quinta-feira, 15 de abril de 2010

GESTÃO DESCENTRALIZADA DO TURISMO É DEBATIDA EM BRASÍLIA

Encontro entre fóruns e conselhos estaduais busca maior integração entre as instâncias federal, estadual e municipal

A 5ª edição do Salão do Turismo – Roteiros do Brasil, que acontece de 26 a 30 de maio, em São Paulo, terá uma novidade. O estande “Espaço da Gestão Descentralizada” vai reunir colegiados estaduais de turismo para discutir o tema e debater ações conjuntas entre as instâncias federal, regionais, estaduais e municipais. Será um local também para atendimento ao público, com distribuição de folders e materiais informativos.
Este foi um dos temas abordados no 3º Encontro Nacional de Secretários-Executivos dos Fóruns e Conselhos Estaduais de Turismo, realizado nesta segunda-feira (12), em Brasília (DF). Representantes de cada estado debateram como impulsionar a troca de experiências e o desenvolvimento da comunicação entre os colegiados. A quarta reunião foi marcada para acontecer durante o Salão do Turismo.
Segundo o diretor do Departamento de Planejamento e Avaliação do Turismo do Ministério do Turismo (MTur), José Falcão, essa articulação entre fóruns e conselhos tem sido fundamental para garantir a qualidade da gestão do turismo. “Os encontros e o acompanhamento das atividades nos estados e municípios têm possibilitado a reestruturação de nossas estratégias. Estamos implementando ações mais integradas, e isso tem fortalecido os resultados obtidos pelo turismo em cada estado”, afirmou ele.
No encontro, também foram discutidos assuntos como a nova classificação dos meios de hospedagem, as ações de qualificação profissional do MTur e o novo sistema de informações dos fóruns e conselhos estaduais.

(Fonte : Ministério do Turismo)

MTUR OFERECE CURSOS PROFISSIONALIZANTES PARA JOVENS PAULISTAS


Objetivo é enfrentar a exploração sexual de crianças e adolescentes por meio da capacitação, com foco no turismo sustentável

Cerca de 100 jovens paulistas participarão nesta segunda-feira (16) da aula inaugural do projeto Inclusão Social com Capacitação Profissional, no bairro Jardim São Luiz. A iniciativa faz parte do programa Turismo Sustentável e Infância (TSI), do Ministério do Turismo (MTur), e é desenvolvida em parceria com a Associação Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada (Epah).
Os jovens são moradores da Zona Sul de São Paulo (SP), têm idade entre 16 e 24 anos, e vivem em situação de vulnerabilidade social. Serão oferecidos quatro cursos profissionalizantes de turismo: recepção de hotéis e pousadas, auxiliar de organização de eventos, garçom/garçonete e bartender. A duração dos cursos é de quatro meses.
Segundo a coordenadora geral do TSI, Elisabeth Bahia, o objetivo do projeto é enfrentar a exploração sexual de crianças e adolescentes da região por meio da capacitação, com foco no turismo sustentável. “O turismo é um setor que abre muitos caminhos, como geração de renda e inclusão social. Oferecemos a esses jovens novas oportunidades”, acrescenta a coordenadora.
Os familiares dos jovens, ou os responsáveis por eles, também farão parte das ações do projeto, explica Elizabeth: “É importante que eles conheçam a proposta e apóiem a participação nas aulas”.
Além dos cursos, os alunos também receberão acompanhamento psicossocial e apoio para a entrada no mercado de trabalho, e informações para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
A aula inaugural acontece na próxima segunda-feira (16), na Rua Frederico Grotte, nº 322 – Jardim São Luiz, São Paulo (SP).

O PROJETO

O projeto Inclusão Social com Capacitação Profissional foi lançado em 2007, pelo MTur, e já formou mais de 800 jovens. Mais de 45% deles já foram inseridos no mercado de trabalho.

(Fonte : Ministério do Turismo)

VISTOS PARA OS ESTADOS UNIDOS SERÃO ACEITOS PARA ENTRADA NO MÉXICO


A partir do dia 1º de maio os estrangeiros que já tiverem um visto de entrada para os Estados Unidos poderão ingressar diretamente no México, informaram as autoridades de imigração do país latino americano.
Os brasileiros serão beneficiados com a medida, já que necessitam de visto tanto para a entrada nos EUA como no México, e a partir de agora apenas o visto americano será suficiente para ingresso ou trânsito pelas duas nações.
Segundo o Instituto Nacional de Migração (INM) mexicano, a medida tem o objetivo de facilitar os trâmites de estrangeiros e estimular o fluxo turístico no país.
A responsável INM, Cecilia Romero, explicou todos os procedimentos da nova medida em uma reunião realizada ontem com embaixadores e representantes consulares de 44 países no México.
"Necessitamos ter fronteiras mais abertas, mas, por outro lado, mais seguras, aproveitando as ferramentas tecnológicas que nos permitem agilizar os procedimentos, com respeito à dignidade dos direitos das pessoas que ingressam ou transitam pelo país", comentou Romero.
Atualmente o México exige visto de entrada para cidadãos de 135 países, entre eles Brasil, Equador, Colômbia, Cuba, República Dominicana, Guatemala, Nicarágua, Honduras, Irã, Iraque, Somália e Ruanda.

(Fonte : Jornal Diário do Turismo, com informações da Ansa / Foto Divulgação)

FECOMÉRCIO-SC INSTALA CÂMARA EMPRESARIAL DO TURISMO


O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Bruno Breithaupt, instalou a Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio de Santa Catarina, no ultimo dia 09.
De acordo com Breithaupt, a câmara vem estreitar o diálogo da federação com os empresários do setor e também dará encaminhamento aos interesses da categoria.
Para presidir a Câmara, foi eleito o atual presidente da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH-SC), João Eduardo Amaral Moritz.
Norton Lenhart, presidente da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS) e coordenador da Câmara Empresarial de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) proferiu palestra sobre o trabalho que vem realizando na CET/CNC.

EMPRESA NÁUTICA DEMONSTRA INTERESSE EM SE INSTALAR NO BRASIL

Somente a operação de locação de embarcações representa investimentos de US$ 10 milhões

Formar parcerias com o Brasil para exploração de atividades relacionadas ao turismo náutico. Esse foi o foco da palestra do vice-presidente da Yatch Ownership, Franck Braguil, neste sábado (10) no Fórum Nacional para o Desenvolvimento do Turismo Náutico, no Rio Boat Show.
“O potencial dos rios brasileiros é espetacular”, afirma o executivo. Segundo ele, o interesse da empresa é trazer para o Brasil a The Moorings (empresa do conglomerado), que atua na área de chartes. A previsão de investimentos é de cerca de US$ 10 milhões. Braguil acrescentou, no entanto, que a carga tributária brasileira é um impeditivo para essa negociação.

SUDESTE CONCENTRA 70% DAS ATIVIDADES NÁUTICAS DO PAÍS

O setor náutico gera receita de US$ 500 milhões por ano no Brasil. Mais de 70% das atividades estão concentradas na Região Sudeste, sobretudo em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os dados constam da exposição do presidente da Editora Grupo 1, Ernani Paciornik, que representa a Revista Náutica, no 1 Fórum de Desenvolvimento do Turismo Náutico, promovido pelo Ministério do Turismo no Rio de Janeiro.
Ao falar sobre o tema “A importância dos eventos na geração de negócios para empresas de turismo”, na tarde de sábado (10) ele destacou que esse mercado gera receita de R$ 2,9 bilhões. No entanto, 75% dos eventos realizados no Brasil estão concentrados em São Paulo.
O editor apresentou também algumas estatísticas do mercado náutico. Segundo ele, o país tem 1,5 mil estaleiros registrados, 700 marinas e 650 mil embarcações de lazer, incluindo infláveis e barcos de alumínio. “Cada mil embarcações geram 5 mil empregos diretos e 2,4 mil indiretos”.

