quinta-feira, 5 de maio de 2011

IATA: PREÇO DO COMBUSTÍVEL PARA AVIAÇÃO SUBIU 1,2% NA SEMANA PASSADA

Embora tenha atualizado segunda feira o “Jet Fuel Price Monitor” com os preços praticados na semana encerrada no dia 22 de abril, a IATA voltou a atualizar o relatório ontem, tomando como base os preços praticados na semana passada (data-base 29 de abril). O “Jet Fuel Price Monitor” é atualizado semanalmente e informa o preço médio pago as refinarias pelas companhias aéreas pelo combustível de aviação (QAV). Segundo a entidade, na semana passada, o preço médio pago foi de US$ 141.8 o barril, valor 1,2% superior ao da semana anterior (US$ 140.2), 6,2% superior ao do mês anterior e 45.6% superior ao da mesma semana do ano passado. A evolução deste último percentual indica uma relativa desaceleração no aumento do insumo (foi de 47,7% na semana anterior).
Com esse preço por barril, as projeções da IATA indicam que o preço médio do combustível para aviação em 2011 será de US$ 127.4 o barril (US$ 125.5/barril na semana anterior) e que o impacto adicional desse preço nos custos anuais da indústria global da aviação será de US$ 60 bilhões em 2011 (em relação a 2010).

(Fonte : Business Travel Magazine /imagem divulgação)

MAIS UMA OPORTUNIDADE



A sustentabilidade é o mote do Festival de Turismo das Cataratas, que acontecerá nos dias 17 e 18 de junho, em Foz do Iguaçu (PR). Por isso, o Ministério do Turismo (MTur) vai selecionar 18 iniciativas de turismo sustentável e de base comunitária para serem expostas durante a sétima edição do festival. Se você não quer ficar de fora, aproveite! O prazo para envio de propostas foi prorrogado para sexta-feira (6).
Para participar, os projetos precisam atender aos critérios gerais e específicos, de acordo com as modalidades: produtos (artesanato, produção de alimentos e bebidas) e serviços (roteiros e passeios).
A II Mostra de Turismo Sustentável será uma oportunidade para a geração de negócios, além de espaço para troca de experiências e apresentação de casos de sucesso. A ideia é contribuir para inserção e comercialização de produtos e serviços de turismo sustentável e de base comunitária no mercado
As iniciativas selecionadas contarão com estande para expor e comercializar seus produtos e serviços durante o festival. As fichas de inscrição estão disponíveis no endereço www.turismo.gov.br/turismo/convenios_contratos/selecao_projetos

VI FESTIVAL DE TURISMO DAS CATARATAS

A expectativa é que 6 mil pessoas visitem o festival. O evento contará com 400 expositores em um espaço de 5 mil metros quadrados.

(Fonte : MTur / foto Marcia Tuna)

NORMAS DO NOVO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA DEVEM SER PUBLICADAS EM MAIO


O novo Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass) deve ter suas normas de fiscalização publicadas ainda este mês no Diário Oficial da União, segundo a gerente de projetos da Secretaria Nacional de Políticas do Turismo, Nalu Nascimento Berto.
a inscrição para obter a classificação será voluntária, com validade de três anos, dividida em requisitos Mandatários e Eletivos, devendo atender todos os requisitos mandatários e 30% dos Eletivos, observando a infraestrutura (instalações e equipamentos), serviços e sustentabilidade (meio ambiente, sociedade e satisfação do hóspede).

(Fonte : Mercado & Eventos)

AEROPORTOS BRASILEIROS RECEBERÃO INVESTIMENTO DO BB E DE FUNDOS ESTATAIS


O Banco do Brasil e os grandes fundos de pensão de funcionários de estatais - Previ (BB), Petros (Petrobrás) e Funcef (Caixa Econômica Federal) - estudam processo e articulam participação, como financiador e sócio, na concessão de grandes aeroportos do país, cujos detalhes ainda são definidos pelo governo.
O BB e os fundos acreditam no potencial de ganhos nos cinco terminais que serão disponibilizados pelo governo: Guarulhos (SP), Brasília, Viracopos (SP), Galeão (RJ) e Confins (BH).
Com o intuito de participar como financiador dos consórcios, o BB já fez estudos sobre o setor, que indicaram um "excelente potencial de negócios", baseado na crescente demanda por voos.

(Fonte : Mercado & Eventos)

CONHEÇA OS DESTINOS MAIS VENDIDOS PELA DECOLAR





Em entrevista, o CEO da Decolar.com no Brasil, Alípio Camanzano, falou dos projetos de curto prazo da agência on-line e divulgou os destinos mais comercializados pela empresa, tanto no aéreo quanto na hotelaria. Confira:

AÉREO NACIONAL – 2011

1- São Paulo
2- Rio de Janeiro
3- Salvador
4- Brasília
5- Belo Horizonte
6- Porto Alegre
7- Recife
8- Curitiba
9- Fortaleza
10- Florianópolis

AÉREO INTERNACIONAL – 2010

1- Buenos Aires
2- Miami
3- Nova York
4- Santiago
5- Lisboa
6- São Paulo
7- Paris
8- Londres
9- Orlando
10- Madri

HOTELARIA GERAL – 2010

1- Orlando
2- Buenos Aires
3- Rio de Janeiro
4- Fotaleza
5- Miami
6- Nova York
7- São Paulo
8- Santiago
9- Salvador
10- Recife

HOTELARIA BRASIL – 2010

1- Rio de Janeiro
2- Fortaleza
3- São Paulo
4- Salvador
5- Recife
6- Natal
7- Brasília
8- Foz do Iguaçu (PR)
9- Florianópolis
10- Curitiba

(Fonte : Panrotas)

EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA


Das 524 boas práticas observadas durante o programa Benchmarking em Turismo 2010, 337 já foram implementadas pelas empresas participantes

A partir de uma viagem para a bucólica e medieval Toscana, a empresária Ana Lucia Bovi, proprietária de SPA, em Minas Gerais, viu seu conceito sobre turismo de saúde e bem-estar ser influenciado pelas ações desenvolvidas na região italiana.
Bovi está entre os participantes do programa Benchmarking em Turismo do Ministério do Turismo (MTur). Em 2010, o programa do MTur, desenvolvido pela Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), em parceria com o Sebrae e o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), teve 100% de aprovação.
Os 113 empresários participantes do programa responderam positivamente, quando questionados sobre a aplicabilidade do aprendizado em suas empresas. Das 524 boas práticas observadas durante as viagens técnicas nacionais e internacionais, 337 já foram implementadas pelas empresas participantes.
“A partir das visitas feitas à Toscana e, principalmente, nas reuniões e discussões sobre como agregar valor à oferta do turismo e saúde, criamos uma série de novas terapêuticas. Em um deles, trabalhamos os cinco sentidos e elaboramos ainda tratamentos específicos para casais”, explica Bovi. A empresária garante que as terapias são um sucesso em datas especiais como aniversário de casamento e lua-de-mel.
José Antônio Saud Júnior, empresário de hotel, em Taubaté (SP), transformou um estacionamento em espaço para eventos. Saud participou de viagem técnica para São Paulo (SP) para observação de boas práticas de turismo de negócios. Hoje, o hotel tem dois salões de convenções com capacidade para 80 e 120 pessoas.
“O Benchmarking trouxe uma carga de comparações entre empresas com características diferentes e com os mesmos objetivos de melhorar a qualidade dos serviços, aumentar os lucros, sem deixar de ter como foco principal a satisfação de clientes”, destaca Saud.
Por meio do programa Benchmarking em Turismo, são promovidas viagens técnicas para destinos nacionais e internacionais, nas quais empresários brasileiros aprendem com as melhores práticas desenvolvidas no Brasil e no mundo. Conheça as boas práticas observadas em 2010, no endereço www.abav.com.br/benchmark.aspx

