segunda-feira, 14 de abril de 2014

SERVIÇOS LIGADOS AO TURISMO DEVEM ABRIR 48 MIL EMPREGOS


 

Serviços vinculados ao setor de turismo como hospedagem, alimentação, transporte, agências de viagens, entre outros, deverão ampliar em 47,9 mil o número de vagas de empregos entre os meses de abril até junho deste ano, em função da Copa do Mundo. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que diz ainda que o número corresponde a 35,2% das vagas a serem criadas em 2014, embora boa parte delas sejam de postos temporários.
De acordo com o Ministério do Turismo, estão sendo esperados aproximadamente 600 mil turistas estrangeiros durante o evento e outros 3,1 milhões de brasileiros no mesmo período. A CNC se baseou nos dados do MTur, no fluxo de passageiros nos principais aeroportos do país e ainda de dados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged) para apresentar os números da pesquisa.
O estudo aponta ainda um comparativo sobre a Copa das Confederações, realizada em 2013 em seis cidades-sedes, mostrando que os estados que abrigaram o evento, abriram no segundo trimestre de 2013, cerca de 29,5 mil postos de trabalho com carteira assinada no setor de turismo.
O segmento de alimentação, como bares e restaurantes, deverá responder pela maior parte da geração dos empregos do turismo, com algo em torno de 16 mil vagas. Transportes de passageiros têm a previsão de abertura de outras 14 mil vagas. Já hotéis, pousadas e similares deverão ofertar 12,3 mil. Juntos os três setores responderão por 88,4 % dos empregos a serem criados.
Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, que realizarão, respectivamente, a abertura e o encerramento da Copa do Mundo, são as que mais peso terão nas contratações temporárias, respondendo por 52% dos novos postos de trabalho. Já os estados da Bahia e Pernambuco terão em torno de 6% das vagas oferecidas.
Em relação a faixa salarial dos novos postos de trabalho, as maiores remunerações estão focadas nas agências de viagens (R$ 1.626). Depois vêm os transportes de passageiros (R$ 1.449), serviços culturais e recreativos (R$ 1.397), a alimentação (R$ 935) e hospedagem (R$ 900).
 
(Fonte : MTur / imagem divulgação)

SPC BRASIL: 56% DOS EMPRESÁRIOS ESPERAM VENDER MAIS COM A REALIZAÇÃO DA COPA


 

Estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com empresários do ramo de comércio e prestação de serviços mostrou que 56% dos empresários têm a expectativa de aumentar suas vendas durante o período de realização da Copa do Mundo no Brasil. Desse percentual, 16% afirmam estar extremamente otimistas quanto à possibilidade de vender mais. Cerca de um terço (33%) dos entrevistados estão indiferentes, isto é, acreditam que as vendas não devem se alterar em função do torneio e somente 7% esperam queda nas vendas.
O levantamento também detectou distintos graus de otimismo por segmentos pesquisados. Os empresários do setor de hotelaria são os que têm melhores perspectivas de lucratividade durante a realização do torneio no Brasil.
Quase 70% dos entrevistados gestores ou donos de empreendimentos na área de hotelaria, pousadas e albergues acreditam que o seu setor será um dos que mais lucrará com a Copa. Empresários do setor de lazer (56%), alimentação (55,6%) e transporte (38,2%) também estão otimistas, mas em menor escala.
Em posição oposta, está o setor do comércio. O percentual dos que avaliam que o seu segmento será um dos que menos vai lucrar (27,5%) é maior do que os que projetam grande faturamento nas vendas (23,8%).
Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, os feriados decretados em dias de jogos e o horário reduzido de funcionamento de alguns estabelecimentos comerciais explicam, em parte, o pouco entusiasmo dos comerciantes com a realização da Copa. Exemplo disso, é que o comércio figura como o segmento em que mais empresários reduzirão o horário de atendimento ao público quando as seleções estiverem em campo: 19% nas lojas de rua e 20% nas lojas localizadas nos shopping centers. Por outro lado, a maior parte dos empresários do ramo de transporte e lazer ampliará o horário de atendimento, com 33% e 34% dos casos, respectivamente.
- O turista que vem para a Copa não está interessado exatamente em comprar, mas, sim, em gastar com lazer, alimentação, transporte e atrações turísticas. Por isso que os segmentos apresentam percepções diferentes quanto à realização da Copa - justifica Pellizzaro Junior.
Quando avaliados por cidade-sede, constata-se que os empresários mais otimistas são os cariocas. Pelo menos 45% dos entrevistados acreditam que o volume de vendas crescerá muito durante os jogos, enquanto que dentre os mineiros e paulistas, apenas 8% e 5%, respectivamente, acreditam num crescimento muito elevado. Já em Salvador, Fortaleza e Recife, o percentual de muito otimistas é de 19%, 16% e 15%, respectivamente.
Para o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges, a percepção mais favorável por parte dos empresários cariocas pode estar relacionada ao fato de o Rio de Janeiro ser uma cidade essencialmente turística e que, tradicionalmente, abriga eventos de grande repercussão internacional.
- No geral, percebemos que os entrevistados das cidades litorâneas são mais otimistas com o crescimento das vendas, possivelmente por avaliarem que o público da Copa vai se sentir atraído também pelas belezas naturais da região, gastando mais tempo e dinheiro com a estadia. Tanto que o Rio de Janeiro é a cidade que tem a maior expectativa de receber turistas estrangeiros, na opinião de um terço dos empresários pesquisados - conclui Borges.
Seis em cada 10 (63%) empresários entrevistados não fez e nem irá fazer modificações ou investimentos no próprio negócio em função da Copa do Mundo. Dois em cada 10 (19%) pretendem se preparar, mas ainda não começaram e 18% já estão preparados.
O Rio de Janeiro aparece com o mais alto percentual de empresários que não tem o interesse em se preparar (78%), seguido por São Paulo (70%) e Brasília (67%). Para Pellizzaro Junior, a decisão de não investir na melhoria do negócio não significa, necessariamente, falta de interesse em lucrar com o evento.
- Mas pode sinalizar que essas cidades, em especial, já possuem uma capacidade instalada suficiente para suportar a demanda extra.
Já as capitais do Nordeste, que não têm a mesma tradição em abrigar grandes eventos internacionais, tendem a avaliar a Copa do Mundo como uma oportunidade de crescimento e demonstram uma maior preocupação com os preparativos. Em Fortaleza, 81% dos entrevistados afirmaram que já se prepararam ou que pretendem se preparar para o evento, em seguida surgem Recife (72%) e Salvador (59%).
Dentre os que não pretendem fazer investimentos, 42% justificam a decisão pela descrença de que haverá um aumento significativo da demanda que dispensem investimentos em seus negócios.
A experiência com a Copa das Confederações - evento teste da Fifa realizado ano passado em quatro capitais brasileiras - ajudam a explicar o fato de o empresariado estar, em boa parte, reticente em relação às oportunidades de crescimento que a Copa do Mundo pode gerar. Em geral, 55% dos entrevistados afirmaram que se prepararam para a competição realizada no ano passado. Porém, para 40% dos que investiram, o retorno ficou “abaixo” ou “muito abaixo” do esperado. Por outro lado, 44% disseram que o volume de vendas foi “dentro do esperado” e apenas 16% avaliam que o resultado ficou “acima” das expectativas.
Dentre os 37% de empresários que afirmam ter se preparado ou estão se preparando para receber mais demandas durante a Copa do Mundo, percebe-se que a maior parte das adequações está relacionada à ampliação de estoques (51%) e contratação de funcionários (40%). Na seqüência, surgem investimentos como aumento da variedade de produtos (39%) e treinamento de equipe (37%). Dos empresários que estão se preparando, a maioria (36%) começou os preparativos há menos de três meses e 30% num período entre seis meses e um ano.
No setor de comércio de rua e shopping center, o investimento mais comum é a ampliação do estoque, com 57% e 54%, respectivamente. Já a contratação de funcionários foi a opção mais citada pelos empresários do ramo de hotelaria (60%), alimentação (54%) e diversão (58%). Por fim, os empreendedores de transportes e agências de turismo têm apostado principalmente no treinamento da equipe, com 38% e 69%, dos casos.
Apesar de a contratação de funcionários ser uma das mudanças mais citadas, a falta de mão-de-obra qualificada foi a maior dificuldade encontrada pelos empresários, citada em 35% dos casos.
Para investir nas melhorias do próprio negócio, apenas 5% recorreram a empréstimos em nome da empresa. A maioria (85%) dos empresários teve de utilizar capital próprio, entre poupança, reservas pessoais e até mesmo venda de imóveis ou outros bens de valor.
- O alto percentual de empresário que tirou dinheiro do próprio bolso para investir comprova que a concessão de linhas de crédito para o pequeno e médio empresário ainda esbarra em inúmeros trâmites burocráticos, que acabam dificultando bastante a tomada de crédito por esses empreendedores - afirma Pellizzaro Junior.
A pesquisa teve como objetivo avaliar as expectativas dos empresários dos setores do comércio e prestação de serviços para a realização da Copa do Mundo de futebol no Brasil. Para isso, ouviu-se 600 proprietários e gestores de empresas cujo segmento de atuação tem relação direta com o evento nas sete cidades-sede que mais receberão partidas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza). A margem de erro é de 4,00 pp.
 
