com 18,1 milhões.
A cidade britânica também está em primeiro lugar na contabilidade de despesas internacionais, com US$ 25,6 bilhões. Nova York, nos Estados Unidos, vem em seguida, com US$ 20,3 bilhões, à frente de Paris, com US$ 14,6 bilhões em gastos.

(Fonte : Jornal Folha de S.Paulo / imagem divulgação)

RENTABILIDADE DE IMÓVEL DISPARA NO PAÍS


O aquecimento da economia e a inflação do mercado imobiliário tornaram o investimento em imóveis, especialmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a melhor alternativa em termos de rentabilidade no ano passado.
No Rio, o ganho médio desses investimentos ficou em torno dos 50% em 2010, segundo o Secovi-Rio (Sindicato da Habitação).
Superou de longe até aplicações como o ouro, que teve rentabilidade de 32%. O dado leva em conta os valores de venda e também de aluguel.
O mesmo aconteceu em São Paulo, onde o valor dos lançamentos disparou até 71% no ano passado - caso dos apartamentos de luxo de um dormitório. Na média, os preços saltaram 34,4% na capital paulista.
Somados os ganhos que um investidor tem com aluguel, que subiu 13,44% na cidade, a rentabilidade do investimento imobiliário alcançou 47,84% em 2010.
No Rio, a rentabilidade em regiões da cidade, considerando o preço de venda e de locação, chega a 90%.

PACIFICADOS

É o caso de um apartamento de um quarto no centro da cidade, local onde os imóveis tiveram, em 2010, valorização média de 70%.
Boa parte dos imóveis com maior rentabilidade está em áreas próximas a comunidades que receberam UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), como Tijuca, Copacabana e Vila Isabel. Nessas regiões, a rentabilidade média superou os 50%.
"Investir em imóveis sempre foi um bom negócio, mas está cada vez melhor. E cada vez mais investidores chegam. Não só pessoas físicas, mas empresas e estrangeiros também estão apostando", afirma a vice-presidente financeira do Secovi-RJ, Maria Teresa Mendonça Dias.
O advogado Fábio Martins, 53, entrou no mercado imobiliário há três anos e pretende investir mais.
"Está valendo a pena investir no Rio. O mercado está aquecido, e a tendência é a coisa se intensificar ainda mais", afirma.

DESAQUECIMENTO

Mas, para Luiz Paulo Pompeia, da Embraesp, o preço dos imóveis chegou perto do teto nessas cidades, desacelerando o ritmo de valorização e estreitando as possibilidades de ganho.
"Estamos vivenciando o início disso. Quando chegar ao final do ano, verá que foi em abril, maio, que começou esse arrefecimento."
Além de as melhores oportunidades terem passado, vale lembrar que a "imobilização" de capital é um processo caro, implica alta concentração de recursos e impõe gastos com manutenção.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

VIAGEM UNIRÁ CURSO DE IDIOMA, CULINÁRIA E PROVAS DE VINHO


A Experimento Intercâmbio Cultural lançou o Gourmet Study Tour, programa que une curso de francês, aulas de culinária e degustações de queijos e vinhos da região de Bordeaux. O roteiro será realizado durante uma viagem a quatro cidades da França, entre os dias 3 e 20 de setembro.
Mais informações: www.experimento.org.br e tel. 0/xx/11/3707-7122.

(Fonte : Jornal Folha de S.Paulo)

BUTIQUE DE VIAGEM REQUINTADA



Que tal passear de Ferrari na Toscana? Ou tomar café da manhã na Tiffany, em Nova York? Novo programa de viagens do LIDE propõe experiências exclusivas a milionários

