segunda-feira, 21 de junho de 2010

MTUR TERÁ US$ 25 MILHÕES DO PRODETUR COM RECURSOS DO BID E DO GOVERNO


O MTur - Ministério do Turismo ganhou um reforço importante para auxiliar estados e municípios no planejamento e na execução de obras e projetos de interesse turístico. Foi assinado ontem, em Brasília, o primeiro contrato do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur Nacional), no valor de US$ 25 milhões em recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do governo federal. O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, ressaltou, ao assinar o contrato, o potencial de crescimento do turismo brasileiro. “É um segmento que tem enorme capacidade de expansão no Brasil e o BID quer acompanhar e participar desse processo”.
“O Prodetur tem propostas de financiamento de cerca de US$ 1,5 bilhão. Os US$ 15 milhões do BID (US$ 10 milhões são de contrapartida federal) permitirão que o MTur aumente a sua capacidade técnica para acompanhar e orientar os estados na aplicação dos recursos do programa”, afirmou o ministro interino do Turismo, Mário Moysés. Atualmente, 20 estados e 10 municípios participam do Prodetur e novos contratos devem ser assinados ainda este ano.

(Fonte : Business Travel Magazine / HotNews - Imagem Divulgação)

RIO TAMBÉM QUER ABERTURA EM 2014


Apesar da exclusão do Morumbi, Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do Comitê Organizador Local, mantém São Paulo como prioritária para receber a abertura da Copa de 2014. Mas, como a capital paulista não apresenta solução alternativa, três cidades surgem como postulantes: Brasília, Belo Horizonte e Rio. Ontem, a secretária de Esporte, Turismo e Lazer do Estado do Rio, Márcia Lins, disse que a abertura interessa à cidade, que já terá a final. Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou irritação com a exclusão do Morumbi. Lula considerou estranha a decisão, lembrando que o estádio, inaugurado em 1962, vinha sendo utilizado plenamente. “Acho estranho. Acho ruim porque São Paulo é o estado mais importante, do ponto de vista econômico, no futebol brasileiro. É impossível imaginar a Copa do Mundo no Brasil sem São Paulo”, disse Lula.

(Fonte : Jornal O Globo / Foto Divulgação)

SAMIR CURI HALLAL RECEBE MERECIDO PRÊMIO


O novo embaixador da Fenadoce participou da criação da Feira

Desde 1973, quando a Feira Nacional do Doce - Fenadoce começou a ser idealizada pelo poder público juntamente com outras entidades, contou com o apoio de Samir Curi Hallal. Devido a todo sua dedicação, Hallal foi o homenageado com o título de Embaixador da 18ª Fenadoce (o evento ocorre anualmente na cidade de Pelotas – RS).
O prêmio, que foi criado para homenagear pessoas que levam o nome da Fenadoce para todos os cantos do país e exterior, também já foi dedicado a Ricardo Klein e a Olga Vieira da Cunha por todo o empenho dispensado para a realização de diversas edições da Multifeira.
Conforme o Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Pelotas – CDL, Enio Lopes, a homenagem foi extremamente merecida. “Samir é um exemplo de dedicação à Fenadoce”, diz. Lopes aproveitou a oportunidade para agradecer ao apoio do Governo Federal, Estadual e Municipal, fundamentais para a realização do evento.
Segundo o homenageado, que foi presidente do Sindicato dos Hotéis Restaurantes Bares e Similares de Pelotas por 12 anos, valeu o esforço dedicado a realização e promoção da Multifeira. “A Fenadoce hoje é uma feira de referencia nacional. Valeu todo o esforço e sacrifício para ajudá-la a chegar neste patamar”, avaliou.
Samir contou que a ideia de fazer uma feira dedicada ao doce nasceu em 1973, juntamente com a realização da Fenapessego. “Quando a Fenapessego aconteceu, logo vimos que além do pêssego também precisa incluir outros tipos de doces”, lembrou. Como novo embaixador da Fenadoce, além de continuar divulgando a Multifeira, Samir tem planos de tentar reativar a Fenapessego.

