segunda-feira, 1 de outubro de 2012

GASTO MENSAL DE FAMÍLIAS BRASILEIRAS COM VIAGENS É DE R$ 50


O transporte e a alimentação foram os itens que mais pesaram nas despesas com viagens das famílias brasileiras de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A participação média das duas variáveis no conjunto de gastos é de 48,7% e de 22,6%, respectivamente. A despesa média mensal com viagens dos grupos familiares chegou a R$ 50,16.
Nesta abordagem inédita sobre gastos com viagens, o IBGE mostra que quanto maior a renda e o nível de escolaridade, mais as famílias gastam. Para aquelas com rendimentos superior a R$ 3.015 mensais, a despesa média foi de R$ 147,63. O valor é equivalente a quase o triplo da média nacional e quase dezoito vezes maior que o gasto das famílias com renda mensal de até R$ 910.
Quando o recorte é o nível de escolaridade, observa-se que quando o representante da família tem, pelo menos, nível médio incompleto, a despesa média mensal familiar é de R$ 187,61.
Isso representa quase quatro vezes a média nacional (R$ 50,16) e mais de oito vezes a estimativa das famílias cuja escolaridade da pessoa referência era o nível fundamental ou menos.
A pesquisa constatou também que a maioria dos gastos, 37,9%, está associada a viagens de lazer, recreio e férias. Em segundo lugar, aparece visita a parentes e amigos (22,3%), seguido de negócios e motivos profissionais (15,8%) e de tratamentos médicos (8%).
Depois do transporte e da alimentação, os itens de maior peso nas despesas das famílias são os pacotes turísticos (12%) e alojamento e aluguel de imóveis por temporada (11,6%).

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)

TURISMO FAZ PEDIDOS


Gestores e empresários foram à Casa Civil pedir ao governo que tenha um "olhar turístico" nos planos econômicos que estão para ser anunciados nas próximas semanas. Capitaneados pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira, eles solicitaram que os pacotes para portos e aeroportos levem em consideração o potencial turístico regional e o conforto de passageiros.
O encontro, marcado propositadamente no Dia Mundial do Turismo, foi organizado para que o setor pudesse apresentar suas demandas. Para os portos, Gastão Vieira solicitou ao Palácio do Planalto a construção de área específica para o desembarque de passageiros de cruzeiros e transatlânticos, que hoje acontece com cargas e contêineres. Já no plano de aeroportos, Gastão espera do governo sensibilidade turística na hora de escolher as cidades onde serão construídos aeroportos regionais. Ele pediu preferência para destinos já frequentados por turistas internacionais, mas onde ainda haja dificuldades de acesso.
As solicitações do setor chegaram também ao plano de concessões de rodovias, anunciado em agosto. "Nós pedimos que sejam incluídos centros de atendimento ao turismo, que as rodovias brasileiras que sejam concedidas tenham pontos", completou. Gastão disse ainda que sugeriu a criação de um PAC do Turismo, para distribuir melhor grandes eventos, que se concentram no eixo Rio-São Paulo, e para modernizar centros de convenções em cidades com potencial.

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

AUMENTAM GASTOS DE BRASILEIROS EM VIAGENS INTERNACIONAIS


Os gastos de brasileiros no exterior chegaram, em agosto, a US$ 1,923 bilhão, resultado maior comparado ao mesmo mês do ano passado (US$ 1,913 bilhão), informou o Banco Central (BC) na terça-feira (25/09).
De janeiro a agosto de 2012, os gastos de turistas brasileiros em viagens internacionais ficaram em US$ 14,635 bilhões, acima dos US$ 14,39 bilhões do mesmo período de 2011.
Já as despesas de estrangeiros no Brasil chegaram, em agosto, a US$ 542 milhões, ante US$ 586 milhões do mesmo mês de 2011. De janeiro a agosto foram registrados US$ 4,559 bilhões, contra US$ 4,335 bilhões do ano passado.
Com esses resultados das despesas de brasileiros no exterior e das receitas de estrangeiro no Brasil, o déficit na conta de viagens internacionais ficou em US$ 10,076 bilhões, de janeiro a agosto.
A projeção do BC para o resultado negativo este ano passou de US$ 13 bilhões para US$ 13,5 bilhões.
A conta de viagens internacionais é um dos itens que mais influenciam o resultado negativo da balança de serviços (viagens, transportes, aluguel de equipamentos e demais serviços).
Outro item dessa conta é aluguel de equipamentos, que teve a estimativa de saldo negativo em 2012 mantida em US$ 19 bilhões. De janeiro a agosto, o saldo negativo dessa conta ficou em US$ 12,154 bilhões.
No caso de transportes, a estimativa também foi mantida, em US$ 8,5 bilhões, este ano. Nos oito meses do ano, o saldo negativo ficou em US$ 5,665 bilhões.

