terça-feira, 18 de dezembro de 2012

CAMPANHA DAS NAÇÕES UNIDAS QUER PROMOVER TURISMO RESPONSÁVEL


Com o número de turistas em todo o mundo ultrapassando 1 bilhão de pessoas este ano, a World Tourism Organization (WTO), agência ligada às Nações Unidas, lançou a campanha One Billion Tourists: One Billion Opportunities (Um bilhão de turistas: um bilhão de oportunidades), que visa mostrar aos turistas como suas atitudes podem influenciar os destinos visitados e seus moradores.
A campanha é uma iniciativa da WTO para promover o desenvolvimento de um turismo sustentável e universalmente acessível.
Respeitar a cultura local, preservar o patrimônio histórico ou natural e contratar guias locais são algumas formas de beneficiar um lugar turístico e as pessoas que ali vivem.
"Suas ações contam. Essa é nossa mensagem para o 1 bilhão de turistas", disse Taleb Rifai, secretário-geral da WTO.
"Através das ações e escolhas corretas, cada turista representa uma oportunidade para um futuro mais justo e mais sustentável", disse Rifai.
Em um comunicado, a agência informou que, apesar da crise econômica global, o turismo internacional continuou a crescer em 2012 e representa um dos maiores setores econômicos do mundo.
Segundo as Nações Unidas, um em cada 12 empregos e até 8% do total de exportações dos países menos desenvolvidos dependem do turismo.

(Fonte : Folha Online)

FINANCIAMENTOS PARA O TURISMO CHEGAM A R$ 9 BILHÕES


Dois meses antes de terminar o ano, os financiamentos concedidos pelos bancos oficiais às empresas do setor de turismo já superam o volume de recursos liberados em todo o ano passado. De janeiro a outubro, foram R$ 9 bilhões em empréstimos – em 2011, a marca registrada foi de R$ 8,6 bilhões.
No comparativo com janeiro a outubro de 2011, a oferta de crédito na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia cresceu 33,5% este ano. Os financiamentos beneficiaram empresas de transporte, locadoras de veículos, hotéis, restaurantes, agências de viagem e parques temáticos.
O Ministério do Turismo, principal interlocutor das instituições financeiras com o setor, comemora o melhor desempenho das operações de crédito nos últimos 10 anos. “Os bancos oficiais estão afinadas com o nosso objetivo de reforçar a importância do turismo para a economia e para o desenvolvimento social do país”, diz o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
O volume de empréstimos para as empresas do setor saltou de R$ 1 bilhão, em 2003, ano de criação do MTur, para os atuais R$ 9 bilhões.

(Fonte : MTur)

GASTOS DE BRASILEIROS NO EXTERIOR BATEM NOVO RECORDE EM NOVEMBRO


Os gastos de brasileiros no exterior atingiram novo recorde em novembro e no acumulado do ano.
Apesar do dólar mais caro, os brasileiros gastaram US$ 1,8 bilhão em visitas a outros países no mês passado, 15% a mais do que há um ano. No acumulado de 2012, os brasileiros já gastaram lá fora US$ 20,244 bilhões, 3,9% acima do registrado no mesmo período de 2011 (US$ 19,489).
Embora os gastos no exterior estejam batendo novos recordes, o crescimento neste ano está mais moderado do que em 2011, disse o chefe do departamento econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
Em novembro, especificamente, houve uma alta mais intensa devido à base de comparação. Segundo ele, em novembro do ano passado houve uma oscilação mais forte da moeda americana, o que retraiu os gastos de turistas brasileiros no exterior.
"Esse gasto é muito sensível às variações do dólar", observou.
As despesas de turistas estrangeiros no Brasil foram de US$ 532 milhões no mês passado e de US$ 6,08 bilhões no acumulado de 2012, cifra também recorde

(Fonte : Folha Online)

