segunda-feira, 12 de agosto de 2013

MTUR VAI PAGAR POR PROJETOS DE INFRAESTRUTURA


 
O Ministério do Turismo abre nessa segunda-feira (12) o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv) para inscrições de propostas de projetos de infraestrutura no valor mínimo de R$ 100 mil, num total previsto para investimento de R$ 6 milhões. O ministro do Turismo, Gastão Vieira, e os prefeitos assinaram o pacto de sinalização das cidades históricas, nesta quinta-feira (8), em Brasília. O documento formaliza o repasse de R$ 19 milhões para a implantação de placas e equipamentos que facilitam a localização de visitantes em 34 destinos históricos de 17 estados de todas as regiões brasileiras.
O anúncio da abertura do Siconv foi feito pelo secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Fábio Mota, que também participou da reunião com representantes dos 34 municípios contemplados pelo PAC do Turismo. De acordo com Fábio Mota, por falta de elaboração de projetos e atraso na apresentação dos documentos, municípios de todo o país deixaram de receber R$ 180 milhões do MTur, referentes a obras empenhadas em 2011.
Para o ministro Gastão Vieira, a sinalização turística tem por objetivo incentivar o turista brasileiro a viajar pelo Brasil, uma das premissas do Plano Nacional de Turismo (2013-2016). A proposta é inserir as cidades históricas nos roteiros turísticos nacionais e internacionais, gerando empregos, melhorando as condições de vida dos moradores e aumentando a arrecadação de impostos. “A sinalização garante segurança e conforto aos turistas. É importante estar com essa sinalização pronta antes da Copa do Mundo”, disse o ministro.
Elemento fundamental para motoristas e pedestres, especialmente aos que não conhecem a região que visitam, a sinalização deve informar sobre a distância, o percurso e existência de atrativos turísticos. “Já existe um modelo de placa, que segue padrões e recomendações internacionais”, afirma o diretor de Infraestrutura Turística do MTur, Neusvaldo Lima. Além das placas físicas, é possível fazer projetos de sinalização com totens iluminados, usando telas sensíveis ao toque, e promover a interação com celulares por meio de transmissão de dados digitais (QR Code, Bluetooth e Wi-Fi).
 
Distribuição dos recursos
 
Na divisão dos recursos para sinalização turística, a região Nordeste receberá R$ 7,3 milhões para investimento em 13 cidades históricas. Na lista de beneficiários, estão destinos que recebem grandes fluxos de turistas como Fernando de Noronha (PE), Itaparica (BA), Penedo (AL), São Luis (MA), Parnaíba (PI), Aracati (CE), João Pessoa (PB) e São Cristóvão (SE).
“Estávamos no aguardo desses recursos. Estamos preparando a cidade para receber grandes eventos culturais e esportivos. Ano que vem vamos receber uma grande parcela de turistas durante a Copa do Mundo que terá uma sinalização bilíngue e com padrão internacional”, disse o prefeito de João Pessoa, na Paríba, Luciano Cartaxo.
No Sudeste, os estados de  Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro receberam um total R$ 5,5 milhões. A sinalização turística será implantada nas principais cidades históricas mineiras, como Congonhas, Diamantina, Mariana, Ouro Preto, Sabará e São João Del Rei. Importante destino turístico de São Paulo, São Luiz do Paraitinga, bastante afetada com as enchentes de 2010, também foi contemplada no pacote do MTur.
São Miguel das Missões (RS), com suas ruínas tombadas pela Unesco como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, está no rol das cidades do sul do país que recebeu recursos para sinalização turística. A região terá um total de R$ 3,15 milhões para intervenções também em Pelotas e Jaguarão (RS); em Florianópolis e Laguna (SC) e Antonina (PR).
 
(Fonte : MTur / imagem divulgação)

CADASTUR VAI FICAR MAIS SIMPLES


 
O sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no Turismo, o Cadastur, ficou mais simples e inclusivo. A partir de agora, os pequenos empreendedores individuais, como jangadeiros e bugueiros, podem fazer parte do cadastro de prestadores de serviço do setor. Ao se cadastrarem, eles passam não só a ter regras para atuar, como se beneficiam das vantagens dos cadastrados.
Também não é mais necessário apresentar alvará de funcionamento para obter o cadastro. “Entendemos, que a competência de fiscalizar o alvará é da administração pública municipal”, explica o coordenador Geral de Serviços Turísticos do ministério, Jair Galvão Neto Jair sobre a mudança.
O secretário Nacional de Políticas de Turismo,  Vinícius Lummertz, afirma que as mudanças são uma forma de se adequar ao próprio mercado. “Há muitos microempreendedores que atuam no turismo e contribuem para movimentar a economia, temos de incluir esses profissionais e regularizá-los”.
O Cadastur também passou a permitir o cadastramento de veículos prestadores de serviços de terceiros, já que a própria Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) permite, desde que se comprove o vínculo entre a empresa e o proprietário do veículo.
A portaria também aumenta o prazo de renovação de cadastro de guias, de dois para cada cinco anos. A medida economiza recursos e mão de obra com a emissão do documento. Hoje são confeccionadas cerca de 800 carteirinhas por mês. As mudanças serão implementadas até o final do ano
 
(Fonte : MTur)

FLORIANÓPOLIS GANHA TÍTULO DE CIDADE MAIS AMIGÁVEL DO MUNDO


 
De acordo com a pesquisa do MailOnline, Florianópolis, no sul do Brasil, é uma cidade à beira-mar localizada em uma Ilha e embalada com uma arquitetura colonial histórica.  A cidade é conhecida como a "Ilha da Magia", enquanto os visitantes relataram que os moradores extremamente receptivos ficam ansiosos em oferecer conselhos, especialistas que são, sobre a melhor maneira de curtir Floripa. A informação é do periódico MailOnline.
Quando olhamos para o destino de férias ideal, um dos fatores mais importantes é certamente a maneira com que somos acolhidos no destino. Desta maneira os viajantes irão se deliciar com a nova lista que classifica as cidades mais simpáticas do mundo -, bem como conhecer e se envergonhas das cidades menos receptiva/amigável do mundo. Os EUA dominam com a lista das cidades menos amigáveis, juntamente com a África e o Oriente Médio. Newark, New Jersey, foi coroada como a cidade mais hostil.
 
