terça-feira, 9 de maio de 2017

Brasil é a 10ª maior indústria de Turismo do mundo


De acordo com um estudo do site HowMuch.net, o Brasil é a 10ª maior indústria de turismo do mundo, atrás apenas de países como Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Reino Unido e França; e junto com México, Itália e Espanha. Os dados da pesquisa mostram que a dependência do turismo no PIB brasileiro é baixa, devido a sua grande economia. Os principais países listados entre os dez maiores na indústria são os menos dependentes do turismo no PIB.

10 PAÍSES COM MAIORES INDÚSTRIAS DE TURISMO (PIB)
1. Estados Unidos ($488 bilhões)
2. China ($224 bilhões)
3. Alemanha ($130.8 bilhões)
4. Japão ($106.7 bilhões)
5. Reino Unido ($103.7 bilhões)
6. França ($89.2 bilhões)
7. México ($79.7 bilhões)
8. Itália ($76.3 bilhões)
9. Espanha ($68.8 bilhões)
10. Brasil ($56.3 bilhões)

5 PAÍSES MAIS DEPENDENTES DO TURISMO (PIB)
1. Malta – 15%
2. Croácia – 15%
3. Tailândia – 9.3%
4. Jamaica – 8.9%
5. Islândia – 8.2%

5 PAÍSES MENOS DEPENDENTES DO TURISMO (PIB)
1. Ucrânia – 1.4%
2. Rússia – 1.5%
3. Polônia – 1.7%
4. Canadá – 1.8%
5. República da Coreia – 1.8%


(Fonte : Mercado & Eventos / Imagem divulgação)

Brasil mantém liderança na realização de eventos na América do Sul


O ano de 2016 foi marcado por recordes na realização de eventos internacionais, é o que diz o levantamento feito pela Associação Internacional de Congressos e Eventos (ICCA, na sigla em inglês) e divulgado nesta segunda-feira (08). Foram registrados 12.212 eventos no mundo, 136 a mais do que no ano anterior. O Brasil continua sendo o país da América do Sul que mais sediou eventos – 244 no continente.
No ranking global, o Brasil recuou quatro posições em relação ao ano anterior, passando da 11ª para a 15ª posição entre as nações que mais sediam eventos internacionais. O relatório da entidade chama a atenção para uma década que foi considerada como sendo de “grande sucesso” para o setor, passando de pouco mais de 6 mil em 2006 para mais de 2012 em 2016.
“Desde que assumi o Ministério do Turismo tenho trabalhado arduamente para incentivar todos os segmentos do turismo brasileiro. Para isso, lançamos no início de abril o Brasil + Turismo, pacote para fortalecer o setor no país que tem entre suas ações a emissão de vistos eletrônicos, até o fim de 2017, para turistas dos EUA, Canadá, Austrália e Japão. Acredito que a facilitação de viagens irá atrair ainda mais visitantes e negócios ao nosso país”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
De acordo com o estudo Demanda Internacional, do Ministério do Turismo, 20,2% dos turistas estrangeiros que estiveram ao Brasil em 2015 vieram motivados por negócios, eventos e convenções. As cidades mais procuradas foram: São Paulo (45,1%), Rio de Janeiro (24,5%) e Curitiba (4,2%). O gasto médio per capita do turista foi de US$ 82,48, valor superior ao dos turistas a lazer - US$ 67,12.

ICCA - Para ser contabilizado no ranking da ICCA, os eventos internacionais devem seguir alguns critérios: serem organizados por associações, ter uma periodicidade fixa, contar com ao menos 50 participantes e terem sido realizados em pelo menos três países.
Os Estados Unidos continuaram na primeira posição do ranking entre os países que mais sediaram eventos (934) - nove a mais do que em 2015 - seguido da Alemanha (689), Reino Unido (582), França (545) e Espanha (533).


