terça-feira, 31 de julho de 2012

DILMA QUER DESTRAVAR FINANCIAMENTO PRIVADO


O governo federal quer destravar as regras que permitem às empresas conseguir dinheiro no mercado de capitais, vendendo títulos -as chamadas debêntures.
A avaliação é a de que, sem isso, não haverá recursos suficientes para elevar a porcentagem do PIB destinada a investimentos em infraestrutura - energia, estradas, portos etc.-, considerados fundamentais para reduzir os custos de produção no país e impulsionar o crescimento.
A meta do governo é que a fatia de investimentos cresça dos atuais 19% para 23% do PIB em três ou quatro anos.
A captação de investimento privado diretamente pelas empresas é regulada pela lei 12.431, sancionada em 2011. Mas o texto tem ao menos uma omissão, na avaliação do BNDES -banco de fomento que arca com grande parcela dos investimentos em estrutura. Ela não deixa claro quem responde pelas ações judiciais ou multas do empreendimento: se é a empresa ou o comprador das debêntures.
O governo quer que a legislação explicite que a responsabilidade é da empresa, para que não haja temor por parte dos investidores.
A gestão Dilma Rousseff tem pressa nessa medida porque quer lançar uma nova rodada de concessões, principalmente em logística: ferrovias, aeroportos, portos e rodovias. As concessões devem ter modelos que incentivem a participação do setor privado, diz Luciano Coutinho, presidente do BNDES.
Coutinho prevê que o aumento dos investimentos nos próximos três anos exija R$ 160 bilhões em financiamentos de prazos longos e quer diminuir a dependência que o setor privado têm hoje dos recursos do BNDES.
As debêntures de projetos são consideradas pelo governo uma alternativa viável de fonte de financiamento capaz de bancar, não só os R$ 160 bilhões, mas muito mais do que isso, desde que haja segurança jurídica e liquidez.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

EMBRATUR RESPONDE A ROBERTO DULTRA SOBRE CHARTERS


O diretor de Mercados Internacionais da Embratur, Marcelo Pedroso, enviou, no ultimo dia 26, artigo em resposta ao posicionamento de Roberto Dultra, ex-presidente da Bito e do Rio CVB, em relação ao Programa Voo Direto (da Embratur), de incentivo aos charters. Dultra argumentava que o gasto de dinheiro público com a captação dessa modalidade de voos não beneficiava o turismo brasileiro, apenas eram ações pontuais e limitadas. Pedroso, em seu artigo, argumenta que não, que os charters são sim importantes para alguns destinos, especialmente para captação do turista intrarregional. E que o Brasil é um País para todo tipo de turista e não apenas para o A e A+, como apontou Dultra em seu artigo.

Leia a resposta de Marcelo Pedroso.

"OS VOOS CHARTERS E O TURISMO INTRARREGIONAL

Marcelo Pedroso, diretor de Mercados Internacionais da Embratur

Há poucos dias, li a crítica, neste espaço, do ex-presidente do Rio Convention Bureau, Roberto Dultra, ao programa do governo federal de apoio à divulgação de voos charters. Gostaria de utilizar este espaço para, respeitosamente, contrapor alguns dos argumentos apresentados. Em primeiro lugar, quero lembrar que o Programa Voo Direto, lançado este ano pelo presidente da Embratur Flávio Dino, visa sistematizar, de forma pública e transparente, o apoio que já era feito à divulgação de voos fretados.
Ao sistematizar esse apoio em forma de uma seleção pública, o presidente Flávio Dino não só tornou esse um programa permanente como passa a ser mais equânime o processo de disputa por apoio financeiro por parte de governos estaduais. Além do ganho em transparência, a medida tem um objetivo muito claro em termos de intensificação da promoção turística do país.
Ao incentivar voos charters, a Embratur estimula a criação de novas rotas aéreas entre o Brasil e seus mercados emissores. Por isso, um dos critérios de seleção do edital foi a diversificação das portas de entrada de turistas, afim de garantir um maior ganho com a entrada de divisas – somente nos primeiros cinco meses deste ano chegaram a R$ 3 bilhões – em todo o território nacional, tendo como ponto de partida a capacidade operacional de aeroportos internacionais e a infra-estrutura turística dos destinos que pleiteiam o recurso.
O programa Voo Direto também parte de uma premissa importante: há grande espaço de crescimento da entrada de turistas latino americanos – de curta distância. Em todo o planeta, o turismo intrarregional é responsável por mais de 80% da circulação de estrangeiros. É assim na Europa, no Sudeste Asiático e no Caribe.
Na América do Sul, tanto por razões históricas, quanto geográficas – pela Cordilheira do Andes e Floresta Amazônica –, o fluxo intrarregional de turistas sempre foi mais baixo. Somente no ano passado, nossos vizinhos latino americanos passaram a representar praticamente metade da entrada de turistas. Esse fator é importante para o crescimento como um todo. Somente teremos 10 milhões de turistas quando recebermos 7 ou 8 milhões de latino americanos.
Acredito que uma parte das ponderações de Roberto Dultra pode ser levada em conta, ao destacar que, por vezes, o recurso que entra pelo turista fica concentrado em poucas empresas. Esse é sempre um risco que deve ser combatido e a melhor arma está na diversificação de destinos, mercados e roteiros turísticos, bem como pelo estímulo a pequenas e médias empresas do setor.
Mas um problema que deve ser combatido em todas as modalidades de turismo não pode ser impeditivo para uma iniciativa importante que vem se somar a uma série de outras ações para antecipar a meta de dez milhões de turistas por ano, antes prevista para 2020. Nessa direção, a Embratur começou a analisar novas estratégias que facilitassem a entrada de estrangeiros no Brasil e auxiliassem a promover nossos destinos no exterior, ajudando a formar a imagem de um destino completo e diverso. Como no caso especifico da entrada de turistas sul-americanos, ainda proporcionalmente abaixo de padrões internacionais, apesar de termos plenas condições de aumentar esse receptivo e receber mais vizinhos em nossos destinos. Também queremos receber mais turistas de outros países e continentes, mas o foco nos países sul-americanos se deve a facilidade do acesso.
Chegamos à conclusão que, para intensificar o turismo intrarregional, muito praticado hoje na Europa, precisávamos oferecer mais opções de acesso aos turistas sul-americanos. A malha aérea atual, apesar de em ampliação, ainda é escassa. Praticamente não temos voos diretos que liguem a América do Sul a destinos no Nordeste brasileiro, por exemplo. Diante deste cenário, a Embratur criou o programa de promoção dos voos charter, uma forma de diversificar as opções turísticas no Brasil e tornar conhecidas cidades e atrativos que ainda recebem poucos turistas estrangeiros de mercados com os quais ainda não mantém conexão.
A maioria das freqüências pré aprovadas pelo Programa ligam o Chile a Sergipe e a Argentina a Alagoas e Paraíba, freqüências necessárias para regiões que não possuem nenhum vôo direto da América do Sul. Além da escassez de voos diretos, os aeroportos desses destinos tem capacidade operacional ociosa, portanto tem infraestrutura para receber esses voos, enquanto outros destinos mais conhecidos estão com aeroportos super lotados.
Na Europa, os viajantes de baixa renda optam por voos charter, porém este não é o perfil dos turistas sul-americanos. Uma vez no local para onde vão, esses visitantes geram de uma forma ou de outra desenvolvimento econômico. Seja ao fornecer um trabalho temporário a guias locais, seja ao subcontratar uma agência local para realizar um city tour, até o souvenir comprado gera renda para a população local.
Além disso, não existem somente opções de resorts all in nesses destinos, há hotéis que não contam com sistema de refeição, ou seja, em algum momento os turistas vão consumir alimentos da gastronomia local. São diversos cenários, não somente um em que não haja nenhuma forma de contribuição. Alem disto, há um conjunto de elementos que são analisados pela Comissão Técnica que está estudando os projetos que leva em conta aspectos de mercado, perfil do consumidor, capacidade e impactos positivos no destino, que permitam à Embratur aprovar apenas projetos consistentes e que podem apresentar resultados de curto e médio prazo.
O fator mais importante a ser observado é que quanto maior a demanda de passageiros nesses voos mais chances de ele se tornar uma freqüência permanente, melhorando a malha aérea para o Brasil. Esse é um dos principais objetivos da Embratur: facilitar o acesso ao país, contribuir para reforçar a imagem país diverso, e, acima de tudo, zelar para que nosso país seja um destino competitivo no cenário mundial.
Primar pela competitividade não inclui pleitear o aumento de tarifas pagas por hotéis e agências de turismo ou prestadores de serviços turísticos. Esses empreendedores já investiram na economia local, os hotéis já fizeram grandes aportes e geraram renda e aumento do número de empregos. A contribuição para o turismo e a economia local é dada diariamente.
Também não faz parte de nossos planos restringir o turismo no Brasil a um grupo de turistas das classes A e A+ da Europa ou de qualquer outro país. A imagem que batalhamos para mostrar ao mundo é a de um país diverso, que tem natureza exuberante mas também tem uma cultura única, onde é possível realizar grandes eventos. Aqui é a terra de todos, onde todas as opções de turismo estão disponíveis. Temos um pouco de tudo. É isso que queremos mostrar. Claro que os turistas que procuram o nicho do turismo de luxo também são bem-vindos, mas o Brasil tem mais a oferecer.
A Embratur é sim uma das grandes beneficiadas pelo programa dos voos charters porque por meio da entrada de turistas e da diversificação dos destinos podemos mostrar ao mundo que temos diversas opções turísticas a serem exploradas. Esse trabalho já se antecipa a visitas dos estrangeiros que virão para a Copa do Mundo Fifa 2014 e visitarão as cidades-sede. Nossa intenção é fazer com que eles pratiquem o turismo nos arredores de todas as cidades, aumentando a permanência no Brasil. Quanto mais destinos eles conhecerem, melhor para o turismo no Brasil e de nossa região."

