segunda-feira, 1 de agosto de 2011

DILMA LANÇARÁ PLANO PARA A INDÚSTRIA NESTA TERÇA-FEIRA



O governo enviará nesta terça-feira (2) ao Congresso Nacional uma medida provisória criando o plano Brasil Maior de Política Industrial e uma lei complementar definindo mudanças no Super Simples – regime simplificado de apuração e pagamento de impostos voltado às micro e pequenas empreas. A informação é da ministra da Secretaria de Comunicação da Presidência, Helena Chagas.

BRASIL MAIOR

O programa Brasil Maior tem o objetivo de melhorar as condições de competição das empresas brasileiras, com expansão do crédito, mudanças na tributação e compras governamentais. TAMBÉM HAVERÁ INCENTIVOS AO SETOR DE SERVIÇOS, COMO HOTELARIA E TURISMO, TENDO EM VISTA A COPA DO MUNDO DE 2014. Por fim, o governo promete dedicar um olhar especial aos exportadores de produtos manufaturados.
Os detalhes do plano foram acertados nesta segunda-feira, na reunião do grupo de coordenação, que contou com a presença do vice-presidente, Michel Temer, além de oito ministros e líderes governistas da Câmara e do Senado. Neste sábado, a presidente já havia se encontrado com ministros para discutir o assunto.

SUPER SIMPLES

De acordo com fontes da equipe econômica, a lei complementar do Super Simples pretende aumentar o limite de faturamento para permitir que as empresas se enquadrem no regime de tributação especial e permitir que sejam excluídas do faturamento as receitas com exportação. Essa medida chegou a ser anunciada em maio do ano passado, ainda no governo Lula, mas não foi enviada ao Congresso Nacional.
Segundo Helena Chagas, o governo priorizará nas próximas semanas a elaboração dos textos da Lei Geral da Copa; do marco civil da internet; da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da vinculação de receita orçamentária; e do marco regulatório da mineração, que deve sair até setembro. Constam ainda da pauta do governo o debate sobre o código florestal e o empenho para votação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, que está na Câmara.

(Fonte : Veja online / Ag. Estado – imagem divulgação)

ROLLEMBERG QUER DEFINIR EM LEI CÁLCULO DE ISS SOBRE AGÊNCIAS DE VIAGENS


Quando uma agência de viagem vende um pacote turístico composto de bilhete aéreo e hospedagem, por exemplo, a remuneração pelo seu serviço ocorre na forma de comissão paga pela companhia aérea e pelo hotel envolvidos. No entanto, ao cobrar da agência o Imposto Sobre Serviço (ISS), alguns municípios têm considerado como base de cálculo o valor total do pacote turístico e não apenas a comissão recebida pela venda do mesmo.
Preocupado com essa distorção, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) apresentou projeto (PLS 388/2011- Complementar) para prever em lei critérios para o cálculo do imposto cobrado sobre os serviços prestados pelas agências de viagens. O texto explicita que o ISS seja cobrado exclusivamente sobre a comissão recebida pela agência de viagens pela venda dos produtos turísticos e sobre eventuais taxas de serviço cobradas diretamente ao consumidor.
"Não é aceitável que a legislação municipal esteja livre para estabelecer a cobrança do ISS sobre o preço total dos serviços intermediados. Se a remuneração efetiva das agências de viagem é a comissão a ela paga, não há outra interpretação aceitável que não seja a incidência do imposto exclusivamente sobre essa parcela, nada mais", reforça Rollemberg na justificação da matéria.
A cobrança do ISS é regulamentada pela Lei Complementar 116/2003, que determina ser o imposto de competência dos municípios e do Distrito Federal, podendo variar de 2% a 5% sobre a prestação de serviços discriminados em lista anexa à lei, na qual estão "Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres".
Para o parlamentar, a diferença de procedimentos observada entre municípios na cobrança do ISS se deve à falta de clareza na legislação.
"Essa possível variação afronta o princípio da isonomia e prejudica a competitividade dos serviços turísticos brasileiros em geral", afirma ele.
Ao citar dados do Ministério do Turismo, Rollemberg afirma que existem hoje no Brasil 12,3 mil agências de viagens, cuja atuação tem contribuído para o aumento da venda de pacotes turísticos nacionais e internacionais. De acordo com o senador, o setor tem aproveitado a estabilidade econômica, o aumento de renda da população e a valorização do Real para ampliar as vendas de produtos turísticos, o que fortalece a economia do país.
O projeto encontra-se na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), aguardando designação de relator, e será depois encaminhado a exame da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).