(Fonte : Monitor Mercantil / imagem divulgação)

CRESCE VONTADE DE VIAJAR DO BRASILEIRO


 

A intenção do brasileiro de viajar pelo Brasil cresceu para 27,1% em março de 2014. É o que mostra pesquisa do Ministério do Turismo que mede a intenção do brasileiro de viajar pelo país pelos próximos seis meses. No ano passado, no mesmo período, o percentual positivo era de 26,6%.
A Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem é um estudo do MTur em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizado em sete capitais brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Ele retrata a expectativa das famílias brasileiras de consumir os serviços relacionados ao turismo nos próximos seis meses. A consulta é feita por telefone em mais de dois mil domicílios.
Os destinos nacionais se mantém como preferidos dos brasileiros (64,3%) e a região Nordeste é a mais requisitada (44,3%). O principal meio de transporte é o avião (62%) e os tipos de hospedagens mais requisitados são os hotéis e as pousadas (56,4%).
Um dos destaques dessa Sondagem ficou para Recife. Os moradores da capital pernambucana são os que mais desejam viajar para fora do estado (95,3%), considerando as sete capitais monitoradas pelo estudo. O avião também é o meio de transporte preferido dos recifenses (89,4%) e as viagens sem acompanhantes estão na preferência de 49,9% dos entrevistados, maior percentual entre as capitais pesquisadas.

 

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

SUBSÍDIO À AVIAÇÃO REGIONAL SERÁ DEFINIDO NESTA SEMANA


 

O governo federal e companhias aéreas chegaram a um acordo em relação à fórmula do subsídio que será criado para viabilizar o Plano Nacional de Aviação Regional. A proposta vincula o benefício ao querosene de aviação (QAV). A texto está nas mãos das empresas aéreas e passa pelos últimos ajustes para ser devolvido ao governo na segunda-feira.
As informações foram dadas pelo secretário executivo da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Guilherme Ramalho, e pelo presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz. “A proposta está em fase final de formatação”, disse Ramalho. “Haverá uma nova reunião na semana que vem, aí então serão dados os detalhes”, afirmou. Ele confirmou a ideia de que o programa de subsídios será atrelado ao preço do combustível para a aviação, item responsável por cerca de40%dos custos das companhias no Brasil. “A ideia é que seja vinculado ao combustível e que permita uma redução de preços que possam competir com as passagens de ônibus”, disse.
A expectativa deles é de que o plano passe a vigorar no fim do ano. “Na semana retrasada foi aprovada a fórmula que vai basear a implementação desse processo, e nós aceitamos”, disse Sanovicz. Segundo ele, a proposta deve virar um projeto de lei no fim deste mês ou início de maio.
Sanovicz afirmou que as companhias aéreas estão satisfeitas com o debate com o governo federal sobre o tema e afirmou que o projeto deve aumentar o número de clientes para o setor. “Estamos satisfeitos com a qualidade do debate com o governo federal, porque ele é transparente e porque temos a oportunidade de explicitar nosso ponto de vista e colocar a nossa agenda, mesmo que nem tudo seja aprovado.”
 
Variáveis
 
A fórmula do Plano Nacional de Aviação Regional apresentada pelo governo à iniciativa privada também leva em consideração o tamanho dos 270 aeroportos contemplados pelo programa e o porte da aeronave utilizada no trecho em uma relação inversamente proporcional. Ou seja, quanto menor o aeroporto ou a aeronave, maior o subsídio. O governo dividiu os aeroportos em três faixas: até 100 mil passageiros por ano; até 500 mil passageiros anuais; e até 800 mil passageiros por ano.
No item da fórmula que se refere aos aviões o governo vai subsidiar metade dos assentos até o limite de 60 lugares por aeronave. “O subsídio será para 50% do avião ou até 60 assentos, o que for menor”, disse uma fonte do setor. Haverá, ainda, um multiplicador que será aplicado no cálculo de definição do tamanho do subsídio que será oferecido para cada rota.
O governo deixou claro para as companhias aéreas que dinheiro não é problema. O Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) tem atualmente perto de R$ 7 bilhões – montante que reúne receitas oriundas de tarifas portuárias e de navegação aérea além do pagamento das outorgas dos aeroportos concedidos à iniciativa privada. “Eles disseram para as empresas aéreas não se preocupem com o teto”, disse uma fonte.
Os recursos do Fnac vão financiar os subsídios da aviação regional. A proposta do governo foi aceita pelas quatro grandes companhias em atuação no mercado doméstico brasileiro.