(Foto : Vinicius Costa)

NÚMERO DE AÉREAS É RECORDE, MAS MENOS CIDADES SÃO ATENDIDAS


A aviação comercial brasileira vive um momento peculiar em termos de porte. São 27 empresas nacionais, 56 internacionais, 419 aeronaves e 49.331 trabalhadores, segundo dados do Anuário Estatístico do Transporte Aéreo de 2009, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Como o primeiro estudo desse tipo que consta no site da Anac é de 1995, possivelmente o setor tem hoje a maior operação de sua história.
Apesar da marca recorde, as 27 empresas aéreas brasileiras em operação atendem hoje 121 cidades, sendo que em 1998, quando existiam 22 companhias, 169 municípios eram servidos pelo transporte aéreo. O levantamento foi realizado pelo Valor, em parceria com a Anac. Os dados foram obtidos dos anuários de 1995 a 2009.
Para empresários e especialistas do setor, o levantamento mostra as dificuldades que companhias aéreas regionais estão enfrentando. Com infraestrutura inadequada em cidades de médio e pequeno porte, algumas delas estão tendo de arcar com recursos próprios para ter condições mínimas de operação e segurança.
Como as empresas regionais de pequeno porte operam com pouca escala, com aviões para até 20 passageiros, seus custos são maiores do que as de grande porte, que usam aviões com configuração a partir de 140 assentos. Por isso, algumas delas buscam operar em cidades de grande porte, as que oferecem um operação mais rentável.
"Se não houver investimento em infraestrutura aeroportuária, empresas regionais poderão sair do mercado ou mudar para cidades maiores para sobreviver", afirma o presidente e fundador da Sol Linhas Aéreas, Marcos Solano Vale. A companhia iniciou sua operação em outubro de 2009, ligando cidades do interior do Paraná, como Cascavel, a Curitiba.
A Sol reduziu sua operação em 50%, conta Solano. Atualmente são quatro voos diários entre Cascavel e Curitiba. Em julho deverão ser seis frequências e, em agosto, a empresa deve retomar seu ritmo inicial, mas possivelmente com uma novidade: voos para Florianópolis.
"A aviação regional é um produto caro. O avião pequeno é um produto mais caro. A operação regional não é um produto de massa", diz o especialista em aviação da consultoria Bain & Company, André Castellini.
A Secretaria de Aviação Civil (SAC), do Ministério da Defesa, trabalha em três frentes para estimular a aviação regional. O diretor do Departamento de Políticas de Aviação Civil do ministério, Fernando Antônio Ribeiro Soares, diz que não há um pacote de medidas. Ele conta que as três áreas nas quais o ministério trabalha são infraestrutura aeroportuária, financiamento e incentivo para que o transporte aéreo possa chegar em determinadas localidades.
"Algumas medidas já estão em implementação, outras em estudo, mas para contribuir para o desenvolvimento das linhas regionais e não das empresas individualmente", diz Soares. Ele afirma não acreditar que os gargalos de infraestrutura estariam levando a uma mudança de perfil da aviação regional, em busca de grandes cidades.
O superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado da Anac, Juliano Noman, tem opinião parecida. "O mercado hoje é mais sustentável e mais racional. Vejo uma aviação regional mais forte a cada dia", diz.
Entre algumas das medidas para incentivar a aviação regional, a Secretaria de Aviação Civil está trabalhando na reformatação do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), lançado no ano passado, com recursos da ordem de R$ 100 milhões por ano.
Outra frente é o incentivo à utilização de aeroportos de cidades com média ou baixa densidade de tráfego aéreo. A consultoria Mckinsey concluiu recentemente um estudo que identificou 69 aeroportos que podem receber rotas subsidiadas. O custo anual poderia chegar a R$ 200 milhões. "As companhias menores têm um custo até quatro vezes maior do que as grandes", afirma o consultor e associado da Mckinsey Arlindo Eira Filho.
"As empresas regionais têm potencial de crescimento dentro do seu mercado de média e baixa densidade. Se elas atuam com linhas 'troncais', é mais para complementar os seus serviços", diz o presidente da Trip, José Mário Caprioli.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / Foto Divulgação)