Que alto executivo nunca viajou para Londres, Paris, Nova York, Milão ou Florença? Provavelmente quase todo diretor ou presidente de empresa esteve num desses destinos a trabalho. Mas, provavelmente, talvez não tenham tido a oportunidade de conhecer a Toscana, na Itália, a bordo de uma Ferrari, ou de tomar café da manhã na matriz da joalheria americana Tiffany, em Nova York, com direito a uma apresentação fechada de joias, ao lado da esposa e, ainda, poder discutir ou fechar um grande negócio com um parceiro em potencial.
É esse gênero de experiência que o novo programa de viagens LIDE Exclusive Travel, idealizado pelo empresário paulista João Doria Jr., em parceria com a agência de turismo B360 Travel, quer proporcionar. “Muitos dos empresários nos pediam esse tipo de viagem, com algo de diferente e único”, diz Doria Jr., criador do LIDE, Grupo de Líderes Empresariais e especialista em organizar encontros entre personalidades e empresários do mundo inteiro. “Quando conheci a B360 Travel, percebi que tinha a aliada certa, pois precisava de uma agência-butique que estivesse preocupada com os mínimos detalhes.”
A princípio, o novo programa de viagens vai oferecer roteiros só para as cinco cidades citadas no início, sendo que o primeiro grupo seguirá para Paris, no feria do de 7 de setembro, Dia da Independência. “A ideia é sempre fazer nos feriados, como os eventos do LIDE”, diz Doria Jr., que fez questão de selecionar todas as atividades dos quatro roteiros. “Escolhi destinos preferidos pelas pessoas, acrescentando a possibilidade de desfrutar do que há de mais luxuoso nas cidades”, afirma.
Ele explica que, apesar de cada viagem ter uma agenda fechada de atividades, cerca de 60% do tempo será livre e preenchido pelo casal, de acordo com suas preferências e necessidades. Para isso, haverá sempre um motorista à disposição. Para garantir a qualidade dos serviços exclusivos, o programa só atenderá, por viagem, cinco casais, que podem ser formados por membros do LIDE ou não. “A nossa intenção é aproximar os empresários, parceiros nessas viagens, de maneira a juntar, literalmente, o útil de se fechar um negócio com o agradável de se estar num local e numa situação prazerosa”, afirma Doria Jr.
Para estreitar as relações entre os participantes de cada roteiro, é agendado um jantar, ainda no Brasil. Também, para cada grupo, haverá um “tour manager”, que funcionará como um concierge exclusivo. “Ele será o facilitador da viagem e terá um profundo conhecimento do destino”, diz Doria Jr. O empresário, inclusive, avisa que será o anfitrião de um dos quatro grupos já pré-programados, mas não especifica qual, para não sugestionar a escolha.
Todos os detalhes das viagens também são submetidos ao crivo de Chris Bicalho, CEO da B360 Travel. “O cliente terá, com certeza, uma percepção diferente do lugar depois de viajar com o nosso programa”, diz Cris. “Mesmo que ele já conheça a cidade.” O nível de exigência, tanto da CEO da agênciaquanto de Doria Jr., é grande. Para fazer parte do roteiro, o hotel, por exemplo, precisa ter uma gramatura específica de sabonete para o banho e deve lavar e passar o pijama do hóspede todos os dias, para que ele o vista limpinho, macio e perfumado no fim da noite.
A escolha dos restaurantes foi feita por Doria Jr., que diz já ter provado o menu de todos os escolhidos dos quatro roteiros e também já ter se hospedado em todos os hotéis selecionados. “Conseguimos vagas em restaurantes, como Il Luogo di Aimo e Nadia, de Milão, que têm uma fila de reservas de quatro meses”, diz o idealizador do programa. Segundo ele, a fama do lugar se fez pela comida e pelo fato de o cliente ser servido pelos proprietários, o casal que dá o nome ao restaurante. “Definitivamente, este tipo de viagem foi desenhado para milionários que exigem o melhor, mas querem pagar como ricos, já que os pacotes custam a partir de US$ 16 mil por pessoa”, afirma Doria Jr.

(Fonte : Revista Isto É Dinheiro)

DOCE LUXO


Expansão do mercado de luxo no Brasil alavanca venda de produtos gourmet e coloca o País na rota da gastronomia mundial

O crescimento vigoroso da economia brasileira tem um novo protagonista: o mercado de luxo. O País, que ficou à margem das nações desenvolvidas durante décadas, se tornou o novo queridinho das empresas que atuam com o que há de melhor.
No ano passado, a América Latina apresentou um crescimento de 12% no setor de luxo. Porém, o grande destaque ficou para o mercado brasileiro, que chegou a crescer 24%. Os especialistas garantem que o Brasil é visto como um mercado especial e promissor.
O setor faturou US$ 8,9 bilhões em 2010, o equivalente a cerca de R$ 15,7 bilhões. Para 2011, a projeção é de que as vendas de produtos e serviços de luxo cheguem a US$ 11,9 bilhões por aqui, o que representaria uma expansão de 33% comparada a 2010.
Para o presidente da MCF Consultoria, Carlos Ferreirinha, a gastronomia nacional é uma das áreas das que mais se destacam. “A alta gastronomia supera as expectativas e cresce a ritmo vigoroso em toda a América Latina. Em 2010, algumas empresas apresentaram surpreendentes taxas de crescimento de 35%”, afirma.
Robert Harrison, diretor de vendas internacionais da suíça Barry Callebaut, maior fabricante de chocolates do mundo, concorda. A empresa trouxe mais de cem chocolatiers de várias nacionalidades para conhecer fazendas de cacau em Ilhéus, na Bahia, e a produção de chocolate brasileira. É a primeira vez que o encontro bienal acontece fora da Europa.
“Visitar um país produtor de cacau era um desejo antigo dos chocolatiers. Para a maioria, foi a primeira vez que viram um cacau in natura”, afirmou Harrison.
Durante três dias, a produção brasileira de cacau foi apresentada aos chefs e consultores técnicos em palestras e visitas às plantações e também à fábrica da Barry Callebaut em Ilhéus – do cultivo até o beneficiamento do cacau em produtos semi-acabados na fábrica local.
O mercado de chocolate gourmet cresce acima da media do setor. Na última Páscoa, o reajuste médio dos ovos de chocolate foi de 7,5%, enquanto que o aumento nas linhas Premium chegou a 20%. Essa é a lógica do segmento: volumes baixos, margens altas.
Para o encerramento do encontro, os chefs Flavio Federico e Rodrigo Oliveira, conhecidos por trabalharem preferencialmente com produtos brasileiros, demonstram receitas exclusivas que misturavam frutas, cachaça e especiarias 100% nacionais ao chocolate. Sementes de Umbuarana e de Cumuaru, além de rapadura e frutas como Araticum, Cambuci e Butiá compuseram alguns dos doces.