(Fonte & imagem : Panrotas)

BRASIL CRIA 1 MILHÃO DE EMPRESAS EM 2012


O aumento do número de Microempreendedores Individuais (MEI) impulsionou o índice de abertura de empresas no Brasil neste ano.
O país alcançou ontem a marca de 1 milhão de empresas criadas em 2012, segundo levantamento do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Desse total, 65% são do tipo MEI.
Excluindo essa modalidade jurídica, a criação de empresas apresentou uma queda de 19,2% no período, passando de 427 mil em 2011 para 345 mil neste ano.
O estudo aponta que São Paulo foi o Estado com o maior número de novos negócios, com 28% do total, seguido de Minas Gerais (11%), Rio de Janeiro (9%) e Rio Grande do Sul (6%). A maior parte dos empreendimentos é do setor de serviços (51%). Em seguida vêm comércio (37%) e indústria (8%).
Depois do MEI, os tipos jurídicos mais comuns são a Sociedade Empresária Limitada, com 15%, e Empresário Individual, com 13,5%. Juntos, os três representam mais de 93% dos novos negócios.

CENÁRIO NEGATIVO

O tributarista Gilberto Luiz do Amaral, coordenador do estudo do IBPT, vê a situação como preocupante. "Excluindo o MEI, os outros tipos empresariais representam mais de 80% do emprego do país. O índice é um termômetro da atividade econômica e reflete a queda na confiança do empresariado com o futuro da economia diante de um cenário de menor consumo interno", analisa.
Por outro lado, o tributarista classifica como um grande acerto a criação do MEI em 2008 como estímulo à formalização de profissionais autônomos com faturamento anual de até R$ 60 mil.
"Sem dúvida, é uma política acertada que vem reduzindo a informalidade na economia brasileira", afirma.
Ele alerta, no entanto, para o fato de que esses empreendimentos não representam a criação de empregos.
"O que vemos é mais a formalização de atividades que já existiam, de profissionais que já atuavam no mercado, e não a criação de novos postos de trabalho."

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

OBRAS VIÁRIAS DA COPA SOBEM MAIS DE 25%


O governo elevou em R$ 698,3 milhões os gastos com obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. A edição de ontem do Diário Oficial da União (DOU) traz mudanças nas previsões de custos de 16 empreendimentos em Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Manaus, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Em 13 obras houve alteração superior a 25% nos custos.
Um exemplo é o corredor da 3º Perimetral, em Porto Alegre. O orçamento, inicialmente previsto em R$ 120,4 milhões, foi atualizado hoje para R$ 194,1 milhões - aumento de 61%. Entre os empreendimentos com elevação nos seus orçamentos, estão oito obras para implantação de sistemas rápidos de ônibus (BRTs, na sigla em inglês).
Com as mudanças publicadas hoje, o valor total estimado em investimentos para a Copa de 2014 soma R$ 27,4 bilhões. Em nota publicada pelo Portal da Copa do governo federal, o Grupo Executivo da Copa (Gecopa) informou ter havido aumento nos valores de contrapartida estadual e municipal em 13 obras.
O governo apontou também que o valor previsto em financiamentos federais para as obras de mobilidade urbana não sofreu alterações, permanecendo em R$ 7,38 bilhões.

