quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

“VIAJE COM AGENTE”: O BRASIL AO ALCANCE DE 27 MIL BRASILEIROS

Iniciativa do MTur percorreu 9 municípios de São Paulo levando informações sobre os atrativos turísticos do país

Por 70 dias, um caminhão percorreu 9 municípios do estado de São Paulo levando informações sobre as maravilhas do Brasil. Durante o período da campanha “Viaje com Agente”, mais de 27 mil pessoas visitaram o veículo itinerante para planejar roteiros, identificar destinos de interesse e tirar dúvidas sobre os atrativos turísticos do país. Cada município registrou uma média de visitação de 3 mil interessados.
Além disso, 230 agentes de viagens participaram de cursos rápidos de técnica em vendas, oferecidos a cada parada. O roadshow iniciou no dia 20 de novembro pela capital, seguindo para São José dos Campos, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Campinas, Presidente Prudente, Bauru e Sorocaba, até chegar ao destino final, Santos, no último dia 31. O objetivo foi incentivar consumidores paulistas a usarem os serviços dos agentes de viagens na hora de escolherem um roteiro para viajar pelo país.

A FORÇA DO PROFISSIONAL

A campanha itinerante, realizada pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo (Aviesp), não foi a primeira ação de estímulo aos agentes de viagens promovida pelo MTur. Em novembro de 2008, o ministério deu início à campanha “Brasil Vendo Melhor”, premiando e incentivando agentes de viagens, gerentes e proprietários de agências que mais comercializaram destinos nacionais. Mais de quatro mil participantes aderiram à campanha. Ao todo, 122 profissionais foram premiados.

(Fonte : Ministério do Turismo / 04-02-10)

CVC PROMOVE “UM NOVO OLHAR” SOBRE O TURISMO BRASILEIRO



Com o tema “Um Novo Olhar”, a operadora de viagens CVC abriu na manhã da quarta-feira (03), em São Paulo (SP), o 16º. Workshop CVC. Considerado o maior evento privado do turismo nacional, o evento contou com a presença do ministro do Turismo, Luiz Barretto, na solenidade de abertura. Barretto parabenizou a mobilização do setor turístico brasileiro, que fechou o ano de 2009 com motivos para comemorar. Os 56 milhões de desembarques domésticos de janeiro a dezembro do último ano foram a melhor marca de todos os tempos.
“O brasileiro está viajando mais e isso é fruto do empreendedorismo do nosso setor. Estamos conseguindo diversificar os produtos e, principalmente, melhorar a infraestrutura em pontos sensíveis, como a rede hoteleira, por exemplo. Temos desafios, é claro, mas acredito que, com essa parceria entre iniciativa pública e iniciativa privada, conseguiremos fazer de 2010 um ano ainda melhor”, afirmou.
O presidente da CVC, Valter Patriani, falou sobre os objetivos da empresa para os próximos anos. Segundo ele, o trade turístico tem que estar atento à nova classe média brasileira, que, acompanhando a rota de crescimento do Brasil, começa a ter o produto “viagem” em seu cotidiano.
“São 50 milhões de consumidores que nos próximos anos vão alavancar o turismo nacional em viagens aéreas, terrestres e marítimas. É um público que exige qualidade tanto quanto nossos clientes tradicionais. Estamos preparados para atender esse segmento e fortalecer esta excepcional fase do turismo brasileiro”, garantiu Patriani.
Neste ano, o Workshop CVC conta com número de recorde de expositores: 658 do Brasil e do exterior. Além disso, tem a expectativa de receber um público de 12 mil agentes de viagens. O encontro vai até o dia 04, no Pavilhão Branco do Expo Center Norte, em São Paulo.

(Fonte : Ministério do Turismo / 04-02-10)

É A HORA E A VEZ DA UVA



Beber, se lambuzar, pisar e ter muito prazer são apenas alguns dos predicados que podemos atribuir à tão deliciosa uva. Pois bem, Bento Gonçalves utilizou todos estes requisitos e está desenvolvendo diversas ações durante o Bento em Vindima. Baseados em toda a riqueza que a fruta oferece, a cidade está contemplando os mais diversos segmentos, além das vinícolas que são um dos carros chefes do Município localizado na Serra Gaúcha.