(Fonte : Revista Isto É Dinheiro)

BRASIL INVESTE NA TECNOLOGIA PARA PESCAR MAIS ATUM



País tem 13% da água doce do mundo, mas é só o 21º produtor

Empresas investem na pesca oceânica e na aquicultura, mas sofrem com falta de pesquisa e mão de obra

A imagem destoa no porto de Natal: 140 toneladas de atum são retiradas de um freezer gigante, abaixo do convés. Congelados a 60 graus negativos, em alto mar, os peixes foram capturados entre 200 e 400 metros abaixo da superfície.
O instrumento da pesca é o espinhel -fio de nylon com 150 quilômetros de extensão, onde são presos 3.000 anzóis. Após lançados, são controlados por computador.
A embarcação é japonesa, mas foi arrendada pela brasileira Atântico Tuna. Além deste, outros nove barcos similares estão sendo operados pela empresa nacional.
Em três meses de atividade, os dez barcos da Atlântico Tuna pescaram 350 toneladas da espécie albacora-branca, mais do que as 200 toneladas capturadas em todo o ano de 2009 pelo Brasil.
"Queremos ser protagonistas na pesca oceânica e assumir o papel do Brasil no Atlântico", diz Gabriel Calzavara, presidente da empresa.
Em um ano, a empresa quer pescar 8 mil toneladas de albacoras -hoje, o volume nacional é de 4,7 mil toneladas.
No porto, o contraste entre a embarcação recém-chegada e os velhos barcos nacionais -a frota pesqueira do país tem entre 35 e 40 anos- simboliza o período de transição do setor no país.
"A pesca industrial entra em uma nova fase com a introdução de tecnologia de águas profundas. Hoje, no Brasil, a pesca está restrita a 100 metros de profundidade", diz Alberto Cortez, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
"Sem sombra de dúvida, é na pesca oceânica que temos mais condições de aumentar a produção. Mas está bem claro que precisamos de tecnologia e mão de obra qualificada", diz Eloy de Sousa Araújo, secretário do Ministério da Pesca e Aquicultura.
O modelo de parceria com uma empresa estrangeira é um dos caminhos para incorporar tecnologia à atividade.
No caso da Atlântico Tuna, os barcos japoneses poderão ser comprados após dois anos de arrendamento. Na área de pesquisa, a aposta é a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), bem sucedida no agronegócio. Após a criação do Ministério da Pesca, há dois anos, a estatal está sendo convocada a participar mais do setor.

CORRENDO ATRÁS

Os gargalos em pesquisa e pessoal mostram o atraso do Brasil na pesca. Apesar de possuir 13% da água doce do planeta e uma costa de 8.500 quilômetros de extensão, o país tem papel de coadjuvante. Produz cerca de 1,2 milhão de toneladas, o equivalente a 2% da produção chinesa.
Falta de políticas públicas direcionadas ao setor e a abundância de outros tipos de proteína animal no país são apontados como razões para o atraso.
Mas o cenário muda aos poucos. Nos últimos quatro anos, a aquicultura, principal aposta do governo para o setor, cresceu 60%.

EMPRESA ADOTA MODELO "SADIA" NA AQUICULTURA

A produção aquícola no país deve crescer 52% até 2015, para 1,5 milhão de toneladas. A estimativa conservadora é do Ministério da Pesca e Aquicultura.
A FAO (braço das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) vê potencial de produção de 20 milhões de toneladas para o Brasil em dez anos.
Apesar de o governo tratar a criação de peixes também como meio de inclusão social, para atingir esse porte a aquicultura precisará de escala, assim como ocorreu em outros setores do agronegócio.
Esse é o modelo adotado pela Nativ Indústria de Pescados Amazônicos, empresa que tem entre seus sócios membros das famílias Furlan e Fontana (fundadores da Sadia).
A Nativ cultiva peixes em Sorriso (MT), e possui uma indústria de processamento com capacidade de abate de três toneladas de pescados por dia.
O modelo de negócios é verticalizado, e a empresa também conta com produtores integrados, a exemplo da indústria de aves. Em 2010, faturou R$ 20 milhões, aumento de 150% em relação a 2009. Neste ano, o faturamento deve ficar em R$ 50 milhões, segundo Pedro Furlan, presidente da Nativ.
"O pescado é a proteína animal mais consumida no mundo e os frutos do mar são a quarta commodity mais exportada. O potencial é enorme", diz.