(Fonte : Jornal Valor)

CONFIANÇA DO SETOR DE SERVIÇOS EM JULHO É A MENOR DESDE 2009, DIZ FGV


O otimismo do setor de serviços caiu em julho para o menor patamar desde agosto de 2009, na medição realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgada nesta terça-feira. As leituras de vários quesitos que compõem o Índice de Confiança de Serviços (ICS), que medem a percepção sobre o presente e o futuro, também ficaram nos menores níveis em quase três anos, dados que confirmam o quadro de desaceleração do setor, segundo a FGV.
“De modo geral, os indicadores sinalizam que o setor mantém um ritmo moderado no início do terceiro trimestre, sobretudo em virtude da desaceleração da demanda percebida”, avalia a FGV em relatório divulgado nesta manhã.
O ICS recuou 2,1% entre junho e julho de 2012, na série com ajuste sazonal, ao passar de 123,1 para 120,6 pontos. Após a quarta queda consecutiva, o índice chegou ao menor patamar desde agosto de 2009, quando marcou 116,2 pontos.
A queda do indicador foi influenciada tanto pela percepção em relação ao momento atual, quanto pelas expectativas para os próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 2,4%, para 106 pontos, o menor patamar desde outubro de 2009 (105,3). Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,7% em julho, para 135,2 pontos, o menor desde julho de 2009 (132,3).
Dentro do ISA, o quesito que mede o grau de satisfação em relação à situação atual dos negócios foi o que mais diminuiu (-3,9%), ao passar de 115,8 para 111,3 pontos. Das 2.814 empresas consultadas, 27,7% avaliam a situação presente como boa, contra 28,5% no mês anterior; a parcela das que a consideram ruim saltou dos 12,7% em junho para 16,4% em julho, maior percentual desde os 20,1% de agosto de 2009.
Já o quesito que mede as expectativas do empresariado quanto à tendência dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais influenciou na queda do IE, com um recuo de 2,1%, para 137,0 pontos, o menor patamar desde julho de 2009 (133,3).
A proporção de empresas prevendo melhora diminuiu de 46% para 43,4%, enquanto a parcela das que esperam piora ficou praticamente estável, ao passar de 6,0% para 6,4% do total.

(Fonte : Jornal Valor)

GOVERNO VAI CONCEDER 5,7 MIL KM DE RODOVIAS


A presidente Dilma Rousseff já bateu o martelo na lista final de rodovias e ferrovias que vão entrar no pacote de novas concessões de infraestrutura. Nesse pacote, apelidado por auxiliares da presidente de "PAC das Concessões", serão oferecidos à iniciativa privada cerca de 5,7 mil quilômetros de rodovias e 5 mil quilômetros de ferrovias.
Apesar da falta de definição sobre concessões em algumas áreas, como a de aeroportos, o governo trabalha para fazer esses anúncios até o fim de agosto. Na área de rodovias, o modelo de leilão por menor tarifa de pedágio será mantido, sem o pagamento de outorga. A malha a ser concedida engloba corredores como o Brasília-Goiânia-Palmas, formado pela BR-060 e pela BR-153.
Outro trecho, a BR-050, sai de Brasília e atravessa todo o Triângulo Mineiro, até a divisa com São Paulo. A partir dali, integra-se à Via Anhanguera, privatizada pelo governo paulista nos anos 90. Em todas as estradas, além de intervenções previamente definidas na ampliação e na manutenção da malha, o governo pretende acionar "gatilhos" de investimento, por meio dos quais as futuras concessionárias precisarão acelerar obras como duplicação de pistas e construção de viadutos, caso o volume de tráfego supere as previsões inicialmente apontadas nos estudos.
Outras rodovias com forte movimentação de cargas devem constar da nova rodada de concessões rodoviárias: a BR-101 na Bahia, a BR-262 (Belo Horizonte-Vitória), a BR-163 (entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e dois trechos dentro do Mato Grosso do Sul (a BR-262 e a BR-267). O plano é que todas as concessões tenham prazo de 25 anos.
O governo também decidiu buscar na iniciativa privada a expansão da malha ferroviária do país, um papel que, com todos os atropelos e atrasos, tem sido protagonizado pela estatal Valec.
Com o apoio de empresas, a União pretende tocar a construção de novos trechos. Entre os 5 mil km de estradas de ferro planejadas está a construção de uma linha entre o Rio de Janeiro e Vitória (ES). Da cidade de Campos dos Goytacazes (RJ) sairá outro ramal com destino a Corinto, em Minas Gerais. Parte da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), até então sob alçada da Valec, também deverá ser repassada para o setor privado. O plano é leiloar o trecho de 901 km de malha que sai de Campinorte (GO), na Ferrovia Norte-Sul, e avança até Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. Só as obras desse percurso são estimadas em R$ 4,1 bilhões. O plano das concessões ferroviárias inclui ainda a ligação de Belo Horizonte a Aratu, na Bahia, além do Ferroanel de São Paulo. Todas as obras deverão ser construídas com bitola larga, uma estrutura mais moderna e capaz de suportar grandes volumes de carga, e seguir o modelo de "via aberta" - qualquer transportador ferroviário tem acesso à malha, mediante pagamento de pedágio à operadora dos trilhos.
No pacote das concessões de infraestrutura, o governo também chegou a uma definição sobre a execução de obras de ampliação nas primeiras concessões de rodovias, repassadas na década de 90 para o setor privado. O que está em jogo é um conjunto de intervenções em rodovias como a Nova Dutra, a Ponte Rio-Niterói e a BR-040 (Rio de Janeiro-Juiz de Fora), que não estava previsto nos contratos originais.
A possibilidade de prorrogar os contratos dessas concessões seria uma saída para que as empresas executassem essas obras, que passaram a ser necessárias por conta do aumento de tráfego. Com a dilatação dos prazos, o governo poderia diluir o pagamento dessa despesa nova e, assim, evitar que o custo extra fosse repassado para a tarifa de pedágio, que é a forma de remuneração da concessionária. Essa possibilidade, no entanto, está praticamente descartada. O governo também decidiu que as obras extras terão de ser feitas sem o aumento do preço do pedágio.
A União, dessa forma, irá indenizar as concessionárias pela construção de estruturas que não estavam previstas, ou seja, sem repasse direto para o usuário da rodovia. Uma das obras de maior dimensão é o aumento do número de pistas da Serra das Araras, trecho bastante crítico da Nova Dutra, a rodovia que conecta São Paulo ao Rio de Janeiro.
Os empresários esperam com ansiedade o anúncio dos projetos para concessões. Para o presidente do Conselho de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José de Freitas Mascarenhas, o governo está sendo "realista" e entendeu a importância de se aliar ao capital privado para superar os gargalos logísticos do país. "Não só o governo não tem recursos suficientes para atender às demandas crescentes de infraestrutura, como enfrenta dificuldades institucionais para gastar o orçamento de que já dispõe", afirma Mascarenhas.
Apesar da pressa em definir o que será objeto de concessões, o governo ainda deverá percorrer um longo caminho até leiloar os projetos e assinar os contratos. A advogada Letícia Queiroz de Andrade, especialista em direito regulatório do escritório Siqueira Castro, lembra que existe uma série de procedimentos necessários: realização de estudos de viabilidade econômica (com projeções de demanda e necessidade de investimentos), apreciação do Tribunal de Contas da União (TCU), audiências públicas e publicação dos editais. "Tudo isso varia de projeto para projeto, mas pode levar facilmente de nove a 12 meses", diz Letícia. Se o governo iniciar os trâmites em agosto, os primeiros investimentos podem sair no fim de 2013, segundo ela. Uma forma de ganhar tempo é com um processo seletivo simplificado para a contratação dos estudos, com posterior pagamento pelo vencedor dos leilões, dispensando os mecanismos da Lei de Licitações. Isso já ocorreu no leilão de aeroportos, lembrou a advogada.