BANCO CENTRAL ANUNCIA NOVA MEDIDA PARA O DÓLAR


O Banco Central publicou nesta terça-feira uma medida para injetar mais liquidez no mercado e facilitar captações de recursos no exterior. A norma altera a regra sobre a parcela que os bancos são obrigados a deixar depositados no BC - depósitos compulsórios - sobre operações de câmbio.
A partir de quinta-feira, os bancos poderão assumir posições vendidas - quando a aposta é de queda do dólar ante o real - de até US$ 3 bilhões sem compulsório bancário (parcela retida pelo BC). A regra atual previa a penalidade a partir de US$ 1 bilhão.
O compulsório continua o mesmo: 60% sobre as posições que excederem o teto, com recolhimento em espécie e sem remuneração.
Segundo o BC, hoje não existe nenhum valor recolhido neste compulsório e a medida serve para injetar mais liquidez neste momento em que há escassez de liquidez sazonal de final do ano, com mais filiais mandando recursos para suas matrizes no exterior, por exemplo.
Para o mercado, no entanto, a decisão do BC também ajuda a segurar a cotação do dólar, que voltou ao patamar de R$ 2,10, tido como teto informal imposto pela autoridade monetária.
"Isso é para segurar a alta do dólar... Acho que o mercado estava travado sem poder aumentar as vendas e com essa medida abre caminho para isso", afirmou um operador de câmbio de uma corretora em São Paulo em condição de anonimato.
A avaliação do mercado tem sido de que o BC voltou a defender o teto informal de R$ 2,10, já que intensificou a sua atuação desde o início do mês por entender que uma alta excessiva da moeda pode ser prejudicial para a inflação.
Na segunda-feira, o dólar fechou em alta pela terceira vez seguida, de 0,56%, cotado a R$ 2,0965, mesmo depois de o BC ter anunciado que fará mais três leilões de venda de dólares conjugada com compra.
Segundo operadores, isso foi insuficiente para prover a liquidez necessária ao mercado neste momento.

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)

9 ENTIDADES DA INDÚSTRIA DE CRUZEIROS MARÍTIMOS CRIAM ASSOCIAÇÃO MUNDIAL


Nove associações da indústria de cruzeiros marítimos anunciam hoje a criação de uma organização comum com uma estrutura unificada para servir como a voz e a liderança em defesa da indústria global de cruzeiros. As associações são: Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (ABREMAR), Cruise Lines International Association (CLIA), European Cruise Council (ECC), Asia Cruise Association (ACA), Passenger Shipping Association (PSA/ACE), AFCC da França, Northwestand Canada Cruise Association (NWCCA), Alaska Cruise Association (ACA), e International Cruise Council Australasia (ICCA). Os membros da Associação concordaram em utilizar o nome Cruise Lines International Association (CLIA), acompanhado da designação geográfica apropriada.
A nova associação foi criada para proporcionar maiores benefícios e uma voz globalmente unificada para as empresas de cruzeiros, agentes de viagens e parceiros de negócios, os quais contribuem para uma indústria que gera um impacto econômico de cerca de US$ 100 bilhões e mais de 753 mil postos de trabalho em todo o mundo. Para as empresas de cruzeiros, a nova associação oferece um recurso único e global sobre questões técnicas e regulatórias, comunicação unificada e até a coordenação de eventos, sendo todos esses requisitos importantes para um melhor aproveitamento dos investimentos destas empresas.
A CLIA será regida por um Comitê Executivo Global, atualmente presidido por Howard Frank, vice chairman, diretor de Operações e membro do Comitê Executivo da Carnival Corporation & plc. Christine Duffy, presidente e CEO da Cruise Lines International Association, assumirá como presidente e CEO da nova associação, liderando uma equipe com responsabilidades técnicas para assuntos internacionais, pesquisas, comunicação, relações corporativas e assuntos públicos.
"Há benefícios imediatos e de longo prazo na nova associação, que são extensos e abrangentes", disse Christine Duffy. "Ela nos permitirá aproveitar melhor os investimentos de nossos membros e parceiros na adesão à associação, enquanto reforça a liderança da indústria a nível mundial sobre questões como segurança, meio ambiente, sustentabilidade e saúde. Também permitirá consolidar as pesquisas do segmento e alavancar eventos promocionais e comunicação de marketing para facilitar o maior interesse dos consumidores na realização de cruzeiros."
Para Ricardo Amaral, presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (ABREMAR), os recursos mundiais devem potencializar e melhorar a atuação do setor no País. “Acredito que a união global faz todo sentido e a ABREMAR deve se beneficiar muito da experiência e do relacionamento internacional da CLIA, trazendo o Brasil para uma posição ainda melhor no cenário dos cruzeiros marítimos”.