(Fonte : MTur)

SERRA GAÚCHA REGISTRA CRESCIMENTO NA BAIXA TEMPORADA



Os quatro primeiros meses de 2011 renderam à Serra Gaúcha um crescimento de 32% no número de passageiros, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da operadora de receptivo Terra Turismo. O aumento é o resultado da grande oferta de eventos na cidade e de uma série de ações comerciais desenvolvidas pela agência em todo o País.
Para o diretor de Marketing da agência, Vinícius Zorzanello, a Campanha Nacional de Vendas, lançada em 2010, foi fundamental para este sucesso. “Incentivamos a comercialização de um pacote conhecido nacionalmente através de uma justa premiação aos agentes de viagens e operadoras parceiras. Nosso principal objetivo está sendo alcançado e os números revelam o êxito da iniciativa”, diz o executivo.
A ação incentiva a comercialização do destino, que premiará os maiores vendedores com uma viagem para Gramado, durante o período do Natal Luz e Festival do Turismo 2011.

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

ALPEN PARK DESENVOLVE PROJETO EDUCATIVO



O Alpen Park de Canela (RS) desenvolveu um projeto educativo chamado Alpenciência, que consiste num programa multidisciplinar no qual os estudantes de educação infantil, do ensino fundamental e do médio, poderão experimentar na prática as teorias que aprendem em sala de aula. Matemática e física, por exemplo, serão aprendidas dentro de um trenó que descerá por uma trilha de 630 metros, ou a quatro metros de altura em um bungee trampolim, ou ao fazer tirolesa.
Monitores receberam treinamento do professor Antônio de Pádua Duarte Teixeira, pós-graduado em Docência do Ensino Superior, para orientar corretamente os alunos. Pádua também desenvolveu o conteúdo de apostilas que combinam as atrações do centro de lazer com as disciplinas – material que poderá ser usado pelos alunos e professores.
O programa Alpenciência será aplicado para escolas de todo o Estado, públicas ou privadas, e caberá às instituições definir as visitas como dia letivo ou não. Grupos de até 20 estudantes serão aceitos, com programação de três horas, período matutino ou vespertino.

Informações: http://www.alpenciencia.com.br/

(Fonte : Brasilturis Jornal)

ESTUDO CALCULA CÂMBIO “ÓTIMO” PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS EM R$ 2,90



O câmbio brasileiro deveria estar hoje na casa de R$ 2,90 para atingir a taxa "ótima" real de longo prazo, definida como aquela que induz à alocação de recursos para os setores de maior produtividade da economia e leva ao desenvolvimento econômico, segundo estudo dos economistas André Nassif, do BNDES e da Universidade Federal Fluminense (UFF), Carmem Feijó, da UFF, e Eliane Araújo, da Universidade Estadual de Maringá. O modelo desenvolvido pelos três indica que, no período de 1999 a 2010, os termos de troca (a relação entre preços de exportação e importação) e o diferencial entre os juros internos e externos são as variáveis mais importantes para explicar a tendência de sobrevalorização da taxa de câmbio.
Os resultados do estudo mostram duas conclusões básicas: "Primeiro, a moeda brasileira ficou persistentemente sobrevalorizada por quase todo o período analisado; segundo, a taxa 'ótima' real de longo prazo foi atingida em 2004", ressaltam os economistas. Em março de 2011, quando a cotação média do dólar ficou em R$ 1,659, a taxa nominal deveria estar em R$ 2,91 para voltar ao nível "ótimo".
Segundo Nassif, o índice de taxa real de câmbio de março deste ano aponta uma valorização de 79% em relação ao nível "ótimo" que teria sido atingido em 2004 - ano em que, diz ele, a economia brasileira registrou uma combinação dos melhores indicadores macroeconômicos do período analisado. Nassif ressalta falar em caráter pessoal, e não em nome do banco.
No artigo, os economistas adotam uma "abordagem estruturalista-keynesiana" para verificar quais fatores definem a taxa real de câmbio. Para Nassif, a tendência de longo prazo é mais bem explicada não apenas por forças estruturais, mas também por políticas de curto prazo. Desse modo, no modelo entram tanto fatores estruturais, como os termos de troca e o PIB per capita em dólares, como aspectos de curto prazo, caso do diferencial de juros básicos brasileiros e americanos e volume de reservas internacionais.
Os resultados evidenciam que a tendência de sobrevalorização pelos termos de troca, que têm melhorado significativamente por causa da trajetória de alta dos preços de commodities, produtos com grande peso na pauta de exportações brasileiras, e pelo elevado diferencial de juros.
O problema do real forte é que ele pode comprometer o desenvolvimento, segundo Nassif, citando estudos recentes que apontam também a importância de alguma depreciação do câmbio. Num artigo de 2008, Dani Rodrik, da Universidade de Harvard, mostra evidência empírica de que a sobrevalorização prejudica o crescimento, mas também que uma desvalorização do câmbio o beneficia. Nassif observa ainda que John Williamson, conhecido como pai do "Consenso de Washington", sugere que a melhor política para maximizar o crescimento "parece ser uma pequena desvalorização".
Depois de desenvolver o modelo sobre os determinantes do câmbio de longo prazo e de chegar a um índice de sobrevalorização do real, os economistas buscam a taxa de câmbio "ótima". Essa taxa, segundo os autores, é a capaz de "realocar os recursos produtivos em direção aos setores de maior produtividade", evitando os riscos de desindustrialização precoce e levando ao desenvolvimento.
Para chegar a ela, o primeiro passo foi buscar um período entre 1999 e 2010 em que o país registrou uma combinação favorável de indicadores macroeconômicos, como crescimento forte do PIB e solidez das contas externas. Para os autores, isso ocorreu em 2004, quando a economia cresceu 5,7% e houve superávit de 1,6% do PIB da conta corrente (resultado das transações comerciais, de serviços e rendas com o exterior). "Além disso, naquele ano a taxa estava algo como 5% desvalorizada em relação à tendência real do longo prazo, o que vai ao encontro da recomendação recente como melhor política para maximizar o crescimento, como a feita por Williamson."
Em 2004, o índice real de longo prazo apontava para um número quase 80% acima do registrado em março deste ano. Ele ressalta que a taxa "ótima" não se confunde com taxas de câmbio reais de equilíbrio, como as calculadas com base na paridade do poder de compra ou que levam em conta algum ano-base como referência.
Mas R$ 2,91 não é uma taxa muito desvalorizada? Para ele, um ponto é que recentemente se perdeu a referência no Brasil de qual seria uma taxa mais adequada. O Goldman Sachs, exemplifica ele, trabalha com um número de R$ 2,70. Esse números é uma estimativa mensal da taxa de equilíbrio nominal contra o dólar, que leva em conta termos de troca, diferenciais de ganhos de produtividade e a diferença entre a inflação interna e externa, como explica Alberto Ramos, co-diretor para a América Latina do banco.
Nassif diz que a taxa "ótima" não deve ser buscada num curto espaço de tempo. Ele acredita que as autoridades precisam, primeiro, atuar para impedir a tendência de sobrevalorização do câmbio e, depois, ter uma meta para a taxa "ótima", ainda que não explicitamente, no médio e longo prazo.
Para isso, ele considera importante uma combinação de medidas. Primeiro, continuar com a acumulação de reservas, ainda que o Brasil tenha limitações fiscais para isso, dado o custo por causa da diferença entre juros externos e internos. Também é importante adotar políticas industriais e tecnológicas que contribuam para neutralizar o impacto da melhora dos termos de troca provocada pela disparada das commodities.
Ele defende ainda a flexibilização do regime de metas, com um prazo mais longo para o cumprimento do alvo - de 18 meses, por exemplo, e não mais no ano-calendário, o que pode ajudar a abrir espaço para uma redução dos juros. "Fazer ajuste fiscal, com despesas correntes crescendo menos que o PIB, é importante, mas não é suficiente para reduzir os juros, como defendem alguns economistas ortodoxos, que falam como se houvesse um descontrole das contas públicas." Por fim, ele acha que o Brasil pode ter de adotar controles de capitais mais rígidos, como a quarentena, para deter o fluxo de recursos estrangeiros.