(Fonte : Jornal Valor / imagem divulgação)

PLANOS DE CAPACITAÇÃO MOVIMENTAM R$ 600 MI


As iniciativas para treinar a mão de obra baiana para a Copa 2014 movimentam mais de R$ 600 milhões, com o objetivo de qualificar 160 mil profissionais, em áreas como turismo, comércio, serviços e construção civil. As ações estão em curso no Estado desde 2011, segundo Maria Thereza Andrade, superintendente de desenvolvimento do trabalho da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre).
"Criamos um grupo de estudo para determinar as lacunas do setor e definir as metas de capacitação", afirma. Há projetos prioritários dirigidos para mais de 15 tipos de profissionais, além de funcionários públicos, presidiários e estudantes da rede estadual de ensino. Pelo menos dez municípios, além de Salvador, receberão cursos de formação ligados às demandas do Mundial.
O Grupo Executivo de Trabalho de Qualificação para a Copa do Mundo Fifa 2014 (Getquali) reúne 22 entidades, como os integrantes do sistema S (Sesc, Sesi, Senai e Senac), secretarias de Estado, a Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 (Secopa), além da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-BA) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Bahia (Abrasel-BA).
Para criar os primeiros cursos, o grupo escolheu ocupações que se relacionam com atividades da Copa e necessidades apontadas pelo mercado de trabalho. Há mais de 15 ocupações prioritárias, como garçons, recepcionistas de hotel, camareiras e motoristas de táxi. Somente para garçons, são mais de 2,3 mil atividades em andamento e outros 1,8 mil treinamentos previstos até o final de 2012.
O projeto Qualifica Bahia Ressocialização pretende treinar 3,5 mil apenados até 2016. "Em 2012, serão qualificados 440 presidiários, em quatro municípios, além de 80 pessoas em situação de rua, para a Copa", diz Thereza. Já há dez internos e mais de 20 ex-moradores de rua trabalhando nas obras do Arena Fonte Nova.
O programa Capacitação de Servidores Públicos Estaduais para a Copa 2014 estima envolver 3,5 mil funcionários de órgãos como a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), Secretaria da Saúde (Sesab) e a Secretaria de Administração (Saeb). O investimento previsto é de R$ 8,7 milhões, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O menu de cursos inclui idiomas e atendimento ao público.
Segundo Antônio Almérico Biondi Lima, superintendente de educação profissional da Secretaria da Educação da Bahia (Sec), a rede estadual de educação profissional vai receber R$ 15,7 milhões de investimentos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), para a oferta de 55 cursos de formação, em áreas como agente de turismo e auxiliar em serviços de hospedagem.
"Os cursos são feitos em Salvador e outros municípios na área de influência da Copa, como Feira de Santana, Lençóis, Vitória da Conquista, Juazeiro, Porto Seguro, Ilhéus, Maraú e Itacaré", diz Lima. Pelo menos 1,2 mil estudantes de cursos técnicos estão em processo de formação e devem estar aptos para o mercado de trabalho até junho de 2014.
Para Sean Hutchinson, diretor da consultoria Manpower, que atua com recrutamento e seleção no mercado baiano desde 2011, a capital deve focar na capacitação de pessoal na área de serviços. "A grande presença de turistas vai gerar demanda em hotéis e restaurantes, com clientes do mundo inteiro", diz. O Ministério do Turismo (MTur) prorrogou, até 31 de julho, o prazo de inscrições para os cursos do Pronatec Copa, programa de qualificação para o Mundial de 2014. São 40 mil vagas no país em cursos presenciais e gratuitos.

(Fonte : Jornal Valor)

CIDADE DE ATENAS PASSOU POR REVITALIZAÇÃO APÓS JOGOS OLÍMPICOS


Destinado desde o início a moradores de baixa renda, o projeto da Vila Olímpica de Atenas pode ser considerado um modelo de sucesso e um dos grandes legados das Olimpíadas de Atenas, em 2004.
As 2.500 moradias construídas nos arredores de Parnitha, a noroeste de Atenas, foram entregues para trabalhadores de baixa renda, inscritos em programas de moradia do governo. Com prédios de quatro e cinco andares, em uma área de 1 milhão de metros quadrados, o local hoje abriga 10 mil moradores.
De acordo com a vice-prefeita para Assuntos Internacionais de Atenas, Sophie Daskalaki-Mytilineou, a Vila Olímpica foi um dos principais benefícios para a população de Atenas.
"As obras podem ser separadas da seguinte maneira: primeiro o país tem que preparar a sua infraestrutura, as estradas, as ferrovias, os transportes rodoviários, o aeroporto, e, por outro lado, também os estádios, que devem ser modernos e de fácil acesso. Além disso, foi criada a Vila Olímpica, que depois foi transformada em cerca de 2.500 casas, entregues a trabalhadores de baixo nível de rendimento ou a desempregados".