(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

AEROPORTOS SERÃO APTOS PARA COPA E OLIMPÍADAS, DIZ MINISTRO


 
Os aeroportos brasileiros estarão aptos a atender a demanda de passageiros durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, afirmou o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, nesta segunda-feira.
"Em virtude da experiência com a Copa das Confederações e com a Jornada Mundial da Juventude, posso dizer que não vamos ter dificuldades nem na Copa do Mundo, nem nas Olimpíadas", disse Franco durante palestra em São Paulo.
Ele destacou os planos do governo de concessão de alguns aeroportos, e afirmou que aqueles já concedidos - Guarulhos, Viracopos e Brasília - estão com as obras dentro do prazo.
"As obras estão andando adequadamente e dentro do prazo", disse, acrescentando que o governo pretende licitar ainda os aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), no fim de outubro.
 
(Fonte : Revista Exame)

SISTEMA AEROPORTUÁRIO PRECISA DE CIAS AÉREAS SAUDÁVEIS


 
O processo de melhora do sistema aeroportuário brasileiro precisa de companhias aéreas financeiramente saudáveis, afirmou o ministro da Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, nesta segunda-feira.
"Não adianta ter um sistema aeroportuário se não temos companhias aéreas saudáveis", disse, durante palestra em São Paulo.
O ministro destacou que um dos principais riscos para as companhias é o câmbio, que impacta nos preços de combustíveis e nos custos de leasing de aeronaves, mas ressaltou que isso afeta todas as empresas do mundo e não apenas no Brasil.
As declarações de Moreira Franco ocorrem em um momento que as duas maiores empresas brasileiras, Gol e TAM, reduzem a oferta e realizam demissões para fazer frente aos custos crescentes no setor, que têm causado prejuízos trimestrais.
As companhias aéreas, por meio da associação que representa o setor Abear, têm repetidamente afirmado que querem mudanças na forma de calcular os preços do combustível de aviação com unificação do ICMS
 
(Fonte : Reuters)

PREFEITURA DE SP VETA NOVO AEROPORTO


 
A Prefeitura de São Paulo negou um pedido da Harpia Logística para instalação de um aeroporto em Parelheiros, zona sul da capital. A construção do Aeródromo Privado Rodoanel havia recebido, em 25 de julho, autorização da Secretaria de Aviação Civil da Presidência. Antes que as obras comecem, porém, é necessário que o governo municipal avalie o projeto.
Em 31 de julho, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano negou a certidão de uso e ocupação do solo requisitada pela Harpia. O documento é uma garantia dada pelo poder público ao empreendedor de que a atividade que ele pretende explorar pode ser desenvolvida naquele terreno. Outra pasta, a do Verde e Meio Ambiente, ainda deve avaliar os impactos que a construção do novo aeroporto pode provocar na região.
A Harpia Logística informou que vai entrar com um recurso contra a decisão da Prefeitura. “Obras deste porte passam por um processo rigoroso e é comum que ocorram indeferimentos durante a fase de aprovação”, disse a empresa, em nota. A Harpia afirmou, ainda, que o projeto está sendo desenvolvido há dois anos e os trâmites legais estão “dentro do cronograma previsto”.
A instalação do aeródromo deve encontrar resistência de alguns setores da Prefeitura por não ter sido prevista no Plano Diretor Estratégico (PDE) de 2002, conjunto de diretrizes que regulamenta, entre outras coisas, o uso dos terrenos da cidade. De acordo com a lei, a área de 3,5 milhões de metros quadrados, conhecida como Fazenda da Ilha, onde o aeroporto deve ser construído, é parte de uma área de proteção ambiental.
Uma revisão do PDE, que está sendo feita pelo município, deve ser votada na Câmara Municipal até o fim do ano. O vereador Nabil Bonduki (PT), que é urbanista e foi o relator do último PDE, já se posicionou contra o empreendimento. “O aeroporto pode transformar aquela região, que é protegida, numa nova área de expansão urbana, uma coisa que a cidade não precisa.” Segundo Bonduki, lideranças comunitárias da região se reuniram no dia 1.° e estão preparando um manifesto contra o aeroporto.
 
PERMISSÃO
 
A Harpia recebeu, do governo federal, a primeira autorização de um aeroporto privado que poderá operar voos de aviação executiva e cobrar tarifas aeroportuárias. Para levar o projeto adiante, é previsto um investimento de R$ 1 bilhão ao longo dos próximos dez anos, de acordo com a empresa.
O novo aeroporto deverá operar serviços de táxi aéreo, helicópteros, movimentação de cargas e armazenagem de peças de aeronaves privadas. O projeto prevê a construção de uma pista de 1.830 metros – a do Aeroporto de Campo de Marte, na zona norte da Capital, também destinado à aviação executiva, tem 1.600 metros. Hotel e módulos comerciais, além de postos da Receita Federal, devem ser construídos. O empreendimento terá capacidade para realizar até 156 mil pousos e decolagens por mês até2020, segundo a empresa. Inicialmente, cogitou-se que a operação começaria no fim do ano que vem.
A Harpia Logística pertence a Fernando Augusto Camargo de Arruda Botelho, filho de Fernando Botelho, acionista do Grupo Camargo Corrêa falecido ano passado, e a André Junqueira Pamplona Skaf, filho do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.