(Fonte : Portal Guarulhos / imagem divulgação)

OPERADORAS DE CARTÃO NO ALVO


Empresários do setor turístico voltaram pedir ao governo que crie um ambiente para diminuir as taxas de administração cobradas pelas operadoras de cartões aos estabelecimentos comerciais. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Paulo Solmucci, é necessário aumentar a competitividade entre as empresas — hoje são apenas duas no mercado. Ele calcula impacto maior com a redução dessas taxas do que com a desoneração da folha de pagamento do setor. Segundo ele, o valor cobrado fica entre 3,5% e 4% em cada operação, enquanto nos Estados Unidos, a cobrança gira em torno de 1%.

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

COPA: 37% DOS TURISTAS SERÃO ORIUNDOS DA AMÉRICA DO SUL


Atualmente, o Brasil recebe 5 milhões de turistas anualmente, mas o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, declarou que durante o Mundial, que será disputado entre os dias 12 de junho e 13 de julho de 2014 em 12 cidades, o País espera acolher cerca de 600 mil turistas e fechar esse ano com um total de 7,2 milhões de visitantes estrangeiros. Em palestra realizada durante o Salão do Turismo do Rio de Janeiro e do Brasil International Tourism Exchange (Brite), Gilson Novo, da Match Connections, detalhou o perfil deste turista.
"Do total de turistas que vão nos visitar, 29% serão oriundos da Europa, 37% da América do Sul e 24% da América Latina e Estados Unidos. O receptivo do nosso país tem que estar preparado para receber essas pessoas", disse. A Copa do Mundo "é uma oportunidade de grande exposição que já está produzindo resultados", completou Dino, ao assinalar que a Embratur espera que este ano o número de turistas estrangeiros seja recorde.
Ainda de acordo com Gilson Novo, de 2003 a 2010, o Brasil cresceu 25% em relação ao número de turistas e o ingresso de divisas provenientes do Turismo aumentou 139%. Para os Jogos Olímpicos, ele espera que 380 mil turistas estrangeiros visitem o Rio de Janeiro. "A Copa do Mundo e as Olimpíadas vão fortalecer essa pasta de produtos e com isso poderemos alcançar números melhores", opinou

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

COM CRISE E CONTROLE CAMBIAL, ARGENTINA ENVIA MENOS TURISTAS AO BRASIL NESTE ANO


Com controle de divisas e inflação oficial na casa dos 10%, apesar de economistas independentes dizerem que chega aos 20%, a Argentina não deve enviar tantos turistas para o Brasil neste verão.
Para segurar dólares no país e equilibrar as contas, o governo argentino proibiu a compra de moeda estrangeira com a finalidade de poupar. Quem quer ir ao exterior precisa comprovar a viagem com passagem e só pode adquirir a moeda do país de destino.
Em Florianópolis, cidade brasileira que mais recebe argentinos, estima-se que haverá uma queda de 50% no número de visitantes do país vizinho, segundo a Abih-SC (associação da indústria de hotéis de Santa Catarina).
"Neste mês, a taxa de reservas já caiu pela metade", diz o presidente da entidade, João Eduardo Moritz.
A Acif (associação comercial da cidade) planeja ações publicitárias reforçadas em Buenos Aires para tentar amenizar a situação.
Segundo destino mais procurado pelos argentinos, Foz do Iguaçu registra queda desde julho. "Foi uma redução brusca. Cerca de 40%", diz o presidente do Sindihotéis (sindicato hoteleiro da cidade), Carlos Antônio da Silva.
O Rio de Janeiro é a única cidade que não deve ser afetada, pois turistas de outros países substituem os argentinos. "Com o real mais fraco, os europeus estão retornando", diz o presidente do grupo BHG, Peter Vader.
De acordo com a Abih-RJ, Búzios deverá ser afetada.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