(Fonte & gráfico : Jornal Valor Econômico)

SALDO DA ENTRADA DE DÓLARES NO PAÍS DESPENCA EM ABRIL


Analistas dizem que as medidas do governo ajudaram na contenção da entrada da moeda americana no país

Após as medidas tomadas pelo governo para conter o ingresso e evitar uma maior desvalorização do dólar, o saldo entre a entrada e a saída da moeda no país caiu fortemente em abril.
No mês passado, o volume de dólares que veio para o Brasil foi US$ 1,54 bilhão superior ao que deixou o país. O número leva em conta recursos para aplicações financeiras e comércio exterior.
Apesar de positivo, o saldo registrado em abril ficou bem abaixo dos resultados alcançados nos três primeiros meses do ano e foi 88% menor do que o de março.
Entre o fim daquele mês e o início de abril, o governo anunciou a cobrança de 6% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em empréstimos tomados por bancos e empresas no exterior.
Para economistas, a redução do saldo no mês passado se deu porque os investidores anteciparam as aplicações no primeiro trimestre, já temendo as medidas que o governo ameaçava tomar. Até março, o saldo cambial foi 46% maior do que em todo o ano de 2010.
Em abril, depois da tributação dos empréstimos externos, a conta financeira -que computa o fluxo de recursos para bolsa de valores e títulos públicos, entre outros- foi negativa em US$ 1,7 bilhão.
Para o analista da consultoria Tendências Bruno Lavieri, grande parte do que os investidores programavam aplicar no Brasil no ano já foi trazido para o país até março.
"Com isso, o pior da pressão de apreciação para o câmbio já passou. A tendência é que ele fique estável por alguns meses", afirmou.
Outra explicação para o saldo menor pode ser o aumento da aversão ao risco no mundo: "As incertezas externas fazem com que esse dinheiro busque alguns ativos (países) menos arriscados", diz o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luís Otávio Leal, explicando que as intervenções do governo no mercado trazem incertezas.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

INVESTIMENTO NA AMÉRICA LATINA CRESCE


O IED (investimento estrangeiro direto) na América Latina subiu 40% no ano passado e atingiu US$ 112 bilhões, com Brasil e México na liderança. Só no Brasil, o aumento do IED foi de 87%. Segundo a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), ele crescerá de 15% a 20% em 2011.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / col. Mercado Aberto)

GOVERNO CONFIRMA QUE VAI PRIVATIZAR OS PRINCIPAIS AEROPORTOS DO PAÍS



O governo bateu o martelo pela concessão parcial à iniciativa privada dos cinco principais aeroportos de conexão e internacionais do País, informou na semana passada o ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. Segundo ele, em reunião com o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência, Wagner Bittencourt, a presidente Dilma Rousseff definiu os modelos para Cumbica (Guarulhos) e Viracopos (Campinas), em São Paulo, e Brasília. Continuam em estudo as opções para Confins (Belo Horizonte) e Antonio Carlos Jobim (Galeão, no Rio de Janeiro).
Segundo Palocci, a ideia é dividir a administração dos grandes terminais entre a estatal e o setor privado, para captar mais recursos, acelerar as obras e introduzir a competição no sistema. A concessão deverá ser feita por licitação, mediante pagamento ao governo (outorga). Os primeiros editais podem ser concluídos em maio. A concessão de aeroportos foi sistematicamente postergada no governo Lula. Nas últimas campanhas presidenciais, as privatizações foram duramente criticadas pelo PT.
Para Dilma, será impossível ampliar a capacidade de transporte de passageiros sem recursos privados. O governo corre contra o tempo para dar conta da maior demanda interna e da proximidade da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. “Dilma acredita que a concessão para o setor privado é a única forma de enfrentar a deficiência da infraestrutura aeroportuária brasileira,” afirmou Palocci.
Para o coordenador do núcleo de logística e infraestrutura da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, a decisão mostra que “a voz da gestora falou mais alto. Enquanto em outras áreas da economia se percebe uma tendência à centralização nas mãos do Estado, na aviação a ideologia ficou de lado.” Segundo Palocci, os estudos do melhor modelo de concessão continuam para Confins e Galeão. “A presidente também pediu para que a Secretaria avance os estudos sobre Confins e Galeão, que são aeroportos prioritários. Portanto, cinco grandes aeroportos terão iniciativas de curto espaço de tempo em regime de concessão”, disse.
Segundo um interlocutor, Dilma descartou a construção do terceiro aeroporto de São Paulo. Além de problemas topográficos, Caieiras poderia competir com Viracopos e prejudicar os planos da presidente, que pretende transformá-lo em “um aeroporto do futuro, com espaço para ampliação”, segundo uma fonte. Por isso, Dilma defende que Viracopos seja controlado majoritariamente pelo governo.
Para Guarulhos, a joia da coroa dos 67 terminais administrados pela Infraero, responsável por metade das receitas com aluguel de áreas comerciais arrecadadas e 35% das taxas de embarque, os planos de concessão estão restritos à construção e exploração de novas áreas, como o terceiro terminal de passageiros. Dois terminais remotos (que servem apenas para embarque e desembarque, sem área de check-in e recolhimento de bagagens) também podem entrar no lance. Galeão será concedido mais por pressão política do governador do Rio, Sérgio Cabral, pois suas obras já estão em andamento. Uma nova reunião vai decidir os rumos do aeroporto do Rio e também de Confins. Entre junho e julho, seriam conhecidas as regras de Viracopos e, depois, as de Confins e Galeão. A concessão deverá ter prazo entre 20 e 25 anos.
Técnicos envolvidos nos trabalhos afirmam que o governo Dilma não quer acabar com a Infraero e vai adotar um modelo híbrido de administração aeroportuária, estatal e privada. A ideia é que a Infraero mantenha alguns terminais (alguns lucrativos, regionais e de fronteira), ficando com um total de 34. Os demais entrarão em regime de concessão parcial ou serão transferidos a governos e municípios que poderão fazer o mesmo. “É importante manter a Infraero, que será profissionalizada para um processo de abertura de capital no futuro”, explicou um técnico.

