quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Novo Cadastur é apresentado pelo Mtur a gestores estaduais de turismo




O Ministério do Turismo participou, na tarde desta terça-feira (26), em São Paulo (SP), da 3ª Reunião Extraordinária do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur) para apresentar às autoridades ações da pasta em prol do setor. O Cadastur 3.0 e a modernização na Lei Geral do Turismo foram os assuntos abordados durante o encontro. 

A Coordenadora de Fiscalização de Prestadores de Serviços Turísticos do Ministério do Turismo, Larissa Peixoto, foi a responsável pela apresentação dos temas. “É importante que essa troca de informações seja feita entre governo federal e esferas estaduais, para que possamos situar as autoridades a respeito das medidas do MTur e auxiliá-los a adotarem ações nos destinos”, afirmou Larissa Peixoto. A coordenadora também levou aos presentes um panorama com exemplos práticos de como os projetos estão sendo realizados.

O Cadastur 3.0 se enquadra nessa categoria. A ferramenta é um sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no turismo e permite que turistas tenham acesso a uma fonte de consulta segura de estabelecimentos. Além disso, ele garante vantagens e oportunidades de negócios aos cadastrados. Durante a reunião, Larissa relatou as melhorias que estão sendo feitas no sistema e a expectativa de torná-lo totalmente digital.

Sobre a campanha de formalização dos serviços turísticos, a coordenadora do MTur destacou a contratação de novos fiscais para auxílio na fiscalização de empreendimentos ilegais e apresentou os resultados do mutirão realizado na última semana, em Brasília. O intuito era sensibilizar o setor quanto à importância do cadastro obrigatório no Ministério e incentivar a formalização dos prestadores de serviços turísticos. A ação será ampliada nos estados.



LEI GERAL DO TURISMO



Larissa Peixoto esclareceu, ainda, dúvidas sobre a Nova Lei Geral do Turismo, que está em tramitação no Congresso Nacional. A proposta faz um ajuste na Política Nacional do Turismo e destaca a importância do envolvimento da população local no turismo. Além disso, a ideia da modernização é acompanhar as novas demandas do setor, desburocratizar procedimentos, integrar mais a iniciativa privada e ampliar o ambiente de negócios.



SOBRE O FORNATUR - O Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo foi criado no ano 2000 e é formado pelos Secretários de Estado de Turismo ou Presidentes de Órgão Estaduais de Turismo, que se reúnem para deliberar sobre os temas relevantes do turismo nacional, incorporando as demandas estaduais, regionais e nacionais.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Cadastur : Cadastro é obrigatório também para parques temáticos




Com brinquedos e atrações que encantam turistas de todas as idades, os parques temáticos são uma opção de lazer e, também, importantes indutores do turismo nacional, gerando emprego e renda. Seu potencial turístico também é percebido pela população. Segundo pesquisa do Ministério do Turismo, 84,2% dos brasileiros são favoráveis ao apoio estatal na construção de novos parques de diversões no país. Os parques temáticos estão entre as atividades de registro obrigatório no Cadastur e conta com 53 estabelecimentos cadastrados.

Preocupado em legalizar os prestadores de serviço e estabelecimentos, o Ministério do Turismo iniciou uma campanha de sensibilização para formalizar os empreendimentos. Para verificar se o estabelecimento está cadastrado é preciso apenas acessar a página do Cadastur e realizar a busca por Unidade da Federação, Nome Fantasia ou CNPJ.

“Um dos maiores entraves da atividade turística no Brasil ainda é a informalidade de profissionais e estabelecimentos que atuam na linha de frente do turismo. Para mudar essa realidade estamos iniciando essa grande campanha de formalização em todo o país”, explicou a secretária nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, Teté Bezerra.

Em seminário acerca dos parques temáticos, realizado em Brasília, foi debatido o potencial da atividade e os principais entraves do segmento no país, como a alta carga tributária. Um estudo elaborado pelo Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), demonstra que, caso o governo atenda às demandas do setor, o segmento poderá investir R$ 1,9 bilhão e gerar 56 mil empregos nos próximos cinco anos. Atualmente, os 18 estabelecimentos associados ao Sindepat geram 11 mil empregos diretos e movimentam cerca de R$ 1 bilhão na economia por ano.

O cadastro é simples e totalmente gratuito. Basta acessar a página na internet, fazer o download dos formulários solicitados, preencher com as informações e enviar os documentos solicitados ao Órgão Delegado de Turismo.



FISCALIZAÇÃO – Neste mês, o Ministério do Turismo iniciou a campanha para formalização dos serviços turísticos. Vale ressaltar, que o objetivo da ação é garantir a formalização dos empreendimentos e não multar os empresários. No entanto, vale lembrar que os prestadores ilegais já poderão ser penalizados, caso seja necessário.

SOBRE A PESQUISA - A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 23 de março de 2017 pelo Instituto FSB Pesquisa. Foram ouvidas 2002 pessoas com mais de 16 anos e em todas as regiões do país. O objetivo foi avaliar a opinião dos brasileiros sobre o turismo nacional, assim como identificar oportunidades de promoção do turismo no país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. 



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Cadastur : Mais de 70% dos meios de hospedagem do país estão irregulares




Com mais de 31.3 mil estabelecimentos de hospedagem, o Brasil é um gigante da hotelaria mundial. No entanto, muitos ainda funcionam na ilegalidade por não estarem registrados no Cadastur, do Ministério do Turismo. Segundo a Pasta, apenas 8.154 meios de hospedagem estão com o cadastro regular, o que equivale a 26% dos estabelecimentos em funcionamento. O Cadastur é obrigatório não só para os meios de hospedagem, mas também para agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, guias de turismo, acampamentos turísticos e parques temáticos.