(Fonte : Ag. Senado de Notícias)

NO NOVO COMPORTAMENTO DIGITAL, O NOVO TURISTA E SUAS FERRAMENTAS


Além da máquina fotográfica, que desde sua invenção foi atrelada às viagens, agora uma mala moderna tem lugar reservado para celular, GPS, notebook, tablet e outras parafernálias tecnológicas, dependendo do turista.
Cada vez mais essas novas ferramentas podem facilitar desde o planejamento até o gerenciamento da memória da viagem. Há quem prefira deixar tudo nas mãos do agente de viagens, mas pra quem quer economizar um pouco, ou gosta de programar seus próprios roteiros, a internet é o atalho ideal.
Vale a pena, por exemplo, se cadastrar em sites de compras coletivas, que se tranformaram em uma grande febre, e receber ofertas interessantes de viagens no conforto de sua caixa de entrada [email]. Com a tendência do turista “viajar na internet” para programar suas viagens, grandes grupos como o Clube do Desconto, por exemplo, segmentaram sua oferta com o Tripz , só para Turismo.
A experiência turística é para se transformar em uma boa memória e, por isso, demanda planejamento. Um bom mapa com os atrativos turísticos que pretende visitar, o restaurante que irá almoçar, e até as agências do seu banco, pode ser construído em casa, antes de viajar, no Google Maps , através do link “Meus locais”. Esse roteiro fica salvo na sua conta, pra ser acessado de qualquer lugar, inclusive de seu smartphone. Porém, se você acha uma chatice perder tempo com isso, um aplicativo baseado em geolocalização no seu celular pode te orientar sobre onde jantar e o que fazer.
Existem dois tipos de turistas digitais; os que compartilham a viagem instantaneamente na internet e os que a documentam pra contar aos amigos depois. Para os primeiros, um bom smartphone e um plano de dados robusto é necessário. Afinal de contas, uma twittada de 140 caracteres sobre a cachoeira maravilhosa que você está vendo fica barato, mas uma foto da cachoeira é mais “pesada” e pode consumir bastante do seu plano de dados.
Pra quem vai registrar tudo em fotos e imagens, e depois publicar na rede, ainda hoje é comum encontrá-los perguntando aonde tem pilhas pra vender. É preciso lembrar que a mesma facilidade não existe quando falamos sobre a bateria de um notebook ou smartphone. Por isso é sempre bom levar uma bateria reserva e nunca esquecer o carregador. Alguns smartphones, por exemplo, tem o consumo de bateria aumentado quando se usa o GPS, indispensável para um turista digital.
Muito embora a tecnologia se transforme para facilitar a nossa vida, ela também pode nos surpreender. Então ainda vale a dica: não aposente o papel! Anote informações essenciais, como telefones úteis para seu roteiro e outras notas rápidas; terceirizar nossa memória para uma máquina ainda não é um negócio perfeito.
Outro importante conselho é sobre sensatez. A viagem com tecnologia a bordo não pode atrapalhar a experiência turística, que é feita de vivenciar o destino que escolhemos, com suas tradições, suas atrações e seu patrimônio cultural. Então nada de ficar trancado no hotel conversando com os amigos do Facebook.

(Fonte : colunista Alex Pinheiro / Clube Inteligente)

FBHA PROPÕE PACOTE DE MEDIDAS FISCAIS PARA DESONERAR SETOR HOTELEIRO



Menos impostos, mais competitividade. Essa é a proposta-chave do documento elaborado pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e apresentado na ultima quinta-feira (28) pelo presidente da entidade, Alexandre Sampaio, ao ministro do Turismo, Pedro Novais.
O pacote de medidas fiscais pleiteia o aumento da competitividade dos preços praticados pelo setor hoteleiro. O documento prevê a redução de impostos para serviços de abastecimento de água, energia elétrica e comunicações.
De acordo com o presidente da FBHA, a sugestão é estabelecer um período de avaliação para a aplicabilidade e eficiência das medidas, caso o governo as adote. A ideia é avaliar o impacto dos incentivos na arrecadação fiscal em 2014, ano da Copa do Mundo FIFA no Brasil. “Com a desoneração do setor e a manutenção do volume de arrecadação, podemos pensar em manter essas medidas”, propôs Sampaio.
O ministro do Turismo afirmou que “todas as medidas que incentivem o desenvolvimento da atividade turística no Brasil devem ser amplamente apoiadas”.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