PORTO ALEGRE GANHA VOO DIRETO A PUNTA DEL ESTE, NO URUGUAI


Percorrer os mais de 720 quilômetros que separam Porto Alegre de Punta del Este ficou mais fácil depois que a BQB Linhas Aéreas, braço da empresa argentina Buquebus, lançou o primeiro voo direto da capital gaúcha à praia uruguaia. A princípio serão dois horários por semana, nas quinta e nos domingos para aproveitar as férias de julho, devendo passar para cinco frequências semanais e depois duas diárias com preços a partir de R$ 143,00.
A intenção da empresa é ampliar a oferta de voos, incluindo a rota Florianópolis-Montevidéu, em setembro, além de rotas internas no Uruguai, de Salto a Montevidéu. “Estamos aguardando a autorização da Argentina para voar do aeroporto de Carrasco, na capital uruguaia para o de Ezeiza, na Argentina”, disse o gerente comercial e de operações da Buquebus, Sérgio Machado. A empresa, tradicionalmente conhecida por fazer a travessia do Rio da Prata de barco, cresceu muito no final do ano passado, surgindo a necessidade de oferecer serviço aéreo também. “Pela via fluvial transportamos cerca de 2,5 milhões de passageiros ao ano entre Colônia e Buenos Aires e Montevidéu e Buenos Aires”, disse Machado.
Na semana passada, a BQB anunciou uma parceria com a rede de hotéis Conrad, de Punta del Este com o objetivo de fomentar ainda mais o fluxo de turistas para a região. “É uma aliança muito importante, nos tornamos sócios com o objetivo de conectar toda a região”, disse o diretor de vendas do Conrad, Roberto Gimenez. A proposta da empresa é atuar no seguimento low cost, mas com a oferta de serviço “de alto nível”. As aeronaves têm capacidade para 68 passageiros e devem ser feitos pacotes combinados de barco e avião entre os países.

(Fonte : Jornal do Commercio / RS - Foto Divulgação)

LINHA SALTON CLASSIC APRESENTA NOVOS RÓTULOS DE VINHOS NO ANO DO CENTENÁRIO


No ano em que completa 100 anos, a Vinícola Salton traz para o mercado uma nova rotulagem dos vinhos da linha Salton Classic. A reformulação apresenta desenhos contemporâneos que agregam valor aos produtos. A modernização é resultado dos traços fortes e elegantes que foram adequados às cores das embalagens antigas para facilitar a referência.
A empresa aguarda um incremento de 40% nas vendas dos produtos Salton Classic para 2010. O sucesso nas vendas se deve à reconhecida qualidade do produto aliada a um preço competitivo. “O Cabernet Sauvignon permanece como vinho tinto mais apreciado pelos consumidores, o que se reflete nas vendas. Em paralelo, o consumo de Tannat também vem crescendo potencialmente” explica o diretor-presidente, Daniel Salton.

(Fonte : D C I / Foto Divulgação)