BARÔMETRO DA HOTEL.INFO APONTA AUMENTO DAS DIÁRIAS HOTELEIRAS NO MUNDO


O mais novo registro do barômetro de preços da hotel.info - serviço de reservas online que disponibiliza vagas em 210 mil hotéis - aponta um aumento de despesas com estadas em agosto em muitas metrópoles internacionais. No Brasil, o destaque fica para o Rio de Janeiro, onde os preços dos quartos ficaram mais baratos em relação ao mês de agosto do ano passado. Os resultados do barômetro - a pesquisa foi realizada em cidades selecionadas com população superior a 500 mil habitantes e as conversões monetárias feitas com base em cotações médias - mostram que:

• Nova York, com diária média de US$ 258.32 é a metrópole mais cara para hospedagens, com aumento de 5,63% em relação a agosto de 2011 (US$ 244.55), mas queda de 6,94% em relação a julho deste ano (US$ 277.58);

• Em segundo lugar entre as mais caras vem Singapura, com diária média de US$ 241.90 em agosto (+19,44%), seguida de Sidney com US$ 209.44 (+8,05%), Tóquio com US$ 209.36 (-9,23%) e Moscou com US$ 205.12 (-2,40%);

• Outras integrantes das 10 metrópoles selecionadas incluem Londres (US$ 203.15 = -0,14%), Hong Kong (US$ 194.89 = +8,97%), o Rio de Janeiro, Buenos Aires (US$ 141.49 = +7,37%) e Xangai (US$ 117.10 = -3,55%);

• O Rio de Janeiro, em 8º lugar, registrou a maior queda em diária média entre as metrópoles selecionadas pela hotel.info: diária de US$ 181.49, 23,43% inferior aos US$ 237.03 de agosto de 2011, mas 22,07% superior aos US$ 148.68 registrados em julho deste ano (mês anterior).

A hotel.info é marca internacional do grupo alemão hotel.de AG, um serviço gratuito de reservas hoteleiras tanto para clientes de empresas como para pessoas físicas, que oferece a possibilidade de reservar online mais de 210 mil hotéis em todo o mundo. Tem uma base de clientes com 565 mil pequenas e médias empresas (PME’s) e mais de 500 grandes contas corporativas internacionais. Possui escritórios na Espanha, Itália, França, Grã-Bretanha, China, Cingapura e acaba de inaugurar uma sucursal no Brasil.

Mais informações: www.hotel.info  

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

HOTELARIA BRASILEIRA PEDE MAIS INCENTIVOS PARA REDUÇÃO DE TARIFAS


A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional), a Resorts Brasil e o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) reuniram-se com o ministro do Turismo, Gastão Vieira e com o secretário executivo do MTur, Valdir Simão para discutir as características do Plano Brasil Maior, que inclui o setor de Turismo e entra em vigor em julho. Conforme explicou o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, ao M&E durante o Salão de Turismo RJ - Brite 2012, o encontro serviu para reafirmar as medidas adotadas pelo governo e solicitar outras. Ele informou que os impostos reduzidos nas tarifas de energia elétrica, a partir de janeiro do ano que vem, devem reduzir de 8% a 12% as tarifas cobradas nos hotéis.
Na ocasião, as entidades pediram para que os benefícios possam ir além da desoneração dos encargos previdenciários da folha de pagamentos, que deve beneficiar 75% da hotelaria, em lucro real e resumido. "Queremos um pouco mais. Queremos comprar energia de forma cooperativada. A gente quer também a possibilidade de cadastramento da tarifa em alta e baixa temporada", reforçou Sampaio, sobre a possibilidade do sistema de cobrança da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ser efetuado em alta e baixa temporada, como era feito anteriormente - quando existia a diferenciação entre período úmido e seco. A intenção do trade é que essa questão entre no Plano Brasil Maior.
A suspensão da restrição de convênios com entidades privadas e organizações não governamentais também é um ponto favorável para a indústria, de acordo com Sampaio. "É uma mudança de paradigma. Agora podemos avançar mais para suprir essa necessidade de aperfeiçoamento da nossa mão de obra, principalmente a que já está empregada", disse. O presidente da FBHA também acredita, no entanto, que ainda é necessário introduzir, no plano, a alimentação fora do lar, reduzir as taxas de cartão de crédito e tíquete refeição, e regulamentar a implantação do trabalho intermitente