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Embratur quer dobrar número de turistas no Brasil até 2022


A Embratur divulgou uma perspectiva de crescimento do fluxo turístico no Brasil para os próximos cinco anos, onde apontou que o principal objetivo da entidade é de saltar da expectativa deste ano de 6,87 milhões de turistas, para 11,97 milhões até o ano de 2022. Além disso, o órgão pretende aumentar em até US$ 61 milhões os valores com divulgações internacionais do destino nacional.
A intenção da Embratur é também de obter uma receita cambial de cerca de US$ 19,02 bilhões em 2022, quase o triplo do valor de receita estimado para este ano, além disso, para os próximos anos, a expectativa do órgão é de reativar seus escritórios estaduais.
A chefe de gabinete da Embratur, Kátia Bittencourt, salientou a importância dos investimentos na publicidade internacional na divulgação do Brasil no exterior. “Temos os exemplos da Argentina que investi quatro vezes mais do que o investido pelo Brasil, ou México que investe cerca de 25 vezes mais, e a publicidade é fundamental para captar turistas para o Brasil. Pretendemos aumentar nossos investimentos nesse segmento”, comentou.
A executiva ainda frisou que com a reativação dos escritórios estaduais será importante para aproximar o governo federal do âmbito turístico local. “A reativação dos escritórios em todos os estados do país será importante para tratar de questões mais localizadas e regionais, para buscar, em conjunto com as secretarias municipais, soluções de fomento ao turismo”, ressaltou.


(Fonte : Mercado & Eventos / Imagem divulgação)

Sistema para abrir empresas em uma semana em SP entra no ar


Começou a funcionar nesta segunda-feira (8) o novo sistema para abertura de empresas em até sete dias na cidade de São Paulo, prometido pela prefeitura durante o mês de março com o lançamento do programa Empreenda Fácil.
A abertura rápida está disponível para novos negócios que são classificados pela legislação de baixo risco — segundo a prefeitura, entre 70% e 80% das empresas — e que precisam de menos licenças para começar a operar.
O novo sistema foi possível a partir de parcerias entre o município, o governo do Estado e a União para a simplificação de processos e diminuição da necessidade de envio da mesma informação para diferentes órgãos. A maior parte do processo pode ser feito on-line, em portais da Receita Federal e da Junta Comercial do Estado.
O novo modelo de abertura de negócios foi apresentado a empresários em evento na Associação Comercial de São Paulo por Daniel Annenberg, secretário municipal de Inovação e Tecnologia.
A promessa do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), promete seguir reduzindo o prazo de abertura para cinco dias, em um primeiro momento, e chegar a dois dias.
O relatório Doing Business, do Banco Mundial, aponta que o prazo de abertura de empresas na cidade é atualmente de 101 dias.
Caso se confirme, a redução no tempo de abertura de empresas em São Paulo pode melhorar a média nacional, atualmente em 79 dias, o que coloca o país na 175ª posição no ranking do Banco -a instituição leva em conta o desempenho das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro em suas estatísticas.
Uma das mudanças que viabilizam o novo sistema é o aumento de credibilidade concedida às informações fornecidas pelos empresários. A partir do novo processo, as informações dadas por eles serão entendidas como verdadeiras e a fiscalização será feita a posteriori -com punições caso seja identificada inconsistências.
Annenberg afirma que, após consolidação do processo rápido de abertura de empresas de baixo risco, a prefeitura deve buscar simplificar processo de abertura de negócios considerados de alto risco e o fechamento de empresas.
Sistemas como o de São Paulo para a abertura e o fechamento de empresas com menos burocracia vêm sendo implantados nacionalmente desde 2015, quando a RedeSim começou a funcionar em Brasília.

ETAPAS
O processo para abertura de empresas depende que o empresário envie documentos para diferentes órgãos em uma série de etapas.
A primeira delas é a avaliação de viabilidade da instalação do negócio no local pretendido, feita no site Registro e Licenciamento de Empresas (www.Rle.empresasimples.gov.br), do governo federal.
Nele, o empresário informa o endereço pretendido para a futura empresa e a atividade que irá exercer (a partir de seu CNAE, Código Nacional de Atividades Econômicas).
A partir dali, ele fica sabendo se a empresa pode ser aberta no local pretendido. Isso impede que ele passe por todo o processo de abrir a empresa e reforma do imóvel para, só depois, saber que ela não pode ser instalada onde ele pretendia.
A seguir, o empresário deve informar um protocolo com a autorização para abertura da empresa no endereço permitido no portal Coleta Nacional (https://www38.receita.fazenda.gov.br/redesim) da Receita Federal. Também serão pedidas informações sobre sócios da empresa.
Com a aprovação da Receita, deve-se pedir a emissão do CNPJ no site da Junta Comercial do Estado, o que também pode ser feito on-line a partir do sistema via Rápida Empreendedor. Para fazer a etapa remotamente é preciso ter certificado digital.
A única etapa que precisa ser feita presencialmente é a Inscrição Municipal, para a emissão do Cadastro de Contribuinte Municipal da empresa, em posto de atendimento da prefeitura.
Com ela em mãos, o empresário deve voltar ao site em que iniciou o processo e emitir seu alvará de funcionamento. Nessa etapa, o empresário responde a perguntas sobre adicionais sobre o imóvel, especialmente levando em conta questões ambientais e de patrimônio histórico.
Mais informações sobre o processo podem ser encontradas no Portal Empreenda Fácil (http://empreendafacil.prefeitura.sp.gov.br) 


