terça-feira, 23 de agosto de 2011

GASTO DE TURISTA NO EXTERIOR SUPERA US$ 2 BI PELA PRIMEIRA VEZ



Os gastos dos turistas brasileiros no exterior superaram pela primeira vez a marca de US$ 2 bilhões desde 1947, ano em que o Banco Central iniciou a série histórica.
Segundo dados do BC, essas despesas somaram US$ 2,2 bilhões em julho.
No ano, já foram gastos US$ 12,4 bilhões, valor recorde para o período. Em todo o ano passado, os brasileiros gastaram US$ 16,4 bilhões fora do país.
Os turistas estrangeiros, por outro lado, trouxeram US$ 3,9 bilhões para o país. A diferença entre os dois números representa um deficit de US$ 8,5 bilhões, valor que corresponde a quase 30% do resultado negativo de todas as transações do Brasil com o exterior.
Preocupado com os gastos do brasileiro no exterior, e a valorização do real que limita a competitividade do Brasil, o governo vem tomando medidas para coibir o consumo de turistas fora do país.
No início do ano, a Fazenda aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre gastos no cartão de crédito fora do país de 2,38% para 6,38% e também elevou o mesmo tributo sobre captações de recursos no exterior de 2% para 6%.
Contrariando as medidas, os gastos do estrangeiros vêm crescendo apoiado no bom momento econômico brasileiro.

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

Os investimentos estrangeiros diretos em empresas brasileiras registraram o maior resultado para meses de julho da série iniciada em 1947 pelo Banco Central. Foram US$ 5,97 bilhões, de acordo com a instituição.
O valor foi mais que suficiente para financiar o resultado negativo do Brasil nas suas transações com o exterior, que ficou em US$ 3,49 bilhões no mês passado.
No ano, o deficit soma US$ 28,9 bilhões, menos da metade da previsão do BC para 2011. Já os investimentos diretos de US$ 38,5 bilhões já representam 70% do esperado para o ano.
Entre os motivos do deficit está o aumento de 26%, no acumulado do ano, no resultado negativo da conta de serviços, na qual são computados os gastos com viagens internacionais, transportes e aluguel de equipamentos.
As transferências de renda se mantêm praticamente estáveis no ano, apesar do aumento nas remessas de lucros e dividendos.
Os investimentos em ações em julho correspondem a praticamente metade do verificado no mesmo período de 2010, US$ 1,8 bilhão. As aplicações de estrangeiros em renda fixa registraram saída de US$ 335 milhões.

(Fonte : Folha Online/ imagem divulgação)