REVITALIZAÇÃO

Sophie explica que a prefeitura também promoveu, na época, um programa de embelezamento das praças e estradas, além de um programa de incentivo para renovação das fachadas dos prédios e casas.
Outro legado para a cidade, segundo ela, foi a revitalização do centro arqueológico, com o Partenon e o Estádio Panathinaiko - onde ocorreram os primeiros Jogos da Era Moderna, em 1896 -, a renovação da frota de ônibus, a construção do Aeroporto Internacional Eleftherios Venizelos, da linha do bonde e do metrô, que enfrentou diversos problemas.
"Temos o problema das antiguidades da cidade, a cada metro que se cava descobre-se uma cidade antiga abaixo da cidade nova, então o serviço de arqueologia teve que enfrentar muitos problemas burocráticos e também de construção por parte dos engenheiros. Se não houvesse essa premência dos Jogos Olímpicos, pode ser que a construção do metrô demorasse mais".

MANUTENÇÃO

O secretário-geral do Ministério da Cultura e Turismo para a Utilização Olímpica, Yannis Pyrgiotis, destaca também os investimentos em infraestrutura, o avanço tecnológico das redes de energia e telecomunicações. Como conselho para o Brasil, Pyrgiotis diz que Atenas errou em fazer instalações esportivas muito grandiosas.
"Depois, eles não vão saber o que fazer com aquilo, e como manter a limpeza, a guarda. Então, pela nossa experiência, talvez seja melhor fazer coisas temporárias. Ainda que o custo seja muito grande, maior do que o da construção permanente. É melhor fazer isso, porque se você levar em consideração o custo de manutenção a longo prazo, não vale a pena".

CONSELHOS

Apesar de ter cedido algumas instalações olímpicas para investidores particulares, Atenas ainda gasta cerca de 15 milhões de euros por ano com a manutenção dos equipamentos esportivos. Valor que não é alcançado com o aluguel dos espaços.
De acordo com Pyrgiotis, a Fundação Hellenic Olympic Properties foi criada imediatamente após o término dos Jogos Olímpicos para que fosse feito um programa de utilização comercial, social e política dos equipamentos esportivos. Para ele, foi tarde demais.
"Devia ter sido feito antes das construções, para que já se tivesse em mente o que deveria fazer. O quanto mais cedo fizer essa programação para as instalações após o término dos jogos, tanto melhor será para vocês. O Brasil vai sofrer uma grande pressão de vários fatores e em todas as cidades olímpicas existe a ideia de que todos os problemas vão se resolver com os Jogos Olímpicos. É preciso que haja uma hierarquia das necessidades, não se pode satisfazer a todo mundo".

CRISE GREGA

Para alguns analistas, de acordo com a BBC Brasil, os gastos com as Olimpíadas de 2004 foram o começo da crise econômica da Grécia. O custo anunciado de 8,9 bilhões de euros, além de ser o dobro da estimativa inicial, foi o mais alto de todas as Olimpíadas da história moderna, até então.
Outro fator que pesou no custo de realização dos jogos de 2004 foi a preocupação redobrada com a segurança, já que eram as primeiras Olimpíadas realizadas apos os ataques de 11 de setembro de 2001.

(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

PROJETO OBRIGA HOTÉIS A REGISTRAR CRIANÇAS E ADOLESCENTES



Tramita na Câmara o Projeto de Lei 3319/12, que obriga hotéis e estabelecimentos similares a registrar crianças e adolescentes que se hospedarem no local. Pela proposta, a ficha de identificação ou os dados informatizados deverão ficar armazenados pelo prazo mínimo de cinco anos.
De acordo com a autora, deputada Andreia Zito (PSDB-RJ), que foi relatora da CPI do Desaparecimento de Crianças e Adolescentes, a medida “é uma forma de estruturar mecanismos razoáveis de aplicação da legislação já existente”.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei 8.069/90) prevê que nenhuma criança ou adolescente poderá ser hospedada desacompanhada dos responsáveis ou sem autorização por escrito. A Constituição também determina que tanto os pais quanto a sociedade como um todo têm o dever de proteger os indivíduos nessa faixa etária.


INSTRUMENTOS DE CONTROLE

No entanto, segundo Andreia Zito, “está claro que o País carece de instrumentos que garantam o cumprimento fiel de tudo o que já está normatizado nas diversas legislações vigentes”.
O projeto em análise ainda estabelece que os estabelecimentos de hospedagem serão obrigados a encaminhar as informações armazenadas para os juizados da infância e da adolescência, sempre que solicitados. Terão ainda de afixar, em lugar visível, cópia da lei e cartaz informando sobre a obrigatoriedade do preenchimento da ficha.

De acordo com a proposta, o documento de registro deverá conter as seguintes informações:

- nome;

- nome dos pais ou responsável;

- naturalidade, nacionalidade, endereço residencial;

- datas de entrada e saída; e

- destino de origem, quando da chegada ao estabelecimento e destino previsto para o momento da saída.

TRAMITAÇÃO

O projeto está apensado ao PL 789/07, do Senado, que trata de tema semelhante, já foi analisado pelas comissões permanentes e está pronto para ser votado pelo Plenário.

(Fonte : Agência Câmara de Notícias)

STR GLOBAL: DIÁRIA MÉDIA DOS HOTÉIS AUMENTOU 23,9% EM JUNHO NO BRASIL



A STR e a STR Global divulgou os resultados da hotelaria nas Américas em junho, mês em que as três métricas-chave de performance foram positivas quando relatadas em dólares norte-americanos. A região registrou um aumento de 4,1% em ocupação, para 70,0%, um ganho de 4,3% em diária média, para US$ 109.41 e um pulo de 8,6% em RevPAR, para US$ 76.54. No acumulado do 1º semestre de 2012, a ocupação dos hotéis na região cresceu 3,2%, para 61,1%. A diária média aumentou 3,9% para US$ 107.75 e o RevPAR teve incremento de 7,2%, para US$ 65.81.
Entre os principais mercados da região, Los Angeles apresentou o maior aumento em ocupação (+8,4%, para 82,9%), seguido de San Juan em Puerto Rico (+6,6%, para 81,7%). A taxa média de ocupação na Cidade do Panamá caiu 20%, para 44,5%, a maior queda nessa métrica nas Américas em junho.
Quatro mercados reportaram crescimento de mais de 10% em ADR (average daily rate) ou diária média: Rio de Janeiro (+21,0%, para US$ 245.43), San Francisco (+18,5%, para US$ 177.89), Santiago do Chile (+12,1% para US$ 165.57) e Boston (+10,3%, para US$ 175.79). Apenas dois mercados fecharam o mês com decréscimo de dois dígitos: São Paulo (-11,4%, para US$ 132.70) e Vancouver (-10,7%, para US$ 142.52).
O maior aumento em RevPAR foi registrado em San Francisco, +25,5%, para US$ 160.05, seguido do Rio de Janeiro (+25,0%, para US$ 176.29) e por Los Angeles (+18,7%, para US$ 112.02). Três mercados apresentaram queda nessa métrica: Cidade do Panamá (-25,7%, para US$ 53.45), Vancouver (-16,7%, para US$ 105.15) e São Paulo (-16,5%, para US$ 89.46).
Segundo a STR e STR Global, em junho e em moeda local, a taxa de ocupação dos hotéis brasileiros caiu 3,5% em junho, para 66,9%. A diária média aumentou 23,9%, para R$ 283,35 e o RevPAR elevou-se 29,5%, para R$ 189,49.