(Fonte : Jornal Folha de SP / Imagem divulgação)

Sebrae realiza Semana do MEI, com capacitação e cursos


O Sebrae promove a partir desta segunda (8) a Semana do MEI, voltada para o microempreendedor individual, com ações como cursos e oficinas on-line e presenciais nas unidades do Sebrae em todo o país.
Serão abordados temas como plano e modelo de negócio, formalização e planejamento, finanças e tributação, tendências de mercado, ferramentas digitais e aproximação com fornecedores e clientes.
A série de eventos acontece até o próximo sábado (13), prevista em cerca de mil cidades brasileiras.
Na capital paulista, há palestras e bate-papos programados nas unidades do Sebrae, em todas as regiões da cidade.
A programação está disponível no link http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/semanadomei/cursos.
O Sebrae também oferece, em parceria com o Conef (Comitê Nacional de Educação Financeira), uma palestra virtual sobre gestão de finanças pessoais e uma série de vídeos, "Eu e meu dinheiro", disponível no link https://cidadaniafinanceira.bcb.gov.br


(Fonte : Jornal Folha de SP / Imagem divulgação)

Plataforma de ensino online do MTur já tem mais de 3,4 mil inscritos


Iniciadas há um mês, as inscrições para o Brasil Braços Abertos, plataforma digital de ensino à distância, já contabilizam 3.418 pessoas cadastradas nas 27 Unidades da Federação do Brasil. Os interessados poderão se inscrever até 30 de setembro e contarão com 80 horas de aulas online em diferentes módulos como: sustentabilidade, educação ambiental, turismo acessível e línguas, entre outros.
Os estados com maior número de inscrições são: São Paulo (621), Rio de Janeiro (514) e Minas Gerais (266). A iniciativa faz parte do conjunto de ações realizadas pelo Ministério do Turismo para incentivar a qualificação profissional no setor turístico, principalmente daqueles que estão na linha de frente do atendimento ao turista.
“A qualificação profissional é uma das ações propostas no Brasil + Turismo, um pacote de medidas para fortalecer a atividade turística no Brasil. Com a promoção de cursos para melhorar a capacitação dos profissionais, mostramos que estamos alinhados com as demandas históricas do setor em melhorar o cartão de visitas do nosso país, que é o atendimento ao turismo”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
O aluno realizará o curso por meio de celular, tablet ou notebook e contará com videoaulas e jogos educativos. Os interessados podem acessar a plataforma pelo endereço brasilbracosabertos.turismo.gov.br.
Os alunos inscritos para a edição de 2017 deverão finalizar o curso até o dia 30 de dezembro e terão direito a emitir o certificado de conclusão concedido pelo Ministério do Turismo.
Os secretários municipais também poderão realizar o cadastro pelo link (http://brasilbracosabertos.turismo.gov.br/município) e indicar um servidor efetivo para atuar como gestor do curso. Até o momento, 19 municípios brasileiros de 14 estados já corroboraram o Termo de Compromisso.

EXPERIÊNCIA - O canal “Braços Abertos” teve uma versão piloto durante os Jogos Rio 2016, que contou com a inscrição de 8,2 mil barraqueiros, quiosqueiros, ambulantes, trabalhadores do setor de hospedagem e outros profissionais de turismo.