Comparação
1.830 metros é o tamanho da pista do novo
aeroporto, de acordo com projeto
1.600 metros tem a pista do Campo de Marte
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

TURISMO TRANSFORMA VOCAÇÃO REGIONAL EM ATIVIDADE ECONÔMICA


 
Existe uma modalidade de turismo criada para gerar renda e inclusão social a pequenas comunidades do país. O Turismo de Base Comunitária, como é conhecido, foi criado para transformar a vocação cultural de uma região em atividade econômica. A iniciativa de profissionalizar o turismo sempre parte da própria comunidade - e o Ministério do Turismo apoia a qualificação profissional e a organização das atividades da região. O Turismo de Base Comunitária  gera renda e desenvolve o local, uma das ambições do Plano Nacional de Turismo (2013-2016). "É uma forma de gerar turismo de dentro para fora", afirma o Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Fábio Mota.
O TBC já beneficiou mais de 40 comunidades com investimentos de cerca de R$ 6 milhões desde que foi criado pelo MTur, em 2005. Entre os projetos que estão em desenvolvimento, destacam-se as comunidades rurais de Linha Ávila e Serra Grande, de Gramado (RS), que receberam R$ 121 mil do Ministério do Turismo para criar roteiros e organizar a produção.
A comunidade de Linha Ávila é conhecida pela produção de queijos e geleias exóticas, além de massas caseiras, artesanato e vinho. Já Serra Grande destaca-se pela produção de facas, mini hortaliças e flores. Os roteiros ainda estão sendo mapeados e as atividades econômicas organizadas. Em setembro, o roteiro que inclui as duas comunidades será lançado em parceria com agências de viagem. “A ideia é que o turismo acrescente valor à cultura local, mantendo as atividades típicas sem descaracterizá-las”, diz o Coordenador de Projetos de Turismo da Prefeitura de Gramado, Sidnei Pfau.
A comunidade da Costa dos Coqueiros, na Bahia, também desenvolveu um projeto de Turismo de Base Comunitária, contemplado pelo MTur. O trabalho atuou em várias frentes, durou dois anos e capacitou cerca de 900 pessoas. Entre as atividades desenvolvidas, houve o treinamento de dez jovens de escolas municipais da região, para que aprendessem a criar um mapa turístico. A iniciativa foi de uma ONG de Salvador, em parceria com outros institutos e fundações da Bahia.
Antes de iniciar o projeto, a Costa dos Coqueiros, entremeada por cachoeiras, museus e restaurantes típicos, era pouco explorada pelo turismo. Com o mapeamento dos principais atrativos e a distribuição de um guia turístico ilustrado, o destino passou a atrair mais turistas. O Ministério do Turismo investiu R$ 350 mil no projeto. "Além de qualificar os nossos jovens, a iniciativa lhes trouxe mais autoestima e sentimento de pertencimento à comunidade onde moram, afinal eles puderam participar ativamente do processo de ordenamento turístico da região”, diz o coordenador executivo de campo do projeto, Breno Pessoa
 
(Fonte : MTur)

COMITÊ VAI DIMINUIR CONFLITOS DE CONSUMO EM TURISMO


 
O Brasil deu mais um passo para liderar a proteção ao turista consumidor em suas viagens pelo Brasil. Este mês foi instalado o Comitê Técnico de Consumo e Turismo, um painel de profissionais ligados ao turismo e ao direito cujo objetivo é produzir um plano para resolver conflitos de consumo, como compras de produtos turísticos não entregues. A intenção é aprimorar a qualidade de produtos e serviços e as relações de consumo, com ênfase na Copa do Mundo de 2014.
A União Europeia, os Estados Unidos, a China, a África do Sul, o Uruguai, a Argentina, o Peru, o Chile, a Costa Rica, o México e a Rússia endossaram o texto apresentado pelo Brasil, que defende o direito à informação, a assistência mútua aos turistas e o acesso à justiça no país visitado, evitando conflitos de consumo e o reconhecimento de decisões.
No âmbito internacional, o Brasil lidera a condução de projetos sobre a proteção do consumidor turista. Exemplo disso é a proposta brasileira de Convenção Internacional de Proteção ao Consumidor Turista e Visitante, incluída na pauta de discussões da Conferência de Direito Internacional Privado da Haia (Holanda) em abril deste ano.
O Ministério do Turismo integra o Comitê, que é liderado pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ) e reúne ministérios, órgãos e agências reguladoras. O comitê coordenará as ações de proteção ao consumidor turista, um dos eixos do Plano Nacional de Consumo e Cidadania (Plandec), lançado em março de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff.
O diretor de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo, Ítalo Mendes, afirma que o Ministério do Turismo vem somar esforços ao Comitê, para tornar mais seguros adequados aos serviços ofertados aos turistas. "Não somente devido a importância dos grandes eventos que o Brasil sediará nos próximos anos, mas sobretudo para melhorar a qualidade e aumentar a competividades dos produtos e empresas de turismo no Brasil”, avaliou.
 
LIDERANÇA NO MERCOSUL
 
Outro exemplo do protagonismo brasileiro é o projeto-piloto de atenção ao consumidor turista e visitante no âmbito do Mercado Comum do Sul (Mercosul), que conta com a participação de Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela. O projeto visa atender ao consumidor turista destes países por meio de formulário fornecido pelos órgãos de defesa do consumidor participantes e promover o intercâmbio de informações sobre as reclamações e medidas necessárias.
 
(Fonte : MTur)

GASTO DE TURISTAS ESTRANGEIROS NO BRASIL CRESCE 10%; 2013 DEVE REGISTRAR RECORDE


 
Visitantes estrangeiros que estiveram no Brasil de janeiro a junho deste ano injetaram quase US$ 3,5 bilhões na economia brasileira - o equivalente a R$ 6,7 bilhões na cotação atual, ou a 7 bilhões, pela cotação média de 2013.
O valor representa um crescimento de 9,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (23) pelo Banco Central.
Segundo a Embratur, trata-se também do maior valor da história para um primeiro semestre.
"Já estávamos batendo o recorde se considerarmos os resultados até maio, mas, com certeza, a Copa das Confederações contribuiu muito nesse caminho, não só pelos dólares que entram nos dias de jogos, mas pela visibilidade que o país ganha", disse o presidente da agência, Flávio Dino.
No último dia 17, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontou que o gasto médio dos turistas durante o evento da Fifa havia superado as expectativas oficiais.
Outros grandes eventos, como a Jornada Mundial da Juventude, também devem ajudar no bom desempenho do indicador, segundo a Embratur.
Um estudo da própria agência estima que a Jornada movimentará ao menos R$ 1,2 bilhão.
A expectativa de Dino é que o gasto de estrangeiros no Brasil via turismo em 2013 alcance um recorde absoluto. Hoje, a melhor marca corresponde ao ano passado: em 2012, turistas deixaram US$ 6,645 bilhões (R$ 12,9 bilhões) no Brasil.
 