(Fonte : Business Travel Magazine)

NÚMERO DE HOSTELS CRESCE 170% EM DOIS ANOS EM SÃO PAULO



Foi divulgado recentemente pela SPTuris, um levantamento o qual aponta um crescimento de quase 170% no número de hostels na cidade de São Paulo. Em 2010 existiam apenas 12 hostels no município. Este número cresceu para 32 em 2012.
De acordo com o proprietário do São Paulo Global Hostel, localizado no bairro Vila Mariana, Rafael Wiedman, o aumento no número de hostels prejudica a qualidade dos serviços oferecidos, além de descaracterizar o conceito deste tipo de hospedagem. “O crescimento desordenado pode descaracterizar o conceito de hostels e fazer reaparecer a idéia de que se trata simplesmente de um lugar barato para se hospedar”, analisa Wiedman.
Este conceito foi criado por Richard Schirmann, na Alemanha, em meados de 1910. A idéia principal era se ter um ambiente coletivo o qual receberia jovens que viajam a estudo. Já no início da década de 20, o conceito de hostel, caracterizado por albergue se propagou pela Europa, e nos anos seguintes conquistou a maior parte dos países do mundo. “De certa forma, o conceito de hostel permanece até hoje, entretanto, os serviços oferecidos aos estudantes e mochileiros se modificou”, frisa Wiedman.
Atualmente para um hostel se firmar, ele necessita estar bem localizado, sua equipe falar dois idiomas, para que se possa atender melhor os mochileiros. “A verdade é que não basta oferecer hospedagem, os hostels modernos precisam conhecer as necessidades dos mochileiros e oferecer serviços adequados”, garante.

(Fonte : Revista Hotéis / imagem divulgação)

GRUPO FASANO TERÁ HOTÉIS NA CAPITAL E LITORAL



O setor hoteleiro da Bahia arregaça as mangas para faturar com a leva de turistas atraídos pela Copa. Segundo José Manoel Garrido, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (Abih-BA), estão previstos, até 2014, 49 novos empreendimentos, em toda a Bahia, com investimentos avaliados em US$ 5,8 bilhões.
O Estado tem 3,5 mil meios de hospedagem, entre hotéis, flats e pousadas. "Somente em Salvador, são 501 hotéis, 15,1 mil quartos e 34,7 mil leitos", diz. "De acordo com um estudo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), o volume de empreendimentos nas cidades-sede dos jogos deve aumentar até 59%."
Garrido afirma que novos hotéis das bandeiras Íbis e Novotel vão construir unidades no Estado, com mais 440 quartos. Há ampliações previstas no Iberostar Praia do Forte, no litoral norte, e no Catussaba Resort, na praia de Stella Maris, a sete quilômetros do Aeroporto Internacional de Salvador. O grupo GJP Hotéis & Resorts planeja para dezembro de 2013 a reabertura do Hotel da Bahia, no imóvel do antigo Tropical Hotel. O prédio tem 286 apartamentos e fica a dois quilômetros do Pelourinho.
A OR, braço imobiliário da Odebrecht, também quer entregar no próximo ano o Hangar Business Park, na região do aeroporto, com valor geral de vendas (VGV) de R$ 400 milhões. As obras estão em andamento e incluem duas torres hoteleiras. Estão previstos ainda cerca de dez empreendimentos de alto padrão, de quatro e cinco estrelas, na Costa dos Coqueiros, ao norte da Baia de Todos os Santos.
O grupo Fasano toca projetos de dois hotéis no Estado, avaliados em R$ 95 milhões. As unidades serão construídas na capital baiana e no litoral sul. O hotel butique em Salvador terá 70 suítes e será instalado na antiga sede do jornal "A Tarde", na Praça Castro Alves, próximo ao centro histórico. Em Trancoso, o empreendimento de 40 quartos deve ganhar ainda uma vila com 23 casas.
"Teremos um superávit de hotéis em Salvador, mas a cidade ainda carece de condições ideais para o desenvolvimento da atividade turística, como segurança, infraestrutura e mobilidade", afirma Garrido. "São imprescindíveis intervenções no aeroporto e em pontos turísticos, além de mão de obra qualificada."
A Abih-BA e a Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 (Secopa) firmaram um convênio para implantar um sistema de comunicação e serviços para os turistas. A novidade foi desenvolvida pela Comtecno, empresa baiana da área de aplicativos, e usa totens digitais. As unidades serão instaladas, inicialmente, em 20 hotéis de Salvador e Região Metropolitana.
O sistema, que poderá também ser acessado via celular, inclui conteúdos para consulta de roteiros de viagens, entretenimento, serviços de táxi e informações sobre a Copa do Mundo na Bahia. Será possível ainda consultar voos, fazer check-in em companhias aéreas e ver a tabela dos jogos.
Para Marcos Nicolas, da consultoria Ernst & Young Terco, o setor de hospedagem deve injetar profissionalismo no atendimento e oferecer prestação de serviços aos visitantes

(Fonte : Jornal Valor)

HOTÉIS DE LONDRES NÃO FICAM CHEIOS APESAR DOS JOGOS OLÍMPICOS


Os hotéis de Londres não conseguiram preencher totalmente suas reservas por ocasião dos Jogos Olímpicos, que estão sendo realizados agora na capital, mas continuam tendo quartos disponíveis, segundo disseram nesta terça-feira fontes do setor.
Contra as previsões realizadas antes do começo dos Jogos, no dia 27 de julho, os hotéis da capital não conseguiram completar seus quartos e oferecem agora alguns deles pela metade do preço para atrair a clientela.
A agência hoteleira Jac Travel e o portal britânico de internet especializado em viagens Travelzoo reconheceram, em entrevista a uma agência de notícias britânica, que os hoteleiros "superestimaram" a demanda por ocasião dos Jogos
Segundo a diretora da Jac Travel, Angela Skelly, "comparado com o mesmo período do ano passado, as reservas de Londres são substancialmente menores, enquanto as reservas para todas as outras cidades europeias aumentaram significativamente, como no caso de Londres para o mês de setembro".
Esta agência assinalou que na semana passada as tarifas por quarto caíram para níveis considerados normais após ter inflado seus preços até 300% há dois meses.
Alguns hotéis de Londres de quatro estrelas que tinham oferecido quartos com tarifas entre 300 e 400 libras tinham baixado os preços para entre 109 e 150 libras.
Outros alojamentos de duas estrelas reduziram seus preços de 200 para 50 libras.
O diretor-gerente da Travelzoo UK, Joel Brandon-Bravo, admitiu que, como já aconteceu durante o casamento entre o príncipe William e Kate Middleton em 29 de abril de 2011, "muitos hoteleiros superestimaram a demanda e agora têm quartos vazios".

