segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Turismo lança nova linha de crédito com R$ 450 milhões para obras e equipamentos




O ministro Marx Beltrão lançou nesta quinta-feira (7), em Maceió, o Novo Fungetur, linha de crédito do Ministério do Turismo com condições diferenciadas para dinamizar o mercado. As micro e pequenas empresas terão prioridades para acessar os R$ 450 milhões disponíveis para construção, reforma, ampliação ou compra de equipamentos turísticos. No novo formato, oito instituições financeiras estarão habilitadas para gerir o recurso.

“O turismo é um dos setores da economia que mais cresceu nos últimos anos. A oferta de mais crédito tem como objetivo manter esse crescimento e dar mais fôlego para que empresários continuem investindo, gerando emprego e renda através de nosso setor”, afirmou o ministro durante o lançamento.

A ampliação dos investimentos no setor, citada pelo ministro, é fundamentada em pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo com 716 empresas que empregam 79.319 mil pessoas (Boletim de Desempenho Econômico do Turismo). De acordo com o estudo, 66% dos empresários do setor manifestaram intenção de investir parte do faturamento apurado ainda em 2017. O maior percentual, 15,2%, é projetado pelo segmento de turismo receptivo, seguido dos organizadores de eventos (8,1%), meios de hospedagem (5,2%) e transporte aéreo (4,7%).

Para Marx Beltrão, os financiamentos com recursos do Novo Fungetur melhoram não só os serviços prestados ao turista, mas também geram oportunidades de novos negócios e, consequentemente, abrem vagas no mercado de trabalho em atividades direta ou indiretamente ligadas ao turismo.

SOBRE O NOVO FUNGETUR – O Fungetur é um fundo especial criado por Lei e vinculado ao MTur. Os financiamentos têm prazo de amortização de até 20 anos com até cinco anos de carência. Os juros são a partir de 5% ao ano somados mais o INPC.

A novidade anunciada nesta quinta-feira (7) pelo ministro Marx Beltrão foi o credenciamento de oito instituições financeiras para operação da linha de crédito, o que deve tornar o Fungetur mais competitivo. Antes, só a Caixa Econômica Federal operava os recursos do Fundo. Outra novidade é que os recursos transferidos à instituição financeira credenciada, caso não contratados, poderão ser recolhidos após 120 dias e redistribuídos para as demais instituições financeiras credenciadas, de acordo com seu desempenho na concessão de crédito



CONFIRA AQUI AS INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS PARA OPERAR O NOVO FUNGETUR:



Agência de Fomento do Mato Grosso;

Agência de Fomento do Rio Grande do Sul (Badesul);

Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes);

Banco do Estado de Sergipe (Banese);

Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG);

Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE);

Caixa Econômica Federal (CEF); e

Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP).



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Projeto de Lei, aprovado no Paraná, beneficiará 74% das pequenas e médias empresas do Estado




O deputado estadual do Paraná, Marcio Pauliki garantiu, através de uma emenda parlamentar, que os micros e pequenos empresários do Paraná tenham isenção ou redução do ICMS. Com essa medida, 74% das empresas paranaenses inseridas no Simples Nacional serão isentas ou terão redução de impostos.
A emenda foi incluída no projeto de lei 557/2017, que determinou o reenquadramento das faixas de ICMS das micro e pequenas empresas no Simples Nacional. A medida do deputado faz com que as micro e pequenas empresas paguem 40% a menos de ICMS do que estaria previsto no projeto original.
“É preciso garantir que a lei seja respeitada e que a mudança do Simples não onere nossos empresários. Conseguimos, ao agir desta maneira, garantir um impacto menor para nossos empresários, que representam um motor importante na economia do estado, garantindo empregos e investimentos no Paraná”, ressalta Pauliki.

Essa medida não irá alterar a arrecadação fiscal do estado e ainda pode fomentar a economia. “Com redução dos tributos, os pequenos e microempresários poderão investir mais e até gerar novos postos de trabalho”, salienta o deputado.

O Paraná possui 623 mil microempresas ativas e 45 mil empresas de pequeno porte. Neste ano 18 mil novas micro e pequenas empresas foram abertas. Em 2016 o Paraná foi o estado que mais teve empregos gerados por micro e pequenas empresas na região Sul, segundo o Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Em termos nacionais, as microempresas paranaenses só perdem, em geração de vagas, para São Paulo e Minas Gerais.