(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / imagem divulgação)

ANAC AUMENTA TAXAS DE EMBARQUE DO AEROPORTO DE BRASÍLIA


 
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou na edição desta terça-feira (23) do Diário Oficial da União portaria que reajusta as tarifas aeroportuárias para o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. De acordo com a agência reguladora, os novos valores passarão a valer em 30 dias.
Com a alteração, a taxa de embarque em voos domésticos paga pelos passageiros passará de R$ 21,14 para R$ 22,55, considerando a incidência do percentual de 35,9% relativo ao Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero). No caso de voos internacionais, também considerando o Ataero, a tarifa passará de R$ 37,42, acrescida de US$ 18, para R$ 39,93, com acréscimo de US$ 18. Os US$ 18 são recolhidos ao Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), conforme previsto na Lei 9.825/99.
Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a taxa de embarque é paga pelos passageiros às empresas aéreas, no ato da venda da passagem, e repassada à administração do aeroporto para manutenção da infraestrutura e dos serviços. A portaria também define as novas tarifas de pouso, conexão e permanência pagas pelas companhias aéreas ou pelos operadores da aeronave pela utilização da infraestrutura aeroportuária.
O reajuste tarifário do Aeroporto de Brasília tem como base a mesma metodologia de cálculo, valores e regras de vigência de outros dois aeroportos concedidos (Guarulhos e Viracopos) anunciado na semana passada. Para reajustar os valores, foi considerada a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulada nos últimos 12 meses, conforme previsto em contrato.
 
(Fonte : Terra Notícias / imagem divulgação)

SÃO PAULO TERÁ AEROPORTO 100% PRIVADO EM PARELHEIROS


 
A Grande São Paulo receberá o seu quarto aeroporto no fim de 2014. Destinado exclusivamente à aviação executiva, o projeto será desenvolvido e operado integralmente pelo setor privado.
O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco (PMDB), assinou, em São Paulo, autorização para a Hárpia Logística construir um aeródromo voltado à aviação geral - jatos executivos, helicópteros e táxis aéreos - em Parelheiros, zona sul da cidade.
Trata-se do primeiro aeródromo no país a ser explorado pelo modelo de autorização - estratégia antecipada pela Folha em junho de 2012 e que foi regulamentada em dezembro pelo decreto 7.871.
A regra permite que empresas operem aeroportos para voos executivos de uso público e cobrem tarifas. Em troca, os empreendedores assumem a execução da obra, a manutenção e a segurança do local.
Os empresários por trás do projeto são André Skaf --filho do presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB) - e Fernando Camargo de Arruda Botelho - filho de Fernando Botelho, acionista já morto do Grupo Camargo Corrêa.
Segundo Skaf, o aeródromo terá capacidade para operar de 150 mil a 160 mil pousos e decolagens por ano.
A estrutura financeira do projeto, que custará R$ 1 bilhão, está sendo avaliada pela Hárpia, que foi procurada por fundos estrangeiros.
Segundo ele, a localização do aeroporto tem atraído investidores. "Mas não temos certeza se queremos um sócio no projeto", afirma.
Para facilitar o acesso, a Hárpia solicitou ao governo estadual autorização para construir uma via que ligue o aeródromo ao Rodoanel.
Com a autorização da Secretaria de Aviação Civil em mãos, a Hárpia pedirá aval para operar também voos executivos internacionais.

CADEIA

Além dos empregos diretos gerados pelo projeto - estimados entre 3.000 e 5.000 pela Hárpia -, a construção de aeroporto voltado exclusivamente à aviação executiva pode gerar uma cadeia de negócios voltados ao segmento, segundo Respício do Espírito Santo, professor da UFRJ.
"Existe um leque enorme de serviços a serem explorados", diz. Apesar de o Brasil ter a segunda maior frota de aviação geral do mundo, nenhum aeroporto do país tem terminal exclusivo para esse tipo de usuário.
Já a intenção de aliviar a pressão de uso sobre os terminais públicos, como Congonhas, pode não se confirmar, segundo o especialista.
"Um aeroporto exclusivo para a aviação executiva abre espaço para voos comerciais nos demais. Resta saber se o governo vai permitir isso."
 
(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

PASSAGEM AÉREA MOSTRARÁ TARIFA DE CONEXÃO


 
As companhias aéreas conseguiram na Justiça Federal uma liminar para poder discriminar nos bilhetes uma nova tarifa aeroportuária. Nos próximos dias, ao comprar uma passagem aérea para voo com conexão, o consumidor verá, acrescido do preço, além da taxa de embarque, a taxa de conexão que pode chegar a até R$ 7.
Na prática, desde o último dia 19 de julho, as empresas já são obrigadas a pagar essa tarifa para a Infraero, nos aeroportos públicos. Consequentemente, esse valor já estava sendo repassado para o consumidor. O que muda com a decisão do juiz Antônio Cláudio Macedo da Silva, da 8.ª vara do Tribunal Regional Federal do Distrito Federal, é que, agora, as companhias aéreas repassarão essa cobrança explicitamente ao consumidor. Esse foi um pleito do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), que atua em parceria com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
A lei que institui essa nova tarifa foi criada no ano passado, e começou a ser adotada primeiro nos aeroportos privatizados (de Guarulhos, de Viracopos e de Brasília).
Recentemente, ela foi regulamentada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para que pudesse ser adotada também nos aeroportos públicos.
“A partir do momento que foi instituída a tarifa de conexão, em tudo semelhante à tarifa de embarque que já era praticada, mas referente a serviços que até então não eram objeto de cobrança, nada mais natural que fosse dada a ela o mesmo tratamento”, disse em nota, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
Não há data definida para que a tarifa comece a constar no bilhete aéreo. Primeiro, as empresas terão de adaptar seus sistemas de cobrança.
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

FROTA DE HELICÓPTEROS NO RIO CRESCE 13,8% NO 1º TRI


 
O número de registros de helicópteros no Rio teve alta de 13,8% no primeiro trimestre deste ano, apontam dados da Anac. A frota fluminense saltou de 392, em janeiro-março de 2012, para 446 aeronaves, em igual período de 2013. São Paulo, porém, segue como o maior mercado do setor no país, com 696 unidades (+5,6%). O Brasil totalizou 1.953 registros, crescimento de 10,4%. “O Rio tem dois segmentos geradores de demanda: o de óleo e gás e o de entidades governamentais, por conta dos grandes eventos que está recebendo”, avalia Rodrigo Duarte, presidente da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe). Os dois setores são citados também por François Arnaud, vice-presidente comercial e de marketing da Helibras, fabricante de helicópteros. Ele aponta, além do Rio, Nordeste e Sul como regiões em que a frota passa por expansão. Para este ano, Arnaud prevê que a empresa mantenha o número de 34 aeronaves entregues no país, patamar conquistado em 2012. “O mercado já está num nível bastante alto”, diz ele. A empresa faturou R$ 351,586 milhões ano passado, contra R$ 288 milhões em 2011.