Preocupado em ampliar a formalização do setor, o Ministério do Turismo acaba de iniciar uma campanha de sensibilização para reduzir a informalidade. Nesta quinta-feira (21), em parceria com a Secretaria de Estado do Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal, os fiscais do MTur realizaram um mutirão de fiscalização nos hotéis da capital federal. A iniciativa continua nesta sexta-feira (22) e tem como objetivo sensibilizar o setor quanto à importância do cadastro obrigatório no MTur, estimulando a formalização dos prestadores de serviços turísticos dos destinos. Até o final do ano, serão realizados mutirões em outros estados brasileiros.

“O Turismo é um segmento fundamental da economia nacional, responsável pela geração de empregos e renda para a população brasileira, mas precisamos avançar em busca da profissionalização de nossos serviços e para isso é preciso sair da ilegalidade. Só assim conseguiremos dar ao turismo o destaque que ele merece”, explicou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

Atualmente o sistema conta com 61.200 cadastros regulares de pessoas físicas ou jurídicas. Para verificar se o estabelecimento está cadastrado é preciso apenas acessar a página do Cadastur e realizar a busca por Unidade da Federação, Nome Fantasia ou CNPJ. O cadastro é simples e totalmente gratuito. Basta acessar a página na internet, fazer o download dos formulários solicitados, preencher com as informações e enviar os documentos solicitados para o Órgão Delegado de Turismo.



FISCALIZAÇÃO – Inicialmente, a fiscalização acontecerá de forma educativa, para alertar aos empresários a importância do Cadastro para o seu estabelecimento. No entanto, os servidores terão autoridade para autuar e multar, caso seja necessário, quem estiver irregular. As multas podem variar de R$1.186 até R$ 854 mil.

Além dos mutirões presenciais, o Ministério do Turismo se prepara para iniciar o trabalho de fiscalização online, através da criação de um perfil de fiscalização nas redes sociais. O Cadastur também está em processo de modernização e até o final do ano vai se tornar um sistema totalmente digital, com sistemas integrados para facilitar o cadastramento.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Gastos no Exterior sobem e receita de estrangeiros cai




O Brasil está retornando à rotina? Os gastos de brasileiros no Exterior totalizaram US$ 1,7 bilhão em agosto, aumento de 35% sobre o mesmo mês em 2016, e a receita com turistas estrangeiros caiu 24%, chegando a US$ 455 milhões. Vale lembrar que em agosto de 2016 ocorreu parte dos Jogos Olímpicos, o que impactou tanto o fluxo de visitantes para o Exterior quanto de turistas no Brasil.

Olhemos então o acumulado do ano: nos oito primeiros meses o gasto de brasileiros no Exterior saltou de US$ 9,2 bilhões, em 2016, para US$ 12,4 bilhões este ano. Já a receita com estrangeiros no Brasil caiu e US$ 4,2 bilhões em 2016 para US$ 3,9 bilhões em 2017.

Para quem pensou que a Olimpíada iria gerar uma onda de crescimento de chegadas internacionais, o resultado é que foi apenas uma bolha temporária. Por outro lado, vê-se que os brasileiros voltaram a gastar lá fora, seja com viagens, seja com compras on-line.



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)

Brasil: emissão de vistos eletrônicos começa em novembro




A partir do dia 21 de novembro, os turistas australianos que desejarem visitar o Brasil já poderão solicitar o visto de entrada no país por um sistema eletrônico de emissão do documento. A concessão do visto deverá sair em, no máximo, 72 horas após a solicitação ser feita pelo turista. O benefício também é válido para viagens corporativas.

Em janeiro de 2018, o sistema eletrônico começa a valer também para canadenses, americanos e japoneses. As datas já foram definidas para cada país: Canadá (8), Estados Unidos (15) e Japão (22). Antes os turistas desses países gastavam tempo e dinheiro para se deslocarem até os Visa Centers e consulados brasileiros de seus países para solicitarem os vistos de entrada no Brasil.

Segundo o ministro do Turismo, Marx Beltrão, “a facilitação de visto tem como objetivo reduzir a burocracia e, principalmente, alavancar a entrada de turistas estrangeiros no Brasil”. A expectativa do MTur é que a medida aumente a entrada de estrangeiros no Brasil em até 25%, conforme dados da Organização Mundial do Turismo.

Outros acordos com mercados estratégicos para o Brasil, como Qatar e Emirados Árabes Unidos deverão eliminar a exigência de vistos entre os dois países. Já a China, que tem o maior mercado de viajantes do mundo, fechou acordo com o Brasil para a emissão de vistos com validade de cinco anos. Para atender a nova demanda dos turistas chineses, o Brasil ampliará de três para doze novos Visas Centers na China, no início de 2018.

Os Visa Centers reduzem, em média, de 45 para cinco dias o prazo de concessão de vistos. Na África, Angola recebeu um Visa Center este mês, o país é responsável por 50% dos vistos emitidos pelo Brasil para turistas africanos. Países do sudeste asiático deverão contar com o mesmo sistema: Índia, Paquistão, Bangladesh e Sri Lanka são os países prioritários.