Além disso, a emenda de Pauliki garante que as empresas com faturamento entre R$ 3,6 a 4,8 milhões por ano e que hoje pagam impostos pelo lucro real ou presumido, poderão agora optar pelo Simples.


O que é:



O Simples Nacional estabelece um regime tributário diferenciado para companhias com faturamento anual bruto de até R$ 3,6 milhões. Além da redução da carga de impostos, o programa permite o recolhimento de tributos federais, estaduais e municipais numa única guia. Logo que o regime foi criado foi aprovado uma lei estadual que estabeleceu alíquotas de ICMS menores que as definidas pela União. Com o projeto do atual governo, os impostos para as empresas estaduais terão valores ampliados.



(Fonte : Tupy Company)

Parques Temáticos vão investir mais de R$ 40 milhões no Brasil




O segmento de parques temáticos está encerrando o ano com uma grande conquista. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou na última semana a isenção do imposto de importação para cinco parques brasileiros: Beach Park, Wet n’ Wild, Blue Park, Unipraias Camboriú e Unipraias Gramado. A medida deverá resultar em um investimento de R$ 42,5 milhões e foi resultado de uma negociação feita pelo Ministério do Turismo com a equipe econômica do governo. As empresas precisarão trazer seus equipamentos no período de seis meses.

“Essa decisão mostra como o governo brasileiro acredita no segmento de parques temáticos para impulsionar a economia”, explicou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

O incentivo para compra de novos equipamentos para parques temáticos é uma das ações do Plano Brasil + Turismo, um pacote de medidas lançado em abril para impulsionar o setor de viagens. As iniciativas do Brasil para fortalecimento do segmento foram reconhecidas pelo presidente da Associação Internacional de Parques e Atrações Turísticas (IAAPA), Greg Hale, que, durante congresso internacional realizado em Orlando no mês passado, elogiou o esforço do Brasil em melhorar o ambiente de negócios e, consequentemente, atrair investidores para o país.

No Brasil, o presidente do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), Alain Baldacci, comemorou a isenção dos impostos. “Eu acredito que o governo foi sensível à necessidade de constante atualização do setor e isso só pode ser feito através da importância de novos equipamentos e, entendendo essa conjuntura, o governo resolveu abrigar esse pleito com o apoio dos ministros Marx Beltrão e Marcos Pereira, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e das equipes técnicas das duas áreas. Agora nosso objetivo é conquistar essa isenção em definitivo no próximo ano”.



MAIS EMPREGO E RENDA PARA O PAÍS - Um estudo elaborado pelo Sindepat revelou que a redução de carga tributária pode resultar em um investimento de R$ 1,9 bilhão e gerar cerca de 56 mil empregos nos próximos cinco anos. Atualmente, os 18 estabelecimentos associados ao Sindepat geram 11 mil empregos diretos e movimentam cerca de R$1 bilhão na economia por ano.

Segundo o próprio viajante, nove dos dez melhores parques temáticos da América do Sul estão no Brasil, mas o setor avalia que a alta carga tributária ainda é um gargalo significativo para o desenvolvimento do segmento no país, por isso o debate para a isenção do imposto de importação.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Preços de passagens aéreas caem 10% em novembro




As passagens aéreas ficaram 10% mais baratas em novembro, segundo resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O transporte aéreo ocupa o segundo lugar na lista de 15 itens – todos os outros são alimentos - que tiveram as maiores reduções de preços na comparação com outubro deste ano.

A redução de preços dos bilhetes coincide com o histórico recente de aumento da demanda por voos domésticos que, somente em outubro, cresceu 7,7% na comparação com o mesmo período de 2016. Outro dado que sugere o aquecimento do mercado de viagens é que novembro registrou também a maior intenção de viagem do ano, segundo sondagem do consumidor, realizada pelo Ministério do Turismo nas sete maiores capitais do país.

A sondagem do MTur mostra também que cresceu o percentual de brasileiros que pretendem utilizar o avião como meio de transporte em suas viagens. De 48,4% em novembro de 2016 para 51% neste ano.