(Fonte : Mercado & Eventos)

ACCOR ANUNCIA O RECORDE DE 90 CONTRATOS EM DESENVOLVIMENTO NO BRASIL


A Accor, líder mundial em operação hoteleira e líder de mercado no Brasil, anuncia o número recorde de 90 contratos de implantação (em desenvolvimento), projetos que devem ser entregues até 2016. O grupo será responsável por um incremento de 13.819 novos quartos e pela geração de mais de 3.600 empregos diretos. Com estes empreendimentos, a Accor consolida a sua liderança no país e fortalece ainda mais sua posição de destaque na América Latina. Em 2012 o Grupo será responsável pela inauguração de 22 novos hotéis no Brasil ou de 3,068 quartos (11 dos quais já foram abertos). A Accor também celebrou desde janeiro a assinatura de 19 novos contratos, sendo 42% no modelo de franquia.
Para Roland de Bonadona, COO da Accor para a América Latina, a expansão do setor hoteleiro vem sendo impactada positivamente pelo bom momento político e econômico do Brasil, sinônimo de maiores investimentos e elevada confiança dos investidores. “Do ponto de vista econômico, o Brasil vive um momento que favorece bastante os negócios em geral e a hotelaria em particular. A ascensão da classe C, a demanda crescente dos grandes centros e a proximidade de grandes eventos como a Copa do Mundo da FIFA e as Olimpíadas, que, apesar de não influenciarem as decisões de negócios da Accor, têm puxado os investimentos em infraestrutura no país” explica.
Atualmente a empresa tem como meta abrir 4.000 novos quartos a cada ano no Brasil ou o equivalente a 25 hotéis por ano no País. Para tanto, por intermédio de seus parceiros, a Accor investirá aproximadamente US$ 1,5 bilhão até 2016. Recentemente a Accor anunciou a aquisição do portfólio sul-americano do Grupo Posadas, por US$ 275 milhões. Quando finalizada esta transação, a Accor América Latina agregará 2.600 novos quartos (15 hotéis) e uma carteira de desenvolvimento de 2.000 novos quartos (14 hotéis). Uma vez que 19 dos 29 hotéis estão localizados no Brasil, o grupo irá chegar a 27.812 apartamentos (167 hotéis) e uma carteira de desenvolvimento de 15.104 apartamentos (98 hotéis).

Os hotéis que ainda serão inaugurados em 2012 no Brasil pela Accor são:

• ibis Contagem

• ibis Itu

• ibis Novo Hamburgo

• ibis Passo Fundo

• ibis Vitória Praia de Camburi

• Mercure Salvador Boulevard

• ibis Mossoró

• ibis Sertãozinho

• ibis Barretos

• ibis Feira de Santana

• ibis Recife

(Fonte : Business Travel Magazine)

ATÉ A COPA, PORTOS PARA PASSAGEIROS DEVEM SAIR


Parte dos portos para passageiros em construção deve ser entregue até a Copa do Mundo, informou o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, no Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), evento promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) no Píer Mauá, no Rio. Segundo Figueiredo, o programa de investimentos para os portos deve ser lançado em outubro:
- Estamos trabalhando para que a parte dos portos para passageiros esteja pronta até a Copa do Mundo e para as Olimpíadas - afirmou ele, acrescentando que a EPL não está participando do planejamento do programa de investimentos para aeroportos.

INVESTIMENTOS COMO OS DAS RODOVIAS

Com valores ainda em discussão, Figueiredo adiantou que os investimentos devem ser do mesmo patamar do programa de rodovias, já anunciado pelo governo federal.