(Fonte : EFE / imagem divulgação)

SETUR-RS QUER PROMOVER COSTA DOCE NO VERÃO



A titular da Secretaria do Turismo do Rio Grande do Sul (Setur-RS), Abgail Pereira, reuniu os secretários de Turismo dos municípios que compõem a Costa Doce, na última sexta-feira (dia 27). O objetivo do encontro foi debater ações visando promover a região durante a temporada de verão.
"O processo de deslocamento dos gaúchos para o Litoral Norte é natural, mas nós queremos mudar isso. Nosso desejo é que as pessoas olhem para o Litoral Sul. Queremos que todos saibam o que há aqui para oferecer", disse a secretária.
Ainda de acordo com Abigail, a divulgação será feita primeiramente dentro do Estado, mas está prevista uma ação de promoção também em níveis nacional e internacional.
Uma das propostas apresentadas na reunião foi a elaboração de um calendário de eventos que contemple todas as atividades que serão realizadas pelos municípios na alta temporada. O objetivo é levar o material as para feiras das quais a Secretaria irá participar nos próximos meses, como a Avirrp (SP), Expointer (RS), Feiratur (RS), Feira das Américas (RJ) e Festuris (RS).

(Fonte : Panrotas)

DUPLA REFEIÇÃO



O Spoleto e a Domino's Pizza lançam uma unidade que une as duas marcas no mesmo espaço e é a primeira de rua em São Paulo, no bairro Vila Olímpia.
As duas redes pertencem ao grupo Trigo.
A marca Spoleto também abre sua primeira unidade em Boa Vista, em Roraima.
Com a inauguração, a companhia, que tem 310 restaurantes, sendo 28 no exterior, só não estará presente no Brasil no Estado de Sergipe.
Neste ano, a rede pretende inaugurar mais duas unidades na região Norte, que hoje responde por cerca de 10% da rede de alimentação.
A Domino's Pizza tem unidades em São Paulo, Brasília, Curitiba, Fortaleza e outros.

(Fonte : Col. Mercado / Jornal Folha de S. Paulo)

DILMA QUER INCENTIVAR AVIAÇÃO REGIONAL



A presidente Dilma Rousseff pretende lançar, em breve, um pacote de incentivos para aquecer a aviação regional, segundo informou a colunista da BandNews FM, Mônica Bergamo. A jornalista informou ainda que a presidente não está satisfeita com o fato de que o mercado aéreo nacional está concentrado praticamente na mão de duas empresas.
Antigamente, 15 empresas de porte médio atendiam 200 cidades brasileiras. Agora, são apenas quatro que atingem aproximadamente 130 cidades. Segundo a jornalista, a presidente tem revelado a interlocutores que pretende incentivar e ampliar o mercado regional, para que as empresas possam superar as adversidades.

(Fonte : Band FM / imagem divulgação)

TAM TERÁ VOO DIRETO ENTRE LONDRINA E GUARULHOS



A Tam anunciou uma nova frequência entre Londrina (PR) e Guarulhos (SP) a partir do dia 16 de agosto. Com isso, a companhia aumenta de 13 para 15 os voos que ligam as cidades, entre voos diretos e com conexão em Curitiba.
Os novos voos, que serão operados por aeronaves Airbus A320, com capacidade para 156 passageiros, partirão de São Paulo diariamente à 0h25 e chegarão em Londrina à 1h35. No caminho inverso, o voo partirá às 5h15 e chegará ao aeroporto de Guarulhos às 6h25, permitindo que os passageiros embarquem nos voos internacionais da manhã.

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

AÉREAS AMERICANAS TEM PREJUÍZO NA AMÉRICA LATINA



As quatro aéreas americanas que operam no Brasil, American Airlines, Delta Air Lines, United Continental e US Airways, acumulam expansão de 3,05% no transporte de passageiros na América Latina no primeiro semestre, em relação a igual período de 2011.
Apesar de o desempenho latino-americano representar quase o dobro da média consolidada global, de 1,25% na mesma base de comparação, a maior parte das operações não dá lucro. Três companhias acumulam prejuízo líquido de US$ 2,05 bilhões no primeiro semestre. Só as perdas da American Airlines, em processo de concordata, é de US$ 1,9 bilhão no período. A United teve perdas de US$ 109 milhões e a Delta, de US$ 44 milhões. O único lucro veio da US Airways, com US$ 355 milhões.
A maior demanda por viagens aéreas na América Latina, no primeiro semestre, é da United, com expansão de 4,3%. A American Airlines vem logo atrás, com 3,1% de crescimento, seguida pela Delta, com 2,5%, e US Airways, com 2,3%.
O melhor desempenho global foi obtido pela US Airways, com expansão de 2,9% no fluxo de passageiros transportados de janeiro a junho, na comparação anual. A American Airlines teve o segundo melhor resultado, com taxa de crescimento de 1,4%. Delta e United apresentaram taxas semelhantes, 0,6% e 0,4%, respectivamente.
O último levantamento mensal de desempenho global do setor aéreo, da Associação Internacional do Transporte Aéreo (da sigla em inglês Iata), mostra que a América Latina tem o segundo melhor resultado no primeiro semestre, com crescimento de 9,8%. Essa taxa ficou acima da média global, de 7,5% no mesmo período.
O resultado latino-americano só fica atrás do desempenho do Oriente Médio, com crescimento de 17,6% no acumulado dos seis primeiros meses do ano. A região Ásia Pacífico teve expansão de 7,3%, seguida pela Europa, com 6,1%. A pior performance veio da América do Norte, com 2,7%.
"Os negócios e a confiança do consumidor estão encolhendo. E nós estamos vendo os primeiros sinais desse efeito na desaceleração da demanda e taxas de ocupação dos aviões mais suaves", disse recentemente o diretor-geral e CEO a Iata, Tony Tyler.
No Brasil o setor também nota desaceleração no ritmo de crescimento. A demanda por viagens aéreas acumula aumento de 6,54%, de janeiro a maio, em relação ao mesmo período do ano passado. Esse resultado é bem inferior aos 21,74% de igual período do ano passado.
As duas maiores companhias aéreas brasileiras, Gol e TAM, acumulam redução de 2,74% e 2,17%, respectivamente, no fluxo de passageiros transportados, no período. Ambas têm uma estratégia similar para 2012, reduzir a oferta em até 2% para aumentar a rentabilidade das operações.