(Fonte : Ministério do Turismo)

FNHRBS CONSEGUE VITÓRIA DEFINITIVA SOBRE PROJETO QUE FIXAVA DIÁRIA POR HORA EM HOTÉIS


A Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS) conseguiu que o Projeto de Lei 1928/07 , do deputado Flávio Bezerra (PMDB-CE), que obriga os hotéis a cobrar a diária com base no número de horas de permanência do hóspede – prática já usada em motéis – fosse ARQUIVADO em DEFINITIVO no ultimo dia 12 (segunda-feira), tendo sido rejeitado nas Comissões da Câmara dos Deputados.
O relator, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), atendendo ao pleito da FNHRBS, entidade que representa o setor de hospedagem e alimentação, entidade que representa o setor de hospedagem e alimentação, sensibilizou-se e entendeu que a rejeição da medida seria a solução que evitaria o encarecimento das diárias dos hotéis e pousadas, já que estes estabelecimentos não teriam a certeza de que o hóspede pagaria a diária integral. E frisou que a mudança proposta no PL colocaria o setor de hospedagem na contramão das normas praticadas no mundo, afetando o turismo.Norton Lenhart, através do apoio dos presidentes dos Sindicatos e da equipe da FNHRBS, trabalhou junto aos parlamentares das comissões por onde o projeto tramitou, buscando alternativas que não prejudicasse o setor e frisa que essa é mais uma ação de sucesso resultante do trabalho, esforço e união da entidade.

(Por Marcia Tuna / Foto Divulgação)

GIGANTE DO TURISMO DESEMBARCA NO BRASIL

Líder mundial em comercialização de viagens pela internet, grupo Expedia fecha parceria em turismo corporativo e planeja faturar com o negócio cerca de 1 bi de reais no país

O Grupo Expedia, líder mundial em comercialização de viagens pela Internet, fechou uma parceria entre a sua subsidiária Egencia e a Tour House, agência brasileira especializada há 20 anos em turismo corporativo. O acordo prevê um volume de vendas de aproximadamente 1 bilhão de reais com atividades focadas em viagens de negócios, roteiros turísticos de incentivos para os funcionários e eventos de diversas empresas do Brasil.
Listada na bolsa americana Nasdaq, o conglomerado Expedia tem faturamento anual de 21,8 bilhões de dólares. O seu braço de turismo empresarial é líder no segmento e o quinto maior gestor de viagens do mundo, presente em 14 países. Só na América Latina, onde atua no México, na Argentina, no Uruguai e, agora, no Brasil, a Egencia pretende faturar 1,7 bilhões de dólares - dos quais 40% virão do mercado brasileiro.
Para cumprir o seu objetivo de expansão na América do Sul, a Egencia contará com a experiência da Tour House, que organiza pacotes de turismo para a Vivo, a Telefônica, a Bauduco, a Cielo, entre outros clientes de peso. No ano passado, a agência brasileira realizou cerca de dois mil eventos e 150 viagens corporativas - e faturou 170 milhões de reais. Para 2010, calcula-se um crescimento de 15% na receita. Atualmente, a Tour House está presente em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Até o fim do segundo semestre deste ano, uma nova sede da empresa deverá ser inaugurada em Curitiba.
"A parceria entre a Egencia e a Tour House está associada com o forte crescimento econômico do Brasil, que desperta o interesse dos investidores estrangeiros", afirma André Webber, diretor de desenvolvimento de negócios internacionais e marketing da Tour House. Segundo o executivo, as agências de turismo no Brasil têm mostrado um "alto grau de profissionalização diante da competitividade do mercado global".
Dados da Associação Brasileira de Gestores de Viagens Corporativas mostram que o setor movimentou mais de 18 bilhões de reais em 2009. A expectativa é que 2010 cresça quase 20% em relação ao ano passado. "Queremos aproveitar esse gargalo para expandir no Brasil", diz Webber.

(Fonte : Portal Exame)

PARQUES TEMÁTICOS E ATRAÇÕES TURÍSTICAS PRONTOS PARA O 3º DIA NACIONAL DA ALEGRIA


Ação de responsabilidade social realizada anualmente pelo Sindepat acontece no próximo dia 28 e espera receber 100 mil crianças

Promover momentos mágicos de diversão e alegria às crianças carentes de todo o Brasil. Foi com essa ideia, sugerida pelo saudoso empresário Beto Carrero, que há quatro anos surgia o Dia Nacional da Alegria. A ação de responsabilidade social, idealizada pelo Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas (Sindepat) e com o apoio da Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (Adibra), chega, no próximo dia 28 (quarta-feira), a sua terceira edição nas empresas localizadas em diversos Estados brasileiros.
Nesse dia, os mais importantes empreendimentos associados às duas entidades abrirão suas portas para receber instituições que atendem a crianças carentes de 6 a 14 anos. Com programação especial, parques e atrações oferecerão gratuitamente a todos os menores participantes, lanches e refrigerantes, além do passaporte para as brincadeiras. No final do evento, todos receberão uma lembrança do DNA. A intenção é reunir 100 mil crianças.
“É muito gratificante para o setor promover uma ação como essa. Chegar à terceira edição é a certeza de que estamos no caminho certo e cumprindo a missão de proporcionar às crianças, que nunca tiveram uma oportunidade de experimentar esse tipo de atração”, diz Alain Baldacci, presidente do Sindepat.
O Dia Nacional da Alegria 2010 conta com o apoio do Ministério do Turismo e da Adibra e integra o Movimento Nacional da Alegria, que acontece de 28 a 30 de abril, com uma série de atividades, como a Adibra Training Week e o Prêmio Catavento, ambos realizados pela Adibra.

Sobre o Sindepat

O Sindepat surgiu em 2003 como fruto da união dos principais parques temáticos e atrações turísticas do Brasil. Atualmente conta com 16 associados de nove Estados brasileiros dando suporte institucional e político a cada associado. Entre os empreendimentos associados estão Fantasy Park, Hopi Hari, Parque da Mônica, Playcenter, O Mundo da Xuxa e Wet n’ Wild no Estado de São Paulo; Parque Guanabara em Minas Gerais; Beach Park no Ceará; Alpen Park no Rio Grande do Sul; Beto Carrero e Unipraias em Santa Catarina; Bondinho do Pão de Açúcar e Trem do Corcovado no Rio de Janeiro; Cataratas do Iguaçu no Paraná; Hot Park em Goiás e Mirabilandia em Pernambuco.