SEGREDOS PARA RESISTIR, BEM, AO TEMPO


Restaurantes centenários são, em qualquer parte do mundo, marcos na história de uma cidade. Assim acontece com o La Tour D ' Argent, em Paris, com o Tavares, em Lisboa, e o Botín, de Madrid. Por aqui é lugar comum dizer que os brasileiros não cultivam a memória. Talvez a questão seja um pouco menos óbvia do que parece. "Podemos contar nos dedos as casas que sobrevivem ao tempo. São pouquíssimas em todo o mundo", diz Belarmino Iglesias, dono da Rubaiyat, a mais longeva das churrascarias paulistanas.
A questão é que não se trata apenas de preservar símbolos por uma simples questão cronológica. Antiguidade por antiguidade não faz sentido. Ou o restaurante é capaz de manter a qualidade ou a soma dos anos perde seu significado. O próprio La Tour D ' Argent (1582) já teve três estrelas Michelin e agora ostenta apenas uma. Sinal de que a permanência de um nome é uma delicada equação entre a manutenção do que é bom, a capacidade de renovação e fidelidade dos clientes.
Em dezembro do ano passado, São Paulo perdeu um de seus maiores símbolos gastronômicos, o Ca ' d ' Oro, precursor da alta gastronomia na cidade, que criou um padrão de cozinha italiana diferente da simplicidade cantineira. Era formal e recomendava o uso de paletó. Durou 54 anos e fechou nostálgico, sem clientela. Dizem que foi vítima da decadência da região, junto ao centro.
A explicação não satisfaz. Como entender, então, que o La Casserole, apenas um ano mais jovem, francesão e tradicional, continua a bombar todo o fim de semana, em pleno Largo do Arouche? A informalidade e a capacidade de manter os clássicos num clima de renovação pode ser uma pista. Afinal, quem pode pagar por vinhos e ingredientes caros quer ter ao menos o direito de se vestir como bem entende.
A decadência do centro é um problema real para a restauração. Foi ela que levou aquele que leva o título de restaurante mais antigo da cidade, o Carlino (1881), a abrir uma filial em Perdizes. Mas o Carlino está no terceiro dono, já fechou, ressurgiu em outro endereço e há sete meses abriu uma filial. Antonio Carlos Marino, proprietário desde 1974, divide o comando com a mulher e os filhos.
A filial da Rua Traipu, nas Perdizes, é imensa e tem ares de churrascaria. Na entrada há uma mistura de fotos de antigos cantores de ópera, flashes do programa de Ana Maria Braga, onde Marino compareceu, e algumas criticas pouco entusiastas à sua comida. Fora meia dúzia de fotos de Lucca, cidade natal do fundador, emolduradas na parede, nada mais lembra que aquela é uma casa italiana.
O cardápio continua centrado na Toscana e mantém dois pratos ancestrais: coelho com funghi secchi, à moda luquesi, e cordeiro cacciatore. Ao comprar o restaurante, Marino conta que o ex-dono só lhe pediu uma coisa: "Faz o que você quiser, menos esfiha ou quibe".
Dizendo-se "da antiga", Marino acompanha movimentos de gastronomia, considera Ferran Adrià "um gênio", mas não entende como há gente disposta a pagar tanto por ingredientes tão populares. "Como se chama mesmo aquela maria-mole? Quiabo, jiló? Como pode alguém sair de casa para comer aquilo?", pergunta.
Mudanças de donos e de endereços também fazem parte da história do Freddy, o francês que está completando 75 anos. Aberto no centro, foi para Santana e depois para o Itaim. Continua no mesmo bairro, mas em 2007 deixou a Praça Dom Gastão Liberal Pinto e foi para a Pedroso Alvarenga.
Há 11 anos, quem leva o nome adiante é uma empresária que freqüentava o salão ainda criança: Priscilla Simonsen. Sua estratégia tem sido manter o mesmo cardápio, quase sem alterações, apesar de renovar louças, elementos da decoração e incluir vinhos de bom custo/benefício numa adega com três mil garrafas. "Apesar de alguns críticos reclamarem que nada muda no cardápio, acho que é isso que nos segura", diz ela.
Pratos clássicos de bistrot como cassoulet, bife bourguignon e miúdos são responsáveis pela clientela mais antiga do Freddy. Frequentadores mais jovens - muitos conquistados com a mudança de endereço - preferem filé chauteabriand, steak poivre ou molho mostarda. "Nos restaurantes modernos as porções são menores e até mais bonitas de olhar, mas aqui mantemos o sabor e a fartura", explica a dona.
Só critérios de antiguidade não bastam. Sempre que alguma data festiva agita São Paulo alguém lembra dos camarões à provençal do La Paillote, que há 57 anos são servidos da mesma forma no restaurante do Ipiranga. Acontece que um restaurante não se resume à comida. Ambiente, serviço e limpeza são detalhes importantíssimos.
Por conta disso, a chegada ao La Paillote desanima. A pequena casa de esquina tem entrada com paredes descascadas, carpete vermelho manchado, iluminação soturna e um ar fora do tempo. Criado pela família Valluis, o restaurante está nas mãos da terceira geração.
Apesar do que se vê, uma rápida pesquisa no google continua a dar a entender que os famosos camarões (R$ 125) e a marjolaine (bolo gelado com creme de leite, avelã, amêndoas e chocolate) estão entre os hits de São Paulo. Alguns dos antigos clientes reconhecem que o lugar está decadente, mas é como se tivessem pena de falar sobre o ocaso de mais um ícone.
A questão sucessória, mesmo em pequenas empresas familiares, é sempre um problema. "Enquanto o fundador está à frente tudo vai bem, porque ele não quer que sua obra morra", diz Belarmino Iglesias. "Se já é difícil passar esse empenho para a segunda geração, para os netos, nem se fala! Meus dois filhos me ajudam e conservo a esperança de que algum dos meus seis netos queira levar a bola pra frente".
Belarmino é um continuador (e renovador) da tradição paulistana do churrasco. Começou a trabalhar como auxiliar de garçom na churrascaria Cabana, da família de Massimo Ferrari, que já havia sido proprietária da Farroupilha, "a primeira grande churrascaria da cidade".
Em 1957, Belarmino participou da fundação da Rubaiyat, onde entrou com 10% na sociedade. Cinco anos depois, graças a um empréstimo bancário, tornou-se dono de tudo. Hoje, proprietário de um grupo que tem seis restaurantes entre Brasil, Argentina e Espanha, acredita que o grande desafio não é alcançar êxito com novidades, mas conseguir sobreviver ao tempo. "A restauração é muito dinâmica, evolui no dia-a-dia. Estou com 79 anos e não paro de aprender".