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Faturamento das associadas Abracorp cresce 10,2% no trimestre


A pesquisa das vendas efetuadas pelas 30 associadas Abracorp – Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas revelou desempenho geral positivo, em contraste com as oscilações negativas verificadas nos quatro trimestres de 2016. Cabe lembrar que a Abracorp detém cerca de 35% do mercado total de viagens no país, incluindo todos os segmentos. O aéreo nacional e internacional apresentou retomada relevante, numa demonstração de que as viagens corporativas voltaram à agenda dos executivos e homens de negócios – tanto dentro como para fora do país.
Na comparação com o 1º trimestre de 2016, o faturamento do aéreo nacional cresceu 13,1% - passou de R$ 892.549.078 para R$ 1.009.721.411. Destaque para o desempenho da Avianca, que saltou 25,7% (de R$ 88.976.663 para R$ 111.857.637). Mas a Gol continua na liderança, tanto no quesito de bilhetes emitidos como de receita, consolidando sua posição no segmento corporativo no Brasil.
O aéreo internacional apresentou crescimento de 21,3% nas vendas, que evoluíram de R$ 722.664.738 para R$ 876,324,662. Sobressaiu o desempenho positivo da TAP (72,5%), no maior crescimento na rota para a Europa e da Delta (54.2%) no segmento da rota Brasil/Estados Unidos, num cenário em que tivemos poucas quedas.
No segmento da hotelaria nacional, as vendas recuaram -10,7% (de R$ 442.135.227 para R$ 394.678.624). Essa discrepância em relação ao segmento aéreo tem a ver com mudanças nas agendas dos executivos e empresários, com enxugamento no tempo de permanência no destino para efeito de economicidade. O preço da diária média caiu 3,2% - de R$ 225,00 para R$ 218,00.
Na hotelaria internacional, a retração nas vendas foi de -9,7% (oscilou de R$ 95.657.338 para R$ 86.406.281). Em cenário de queda, desempenho da rede IHG foi atípico, com crescimento de 24,5% na comparação dos trimestres. Entre as causas do recuo, estaria também a austeridade das empresas no agendamento de viagens ao exterior, além do suposto impacto dos meios de hospedagem alternativos.
O segmento da locação nacional registrou queda de -6,2% (de R$ 38.656.676 para R$ 36.249.399). Avis (66,3%); Movida (4,3%) e Localiza (3,1%) foram os destaques positivos. Na locação internacional, a retração das vendas alcançou -30,6% (de R$ 10.481.216 para R$ 7.278.986), mas com a absoluta liderança da Hertz nesse segmento. Vale destacar também a inserção da Movida no mercado corporativo internacional.
O segmento de transfers (nacional + internacional) cresceu 138,6%. E aquele distribuído na nomenclatura ‘outros serviços’ evoluiu 15,8%. Destaque para o MICE, com oscilação positiva de 7,8% e para o ‘demais serviços’, com crescimento de 77%.
Quanto aos meios de pagamento, 66,3% das vendas do aéreo foram realizados com cartão, contra o faturado de 33,7%. Liderança da American Express, com 34,4% do volume. Já na hotelaria e serviços, o faturado liderou, com 52,9%. No geral, o quadro se manteve, na comparação dos trimestres aqui cotejados.


(Fonte : Abracorp / Imagem divulgação)

Produção de vinho estimula o turismo no país


Durante duas semanas, três regiões do país - Sul, Sudeste e Nordeste - estarão unidas para celebrar o vinho. Elaborada a partir da fermentação da uva, a bebida é uma das mais antigas do mundo e reúne uma legião de apaixonados pela apreciação de sabores que remetem a diferentes partes do mundo. Prova disso é que desde dezembro de 2003 foi instituído o Dia do Vinho, comemorado sempre no primeiro domingo de junho. Este ano serão mais de 200 atividades previstas e a programação completa foi apresentada oficialmente na noite desta quarta-feira (03), em Santana do Livramento (RS).
O município foi escolhido como anfitrião para as comitivas que vão apresentar suas programações ao mercado, à imprensa e ao público em geral. Estarão presentes representantes do poder público e de empreendimentos privados da Campanha Gaúcha e ainda de 10 municípios da região Uva e Vinho (Serra Gaúcha), do Vale Central Gaúcho, de Porto Alegre, do Roteiro de São Roque (SP) e do Vale do São Francisco (na divisa entre Bahia e Pernambuco).
Entre 19 de maio e 04 de junho, os setores de vitivinícola, gastronômico e hoteleira – se movimentarão simultaneamente para oferecer atrativos especiais, descontos, promoções, jantares e almoços harmonizados, cursos de degustação, espetáculos artísticos e culturais e até eventos esportivos a visitantes e moradores de todas as regiões engajadas no Dia do Vinho.
“O Dia do Vinho impulsiona a economia nas regiões vitivinícolas de todo o Brasil e não apenas do Rio Grande do Sul, mas também Santa Catarina, São Paulo e Vale do São Francisco que já vem atraindo turistas que desejam conhecer mais sobre os vinhos brasileiros. Acredito que quanto mais fortalecemos o turismo nessas localidades, mais incentivamos toda essa cadeia de produção da bebida”, explicou Carlos Paviane, diretor de relações internacionais do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