(Fonte : Ascom Sindepat)

CERVEJA TERÁ DE INFORMAR VALOR NUTRICIONAL



Ministério Público exige que rótulo do produto siga as regras impostas pela Código de Defesa do Consumidor


Os rótulos das cervejas deverão conter informações nutricionais. Uma determinação da Promotoria do Consumidor do Ministério Público de São Paulo obriga as cervejarias AmBev, Kaiser, Schincariol, Cerpa, Cintra e Colônia a incluírem os valores calóricos da bebida na embalagem do produto.
Segundo o Ministério Público, a ausência das informações representa irregularidade na rotulagem e violam o Código de Defesa do Consumidor, segundo o qual é direito ter acesso a todas as informações sobre o produto. O órgão argumenta ainda que a bebida é a favorita entre os brasileiros e, principalmente entre jovens, que devem ser orientados sobre o que consomem.
De acordo com a nutricionista do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Camila Leonel, uma dose de cerveja, o que representa 200 mililitros, tem aproximadamente 88 calorias. “Equivale a duas fatias de mamão formosa, que têm 70 kcal. Com a diferença que a fruta apresenta fibras, que auxiliam no transito intestinal, na saciedade e controle de peso e na manutenção das taxas de glicemia e colesterol”, compara.
Camila explica que a cerveja pode favorecer o ganho de peso. “Um grama de álcool possui sete calorias, enquanto um grama de proteína ou carboidrato tem quatro calorias, praticamente a metade. Além das calorias inerentes ao álcool, consumir bebidas alcoólicas engorda porque as pessoas geralmente ingerem também alimentos gordurosos, como petiscos.” Para a nutricionista, saber os valores nutricionais dos alimentos independe da questão do peso e não deve ser focado apenas em calorias.
Para o Sindicato Nacional das Indústrias de Cerveja (Sindicerv), a determinação representa dois problemas. O primeiro é o espaço do rótulo. “As cervejas já devem apresentar informações do ministério da agricultura. Se forem colocadas também tabelas de valor nutricional, sobrará pouco espaço para a apresentação do produto”, afirma o superintendente executivo do sindicato, Ênio Rodrigues.
Conforme a legislação vigente, as tabelas nutricionais devem conter os valores de calorias totais, calorias provenientes das gorduras, gordura total, gordura saturada, gordura trans, carboidratos, proteínas, os teores de sódio, fibras e, nos casos de produtos enriquecidos, adicionados ou fortificados, a descrição da quantidade de vitaminas e minerais.
Rodrigues explica ainda que o valor calórico da cerveja é baixo e que, ao colocar essa informação no rótulo, pode levar as pessoas a acreditarem que o consumo da cerveja é saudável. “O valor calórico é menor do que o do suco de laranja, por exemplo. As pessoas podem se enganar com essa informação.”

Prazo


O Sindicerv não soube informar quando a regra passará a vigorar. Segundo o sindicato, as empresas não foram notificadas formalmente pelo Ministério Público. Individualmente, as empresas não se pronunciaram sobre o caso.

Calorias


O valor calórico de uma dose de cerveja (200 ml), com 5% de teor alcoólico, é de 88 calorias (Kcal)
Duas fatias de mamão formosa possuem 77 Kcal
Uma fatia de mussarela tem 81 Kcal
Um copo de 300 ml de Coca-cola possui 78 Kcal
Um copo de 300 ml de água de coco tem 41 Kcal


(Fonte : Jornal Folha da Tarde)

CHAMPANHE SOB MEDIDA


No princípio, as bolhas de uma taça de champanhe eram o suficiente para causar encantamento. O segredo da receita era a alma do negócio. Agora os apreciadores da bebida querem saber de tudo: os ingredientes, a matéria-prima, detalhes da produção e até, se possível, dar seu toque pessoal. De olho nessa tendência, a Perrier-Jouët, famosa por fabricar alguns dos champanhes mais exclusivos do mercado, abriu as portas e parte de seus segredos de 200 anos de existência a alguns abonados ao redor do mundo. Cerca de 100 pessoas poderão conhecer a adega, falar diretamente com Hervé Deschamps, o mentor dos champanhes Perrier-Jouët e sétimo a ocupar o cargo em toda a história, e ainda farão uma bebida personalizada.
Lançado em 2008, o Project By and For – Pelo e Para (o cliente), em uma tradução livre – acaba de chegar ao Brasil. Apenas sete brasileiros poderão se inscrever na brincadeira, que dá direito a 12 garrafas do champanhe personalizado, e custará R$ 300 mil. Para divulgar o programa, Hervé Deschamps desembarca no País esta semana. “O programa é inteiramente dedicado aos que apreciam champanhe e prezam por uma experiência e um conhecimento únicos”, conta Deschamps, com exclusividade à Dinheiro. O programa dura apenas um dia e meio. Ele contempla um tour privado pelas adegas onde repousam as garrafas de Perrier-Jouët, pernoite na sede da vinícola, que é fechada ao público, além de uma aula com o próprio Deschamps. A ideia é que os convidados e seus acompanhantes conheçam os principais rótulos e depois optem pelo sabor que mais agrade ao paladar. A base para a criação dos novos champanhes será o Belle Epoque Blanc de Blancs Vintage 2000 (R$ 6,5 mil). “Agradaremos ao paladar e às preferências de cada consumidor sem agredir a essência do rótulo, que é um dos mais premiados em todo o mundo”, aponta Deschamps.
Após um período de seis meses a um ano, os participantes recebem em casa um conjunto de garrafas com seu nome e a assinatura de Deschamps. “A proposta de ser enólogo por um dia e manipular vinhos de altíssima qualidade é interessante para qualquer apreciador”, aponta Aguinaldo Záckia Albert, autor do livro Borbulhas – Tudo sobre champanhe e espumantes. “E acredito que há no Brasil um público interessado e que pode pagar pelo programa.”
Apesar de não estar entre os principais mercados da Perrier-Jouët, o País desperta o interesse da maison pelo crescimento do mercado de luxo local, que movimenta anualmente estimados US$ 5 bilhões. Além disso, a exportação de vinhos e destilados da França recuou 17% em 2009, com relação a 2008, segundo a Federação de Exportadores de Vinhos e Destilados da França. Portanto, para a Perrier, que produz 12,5 milhões de garrafas por ano, faz sentido investir em novos mercados. “Atualmente, mais do que apenas comprar, as pessoas querem conteúdo”, aponta Vera Lopes, diretora do Luxury Marketing Council no Brasil.
Quem não estiver disposto a gastar tanto pode apostar em algo mais modesto. A vinícola gaúcha Miolo lança, em outubro, seu primeiro programa destinado à elaboração de espumantes. Em encontros periódicos, os alunos aprenderão sobre os métodos charmat e champenoise e ao final receberão dez caixas com rótulo personalizado. Nesse caso, o valor para se regalar entre borbulhas exclusivas é bem menor: R$ 10 mil.

(Fonte : Revista Isto É Dinheiro - Foto Divulgação)

NÚMERO DE ROTAS INTERNACIONAIS SOBE 63%

O número de rotas internacionais cresceu 63,4% nos últimos sete anos, segundo levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Do Brasil, hoje partem 920 vôos semanalmente, dos quais 329 de companhias nacionais e 591 internacionais. Sete anos atrás, eram 563 decolagens semanais, 229 delas de companhias nacionais e 334 das internacionais. Nesse período, as companhias brasileiras expandiram em 43,7% suas operações para o exterior, enquanto as estrangeiras cresceram 76,9% as frequências semanais partindo do Brasil.
A agência aponta entre os motivos para o maior número de viagens ao exterior a negociação de acordos aéreos entre o Brasil e outros países e a liberdade tarifária, sem preço mínimo das passagens aéreas nas rotas internacionais. Entre os anos de 2008 e 2009, a Anac afirma ter renegociado 26 dos 71 acordos bilaterais mantidos pelo país. Hoje há vôos para 30 países, ante 26 em 2003.