- Imagino que, para atender o mercado até 2030, os investimentos devem ser, numa ordem de grandeza, de R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões.

O programa deve prever projetos de adequação de portos já existentes, além da criação de novos portos, segundo Figueiredo. Não haveria previsão de acabar com as companhias docas, disse ele:

- No caso da Bahia, por exemplo, tem que ter um porto novo, porque, na região de Ilhéus, a ferrovia vai gerar essa necessidade. O programa de portos é decorrente do programa de ferrovias.

"PORTOS OCIOSOS NÃO DEVERIAM EXISTIR"

Figueiredo explicou, ainda, que o pacote dos portos conta com um mapeamento feito pela Secretaria de Portos (SEP), que listou os pontos críticos dos portos brasileiros, em especial dos mais estratégicos, como os do Rio de Janeiro (RJ), Pecém (CE) e Suape (PE):

- O governo também pretende agir em portos ociosos. Esse tipo de unidade não deveria existir.

As linhas de financiamento para os investimentos nos portos devem ser oferecidas via BNDES, de acordo com Figueiredo:

- O BNDES ainda está trabalhando na montagem das linhas de financiamento. Mas a decisão é que o financiamento estará disponível para o empresário assim que o contrato de concessão for assinado e começarem as obras.

DÉFICIT EM INFRAESTRUTURA

Segundo Figueiredo, o país tem um déficit em infraestrutura que reflete a falta de investimentos:

- Isso criou um déficit que queremos recuperar. Não podem surgir novos déficits. Isso nos obriga a mudar o patamar de investimentos em infraestrutura. Não bastam portos. É preciso operadores portuários com os melhores serviços e preços competitivos. - afirmou.
O presidente da EPL cobrou, ainda, uma maior eficiência do setor portuário do país para que o Brasil possa ser mais competitivo:
- Queremos no Brasil um selo portuário eficiente. Temos que ter capacidade e ter competitividade.

(Fonte : Jornal O Globo)

AEROPORTOS: OS VOOS QUE TIRAM DO SÉRIO


As reclamações com os serviços das companhias aéreas decolaram. Ausência de informações prestadas nos aeroportos ou nos canais de atendimento, atrasos de voos e extravios ou perdas de bagagem encabeçam uma longa lista de queixas diárias dos passageiros. Além da procura crescente desde a última década, que consolidou o Brasil como quarto maior mercado mundial de aviação civil, com mais de 80 milhões de bilhetes a serem vendidos este ano, contribuem para a insatisfação geral limitações de infraestrutura dos aeroportos e falhas na fiscalização do setor. Sem contar o atual esforço das concessionárias em cortar custos e elevar receitas, para compensar a alta dos preços de combustíveis, que se reflete na piora dos serviços prestados.
Em 2011, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recebeu 24,7 mil queixas (veja quadro), das quais 5,6 mil só de mau atendimento. Especialistas ouvidos pelo Correio consideram o total de queixas muito abaixo do real. Muitos passageiros deixam de registrar sua insatisfação e danos. "Apesar de ter regulamentos sobre a responsabilidade dos prestadores dos serviços, incluindo assistência material, a fiscalização da Anac é insuficiente e o seu sistema para colher reclamações, burocrático", avalia Flávio Siqueira Júnior, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Caso envolva pedido de indenização por danos materiais e morais, o roteiro a ser seguido pelo consumidor começa com a tentativa de acordo com a companhia. Se isso não for possível, ele deve ir a órgãos de defesa do consumidor ou nos postos dos Juizados Especiais nos aeroportos. Também têm a opção de protocolar a ação nos prédios próprios dos Juizados em Brasília e nas cidades do entorno, além de recorrer à Justiça comum. Para demandas de até 20 salários mínimos (R$ 12,4 mil), não é necessário ter advogado.
Nos Juizados, também não há custas processuais nem pagamento de honorários de advogados das companhias em caso de perda de ação. Cerca de 70% dos processos são devido a atrasos e cancelamentos de voos, overbooking (venda de passagens acima dos assentos disponíveis) e extravio de bagagens.
O Idec orienta também aos clientes lesados pelas companhias aéreas a nunca deixarem de registrar as suas queixas na Anac. "Mesmo que a solução venha antes do esperado ou o cliente desista de correr atrás dos prejuízos materiais e, eventualmente, morais, a reclamação deve ser registrada para pressionar pela melhora geral dos serviços", aconselha Siqueira.
Segundo ele, o posicionamento do consumidor é importante para ajudar o órgão regulador abrir processos administrativos e aplicar multas. Boa parte dos danos fica de fora das estatísticas em razão do desconhecimento do usuário ou da sua acomodação após o estresse. Só no ano passado, 9 milhões de brasileiros voaram pela primeira vez.