(Fonte : Panrotas, com informações do MTur / Imagem divulgação)

Congresso promete votar até o fim do mês aprovação da Embratur como agência




O presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Municípios (FrenTur), deputado federal Herculano Passos (PSD-SP) se reuniu, na última quarta-feira, 20, com presidente da República em exercício, Rodrigo Maia. No encontro, o deputado solicitou que seja colocado em pauta o Requerimento de Urgência (REQ 7109/2017), de sua autoria, que pede a votação dos Projetos de Lei que tratam sobre a transformação da Embratur em agência e da abertura do capital das empresas aéreas (PL 7425/2017) e ainda da Lei Geral do Turismo (PL 7413/2017).

Ambos os projetos estão apensados ao PL 2724/2015, que eleva a participação do capital estrangeiro com direito a voto nas empresas de transporte aéreo. Rodrigo Maia, que é presidente da Câmara dos Deputados e ocupou a presidência da República interinamente durante viagem de Temer aos EUA, se comprometeu em colocar o Requerimento de Herculano em votação na próxima semana. “Com a aprovação desse requerimento, o projeto e seus apensados serão levados direto para o Plenário sem ter que passar por comissões. Com isso, aceleramos a tramitação e resolvemos essas questões fundamentais para o turismo num tempo muito menor”, explicou.



(Fonte : Mercado & Eventos)

Com mais de 20 mil credenciados, Abav Expo 2017 começa nesta quarta-feira (27)




Está tudo pronto para começar mais uma edição da maior e mais importante feira de negócios de Turismo do Brasil. A partir desta quarta-feira (27), cerca de 23.000 profissionais previamente credenciados se encontram com os expositores na 45ª ABAV Expo Internacional de Turismo & 48º Encontro Comercial Braztoa, que acontecerá até a próxima sexta-feira (29) no Expo Center Norte. A abertura solene aconteceu às 10h com a presença dos líderes das principais entidades do setor e representantes dos governos federal, estadual e municipal.

O evento acontece em um momento que muitas empresas do setor comemoram bons resultados no primeiro semestre e que a economia ensaia uma reação. O presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, destacou que o principal objetivo é que a feira tenha um foco muito maior em negócios e conteúdo. “Aumentamos em 60% as capacitações da Vila do Saber. Vamos levar à feira, temas novos que estavam sendo pedidos pelos agentes de viagens. Incluímos mais duas áreas e mais assentos para que mais pessoas participem das capacitações”, complementou o dirigente, lembrando que o espaço continuará aberto e receberá mais de 7.700 pessoas.

Ademais dos estandes de expositores – agentes de viagens, operadores, entidades do setor, prestadores de serviços, consolidadores, companhias aéreas, marítimas e outros -, a Abav Expo conta com espaços propícios para a geração de negócios e criação de relacionamento, além de área destinada à difusão do conhecimento: a Vila do Saber e Congresso ABAV de Turismo. Com mais de 7 mil inscrições antecipadas para as 75 atividades, o maior fórum de capacitação e debates sobre turismo das Américas será dividido em seis arenas: Gestão, Inovação, Segmentação e Tecnologia e duas destinadas às Mesas Redondas e Produtos e Destinos.

Outro ponto destacado por Edmar Bull é o agendamento de reuniões. Ele acredita que isso irá gerar um maior engajamento dos participantes, resultando em mais negócios. “No ano passado tivemos uma adesão de cerca de 10% dos participantes ao agendamento. Esperamos ampliar isso neste ano. Estamos tentando criar uma cultura e sabemos que isso leva tempo, mas aos poucos estamos conseguindo colocar o expositor e o visitante em contato de uma maneira mais assertiva”, explicou.

Há também, na feira, o espaço Conexão ABAV, com a participação de todas as ABAVs regionais, e as áreas das entidades congêneres: o 48º Encontro Comercial Braztoa, com a presença de 42 das maiores operadoras turísticas do Brasil, a Ilha Corporativa Abracorp, que conta com 16 expositores que movimentma perto de R$ 80 bilhões por ano, o espaço Clia Brasil, que traz as maiores operadoras marítimas que atuam no país, e o estande da AirTicket, com a participação dos principais consolidadores de bilhetes aéreos e serviços de viagens.

O evento também terá a segunda edição do Hackathon Viagens, com a curadoria da Travel Tech Hub, que reunirá programadores, desenvolvedores, web designers e comunicadores em uma maratona de programação para o desenvolvimento de projetos e aplicativos inovadores para a indústria do Turismo; e o Desafio de Inovação Turismo Inteligente, competição entre empreendedores e startups selecionados pela Braztoa e pelo Sebrae, visando a transformação de projetos em soluções comerciais para o setor turístico. Os projetos vencedores serão premiados.

Outra inovação da edição é o Lounge Turismo de Luxo ABAV/Grupo Radar & TV/D&D by Jóia Bergamo, projeto idealizado em parceria com o Grupo Radar, para apresentar de maneira lúdica as novas tendências do setor em uma atmosfera que proporcionará interação, vivências e oportunidades de negócios.



(Fonte : Mercado & Eventos / Imagem divulgação)

“Céus Abertos é injusto com o Brasil”, diz presidente da Azul




Para o presidente da Azul Linhas Aéreas, a política de Céus Abertos é injusta com as empresas brasileiras. Segundo John Rodgerson, o acordo só é interessante se as regras possibilitarem a mesma participação em ambos os lados. “A legislação americana para os pilotos é muito mais flexível que a brasileira, por exemplo. Eles podem voar mais horas que os nossos pilotos. E isso é ruim para o Brasil. Pois os pilotos perdem mercado”, explica.