(Fonte : Monitor Mercantil)

BRITISH E IBERIA CRIAM 5ª MAIOR EMPRESA AÉREA

A British Airways e a espanhola Iberia formalizaram ontem sua união e criaram a quinta maior companhia aérea do mundo, com tráfego anual de 58 milhões de passageiros. O acordo dá continuidade a um processo de consolidação do setor, que coroa uma década de crise com uma onda de fusões.Na mesma linha, as americanas United Airlines e US Airways negociam uma união.A assinatura do contrato pelas duas europeias indica que a estrutura da transação foi aprovada pelas agências reguladoras após o anúncio em novembro. É necessário ainda o aval final da Comissão Europeia e da Defesa dos dois países, além da aprovação dos acionistas, prevista para novembro.Juntas elas terão 408 aviões na frota e oferecerão 208 destinos, segundo a Iberia. Tornam-se a maior companhia da Europa, à frente da "low-cost" irlandesa RyanAir, da alemã Lufthansa e da Air France, que se uniu à holandesa KLM.
British e Iberia operam no Brasil, respectivamente, 10 e 19 voos semanais a partir de Galeão e Cumbica -as rotas têm escala em Madri e Londres. O Brasil é o segundo mercado da Iberia na América Latina.
As empresas não souberam dizer se os preços dos bilhetes serão afetados. "A transação é muito incipiente", disse uma porta-voz da Iberia à Folha. "A ideia é que a fusão traga benefícios aos clientes, mas, para garantir o que ocorrerá com as tarifas, é preciso consolidá-la."
A expectativa é que a receita a partir do quinto ano de operação conjunta chegue a 400 milhões (R$ 960 milhões), diz o comunicado das empresas, o que faria do grupo o quarto em receita.
Sob uma nova holding, chamada Internacional Airlines Group -com sede em Londres e Willie Walsh, da British, como presidente-executivo-, as marcas serão preservadas e manterão operações distintas, inclusive com websites independentes para venda de bilhetes, embora eles passem a listar as opções da empresa-irmã -como a KLM e a Air France.
"É um passo importante no processo de criação de uma das principais companhias aéreas do mundo, mais bem preparada para participar de futuros avanços do processo de consolidação do setor", disse em nota Antonio Vázquez, presidente-executivo da Iberia e futuro diretor do conselho da IAG.As fusões têm servido como tática de sobrevivência às grandes companhias aéreas.O setor está em crise desde 2001, quando a demanda mergulhou afetada pelos atentados do 11 de Setembro. Na rota da recuperação, as empresas de baixo custo ("low-costs") decolaram para tomar boa parte do mercado das grandes. E, quando o horizonte abria, veio a megaturbulência global.
O setor deve perder neste ano US$ 2,8 bilhões (R$ 5 bilhões), estima a Iata (associação mundial das empresas). Apesar do vermelho, é uma melhora após o prejuízo de US$ 11 bilhões em 2009.

(Fonte – Jornal Folha de S. Paulo / Ed. Dinheiro)

CAIXA ASSINA ACORDO COM TAM VIAGENS PARA FINANCIAR PACOTES TURÍSTICOS


A Caixa Econômica Federal e a TAM firmaram contrato para financiar pacotes turísticos a clientes pessoa física, correntistas ou não, diretamente nas lojas da TAM Viagens. O acordo foi assinado entre o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza e o presidente da TAM, Líbano Miranda Barroso, na sede administrativa da companhia aérea, em São Paulo (SP). Segundo Fábio Lenza, "a Caixa é o banco que mais empresta para o trade turismo, tendo direcionado cerca de R$ 3 bilhões em crédito somente em 2009, e agora também conta com o Crediário Caixa Fácil para os turistas".
A ação reafirma a parceria entre as duas empresas, iniciada em 2007, quando a Caixa e a TAM selaram acordo que permite o pagamento de passagens aéreas na rede de lotéricas Caixa.
Já o presidente da TAM, Líbano Barroso, ressaltou que a parceria entre a companhia e a Caixa conta com o apoio do Ministério do Turismo e terá um impacto econômico e social importante:
- A TAM Viagens, afinada com a ascensão do poder de consumo das classes C e D, poderá oferecer a esse público novas opções de lazer com formas de pagamento adequadas para seu orçamento. O estímulo ao turismo interno decorrente desta parceria contribuirá para alimentar o círculo virtuoso da geração de renda e emprego.
A liberação do crédito ocorre no ato da compra dos pacotes turísticos, que pode ser parcelada em até 24 meses. A primeira prestação pode ser paga em até 63 dias após a contratação.
A Caixa financiará os clientes da TAM, a partir da segunda quinzena de abril, por meio do Crediário Caixa Fácil que tem como principais características a praticidade, a agilidade e as menores taxas do mercado. Inicialmente, as operações serão feitas na loja da TAM Viagens localizada à Rua Augusta, na cidade de São Paulo. Ainda no mês de abril, serão expandidas para as lojas do Estado de São Paulo e, a partir de maio, estarão disponíveis em todas as lojas nas principais cidades brasileiras.
A TAM Viagens, credenciada pela Caixa como Correspondente Caixa Aqui, oferecerá pacotes turísticos completos, incluindo passagens aéreas, traslados terrestres, acomodações, passeios e todos os demais serviços voltados para o turismo, com financiamento no valor de até R$ 10 mil e prazo de pagamento de até 24 meses.

(Fonte – Monitor Mercantil)

PASSAGENS TÊM MENOR PREÇO DESDE JANEIRO DE 2002

O preço das passagens aéreas ficou, em fevereiro, no menor nível desde janeiro de 2002, quando teve início o monitoramento da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). No mês, o quilômetro voado ("yield tarifa") foi de R$ 0,37, ante R$ 0,41 em janeiro (queda de 10,7%). Ante fevereiro de 2009, a redução foi de 26,6%.

(Fonte – Jornal Folha de S. Paulo / Ed. Dinheiro)

TREM-BALA: LICITAÇÃO DEVE SAIR EM MAIO

O Governo Federal pretende abrir no começo de maio o processo de licitação para o trem-bala, que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. O prazo, no entanto, para as empresas apresentarem propostas deverá ir além dos 60 dias previstos anteriormente, uma vez que, as empresas pediram mais tempo para formalizar propostas mais concretas.
Até o final de abril técnicos do governo deverão responder às questões apresentadas pelo Tribunal de Contas da União sobre o trem-bala. Somente depois de atender o TCU o governo lançará a licitação.

(Fonte : Monitor Mercantil)

VINHO DO BEM


A Apae São Paulo realiza em maio o seu Leilão de Vinhos. A verba arrecadada no evento será destinada à entidade, que trata de pessoas com deficiência intelectual. Em 2009, o leilão de 300 garrafas de vinho doadas por colecionadores, apoiadores e amigos rendeu R$ 1,1 milhão. No lote, estará uma cobiçada garrafa do vinho Romanée-Conti 1993.

(Fonte : Revista Isto É Dinheiro)

VINHO IMPORTADO MAIS ACESSÍVEL

Opções a partir de R$ 5,89 disputam espaço com os populares nacionais. Quantidade garante preço baixo

Quem não dispensa um bom vinho encontra opções de importados bem acessíveis nas prateleiras dos supermercados, principalmente os argentinos e chilenos. Alguns saem por até R$ 5,89, média das opções mais baratas do mercado nacional. No geral, a faixa de preço dos vizinhos varia entre R$ 10 e R$ 20.
Pesquisa feita em quatro supermercados da capital — Walmart, Carrefour, Extra e Pão de Açúcar — mostra que a variedade dos produtos desses países é imensa. Mas não são apenas os latinos-americanos que preocupam os produtores brasileiros. Para quem aprecia os vinhos europeus, há italianos por R$ 9,90 e portugueses por R$ 11,79.
Segundo as distribuidoras e importadoras ouvidas pela reportagem, a quantidade comprada pelos revendedores afeta o preço do produto.Todos lembram, no entanto, que a origem não garante a qualidade do produto seja superior às opções nacionais.
Nesta semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a adoção de um selo fiscal a ser usado nas garrafas de vinho, como forma de inibir a informalidade. Essa era uma reivindicação dos produtores, que aproveitaram para se queixar dos baixos preços dos importados.