CADASTRO

Mas um sinal da piora dos serviços está no Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas, divulgado recentemente pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça. Ele reúne todos os processos abertos nos Procons que não tiveram solução por parte das reclamadas. A TAM apareceu em segundo lugar no total de registros que ficaram sem a atenção devida das empresas, atrás só da Eletropaulo, distribuidora paulista de eletricidade. Em nota, a companhia aérea declara que, muitas vezes, os casos não são solucionados devido à falta da documentação para comprovar os problemas, dificultando eventual acerto entre as partes.
No geral, as empresas creditam a maior parte de suas falhas ao crescimento explosivo do mercado, à saturação da malha aeroportuária e à ausência de equipamentos, pistas e locais de embarque. As restrições físicas em solo seriam o maior obstáculo para agilizar sua atividade e evitar transtornos corriqueiros.
"Nossa meta sempre foi de erro zero. Como setor mais regulado do mundo, queremos ter nos serviços a mesma excelência que conquistamos diariamente na segurança dos voos", afirma Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear). A maioria dos problemas, explica ele, começa em decorrência de obstáculos de responsabilidade da administração dos aeroportos que acabam sendo confundidos como falhas das companhias, por elas estabelecerem o contato final com o usuário do transporte aéreo.
Exemplo disso, diz Sanovicz, são as súbitas mudanças de portão de embarque, em função do tráfego. "É preciso mostrar que 70% dos atrasos dos voos não são gerenciáveis, pois decorrem de eventos climáticos ou de limites de infraestrutura", observa. Ele acrescenta que 80% dos voos divulgados nos aeroportos como cancelados são, na verdade, "desprogramados", sobretudo, remarcações feitas com antecedência.

EXTRAVIOS

Uma das queixas que têm ganhado destaque nos últimos meses envolve bagagens e mostram um impasse entre companhias e aeroportos. A Infraero, estatal responsável pela gestão dos principais terminais do país, informa aos passageiros que problemas com malas e outros bens transportados são de responsabilidade exclusiva das companhias aéreas. Estas, por sua vez, apontam a forma e o número insuficiente de esteiras como fatores de transtorno na devolução de bagagem.
Este ano, novas reclamações surgiram de novas tarifas pelos serviços oferecidos no interior das aeronaves e a cobrança aos clientes de taxas salgadas pela remarcação ou cancelamento de voos. "Nosso negócio principal é transportar pessoas", sublinha o presidente da Abear, lembrando que cada empresa tem sua estratégia para encontrar receitas e cortar despesas, desde que não compromete a segurança.

"A fiscalização da Anac é insuficiente e o seu sistema para colher reclamações, burocrático" (Flávio Siqueira Júnior, advogado do Idec)

80 milhões - Quantidade de bilhetes a serem vendidos em 2012

9 milhões - Total de brasileiros que voaram pela primeira vez em 2011

(Fonte : Jornal Correio Braziliense / imagem divulgação)