“Temos indicativos de que a economia está reagindo e no turismo essa recuperação é visível”, comenta o ministro do Turismo, Marx Beltrão. De acordo com o Boletim de Desempenho Econômico do Turismo do MTur, o setor aéreo apresentou o segundo maior aumento de faturamento médio - 11,2% - no terceiro trimestre do ano, entre sete segmentos pesquisados.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Brasil terá 14 mil voos extras no verão, alta de 47% em relação a 2016




Com a chegada da alta temporada de verão, as companhias aéreas vão oferecer mais de 14 mil voos extras entre dezembro e fevereiro para atender a demanda de passageiros. O aumento do número de voos deve gerar cerca de 1,8 milhão de assentos adicionais.

As viagens adicionais representam um crescimento de 47% em relação ao verão deste, quando foram criados 9.500 voos extras no mesmo período.

A companhia aérea Azul é a principal responsável pelo aumento em relação ao último verão. A empresa planeja colocar em operação 6.000 voos extras, o dobro do último verão. No entanto, o maior número de viagens adicionais para a alta temporada será da Gol. A companhia planeja 7.000 voos extras, contra 5.000 da temporada anterior.

A Latam deve ter os mesmos mil voos adicionais realizados na última temporada de verão. A Avianca terá 200 operações adicionais. No último verão, a empresa teve 517 voos extras.

As viagens adicionais serão feitas entre dezembro e fevereiro, tendo como foco principal a ligação para cidades do Nordeste do país. “Nossa operação está focada, principalmente, nos destinos de lazer que registram aumento na demanda por parte dos passageiros, como é o caso das cidades no Nordeste, que são as mais procuradas”, afirma Celso Ferrer, vice-presidente de Planejamento da Gol.

No mercado internacional, o principal foco tem sido destinos da América do Sul, especialmente cidades da Argentina e Chile, mas há também voos extras para os Estados Unidos e Europa.

Gol

Os 7.000 voos extras da Gol devem gerar uma capacidade adicional de um milhão de assentos entre dezembro e fevereiro. Nos voos domésticos, a companhia reforçou as operações em 37 aeroportos, principalmente no Nordeste. Na alta temporada, a empresa terá 32 trechos inéditos, além do aumento de frequência das rotas já existentes.

Do total de voos extras, cerca de 800 serão para destinos internacionais operados pela Gol na Argentina, Chile e Caribe. Somente para a Argentina, serão 630 voos a mais na alta temporada.

A empresa também criou três rotas que irão operar somente no verão. Elas ligam Salvador (BA) a Santiago (Chile), Navegantes (SC) a Buenos Aires (Argentina) e Rio de Janeiro a Mendoza (Argentina).

No Caribe, a Gol terá 28 voos a mais durante a alta temporada entre São Paulo e Punta Cana (República Dominicana).

Os voos adicionais da Gol começaram no dia 1º de dezembro e vão até 28 de fevereiro. Nesse período, a empresa fará um total de 67.593 operações, entre extras e regulares.

Azul

A Azul investiu em novas rotas para atender a demanda de passageiros na alta temporada brasileira de verão. Os 6.000 voos extras irão atender 78 cidades diferentes. Segundo a empresa, os novos mercados serão atendidos por sete rotas inéditas da Azul.

As novas rotas criadas para o verão são Recife (PE) a Paulo Afonso (BA), Recife a Cuiabá (MT), Belém (PA) a Cuiabá, Cabo Frio (RJ) a Buenos Aires (Argentina), Florianópolis (SC) a Uruguaiana (RS), Florianópolis a Caxias do Sul (RS) e Navegantes (SC) a Buenos Aires.

Com os voos extras, a Azul afirma que haverá um acréscimo de mais de 700 mil assentos em todos os seus voos entre dezembro e fevereiro de 2018, além das rotas regulares da companhia.

Os aeroportos de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG) e de Viracopos, em Campinas (SP), terão o maior número de voos adicionais durante a alta temporada. Segundo a empresa, na sequência vem os Estados da Bahia, Santa Catarina, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Os voos extras da Azul começam em 15 de dezembro e vão até o dia 4 de fevereiro. Neste período, serão feitos 36.268 voos, sendo 30,1 mil regulares e 6.100 voos extras.

Latam

Na alta temporada de verão, a Latam afirmou que terá 1.050 voos extras, sendo 650 para atender ao mercado nacional e 400 em rotas internacionais da companhia com origem ou destino no Brasil. Os voos adicionais estão programados para acontecer entre 15 de dezembro de 2017 e 31 de janeiro de 2018. Nas operações regulares, a empresa tem uma média de 700 voos por dia.