PACOTE DE CRÉDITO AINDA NÃO DECOLOU



Anunciado com grande alarde pelo governo no final do ano passado, o pacote para incentivar as emissões de títulos privados de longo prazo com o objetivo de financiar projetos de investimento e de infraestrutura ainda não saiu do papel. As medidas - baseadas em um conjunto de desonerações fiscais e estímulo às negociações no mercado secundário - esbarram em gargalos tanto na falta de regulamentação como em decisões recentes do próprio governo para conter a valorização do real.
Existe um consenso de que os recursos estatais não serão suficientes para dar conta da necessidade de investimentos do país, estimada em R$ 1,3 trilhão entre 2010 e 2013. O mercado de capitais - que seria a alternativa óbvia para suprir a lacuna que não poderá ser preenchida pelo setor público - há anos convive com um paradoxo: não conta com emissões de longo prazo em razão da falta de liquidez dos papéis, e a liquidez é restrita porque não existem títulos de longo prazo em circulação
De um modo geral, os especialistas avaliam que o governo atendeu às principais carências do setor com as medidas de desoneração. Entre as novidades do pacote - editado na forma de medida provisória e convertido em lei em junho passado - está a isenção de imposto de renda para os estrangeiros que aplicarem em títulos privados. A expectativa é que o benefício fiscal produza o mesmo resultado de quando foi adotado com os papéis do governo, que tiveram forte aumento na procura por investidores de fora do país.
Desde janeiro, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou essa parte da regra, todas as operações com prazo médio ponderado superior a quatro anos e cujos recursos sejam destinados a projetos de investimento já estão isentas de IR para os estrangeiros. Mesmo assim, nenhuma emissão foi realizada até o momento.
Embora esteja isento do IR, todo investimento externo em renda fixa no país está sujeito à cobrança de 6% de IOF na entrada dos recursos, medida adotada em outubro passado para conter a apreciação do real. "A cobrança acaba anulando o ganho com o IR", diz o advogado Fernando Tonanni, sócio do escritório Machado Meyer, que participou na semana passada de seminário sobre o tema realizado na Câmara Britânica (Britcham). Ele lembra que outras formas de captação, como empréstimos e bônus emitidos no exterior com prazo superior a dois anos, possuem alíquota zero de IOF.
A própria validade da resolução pode ser questionada do ponto de vista jurídico, segundo o advogado. "A regulação do CMN [Conselho Monetário Nacional] foi feita em cima da medida provisória, que sofreu mudanças em relação à lei aprovada pelo Congresso", pondera Tonanni.
Além do incentivo ao estrangeiro, o pacote baixado pelo governo em dezembro prevê a isenção do IR para pessoas físicas e a redução da alíquota para empresas, de 25% para 15%, no investimento em debêntures destinadas a projetos de infraestrutura. Na conversão da MP em lei, o Congresso estendeu o benefício a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. A definição dos tipos de empreendimentos que poderão se beneficiar da tributação menor, no entanto, ainda depende de regulamentação, o que impede a realização de qualquer emissão no mercado.
Outra crítica recorrente quando se fala em financiamento de longo prazo é a grande presença dos bancos públicos, que acaba inibindo a atuação dos agentes privados. "O BNDES poderia tirar o pé do acelerador em setores já consolidados", afirma Renato Mazzola, gestor de infraestrutura na área de private equity do BTG Pactual.
O executivo, que durante cinco anos atuou no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), considera que o mercado tem condições hoje de suprir a carência de recursos em áreas como rodovias e energia, o que abriria espaço para o governo ampliar os esforços em projetos de água e saneamento, setor em que os bancos comerciais possuem maiores restrições e onde o ganho econômico-social do investimento público seria ainda maior.
Incentivos fiscais à parte, os especialistas avaliam que o próprio governo acaba sendo um concorrente do setor privado por conta das altas taxas de juros da economia brasileira, que acabam inibindo tanto a iniciativa de empresas que precisam captar recursos no mercado como de investidores, que preferem a segurança e a boa remuneração proporcionadas pelos títulos públicos.

EMPRESÁRIO BRASILEIRO AINDA ESTÁ OTIMISTA QUANTO AO ACESSO A CRÉDITO

Os empresários brasileiros sentem que terão menos acesso a financiamento neste ano do que em 2010, mas, mesmo assim, estão entre os mais otimistas no mundo, segundo levantamento feito pelo International Business Report (IBR) da Grant Thornton.
Conforme a pesquisa, 50% dos executivos brasileiros acreditam que o financiamento será mais acessível, resultado bem acima da média global, de 34%, porém menor que o registrado em 2010, quando o otimismo atingia 68% dos empresários. Por outro lado, o percentual dos que acreditam que o acesso a financiamento será pior neste ano mais que dobrou, atingindo 20%.
Dos 39 países pesquisados, o otimismo foi maior entre os empresários da Geórgia (74%), Índia (74%), México (68%), Chile (63%) e Tailândia (60%). Na contramão, os executivos gregos (62%), holandeses (34%), Suíços (32%) e chineses (34%) acreditam que o acesso a crédito será menor.
O México registrou o maior aumento no número de empresários que acham que o acesso a financiamento será melhor em 2011 (41%), seguido da Tailândia (37%) e Nova Zelândia (21%). A Grécia foi onde houve maior aumento no pessimismo, de 22%, refletindo a crise pela qual passa o país, seguido por Vietnã (15%) e África do Sul (13%).
Na América Latina, a quantidade de empresários que acreditam em maior acesso a crédito aumentou 23 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado (55%) e na América do Norte houve crescimento de 31 pontos percentuais. Enquanto nos países mais endividados da Europa (Portugal, Itália, Grécia e Espanha) houve redução de 19%.
“Além dos acontecimentos recentes na economia global, os países emergentes da America Latina têm apresentado bons resultados corporativos. O acesso a financiamento é peça-chave no desenvolvimento das empresas privadas e faz parte dos seus planos de crescimento e metas”, lembra Jobelino Locateli, CEO da Grant Thornton Brasil.
“O percentual no Brasil fica acima das principais economias do mundo neste tópico, mas é imprescindível olhar o comportamento dos juros para garantir que esse sentimento siga até o final do ano,” observa Locateli