Abhi Shah, vice-presidente de Receitas da Azul, complementa: “Além disso, com o céus abertos, não será mais possível fechar acordos de compartilhamento de rotas com as companhias – onde são divididos gastos e despesas. Nesse caso, ganha mais espaço quem consegue operar com menos custos. E os nossos custos são mais altos”, completa.

Para o presidente, existem fatores mais emergenciais que devem ser trabalhados pelo governo, a exemplo dos vistos. “Não estou falando para tirar o visto, mas é essencial facilitar o processo. Cobrar o visto no aeroporto, mesmo que seja uma taxa mais cara, é uma ótima solução. Como falar que a pessoa tem que ficar 30 dias sem o passaporte apenas para emissão do visto para o Brasil? É por isso que o Nordeste é dominado pelos europeus, pois não tem exigência de visto”, enfatizou Rodgerson que concluiu: “Nós precisamos de dólares entrando, principalmente nesse momento”.



LEIS TRABALHISTAS SERÃO FAVORÁVEIS PARA A AVIAÇÃO



O presidente da companhia ainda se posicionou favorável às novas leis trabalhistas. Segundo o executivo, as novas regras vão beneficiar não apenas as empresas como também os funcionários. “As pessoas vão poder dividir as férias em três. Trabalhar mais horas em um dia e folgar mais vezes. Para quem trabalha em aeroporto isso é muito positivo. Muitos gastam horas para ir e voltar. Para a aviação, em contrapartida, é muito positivo. Pois muitas vezes a aeronave fica em solo apenas 30 minutos, mas precisa contratar uma pessoa por seis horas. Essa pessoa trabalha por um curto período de tempo e fica ociosa no resto. E isso encarece o custo das operações e, consequentemente, os bilhetes”, esclarece.



(Fonte : Mercado & Eventos / Imagem divulgação)

Governo investiga se preço de passagem realmente caiu após cobrança de bagagem




O Ministério da Justiça acredita que pode ter havido “inconsistência” na pesquisa das companhias aéreas que revela queda do preço das passagens de até 30% após a adoção da cobrança das bagagens despachadas. Com dúvidas sobre a veracidade do estudo do setor que defende o pagamento extra, o governo instaurou averiguação sobre o tema e, se os dados não estiverem corretos, poderá aplicar multa de até R$ 9,4 milhões ao setor. A investigação do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor verificará a consistência de dados divulgados na semana passada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Ao citar dados preliminares, o estudo diz que passagens vendidas entre junho e o início de setembro tiveram queda entre 7% e 30% nas rotas domésticas das companhias que adotaram a cobrança da mala despachada: Azul, Gol e Latam.

O departamento do Ministério da Justiça fundamenta a investigação com o artigo do Código de Defesa do Consumidor que diz que o ônus da prova da veracidade de uma informação “cabe a quem a patrocina”. “No entender da área técnica, existem indícios de inconsistência dos resultados apresentados, principalmente diante da não divulgação da metodologia e dos critérios aplicados”, cita a nota do Ministério da Justiça.

O secretário Nacional do Consumidor, Arthur Rollo, nota que “inúmeros fatores levam à alta e à baixa dos preços dos bilhetes”. Entre os temas que influenciam os preços, estão a oscilação do dólar, inflação, demanda e a oferta de frequências e assentos na rota. Nenhum detalhe sobre esses temas foi mencionado na pesquisa da Abear.

Caso as informações estejam inconsistentes, a averiguação pode ser transformar em processo administrativo que pode culminar em multa que varia de R$ 617 a R$ 9,4 milhões. Em 2013, o mesmo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor multou a Gol e, na época, a TAM em R$ 3,5 milhões cada pela venda irregular de seguro-viagem oferecido como “assistência viagem”.

A Abear divulgou nota em que reafirma os dados da pesquisa. A entidade cita que a redução de preço “varia de empresa para empresa, mas representa uma diminuição de valores real e consistente”. Na nota, a entidade cita que “seguirá  fornecendo dados para o Congresso e para o conjunto da sociedade”, mas não menciona o Ministério da Justiça.



(Fonte : Estadão / Imagem divulgação)

Justiça questiona pesquisa sobre barateamento de passagem aérea




A autenticidade de uma pesquisa da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) segundo a qual a cobrança de bagagens despachadas levou ao barateamento das passagens de avião será averiguada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), vinculado à pasta, questionou a consistência das informações, divulgadas quinta-feira (21), e fará uma investigação dos dados apresentados.

De acordo com a pesquisa, a redução no valor das passagens foi de 7% a 30%, entre junho, mês em que a Resolução nº 400, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), passou a vigorar, e o início de setembro.

Para o DPDC, o levantamento deveria ter exposto com mais clareza a metodologia aplicada, além de ter considerado outros fatores como ocasionadores da queda de preços, como variações do dólar, da inflação e do Produto Interno Bruno (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país).

“O índice máximo da suposta queda do preço [de 30%] também torna suspeita a informação divulgada, considerando que uma oscilação dessa ordem não ocorreria em tão pouco tempo e com base em um fator exclusivo”, afirmou  o chefe da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Arthur Rollo. A Senacon é vinculada ao DPDC.