TAM VAI REDUZIR OFERTA EM 7% EM 2013


A TAM Linhas Aéreas vai reduzir a oferta de assentos nos voos domésticos em 7%, em 2013, disse ontem ao Valor o presidente-executivo da companhia e presidente da holding TAM S.A., Marco Antonio Bologna. Segundo ele, só há perspectiva de crescimento de frota doméstica a partir de 2014.
"O setor teve, a partir de 2009, um grande crescimento de oferta. Como a economia não está crescendo da forma esperada, estamos vivendo um excesso de capacidade. Olhando para esse cenário, ele nos leva a uma mudança de planejamento, redução de capacidade", disse Bologna.
Com essa redução, a TAM intensifica a estratégia iniciada neste ano, de cortar a capacidade em até 2%. O objetivo é aumentar a rentabilidade, diante de um cenário de desaceleração do crescimento econômico e aumento dos custos da aviação.
Nos voos internacionais, porém, a TAM vai investir o equivalente a US$ 960 milhões para trazer quatro aviões da Boeing, modelo 777.
A frota de aviões em operação no país será reduzida dos atuais 114 para 109, ano que vem. São cinco a menos, mas a companhia vai aumentar a quantidade de aeronaves de reserva de um para três. A ideia é ter mais flexibilidade para fazer manutenção e garantir índices de pontualidade e regularidade dos voos domésticos, caso haja algum problema em um voo, por exemplo.
Bologna conta que uma soma de projeções para 2013 levou a TAM a tomar a decisão de fazer essa "significativa" redução de oferta. O executivo cita a perspectiva de manutenção do dólar no patamar de R$ 2, o preço do barril do petróleo entre US$ 130 e US$ 135, e a projeção de crescimento do PIB entre 3% e 4%. Para ele, a demanda doméstica, em 2013, deverá crescer até 8,5%. Neste ano, a projeção máxima é de 9%. "Mas está mais para 7%".
A vice-presidente da unidade de negócios domésticos, Claudia Sender, diz que a média diária de utilização dos aviões da TAM também será reduzida. Atualmente, cada avião da companhia voa, em média, 13 horas por dia. No primeiro semestre do ano que vem o objetivo é alcançar 12 horas e 15 minutos. No segundo semestre, historicamente de maior demanda para a aviação, 12 horas e 45 minutos.
A quantidade de voos diários da TAM também será reduzida, mas o número exato ainda não foi definido. A empresa opera atualmente em torno de 800 frequências diárias. "Continuaremos operando em 42 aeroportos. Vamos mexer nos itinerários, nas frequências", afirmou Bologna.
Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que há excesso de oferta no mercado doméstico. Em agosto e julho, a oferta, em números absolutos, mostrou o maior nível desde 2000. Foram 10 bilhões e 10,3 bilhões, respectivamente, de assentos ofertados por quilômetro voado.
"O Brasil teve a forma mais cara de crescer para a indústria aérea, por meio de capacidade. Todo mundo estimulou a demanda por meio de capacidade. Foi a mesma história na Europa e nos Estados Unidos", disse Claudia. para ela, as aéreas brasileiras estavam se contentando com uma taxa de ocupação de voos na casa dos 70%, quando esta deveria ser de 80%.
De janeiro a agosto, a capacidade das aéreas brasileiras acumula 80,5 bilhões de assentos ofertados por quilômetro voado, mais do que toda a oferta registrada no ano de 2008, de 75 bilhões.
Questionado sobre possível redução de pessoal, Bologna disse que "alguns ajustes deverão acontecer, mas não sabemos quantificar isso agora. Estamos no meio de uma planejamento orçamentário. Nosso objetivo é sempre manter o pessoal". Ele acrescenta que a TAM tem um "turnover" parecido com o do setor, de 12% a 15% no ano. No total, a TAM emprega cerca de 30 mil pessoas, sendo 8,6 mil pilotos e comissários.
"A gente vem nessa tendência de tentar crescer com aumento de ocupação, enquanto as companhias mais novas ganham participação de mercado, mas na tendência oposta, com perda de taxa de ocupação. É um crescimento caro, com custo estrutural", diz Claudia. "É destruição de capital, pois avião tem um custo muito caro", acrescentou Bologna.
Além da redução de oferta, a TAM colocou em compasso de espera o plano de expansão da TAM Viagens, atualmente com 180 lojas no país. A ideia inicial era ter até 300 estabelecimentos, mas Bologna conta que esse número vai parar em 200, em 2013: "Vamos dar uma respirada".
Bologna disse ainda que a TAM estuda adquirir uma fatia majoritária na Absa, filial da LAN Cargo no Brasil. Segundo ele, 20% do capital votante da Absa é da LAN e 80% da Jochmann Participações. "A TAM não está sendo 'chilenizada'. Somos uma concessão pública. Somos auditados, fiscalizados. Com a visibilidade que a TAM tem, é impossível a gente fazer algo irregular", respondeu, ao ser questionado se a integração com a chilena LAN para a criação da Latam estava levando a um predomínio de executivos chilenos na TAM.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