50% DE EXPANSÃO

 
É o crescimento previsto da frota de helicópteros no setor de óleo e gás no Brasil até 2020, conta Rodrigo Duarte, presidente da Abraphe. O Rio de Janeiro deverá ser o estado mais impactado por esse aumento.
 
(Fonte : Jornal O Globo)

SÃO PAULO VAI PRIVATIZAR 11 AEROPORTOS


 
O governo de São Paulo vai iniciar um processo de concessão de cinco aeroportos administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp). No primeiro lote, destinado para a aviação executiva, estão os aeroportos de Campinas (Amarais), Jundiaí, Bragança Paulista, Itanhaém e Ubatuba.
As concessões terão prazo de 30 anos. Todo o processo burocrático deve ser concluído até novembro, de acordo com o governo paulista. A intenção é que os contratos sejam assinados no fim de 2013 ou no máximo no início de 2014. A mudança no sistema aeroportuário do Estado também deve incluir a adoção da Parceria Público-Privada (PPP) de, no mínimo, outros seis aeroportos estaduais, voltada à aviação comercial. O Daesp administra 27 aeroportos.
"A decisão da concessão é passar para a iniciativa privada uma atribuição que não faz mais parte do Estado. Essa parte de infraestrutura aeroportuária, a exemplo do governo federal, tem de passar para a iniciativa privada. Isso ajuda a alavancar novos investimentos e também há uma questão de melhora na gestão", disse Ricardo Volpi, superintende do Daesp.

PPP

 
O processo de concessão era discutido no Programa Estadual de Desestatização (PED) desde 2011, primeiro ano da nova gestão de Geraldo Alckmin (PSDB). Todos os aeroportos foram estudados e, a partir daí, foi possível definir em quais unidades era mais vantajosa a concessão ou a PPP. "Para concessão comum como essa, a conta fecha para o (investidor) privado. No caso da PPP, na verdade, os aeroportos dão resultado negativo. Daí a concessão para uma PPP", afirmou Volpi.
Nos últimos anos, o Daesp chegou a ter prejuízo, apesar do aumento do número de passageiros nos aeroportos. Em 2010, o déficit foi de R$ 17 milhões e caiu para R$ 6 milhões no ano seguinte. Em 2012, houve superávit, de R$ 3 milhões. "A receita aumentou bastante no ano passado e este ano está estabilizada", afirmou Volpi. Segundo ele, o processo de anuência na Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República está "praticamente ok".
A transferência de aeroportos para a iniciativa privada marca uma nova fase no sistema do País, segundo o diretor-geral da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Ricardo Nogueira. "É um momento de mudança no perfil de administração dos aeroportos. Saímos de uma fase onde o Estado era o único provedor. É uma fase que o governo federal já iniciou com os aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília", afirmou. "O que se espera é que (essa iniciativa do governo paulista) melhore a qualidade de serviços, porque alguns aeroportos estão carentes."
 
(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

SÃO PAULO RECEBE RECURSOS DO PAC DO TURISMO


 
A cidade de São Paulo será contemplada com R$ 260,8 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado para o fortalecimento do turismo em todo o país. O PAC do Turismo destinará R$ 160,8 milhões para reformar o Autódromo de São Paulo; R$ 60 milhões para reformas e melhorias do Anhembi Parque; e R$ 40 milhões para a construção do projeto Fábricas de Samba.
O Ministério do Turismo já liberou os valores para as obras, que fazem parte da primeira seleção de projetos escolhidos pelo governo federal. O foco do PAC do Turismo é a reforma e construção de centros de convenções, além da implantação de sinalização turística.
São Paulo é a principal porta de entrada de turistas estrangeiros no Brasil, motivados, principalmente, pela realização de eventos e negócios. O segmento vem crescendo e alçou o Brasil ao 7º lugar no ranking da Associação Internacional de Congressos e Convenções (Icca, em inglês), e único representante da América do Sul na lista. E os eventos esportivos são parte importante desse segmento.

INTERLAGOS

Estudo do MTur sobre características do turismo doméstico, feito em 2012, mostra que 1,6 milhão de viagens foram motivadas por eventos esportivos. Apenas o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 levou 69.984 visitantes para as arquibancadas de Interlagos e acrescentou R$ 230 milhões à economia do país no ano passado, entre investimentos de empresas particulares e gastos de turistas, de acordo com a São Paulo Turismo, a SPTuris.
A obra de Interlagos é uma exigência da Federação Internacional de Automobilismo para que o Brasil continue sediando uma das etapas do Grande Prêmio de Fórmula 1. A reforma da pista e da área de box vai custar 148,9 milhões e a remodelação das arquibancadas, R$ 11,9 milhões. As mudanças devem ser concluídas até 2015 e garantem a Fórmula 1 em São Paulo até 2020.
 
ANHEMBI

“São Paulo está para o Brasil assim como o Anhembi está para os eventos em São Paulo”, afirma o presidente da SPTuris, empresa municipal de turismo e eventos que também administra Anhembi Parque. Maior da América do Sul, o Anhembi abriga as principais feiras do país, algumas já confirmadas até 2016, garantindo a média de 80% de ocupação do espaço. Em 2013, 129 das 201 grandes feiras de negócios do Brasil serão realizadas no Anhembi, segundo a União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe).