ENOTURISMO - O Ministério do Turismo tem atuado para fortalecer o turismo motivado pela apreciação do sabor e aroma dos vinhos e das tradições e cultura das localidades que produzem a bebida. Em novembro de 2016, a Pasta promoveu, em Gramado (RS), um seminário de enoturismo que reuniu mais de 90 participantes - a grande maioria de vitivinicultores da região Sul.
“Nosso intuito é despertar os produtores para o fato de que é preciso agregar valor à produção do vinho e o turismo é uma forma de ampliar esse mercado de olhos também nos visitantes estrangeiros, principalmente o público asiático que é um importante consumidor deste segmento”, explica o diretor do Departamento de Ordenamento do Turismo, Rogério Coser.
Com mais de 1.100 vinícolas, do Rio Grande do Sul a Pernambuco, o enoturismo tem se tornado cada vez mais uma realidade e uma oportunidade de negócios no Brasil.


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Gol reduzirá tarifa de quem não despachar bagagem


Os bilhetes emitidos a partir de 20 de junho com a Gol oferecerão tarifa mais baixa, chamada pela companhia de light, para quem não despachar bagagens. As atuais tarifas programada e flexível continuam a incluir uma bagagem de até 23 quilos e a classe Gol Premium, disponível nos voos internacionais, dois volumes do mesmo peso. Além disso, a bordo, já é possível viajar com uma mala de até dez quilos, independentemente do bilhete adquirido.
Em medida similar à tomada pela concorrente Azul, a Gol também dá o direito de o cliente despachar a bagagem, mesmo com a tarifa light, caso mude de ideia. Esse serviço poderá ser contratado à parte, e a Gol garante um desconto para aquisição nos canais de autoatendimento, como site www.voegol.com.br, aplicativo e totem. Nos voos nacionais, o valor para despachar uma mala de até 23 quilos será de R$ 30, quando adquirida nos canais de autoatendimento e nas agências de viagens, ou R$ 60 no balcão de check-in. Nos voos internacionais, o valor será equivalente a US$ 10 no autoatendimento e agências de viagens, e US$ 20 no balcão.
O excesso de peso, hoje calculado de acordo com a tarifa cheia do voo, será mais econômico e de fácil entendimento, de acordo com a aérea. O cliente pagará apenas por cada quilo adicional que custará R$ 12 nos voos domésticos e o equivalente a US$ 4 nos internacionais.
Segundo a companhia, os sistemas e processos estão sendo adequados, além de treinamentos para que a equipe fique a par da novidade. O vice-presidente de Vendas e Marketing da Gol, Eduardo Bernardes, diz que a nova norma agrada a companhia.
"A Gol entende que a mudança nas regras de franquia de bagagens aproxima o País dos padrões adotados na aviação mundial. O cliente poderá escolher a melhor forma de realizar sua viagem, pagando menos se não despachar mala”, explica o VP. “Adicionalmente, aqueles que voarem um mínimo de dez trechos em um ano, e estiverem cadastrados no programa Smiles, se tornam cliente prata e terão a vantagem da primeira bagagem gratuita”, conclui.

SMILES


Os clientes dos programas de fidelidade Smiles prata, ouro e diamante terão benefícios: uma, duas ou até três malas, respectivamente, sempre que voarem Gol. Para um cliente se tornar prata, por exemplo, é necessário ter dez trechos voados na Gol por ano, considerando conexões.


(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)