(Fonte : Business Travel Magazine)

PROCURA POR PASSAPORTE COM VISTO DOS EUA É FEITA “NO GRITO” EM SP


O número de turistas que passam o dia atrás do passaporte com visto americano e a confusão ainda são grandes em frente ao Casv (Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto do Consulado dos Estados Unidos), no Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo.
Além dos custos de remarcação de viagens e de pouca informação sobre o documento, os turistas reclamam do tratamento que recebem dos funcionários e seguranças.
O empresário Bruno Lunarde, 34, diz que só foi atendido com seriedade ao gritar na portaria. "Fui ao consulado pela manhã e não localizaram o passaporte. Aqui (no CASV), tive de gritar para resolverem o meu problema."
Diversos turistas entrevistados pela Folha também alegaram que precisaram ganhar a atenção dos funcionários "no grito". "Tive de dizer que iria ligar para a polícia para procurarem o meu passaporte", conta a professora Mariana Faria, 61, que viu a família toda viajar sem ela.
Ontem, em reunião no Itamaraty, o responsável pelos assuntos consulares dos EUA no Brasil, Donald Jacobson, reafirmou que a situação deve se normalizar até 31 de dezembro.
O problema começou em 25 de outubro, quando a Justiça acatou ação dos Correios proibindo a DHL de fazer o envio dos passaportes. No dia 27 de novembro, a liminar foi suspensa pela Justiça. A situação ainda não foi normalizada em função do acúmulo de documentos, diz a DHL.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

RECEITA DOS RESORTS CRESCE 25%, DIZ ESTUDO


A consultoria hoteleira Jones Lang Lasalle Hotels, no estudo bilíngue realizado anualmente, em parceria com a Resorts Brasil, e intitulado Resorts em Números – Brasil 2012, mostra que a receita bruta total dos resorts cresceu 25% em 2011 na comparação com 2010. A cifra atingiu R$ 136.988 por apartamento disponível, superando o pico anterior de R$ 117.577 registrado em 2008.
A pesquisa aponta ainda um aumento de 9% na taxa de ocupação, que atingiu a marca de 50% em 2011, patamar próximo do pico anterior de 51% verificado em 2008. A receita total por quarto ocupado atingiu R$ 683 em 2011, correspondendo a quase 11% de aumento em relação a 2010. O mercado brasileiro de resorts é composto por 103 hotéis, que somam aproximadamente 24 mil quartos.
“Com a descentralização da economia do País e o aumento da renda média do brasileiro, o setor de resorts entrou numa rota de grande transformação e crescimento, e é isso o que estamos testemunhando agora”, diz o diretor da Jones Lang Lasalle Hotels para a América do Sul, Ricardo Mader. “A ascensão da classe média brasileira trouxe uma legião de novos turistas de lazer para o setor de viagens domésticas, o que está impulsionando o desempenho do setor de resorts”,emenda Mader. “Em 2011, pela primeira vez na história do país, houve mais pessoas viajando de avião do que de ônibus. Pode parecer simbólico, mas, considerando o passado econômico do Brasil, esse fato atesta o crescimento do PIB e mostra como os seus cidadãos veem o mercado turístico interno”.
Os grupos de eventos respondem por mais de um terço da demanda do mercado brasileiro de resorts, seguidos de perto pelas operadoras de turismo e por turistas individuais tanto de negócios quanto de lazer. “Nossa expectativa é de que esses segmentos continuem impulsionando os negócios até o final desse ano”, acrescenta a diretora da Jones Lang LaSalle Hotels no Brasil, Manuela Gorni.
“Com todos esses fatores combinados, o baixo crescimento da oferta de resorts no Brasil deverá continuar sustentando o desempenho dos hotéis existentes”, afirma o vice-presidente executivo da Jones Lang Lasalle Hotels para a América Latina, Clay Dickinson.

Para solicitar uma cópia do relatório, visite www.joneslanglasallehotels.com  ou www.jllhss.com