SATA REGRESSA AO MERCADO BRASILEIRO COM VOOS PARA BAHIA


A SATA inicia o seu regresso ao mercado brasileiro, através de uma operação em formato semanal. Com partida as quintas-feiras e regresso as sextas-feiras de Lisboa para Bahia, Salvador.
Para o Presidente da SATA, António Menezes, a operação para o Brasil constitui “um passo importante na estratégia de crescimento e, ao mesmo tempo, uma grande aposta no mercado brasileiro que, com a sua economia emergente, registra taxas de crescimento muito interessantes para o negócio da aviação comercial”.
O primeiro voo que se realiza nesta quinta-feira está lotado e os próximos já registram expectativas e procuras bastante positivas nos canais de distribuição, tanto no “site” da SATA quanto na rede de Agentes de Viagens.

(Fonte : Jornal de Turismo)

TAM OFERECE PASSAGENS GRATUITAS PARA CRIANÇAS EM OUTUBRO


A TAM iniciou no ultimo dia 26/9 uma promoção especial para comemorar o mês das crianças. Quem tem até 11 anos completos voa de graça com a companhia em trechos nacionais. Os clientes podem adquirir seus bilhetes a partir desta quarta-feira, até as 23h59 do dia 10 de outubro. A promoção é valida para viagens realizadas até o dia 31 de outubro.
Os trechos voados não pontuarão no Programa TAM Fidelidade e não estão isentos do pagamento das taxas de embarque. Se for preciso remarcar a passagem, o passageiro não pagará taxa, desde que a remarcação seja feita dentro do período da promoção e a viagem seja realizada no mês de outubro.
Caso seja necessário solicitar o serviço de supervisão ao menor desacompanhado, oferecido para crianças de cinco a 12 anos incompletos, serão cobrados R$ 100 por trecho. Se o menor viajar com os pais ou responsáveis, não há essa cobrança.
As passagens promocionais podem ser adquiridas em todos os canais de venda: agentes de viagens, site www.tam.com.br, call center (4002-5700 para capitais ou 0800 5705700 para demais cidades), lojas da TAM nos aeroportos e da TAM Viagens em todo o país

(Fonte : Ascom TAM / imagem divulgação)

VOOS DA TAM NO EXTERIOR TERÃO ASSISTÊNCIA MÉDICA REMOTA


A Tam assinou contrato com a Medaire, empresa americana de aconselhamento médico remoto, que, a partir do acordo, contarão com apoio e orientação, em português, de profissionais especializados em medicina aeroespacial 24 horas por dia.
Quando constatar que algum passageiro necessita de auxílio médico, o comissário acionará o piloto da aeronave, que entrará em contato com a Medaire. Com base nos sintomas descritos, o médico dessa empresa indicará os procedimentos que deverão ser tomados.
Caso entenda que o paciente precise de atendimento hospitalar, poderá aconselhar, inclusive, que a aeronave alterne para o aeroporto mais próximo. Atualmente, a companhia é a única empresa na América Latina a contar com esse tipo de suporte.
Além do apoio remoto em voo, o contrato com a Medaire prevê treinamento para tripulação e para o gerenciamento de passageiros com necessidades especiais, avaliação médica pré-voo, ativação de equipe médica na chegada da aeronave, verificação de recursos médicos no destino e retorno do caso.
O projeto prevê, ainda este ano, a aquisição de desfibriladores — aparelho utilizado para restabelecer ou reorganizar o ritmo cardíaco — para todas as aeronaves que fazem voos internacionais. Essas rotas foram escolhidas porque a maior incidência de complicações de saúde mais graves ocorrem em viagens com mais de quatro horas de duração.

(Fonte : Mercado & Eventos)