Na prática

Com a resolução da Anac, foi estabelecido um aumento da franquia de bagagem de mão de 5 para 10 quilos. O passageiro que estiver com uma bagagem de mão com peso superior a 10 quilos terá que despachar o volume, pagando uma taxa extra. Algumas companhias aéreas permitem que o passageiro opte por pagar pelo volume despachado no momento da compra da passagem ou somente no balcão de check-in. Caso escolha a segunda alternativa, o valor da taxa tem sido mais alto.



(Fonte : Ag. Brasil / Imagem divulgação)

Governo apura se passagens ficaram mais baratas com cobrança de mala




O DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor) abriu nesta terça-feira (26) uma investigação para verificar se as passagens aéreas ficaram realmente mais baratas desde que as empresas aéreas adotaram a cobrança das bagagens. 

A investigação do órgão vinculado à Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), do Ministério da Justiça, leva em conta um anúncio feito na semana passada pela Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). A entidade aponta para reduções entre 7% e 30% no valor dos bilhetes como resultado da cobrança pelas bagagens despachadas.

Ao afirmar que "vai verificar a veracidade dos dados divulgados pela Abear", o departamento destaca que "existem indícios de inconsistência dos resultados apresentados" pela associação.

O órgão ainda cita como base para a abertura da investigação o fato de a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) afirmar que "inúmeros fatores levam à alta e à baixa dos preços dos bilhetes".

Diante dos fatores analisados, a abertura do processo tem como fundamento a quebra do artigo 38 do CDC (Código de Defesa do Consumidor), afirma o DPDC. 

A cobrança pelo despacho de bagagem foi aprovada em dezembro de 2016 e passou a valer a partir de março deste ano. As aéreas deram início ao recolhimento dos valores entre os dias 1º e 24 de junho. A regra determina que o viajante só está isento da cobrança ao transportar uma mala de mão de até 10kg.

Em nota, a Abear afirma que "as informações divulgadas à imprensa na semana passada, segundo as quais há uma tendência de queda dos preços das passagens aéreas após a criação de tarifas mais baratas para passageiros que não despacham bagagem".

De acordo com a associação, os dados relativos a bilhetes vendidos entre julho e setembro pelas empresas associadas da entidade "representa uma diminuição de valores real e consistente". A Abear ressalta ainda que "seu papel é o de produzir informação com qualidade e transparência" e que "seguirá fornecendo dados para o Congresso e para o conjunto da sociedade".



(Fonte : R7 / Imagem divulgação)

Entenda a franquia de bagagem para o seu voo




Neste ano estão ocorrendo muitas mudanças em relação à franquia de bagagens. Primeiro surgiram as novas regras da ANAC e este mês a TAP alterou suas normas em relação à bagagem despachada. Fique esperto, confira nossa tabela e não se perca em meio a tantas mudanças.

Dependendo da empresa com a qual você vai voar, as regras, condições e taxas para bagagem despachada variam bastante, no que diz respeito ao tamanho, volumes e padrão de kg por passageiro. Vale lembrar, que todos esses dados podem ser atualizados, sem aviso prévio.

Outro detalhe importante ainda é que as companhias aéreas oferecem condições diferenciadas para passageiros fidelizados. Fique atento ainda em relação a voos internacionais. Mesmo que seja com a mesma cia aérea, a franquia de bagagem depende também da legislação de cada país.






(Fonte : Skyscanner / Imagem divulgação)

Check-in com selfie já é realidade para clientes da GOL




Adora uma selfie? Agora clientes da GOL têm um excelente motivo para tirar o popular autorretrato. O Selfie Check-in, recurso disponível no aplicativo da companhia aérea, utiliza o reconhecimento facial para a realização do check-in. Inovadora, a funcionalidade é pioneira no mundo.

Usar o recurso é simples. Basta abrir o aplicativo, acessar a função Check-in e escolher Selfie Check-in. Após tirar a selfie, o cartão de embarque fica disponível no smartphone. Rápido assim. Se você ainda não fez o cadastro do seu rosto, selecione Selfie Check-in no menu e cadastre-se.

“Nosso objetivo é otimizar o tempo das pessoas, inovando sempre para trazer praticidade e agilidade em todas as etapas de sua experiência conosco, seja com o uso da tecnologia ou repensando processos”, explica a gerente de Canais Digitais e E-commerce da GOL, Lilian Santos Faria.

Além da selfie, a GOL oferece aos clientes diversos outros meios de realizar o check-in de acordo com a sua necessidade. No aeroporto ou de qualquer lugar, pelo smartphone, o cliente pode confirmar a sua presença no voo e escolher o assento.


EM QUALQUER LUGAR



Com a GOL, é possível realizar o check-in de qualquer lugar que tenha acesso à internet. Pelo site da companhia aérea, o procedimento é simples. No local indicado, o cliente só precisa informar localizador, CPF, número Smiles ou número do bilhete (e-ticket). Após escolher o assento, é possível imprimir o cartão de embarque em casa ou no totem de autoatendimento no aeroporto.

Outra alternativa para realizar o check-in de modo rápido é pelo aplicativo da GOL, compatível com os sistemas operacionais iOS e Android. Nele, o cliente pode inserir os dados da reserva para efetuar o check-in ou tirar a selfie. De uma forma ou de outra, o cartão de embarque fica salvo no celular ou tablet e pode ser apresentado direto no portão.
Fãs de redes sociais também podem recorrer ao Twitter para efetuar o check-in. Basta seguir o perfil oficial da GOL (@VoeGOLoficial), tuitar a hashtag #GOLcheckin e esperar uma mensagem privada com as indicações para a conclusão do processo. Essa opção também permite que o cartão de embarque fique salvo no smartphone.