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

TURISTAS JÁ COMPRARAM 60% DOS PACOTES PARA ANO-NOVO



As operadoras de turismo do país já venderam, em média, 60% dos pacotes para o Réveillon, segundo a Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo). Nesta mesma época, em anos anteriores, as vendas estavam entre 30% e 40%.
"O brasileiro passou a se programar com antecedência", afirma o presidente da associação, Marco Ferraz. As operadoras também começaram a comercializar os pacotes mais cedo. Em outros anos, eles eram lançados em agosto. Hoje, isso ocorre a partir de maio.
O aumento no número das prestações de pagamento foi outro fator que impulsionou as vendas antecipadas. Na empresa de Ferraz, a Monark Operadora, não há mais passagens para Punta del Este, no Uruguai. Para Orlando, nos Estados Unidos, restam 20%. Dos pacotes para o Ano-Novo da Nascimento Turismo, 65% foram vendidos. O destino mais procurado é, novamente, Orlando. A empresa aumentou em 35% o número de viagens para o destino. Cerca de 90% dos pacotes, porém, já foram comercializados.
Os países caribenhos também estão entre os favoritos para o fim de ano. A Nascimento vendeu 60% dos seus pacotes para o Caribe. Na Visual Turismo, cerca de 60% das viagens para a região também já foram comercializadas. Do total dos pacotes da operadora, porém, ainda há 65% disponível. Na Agaxtur, restam 40% das viagens.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

BID LANÇA PROGRAMA DE TURISMO COM GOVERNO DO RIO DE JANEIRO



Foi lançado o Programa de Desenvolvimento Turístico do Rio de Janeiro, uma parceira entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o governo do estado fluminense.
O programa prevê o desenvolvimento de modelos de turismo inclusivo, incentivando a geração de empregos no setor e o microempreendedorismo da população local. As ações focarão em duas áreas turísticas do Rio: o litoral e a região serrana.
No litoral fluminense, o objetivo será reforçar a oferta de atrações culturais da região metropolitana, valorizar a natureza local e potencializar o turismo náutico. Já na região serrana, o programa pretende ampliar o turismo no interior do estado e promover o ecoturismo, o turismo rural e de aventura.
Para isso, o BID investirá US$ 112 milhões no programa e o governo do estado contribuirá com US$ 75 milhões.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, declarou que "esse incentivo será fundamental para impulsionar o setor". Já o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, comentou sobre a importância das ações de turismo no Rio: "Estamos reforçando hoje o desenvolvimento do turismo sustentável de um dos destinos turísticos mais importantes do Brasil e da América Latina, o que ajudará a enfrentar parte dos desafios da Copa 2014 e das Olimpíadas de 2016".
O Rio de Janeiro é uma das principais portas de entrada de turistas internacionais no Brasil, atraindo cerca de 30% dos visitantes do país. A expectativa para os próximos anos é de aumento do turismo devido aos eventos esportivos.
A Secretaria de Estado de Turismo espera que sejam atraídos cerca de 79 mil turistas durante a Copa de 2014, gerando mais de US$ 7 bilhões. Durante as Olimpíadas de 2016, a expectativa é de que o Rio de Janeiro receba 196 mil visitantes, que deixarão na cidade US$ 17 bilhões.

(Fonte : Folha online / imagem divulgação)

RIO PODE DESCARTAR HOSPEDAGEM EM NAVIOS NA OLIMPÍADA, DIZ PAES



O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou na manhã desta terça-feira que se os investimentos em hotéis continuarem avançando na cidade, "pode ser que a cidade possa abrir mãos dos navios".
O uso de navios de cruzeiros é uma possibilidade considerada pela prefeitura para dar conta de acomodar os turistas durante os Jogos Olímpicos de 2016.
A declaração do prefeito foi feita durante um seminário sobre as perspectivas da rede hoteleira do Rio, realizado no Palácio da Cidade, em Botafogo (zona sul).
No seminário, os expositores do setor hoteleiro se mostraram otimistas e apontaram que, até 2013, há chances de o Rio ter 33,4 mil quartos de hotel. O número superaria a meta estabelecida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), de 27 mil quartos até 2016.