FÁBRICAS DE SAMBA

As obras das Fábricas de Samba começaram em julho de 2011 em uma área municipal de 77 mil m² no bairro da Barra Funda, próximo à Marginal do Tietê, região oeste de São Paulo. O local fica a pouco mais de mil metros do Sambódromo do Anhembi, onde acontecem os desfiles do carnaval paulistano, e terá 14 barracões de 4 mil m² cada um para as escolas de samba do grupo especial.
Com a nova estrutura, as agremiações terão mais segurança e melhores condições de trabalho na produção de carros alegóricos, fantasias e adereços, resultando em impacto positivo na geração e qualificação da mão-de-obra utilizada. Será também um novo ponto turístico, que turistas e moradores poderão visitar e ter acesso a toda a riqueza cultural envolvida no carnaval.
Além da área administrativa, haverá um espaço chamado de Barracão Escola, onde acontecerão atividades culturais, exposições, cursos, oficinas e eventos relacionados ao carnaval. Também serão realizados projetos de cunho socioeducativo e de inclusão social.
A previsão de entrega da obra das Fábricas de Samba é para 2014, com execução de obras feita pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras (Siurb). O planejamento de segurança e de manutenção do espaço ainda está em estudos pela SPTuris.

O PAC DO TURISMO

“A inclusão do turismo no PAC é um sinal de que o governo brasileiro reconhece a importância do setor para a economia do país e seu papel de blindagem contra crises internacionais”, afirmou o ministro do Turismo, Gastão Vieira. “Um de nossos critérios de priorização do investimento é pela conclusão de obras ou aquelas que possam ser iniciadas de imediato”, completou.
De acordo com o ministro, a economia turística cresce acima do PIB nacional e grandes eventos esportivos, como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo FIFA 2014 e a Olimpíada de 2016,  já dão visibilidade e consolidam o país como um dos principais destinos turísticos do mundo. Um dos critérios de distribuição das verbas é o índice de competitividade turística do município pleiteante, medido pelo MTur com base em 13 indicadores.
Segundo Fábio Mota, secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, os contratos não são passíveis de aditivo – ou seja, os municípios contemplados precisarão concluir as obras com a verba liberada pelo PAC. O decreto 8.025, que institui o PAC do Turismo, foi publicado no Diário Oficial da União.
O segmento de negócios e eventos é um dos mais importantes e de maior vitalidade para a economia turística do país: está na primeira posição entre os que mais aumentaram seu faturamento em 2012 e cresceu 23,3% em relação ao ano anterior, de acordo com a 9ª Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet), realizada pela Fundação Getúlio Vargas. Também é o segundo maior fator de atração de visitantes estrangeiros: 25,6% dos turistas internacionais vêm ao país com essa finalidade, e seu gasto médio diário, US$ 127, é quase duas vezes maior que o desembolso dos turistas de lazer
 
(Fonte : MTur / imagem divulgação)

quarta-feira, 10 de julho de 2013

PARA CONSUMIDORES BRASILEIROS, PAÍS AINDA ESTÁ DESPREPARADO PARA A COPA


 
O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgou pesquisa sobre o turismo e comércio na Copa das Confederações e projeções para a Copa do Mundo do ano que vem.   O levantamento realizado em todas as cidades-sede avaliou a opinião dos torcedores que compraram ingressos e assistiram aos jogos durante a competição.
O estudo apontou que o retrato médio do consumidor que assistiu aos jogos nos estádios é de um homem, com idade entre 18 e 34 anos, de classes A (renda familiar acima de R$ 7 mil) e B (renda familiar entre R$ 2,2 mil e R$ 7 mil), com nível superior, solteiro, funcionário de empresa pública ou privada, que pagou o ingresso a vista e que assistiu aos jogos acompanhado dos amigos. O gasto médio com alimentação no dia do jogo foi de R$ 90.
A pesquisa também detecta a opinião do consumidor sobre a infraestrutura das instalações esportivas e das cidades-sede de modo geral. 
A nota média que o turista atribuiu ao evento é sete, mas 62% dos consumidores afirmam, que o País ainda está despreparado para receber a Copa do Mundo.
 
(Fonte : Isto É Dinheiro)

09 DICAS PARA SUA VIAGEM NÃO ESTOURAR O ORÇAMENTO


 
Com o dólar e o euro em patamares mais altos, quem planejou uma viagem internacional para essas férias pode estar apreensivo com a possibilidade de o passeio abrir um rombo no orçamento. Mas além do custo da moeda estrangeira há uma série de vacilos e imprevistos que podem fazer o viajante perder dinheiro e terminar as férias gastando muito mais do que planejava.
De erros ao comprar moeda estrangeira a gastos excessivos na hora de passar pela alfândega, passando por roubos e furtos, as eventualidades são muitas. Veja os cuidados que você deve tomar com seu dinheiro ao viajar:
1. COMPRE MOEDA ESTRANGEIRA AOS POUCOS
Especialistas recomendam que a compra de moeda estrangeira se dê aos poucos, ao longo de várias semanas ou meses, de maneira a formar um bom preço médio de aquisição. Quem começou a comprar moeda há três meses para viajar agora, por exemplo, conseguiu garantir um preço médio bem mais em conta do que quem deixou para a última hora.
Nesse período, a cotação do dólar turismo passou 2,05 reais para 2,33 reais. Já o euro passou de 2,60 para 2,90 reais. Mesmo a libra esterlina passou de 3,04 para 3,35 reais. “Como é muito difícil saber para onde vai o câmbio, principalmente em momentos de incerteza como o atual, o melhor é dividir a compra em quatro etapas para formar um preço médio. Se você compra tudo de uma vez e depois a cotação cai, você deixa de fazer um bom negócio”, diz Alexandre Fialho, diretor da corretora de câmbio Cotação.
2. UTILIZE MAIS DE UMA FORMA DE LEVAR DINHEIRO
Alexandre Fialho recomenda que o viajante leve 30% do dinheiro que pretende gastar em espécie e os demais 70% em um cartão pré-pago, daqueles previamente carregados em moeda estrangeira que podem ser usados como cartões de débito.
Para ele, cartões de crédito devem ser usados apenas em emergências, pois contam com um Imposto de Operações Financeiras (IOF) maior: enquanto a operação de câmbio simples tem IOF de 0,38%, a compra no exterior com cartão de crédito sofre cobrança de IOF de 6,38%.
Além do IOF menor, a compra de moeda estrangeira com antecedência permite ao viajante fixar uma taxa de câmbio e já saber quanto vai gastar antes de viajar. Em caso de perda ou roubo, o viajante pode bloquear o cartão e receber um novo em poucos dias onde estiver.
Os cartões pré-pagos são amplamente aceitos nos principais destinos turísticos do mundo, e alguns podem ser carregados em mais de uma moeda. Também são seguros para quem viaja a países de moeda fraca, podendo ser carregados em dólar, convertido no ato do pagamento ou no saque. Permitem saques em moeda local mediante o pagamento de uma taxa, compras pela internet e podem vir nas bandeiras Visa, MasterCard ou American Express.
Cartões de débito e de crédito também são seguros, embora sua reposição em caso de extravio normalmente não seja tão rápida. Os cartões de débito internacionais também estão sujeitos à cobrança de IOF de 0,38%, mas assim como no caso dos cartões de crédito, é praticada a cotação do dia, o que só é vantajoso se a moeda tiver caído em relação ao real.
As taxas para saque em moeda local também costumam ser mais caras, mas isso depende do banco e da relação do cliente com a instituição. Por esses motivos, eles são mais aconselhados para emergências e imprevistos.
Contudo, cartões de débito e crédito têm ao menos um trunfo: a possibilidade de o banco oferecer uma taxa de câmbio mais vantajosa que a cotação turismo, praticada no ato da compra de moeda estrangeira, o que pode até compensar pelo IOF maior do cartão de crédito. Compare as diferentes formas de levar moeda estrangeira e escolha a melhor para o seu objetivo.
 