ECOTURISMO AFETA RECIFES DE CORAIS EM PORTO DE GALINHAS


O movimento intenso de turistas que buscam sol e paisagens paradisíacas na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca (litoral sul de Pernambuco), tem provocado danos ambientais à região.
Parte da fauna marinha dos recifes vem sendo destruída em razão do ecoturismo desenfreado, conforme estudo da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco).
Os trechos de recifes onde o acesso é livre (7% do total) apresentaram redução de 55% na quantidade de animais que vivem em meio às algas, segundo a bióloga Visnu Sarmento, 25, que estudou o tema durante o mestrado.
Ainda segundo a bióloga, a passagem de turistas sobre os recifes provocou diminuição de 11% entre as espécies de microcrustáceos -pequenos animais, parentes distantes de camarões e siris, que servem de alimento para os peixes dos recifes.
Cerca de 800 mil pessoas visitam a praia todos os anos para conhecer as águas cristalinas das piscinas naturais e as bancadas de recifes -cartões-postais do local.
Por R$ 15, é possível ir de jangada até os recifes, para caminhar sobre as formações calcárias e mergulhar em meio a peixes coloridos e cavalos-marinhos. Na maré baixa, o programa pode até ser feito a pé.
"A continuidade da exploração agressiva do turismo pode provocar a extinção de espécies nos recifes de Porto de Galinhas. A longo prazo, também pode levar a um desequilíbrio na cadeia alimentar da fauna local", afirma.
Os recifes danificados levam até 200 anos para se recuperarem totalmente.
Pesquisadores da UFPE pisotearam por três dias uma faixa de recife protegida. Após três meses sem nenhum contato humano, o local apresentou os mesmos índices de quantidade de animais e espécies anteriores.
Para a bióloga, o rodízio dos passeios em diferentes pontos dos recifes é uma medida simples para amenizar o impacto do turismo.

(Fonte : Folha UOL)

APESAR DE VIOLÊNCIA LOCAL, MÉXICO RECEBE 41% MAIS BRASILEIROS



Resorts de praia na península de Yucatán, no México, estão distantes e aparentemente imunes da intensa violência ao longo da fronteira entre o país e os Estados Unidos.
Tanto que em 2011, até agora, o México teve um crescimento de turistas brasileiros de 40,9%, segundo seu Ministério do Turismo.
O site da emissora CNN, citando dados oficiais, relata que a imagem internacional do país latino-americano pode ter sido afetada, mas sua indústria turística segue ilesa.
De fato, a fronteira problemática fica a quase 2.000 quilômetros da cidade de resorts Cancún, por exemplo, uma das mais populares a brasileiros.
O turismo internacional ao México aumentou 2,1% nos primeiros cinco meses de 2011, comparados ao mesmo período de 2010.
E o país permanece como o destino principal de norte-americanos viajando ao exterior, que percentualmente escolhem mais o México para sua viagem.
Há também registro de dois dígitos de porcentagem no aumento de visitantes a partir da Rússia e China, além do Brasil.

(Fonte & foto : Folha UOL)