Novo selo não altera preços

O novo selo fiscal para as garrafas de vinho — que também será aplicado nos importados — não afetará o preço do produto. A informação foi divulgada pelo Sindivinho (sindicato dos produtores), durante congresso no Rio Grande do Sul. A nova medida entrará em vigor ainda neste ano, segundo o Ministério da Fazenda.
A carga tributária das fábricas não sofrerá reajuste e, segundo o ministro, os produtores poderão creditar o valor do selo no pagamento de PIS/Cofins. O custo de cada etiqueta deve ser baixo, saindo a cerca de R$ 0,02 por garrafa, segundo estimativa.
O selo será produzido pela Casa da Moeda e, apesar dos grandes produtores o aprovarem, ele sofre resistência entre os produtores artesanais, que temem não cumprir os requisitos para ganhar o direito a usá-lo. O sindicato prevê que a concorrência desleal com esses fabricantes cairá. Enquanto isso, Mantega estima que dentro de dois meses o selo estará pronto.

(Fonte : Diário de São Paulo)

A COMIDA QUE SE TRANSFORMA EM ORAÇÃO


Moer o gergelim no " suribashi " é o momento ideal para meditar, conectar-se com Deus e com tudo o que é sagrado
O alimento não é uma fonte de prazer, mas de disciplina e respeito com todos que integram a cadeia que propiciou a produção daquela planta.
São 20h30 de uma sexta-feira. Dia típico para reunir amigos para jantar em casa. Nesta noite, porém, há um clima de expectativa e mistério no ar. A refeição prestes a entrar em cena não foi preparada para satisfazer o apetite, mas à alma. Todos estão a postos para degustar iguarias da "Shôjin Ryôri", espécie de gastronomia espiritual, tradicional nos nos templos budistas do Japão, mas pouco conhecida até em Tóquio.
A anfitriã da noite é a empresária Chieko Aoki, executiva que comanda a operadora hoteleira Blue Tree. Chieko tem motivos para estar agitada. Afinal, o chef conhecido pelos artigos publicados na Vogue e pelas aulas de culinária na Universidade de Kyoto, está na cozinha do seu apartamento.
O chef Toshio Tanahashi também está apreensivo. Ele aceitou o desafio de misturar a culinária budista, baseada nos vegetais, com ingredientes típicos do Brasil. Para a missão, Tanahashi e os dois ajudantes que ele trouxe do o Japão contam com o apoio de Shinya Koike, chef e proprietário do restaurante Aizomê, em São Paulo.
Chieko cuida de cada convidado como se fosse um parente próximo. Ela quer ter certeza de que todos já experimentaram alguma das novidades que começam a ser servidas no coquetel. Quem já provou o "goma-dofu", espécie de tofu feito com pasta de gergelim, recomenda a quem estiver por perto.
Parecido com um flan, o goma-dofu é não apenas a especialidade de Tanahashi como o exemplo mais didático para explicar o estilo do chef budista. O delicado e saboroso cubo de cerca de cerca de cinco centímetros é preparado no "suribashi", um utensílio redondo, de cerâmica raiada, que serve de pilão. Nele o gergelim vai sendo moído, pouco a pouco, até virar uma pasta.
Para qualquer cozinheiro, é um trabalho de esforço manual e paciência. Para Tanahashi, é muito mais. Moer o gergelim no "suribashi" é o momento ideal para meditar, conectar-se com Deus e com o que é sagrado. Na "Shôjin Ryôri", que no ideograma japonês significa culinária do progresso do espírito, não se mata para comer.
Mas isso não quer dizer que qualquer prato vegetariano se encaixa. Além de eliminar carne e peixe, a principal mensagem dessa culinária, que chegou ao Japão com o budismo, no século VI, é não fazer do alimento uma fonte de prazer, mas de disciplina e, acima de tudo, de reverência e respeito com tudo e todos que integram a cadeia que propiciou a produção daquela planta, semente ou fruta.
Chegou o tão esperado momento do jantar. Antes, porém, o chef, que até então não havia saído da cozinha, aparece, vestindo um terno cinza prata, para explicar como foram preparados os pratos e agradecer. Mesmo com a ajuda de intérprete, o discurso sairia com mais leveza não fosse a dificuldade em pronunciar palavras como pupunha, maracujá e cará.
Nesta noite de encontro com iguarias brasileiras e também com parte da comunidade japonesa do país, Tanahashi abriu exceções: permitiu aos outros chefs incluir um pouco de carne e peixe. Assim, "pedindo desculpas ao chef", os ajudantes espalham pela mesa do bufê travessas de peixe, carré de cordeiro e costela de tambaqui ao molho de maracujá.
A maior parte dos comensais não se sentiu constrangida em depositar sushis e sashimis ou outros pedaços de carnes no prato. Mas nada disso conseguiu tirar o brilho do astro da noite: o goma-dofu. A iguaria que desfilara em pequenos pratinhos durante o coquetel é repetidas vezes elogiada também durante o jantar.
Já acomodados às mesas na varanda do elegante apartamento, no bairro dos Jardins, os cerca de 60 convidados - na maioria integrantes da colônia nipônica, começam, então, a se encantar com os pratos preparados com cenoura, berinjela grelhada, pupunha caramelizada, alga cozida. Assim citado, o elenco de espécies do mundo vegetal pode até parecer sem graça. Mas quando manuseado com técnica e princípios do "Shôjin Ryôri" adquire sabor único, especial. Se transforma em delícias até para o paladar dos mais carnívoros.
Os convidados de Chieko repetem muito mais vezes os pratos com vegetais do que com sushis. Tanahashi sorri ao ver que, de forma mágica, os brasileiros que, para ele, têm muita sorte de viver num país tão propício à plantação, se entregam aos prazeres das verduras. Estariam todos prontos para a meditação não fossem as generosas doses de saquê, vinho e uísque esparramados em taças e copos durante a animada noite.
Na hora da sobremesa, além de frutas como seriguela, cupuaçu, graviola e cajá manga, surge um cheesecake de tofu com molho de frutas vermelhas, além do maior ato de coragem da noite: tapioca com sorvete de matchá (o chá verde usado na cerimônia do chá) com sorvete de feijão azuki.
Tanahashi é capaz de usar em pratos para o fim das refeições ingredientes que a maioria dos mortais colocaria longe do cardápio de sobremesas. Em dois jantares abertos ao público, no restaurante Kinoshita, na véspera da reunião na casa de Chieko Aoki, Tanahashi ofereceu doce de ervilha como sobremesa.
A proposta ganha sentido à medida que a culinária "Shôjin Ryôri" busca respeitar o sabor de cada ingrediente, além de ser extremamente econômica no uso de açúcar e sal. Foi nesses jantares abertos ao público que ele serviu também pratos como creme de tomate e abóbora com quiabo, milho verde grelhado com cogumelo, ervilha torta e creme de cará sobre arroz, além de tempurá de manga com pasta de gergelim e mandioquinha. O corpo agradece tamanha fartura de vegetais. Aos 48 anos de idade, Tanahashi aparenta menos de 35 e tem uma pele impecável.
O flan de gergelim também foi servido no Kinoshita, com a ajuda dos braços da equipe do restaurante paulistano. E igualmente arrancou elogios. Mas no jantar na casa de Chieko Aoki, pareceu mais saboroso. O próprio Tanahashi acordou cedo para prepará-lo com o ritual sagrado de costume.