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

OFERTA CONTINUA ENCOLHENDO E DEMANDA SOBE 6,7%


A taxa de ocupação das aéreas brasileiras no mercado doméstico voltou a subir em novembro, período em que as companhias prosseguiram com estratégia de corte na oferta de assentos. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o indicador de aproveitamento ficou em 76,3%, contra 67% em novembro de 2011.
Houve queda de 6,1% na oferta de assentos ("ASK", no jargão do setor) e aumento de pouco mais de 6,7% na demanda ("RPK"), em relação a um ano antes.
Na mesma comparação, a taxa de ocupação da TAM subiu de 66,6% para 80,6%, enquanto a da Gol avançou 63,21% para 70, 54%.
Os dados de novembro de 2011 foram obtidos com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os de novembro desse ano foram fornecidos pela Abear. De acordo com a entidade, os números são quase perfeitamente comparáveis.
Adalberto Febeliano, consultor técnico da Abear, disse ontem, segundo a Dow Jones, que as aéreas brasileiras não conseguem mais reajustar o preço das passagens para salvar seus resultados porque novos consumidores estão cada vez mais sensíveis aos aumentos. Muitos deles viajam a turismo e não a negócios, então qualquer reajuste faz com que prefiram ônibus ou desmarquem as viagens, disse a Abear.
Há uma década, 10% de aumento nos preços significava uma perda de 7% em consumidores, mas hoje a mesma percentagem da alta reduziria a procura em 14%, calcula a associação. "Subir os preços das passagens não é mais um caminho viável para recuperar margens perdidas", disse Febeliano.
Para recuperar a lucratividade, as empresas estão reduzindo a oferta. "Mas é importante fazer cortes seletivos para não perder ainda mais passageiros."
As companhias provavelmente vão continuar a limitar o número de assentos disponíveis neste ano e no próximo, avalia a Abear. Mas ao mesmo tempo em que a TAM e a Gol estão baixando a oferta, aéreas regionais como a Azul colocam cada vez mais espaço nos aviões à disposição dos clientes.
A previsão é que a demanda continue estável em 2013, o que, junto com o aumento de impostos e dos custos de combustível de aviação, pode continuar pressionando as empresas. Pode haver uma mudança no cenário se as negociações com o governo levarem a uma redução dos custos.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

COMPANHIAS AÉREAS TERÃO SUBSÍDIO PARA OPERAR ROTA REGIONAL


As companhias aéreas que operarem rotas da aviação regional poderão receber dinheiro do governo como subsídio para estimular voos pelo interior do país. Esse é um dos principais pontos do pacote para o setor que o Palácio do Planalto pretende anunciar depois de amanhã.
Inicialmente, o subsídio valeria apenas para as empresas que se dispusessem a movimentar passageiros para locais de difícil acesso. Agora, esse corte foi ampliado, podendo haver ajuda financeira para as rotas brasileiras que ligarem uma cidade a uma capital, ou vice-versa.
O objetivo é aumentar o acesso da população à malha aérea tanto pela melhoria da infraestrutura quanto pela concessão de subsídio. No formato em estudo, as grandes empresas não receberiam estímulos para operar na aviação regional.
A presidente Dilma Rousseff ainda precisa dar a palavra final sobre diversos pontos do modelo, inclusive a respeito de quais aeroportos nacionais serão concedidos à iniciativa privada.
Além de Galeão (RJ) e Confins (Grande BH), ela estuda com sua equipe a inclusão de um terceiro aeroporto na lista, localizado no Nordeste.
Ontem, Dilma reuniu sua equipe para começar a alinhavar o que, de fato, entrará no pacote. Serão investidos em torno de R$ 5 bilhões para melhorar a infraestrutura de aproximadamente 200 aeroportos regionais.
Para os terminais nacionais, técnicos discutiram no sábado e ontem os critérios para a escolha dos operadores de Galeão e Confins. O governo deve exigir que apenas grandes operadores participem dos leilões.
Não há muitas empresas internacionais com esse know-how -pouco mais de 20, nos cálculos oficiais. Na prática, avaliam técnicos, entre três e cinco operadores entrariam na disputa com uma exigência desse porte.

SUBSÍDIO

Apesar de ampliar para toda a aviação regional, e não somente para a empresa que transportar passageiros a rincões do país, o governo pode impor uma hierarquia para a concessão do subsídio.
Essa avaliação parte do diagnóstico de que há lugares em que só é preciso investir em infraestrutura aeroportuária para atrair companhias interessadas. Em outros, é preciso "construir um mercado". Nesses casos, valeria a regra do benefício financeiro, possivelmente com recursos do Tesouro Nacional, hoje já sufocado pelo excesso de gastos correntes.
Segundo a Folha apurou, o cálculo do subsídio leva em conta o número necessário de passageiros para cobrir o custo estimado de uma aeronave para aquela rota. Essa fórmula considera o avião mais eficiente para o trajeto. O benefício, portanto, não seria por voo, mas por um número determinado de assentos