São Gonçalo do Amarante pode ser modelo para as licitações do Galeão e de Confins

O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e o terminal de Confins (Belo Horizonte) deverão ser privatizados no sistema porteira fechada, ou seja, toda a estrutura passaria à iniciativa privada — nos mesmos moldes de São Gonçalo do Amarante (RN). Isso significa que, aprovada esta modelagem, a Infraero vai se retirar totalmente da operação do Galeão, que está sob sua administração desde a construção.
Os outros três terminais (Guarulhos, Viracopos e Brasília) serão repassados, numa espécie de “concessão administrativa”, em que os investidores serão remunerados pelo aluguel de áreas comerciais. Neste caso, as receitas operacionais (embarque, pouso e decolagem) serão arrecadadas pela Infraero. “É neste modelo de concessão administrativa que as equipes interministeriais estão trabalhando para Guarulhos, Viracopos e Brasília”, disse uma fonte envolvida nas discussões.
No caso do aeroporto de Guarulhos, por exemplo, onde o setor privado poderá construir apenas o terceiro terminal de passageiros, os técnicos estudam quanto tempo será necessário para que as receitas comerciais paguem o investimento realizado, ou se será preciso repassar ao investidor receitas com aluguel de lojas dos terminais já existentes. Em 2010, Guarulhos arrecadou R$ 275,7 milhões em receitas comerciais (35,78% do total). Já o aeroporto de Brasília levantou R$ 54,5 milhões com a locação de lojas (41,84%), segundo dados da Infraero.
Caso Galeão e Confins sejam integralmente repassados ao setor privado, proposta que a Secretaria de Aviação Civil levará à presidente Dilma Rousseff, os novos gestores farão os investimentos necessários e vão explorar o serviço, tendo como contrapartida as receitas operacionais (tarifas) e comerciais dos dois aeroportos, por um determinado período de tempo.
Segundo fontes da Infraero, no Galeão são necessários investimentos de R$ 350 milhões no terminal 2. Já em Confins é necessário construir um novo terminal de passageiros, além de expandir as áreas de pista e pátio, o que demandaria investir R$ 400 milhões.
A pressão dos governadores do Rio, Sérgio Cabral, e de Minas Gerais, Antonio Anastasia, é ingrediente a mais na decisão do governo de conceder integralmente os dois aeroportos ao setor privado. Segundo o secretário de Transporte do Rio, Júlio Lopes, essa medida é fundamental para aumentar a eficiência do Galeão. “Não tenho a menor dúvida de que o processo de concessão de todo o aeroporto vai gerar ganhos de escala em inúmeras áreas de operação”, disse o secretário, acrescentando que o terminal de cargas está com 65% da capacidade ociosa em função dos preços altos cobrados pela Infraero.

Exploração comercial de lojas dentro dos terminais é principal atrativo em concessão

A exploração comercial dos aeroportos, como o aluguel de lojas, pode ser o principal atrativo num modelo de concessão, segundo o consultor da McKinsey Arlindo Eira Filho. “A receita comercial nos outros países do mundo chega a ser a principal fonte de receita dentro de um aeroporto”, afirmou o consultor, que conduziu no ano passado um estudo sobre o setor aéreo a pedido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes).
“Os melhores operadores aeroportuários chegam a ter 50% de sua receita vinda da exploração comercial. No Brasil, ela gira entre 20% e 25%”, diz. Segundo ele, no Brasil, cada passageiro consome entre ¤ 2 e ¤ 3 nos aeroportos, enquanto no exterior esse consumo chega a ¤ 14 por passageiro.
As concessões serão exclusivamente para as obras de ampliação dos terminais. O modelo de concessão prevê que a empresa vencedora da licitação execute as construções necessárias e, em contrapartida, explore comercialmente o aeroporto, com aluguel de lojas.
Segundo o consultor da McKinsey, nem todos os aeroportos são superavitários, mas é possível que o sistema aeroportuário do País como um todo tenha resultado positivo. Ele explica que há duas alternativas que podem ser seguidas pelo governo.
Uma delas é incluir num mesmo pacote os aeroportos lucrativos e os não lucrativos e repassá-los juntos para a iniciativa privada. A outra seria licitar a concessão apenas dos lucrativos e repassar o dinheiro obtido para os não lucrativos. “Posso transferir recursos via subsídios implícitos entre os aeroportos montando pacotes de aeroportos lucrativos e não lucrativos ou então pegar a receita adicional dos aeroportos mais lucrativos e transferir via transferência direta de receita de caixa para os não lucrativos”, explica Eira Filho.
Questionado sobre os riscos de a empresa vencedora da concessão depois de um tempo recorrer a empréstimos do governo sob alegação de que a operação não é viável financeiramente, Eira Filho admite que o “risco é intrínseco a qualquer atividade empresarial”. Para ele, “a modelagem econômica vai definir quais serão os riscos assumidos pelo governo e quais serão pela iniciativa privada”, afirmou. “Mas não me parece que esse é um risco grande. No aeroporto há monopólio comercial. A concorrência é entre os lojistas, mas toda receita operacional vai para o operador.”

Lotação enfrentada pelos passageiros superará previsão de estudos recentes

As estimativas são de que os aeroportos brasileiros deverão receber, em 2014, ano de realização da Copa do Mundo, 33 milhões a mais de passageiros do que o previsto inicialmente pelas companhias aéreas. Serão 225,7 milhões de passageiros, ante uma previsão inicial de 192,35 milhões.
A diferença equivale a mais de um Cumbica e meio, considerando a capacidade atual do maior aeroporto do País - localizado em Guarulhos (SP) -, de 20,5 milhões de passageiros. E mostra que muitas das obras de ampliação de capacidade previstas pela Infraero já estarão defasadas no momento em que forem inauguradas. Os números constam de um estudo feito pela Coppe, programa de pós-graduação em engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para o Snea, o Sindicato das Empresas Aéreas.
A Infraero não divulga dados globais de previsão de demanda. Mas em Guarulhos, por exemplo, a estatal planejou obras que elevarão a capacidade do aeroporto para 35 milhões de pessoas com base em uma previsão de demanda de 27,5 milhões para 2014. “O problema é que a previsão de demanda está defasada. Chegamos em 2010 com 26,7 milhões de passageiros em Guarulhos’’, diz o professor de transporte aéreo da Coppe Elton Fernandes, responsável pelo estudo.
Em Campinas, a Infraero prevê aumentar a capacidade para 11 milhões em 2014, com base em previsão de demanda de 6,6 milhões. Mas, em 2010, o aeroporto recebeu 5 milhões de passageiros. “Prevemos 9,5 milhões para Campinas em 2014. Mas, com o congestionamento em Guarulhos e Congonhas, pode aumentar ainda mais’’, diz Fernandes.
O setor de transporte aéreo vinha crescendo 9,2% ao ano, em média, desde 2003 até meados de 2009, quando o aumento médio anual passou para 23%. Por considerar o crescimento de 23% como conjuntural, a Coppe estabeleceu em 10,7% a taxa esperada para os próximos anos. Pela previsão anterior da Coppe/Snea, o País terminaria 2010 com um movimento de 145,4 milhões de passageiros nos 67 aeroportos administrados pela Infraero, mas foram transportados 154,3 milhões de passageiros.
O estudo dá a dimensão do aperto vivido pelos brasileiros nos aeroportos. Eles recebem 165 passageiros por m2 (número de passageiros/ano dividido pela área do terminal), enquanto na Europa a média é 143, e nos EUA, 127. As obras previstas deverão adicionar perto de 400 mil m2. Porém, com a nova previsão de demanda, o índice de aperto passaria para 171 passageiros por m2. O estudo sugere que, para que os aeroportos brasileiros se adaptem à média mundial, será necessário adicionar 366 mil m2 além das obras já previstas. Isso equivale a duas vezes a área atual dos terminais de Cumbica

(Fonte: Jornal do Comércio RS)

ACESSO A CRÉDITO


Empresários brasileiros estão menos otimistas com relação ao acesso a financiamento em 2011. Com queda de 19 pontos percentuais ante 2010, cerca de 57% dizem acreditar que o financiamento será mais acessível neste ano, segundo estudo da Grant Thornton.
Apesar da queda, o resultado está acima da média global (34%). Para 10%, o acesso será menor neste ano. A pesquisa abordou 11 mil empresas em 39 países.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / col. Mercado Aberto)

DUBAI PRETENDE SE TORNAR O MAIOR AEROPORTO DO MUNDO PARA PASSAGEIROS



O CEO do Dubai International Airport, Paul Griffiths, disse que eles esperam movimentar 98,5 milhões de passageiros por ano até 2020. Segundo a Associated Press, o aeroporto já é o quarto mais movimentado do mundo em termos de passageiros internacionais. Griffiths disse que espera tirar o Heathrow de Londres da liderança em quatro ou cinco anos. Enquanto isso, o emirado está construindo um segundo aeroporto, o Dubai World Central-Al Maktoum International, que deverá ser inaugurado para serviços de passageiros em 2012 - ele já está operando com voos cargueiros – e que poderá movimentar 160 milhões de passageiros/ano.