NO AEROPORTO



Quem prefere fazer o check-in ao chegar no aeroporto também pode ficar tranquilo. Há duas alternativas no saguão de embarque: o balcão da GOL e os totens de autoatendimento. Funcionários da companhia são capacitados para solucionarem eventuais dúvidas dos clientes com relação ao uso da tecnologia.
Para destinos nacionais, recomenda-se chegar com 40 minutos de antecedência, caso o cliente só vá com bagagem de mão. Caso precise despachar mala, é necessário uma hora de antecedência.
É importante lembrar que nos aeroportos de Brasília, Rio Galeão, Guarulhos e Congonhas, o check-in é encerrado 40 minutos antes do voo. Por isso, o passageiro deve se programar para chegar ao aeroporto com a devida antecedência. Com essas dicas, fica fácil fazer check-in e ter uma viagem mais tranquila.



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)

terça-feira, 19 de setembro de 2017

PIB brasileiro cresce 0,6% no trimestre fechado em julho




O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve alta de 0,6% no trimestre encerrado em julho se comparado ao trimestre encerrado em abril deste ano. Em comparação ao trimestre encerrado em julho de 2016, o crescimento foi de 1,1%. Considerando-se apenas o mês de julho, houve altas de 0,1% na comparação com o mês anterior e de 1,3% na comparação com julho do ano passado. Os dados do Monitor do PIB foram divulgados hoje (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na alta de 1,1% do trimestre encerrado em julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, destacam-se os setores de agropecuária (11,7%), indústria extrativa mineral (4,5%), indústria de transformação (1,6%), comércio (3%), transportes (2,4%) e outros serviços (1,5%). Em relação à demanda, o consumo das famílias cresceu 1,9% no período, mas a formação bruta de capital fixo (investimentos) caiu 4,5%. As exportações cresceram 5,7%, com destaque para os produtos da agropecuária (8,1%) e indústria extrativa mineral (31,4%).

As importações regrediram 1,8%, em grande causa devido à queda de 43,8% na compra de bens de capital (máquinas e equipamentos) pelo setor produtivo. O PIB acumulado em 2017 até o mês de julho, em valores correntes, alcançou o valor aproximado de R$ 3,78 trilhões.


EXPECTATIVA


O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação em 2017 e 2018. De acordo com o boletim Focus, publicação semanal do site do Banco Central (BC), a estimativa do mercado financeiro para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,14% para 3,08% este ano, na quarta redução seguida. Para 2018, a projeção do IPCA diminuiu de 4,15% para 4,12%, no terceiro ajuste consecutivo.

As estimativas para os dois anos permanecem abaixo do centro da meta de 4,5%, que deve ser buscada pelo Banco Central. Essa meta tem um intervalo de tolerância entre 3% e 6%. Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros (Selic), atualmente 8,25% ao ano.



(Fonte : Panrotas com informações da Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação)

Novo mapa do turismo brasileiro tem recorde em número de regiões




O Ministério do Turismo divulgou nesta ultima quinta-feira (14) o novo mapa do turismo brasileiro, instrumento que destaca municípios que adotam o turismo como estratégia de desenvolvimento e norteia a definição de políticas públicas para o setor. Em comparação ao ano passado, o número de regiões turísticas e municípios cadastrados cresceu exponencialmente. Em 2016, eram 2.175 cidades em 291 regiões, este ano o mapa registra 3.285 municípios em 328 regiões turísticas.

O aumento nos números é resultado de um amplo trabalho de conscientização do Ministério do Turismo junto aos gestores municipais e estaduais a respeito da necessidade de identificação e classificação das cidades para que as políticas públicas e investimentos sejam mais adequados à realidade de cada região.

“O mapa é um instrumento muito importante para gestão, estruturação e promoção dos destinos. Por isso, é importante que ele esteja sempre atualizado, garantindo com que os municípios que queiram trabalhar o turismo como uma atividade econômica, tenham prioridade dentro das políticas e ações do MTur”, afirmou o ministro do turismo.

A atualização periódica do Mapa faz parte de uma estratégia do Plano Brasil + Turismo, lançada este ano pelo ministro Marx Beltrão para fortalecer o setor de viagens no país. De acordo com o Plano, a partir de 2017 o Mapa passa a ser atualizado a cada dois anos. Sua construção é feita em conjunto com os interlocutores estaduais que representam o MTUR e órgãos oficiais de Turismo dos estados brasileiros e instâncias de governança regional.



Confira como ficou o novo mapa, por macrorregião:

 Macrorregião
Regiões turísticas
Municípios
Centro-Oeste
36
225
Nordeste
84
758
Norte
34
259
Sudeste
121
1138
Sul
53
905
Total
328
3.285

CATEGORIZAÇÃO DO NOVO MAPA DO TURISMO



De acordo com o novo mapa, 23% (740) dos municípios estão nas categorias A, B e C. Esses municípios concentram 93% do fluxo de turistas doméstico e 100% do fluxo internacional. Os demais 2.545 municípios figuram nas categorias D e E.

Esses destinos não possuem fluxo turístico nacional e internacional expressivo, no entanto alguns possuem papel importante no fluxo turístico regional e precisam de apoio para a geração e formalização de empregos e estabelecimentos de hospedagem.