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

INFRAERO TEM PROJETO PARA AEROPORTOS DA COPA


Em paralelo ao investimento das companhias aéreas em terminais de autosserviço, a Infraero planeja equipar os aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo com máquinas que permitam acessar informações sobre horários de voos, além de lojas e serviços disponíveis no local.
A licitação para a escolha do fornecedor dos equipamentos será no primeiro semestre de 2013, disse ao Valor André Luis Barros, superintendente de tecnologia da Infraero. Uma das companhias que planeja participar da disputa é a americana NCR, segundo apurou o Valor junto a uma pessoa próxima da companhia.
O planejamento da Infraero prevê que os primeiros terminais de autosserviço sejam colocados em alguns aeroportos antes do início da Copa das Confederações, em junho. Dentre as cidades-sede da Copa, ficam de fora do projeto os aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, que estão sob administração da iniciativa privada.
O consórcio Invepar, responsável pelo aeroporto de Guarulhos, porém, já tem planos para a instalação de terminais de autosserviço compartilhados pelas aéreas, inclusive para "self check-in". A estimativa é que esteja disponível até meados de 2013.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

OCUPAÇÃO EM VOOS DA TAM E GOL SOBE COM MENOR OFERTA DE ASSENTOS


A estratégia da TAM e da Gol de reduzir a oferta de assentos para aumentar a ocupação dos aviões está dando resultado. Em novembro, a TAM voou com 80,6% dos assentos ocupados e a Gol, 70,5%.
Há um ano, a taxa de ocupação das duas empresas era de 66,6% e 63,2%, respectivamente, segundo dados da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A média do setor passou de 67% há um ano, para 76,3% em novembro. As demais empresas (Avianca, Azul e Trip) também conseguiram melhorar a ocupação de seus aviões. E fizeram isso mesmo com aumento de oferta de assentos no período.
A Avianca aumentou de 79,4% para 82,75%. A Azul, de 80,32% para 82,44%. E a Trip, de 66,4% para 72%.

DEMANDA

A demanda doméstica cresceu 7,5% em novembro, na comparação com novembro do ano passado. Já a oferta de assentos caiu 5,45%. Em termos porcentuais, a Gol foi a que mais encolheu (5,14%). A TAM enxugou sua oferta em 4,88%.
Na comparação com o mês de outubro, houve queda na oferta (5,62%) e na demanda (2,35%).
"Esses números já refletem o momento em que o setor aéreo vive atualmente. As empresas estão revendo suas estratégias para melhorar a taxa de ocupação de seus voos e, com isso, aumentar sua rentabilidade e tentar manter os preços das passagens, sem repassar para os consumidores as dificuldades enfrentadas pelas empresas durante este ano", diz o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
Dados divulgados pela Abear mostram que a Gol não conseguiu capturar todo o tráfego da Webjet. A empresa registrou em novembro uma participação consolidada de 35,6%. No mês anterior, quando as operações estavam separadas, a Gol tinha 33,92% do mercado e a Webjet, 4,63%. Somadas, a participação total foi de 38,55%. Há um ano, a Gol tinha 36,28% de participação e a Webjet, 5,87%.

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)