(Fonte : Jornal Valor / imagem divulgação)

REVOGADA A ATRIBUIÇÃO DA INFRAERO DE EXPLORAR AEROPORTOS GRU, VCP E BSB



Foi publicada no DOU 146 de ontem, 30 de julho, a Portaria SAC no 103 de 27 de julho da ANAC, que revoga a atribuição da Infraeo de exploração - jurisdição técnica, administrativa e operacional - dos Aeroportos de Guarulhos (GRU), Viracopos (VCP) e Brasília (BSB).
A medida, natural, decorre da celebração dos contratos de concessão dos referidos aeroportos, assinados em 14 de junho de 2012, objetos do Leilão nº 2/2011 da Agência Nacional de Aviação Civil.
A Portaria entrou em vigor na data de sua publicação, o que técnica e juridicamente transfere as operações aos concessionários

(Fonte : Business Travel Magazine)

AEROPORTO PRECISA TER ESTRUTURA PARA 10 MILHÕES



De olho no desembarque de turistas para a Copa, o Aeroporto Internacional de Salvador-Deputado Luís Eduardo Magalhães vai ser modernizado com investimentos de quase R$ 100 milhões.
Estima-se que, no ano do evento, mais de 10 milhões de passageiros passem pelo terminal baiano. As principais obras devem ser entregues até o final de 2013

(Fonte : Valor Online)

FUSÃO DEIXA AZUL PERTO DE VOO INTERNACIONAL



A fusão com a Trip vai deixar a Azul mais próxima de partir para o mercado de voos internacionais. Com o negócio, a empresa abandona o discurso de que ainda há muito a ser explorado no segmento doméstico antes de iniciar operações para outros países e passa a direcionar parte de sua atenção para um nicho em que já atuam as concorrentes TAM e Gol.
"Com certeza, [o negócio] antecipou o que faríamos sozinhos. Os planos de internacionalização começam a entrar no radar de Azul e Trip uma vez que, com a fusão, estamos cobrindo praticamente o Brasil todo", disse o vice-presidente-comercial da Azul, Paulo Nascimento. Somadas, as aéreas cobrem hoje 96 das 108 cidades que contam com serviços aéreos regulares no País. A empresa ainda não decidiu se lançará já neste ano o primeiro voo para o exterior, como aventado anteriormente por seu controlador, David Neeleman. Antes da associação com a Trip, ele havia manifestado a intenção de começar a voar para o Uruguai. Mesmo sem especificar destinos em estudo, Nascimento afirmou que agora é natural que a companhia passe a olhar para a América do Sul, região onde também estão concentrados os esforços internacionais da Gol. Ao revelar que o ritmo de andamento da internacionalização está sendo ditado pelos movimentos dentro do País, como a fusão, o executivo disse que o fim das operações da companhia uruguaia Pluna pouco beneficiam o plano da Azul de voar para fora.

(Fonte : DCI / imagem divulgação)

AEROMÉXICO LANÇA VOO ENTRE SÃO PAULO E CANCUN EM AGOSTO



A Aeroméxico anunciou o lançamento do novo voo de São Paulo a Cancun, no dia 4 de agosto. Com ele, os brasileiros que desejarem visitar o destino não precisarão fazer conexão na Cidade do México. Os voos serão operados em aeronaves Boeing 737-800, com saída do Aeroporto Internacional de Guarulhos e destino ao Aeroporto Internacional de Cancun.

(Fonte : Mercado & Eventos)

AEROPORTOS DA INFRAERO CONCLUEM TREINAMENTOS PARA BOMBEIROS



Os aeroportos internacionais de Brasília/Juscelino Kubitschek (DF) e de Natal/Augusto Severo (RN) capacitaram mais 55 bombeiros de aeródromos neste mês. Como única empresa brasileira autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a ministrar cursos para bombeiros de aeródromo no país, a Infraero prevê a realização de 104 treinamentos nos aeroportos de sua Rede até o final deste ano.
Em Brasília, o curso de Formação Técnica de Bombeiros para Aeródromo (FTBA) formou 20 profissionais já capacitados no curso de Carros Contra Incêndio – CCI, enquanto em Natal, 35 participaram do curso de Aperfeiçoamento Técnico de Bombeiros de Aeródromo (Ateba). Além de aulas práticas e teóricas acompanhadas por instrutores da Infraero, os profissionais participaram ainda de simulações de emergência aeronáutica e de resgate, testando todos os conhecimentos adquiridos ao longo dos cursos.
“A vida dos passageiros está nas mãos dos bombeiros, que contam com esses profissionais para qualquer emergência”, enfatizou o superintendente em exercício do aeroporto de Brasília, Antônio Silveira.
Com 30 anos de experiência com instrução na formação de bombeiros para aeródromo, Roberto Braga Angelo, explica como o FTBA tem mudado nos últimos anos: “O curso aplicado pela Infraero é bem moderno e atualizado, acompanhando a evolução da aviação, da tecnologia e da legislação empregada no Salvamento e Combate a Incêndios em aeronaves”, esclareceu o instrutor. "Este treinamento proporciona maior controle em situações de emergência aeronáutica, o que certamente contribuirá para o êxito nas operações de emergência”, destacou o cabo do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, Elismar Souza, participante do FTBA em São Luís, que capacitará 21 militares no próximo dia 10.

CAPACITAÇÕES

O curso de operação de carros contra incêndio é voltado para profissionais com formação na área de salvamento e combate a incêndio e a duração das atividades varia conforme o tipo de veículo que o aeroporto possui. O treinamento é necessário caso o profissional queira ingressar na Formação Técnica de Bombeiros para Aeródromo, que capacita bombeiros para executar as atividades de prevenção, salvamento e combate a incêndio em aeroportos. O Aperfeiçoamento Técnico de Bombeiros de Aeródromo, tem o objetivo de aprimorar os procedimentos e manter esses profissionais atualizados. As atividades são feitas a cada dois anos, conforme a resolução 115 da Agência Nacional de Aviação Civil.

(Fonte : Infraero)