Nascido em Kumamoto, Tanahashi passou três anos como aprendiz no templo Gesshinji, na província de Shiga. Foi ali que aprendeu os princípios da "Shôjin Ryôri". A comida vegetariana faz parte da rotina dos templos porque a meditação requer uma boa digestão. Mas, além disso, prevalece uma postura de gratidão à natureza e aos homens que ajudaram na produção dos alimentos. O ato de comer também se baseia no respeito de poder alimentar as células. É proibido também o uso de máquinas, como batedeiras, porque a prática budista rejeita a preguiça e enaltece a disciplina e esforço manual. "Não posso manejar Deus com uma máquina", diz o chef.
Tanahashi poderia ter sido um monge. Mas escolheu o caminho da culinária. "Se eu me tornasse um monge a imagem do monge seria mais forte; e eu não poderia transmitir a verdade da maneira como eu gosto de fazer com a cuilinária", completa. Assim, nas mãos e na alma do chef japonês a comida se transformou no instrumento da oração.
Falante e sorridente, o chef da culinária budista está longe de fazer o estilo sagrado. No comando da cozinha, ele usa um yukata (traje típico) com estampas alegres . Nos eventos sociais, camisa e paletó elegantes e óculos descolados. Há até três anos ele era o dono de um restaurante de culinária "Shôjin Ryôri" no elegante bairro de Omotesando, em Tóquio. Segundo conta, decidiu fechar o estabelecimento por entender que 15 anos foi tempo suficiente para comandar um restaurante. Hoje, além de se dedicar a dar aulas de arte culinária em Kyoto, ele transita pelo mundo para divulgar sua filosofia.
Fora dos templos, essa culinária é pouco conhecida. Mesmo em Tóquio, uma das metrópoles com maior diversidade gastronômica, são poucos os restaurantes que oferecem a culinária budista, segundo os chefs. Trata-se de um tipo de comida cara porque é feita de modo artesanal, seguindo os princípios religiosos. O jantar servido no Kinoshita custou R$ 160 por pessoa. O cardápio é sempre definido pelo chef no dia. Em média, ele usa 35 tipos diferentes de verduras, tentando sempre respeitar a estação do ano e dar preferência aos produtos orgânicos.
O chef diz que os hábitos alimentares no Japão receberam muita influência dos Estados Unidos depois de o país ser derrotado pelos na Segunda Guerra. "Antes dos peixes, os japoneses se alimentavam de vegetais e verduras. Hoje em dia, as pessoas estão doentes porque se alimentam mal. Mas a comida que satisfaz o corpo também pode ser gostosa", afirma o chef, que na passagem por São Paulo também deu uma aula para estudantes de gastronomia da Universidade Anhembi-Morumbi.
A mudança de hábitos é o que o chef pretende pregar hoje. "Na culinária ocidental, o vegetal é coadjuvante, mas na 'Shôjin Ryôri' ele é protagonista. É preciso muito tempo e trabalho para transformar o vegetal em protagonista", afirma. "Mas só com a experiência do budismo eu me transformei em um verdadeiro japonês. Em qualquer lugar do mundo posso dizer que sou um verdadeiro japonês.".
Isso não quer dizer que Tanahashi seja um vegetariano radical. Ele aceita a inclusão de carnes em pratos que, obviamente, não foram preparados por ele. Mas, no discurso na casa de Chieko, ele pede para que as pessoas comam mais vegetais. " Quando vi os produtos no Brasil imaginei que as pessoas que comem essas verduras são tão vivas quanto elas. "
Ele próprio se dispõs, aliás, a experimentar coisas que podem parecer um sacrilégio aos adeptos da " Shôjin Ryôri " . Mas o chef budista que circula em cidades como Paris e Nova York precisa ao menos conhecer o que se come fora dos templos.
Logo que chegou ao Brasil, para a semana de apresentação da "Shôjin Ryôri " , evento promovido pela Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Asistência Social, Tanahashi experimentou e gostou do pão de queijo. Sabores mais fortes estavam, porém, ainda por surgir. Na véspera dos jantares, o chef foi até o Mercado Municipal da Cantareira para buscar ingredientes e ali provou o famoso lanche de mortadela. Também degustou carnes em uma churrascaria.
Shinya Koike, que o acompanhou, conta que tanto no caso da mortadela como dos cortes da churrascaria, o chef japonês só provou um pouco. Achou tudo forte demais para comer em grandes quantidades.
Tanahashi se encantou com o mercado brasileiro. Ele diz que no Japão, na maior parte das cidades, os vegetais estão confinados nos supermercados. As verduras, em Tóquio, por exemplo, não contam com espaços tão generosos como os peixes encontram no famoso mercado Tsukiji.
A manga no Brasil lhe pareceu bem mais robusta que as que aparecem em Kyoto. Ele não conhecia pupunha e decidiu testar o palmito brasileiro em uma de suas sobremesas. Deu certo, principalmente pela delicadeza como ele depositou pequenos pedaços do vegetal sobre molhos de frutas. Mas o que mais o impressionou foi o caqui. "Quando vi essa fruta no hotel pensei que era um enfeite".
Quando sentiu a textura e o sabor do caqui ele não teve dúvidas e criou um novo prato para servir no coquetel na casa de Chieko: Shriae, um preparado de caqui, maçã e uva, temperado com pasta de gergelim, mostarda japonesa e tofu. A iguaria sustenta uma oração budista para as refeições: "Tomamos este bom medicamento para salvar nossos corpos do enfraquecimento".

(Fonte – Jornal Valor Econômico)

TURISMO E GASTRONOMIA SE UNEM NO FESTIVAL SABOR BRASIL 2010


Bares e restaurantes se preparam para um dos mais importantes eventos do calendário gastronômico do país. A expectativa é que 45 mil pratos sejam vendidos

Um país com variadas receitas e ideias novas na mesa, pronto para atrair até o mais exigente consumidor. Com esse objetivo, foi aberto oficialmente o Festival Sabor Brasil 2010, no dia13, em Brasília (DF). A iniciativa pretende incentivar a criatividade gastronômica de estabelecimentos por todo o Brasil e estimular o desenvolvimento turístico por meio de cardápios e pratos inovadores. Promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - Abrasel, e com o apoio do Ministério do Turismo (MTur) e do Sebrae, o festival envolve 333 cidades, em todos os estados e no Distrito Federal. O ministro do Turismo, Luiz Barretto, participou do lançamento do Sabor Brasil 2010.
Segundo o ministro, a ideia potencializa o casamento entre gastronomia e turismo e será fundamental para a movimentação do mercado. "A parceria entre MTur, Abrasel e Sebrae tem estimulado projetos que reforçam o empreendedorismo e a promoção da gastronomia como indutora do turismo. Estamos otimistas para o sucesso dessa iniciativa", disse.
Durante o período do festival, os clientes podem participar do Circuito Gourmet. Cada prato será identificado por um selo, colado em um cardápio. Após visitar seis restaurantes, o cliente escolhe o estabelecimento que mais lhe agradou e pode novamente saborear o prato oficial do evento, desta vez, gratuitamente. O festival vai até 16 de maio e a expectativa é que sejam vendidos 45 mil pratos em todo o País.