O evento que iniciou no dia 7 de janeiro seguirá até o dia 28 de fevereiro, um tempo para maturar a ideia, colocá-la em prática e se deliciar com os encantos de Bento Gonçalves. Moradores e visitantes podem desfrutar das mais diversas atrações que acontecem na sede do Município ou no interior (os gaúchos chamam localidades das cidades de interior). Na programação, além de exposição de uva, uma pré-temporada com as duas maiores rivalidades do futebol brasileiro, a dupla gre-nal também se fez presente. Internacional e Grêmio, que disputam os mais diversos campeonatos e divulgam o estado além das fronteiras, se concentram em Bento Gonçalves antes de iniciarem as disputas do ano.

O setor hoteleiro também se integra ao evento e programa as mais diversas atividades para os seus hóspedes. Atrações imperdíveis como plantar e colher uvas, pisar elas com os pés, além é claro o mais que especial tratamento de beleza feito à base da uva, são algumas atividades reservadas aos turistas.

Se o verão nas cidades litorâneas se caracterizam por uma super lotação, Bento Gonçalves apresenta um meio termo, relax e atividades diferentes. Você já andou de tuc-tuc? Então esta é a hora de tirar umas férias bem diferentes e se divertir com os descendentes de italianos com os sotaques carregados e prontos para fazer rir e comer muito, afinal é desta origem que guloseimas, como massa, pão, sopa de capeletti, tortei e vinhos das mais diferentes castas que aguçam o paladar.

Para a Secretária de Turismo de Bento Gonçalves, Ivane Fávero, “a ideia é resgatar um tempo onde as comunidades, ainda bem menores, em um tempo mais longínquo, faziam deste instante um momento de glória. Queremos, com esta ação, incentivar o trabalho do agricultor, da hotelaria, da gastronomia e movimentar uma cadeia produtiva em torno do turismo.”

Ivane ainda aponta que nesta primeira edição procurou-se desenvolver diversas ações para que todos possam participar, pois “a festa é da cidade e para cidade. Agrada os turistas, sim agrada, porém a nossa comunidade merece comemorar o trabalho desenvolvido durante vários anos, já que uma videira também produz frutos por muitos anos quando bem nutrida.

(Fonte : Mercatus Imprensa & Eventos / 04-02-10)

AÇÕES DO PROAGÊNCIA PARA 2010

Começa com uma surpresa: o ProAgência II promete uma surpresa no primeiro semestre. Tomando por base no sucesso experimentado pelo "Training Show: Desenvolvendo Agências de Viagens Vencedoras" desenvolvido em 2008 em todas as capitais brasileiras durante a primeira fase do convênio, o ProAgência II está buscando uma reedição do evento.
Outras ações de capacitação serão desenvolvidas neste ano de 2010, com foco na competitividade, para dar seqüência ao programa ProAgência II da Abav e Sebrae. Ao longo deste ano, agentes de viagem de todo o Brasil terão acesso a inúmeras ferramentas e também do apoio à comercialização de produtos com o convênio de Desenvolvimento Setorial em Agenciamento e Operações Turísticas.
Neste primeiro semestre, além de 11 turmas de Educação à Distância (EaD), o programa dará continuidade às palestras sobre Centrais de Negócios e Empreendedor Individual, divulgando essas ferramentas de inovação e competitividade em mais 17 Estados.
Dival Schmidt, gestor do programa no Sebrae, analisa que "o foco, neste momento, é promover a competitividade do setor receptivo, tendo em vista as oportunidades da Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016".
"Precisamos promover a capacitação do setor de receptivo e, por essa razão, vamos percorrer todo o País promovendo oficinas de disseminação de conhecimentos que possam fomentar a qualificação do setor de agenciamento de viagens", complementa Antonio Azevedo, diretor do Iccabav/ProAgência.
Neste sentido, até o final do semestre deverá ser apresentada uma ferramenta inédita de avaliação da competitividade do setor, em uma parceria com a Fundação Getúlio Vargas.O ProAgência II lançará também um Manual de Inteligência Competitiva, que complementará as ações de qualificação das empresas de receptivo e agências de viagem em geral em todo o Brasil.
Para o segundo semestre, estão previstas a elaboração de um manual para a Estruturação de um Plano Estratégico de Marketing e Produtos para Receptivos Turísticos, e a realização de cursos de Gestão Estratégica em 35 Destinos Indutores, além de diversas ações de capacitação na Feira das Américas - Abav 2010.
Todas essas informações podem ser acompanhadas com mais detalhes através do Portal da Abav (www.abav.com.br) ou pelas entidades regionais da associação e do Sebrae.