3. COMPRE O DINHEIRO EM ESPÉCIE JÁ EM MOEDA LOCAL
Quem viaja para países onde a moeda não é o dólar, o euro ou a libra pode se sentir tentado a comprar dólar em espécie para trocar no destino. Mas Alexandre Fialho desaconselha a prática: “Se você vai para o Japão, melhor comprar iene, em vez de dólares. A troca de papel moeda no local pode sair muito cara”, explica o diretor da Cotação. Ele acrescenta que, se ainda não existir cartão pré-pago para a moeda do país de destino, a conversão do dólar no cartão sai bem mais em conta do que a conversão do papel moeda.
 
4. PREPARE SEUS CARTÕES BANCÁRIOS ANTES DE VIAJAR
Antes de fazer uma viagem internacional, comunique o fato ao seu banco, para que seus cartões de débito e crédito não sejam bloqueados caso você precise usá-los lá fora. Se for necessário, lembre-se de desbloquear a função internacional e verifique seus limites. Assine o verso do cartão, pois em muitos países a leitura é feita apenas pela tarja magnética, aconselha a CPP, empresa de proteção a meios de pagamento e assistência pessoal.
5. TENHA UM SERVIÇO DE PROTEÇÃO DE CARTÕES
Bancos muitas vezes oferecem seguros contra roubo e furto de cartões de débito e crédito, com um limite de cobertura a pagamentos indevidos com o cartão extraviado, em determinadas situações.
Algumas empresas, como a CPP, também oferecem essa cobertura. Seu principal serviço é o da proteção de cartões, em que todos os plásticos são registrados. Assim, em caso de perda, furto ou roubo, basta ligar gratuitamente para a CPP e comunicar o fato, que a empresa se encarrega de cancelar todos os cartões e mandar novos, além de fornecer dinheiro em espécie para emergências enquanto o novo cartão não chega.
Nesses casos, a CPP também pode pagar o hotel. Todos esses adiantamentos são reembolsados sem a incidência de juros após a viagem. Há coberturas individuais ou familiares, nacionais e internacionais, mediante o pagamento de taxas mensais ou anuais.
6. PROTEJA SUA CARTEIRA E SEUS DOCUMENTOS
Cesar Medeiros, diretor geral da CPP no Brasil, aconselha o viajante a evitar andar com todos os cartões na carteira, levando apenas aqueles que podem ser utilizados em uma determinada saída. No caso de documentos, o ideal é levar consigo apenas um documento com foto, e andar com uma cópia quando o original não for necessário.
“Mantenha a carteira sempre próxima ao corpo. Carteira no bolso da calça pode ser muito vulnerável a furtos, então é melhor levá-la no bolso da frente, e não no bolso de trás. Se a carteira for levada na bolsa, o ideal é que o fecho seja difícil de abrir”, diz Cesar Medeiros, diretor geral da CPP no Brasil.
Outra dica é deixar dentro do cofre do hotel um papel contendo todos os números dos documentos e dos cartões, bem como os telefones dos bancos para eventual cancelamento de cartões extraviados. Além disso, Cesar Medeiros acha indicado manter ali também as cópias dos documentos. “Em caso de extravio de documentos e cartões, fica mais fácil contribuir com os órgãos de segurança de posse dessas informações”, diz o diretor da CPP.
7. CUIDADO COM O EXCESSO DE COMPRAS
Ao fazer compras no exterior, atente para os limites de isenção tributária na alfândega brasileira. Cada viajante pode trazer, sem imposto, até 500 dólares em compras pela via aérea, devendo declarar o que for comprado caso o valor ultrapasse esse limite. Nesse caso, o excesso será tributado em 50%.
Alguns bens considerados de uso pessoal não integram essa cota de 500 dólares, o que inclui um celular e uma câmera fotográfica (nova ou antiga, desde que apenas uma).
Computadores, tablets e filmadoras sempre integram a cota. Por isso, caso você leve um desses três itens do Brasil para usar na viagem, leve a nota fiscal do aparelho. O documento ajuda o viajante a comprovar, na volta, que o eletrônico não foi comprado naquela viagem.
Há ainda limites de quantidade do que pode ser trazido e uma cota extra de isenção no valor de 500 dólares para compras feitas no Free Shop no aeroporto brasileiro de chegada ao país. Deixar de declarar o que deveria ser declarado obriga o viajante a pagar o valor integral que exceder a cota de 500 dólares.
 