(Fonte : Ministério do Turismo)

REFÚGIOS DE CHARME


Desde 2009 promovendo os Pequenos Meios de Hospedagem (Pousadas, Pequenos Resorts, entre outros) no país, a Refúgios de charme (RDC) reúne em seu guarda-chuva uma rede de reservas e agência de viagens especializada neste segmento, contemplando cerca de 9 estabelecimentos nas diversas regiões turísticas do país. Através de seu moderno portal de reservas (www.refugiosdecharme.com) a (RDC) oferece assessoria em viagens a lazer, confirma reservas e disponibiliza ao usuário a escolha do meio de hospedagem de sua preferência, não apenas pelo preço ou imagem, mas proporcionando que selecione dentre seus atributos pesquisados conforme a personalidade, vocação e nicho de cada estabelecimento. Para o investidor e proprietário de pousadas e pequenos meios de hospedagem de luxo, a Refúgios de charme fornece consultoria em gestão hoteleira, potencializa vendas e ações comerciais, através de parcerias de valor, e ainda, realização de seminários, eventos educativos do setor, e promoções conjuntas durante todo o ano.
Conheça o site - www.refugiosdecharme.com.br

CRIATIVIDADE/SINERGIA – O GRANDE DIFERENCIAL PARA EMPREENDEDORES OUSADOS


Recebi alguns dias atrás uma postagem de um amigo recém adicionado em minha página no Facebook sobre seu empreendimento, uma organização voltada para o turismo. Em sua mensagem ele me solicitava fazer propaganda no Blog MARCAS FORTES, sobre seu projeto que embora ainda esteja em sua fase inicial, já conta com a adesão de vários hotéis e pousadas.
Confesso que a princípio fiquei um pouco constrangido, sem saber como apoiar a idéia do ‘novo amigo’, pois este blog não foi originalmente planejado para apresentar qualquer tipo de propaganda em suas páginas, uma vez que todas as matérias postadas aqui falando de marcas trazem um caráter meramente informativo, para fins de informação e análise dos leitores, que nos prestigiam, sem qualquer interesse comercial. Ao visitar o site da empresa confesso que fiquei surpreso e tão bem impressionado com a sua apresentação que não tive outra escolha senão a de falar um pouco sobre o empreendimento, ainda que sem conhecê-lo pessoalmente; afinal trata-se da construção de uma marca que parece nascer com um carisma estampado no próprio nome e em sua forma de apresentação.
Me ocorreu então, ao invés de fazer propaganda do negócio, falar da idéia em si, que é brilhante; e que sabe, possa servir de inspiração para muitos empreendedores que se torturam anos a fio em busca daquela idéia original para uma iniciativa pessoal. Afinal, não é tão simples fazer brotar um conceito diferenciado para fazer algo novo. Há muitos com coragem, iniciativa e determinação para ousar vôos arrojados, mas lhes falta aquela fagulha mágica de criatividade que assegure de antemão o sucesso do projeto ideal.A originalidade do ‘Refúgios de Charme' é a simplicidade do seu projeto, e essa simplicidade atende pelo nome de Sinergia. Uma palavra mágica que pode operar milagres. Para aqueles que eventualmente desconhecem esse termo, ele significa na linguagem empresarial, “a ação conjunta de empresas, visando obter um desempenho melhor do que aquele que seria obtido de forma isolada”. Neste caso, o objetivo do empreendimento é criar sinergia com outros empreendimentos da rede hoteleira; muitos deles com instalações extremamente aconchegantes, porém, desconhecidas do grande público com potencial para visitá-los. Tudo o que precisavam era um parceiro para cuidar com exclusividade do seu marketing, e dar-lhes visibilidade, um dos pilares de uma boa marca.
Pode parecer óbvio, mas é uma idéia genial, e ainda pouco utilizada. Seu princípio básico é o conceito é semelhante ao da terceirização; produzindo um efeito dominó, extremamente rentável para toda a rede envolvida no processo. Uma autêntica operação “ganho-ganhas”, se todos se concentrarem naquilo que sabem fazer de melhor.Por conta desta matéria, não poderia deixar de convidar meus leitores a visitarem o site do ‘Refúgios de Charme’ e conferir o trabalho de Frederico Hahn que traz sua experiência internacional nessa área para agregar valor ao turismo brasileiro. Ao conhecer algum dos hotéis ou pousadas desse network, contem-nos sobre suas experiências. Essa é a melhor propaganda que poderá ser feita do empreendimento. O Facebook será sem dúvida um execelente canal para esse tipo de mídia social.
"Construir uma marca forte implica encarar o desconhecido, enfrentar novos desafios: Sair do lugar comum com determinação e ousadia, que exige criatividade e coragem para correr riscos, entusiasmo e autoconfiança para transferir credibilidade" (O Mentor Virtual - Pág. 170 - Editora Komedi - Campinas-SP - 2008)

(Por Maurício A Costa )

CLASSIFICAÇÃO DE HOTÉIS HISTÓRICOS SERÁ DISCUTIDA EM OURO PRETO


Encontro pretende reunir representantes da hotelaria para definir critérios e requisitos de enquadramento no setor

O Ministério do Turismo (MTur) promove, no Hotel Solar do Rosário, em Ouro Preto (MG), nesta quinta (15) e sexta-feira (16), oficina para discutir o Novo Sistema de Classificação do Meios de Hospedagem, que está sendo construído em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e a Sociedade Brasileira de Metrologia. A cidade mineira será sede do debate sobre a matriz para hotéis históricos. O objetivo é reunir representantes do setor para definir os critérios e requisitos para que um empreendimento hoteleiro se enquadre como Hotel Histórico.
A oficina em Ouro Preto é o quinto encontro promovido pelo MTur, tendo em vista a elaboração das novas matrizes de classificação hoteleira. Ao todo, o novo modelo de classificação proposto pelo MTur contempla oito matrizes, que abrangem diferentes modalidades de meios de hospedagem: Hotel Urbano, Resort, Hotel Fazenda, Cama & Café, Hotel Histórico, Pousada, Flat e Hotel de Floresta. O processo de classificação é voluntário, mas essencial para que o turista saiba, claramente, o tipo de hotel em que se hospedará e os serviços que serão oferecidos.
Após a oficina, o documento final sobre a matriz Hotel Histórico será disponibilizado no site http://www.turismo.gov.br/ para consulta pública.