(Fonte : Brasilturis Jornal / 04-02-10)

GOVERNO ADOTA MODELO DE CONCESSÃO PARA AEROPORTOS

Com a adoção do novo modelo, a estatal receberá concessões de aeroportos e, assim, passará a ter um patrimônio
O governo finaliza o novo marco regulatório dos aeroportos. Hoje administrados pela Infraero, eles passarão a ser explorados por meio de concessões, informou ao Valor o ministro da Defesa, Nelson Jobim. As novas regras ficarão prontas em abril e terão duas consequências: as empresas privadas poderão administrar alguns aeroportos e a Infraero terá condições de abrir seu capital, obtendo recursos no mercado para investir.
Hoje a estatal administra 67 aeroportos federais, 80 unidades de apoio à navegação aérea e 32 terminais de logística de carga. Com algumas exceções, toda essa infraestrutura pertence à União e não à Infraero - que, sem ativos, não consegue obter crédito para bancar investimentos. Com a adoção do novo modelo, a estatal receberá concessões de aeroportos e, assim, passará a ter um patrimônio. "O aeroporto não precisa ser propriedade da Infraero, mas ela precisa ter uma concessão. Hoje, ela não tem nada. A concessão é um patrimônio", disse Jobim.
O ministro deixou claro que a administração de alguns aeroportos será entregue à iniciativa privada, mas que a decisão sobre o que será concedido ainda não foi tomada. Em 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu aos governadores José Serra e Sérgio Cabral licitar à iniciativa privada a gestão dos aeroportos do Galeão, no Rio, e Viracopos, em Campinas (SP). Jobim assegurou que não se trata de privatização.
As mudanças em estudo preveem mais aeroportos de conexão (os chamados "hubs") - hoje, funcionam assim apenas os de Guarulhos (SP), Congonhas e Brasília - e a possibilidade de construção de um terceiro aeroporto em São Paulo. O governo quer também descongestionar o tráfego aéreo na capital paulista por meio da expansão do aeroporto de Viracopos e do aprimoramento dos terminais de cidades vizinhas, como Jundiaí, São José dos Campos, Sorocaba e Santos. O BNDES estima que o setor de transporte aéreo crescerá, no Brasil, cerca de 7% .