(Fonte : Jornal Valor Econômico / Foto Divulgação)

NO MAR


Para a temporada de cruzeiros que começa em outubro, o Brasil deve receber 20% da frota mundial de transatlânticos, hoje com 200 navios, de acordo com a Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos).
Esses navios levam 13,44 milhões de turistas por ano, sendo 5,35% na costa brasileira. Até 2012, a frota mundial terá mais 26 embarcações, segundo a entidade.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Foto Divulgação)

TREM DE VILA FERROVIÁRIA À LUZ VAI ABRIR PARA TURISTA


Santos e o topo da serra do Mar, não via um trem de passageiros passar por seus trilhos desde 2002. Mas a situação deve mudar em 4 de julho.
É quando deve ocorrer a inauguração do expresso turístico da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que fará a ligação entre a estação da Luz, no centro de São Paulo, e a vila. O trajeto, com parada em Santo André, será feito em cerca de uma hora, custará R$ 28 e terá monitores que contarão a história da linha e de bairros por onde passa.
Em julho, quando ocorre o Festival de Inverno de Paranapiacaba, o trem circulará todos os domingos. A partir de agosto, a cada 15 dias.
A CPTM estuda também a possibilidade de colocar um terceiro vagão para ciclistas que queiram pedalar nas trilhas de Paranapiacaba.
A volta do trem à vila havia sido anunciada em 2008, mas, segundo a CPTM, as negociações com a empresa MRS, que detém a concessão da linha férrea entre Santos e São Paulo, não foram concluídas na época.

PRESERVAÇÃO

Apesar da estrutura turística, com pousadas e restaurantes, o estado de preservação do patrimônio cultural da vila não é dos melhores.
Embora a Prefeitura de Santo André esteja recuperando casas históricas, as instalações ferroviárias estão muito mal conservadas. Um antigo galpão ferroviário está bem degradado, sem vidros e com algumas telhas faltando.
Segundo a CPTM, a ONG AMA Brasil já trabalha em um projeto de restauro.
Além disso, a estrutura da passarela que liga a parte alta à parte baixa da vila está bastante comprometida e treme quando os trens de carga passam. A prefeitura já contratou uma perícia e pretende restaurar a passarela, segundo o secretário-adjunto de Gestão de Recursos Naturais de Santo André, Marcos Ricardo Calvo.
No entanto, esta não é a única atração que sofre com o abandono. O Museu Funicular, que exibe o sistema que ajudava os trens a subir a serra, está fechado desde janeiro, por falta de energia.
Outra atração da vila, a maria-fumaça também pode parar. "O vagão de passageiros precisará de manutenção em breve", diz Sidnei Gonçalves, diretor financeiro da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, responsável pelo museu.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Foto Divulgação)