AEROPORTOS TERÃO NOVIDADES PARA EVITAR TUMULTOS NESTE FIM DE ANO


Os brasileiros que viajarem de avião neste fim de ano vão encontrar novidades preparadas pelas companhias aéreas. São tentativas de evitar a repetição dos tumultos registrados nos últimos anos
No Aeroporto de Congonhas em São Paulo, um dos mais movimentados do país, as empresas aéreas diminuíram a área de check in, onde a reserva é confirmada, e ampliaram a do despacho de malas. A prioridade agora é o check in via internet. A Gol aumentou o número de computadores no autoatendimento.
“Quanto acha que economizou?”, perguntou o repórter.
“Tranquilamente uns 30 minutos de fila”, respondeu Ellen Guadagnin, engenheira química.
Caio fez tudo pelo celular. O sistema criado pela Tam dispensa o uso de papel. O código de barras é checado no próprio aparelho no embarque.
“É um processo que no começo você fica na dúvida se vai funcionar ou não, mas à medida que vai funcionando, e como funciona, ele vai embora”, contou Caio Mendonça, administrador.
Durante seis meses representantes de empresas aéreas e órgãos do governo visitaram os principais aeroportos do país, que tinham problemas sérios como atrasos nos voos e superlotação das aeronaves. O grupo de trabalho sugeriu mudanças que já estão sendo colocadas em prática. O grande teste acontece agora, com o início da alta temporada.
“Eu acredito que nós não vamos ter alguns problemas que tivemos em anos anteriores. O que está existindo hoje é uma parceria muito grande entre autoridades e companhias aéreas, focadas nas melhorias para o cliente”, afirmou Antônio Francisco de Luna Junior, gerente de tráfico da Tam.
A Infraero aumentou o número de fiscais. Já para resolver o problema da bagagem de mão foi criada uma caixa com o tamanho permitido. Se a mala for maior, tem que ser despachada.
“A gente sempre teve essa dificuldade de triar, ser justo e tudo o mais. Então foi um dos temas discutidos, inclusive a nível nacional, de encontrar uma medida pra minimizar mesmo esse impacto”, revelou Eneida Carasca, gerente da Gol no aeroporto.
Essas iniciativas se somam a outras medidas anunciadas pela Agência Nacional de Aviação Civil na semana passada como forma de prevenir problemas nos aeroportos. Os resultados práticos só vão ser conhecidos nos próximos dias, quando o movimento de passageiros aumentar.

(Fonte : G1)




SETOR AÉREO PODE ENTRAR EM GREVE NO FIM DE ANO


Trabalhadores da aviação civil rejeitaram o reajuste de 6% oferecido pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), a partir de 1º de dezembro, data-base dos aeronautas e aeroviários. A proposta do Snea foi rejeitada em reunião nesta tarde, no Rio. Na ocasião, os trabalhadores discutiram a possibilidade de entrar em greve durante as festas de fim de ano, período de grande movimentação nos aeroportos. As duas categorias pedem 10% de aumento no piso salarial e 7% para os demais empregados.
As negociações não avançaram, disse Marcos José, diretor do Sindicato Nacional dos Aeroviários. Segundo ele, o mediador das empresas ficou de responder à proposta do sindicato até amanhã (18), às 17h. A partir daí, haverá mobilização dos trabalhadores, que farão novas assembleias, adiantou Marcos, que não descarta a greve. “A possibilidade de paralisação é iminente”, disse ele.
Já o representante do Snea, Odilon Junqueira, pretende informar aos trabalhadores até amanhã, ao meio-dia, a posição das empresas. De acordo com Junqueira, as empresas ainda não têm uma resposta definitiva, e amanhã será dito se “aceitam o que os sindicatos estão propondo”.
Na última quinta-feira (13), os trabalhadores decidiram, em assembleia, suspender paralisação de advertência marcada para aquela data, mas mantiveram o estado de greve.

(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

AZUL É ELEITA A COMPANHIA AÉREA QUE MAIS RESPEITA O CONSUMIDOR EM 2012


A Azul Linhas Aéreas foi reconhecida como a “Companhia de Aviação que Mais Respeita o Consumidor no Brasil” de 2012 pela revista Consumidor Moderno. A premiação fez um levantamento com cerca 6,4 mil consumidores em cidades como São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, entre outras. A avaliação mostra a real experiência do cliente em atributos como qualidade dos serviços e produtos, forma de atendimento ao cliente, natureza e qualidade das informações fornecidas, preocupação com o cliente e maneira como a empresa atua em sociedade.

(Fonte : Business Travel Magazine)

TAM FAZ ALIANÇA COM A AMERICAN AIRLINES


A TAM Linhas Aéreas e a LAN Colômbia, unidades da chilena LAN, assinaram, ontem, acordos de compartilhamento de voos com a American Airlines para aumentar as opções de destino para a América do Norte.
A Latam, o maior companhia aérea da América Latina, que surgiu com a fusão entre a chilena e a TAM, deve decidir em breve com qual aliança global de empresas aéreas irá se juntar definitivamente.
A LAN integra a aliança One-World, enquanto a TAM faz parte da Star Alliance, acordo que deve ser desfeito por imposição de um órgão regulador para aprovar a fusão. A Latam avalia suas opções considerando, entre outros fatores, o nível de conexões após a fusão de junho, os novos centros de operações que planeja abrir e o fluxo de passageiros que poderia capturar para novos mercados.
A companhia chilena declarou que anunciará o novo acordo até meados de 2013. A companhia também avalia a possibilidade de assinar acordos de compartilhamento com outras empresas.
A American Airlines, que faz parte da aliança One-World, poderá oferecer aos passageiros da Colômbia e do Brasil mais de 40 opções de viagem para os Estados Unidos e para o Canadá.
Segundo comunicado da TAM, o acordo ainda necessita da aprovação do Departamento de Transporte dos Estados Unidos, e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) no Brasil, que pode levar até 11 meses.