No mercado nacional, a empresa afirmou que os voos adicionais irão atender todas as regiões, especialmente as rotas com destino ao Nordeste. Nos voos internacionais, os principais destinos que receberão voos adicionais são Madri (Espanha), Milão (Itália), Miami (EUA), Orlando (EUA) e capitais da América do Sul.

Somando os voos regulares e as operações adicionais, a Latam tem a expectativa de transportar cerca de 5 milhões de passageiros nos voos nacionais e mais de um milhão nos voos internacionais durante a alta temporada.

Avianca

A Avianca terá 200 operações adicionais, realizadas entre os dias 22 de dezembro e 15 de fevereiro, entre São Paulo, Florianópolis (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro, Recife (PE) e Salvador (BA).


 (Fonte : Blog Todos a Bordo / UOL / Imagem divulgação)

Aéreas mudam estratégia para ‘abrir céus’ entre Brasil e EUA



As aéreas Latam Brasil e American Airlines lideram um movimento para “destravar” uma demanda de uma década do setor: a retirada das barreiras para operações de companhias aéreas entre o Brasil e os Estados Unidos. Na prática, isso significa que cairiam os limites para voos entre os países – que passariam a ser definidos pelas empresas, conforme a demanda –, o que poderia ampliar as opções para os consumidores.

O acordo de “céus abertos” também é apoiado por várias outras companhias – com exceções, como a Azul – e por entidades de classe. Foi assinado em 2011 pelos presidentes da época, Dilma Rousseff e Barack Obama. Já passou por Casa Civil e Ministério de Relações Exteriores, mas espera apreciação pela Câmara há um ano. Embora já tenha passado por várias comissões especiais, a mudança depende ainda da ratificação nos plenários da Câmara e do Senado para entrar em vigor.

A ideia do Movimento Céus Abertos, agora, é tentar deixar mais claros os benefícios à economia que a concretização do acordo pode trazer. “Tentamos mudar a maneira como estamos atacando o tema, porque ele já está na mesa há vários anos”, disse ao o presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier. O executivo admite, porém, que a proximidade das eleições e a agenda de reformas podem ser um empecilho para que o tema seja apreciado no curto prazo pelo Congresso.

As empresas já se movimentam visando a decisão favorável do Congresso. Latam Brasil e American Airlines firmaram no ano passado um acordo de operação conjunta rotas entre Brasil e EUA. Entretanto, por causa de uma determinação do governo americano, a parceria depende da ratificação das novas regras no Brasil para poder entrar plenamente em vigor.

O argumento das aéreas é que a redução das amarras para o setor aumentaria o comércio entre os países e poderia também reduzir o valor cobrado pelas passagens nos trechos entre o Brasil e os EUA, e vice-versa.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) estima que o número de passageiros em rotas internacionais com origem ou destino no Brasil poderá aumentar 47% após a ratificação do céus abertos. Outro estudo, da própria American Airlines, prevê que a oferta de assentos entre Brasil e Estados Unidos aumentará 13% nos cinco anos seguintes à assinatura do acordo.

O diretor regional de vendas da American Airlines, Dilson Verçosa, diz acreditar que existe uma “brecha” para o tema voltar a ganhar força. “Já vemos uma melhora na economia. E o ‘céus abertos’ pode beneficiar bastante a economia, com aumento de fluxo de passageiros entre os dois países.”
O executivo lembra que, na semana passada, foram aprovados acordos de serviços aéreos entre Brasil e os governos de Cuba, Ucrânia e Índia. “O movimento desses países juntos não chega a 10% do que é o tráfego de passageiros com Estados Unidos. Então achamos que essa é uma oportunidade.”

Contra



Entre as aéreas contrárias ao movimento de abertura aérea entre o Brasil e os Estados Unidos, a mais vocal tem sido a Azul. “Seríamos favoráveis se tivéssemos as mesmas regras para os dois lados”, afirma o presidente da Azul, John Rodgerson.

Para ele, o problema é que pilotos americanos podem voar mais horas do que os profissionais brasileiros, de modo que as empresas nacionais perderiam competitividade nas rotas entre as duas nações. “Teríamos que mudar as regras para jogar com as mesmas ferramentas.”



(Fonte : Estadão – Ed. Economia & Negócios / Imagem divulgação)