CONCESSÃO DE AEROPORTOS DEVERÁ AJUDAR A CUSTEAR TERMINAIS REGIONAIS


O secretário de Aviação Civil, ministro Wagner Bittencourt, afirmou hoje (1º) que o governo federal deve usar parte dos recursos arrecadados com a concessão de aeroportos à iniciativa privada para custear outros terminais aéreos menos movimentados. Ele disse que uma parcela do dinheiro dos leilões de concessão pode ir para o Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), criado este ano justamente para ser fonte de recursos para os chamados aeroportos regionais.
“Não é importante só atender à massa maior de usuários dos aeroportos, mas também é importante desenvolver os aeroportos regionais”, disse Bittencourt, em São Paulo. “Esses aeroportos são vetores de desenvolvimento de certas regiões e muitos deles não são sustentáveis. A gente poderá irrigar tais aeroportos com esses recursos [da concessão].”
O ministro participou, nesta manhã, de uma reunião com empresários na sede da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib). Lá, ele detalhou as propostas do governo de conceder a empresas os aeroportos de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, e também os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e de Brasília.
O leilão para a concessão do aeroporto de Natal está marcado para o próximo dia 22; O dos outros três deverá ser no dia 22 de dezembro, informou o ministro, em entrevista coletiva.
Segundo ele, o governo ainda não tem uma previsão de quanto vai arrecadar com as concessões, nem sabe que percentual do que for arrecadado será aplicado no Fnac. Ele disse, porém, que a ideia de investimentos nos aeroportos regionais já está em discussão na Secretaria de Aviação Civil. Bitencourt explicou que este é um programa "muito forte" de governo, que visa a estabelecer uma política de desenvolvimento regional. “Essas concessões podem, obviamente, fortalecer esse tipo de programa.”

(Fonte : Ag. Brasil de Notícias)

SÓ O PROJETO DO TREM-BALA CUSTA R$ 1 MILHÃO POR KM


O governo vai investir R$ 540 milhões dos cofres públicos na elaboração do projeto executivo para a construção do trem-bala. Esse aporte, equivalente a R$ 1 milhão por quilômetro da ferrovia, será feito por meio da Etav, estatal vinculada ao Ministério dos Transportes, criada para ser o braço do governo no consórcio do trem de alta velocidade (TAV).
A elaboração desse estudo complexo, o qual vai demorar mais de um ano para ser concluído, tem a missão de detalhar tudo o que estiver direta e indiretamente relacionado à obra, evitando, assim, falhas de informação.
Com essa mudança drástica no projeto do trem-bala, o governo quer atacar o problema central que por três vezes frustrou sua expectativa de colocar o projeto de pé. As empresas sempre tiveram interesse na obra, mas a baixa confiança nas projeções de custo e demanda apresentadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) esvaziou qualquer disposição em bancar a obra. A distância entre o custo estimado pelo governo (R$ 34 bilhões) e o avaliado pelas empreiteiras chegou a alcançar 90% a 100%, uma situação que resultou da falta de consistência de informações do projeto básico que a ANTT tinha em mãos. Desta vez, quando o projeto executivo estiver pronto, o governo quer ter a garantia de que essa discrepância não ultrapassará a margem de 10%.
O projeto executivo, figura prevista na lei das licitações, é um relatório que carrega o conjunto de informações suficientes para viabilizar a execução total de uma obra. Custa caro, porque sua elaboração exige desde intensos estudos em campo para coleta de informações, até definições técnicas de peças de engenharia e preços para todas as etapas do empreendimento.
O superintendente-executivo da ANTT, Helio Mauro França, é sucinto ao explicar por que o governo decidiu não exigir que os consórcios interessados em concorrer pela operação do TAV entregassem, logo de cara, um projeto executivo da obra. "Quem iria injetar mais de R$ 500 milhões em um estudo detalhado como esse sem saber se vai ganhar o leilão? Não tem jeito, o governo tem que assumir esse custo", disse ao Valor.
Depois do fracasso dos leilões, o governo resolveu dividir a concessão do TAV em duas etapas, separando empresas de tecnologia e operação daquelas que serão responsáveis pela construção civil.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

39º CONGRESSO DA ABAV TERÁ NOVO FORMATO


O 39º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens, realizado em conjunto com a Feira das Américas – Abav 2011, apresentará muitas novidades neste ano. Segundo o presidente da Abav Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira, Kaká, o formato será totalmente reformulado e seguirá tendências mundiais.
“Vamos realizar vários seminários com apresentações de 20 minutos, de forma a captar e manter a atenção dos participantes. Além disso, iremos criar dinâmicas que promovam a interatividade com a plateia e fomentem oportunidades de relacionamentos. Queremos que o Congresso seja uma experiência marcante”, destacou Kaká.
A preocupação com o conteúdo também é grande. Foi realizada uma pesquisa de mercado para verificar as principais demandas do setor para, com base nestes dados, selecionar palestrantes estratégicos.
“Isso é essencial para que possamos contratar palestrantes chaves e criar seminários que atendam a demanda e contribuam para o dia-a-dia dos profissionais de turismo”, explicou o dirigente.
Outra novidade é a alteração no horário do Congresso. Os seminários terão início às 10h e seguem até 11h30, quando começam as plenárias.
O 39º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens e Feira das Américas – Abav 2011 será realizado no período de 19 a 21 de outubro, no Riocentro, Rio de Janeiro.