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

“COBRAR E PAGAR TAXA DE EMBARQUE É TRABALHO ESCRAVO"


O presidente da Abav-DF, Carlos Alberto de Sá, levantou a questão, que conta com o apoio do presidente da Abav Nacional, Carlos Alberto Ferreira, de que é preciso fazer alguma coisa para conseguir que as agências sejam comissionadas sobre o taxa de embarque. "Arrecadamos para as empresas aéreas, assumimos o risco e garantimos o pagamento, mas não recebemos nada por isso. E trabalhar sem receber é trabalho escravo, é inconstitucional", disse o dirigente brasiliense durante a reunião internacional da entidade, que acontece hoje no Sheraton Porto, em Portugal.
Kaká Ferreira lembrou que há dez anos a questão foi contestada pela Abav, quando ele era presidente da Abav-RJ e várias estaduais chegaram, inclusive, a entrar na Justiça. Mas não houve ganho de causa. O dirigente nacional disse que a Abav está estudando uma nova forma de atuar buscando resolver o problema, o que foi endossado pelo consultor jurídico da entidade, Joandre Ferraz. Inclusive podendo não ser pela via jurídica.

(Fonte : Panrotas)

BAIXO INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE COMPROMETE CRESCIMENTO ECONÔMICO, DIZEM ESPECIALISTAS



O baixo investimento em infraestrutura e a ausência de planejamento para o setor de transportes ameaçam o crescimento econômico do País. A advertência foi feita nessa quarta-feira (4), em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), presidida pelo senador Benedito de Lira (PP/AL), por especialistas ligados ao ramo. Essa primeira reunião, designada a tratar da Importância da Logística para o Desenvolvimento Regional, faz parte de um ciclo de debates, realizados pela CDR, com a finalidade de examinar os entraves existentes ao desenvolvimento regional no Brasil.
Para o coordenador-geral de Planejamento da Secretaria de Política Nacional de Transporte, Luiz Carlos Rodrigues Ribeiro, a origem dos problemas estava nos baixos investimentos do país em infraestrutura de transportes, que foram reduzidos de 1,8% do produto interno bruto (PIB) na década de 70 para apenas 0,2% do PIB em 2002.
Ribeiro disse que outro prejuízo para a infraestrutura de transporte decorre da ausência de planejamento do setor, problema que teria sido superado com o Plano Nacional de Logística e Transporte. Com base nele, o governo projeta investimentos de R$ 428 bilhões no período de 2008 a 2025. “Grande parte desses investimentos já está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, portanto, em execução”, frisou.
Um dos problemas atacados por esse plano, segundo o coordenador, é o "desbalanceamento da matriz de transporte". O que se pretende é reduzir, no transporte de cargas, o predomínio do uso de rodovias, dos atuais 58% para 30% em 2025. O plano prevê que 35% das cargas passariam a ser transportadas por ferrovias e 29% por aquavias (hoje, a participação é respectivamente de 25% e 13%). “Dessa forma, o governo busca um maior equilíbrio na matriz de transportes e dá sua contribuição para a preservação do meio ambiente”, afirmou.
De acordo com o secretário executivo do conselho de infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Wagner Cardoso, a indústria brasileira deverá enfrentar, em novo ciclo de expansão da economia, um conjunto de importantes restrições físicas e logísticas a seu crescimento, com impacto direto sobre sua competitividade. “Apesar dos avanços do PAC, persiste um elevado déficit na prestação de serviços de infraestrutura, em especial nos setores de transportes e saneamento. O pior é que os problemas são agravados pelo contínuo aumento da demanda”, declarou.
Quadro semelhante foi apresentado pelo coordenador do conselho de infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Ricardo Portella Nunes. Ele disse que, apesar dos grandes investimentos do PAC, o Brasil ainda tem uma das piores infraestruturas de logística, comparado com os demais países do Bric, os Estados Unidos e o Canadá. “Em quilometragem de rodovias pavimentadas, o Brasil está na última colocação quando comparado com esses países, com 212 mil km, ficando atrás de Canadá (516 mil km), Rússia (655 mil km), Índia (1.565 milhão de km), China (1.576 milhão de km) e Estados Unidos (4.210 milhões de km)”, ressaltou.
De acordo com Portella, o Brasil também fica em último na extensão de ferrovias, com 29 mil km, perdendo para Canadá (47 mil km), Índia (63 mil km), China (77 mil km), Rússia (87 mil km) e Estados Unidos (227 mil km).
O representante da Fiergs afirmou ainda que, o país é também o pior em dutos, com 19 mil km, ficando atrás de Índia (23 mil km), China (58 mil km), Canadá (99 mil km), Rússia (247 mil km) e Estados Unidos (793 mil km). “Em termos de hidrovias, o Brasil, com 14 mil km, só fica à frente dos 600 km do Canadá, onde muitos rios ficam congelados. As maiores redes de hidrovias estão na China (110 mil km), Rússia (102 mil km), Estados Unidos (41 mil km) e Índia (15 mil km)”, alertou.
Outro participante da audiência, o vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura, José Ramos Torres de Melo Filho, disse que, atualmente, um dos maiores problemas enfrentados pelo setor agrícola é a logística. “O escoamento da produção agrícola brasileira sempre foi um grande problema para o setor, pois a falta de planejamento e de infraestrutura dos meios de transporte provocam atraso nas exportações e encarecem o frete”, lembrou.
A solução dos problemas, conforme os participantes da audiência, passa por elevação do aporte de recursos públicos, aumento da eficiência do setor federal de transportes, ampliação da participação do setor privado no investimento e na gestão dos transportes e maior competição na prestação de serviços de transporte.
Para o presidente da CDR, senador Benedito de Lira, a realização desse ciclo de debates representam um grande avanço para o desenvolvimento regional do País. “A finalidade desses reuniões é analisar as ações do governo para melhorar a eficiência da logística, inclusão digital, guerra fiscal e logística Aeroportuária e, assim, darmos nossa contribuição” finalizou.
Participou também da audiência pública o presidente da Associação Brasileira de Logística, Rodrigo Otaviano Vilaça.