Expansão
 
Especialistas e agentes do setor aéreo trabalham com um cenário de que o plano de aviação regional vai aumentar a base de clientes das companhias aéreas nos próximos anos. Durante o evento de ontem, o secretário executivo da SAC disse que a previsão é de que o País tenha em 2030 pelo menos o dobro de passageiros do mercado atual – de 111,2 milhões de clientes em 2013, num universo de apenas 120 municípios atendidos por voos regulares.
Segundo ele, nos Estados Unidos há mais de 1 bilhão de passageiros e 530 aeroportos com operações regulares. Na Europa, disse, são 1,5 bilhão de passageiros e mais de 600 aeroportos.
“Quando olhamos esses dois mercados na década de 1970 notamos grandes semelhanças com o que é o Brasil hoje”, afirmou na palestra. “Não tenho dúvidas de que estamos caminhando para o mesmo lugar.”

Fórmula
 
270 aeroportos devem ser contemplados no Plano Nacional de Aviação Regional apresentada pelo governo à iniciativa privada. Quanto menor o aeroporto ou a aeronave, maior será o subsídio.
 

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

AÉREAS QUEREM PROPOSTA DE SUBSÍDIO DO GOVERNO, DIZ ABEAR


 

Governo e companhias aéreas chegaram a um acordo em relação à fórmula do subsídio que será criado para viabilizar o Plano Nacional de Aviação Regional. A proposta vincula o benefício ao querosene de aviação (QAV) e ainda recebe os últimos detalhes da iniciativa privada até segunda-feira, 14, quando será devolvida para o governo e, então, virar um projeto de lei. As informações foram dadas pelo secretário-executivo da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Guilherme Ramalho, e pelo presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz.
"A proposta está em fase final de formatação", disse Ramalho. "Haverá uma nova reunião na semana que vem, aí então serão dados os detalhes", afirmou. Ele confirmou a ideia de que o programa de subsídios será atrelado ao preço do combustível para a aviação, item responsável por cerca de 40% dos custos das companhias no Brasil. "A ideia é que o subsídio seja vinculado ao combustível e que permita uma redução de preços que possam competir com as passagens de ônibus", disse.
A expectativa deles é de que o plano passe a vigorar no final do ano. "Na semana retrasada foi aprovada a fórmula de como vai ser implantado esse processo, e nós aceitamos", disse Sanovicz. De acordo com o representante das empresas aéreas, a proposta deve virar um projeto de lei no final deste mês ou início de maio.
Sanovicz afirmou que as companhias aéreas estão satisfeitas com o debate com o governo federal sobre o tema e afirmou que o projeto deve aumentar o número de clientes para o setor. "Estamos satisfeitos com a qualidade do debate com o governo federal, porque ele é transparente e porque temos a oportunidade de explicitar nosso ponto de vista e colocar a nossa agenda, mesmo que nem tudo seja aprovado", disse o presidente da Abear.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

GOVERNO VAI SUBSIDIAR COMPANHIAS AÉREAS PARA REDUZIR PREÇO DE BILHETES REGIONAIS


O governo vai transferir recursos diretamente às companhias áreas, inclusive às grandes como TAM e Gol, que quiserem fazer voos regionais. O dinheiro será usado para cobrir parte do custo operacional e, assim, reduzir o preço dos bilhetes nessas rotas. Pelo projeto, a concessão do subsídio obedecerá a uma fórmula que considera o número de passageiros por voo, a distância do aeroporto e o custo do combustível. Até 60 assentos por voo poderão ser bancados.

O subsídio integra a política do governo para desenvolver a aviação regional, que contempla 270 aeroportos de pequeno e médio portes, fora das capitais. No Rio, serão beneficiados os terminais de Macaé, Cabo Frio, Angra dos Reis, Parati, Resende, Nova Friburgo, Campos e Itaperuna.