(Fonte: Folha online)

PROAGÊNCIA ENTREGA ESTUDO INÉDITO SOBRE A VISÃO GERAL DA COMPETITIVIDADE DO SETOR DE AGENCIAMENTO DE VIAGENS



Através da pesquisa Matriz de Competitividade realizada com gestores das agências de viagens, o Proagência II, uma parceria da ABAV com o SEBRAE, com o apoio técnico da Fundação Getulio Vargas, apresenta a Análise Geral da Competitividade do Setor de Agenciamento de Viagens Brasileiro, um estudo inédito sobre a visão geral da competitividade do mercado.
“Seu objetivo primordial foi gerar um diagnóstico completo da competitividade das agências de todo o Brasil e que será fundamental às Abavs e SEBRAEs na geração de ações de capacitação e aprimoramento profissional mais direcionadas às necessidades específicas de cada mercado”, explicou o diretor do Iccabav/Proagência, Antonio Azevedo.
A pesquisa foi aplicada por meio de um questionário online disponível nos portais da ABAV (http://www.abav.com.br/ ) e SEBRAE (http://www.sebrae.com.br/ ) no período de 01 de maio a 03 de junho e obteve um total de 967 empresas respondentes. Os dados a seguir resumem as principais informações das características da amostra, relativos ao tipo de empresas que participaram da pesquisa, ao tempo em que as agências de viagens já estão em operação e à quantidade de funcionários que empregam.
Os resultados da pesquisa apontaram para um cenário de amadurecimento da competitividade das agências de viagens nacionais, o que demonstra que essas empresas estão aproveitando as oportunidades que se apresentam para a atividade no país.
As empresas do setor também já perceberam que necessitam se desenvolver e aumentar sua competitividade para poderem contribuir de maneira definitiva para solidificar o desenvolvimento do turismo no Brasil, com foco no médio e no longo prazo.
“Este é um trabalho inovador, do SEBRAE e da Abav para os agentes de viagens. Sendo a missão do SEBRAE contribuir para o aumento da competitividade dos micro e pequenos negócios, o resultado deste trabalho vai colaborar para que os empreendedores possam estar cada vez mais preparados para a comercialização dos produtos e serviços, especialmente para a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá em nosso País”, comenta a gestora do PROAGÊNCIA no SEBRAE Nacional, Valéria Barros.
A pesquisa também apontou para a importância de se trabalhar o desenvolvimento interno da empresa, por meio da qualificação de seus funcionários, da valorização do processo de aprendizagem organizacional, ou seja, da transferência de conhecimento entre as pessoas que trabalham na agência de viagem.
O desenvolvimento de plano de marketing integrado ainda é uma prática pouco utilizada entre as empresas do setor, que realizam atividades de Promoção e Vendas mas ainda de forma esporádica. A presença da empresa em feiras e eventos de turismo, por exemplo, é geralmente feita pela participação dos funcionários como visitantes, somente um número reduzido de empresas já participam como expositoras.
Os resultados encontrados para a dimensão de Produtos e Serviços demonstrou que as agências de viagens, em sua maioria, já oferecem aos seus clientes assistência telefônica 24h, seja por meio de siga-me, celular do agente ou por call center. Esse é um dado positivo que aponta para a preocupação dos empresários em proporcionar segurança no serviço e produto turístico oferecido.
Em relação à dimensão de Administração Financeira, percebe-se que as empresas buscam aprimorar suas práticas de gestão financeira, porém, são poucas que já realizam orçamento empresarial com base anual.
O uso da Tecnologia da Informação já é bem difundido entre as agências de viagens, contudo, essa dimensão ainda não é vista como catalisadora de futuros negócios e identificação de oportunidades. Por exemplo, as empresas, na grande maioria, já possuem uma página institucional na internet, mas poucas são as que oferecem a possibilidade e e-commerce.
Para conferir a análise completa, o documento estará disponível nos Portais da ABAV e do SEBRAE.