JOBIM QUER APRESENTAR MODELO DE CONCESSÃO DE AEROPORTOS EM ABRIL

As regras para a concessão dos aeroportos estarão prontas em abril, segundo anunciou ontem o ministro da Defesa, Nelson Jobim, em entrevista ao Valor. Esse novo marco regulatório permitirá que empresas privadas administrem alguns aeroportos do país e a Infraero, ao se tornar também uma concessionária, disponha de ativos que são pré-condição para a abertura do seu capital. Com isso, a empresa poderá captar recursos no mercado para investir.
Atualmente, a Infraero administra 67 aeroportos federais, 80 unidades de apoio à navegação aérea e 32 terminais de logística de carga. Toda essa infraestrutura pertence à União - com exceção de alguns casos, como o do aeroporto de Congonhas, o segundo mais movimentado do país, de propriedade do Estado de São Paulo. Como não possui ativos, a estatal não consegue tomar empréstimos para bancar os investimentos necessários à modernização dos aeroportos, que se tornou ainda mais urgente com as definições do Brasil como sede da Copa do Mundo de futebol de 2014 e da Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro.
"A Infraero não tem propriedade, ela é gestora, então, ninguém vai colocar dinheiro lá dentro", explicou o ministro. Com a adoção do modelo de concessão, a estatal receberá concessões de aeroportos e, assim, passará a ter um patrimônio. "O aeroporto não precisa ser propriedade da Infraero, mas ela precisa ter uma concessão. Hoje, ela não tem nada. A concessão é um patrimônio", disse Jobim.
Ele deixou claro que a administração de alguns aeroportos será entregue à iniciativa privada, mas ele informou que a decisão sobre o que vai ser concedido ainda não foi tomada. Em 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu a dois governadores - José Serra (São Paulo) e Sérgio Cabral (Rio de Janeiro) - licitar, para o setor privado, a gestão de dois aeroportos: Galeão, no Rio, e Viracopos, em Campinas. Jobim assegurou que não se trata de privatização. "Não é privatização. É concessão."
Os estudos para a modelagem do sistema de concessão de aeroportos estão sendo feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a ajuda de uma empresa de consultoria. A base do novo modelo será inspirada no aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), que está sendo construído com a ajuda do Batalhão de Engenharia e Construção do Exército. "Estamos terminando a pista (de 3 mil metros) e trabalhando na modelagem de concessão de um terminal", contou o ministro.
As mudanças em estudo preveem, entre outras medidas, a instituição de mais aeroportos de conexão (os chamados "hubs") - hoje, funcionam assim apenas os de Guarulhos, Congonhas e Brasília - e a possibilidade de construção de um terceiro aeroporto em São Paulo. O governo quer também descongestionar o tráfego aéreo na capital paulista por meio da expansão do aeroporto de Viracopos e do aprimoramento dos terminais de cidades vizinhas, como Jundiaí, São José dos Campos, Sorocaba e Santos.
O BNDES estima que o setor de transporte aéreo crescerá, no Brasil, cerca de 7% ao ano nos próximos 15 anos. Trata-se de uma estimativa conservadora quando se observa o crescimento ocorrido nos últimos anos. O tráfego aéreo doméstico brasileiro, medido pelo número de assentos-quilômetros utilizados pagos, indicador empregado pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), cresceu 17,4% em 2008. Em relação ao ano 2000, o movimento quase triplicou - salto de 174,5%.
Na entrevista ao Valor, o ministro Nelson Jobim informou que, por causa de questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo rescindiu os contratos que previam a realização de obras nos aeroportos de Vitória, Goiânia, Macapá e Guarulhos. As obras serão retomadas. "Fizemos vistoria judicial. Depois, rescindimos os contrato e vamos fazer uma nova licitação. Isso está caminhando."

(Fonte : Jornal Valor Econômico / 04-02-10)

CBCVB E MTUR CRIAM MATRIZ PARA CLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA NO PAÍS

A Confederação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux (CBCVB) e o Ministério do Turismo participam da primeira oficina para elaboração da nova Matriz para Classificação Hoteleira no Brasil. A oficina será realizada entre 25 a 27 de fevereiro, em Porto Alegre, e avaliará em oito modalidades os hotéis de selva, fazenda, urbanos e históricos, além de pousadas e resorts.
"Estamos honrados com o convite e vamos unir forças para buscar a qualificação e o aperfeiçoamento dos agentes atuantes em toda a cadeia produtiva dos meios de hospedagem brasileiro", diz João Luiz dos Santos Moreira, presidente da CBCVB.
Segundo Moreira, no Brasil existe somente uma matriz de classificação utilizada em todos os meios de hospedagem. "Com a implantação das novas matrizes, o MTur pretende atender às exigências da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional para a definição de um novo modelo de classificação com maior abrangência e menor custos", declara.
E acrescenta, "além da nova Matriz o Ministério criará ainda o Selo de Qualidade em Turismo - um instrumento de abrangência nacional para promover a qualidade e alinhar as ações existentes para a qualificação dos serviços turísticos", finaliza o presidente da entidade.