(Fonte : Ascom CDR / foto : Artur Hugen)

UE DISCUTIRÁ SUSPENSÃO DA LIVRE CIRCULAÇÃO NA EUROPA



A União Europeia admitiu discutir a suspensão temporária do acordo que permite a livre circulação de pessoas dentro dos países do bloco sem necessidade de apresentar passaporte nas fronteiras.
Segundo a comissária para assuntos internos da UE, Cecilia Malmstrom, a restauração das fronteiras dentro do bloco pode ser uma saída para conter o fluxo maciço de imigrantes, sobretudo do norte da África, de onde milhares vêm fugindo devido às revoltas no mundo árabe.
A discussão, polêmica, foi lançada pela França, que vem defendendo as restrições à circulação de imigrantes na Europa e, 18 dias atrás, bloqueou o tráfego ferroviário proveniente da Itália para evitar a chegada de um trem com tunisianos que participavam de manifestação.
Ao mesmo tempo, o governo da Itália tem feito reiterados pedidos para que seus parceiros na UE o ajudem a lidar com os cerca de 20 mil imigrantes da Tunísia e da Líbia que chegaram ao país desde o início dos conflitos.

CRÍTICAS

A livre circulação de pessoas na Europa foi definida pelo acordo de Schengen, originalmente assinado em 1985.
Especialistas de posição contrária à da França alegam que a medida, ainda que temporária, é um golpe em uma das maiores conquistas da integração europeia.
Outros ponderam que, em períodos pré-eleitorais, políticos têm medo de parecer muito lenientes com a imigração, vista como problema por boa parte dos eleitores.
O assunto deve ser debatido em reuniões preparatórias para o encontro de líderes da União Europeia que está previsto para junho.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

MUDANÇAS NA EMBRATUR


O governo federal já definiu que indicará um novo nome para o comando da Embratur. O atual presidente, Mário Moysés, deve sair. Depois de buscar opções na classe política, o PMDB – dono do cargo – desistiu e decidiu por um nome técnico. A escolha recaiu sobre Mário Carlos Beni, professor da USP e profundo conhecedor da atividade turística.

O desfecho deve ocorrer nas próximas semanas.

(Fonte : Revista Isto É Dinheiro / col. João Doria Jr)

ITM LANÇA GUIA SOBRE OS FUNDAMENTOS DE UM PROGRAMA GLOBAL DE VIAGEM



O ITM - Institute of Travel and Meetings (Reino Unido e Irlanda) lançou seu terceiro guia do ano da série “How To.....”, focando sobre os “Fundamentos de um Programa Global de Viagem”. O guia inclui partes da publicação “Fundamentos de um Programa de Viagem”, lançada em janeiro, e do guia “Meetings & Events”, lançado em fevereiro deste ano. Apresentado em seções, o guia orienta como levar a empresa a identificar seus objetivos e por onde começar o programa, através de benchmarking, levantamento de dados e montagem do caso.
Após essas seções iniciais do relatório de 31 páginas, o guia em seguida olha para o público interno, política e processos, bem como modelos globais de serviços e especificidades dos fornecedores globais. Falando sobre o lançamento do guia a seus membros, Jamie Hindhaugh, chairman do ITM disse: “Idealizamos um plano para entregar relatórios e recursos de valor durante 2011 e este guia é apenas um de toda uma série. Se você está planejando em consolidar suas despesas globais de viagens de negócios, o guia é um modelo extremamente útil criado após entrevistar alguns dos principais operadores globais da indústria”.

(Fonte : Business Travel Magazine)

HOTELARIA


O centro antigo de São Paulo abrigará um novo hotel, em imóvel revitalizado. O empreendimento fortalecerá a hotelaria paulistana. Terá 130 suítes e será capitaneado por Júlio Serson, presidente do grupo Serson. Com investimento de R$ 20 milhões, a abertura será em maio.

A bandeira deve ser Ibis, do grupo francês Accor.

(Fonte : Revista Isto É Dinheiro / col. João Doria Jr)

RIO POSSUI SEGUNDA MAIOR CICLOVIA DA AMÉRICA LATINA



Aproveite os 150 quilômetros de ciclovias cariocas e pedale em meio à paisagem que revela morros e praias

Aproveitar as ciclovias pela orla do Rio e em torno de sua lagoa Rodrigo de Freitas e, de quebra, curtir a paisagem dos morros e das praias da cidade é passeio e tanto.
Segundo a secretaria de Meio Ambiente carioca, há 150 km de ciclovias no município, o que a tornaria dona da segunda maior malha ciclística na América do Sul.
Os circuitos são compartilhados com corredores, skatistas e até cadeirantes. Mas os usuários se entendem, apesar da necessidade de os mais velozes passarem os outros pela via contrária.
É tentador parar um pouco na praia, mas depois não esqueça de tirar logo o sal e a areia do corpo.
Se quiser avançar para áreas fora das ciclovias, a dificuldade do passeio varia com as calçadas -há pedestre que reclame. Mas, estando cansado, dá para pegar o atalho do metrô -no sábado e domingo, ciclistas podem entrar no metrô o dia todo.
Aos domingos, trechos das vias de trânsito de carros são interditados e viram área de lazer -não específica para bicicletas. Uma opção cômoda (e cara) para alugar uma bicicleta no Rio é a da Rent a Bike. Paga-se R$ 50 pela diária da "magrela", ou R$ 20 por duas horas, e R$ 10 para que a entreguem e busquem no hotel. Além disso, dão assistência em uma região que vai do Leme até a lagoa Rodrigo de Freitas e Leblon.
Outra opção econômica é a do sistema Mobilicidade (http://www.mobilicidade.com.br/). O preço é de R$ 20 para uma assinatura mensal ou R$ 10 para o passe diário. As "bikes" ficam presas em 19 pontos da zona sul do Rio, principalmente junto à ciclovia, e são liberadas por celular e internet