(Fonte : Ascom ABAV)

GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA DEVE CRESCER SETE VEZES ATÉ 2014 NO BRASIL



A geração de energia elétrica por usinas eólicas deve aumentar sete vezes no país até 2014, disse o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim.
De acordo com ele, nos próximos três anos, a capacidade de geração de energia eólica passará dos atuais 1 gigawatt (GW) para 7 GW.
Tolmasquim participou, em São Paulo, de um debate sobre o setor elétrico e as hidrelétricas brasileiras. Ele destacou a importância dos investimentos em usinas elétricas movidas a vento, principalmente no Nordeste.
Segundo o presidente da EPE, a crise econômica na Europa acabou incentivando que empresas estrangeiras se instalassem no país para aproveitar o seu crescimento.
“A crise na Europa paralisou o projetos por lá”, assinalou Tolmasquim. “Na China, só entram empresas que produzem equipamentos na China. As empresas estrangeiras se focaram no Brasil.”
Segundo Tolmasquim, quatro companhias fabricam usinas eólicas no Brasil atualmente. Ele disse também que outras quatro empresas já anunciaram que vão se instalar no país

(Fonte : Agência Brasil de Notícias / imagem divulgação)

ARGENTINO PAGA CARO POR AEROPORTO NO RN



Em uma disputa acirrada, sociedade com brasileiro vence leilão de São Gonçalo do Amarante, na grande Natal

Com um lance de R$ 170 milhões, o consórcio Inframérica venceu o leilão de privatização do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na grande Natal (RN). O valor equivale a mais de três vezes o lance mínimo previsto no edital - ágio de 228%.
Esse montante corresponde à outorga de concessão e deverá ser pago em 25 prestações anuais depois de uma carência de três anos. O Inframérica terá de investir mais R$ 650 milhões ao longo de 28 anos, sendo mais da metade até 2014.
O aeroporto já tem uma pista, obra de R$ 250 milhões bancada pela União.
O consórcio é formado pela brasileira Engevix e pela argentina Corporación América, com 50%-50%, e ficará responsável pela construção, pela manutenção e pela operação do aeroporto por 28 anos.
O grupo argentino encabeça o consórcio vencedor do controverso processo de privatização do país vizinho.
Quatro grupos apresentaram propostas ontem na sede da BM&FBovespa.
O preço mínimo era R$ 51,7 milhões. O Inframérica apresentou o maior lance inicial: R$ 132 milhões. Houve uma disputa acirrada com a Aeroportos Brasil (grupo MPE), com 87 lances no total.
O processo, a primeira concessão federal no setor, está sendo considerado como um teste para a privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, prevista para dezembro.
A exemplo do que deve ocorrer com os demais aeroportos, a privatização será bancada pelo BNDES.

"QUERIDO BNDES"

"Esperamos rapidamente ir bater na porta do nosso querido BNDES", disse o sócio da Engevix, José Antunes Sobrinho, dirigindo-se ao ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, durante entrevista após o leilão. O empresário disse esperar que o banco estatal financie "até 70% do investimento". Para ele, com esse apoio, o retorno do investimento ficará "acima de 6%".
Concorrente da Inframérica, o grupo ATP, que fez uma oferta inicial de R$ 62 milhões, considerou o resultado "uma loucura". "Não há condição de esse investimento se pagar", disse Lincoln Delboni, diretor de novos negócios da ATP.
"Que raio de privatização é essa que é bancada pelo BNDES?", diz o professor de transporte aéreo da UFRJ Respício do Espírito Santo. Eduardo Padilha, professor do Insper e consultor de aeroportos, calcula que a taxa de retorno para a Inframérica poderá chegar a 8% se a demanda se comportar dentro de um cenário otimista.
"Não é um retorno impossível, mas 8% é apertado", diz Padilha. "O risco é quererem renegociar o contrato."
Marcelo Guaranys, diretor-presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), comemorou. Mas reconheceu os riscos do ágio elevado.
"Ao longo dos anos, estamos diminuindo as brechas que permitem a negociação de aditivos aos contratos nas privatizações no país", disse.
Antunes, do Inframérica, não se comprometeu a entregar o aeroporto antes da Copa, mas disse que fará todos os esforços para isso. "É de nosso total interesse."