(Fonte : Ministério do Turismo - Foto Divulgação)

ação

CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO DE UM SERVIÇO PÚBLICO DE BOMBEIROS

Será que os Estados da Federação, ou a própria União, estariam dispostos a financiar a cobertura total de seus territórios com os caros serviços de atendimento a emergências contra desastres? Vejamos uma análise de custos simples sobre a questão.
Tomemos como exemplo o Estado de Minas Gerais, que possui a maior quantidade de municípios dentre todos do País, com 853. Se considerar somente a região Metropolitana de Belo Horizonte, que possui 34 municípios, a seguir discriminados, com a sua respectiva população (dados de 2007), e a média de bombeiros/ habitante consolidada mundialmente, que é de 01 bombeiro/1.000 habitantes, vai se chegar à conclusão que, para esta região do Estado de Minas Gerais, haverá a necessidade da implantação de 223 unidades de bombeiros.
Para se chegar a este valor, levou-se em consideração uma unidade de bombeiros considerada “padrão” (UBP) composta por uma viatura de pronto socorro urbano e uma ambulância, e estrutura física para abrigar estas viaturas e efetivo para operá-las.
Uma viatura de pronto socorro urbano é aquela que possui recursos materiais necessários para a realização de combate e extinção de incêndios, buscas, salvamentos e resgate e apoio às atividades de emergências médicas. Uma viatura deste tipo custa, em valores médios, cerca de R$ 500.000,00. Para operá-lo é necessário uma guarnição de 04 bombeiros.
Já uma viatura do tipo ambulância é aquela destinada a prestar socorro de atendimento pré-hospitalar de emergência, em nível de suporte básico de vida. Uma viatura deste tipo custa cerca de R$ 250.000,00. Para que seja efetiva, é necessário compô-la de uma guarnição de 03 bombeiros.
Por fim, uma UBP deve possuir mais 01 bombeiro, para auxiliar nas atividades de comunicação, dentre outras. Logo, uma ala de serviço, ou seja, o efetivo diário de bombeiros numa unidade padrão de bombeiros proposta e utilizada como exemplo neste artigo, seria de 08 bombeiros. Supondo que a escala de serviço escolhida para a operacionalização do sistema de socorro da Região Metropolitana de BH seja de 24 horas de serviço por 48 horas de descanso (escala 24x48), seria necessário a contratação de 24 bombeiros por UBP.
Considerou-se que uma UBP deva abrigar 02 viaturas de socorro de médio porte e 24 bombeiros, sendo 08 por dia, tendo 02 dormitórios com banheiro (um masculino e outro feminino), 01 lavabo, 01 salão social, 01 escritório para servir de secretaria, uma sala de reuniões, uma cozinha e uma sala de jantar, possuindo uma área média de 250 m2. Considerando que o metro quadrado acabado praticado na região da Grande BH, para uma edificação habitacional residencial fino é de cerca de R$ 1.226,31, uma UBP custaria aproximadamente 306 mil e 580 reais.
Logo, o capital de investimento a ser aplicado pelo Governo de Minas Gerais no CBMMG (pois o Corpo de Bombeiros naquele Estado é militar e estadual), seria de mais ou menos 68 milhões e 340 mil reais em obras de construção civil e 167 milhões e250 mil reais, custando aos cofres estaduais o valor final médio de R$ 235.617.340,00! Observe que este valor é só para atender 34 municípios de 853 existentes no Estado. Ainda faltariam atender as necessidades por serviços de bombeiros de outros 819 municípios!
Já quanto ao custo de pessoal? Vejamos: se cada UBP, das 223 necessárias, vai ter um efetivo de 24 bombeiros, então, seria necessário um efetivo de 5.352 bombeiros militares. Não está se levando em consideração as necessidades de reposição de pessoal em caso de férias e outros afastamentos do serviço, de modo a manter constantemente o efetivo diário sem alteração numérica.
Considerando que o salário de um soldado bombeiro daquele Estado seja de aproximadamente 4 mil reais, depois da aprovação da PEC 300, e que o efetivo será composto somente de soldados bombeiros militares (o que na hierarquia militar é inconcebível), o gasto mensal médio de pessoal para a manutenção deste efetivo seria de 21 milhões e 408 mil reais. Logo, o gasto anual do Governo mineiro para manter o socorro necessário para atender plenamente os municípios da Grande BH seria de cerca de 300 milhões de reais por ano!
Continua-se dizendo que os valores grosseiros aqui apresentados são para atender as necessidades de 34 municípios mineiros, deixando-se órfãos outros 819! E ainda não se estimou os custos de manutenção do sistema e outros necessários para se estimar o orçamento para se manter esta pesada estrutura operacional.
Volta-se a pergunta: será que os Estados têm condições de bancar os custos de uma estrutura deste porte na totalidade de seus territórios, o que é necessário e constitucional? Penso que não. Sabe-se que não existe somente Corpo de Bombeiros num Estado, mas também Polícias Civil e Militar, além de outras prioridades como saúde, educação e infra-estrutura.

(Por Alan Rajão)

Saiba mais sobre o assunto visitando o blog http://bombeirosbrasileiros.blogspot.com/

CÂMARA APROVA 20 NOVAS DATAS COMEMORATIVAS

A Câmara aprovou, na quinta-feira (8), 20 projetos de lei que instituem novas datas comemorativas no calendário oficial brasileiro. As propostas são de autoria de deputados e senadores e foram votadas em caráter conclusivo na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Além disso, foi aprovada pela CCJ emenda do Senado ao PL 3482/04, da deputada Professora Raquel Teixeira (PSDB-GO), que cria o Dia Nacional da Matemática, a ser comemorado em 6 de maio. Essa proposta ainda depende de análise do Plenário na Câmara.

JANEIRO:12 - Dia Nacional do Empresário Contábil - PL 4640/09, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

FEVEREIRO:- 23 - Dia Nacional do Movimento Municipalista Brasileiro - PL 3907/08, do deputado Manoel Junior (PMDB-PB);
- Último domingo do mês - Dia Nacional das Etnias - PL 760/07, do deputado Professor Ruy Pauletti (PSDB-RS).

MARÇO:25 a 31 - Semana de Mobilização Nacional para Busca e Defesa da Criança Desaparecida - PL 4628/09, do deputado Roberto Alves (PTB-SP).

ABRIL:- 8 - Dia Nacional do Sistema Braille - PL 5163/09, do senador Flávio Arns (PSDB-PR);
- 27 - Dia dos trabalhadores domésticos - PL 5115/09, do deputado Paes de Lira (PTC-SP).
JUNHO: - 20 - Dia Nacional do Profissional de Segurança Privada - PL 3862/08, do deputado William Woo (PPS-SP);
- 24 - Dia Nacional da Ufologia - PL 5141/09, do deputado Guilherme Campos (DEM-SP).

JULHO:24 - Dia Nacional do Suinocultor - PL 3519/08, do deputado Celso Maldaner (PMDB-SC).

AGOSTO:- 5 - Dia Nacional da Vigilância Sanitária - PL 7475/06, do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP);
- 9 - Dia Nacional da Aviação dos Corpos de Bombeiros Militares - PL 5360/09, do deputado Laerte Bessa (PSC-DF);
- Segunda semana do mês - Semana Nacional da Saúde Masculina - PL 1127/07, do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).

OUTUBRO:- 5 - Dia Nacional da Cidadania - PL 5663/09, do senador Papaléo Paes (PSDB-AP);
- 20 - Dia Nacional do Maquinista Ferroviário - PL 4170/01, do deputado Julio Semeghini (PSDB-SP).
NOVEMBRO:- 5 - Dia Nacional da Regulação Brasileira - PL 2403/07, do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP);
- 22 - Dia da Comunidade Libanesa no Brasil - PL 5740/09, do senador Valter Pereira (PMDB-MS);
- 22 – Dia Nacional em Defesa da Orla Marítima - PL 1654/07, do deputado Flávio Bezerra (PRB-CE);
- 22 - Dia Nacional do Atleta Paraolímpico - PL 5076/09, do deputado Eliene Lima (PP-MT);
- 26 - Dia Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade - PL 4390/08, do deputado Alex Canziani (PTB-PR).

DEZEMBRO:- 28 - Dia Nacional do Cooperativismo de Crédito - PL 1821/07, do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS).

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)