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

FEIRA MOSTROU DIVERSIDADE E ALGUMAS BOAS NOVIDADES



A Expovinis 2011, maior feira internacional de vinhos da América Latina - sempre é bom lembrar que, a despeito da posição privilegiada que nossos vizinhos do cone sul ocupam no cenário mundial, os eventos que realizam se restringem à produção local, enquanto o Brasil tem um mercado aberto e diversificado -, cuja 15ª edição ocorreu semana passada em São Paulo, pode ser considerada a melhor até hoje realizada. O clima ajudou, o pavilhão do Expo Center Norte comprovou mais uma vez que tem infraestrutura para proporcionar conforto ao público (mais de 17 mil pessoas) e aos expositores (recorde de 350 estandes), e a Exponor, que é a organizadora do salão, demonstrou que se preocupa em oferecer cada vez mais condições para que o evento continue sempre em evolução.
Para tanto, no que cabe às novidades colocadas em prática este ano pela organização, vale, num primeiro momento, destacar a receptividade que teve a Enoteca, que permitiu aos visitantes adquirir e levar para casa vinhos expostos na feira por um preço especial ao mesmo tempo em que abriu para o expositor um canal direto de venda. É bem verdade que nem todos os vinhos disponíveis para degustação nos estandes estavam à venda no local, o que seria impraticável, tendo em vista que resultaria num número excessivamente grande de rótulos, impossível de ser gerenciado - cabia ao expositor escolher (livremente) três ou quatro vinhos de seu portfólio. Mais importante do que o intenso movimento que notei no belo espaço montado foi a declaração de Nelson Aparecido, um dos profissionais com maior conhecimento e reputação no comércio de vinhos de São Paulo - e sócio da Venews (http://www.venewsbebidas.com.br/ ), multimarcas contratada para gerenciar a loja da feira -, que se mostrou entusiasmado com a experiência. Não só as vendas foram boas, como a visibilidade e a aceitação da proposta foram bastante positivas.
Inovação importante deste ano foi, sem dúvida, a disposição de abrir quatro salas de palestras e degustação, o dobro do que havia nas edições anteriores. Isso permitiu oferecer ao publico, consumidores e profissionais, um número grande de opções e temas, atendendo interesses específicos de cada categoria. Uma das salas foi ocupada integralmente pelo Senac, que colocou professores de seus cursos e sommeliers que trabalham em suas unidades para desenvolver temas abrangentes e informativos, sobretudo para quem já trabalha no setor ou pretende entrar nele. Casa cheia é sinal de que existem pretendentes e o objetivo foi cumprido. Entre outros assuntos abordados estavam: empregabilidade e gestão de pessoas no mundo do vinho; oportunidades e desafios no mercado do vinho na atualidade; e explanações e provas sobre regiões e vinhos brasileiros.
O crescimento do mercado de vinhos no Brasil é uma realidade e há falta de gente capacitada para assumir ou completar postos carentes. Isso, acrescido ao lado glamoroso desse segmento, está atraindo gente de outras áreas, que buscam especialização no assunto, o que explica a abertura de diversos cursos com tal propósito. Campos de atuação não faltam: marketing, finanças, setor operacional, logística e suprimentos, controle de estoque, tramitação e contatos com produtores de fora, treinamento e consultoria em vendas são alguns deles. Nessas funções há possíveis frentes de trabalho, caso de multinacionais, importadoras, vinícolas nacionais e supermercados.
Duas salas foram disponibilizadas aos expositores, que podiam escolher, por ordem de chegada, algum dos quatro horários em cada um dos três dias da feira, o que significa 24 palestras a mais para os visitantes. Os produtores brasileiros marcaram presença com quatro apresentações, entre as quais a da Aprovale, Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos, apresentando as regras e os vinhos que terão a nova certificação D.O. Vale dos Vinhedos, a primeira Denominação de Origem brasileira - é um degrau superior à IP, a Indicação de Procedência obtida até então. Quem mais aproveitou os espaços oferecidos foram os portugueses, com temas variados: provas de vinhos das regiões do Dão, Beira Interior e Lisboa, as três conduzidas pelo influente jornalista Luis Lopes, diretor da "Revista de Vinhos de Portugal"; e duas apresentações comandadas por Manuel Moreira, premiado sommelier da "terrinha" que já representou duas vezes seu país no campeonato mundial da categoria.
Coube a mim, na honrosa condição de membro da Confraria dos Enófilos do Alentejo, comentar os nove vinhos escolhidos pela comissão vitivinícola da região, em conjunto com a Essência do Vinho, grupo com forte posição na produção de eventos enogastronômicos e editores da revista portuguesa "Wine". A seleção de rótulos contou com dois belos brancos, o Olho de Mocho Reserva 2008, da Herdade do Rocim (importado pela Premium, www.premiumwines.com.br ), produzido 100% com a melhor casta alentejana do gênero, a antão vaz, e o Reserva do Comendador 2009, da Adega Mayor, mescla (ou lote, como dizem os portugueses) da mesma antão vaz, roupeiro e arinto, variedade que aporta acidez (sem importador ainda no Brasil). Os sete tintos, com estilos e faixas de preços variados - Alente Premium 2008, Enoforum; Encostas de Estremoz Reserva 2007; Conde D'Ervideira Reserva 2009 (World Wine, http://www.worldwine.com.br/ ); Garrafeira dos Sócios 2004, da Cooperativa (modelo) de Reguengos de Monsaraz (Casa Flora/Porto a Porto, http://www.casaflora.com.br/ e http://www.portoaporto.com.br/ ); Couteiro-Mor Grande Escolha 2007 (Adega Alentejana, http://www.alentejana.com.br/ ); Herdade dos Grous "Moon Harvested" 2009 (Épice, http://www.epice.com.br/ ); e o Esporão Private Selection 2007 (Qualimpor, http://www.qualimpor.com.br/ ) - compuseram um painel suficientemente amplo para demonstrar porque os vinhos alentejanos têm tanta aceitação, seja em Portugal, onde são os rótulos mais vendidos, seja fora do país.
Entre as importadoras nacionais, a Enoteca Fasano, presente na Expovinis pela primeira vez, não deixou por menos, ocupando três horários e trazendo o seu sommelier, o consagrado Manoel Beato.
Todas essas degustações tiveram grande aceitação - o número de presentes em cada uma delas reflete isso. E foram - até por terem sido idealizadas com antecedência e terem a consequente divulgação- as palestras constantes do programa oficial da feira que receberam mais atenção e transcorreram na sala Premium. Três delas, já tradicionais, têm a ver com o Top Ten, concurso que se repete há seis anos e tem por objetivo premiar o melhor vinho dentro de cada uma das dez categorias estabelecidas previamente pela comissão técnica do evento. A primeira contempla exatamente os dez eleitos - o resultado e os critérios foram descritos na coluna da semana passada -, ficando as duas outras para os dez melhores rótulos nacionais, entre espumantes, brancos e tintos, e os que melhor se saíram nas categorias tintos do Novo Mundo e tintos do Velho Mundo, os quatro mais bem classificados de cada uma. Para comandar as duas últimas foi convidado o português João Pires, master sommelier, grau maior almejado para quem trabalha com a arte de servir vinhos em restaurantes. Ele vive em Londres há sete anos, comandando atualmente a área de vinhos do restaurante Dinner, do estrelado chef Heston Blumenthal, que fica no Mandarin Oriental Hotel. Conforme comentado na coluna da semana passada, João Pires deu uma brilhante aula magna para profissionais brasileiros do setor.

Os vinhos que alcançaram posição em suas categorias para participar das duas degustações envolvendo os melhores do Top Ten foram:

Na de tintos do Novo e Velho Mundo, respectivamente em ordem decrescente na classificação, foram Perez Cruz Quelen Special Selection 2006, Chile (Abflug, http://www.abflug.com.br/ ), Spice Route Mourvèdre 2008, África do Sul (Ravin, http://www.ravin.com.br/ ), Undurraga T.H. Pinot Noir 2009, Chile (Mr Man, http://www.mrman.com.br/ ), e Jim Barry The Mcrae Wood Shiraz 2005, Australia (KMM, http://www.australiacom.net/ ); e Mouchão Colheitas Antigas 2000, Alentejo (Adega Alentejana), Bodegas Portia Prima 2007, Priorato, Bodegas Portia Ebeia Roble 2009, Ribera del Duero, Burgos Porta Mas Sinén Coster 2006, Ribera del Duero (os três ainda sem importador), e Roquette & Cazes 2007, Douro (Qualimpor).
Para João Pires, os destaques foram o Spice Route, "bom conjunto e bem definido", o Undurraga "um belo exemplar de pinot noir do Novo Mundo", Mouchão, "referência em alicante bouschet e justa estrela do Alentejo", Portia Prima, "intrigante, como são os bons tintos do Priorato", o Porta Sinén Coster, "sofisticado", e, por fim, o Roquette & Cazes, "que tem mais alma portuguesa do que toque francês", referindo-se à aparentemente pouca interferência do francês Jean-Michel Cazes neste vinho que tem em parceria com a família Roquette, proprietária da Quinta do Crasto.