GRUPO PAGOU ÁGIO ALTO NO PAÍS VIZINHO

O empresário argentino de origem armênia Eduardo Eurnekián, dono da Corporación América, fez fortuna na década de 1990 na esteira das privatizações feitas no governo de Carlos Menem, a quem era muito ligado.
Entrou em telecomunicações, energia, infraestrutura e aeroportos. Em 1997, venceu, com outros sócios, o leilão de privatização dos 36 principais aeroportos do país.
A exemplo do leilão de ontem, pagou caro. O preço mínimo da outorga era de US$ 40 milhões por ano e o seu grupo, Aeropuertos Argentina 2000, venceu por US$ 171 milhões.
Os elevados compromissos de outorga, somados aos problemas enfrentados pelo país, tornaram o negócio impagável.
Dívidas de US$ 600 milhões e atrasos no cronograma de investimentos levaram o grupo a renegociar o contrato.
Em um processo bastante controverso de negociação, que mobilizou a mídia e a opinião pública, Eurnekián conseguiu, em 2007, trocar a dívida por uma participação acionária de 20% do Estado.
No processo de "reestatização", a obrigação de pagamento anual da outorga foi abandonada. O grupo passou a pagar para o governo um porcentual das receitas comerciais e aeroportuárias.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

JUIZ LIMITA MULTA POR REMARCAR VOO



A Justiça Federal no Pará determinou que cinco companhias aéreas (TAM, Gol, Cruiser, TAF e Total) não podem cobrar mais de 10% do valor da passagem quando o consumidor pedir para remarcar ou cancelar o bilhete.
Caso o pedido ocorra 15 dias antes da viagem, a taxa máxima será de 5%.
A decisão, válida para todo o país, foi assinada em maio pelo juiz federal Daniel Guerra Alves, mas só na sexta a publicação no "Diário Oficial" da União foi autorizada. Passará a valer após a publicação. Ainda cabe recurso.
A sentença é retroativa: as empresas terão de devolver valores cobrados além desses limites para todos os consumidores que fizeram alterações ou cancelamentos a partir de setembro de 2002.
A Justiça não soube informar isso ocorrerá na prática.
Quem desrespeitar a decisão fica sujeito a multa de R$ 500 por passageiro. A fiscalização ficará a cargo da Anac.
O Ministério Público Federal, autor da ação em 2007, calculou que as taxas para modificar a data chegavam a 80% do valor dos bilhetes.
A TAM e a Gol disseram que só vão se manifestar no processo. A Cruiser afirmou que desconhece a ação e que suas operações estão suspensas temporariamente.
A reportagem não conseguiu contatar a TAF e a Total.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

TURISMO DEBATERÁ FORMAÇÃO DE PILOTOS CIVIS E POLÍTICA DE AVIAÇÃO



A Comissão de Turismo e Desporto realizará nesta quarta-feira (24) audiência pública sobre a política de formação de pilotos civis, o mercado de trabalho atual e a Política Nacional de Aviação. O debate foi proposto pelo deputado Otavio Leite (PSDB-RJ).
O setor aéreo brasileiro vive um importante e delicado momento. A progressiva demanda que acompanha o crescimento econômico pede ações e investimentos urgentes. O número de voos, aeronaves e passageiros que passam pelos aeroportos brasileiros aumenta a cada dia. A aviação civil precisa de incentivos do Poder Público. Pilotos nacionais temem a possibilidade de abertura do mercado de trabalho para pilotos de outras nacionalidades”, afirma o deputado.
É extremamente oportuno debater a política de formação de pilotos civis como forma de alertar a sociedade sobre a relevância do setor, pois é imperativo garantir mais vagas a quem aspira seguir a carreira de piloto civil”, acrescenta.

Foram convidados para o debate:

- o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt;

- o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Pacheco;

- o coordenador da Faculdade de Ciências Aeronáuticas do Instituto Toledo de Ensino de São Paulo, Edson Mitsuyia;

- o professor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Universidade Estácio de Sá (RJ) Marcus Reis;

- o presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (APPA), George Sucupira;

- o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Gelson Dagmar Fochesato;

- o coordenador do Movimento Ética na Aviação, Marcelo Rates Quaranta.