GOVERNO INCENTIVA CRIAÇÃO EM RESERVATÓRIOS DE HIDRELÉTRICAS

O governo quer aproveitar as águas de reservatórios de hidrelétricas para desenvolver a aquicultura brasileira.
"A água é propriedade da União. A usina tem autorização para produzir energia. Vamos dar concessões para criação de peixes", disse à Folha a ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti.
Além de dar aos recursos da União mais uma finalidade, a vantagem de construir parques aquícolas em áreas de hidrelétricas é a agilidade no licenciamento ambiental.
Segundo a ministra, os estudos científicos sobre os reservatórios, que podem demorar até dois anos para ficar prontos, são iguais para as duas atividades. Trabalhos já desenvolvidos para a instalação das usinas, portanto, poderiam ser aproveitados para a aquicultura.
Em um evento marcado para o final de julho, Ideli tentará convencer os concessionários das usinas a compartilhar com o ministério seus estudos sobre os reservatórios. "Mais do que uma economia em dinheiro, seria uma economia de tempo", afirmou. A ação está sendo coordenada com o Ministério de Minas e Energia.
Para a concessão dos reservatórios para os criadores de peixes, não é necessária autorização das usinas, e sim outorga da ANA (Agência Nacional das Águas).
Até agora, foram entregues títulos de concessões para aquicultores em três reservatórios: Castanhão (CE), Tucuruí (PA) e Itaipu (PR). Até o final deste ano, mais três parques devem estar em funcionamento em Ilha Solteira (entre SP e MS), Três Marias (MG) e Furnas (MG).
"Há mais 35 reservatórios que podem receber criações de peixes já no ano que vem. Se eu conseguir essa negociação com o setor elétrico, esse número pode subir para 100", afirma.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

AEROPORTO DE CURITIBA É ELEITO MELHOR DO ANO PELO PRÊMIO AVIÃO REVUE


O Aeroporto Internacional de Curitiba (PR) foi eleito o Aeroporto do Ano pelo Prêmio Avião Revue de 2011, entregue nesta quinta-feira (02/6), em São Paulo. Os aeroportos internacionais de Recife (PE) e do Galeão (RJ) foram os outros dois finalistas na categoria. Ao todo, 15 aeroportos brasileiros concorreram ao troféu.
Os vencedores do prêmio, promovido pela revista especializada Avião Revue, foram escolhidos por duas comissões, com dez jurados cada, formadas por profissionais e jornalistas especializados, e pelo voto de mais de seis mil leitores da publicação, pela internet.

(Fonte : Mercado & Eventos)

HOTÉIS DE NOVA YORK TERÃO DISPOSITIVOS "ANTIESTUPRO"

Ao menos dois hotéis de Nova York que registraram casos de abuso sexual contra camareiras prometeram adquirir "botões de pânico" para prevenir novos casos.
O "botão de pânico" é um aparelho eletrônico que, ao ser acionado pela camareira, emite um sinal eletrônico para uma central, sem a necessidade de uso de fios.
A ideia é que as camareiras consigam pedir socorro para outros funcionários do hotel caso sejam vítimas de agressão sexual por parte de hóspedes nos quartos.
Um dos estabelecimentos que prometeu adotar a novidade é o Sofitel, palco do suposto ataque do ex-diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, 62, a uma camareira de 32 anos no dia 14 de maio.
O outro é o hotel The Pierre, que registrou caso parecido envolvendo o banqueiro egípcio Mahmoud Abdel Salam Omar, no domingo.
Além do "botão de pânico" o The Pierre estuda oferecer treinamento às suas funcionárias sobre como prevenir ataques do gênero.
O Conselho de Hotéis e Motéis de Nova York afirmou que deve negociar para que 150 hotéis da cidade adotem o dispositivo em 2012.
Segundo o comissário de polícia de Nova York, Raymond Kelly, uma das maiores dificuldades das investigações desses casos é que as vítimas demoram para entrar em contato com as autoridades -dificultando a busca de provas- ou nem mesmo procuram a polícia.
No caso do hotel The Pierre, a camareira de 44 anos que foi atacada contou imediatamente ao seu superior sobre a agressão. Porém, ele só comunicou a polícia um dia depois.
Omar foi formalmente acusado do crime de abuso sexual pela Justiça de Nova York, que estabeleceu uma fiança de US$ 25 mil.

(Fonte : Jornal Folha de S.Paulo)