(Fonte : Reuters / imagem divulgação)

MIRA NOS PROGRAMAS DE MILHAS


A recorrente falta de clareza nos contratos e a falta de informação ao usuário levaram a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ) a notificar ontem todas as empresas dos setores de aviação civil, hotelaria, revenda de combustível, farmácias, entre outras, que possuam programas de recompensa e de fidelidade.
A ação, determinada pela secretária, Juliana Pereira, se deve ao aumento das reclamações dos consumidores contra essas empresas. Após os esclarecimentos, a Senacon vai avaliar itens como o acesso ao saldo, limitações para o uso dos pontos e alterações nas regras. A dúvida é se tudo isso segue as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
As vantagens que podem ser obtidas por meio dos programas de fidelidade passaram a ser um elemento importante no momento em que se toma uma decisão de consumo. De acordo com um estudo divulgado pela consultoria em varejo financeiro Boanerges & Cia., 25% do que os bancos arrecadam com a cobrança de anuidades voltam aos portadores de cartões na forma de pontos. Isso torna os programas quase obrigatórios para os clientes que não querem perder dinheiro.
"Os benefícios oferecidos passaram a ser parte essencial na publicidade que as empresas fazem de seus produtos. Precisamos saber agora se essas vantagens são realmente concretas ou se podem ocorrer mudanças que diluam o benefício e frustrem as expectativas do consumidor", explicou o coordenador do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Danilo Doneda.
Segundo o coordenador, a rápida proliferação dos programas criou uma outra relação de consumo entre o cliente e o administrador dos pontos que preocupa o governo. "A partir do momento em que a pessoa tem uma vantagem contratual, essa relação passa a ser de consumo, e passa a ser nossa preocupação zelar para que o vínculo que se estabelece obedeça às normas e aos princípios do CDC", afirma Danilo.
As empresas têm 10 dias para esclarecer os procedimentos adotados em relação aos consumidores. Caso as empresas não respondam aos questionamentos da Senacon, elas podem ser multadas em até R$ 6, 5 milhões.