A reunião será realizada às 15 horas, no Plenário 5.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

WET'N WILD INICIA TEMPORADA 2011/2012 COM PROMOÇÃO



A partir desta sexta-feira (26), o parque aquático reabre para seus fãs, que poderão adquirir dois ingressos pelo preço de um

O Wet'n Wild não mede esforços quando o assunto é diversão. Nesta sexta-feira (26), o parque aquático, localizado em Itupeva (SP), reabre para a Temporada 2011/2012 com uma promoção para os fãs de suas atrações aquáticas e toboáguas e que curtem momentos de muita alegria e emoção. A promoção é válida somente para os dias 26, 27 e 28 de agosto e para ingressos adquiridos nas bilheterias, televendas (11 - 4412-5454), Wetshop (http://www.wetnwild.com.br/ ) e nos pontos de venda.
Durante os meses de agosto e setembro o parque funcionará de sexta-feira a domingo, das 10h às 17h. A 30 minutos de São Paulo e a 15 de Campinas, o Wet'n Wild oferece as melhores opções de lazer e diversão. São 22 atrações, como toboáguas, piscinas de ondas espalhadas em 116 mil metros quadrados. O parque ainda conta com as Cabanas Village, área privativa com cinco cabanas para locação que dispõe de serviços exclusivos, e também do Sun Deck e o Fun Lake, espaços para descansar e com atividades no lago, como pedalinhos e caiaques de última geração.
Entre as novidades que serão anunciadas em breve está a inauguração de uma área coberta, que irá abranger as atrações Mega Water Play, Piscinas de Hidromassagem e a Suntan Lagoon. Esse espaço futuramente será aquecido, permitindo o funcionamento em dias frios e chuvosos. "Em breve contaremos com uma área coberta e aquecida, que irá nos permitir o ano inteiro, até mesmo em dicas chuvosos e com baixa temperatura. Era um sonho antigo que estamos próximos de tornar realidade e que aprimorará ainda mais as opções de lazer que oferecemos", diz Alain Baldacci, presidente do parque.

Mais informações no site: http://www.wetnwild.com.br/  ou pelo telefone (11) 4496-8000.

(Fonte : Ascom Wet’n Wild)

WET'N WILD INAUGURA WHITE PAVILION



Complexo de eventos é considerado o mais moderno e completo do Interior de São Paulo. Foram investidos R$ 9,5 milhões na construção

O parque aquático Wet'n Wild, localizado em Itupeva (SP), deu na última quinta-feira (18), mais um passo importante em sua trajetória. Há 13 anos oferecendo as melhores opções de lazer e entretenimento para pessoas de todas as idades e perfis, o parque aquático Wet'n Wild passa a operar também no setor de eventos. Foi inaugurado, com a presença de aproximadamente 250 convidados, o White Pavilion, um novo e amplo complexo para a realização de convenções, formaturas, shows, eventos, casamentos, entre outros. Todo branco, como o próprio nome diz, o espaço tem área total de 2,2 mil metros quadrados (m²) e área útil de 1,4 mil m². Com infraestrutura de alto padrão e flexibilidade para cada necessidade o pavilhão tem capacidade para comportar os mais diversos eventos, desde shows com público de até 3,6 mil pessoas a almoços e jantares para 1,5 mil pessoas, podendo ainda ser adaptado em auditórios, entre outras funcionalidades. Foram investidos na construção do espaço R$ 9,5 milhões, sendo 70% desse valor financiado pela Caixa Econômica Federal, por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), fundo especial diretamente veiculado ao turismo, que objetiva a concessão de crédito para a implantação, melhoria, conservação e manutenção de empreendimentos turísticos.
Com um crescimento de 110% no faturamento nos últimos cinco anos, o Wet'n Wild espera aumentar, no mínimo, em 15% esse valor com o novo espaço. "Uma área coberta para eventos era uma demanda antiga de nossos clientes corporativos que agora se torna real, mas muito mais aprimorada que a ideia original. Estamos bem localizados, perto das cidades de São Paulo e Campinas, e temos certeza de que o complexo, com sua infraestrutura, atrairá empresas e eventos de todo o Brasil", diz Alain Baldacci, presidente do empreendimento.
Situado no mesmo terreno onde funcionam as atrações do Wet'n Wild, mas com acesso totalmente independente, o espaço já está disponível para comercialização. Com localização privilegiada, próximo das melhores rodovias do Brasil, a 15 minutos da cidade de Campinas e a 30 minutos de São Paulo, o pavilhão conta com todos os recursos disponíveis para garantir conforto e comodidade.
O complexo também conta com uma quadra poliesportiva coberta, desenvolvida em parceria com a Supergásbras.
O evento de inauguração contou com a presença de diversas autoridades.

(Fonte : Ascom Wet’n Wild)