Sem regulamentação no Brasil, sites e apps vendem e compram milhas


"Viaje de avião comprando chicletes." Há três anos, a propaganda intrigou o funcionário público Aldney Sousa, 29. E fez dele um colecionador obstinado, que junta milhas com faturas de cartão de crédito, gastos em lojas parceiras, contas do dia a dia. O morador de Palmas (TO) acabou de receber R$ 1.016, vendendo 40 mil pontos em um site que negocia milhas. Sua principal meta deixou de ser "viajar de avião": agora, é trocar os créditos acumulados por dinheiro.
Vender e comprar pontos – ou milhas, dependendo do programa de recompensas usado pelo consumidor – ficou mais prático com o surgimento de sites e aplicativos especializados na transação (veja abaixo). O potencial desse mercado é alto.
Em 2015, os brasileiros adquiriram 185,3 bilhões de pontos e perderam 34% deste total (63,4 bilhões) por falta de uso, segundo levantamento do Banco Central com emissores de cartões. De 2010 a 2015, o número de pontos expirados aumentou, em média, 8,5 bilhões por ano.
"O modelo de negócios de fidelização do cliente mudou, existe hoje um valor embutido quando se distribui pontos. Por que as pessoas não podem revendê-los? Se abrem mão, as companhias ficam no lucro, diz Max Oliveira, presidente da MaxMilhas.
Entre os clientes que usam a plataforma da empresa para vender recompensas, quase a metade (46%) acumulou milhas nos três meses anteriores à transação e apenas 5% tinham algum volume quase expirando. "Estamos criando um público que quer renda", afirma Oliveira.
Em tempo real, no site ou aplicativo, qualquer vendedor pode pesquisar o ranking de valores pagos por determinada quantidade de milhas e fazer sua oferta.
Na outra ponta, os interessados em compra buscam passagens e selecionam um vendedor. Para efetuar uma transação e garantir a emissão do bilhete, entretanto, é preciso fornecer dados bancários e de acesso ao programa de fidelidade.

CRISE E LEGISLAÇÃO

A MaxMilhas intermediou 2,3 bilhões de milhas no ano passado, mais do que o dobro movimentado em 2015. A curva de crescimento está em alta. Em 2017, a empresa ultrapassou a marca de 1 bilhão de pontos negociados já no primeiro trimestre. A maioria de seus compradores viajam com frequência: 46% buscam lazer (fazer turismo e/ou visitar conhecidos). Outros 24% são profissionais autônomos ou de empresas com até 59 funcionários.
Do total, apenas 6% afirmam que viajariam pelo valor cheio da passagem, enquanto 32% desistiriam de voar nesse caso. "Comecei a usar esse serviço porque saio muito de São Paulo a trabalho. Dá para comprar passagens por R$ 400, R$ 500 a menos do que a tarifa programada", conta o paulistano Renato dos Santos de Jesus, 38, que presta assessoria no aeroporto de Congonhas.
Agências de turismo também negociam com os sites de comércio de pontos. Na Central Milhas, por exemplo, as empresas respondem por 90% dos compradores.
"Uma passagem por milhas pode sair pela metade do preço em relação ao sistema disponibilizado pelas companhias aéreas", afirma Eduardo César da Silva, gerente financeiro da Central Milhas, cujo principal foco são as agências que atuam na região Norte. "É possível dar uma margem ao cliente e também obter lucro. Já conseguimos tarifas 80% mais baratas."
Cada 10 mil pontos rendem entre R$ 200 e R$ 285 na plataforma –a cotação é diária e depende da demanda.
"Com a crise, temos agora mais vendedores do que compradores. Todo mundo usa cartão hoje em dia e, querendo ou não, acaba acumulando pontos", afirma Silva.
No Brasil, o mercado de milhas não é regulamentado.
"Não existe previsão legal no Código de Defesa do Consumidor que proíba a cessão de pontos", diz Antonio Carlos Morato, professor de direito civil da Faculdade de Direito da USP e membro da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/SP.

CESSÃO PARA TERCEIROS

Inserida em alguns contratos de programas de fidelidade, a proibição da cessão de milhas a terceiros pode ser avaliada como cláusula abusiva, afirma Morato. "Ela coloca o consumidor em desvantagem", explica.
Segundo Bruno Boris, professor de direito do consumidor da Universidade Presbiteriana Mackenzie em Campinas, há riscos envolvidos na operação. "Se o consumidor quiser dar a senha do seu programa de fidelidade a uma empresa, é um risco que ele está correndo. É como dar a senha do meu cartão de crédito a alguém", afirma.

 

Onde negociar milhas

123 MILHAS
Plataforma de venda de passagens emitidas por meio de milhas; 123milhas.com
MAXMILHAS
Faz a ponte entre quem quer comprar passagens e os que desejam vender pontos;maxmilhas.com.br
CENTRAL MILHAS
Faz intercâmbio de milhas aéreas e diárias de hotéis de diversas companhias;centralmilhas.com.br
HOTMILHAS
No site, é possível fazer cotação e vender pontos da TAM, Gol, Avianca e Azul;hotmilhas.com.br


(Fonte : Jornal Folha SP / Imagem divulgação)