BOA PRÁTICA



O Tribunal de Contas da União e o Senado Federal reconhecem o Mapa do Turismo Brasileiro como um instrumento de gestão para orientar no desenvolvimento de políticas públicas regionalizadas e descentralizadas. A atualização bianual do documento se torna, portanto, fundamental para que esse instrumento seja eficaz e respeite o princípio de eficiência da Administração Pública.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Comissão especial debate substituição tributária para microempresas




A comissão especial que analisa o projeto que limita a aplicação da substituição tributária nas operações envolvendo micro e pequenas empresas realiza audiência pública nesta tarde.

O colegiado analisa o Projeto de Lei Complementar 341/17, que altera o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei complementar 123/06). Um dos objetivos do projeto é reduzir os efeitos da substituição tributária para os optantes pelo Simples.

O texto limita em 3,95% a alíquota do ICMS incidente sobre produtos sujeitos à substituição tributária adquiridos por microempresas e por empresas de pequeno porte enquadradas no Simples Nacional.

A proposta prevê ainda que o teto do Simples Nacional será reajustado anualmente pela inflação medida conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A audiência foi solicitada pelo presidente da comissão, deputado Carlos Melles (DEM-MG). "É imprescindível a constante discussão sobre a simplificação do ambiente empreendedor para o microempreendedor e pequeno empreendedor", disse Melles.



(Fonte : Ag. Câmara de Notícias / Imagem divulgação)

Bancos defendem acesso ágil a fundos que dão aval a empréstimos para micro e pequenas empresas




Representantes de bancos defenderam, no ultimo dia 5, regras mais flexíveis de acesso aos fundos que oferecem aval aos empréstimos tomados por micros e pequenos empresas (MPEs). O objetivo é agilizar a liberação das garantias em caso de inadimplência do microempresário.

O assunto foi debatido na comissão especial que analisa o Projeto de Lei Complementar 341/17. O texto, de autoria do deputado Jorginho Mello (PR-SC), limita a substituição tributária para as MPEs e cria a empresa simples de crédito (ou ESC), direcionada para pequenos empresários.

“O banco quer ganhar dinheiro, não quer usar o fundo. Mas se for preciso usar, queremos mais agilidade”, resumiu o gerente do Departamento de Empréstimos e Financiamento do Bradesco, Rinaldo de Martini. Para ele, é preciso reduzir a burocracia na hora do banco acionar o fundo.

A mesma opinião teve o diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Edmar José Casalatina. Ele explicou aos deputados que os bancos possuem recursos e linhas específicas para as MPEs, mas o desenho atual dos fundos garantidores desestimula os empréstimos. Um fundo de aval mais ágil, segundo ele, “daria mais um conforto para o mercado”.

O objetivo dos fundos de aval é complementar a garantia exigida pela instituição financeira na concessão do empréstimo. Quando o microempresário deixa de pagar a prestação, o fundo repassa ao banco o valor em atraso, desde que este tenha tentado reaver as prestações em atraso. A falta de aval é um dos principais obstáculos para os pequenos empresários acessarem linhas de crédito.



Fundos atuais



Atualmente, três fundos desempenham esse papel no mercado: o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), instituído pelo Sebrae nacional; o Fundo de Garantia de Operações (FGO) e o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), operados, respectivamente, pelo Banco do Brasil e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e seus agentes parceiros.

O gerente de Operações Microcrédito do Banco Itaú-Unibanco, Fernando Carvalho, disse que as microempresas possuem uma alta “mortalidade”, o que desestimula o mercado de crédito. Uma pesquisa do IBGE divulgada no ano passado (Demografia das Empresas) apontou que mais da metade das empresas fundadas no Brasil fecha as portas após quatro anos de atividade. “Clientes com faturamento menor tendem a ter uma inadimplência maior”, disse Carvalho.

Os representantes dos bancos defenderam também a capacitação dos microempreendedores, como forma de prepará-los para o mercado de crédito. A ideia também foi proposta pelo secretário especial da Micro e Pequena Empresa, José Ricardo Veiga. A secretaria faz parte do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. “Sem a capacitação, só teremos a transferência do risco, do banco para o fundo”, disse. “A capacitação vem antes do acesso ao crédito.”



Empresas de crédito



Autor do projeto e um dos proponentes da audiência pública, o deputado Jorginho Mello apresentou uma proposta alternativa. Para ele, as empresas simples de crédito (ESC) podem ter um impacto maior, no estímulo ao crédito às MPEs, do que novos fundos garantidores. No modelo proposto pelo PLP 341/17, as ESCs serão constituídas nos municípios por pessoas interessadas em fornecer microcrédito para pequenos empreendedores.

Elas teriam uma constituição jurídica simplificada, para reduzir a burocracia, e poderiam cobrar dos tomadores apenas uma taxa de juros, sem outros encargos. “Quem tem dinheiro num pequeno município, num bairro, que hoje já empresta dinheiro informalmente, vai se legalizar, e vai emprestar dinheiro para o pequeno e microempresário, coisa que os bancos não querem saber”, disse Mello.



Novas audiências



A comissão especial que analisa o projeto deverá realizar novas audiências públicas. Somente após essa fase de oitivas é que o relator da proposta, deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), irá apresentar o parecer. Como é um PLP, o texto aprovado na comissão terá que ser votado pelo Plenário da Câmara.



(Fonte : Ag. Câmara de Notícias / Imagem divulgação)

Defesa do Consumidor aprova devolução de dinheiro em serviços cancelados por causa de epidemias




A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou o Projeto de Lei 4524/16, do deputado César Halum (PRB-TO), que garante a restituição imediata ao consumidor da quantia paga por serviços cancelados em locais com epidemias de dengue, zika e chikungunya. O consumidor poderá também optar pela remarcação do serviço sem custos.