A prova envolvendo os dez melhores nacionais, constou, como previamente definido, de quatro tintos, pela ordem decrescente na classificação, Miolo Merlot Terroir 2008, Viapiana Via 1986 Marselan 2009, Santo Emílio Leopoldo Cabernet Sauvignon Merlot 2007 e Pizzato DNA 99 2005; de brancos: Villa Francioni Sauvignon Blanc 2009 e Monte Agudo Terroir De Altitude Chardonnay 2008; e quatro espumantes: Peterlongo Elegance Champenoise Brut, Aurora Chardonnay Método Charmat, Valmarino & Churchill Champenoise 2009 e Casa Valduga 130 Brut.
Curiosamente, João Pires começou a prova com os tintos, passando depois para os brancos e finalizando com os quatro espumantes. Depois de comentar - com muita propriedade, objetividade e conhecimento - um por um à medida em que os ia degustando, o master sommelier resumiu sua visão sobre os vinhos nacionais: o Brasil tem realmente grande vocação para espumantes, saindo daqui com boa impressão e achando que deveríamos criar uma imagem em torno deles, como têm as cavas, os espumantes espanhóis - o Valduga 130 é o melhor entre todos os que provara durante sua estadia por aqui e, para ele, tem nível internacional. Os brancos de uma forma geral o decepcionaram - "o Monte Agudo Chardonnay tem muita madeira, pouca estrutura e frescor" - e disse que os tintos têm predicados, podem evoluir, mas notou muita heterogeneidade. Dessa degustação seus únicos destaques foram o Miolo Terroir e o Pizzato DNA.
Argentina, França e Chile foram as estrelas das três degustações premium na Expovinis 2011. A primeira teve como tema central a torrontés, casta que os argentinos estão se esforçando para promover, na esteira do sucesso internacional que a malbec dispõe na atualidade. Quem conduziu a prova, que contou com vinhos de várias regiões, foi a renomada Susana Balbo, atual vice-presidente da Wines of Argentina. Os franceses, por sua vez, foram representados por um de seus nomes mais celebrados, os Rothschild, no caso, com vários vinhos pertencentes ao Grupo Baron Philippe de Rothschild, que tem em seu portfólio nada mais nada menos que o Château Mouton Rothschild. E esse ícone estava presente, da ótima safra de 1996, finalizando em alto estilo a série de cinco rótulos iniciada com dois vinhos em que o grupo atua como "négociant", o Mouton Cadet 2008, talvez o vinho francês mais vendido no mundo, e o Baron Nathanael 2007. Dois châteaux bem cotados, ambos grands crus classés, completaram dignamente a bateria, o D'Armailhac 2003 e o Clerc Milon 2001. A iniciativa de propor essa degustação foi da DeVinum, importadora que é de propriedade das vinícolas Miguel Torres e Lagarde e representa no Brasil a gama Rothschild, além de distribuir seus próprios vinhos.
Fechando - pode ser piegas mas não deixa de ser verdadeiro - com chave de ouro o ciclo de palestras da 15ª edição da Expovinis, coube à Wines of Chile oferecer uma degustação que poderia ser considerada irrepetível, já que boa parte dos vinhos está esgotada e veio da adega particular das próprias vinícolas. Ainda que assim não fosse, o padrão e o critério dos vinhos selecionados fizeram com que a ocasião fosse festejada. Os rótulos demonstram com propriedade a multiplicidade de terroirs que o Chile possui e, promovê-los, tem por objetivo atingir as ambiciosas metas estabelecidas pelo Plano Estratégico 2020, estabelecido pela Wines Of Chile, organização que congrega cerca de 100 vinícolas que representam 85% das garrafas exportadas. Mais do que dobrar as exportações, o grande desafio é fazer com que os vinhos chilenos deixem de ser conhecidos apenas pelo bom preço e mostrar que o país tem gamas média e alta para concorrer nos disputados mercados internacionais.
A série foi composta pelos seguintes vinhos e eles vêm acompanhados de suas premiações ou posições conquistadas em publicações com credibilidade (nas safras em que conquistaram o reconhecimento): Ribera del Lago Laberinto Sauvignon Blanc 2007, Colbún, Maule, representado pela Casa do Porto (Descorchados 2010: o melhor Sauvignon Blanc do Chile; Descorchados América do Sul 2010 - 34º no Desafio 100 melhores Chile e Argentina); Morandé Edición Limitada Carignan 2006, Loncomilla, Maule, importado pela Carvalhido (Descorchados Chile 2010: o melhor "otras cepas tintas"; Descorchados América do Sul 2009 - 45º no Desafio 100 melhores Chile e Argentina); Maycas de Limarí: Reserva Especial Syrah 2007, Limarí, Enoteca Fasano (Descorchados América do Sul 2010 - 3º no Desafio 100 melhores Chile e Argentina; Descorchados 2010: o melhor syrah do Chile); Kingston: Bayo Oscuro Syrah 2006, Casablanca, Mercovino (Descorchados America do Sul 2009 - O melhor vinho no Desafio 100 melhores Chile e Argentina); Casa Silva: Microterroir De Los Lingues 2006 Carmenère, Colchagua, Vinhos do Mundo (Medalha de Ouro no último Wines of Chile Awards; Descorchados Chile 2011 - O melhor Carmenère do Chile); Aquitania: Lazuli 2005, Alto Maipo, Zahil (Descorchados 2010: o 2º melhor cabernet sauvignon do Chile; Descorchados América do Sul 2010 - 11º no Desafio 100 melhores Chile e Argentina); Calyptra Zahir Cabernet Sauvignon 2007, Cachapoal (Descorchados Chile 2011 - O melhor cabernet sauvignon do Chile); Seña 2007, Aconcagua, Expand (Descorchados Chile 2011 - 3º melhor em pontuação entre "mezclas tintas"); Concha y Toro: Don Melchor 2006, VCT; e Almaviva 2008, Alto Maipo. Impossível destacar algum em particular.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgaçao)

AMBEV ELEVA EM ATÉ 2,5% PREÇO DE BEBIDAS


Após seu volume de vendas e seu "market share" terem caído no primeiro trimestre em decorrência do aumento do preço de suas bebidas, a Ambev fez, em abril, um novo reajuste, de 1,5% a 2,5%.
"Nossa expectativa é que em maio já esteja impactando o consumidor", afirmou Nelson Jamel, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da empresa, que tem marcas como Brahma e Antarctica, em teleconferência sobre os resultados do primeiro trimestre.
O reajuste, afirma, é repasse de um aumento médio de 15% dos tributos federais (PIS/Cofins e IPI).
Embora o volume vendido no primeiro trimestre tenha sido 0,3% menor -com queda de 1,1% no Brasil-, a receita líquida subiu 7,2% (para R$ 6,6 bilhões), e o lucro, 26,6% (para R$ 2,9 bilhões).
O volume caiu, principalmente, devido à alta de preços entre 7,5% e 8,5% no fim de 2010 e a questões climáticas (chuvas no Sudeste).
"Ganhos de eficiência não foram suficientes para reduzir os custos do aumento do preço das commodities."
O executivo acrescenta que o reajuste do salário mínimo neste ano (só pela inflação) não deu impulso suficiente à renda do trabalhador como havia ocorrido no ano passado - e como deve ocorrer no ano que vem.
Além da inflação, a regra do reajuste do salário mínimo considera o crescimento econômico (PIB) de dois anos antes, e em 2010 foi de 7,5%.
Por isso, a Ambev disse manter a estimativa de investir até R$ 2,5 bilhões no Brasil em 2011, montante que será destinado à construção de novas fábricas e centros de distribuição e à ampliação de unidades já existentes. O ritmo dos investimentos, contudo, será cauteloso.
A companhia vai observar como o mercado irá absorver os novos preços. A Ambev não prevê mais reajustes agora, mas irá avaliar possíveis aumentos ao fim do ano.

CONTROLADORA

Lá fora, a Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo e controladora da brasileira Ambev, sofreu a primeira queda nas vendas (0,4%) desde 2009.
As justificativas foram as mesmas da brasileira - aumento de preços e chuvas no Brasil-, acrescida pela alta do desemprego dos EUA.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)