(Fonte : Mercado & Eventos)

AZUL PEDE AUTORIZAÇÃO PARA 7º VOO ENTRE CAMPINAS E BH


A Azul Linhas Aéreas pediu autorização à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para inclusão da sétima frequência de voo da companhia entre o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Se aprovada, essa frequência terá início em 10 de outubro. O voo será diário, exceto aos sábados. A partida de Campinas acontecerá às 20h04 e a chegada à capital mineira, às 21h22. Já no sentido oposto, o voo também é diário, exceto aos sábados, com saída prevista para às 21h58 e chegada às 23h02 no aeroporto campineiro.

(Fonte : Ag. Estado / imagem divulgação)

POR DEZ DIAS, O ENCANTO COLONIAL DE TIRADENTES DIVIDE AS ATENÇÕES COM O FESTIVAL DE CULTURA E GASTRONOMIA


A histórica Tiradentes, em Minas Gerais, recebe entre os dias 19 e 28 de agosto a 14ª edição do Festival de Cultura e Gastronomia. Durante os dez dias de evento, cerca de 35 000 pessoas são esperadas para participar de atividades gratuitas, como cursos, workshops, degustações, exposições, espetáculos de teatro e shows.
O destaque da programação fica por conta dos Festins, encontros de renomados chefs, como os irmãos Enrico e Roberto Cerea, do restaurante Da Vittorio (na região de Bergamo, no norte da Itália), o espanhol Paco Roncero, do Terraza Del Casino e do Estado Puro (de Madri), além dos brasileiros Alex Atala, Rodrigo Oliveira e José Barattino, que comandam respectivamente os paulistanos D.O.M., Mocotó e Emiliano (SP). Eles vão preparar pratos exclusivos às sextas e aos sábados, nas pousadas Brisa da Serra e Villa Paolucci. Como as vagas para esses jantares já estão esgotadas, os interessados devem cadastrar seus dados em uma lista de espera na Estação de Turismo (31/3029-1688). Os valores variam de R$ 220 a R$ 320 por pessoa.
Quem ficar de fora dos concorridos Festins pode aproveitar o notável conjunto gastronômico do agitado Centro Histórico. Lá, o público pode experimentar menus especiais para o festival, com entrada, prato principal e sobremesa em cinco restaurantes estrelados pelo GUIA QUATRO RODAS - Estalagem do Sabor, Pau de Angu, Viradas do Largo, Theatro da Villa e Tragaluz - e em mais vinte estabelecimentos.
Vale a pena reservar um tempo para assistir aos shows de chorinho, samba, jazz e música instrumental no complexo Largo do Chef, também na área central. Entre os nomes confirmados estão o carioca Ed Motta e a cantora paulistana Céu.

14º FESTIVAL DE CULTURA E GASTRONOMIA DE TIRADENTES

Quando: De 19 a 28 de agosto
Onde: em vários pontos da cidade

(Fonte : Site Viajeaqui / imagem divulgação)

TRADICIONAL FESTA ITALIANA DE NOSSA SENHORA ACHIROPITA COMEÇA NO SÁBADO (6), EM SÃO PAULO

Começa no sábado (6 de agosto), a partir das 18 horas, a 85ª edição da tradicionalíssima Festa de Nossa Senhora Achiropita, no Bixiga, em São Paulo. O evento, em homenagem à santa padroeira do bairro, que tem influências da imigração italiana, deve atrair cerca de 20 000 pessoas todas as noites, até 4 de setembro.
Como todos os anos, o público poderá ganhar milhares de calorias nas trinta barraquinhas perfiladas pelas ruas 13 de Maio, São Vicente e Dr. Luiz Barreto, que vendem polenta, antepastos, pizzas, massas e berinjela ao forno, entre outras especialidades italianas. Além de saborear as comidinhas, o ponto alto da festa é observar o ágil processo de produção das focaccias, preparadas por mais de 200 voluntários.
Para quem quer fugir do agito e das longas filas, uma boa opção é curtir a festa reservada na cantina instalada nas dependências da paróquia, com capacidade para 800 pessoas. Aos sábados, o farto bufê dispõe de receitas frias, massas e pão com sardela. Já aos domingos é servido somente um menu com massas. As noites serão embaladas pela banda Felice Itália, com a participação do maestro Feliciano Motta. Quem quiser garantir o lugar deve correr: restam poucos ingressos, que variam de R$ 15 a R$ 65.
Outra alternativa para escapar da multidão é se abrigar em um dos restaurantes da região.