Os recursos virão do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), abastecido pelo pagamento das concessões dos aeroportos. A arrecadação prevista para o Fundo neste ano é de R$ 3 bilhões. O montante a ser destinado a subsídios ainda está sendo definido pelo Tesouro Nacional.


800 MIL PASSAGEIROS POR ANO

 

Segundo fontes, os valores serão repassados às companhias a título de subvenção econômica depois do serviço prestado, com base na apresentação de planilhas de custo. Para implementar a medida, o governo enviará ao Congresso um projeto de lei com pedido de urgência. Na segunda-feira, as empresas farão contribuições à proposta.

Na semana passada, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin e os ministros da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, apresentaram a proposta aos representantes das empresas, numa reunião no Planalto.

Segundo executivos das companhias, o setor recebeu bem a proposta, mas quer saber exatamente como ficará a equação do subsídio, quanto de dinheiro garantido terão para entrar nas rotas, nem sempre lucrativas.

— A proposta precisa de ajustes, mas o sentimento geral das quatro empresas consultadas, TAM, Gol, Azul e Avianca, é positivo — disse um executivo, acrescentando que os terminais regionais movimentam até 800 mil passageiros por ano.

 

(Fonte : Jornal O Globo / imagem divulgação)

DILMA: AEROPORTOS DÃO DE SOBRA PARA COPA


 

A presidente Dilma Rousseff minimizou ontem em Porto Alegre os atrasos em obras de infraestrutura para a Copa do Mundo e disse que os aeroportos do país “dão conta de sobra” para o Mundial, que começa em dois meses em 12 capitais. Dilma citou como exemplo os terminais de Brasília e de Porto Alegre, que estão com os projetos de ampliação atrasados em relação ao cronograma estabelecido pelo governo:
— Em Porto Alegre, os terminais 1 e 2 dão conta de sobra para a Copa. Não dão conta para a população, que antes nem entrava num aeroporto e agora entra. Estamos de olho nessa expansão de demanda. Em Brasília a mesma coisa: vamos entregar o Píer Sul agora e dá com sobra para a Copa. Mas nós temos que aligeirar (as ampliações) porque cada vez mais, a cada ano, mais gente usa aeroporto e, por isso, nós temos que expandir. As obras, rigorosamente falando, atendem a Copa, mas elas não são para a Copa. Elas são para o povo deste país.
A presidente esteve em Porto Alegre para inaugurar uma estação de tratamento de esgoto e para a formatura de várias turmas do Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Na cerimônia, reclamou das críticas da oposição aos projetos do governo, sobretudo na área social, e exaltou a situação de “baixa vulnerabilidade” do país frente ao resto do mundo.
 
BC PODE PARAR ALTA DE JUROS
 
Dilma reconheceu que a alta de preços, principalmente dos alimentos, preocupa o governo, mas atribuiu o fenômeno a efeitos climáticos no Sudeste e no Norte do país. Em março, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu para 0,92%, a maior taxa para o mês em 11 anos, superando as previsões do governo e de agentes econômicos. A pressão veio sobretudo dos preços de alimentos.
— Mantemos sistematicamente um olho no controle da inflação, mesmo quando, devido à seca que ocorre no Sudeste e à chuva torrencial que ocorre no Norte do Brasil, tivemos impactos em alguns produtos alimentares — disse Dilma. — Mas é importante olhar, primeiro, que isso é momentâneo e, segundo, que tem produtos que, enquanto alguns sobem, outros caem. Nós controlamos a inflação sistematicamente.
Já o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou ontem, em entrevista ao jornal “Wall Street Journal”, que apesar da alta da inflação, a autoridade monetária poderá interromper o ciclo de elevação da taxa básica de juros — a Selic. Indagado se uma pausa nas elevações poderia ocorrer na próxima reunião, ele disse: "é uma possibilidade".
“Vamos ver. Temos quase dois meses até a próxima reunião, que será no fim de maio”, disse o presidente do BC.
Desde abril do ano passado, a autoridade monetária já elevou a taxa básica de juros nove vezes consecutivas. Após a mais recente alta, na semana passada, a Selic chegou aos 11% ao ano.
Dilma voltou a defender as medidas de combate à crise e disse que o governo jamais enfrentou as dificuldades econômicas “às custas do trabalhador ou do empreendedor”. A presidente lembrou que reduziu impostos, especialmente sobre a folha de pagamentos das empresas, e sustentou uma política de investimentos e expansão da infraestrutura porque isso “era absolutamente necessário”.
Dilma exemplificou dizendo que não é possível criticar a situação da saúde pública do país e, ao mesmo tempo, os investimentos em saneamento que estão sendo feitos pela União, que somam mais de R$ 30 bilhões.