A medida abrange os serviços ofertados por empresas de transporte aéreo, terrestre e marítimo; agências de turismo; hotéis e pousadas; e programas de milhagem.

O relator na comissão, deputado Vinicius Carvalho (PRB-SP), recomendou a aprovação da matéria. Ele defendeu que o consumidor não deve arcar com os custos de um cancelamento em razão de força maior.

Ainda segundo Carvalho, o projeto preservará o relacionamento entre prestadores e consumidores de serviços turísticos. “A proposição fornece um respaldo legal para que prestadores bem-intencionados devolvam os gastos aos clientes, evitando a intervenção judicial”, explicou.



Milhas
Pelo texto, os programas de milhagem deverão restituir os créditos transferidos no caso de cancelamento do serviço de forma imediata, sem qualquer ônus aos clientes.

Para solicitar a restituição sobre serviços cancelados no País, o consumidor deverá comprovar que o Ministério da Saúde avalia a área como em situação de alerta ou risco.

No exterior, segundo o texto, serão consideradas epidêmicas regiões com, no mínimo, 300 casos por cem mil habitantes, conforme critério da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Gestantes e pessoas com mais de 60 anos poderão justificar o cancelamento utilizando atestados ou laudos médicos.



Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Turismo; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



(Fonte : Ag. Câmara de Notícias / Imagem divulgação)

Aéreas precisam melhorar seus canais digitais, diz estudo




É exigência para as companhias aéreas ter um serviço de qualidade, pontualidade, equipe bem preparada e um site funcional. Isso mesmo, hoje em dia essas empresas têm investido – e quem não faz, precisa com urgência – em um canal de vendas eficiente e fácil de ser explorado.

O grande erro, porém, está em pensar apenas na venda do tíquete e parar por aí. Oferecer apenas preço e itinerário de voo é coisa do passado. Segundo um novo estudo publicado pelo Amadeus, trata-se de uma oportunidade perdida de apresentar ao cliente algo que buscam – e eventualmente não saiba e engajar esse relacionamento.

“As companhias aéreas têm tanta presença quando se fala de patrocínios de esporte e publicidade, mas ao entrar em seus sites, é bem difícil encontrar detalhes sobre o produto que você vai experienciar. Por exemplo, muitas dessas empresas não têm marcação de assentos em suas páginas, então você não pode dizer onde vai sentar até ter finalizado sua reserva”, criticou o editor do Seatplans.com, Tom Otley.

Ao questionar sobre pesquisar informações além do preço no on-line, 58% dos entrevistados declaram que são poucas as companhias aéreas deixam claro o que oferecem, outras não. Para 28% é difícil encontrar com clareza o que não seja apenas o valor do bilhete. E, por fim, somente 14% encontram facilidade nesse processo virtual.

A criação e posterior aumento de sites de críticas aumentou o empoderamento – palavra da moda – do consumidor. Ao buscar outras fontes, os clientes têm na mão a resposta para suas eventuais dúvidas, se vale a pena comprar um bilhete da empresa X ou Y.


FUTURO DO AGENTE?



Muito se fala da permanência do agente de viagens na indústria. Embora o surgimento de agências on-line, as OTAs, tenha afetado o modelo tradicional de atendimento ao cliente, esses profissionais necessitam se atualizar e entrar de vez no século 21.

Ao pesquisar voos, sites metabuscadores como Google Flights e Kayak são os primeiros endereços acessados pelos usuários, com 27% do total. Na sequência figuram a loja do agente de viagens ou o call center (25%), seguido pelo site da companhia aérea (24%), o site de reservas on-line do agente (5%) e sites de reviews, como o Tripadvisor (5%).

Um dado curioso diz respeito à relevância desse vendedor. Para 14% dos entrevistados, esse profissional seria o primeiro a ser consultado sobre uma companhia aérea antes de reservar um bilhete. O boca a boca, em especial com família ou amigos, dita esse comportamento, assim com os sites de review, com 39% cada. As redes sociais exercem um papel de menor relevância (8%).

No entanto, não há nada a temer. A boa notícia é que os millennials têm voltado os olhos para esse profissional e aderido sua consultora por valorizarem essa troca de contato e conhecimento.

“Não é a morte do agente de viagens. É uma evolução da descrição de seu trabalho, onde eles estão treinando a Inteligência Artificial para serem melhores e ela está aí para ajuda—los a fornecer experiências significativas a seus clientes”, declarou o cofundador e diretor de Vendas da Digital Genius, Mikhail Naumov.


CASE À PARTE



Algumas transportadoras têm enxergado a transformação do seu mercado e passaram a investir na tão falada experiência do seu usuário. É o caso da Iceland Air, principal aérea da Islândia, que apresenta em seu site fotografias das belezas naturais do país antes de promover a chance de “adicionar a aventura de sua viagem” com um stopover no local antes de ir para os Estados Unidos ou o Canadá. Ainda, a transportadora oferece até sete noites sem tarifa adicional.

VALE MAIS



A pesquisa do Amadeus indaga também sobre qual é o componente mais importante para escolher voar com uma companhia aérea. A primeira resposta não surpreende: preços competitivos (37%), conveniência do horário de voo/saída do aeroporto (31%), escolha de destinos (21%), serviço e suporte ao cliente (6%), e alimentação gratuita a bordo/seleção de assentos (5%).



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)