FESTA DE NOSSA SENHORA DA ACHIROPITA

Quando: De 6 de agosto a 4 de setembro, aos sábados e domingos.
Onde: R. 13 de Maio, R, São Vicente e R. Dr. Luiz Barreto
Ingressos para a festa fechada: De R$ 15 a R$ 65
Mais informações: 11/ 3106-7235

(Fonte : Site Viajeaqui / foto Fernando Moraes)

INVASÃO TEXANA


A dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó marcou há muito tempo seu nome na música brasileira. Agora, os irmãos, que já são donos de uma rede de restaurantes, a Montana Grill, estão investindo em uma nova opção de cardápio. Eles são sócios da Chili’s Grill & Bar, rede americana com cozinha chamada de texmex, que mistura influências da culinária texana e mexicana. A primeira loja, com investimento inicial de US$ 2,5 milhões, será inaugurada em agosto, em São Paulo, no bairro de Moema. Com 1,9 mil restaurantes distribuídos por 34 países e faturamento de US$ 2,8 bilhões em 2010, há pelo menos dois anos a texana Brinker International, dona da marca, ensaia sua chegada ao Brasil.
Os planos foram adiados pela falta, até agora, de candidatos a sócios com o perfil procurado pela empresa. Pelo modelo de negócio proposto pelos americanos, os custos de implantação da rede são divididos em partes iguais entre a Brinker International e os parceiros locais. Quem se encaixou no estilo desejado pelos texanos foi o fundo de investimento BTTO Group, que tem entre os seus sócios os cantores Chitãozinho e Xororó. “A meta é abrir um restaurante por ano nos primeiros cinco anos”, diz Rubens Macedo Filho, um dos sócios do BTTO. Segundo ele, São Paulo e regiões próximas da capital, como Alphaville e Campinas, são as mais cotadas para receber os próximos restaurantes da rede. A Chili’s chega para concorrer no nicho de casual dinning, que movimenta cerca de R$ 1,2 bilhão por ano no País e explora a faixa intermediária entre o fast-food e o restaurante tradicional.
A nova rede vai enfrentar a concorrência de marcas como Outback, Fifties, Applebee’s e America. Mas os investidores terão de convencer os brasileiros a apreciar uma culinária que mistura os sabores do Texas e do México. “Um dos maiores desafios ao desembarcar em um novo mercado é escolher bem o cardápio e contar com sócios que saibam conduzir o negócio no País”, diz Ricardo Daumas, sócio sênior da consultoria GS&MD Gouvêa de Souza. Um exemplo de quem precisou mudar a estratégia por conta de equívocos desse tipo é o da Pizza Hut. Na primeira investida, na década de 1980, a PepsiCo, proprietária da marca à época, firmou parcerias com empresários sem experiência no varejo alimentício. Um dos erros foi apostar na venda de pizzas de pimentão – produto que não fez muito sucesso por aqui. Atualmente, com o menu remodelado, a marca está em franca expansão no Brasil.
Mas os texanos da Brinker estão atentos a esse tipo de armadilha e não fecharam os ouvidos a nenhuma das ideias dadas pelos sócios brasileiros. “Conseguimos adaptar o cardápio e incluir hambúrgueres de picanha e caipirinhas, por exemplo”, diz Macedo Filho. Segundo Joaquim Saraiva, presidente do conselho nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), outro desafio a ser enfrentado pela nova rede é a falta de mão de obra, pois o mercado está aquecido no Brasil. Quanto a isso, por enquanto, a Chili’s Grill & Bar está bem servida, diz Ivo Broder, também sócio do BTTO Group. O primeiro restaurante contará com 120 funcionários, a maioria deles já contratada. Os que atuarão na cozinha, inclusive, serão treinados por chefs americanos.

(Fonte : Revista Isto É $)