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

CULTURA DO AUTOSSERVIÇO AVANÇA NO PAÍS


A boa e velha expressão "em que posso ajudá-lo?" tende a ser menos ouvida nos próximos anos. Para comprar uma peça de roupa na varejista de moda Memove, por exemplo, não é mais imprescindível ser atendido por um vendedor. Nas lojas da marca, o cliente tem a opção de usar um terminal de autosserviço para realizar a compra. O uso desse tipo de equipamento no atendimento ao consumidor, no entanto, é uma tendência que vai muito além do varejo de moda.
Na esteira de um processo iniciado pelos bancos há décadas, empresas dos mais diversos segmentos - de supermercados a companhias aéreas - estão investindo na aquisição de terminais de autosserviço que ajudem a diminuir filas, além de reduzir o peso dos custos operacionais. No caso da Memove, há entre dois e três equipamentos por loja. Em média, 20% das compras são feitas através de um terminal de autosserviço, disse Alexander Dattelkremer, diretor de operações e negócios da Valdac Global Brands (VGB), controladora da Memove.
As vendas de equipamentos de autosserviço em geral crescem duas vezes mais que a demanda só no setor financeiro, segundo Elias Silva, vice-presidente da NCR para América Latina e Caribe. Fabricante de caixas de atendimento automático (ATMs), a NCR é uma das companhias que enxerga um grande potencial para vendas de equipamentos de autosserviço no Brasil. Esse coro é engrossado por companhias como Itautec e Motorola Solutions, que vêm reforçando a atuação no segmento.
Do ponto de vista do consumidor, é difícil deixar de notar a adoção crescente dos terminais de autosserviço pelas empresas. No eixo Rio-São Paulo é raro encontrar, por exemplo, uma sala de cinema que não ofereça a opção de comprar os ingressos sem contato com um vendedor. Na rede Kinoplex, apenas 2 das 29 salas não estão equipadas com terminais desse tipo. A companhia investiu cerca de R$ 1,6 milhão na compra de 80 máquinas de autosserviço e atualmente 11% das vendas de ingressos são feitas por meio desse canal, segundo informou a Kinoplex. Em 2011, essa participação era de 9%.
No mês passado, o grupo Muffato, dono da maior rede de supermercados do Paraná, colocou em operação quatro autocaixas em uma loja na cidade de Londrina. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), trata-se da primeira varejista a utilizar equipamentos do tipo no país. Cada máquina exigiu um investimento de R$ 125 mil. Segundo Everton Muffato, diretor do grupo varejista, 4% das vendas da loja de Londrina são realizadas pelo terminal de autosserviço, mas a expectativa é que essa participação aumente para 10% no prazo de um ano. O grupo Muffato planeja instalar equipamentos em uma loja de Curitiba no próximo ano.
Outro segmento que vem se destacando pelo uso de terminais de autosserviço é o de companhias aéreas. TAM e Gol têm terminais distribuídos pelos principais aeroportos do Brasil. No caso da TAM, são 166 máquinas disponíveis, enquanto a Gol tem 108 terminais, segundo informaram as empresas. As principais funções disponíveis nesses equipamentos para os passageiros são "self check-in", consulta de pontuação do programa de fidelidade e marcação de assento. A Gol informou, em nota, que "avalia projetos para ampliar as funções desse canal".
Para as companhias aéreas, a adoção de terminais de autosserviço é uma estratégia paralela à criação de ferramentas que permitam o "self ckeck-in" e outras funções via internet, incluindo aplicativos para dispositivos móveis.
Segundo Tony Luna, gerente de tráfego de passageiros da TAM, o principal fator de estímulo ao investimento em terminais de autosserviço é o ganho de eficiência, sobretudo frente ao aumento de demanda esperado em decorrência da Copa do Mundo e da Olimpíada.
Os grandes eventos esportivos que serão realizados no país, por sinal, também podem impulsionar a demanda por terminais de autosserviço em outro ambiente: os estádios. Silva, da NCR, disse que a companhia já tem encomendas de estádios que estão em fase de construção, mas não revelou nomes. Ao lado dos hotéis, os estádios também representam uma oportunidade de mercado para a Itautec, afirmou Wilton Ruas, vice-presidente de automações da companhia.
Embora haja um esforço conjunto de fabricantes e companhias de diversos segmentos para incentivar o uso dos terminais, o consumidor ainda parece receoso. Não é raro ver filas enormes para comprar o ingresso com um vendedor, enquanto as máquinas de autosserviço estão desocupadas. É por isso que boa parte das empresas ainda escolhe com atenção as localidades onde vai implantar seus terminais.
"Algumas pessoas ainda têm medo de utilizar meios eletrônicos para fazer compras, seja pela dificuldade de uso ou pela falta de confiança", disse Patrícia Cotta, gerente de marketing da Kinoplex. Segundo ela, a empresa faz pesquisas constantes para tornar o uso dos terminais mais amigável.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

NOVA REDE SOCIAL PERMITE COMPARTILHAR O ESPAÇO LIVRE DA MALA EM VIAGENS


A visão de que as viagens não possibilitam ganhos financeiros começa a mudar. Ao menos essa é a proposta do Canubring rede social de compartilhamento de bagagem, que acaba de desembarcar no Brasil. No site, os que viajam e têm espaço livre na mala, informam o seu roteiro e esperam a resposta de um usuário que precise de algo na mesma rota. "Uma vez em contato, eles combinam um valor pelo serviço e como será feita a retirada e entrega do produto", explica o fundador do site, Sebastian Cussen.
Em menos de um ano de atividade, a plataforma já atingiu mais de 70 mil acessos e está disponível em português, inglês e espanhol. Investimentos estão sendo feitos com a entrada da marca no Brasil, que pretende alcançar 140 mil transações em 2013, sendo o país responsável por 25% do total. O Canubring já tem usuários registrados em mais de 100 países e forte atuação na Argentina, Chile, Uruguai, Estados Unidos e Espanha. Segundo estimativas do próprio site, os gastos com o transporte dos materiais chegam a ser até 70% menores que os custos de postagens convencionais.

Mais informações: www.canubring.com

(Fonte : Business Travel Magazine)