8. TENHA UM SEGURO-VIAGEM
Para viajar para alguns países, ter um seguro-viagem é obrigatório. De toda forma, os custos dos tratamentos de saúde no exterior podem ser tão altos que é altamente recomendável fazer um seguro-viagem antes de embarcar – isso se seu cartão de crédito já não conta com uma boa cobertura.
Quem ficar doente ou sofrer um acidente e for pego desprevenido terá uma dor de cabeça extra com a conta do hospital. E o seguro-viagem é relativamente barato, podendo custar de algo em torno de 100 reais a cerca de 300 reais. Algumas apólices oferecem cobertura para casos de morte, invalidez, acidentes com esportes radicais, além de assistências para eventualidades como extravio de bagagem.
9. NÃO TRAGA DE VOLTA MOEDAS “EXÓTICAS”
Se você viajou para algum país de moeda fraca, de alta volatilidade e baixa liquidez no Brasil, ande com pouco papel moeda e troque ou gaste o dinheiro em espécie antes de voltar. Se você retornar com uma grande quantidade de moeda “exótica” em espécie, vai acabar perdendo a quantia por não encontrar comprador no Brasil.
 
(Fonte : Exame / imagem divulgação)

TODAS QUEREM VOAR NO BRASIL


 
Digam o que disserem a respeito da economia brasileira, o certo é que uma revoada de companhias áreas estrangeiras será vista nos céus do País nos próximos anos. Mais de dez empresas pediram autorização para operar em aeroportos locais, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A africana Ethiopian e a Etihad Airways, dos Emirados Árabes, já iniciaram suas operações neste mês.
A chilena Sky Airline e as empresas de carga Amerijet e Avient receberam aval para iniciar seus voos. A Air Algérie, a Royal Air Maroc e a nigeriana Arik Air estão estudando quais são as rotas lucrativas. Tem mais: a sul-coreana Asiana, a marroquina Air Maroc, a espanhola AirEuropa e a alemã AirBerlin aguardam espaçopara pousar em São Paulo, segundo Antonio Miguel Marques, presidente da GRU Airport, concessionária do terminal de Guarulhos.
 
(Fonte : Isto É Dinheiro)

DICAS PARA VIAJAR COM PASSAGEIROS ESPECIAIS


 
De acordo com o Viaje Legal, uma publicação do Ministério do Turismo com informações para uma boa viagem, passeios com crianças, grávidas e pessoas com deficiência exigem uma análise cuidadosa do roteiro, das condições de transporte, dos meios de hospedagem e das opções de lazer. “É um público que exige condições especiais de segurança e entretenimento”, afirma o diretor de Estudos e Pesquisas do MTur, José Francisco Lopes. Em todos os casos, segundo ele, o ideal é escolher voos diretos, sem conexões e evitar grandes deslocamentos terrestres.
Com crianças, o ideal é preferir hotéis que ofereçam atividades de recreação, quartos térreos ou com varandas fechadas, além de restaurantes com opções de pratos simples. O ideal é realizar o deslocamento em horários que interfiram pouco na rotina da criança. Se for de carro, com um número maior de paradas curtas, se for de avião e a distância longa, de preferência à  noite e sem escala.
Para as grávidas, no caso de viagem aérea, é preciso o apresentar, a partir do 7º mês de gestação, atestado médico autorizando a viagem e, a partir do 8º mês, atestado com destino e duração do voo. A grávida pode pedir assento especial para minimizar o desconforto do período de voo. Se o passeio for de ônibus ou carro, recomenda-se escolher os destinos mais próximos e com temperaturas amenas.
As pessoas com deficiência devem verificar se os meios de hospedagem são adequados às suas necessidades. Em viagens de ônibus, reservam-se dois assentos gratuitos para pessoas com deficiência. Caso os assentos estejam ocupados, o turista terá direito a um desconto mínimo de 50% para ocupar os demais lugares do ônibus. No transporte aéreo, é importante informar à companhia aérea o tipo de necessidade e levar atestado, já que as empresas aéreas podem limitar o número de passageiros especiais.
O turista cadeirante pode levar a cadeira de rodas na viagem, mas precisa informar a companhia sobre as dimensões do equipamento: altura, largura, peso, motorizada ou dobrável. Caso necessário, uma cadeira de rodas poderá ser fornecida gratuitamente no aeroporto até o embarque do passageiro.
 
(Fonte : MTur)

terça-feira, 9 de julho de 2013

FRONTEIRA SUL GANHA CENTROS DE ATENDIMENTO AO TURISTA


 
A região de fronteira do Brasil com a Argentina e o Uruguai ganhará nove Centros de Atendimento ao Turista (CAT) até junho de 2014. Com investimento total de R$ 4,8 milhões do Ministério do Turismo e da Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul, o projeto visa melhorar o atendimento aos visitantes de países vizinhos, principais emissores sul-americanos de turistas para o Brasil. Foram R$ 4 milhões do MTur e R$ 872 mil da Secretaria de Estado de Turismo.
As primeiras cinco unidades, com conclusão prevista para o início do próximo ano serão implantadas em Porto Mauá, Porto Xavier e Uruguaiana, na fronteira com a Argentina, e em Quaraí e Jaguarão, na divisa com o Uruguai. Na segunda etapa serão contemplados os municípios de Bagé, Santana do Livramento, São Borja e Santa Vitória do Palmar. A parceria entre o MTur e a Secretaria de Estado de Turismo prevê ainda a construção de um CAT em Porto Alegre, além da reforma dos CATs do Aeroporto Internacional Salgado Filho e da Rodoviária da capital.
"No ano passado destinamos R$ 116 milhões para as cidades-sede para implantação de CATs e também para obras de acessibilidade e sinalização turística”, afirma o secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo do MTur, Fábio Mota. Segundo ele, são obras que atendem a matriz de responsabilidades do governo federal para a Copa do Mundo.
A secretária de Turismo do Rio Grande do Sul, Abgail Pereira, afirma que os CATs funcionam como estratégia de gestão do estado, que aposta na perspectiva da criação das condições de atendimento e não apenas na prestação de informações. "Um centro, na nossa concepção, tem de acolher o turista e fazer um receptivo qualificado".
A Argentina, que enviou 1,67 milhões de turistas ao Brasil no ano passado, é o principal emissor de turistas para o país. O Uruguai é o quarto no ranking, depois dos Estados Unidos e da Alemanha. Cerca de 250 mil uruguaios visitaram destinos brasileiros em 2012.
 
(Fonte : MTur)