“As obras, rigorosamente falando, atendem a Copa, mas elas não são para a Copa. Elas são para o povo deste país”
 
Dilma Rousseff
 
(Fonte : Jornal O Globo)

TRÁFEGO DE PASSAGEIROS DA LATAM CRESCE 1,6% EM MARÇO SOBRE UM ANO ANTES


 

O grupo Latam Airlines, maior companhia aérea da América Latina, teve alta de 1,6 por cento no tráfego de passageiros em março, apoiado por suas operações no Brasil e serviços domésticos na região.
No primeiro trimestre, porém, o tráfego da companhia teve queda de 0,2 por cento.
"A capacidade diminuiu 3,8 por cento em março. Como resultado, a taxa de ocupação no mês subiu 4,3 pontos percentuais, para 81,7 por cento", informou a Latam.
A companhia, integrada pela chilena LAN e pela brasileira TAM, afirmou que o tráfego internacional caiu 2,2 por cento na comparação anual em março e também se contraiu 2,8 por cento no período de janeiro a março.
"As estatísticas se mostram muito encorajadoras, depois que a forte disciplina da companhia aérea em termos de capacidade impulsionou taxas de ocupação, gerando uma leitura positiva para as receitas", disse a corretora Banchile em relatório que recomenda compra das ações da empresa.
O tráfego internacional de passageiros representou cerca de 53 por cento do total da companhia aérea no mês.
O transporte de passageiros no Brasil cresceu 6,5 por cento em março e cresceu 0,7 por cento no primeiro trimestre.
Nas operações de língua espanhola, o tráfego de passageiros consolidado da Latam cresceu 5,4 por cento em março e 6,6 por cento no primeiro trimestre.
Já o tráfego de carga da Latam caiu 6,6 por cento, por fraqueza nas exportações da região, enquanto a capacidade recuou 9,2 por cento, com fator de ocupação chegando a 61,8 por cento.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

MILHAS DA GOL E DA TAP SERÃO COMPARTILHADAS


 

A companhia aérea Gol assinou acordo de compartilhamento de voos e de programa de relacionamento com a portuguesa TAP, conforme informado pela empresa em comunicado.
Segundo a Gol, o acordo permitirá à TAP incluir os seus códigos nos voos da companhia, permitindo conexões com outros destinos brasileiros.
Atualmente, a TAP conta com mais de 74 voos semanais que partem de Portugal para São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Natal, Fortaleza e Recife.
Pelo acordo, as duas empresas vão oferecer aos membros dos programas de relacionamento Smiles, da Gol, e Victoria, da TAP, a possibilidade de acúmulo e resgate de milhas em todos os voos elegíveis operados por ambas as empresas.

Aprovação
 
A acordo será submetido à aprovação dos governos do Brasil e de Portugal e depende da aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

GOL TEM AUTORIZAÇÃO PARA OPERAR VOO CAMPINAS / MIAMI


 

A GOL recebeu autorização para operar voos regulares entre Campinas (SP) e Rio de Janeiro (aeroporto Santos Dumont) e de Campinas para Miami (EUA). Este voo terá escala em Santo Domingo (República Dominicana), onde o passageiro terá a opção de seguir para Orlando (EUA). Os voos para Miami serão realizados, inicialmente, três vezes por semana (segundas, quartas e sábados). A companhia inicia hoje a venda de passagens para esses voos, e a operação começará em 18 de julho.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

COPA: VINHEDO FAZ PARTE DE GUIA TURÍSTICO DO ESTADO


 O Governo do Estado de São Paulo lançou um guia de passeio para promover o turismo durante a Copa do Mundo. Uma das cidades inclusas no roteiro é Vinhedo.
O guia é disponível em três idiomas: português, inglês e espanhol. A expectativa é distribuir 30 mil exemplares no total, 10 mil por idioma. Também foi disponibilizada uma versão digitalizada, que pode ser acessada por meio do site www.copa2014.sp.gov.br
O guia foi concebido pelo Comitê Paulista 2014 em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo. Ao todo, são 55 roteiros em 49 municípios com opções variadas de destinos que vão além dos negócios.

 

(Fonte : Jornal de Vinhedo / imagem divulgação)