(Fonte : Hôtelier News / 04-02-10)

VERBA PÚBLICA FINANCIARÁ 94% DOS ESTÁDIOS DA COPA

Agora é oficial. A Copa de 2014, que Ricardo Teixeira, o presidente da CBF, dizia que seria o Mundial da "iniciativa privada", terá 94% dos R$ 5,342 bilhões para a reforma e a construção de estádios bancados pelos cofres públicos.A conta foi formalizada pelo Ministério do Esporte, que divulgou documento que detalha as responsabilidades dos gastos do Mundial e especifica quanto custará cada um dos 12 estádios da Copa e quem irá pagá-los -também fez isso para as obras de mobilidade urbana necessárias para a competição.
O contrato mostra que R$ 3,427 bilhões para as obras nas arenas serão bancados com dinheiro do BNDES. O governo federal argumenta que o banco estatal de fomento fará empréstimos em condições de mercado, o que não configuraria uso de verba pública.
Mas, desse montante, só R$ 175 milhões devem ser tomados por entidades privadas -R$ 25 milhões pelo Atlético- -PR e R$ 150 milhões pelo São Paulo. O resto, ou quase tudo, será levantado pelos governos estaduais, que falharam na tentativa de angariar parceiros privados para as obras.
Além do dinheiro do BNDES, os Estados ainda preveem investir, com recursos próprios, quase R$ 1,6 bilhão nas arenas. O governo de Brasília, por exemplo, promete bancar com dinheiro do seu orçamento R$ 345 milhões dos R$ 745 milhões que vai custar o novo Mané Garrincha, o mais caro de todos os estádios do Mundial.
Em 2007, quando o país ganhou o direito de abrigar a Copa pela segunda vez, a CBF, responsável pela candidatura brasileira na Fifa, estimava que o país gastaria pouco menos de R$ 2 bilhões com estádios. Ou seja: a estimativa atual já é 167% maior do que a original.
O fato de os cofres públicos assumirem quase toda a conta dos estádios vai na contramão do que Ricardo Teixeira discursava até ano passado. Em maio, por exemplo, a CBF divulgou comunicado, assinado por ele, em que o cartola era categórico na defesa de verbas privadas.
"A Copa do Mundo será melhor quanto menos dinheiro público for investido. Essa equação é que norteia o projeto desde o início. Ao governo, em todos os seus níveis, caberá os gastos com obras que lhe dizem respeito. O investimento maior terá de vir da iniciativa privada", escreveu o cartola.
Os mais de R$ 5 bilhões que o Brasil pretende gastar com estádios ficam acima do despendido pela África do Sul nas arenas da Copa-2010. A projeção de investimento dos sul-africanos é de R$ 3,9 bilhões. São dois estádios a menos que o Brasil, mas alguns dos projetos são arquitetonicamente mais ousados que os brasileiros, como o do Soccer City, em Johannesburgo, e os das arenas da Cidade do Cabo e de Durban.Os organizadores do Mundial brasileiro querem que as obras de todos os estádios comecem em março, mas nem todas as sedes cumprirão o prazo.
(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Ed. Esportes / 04-02-10)

UNIÃO BANCA DOIS TERÇOS DAS OBRAS DE MOBILIDADE

As três esferas de governo se comprometeram a investir um total de R$ 12,67 bilhões em obras de mobilidade urbana voltadas para a Copa de 2014.Desse montante, um pouco mais de dois terços (67,4%) virão dos cofres do governo federal via financiamento da Caixa ou do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). De acordo com a matriz de responsabilidades, no entanto, todas essas obras serão executadas pelos governos estaduais e municipais.
Ainda segundo o documento, a União ficará responsável apenas pela fiscalização das obras de mobilidade. A matriz de responsabilidades diz também que ao governo federal caberá apenas a execução de obras em aeroportos e portos, que não estão listadas no documento.
São Paulo será a cidade-sede mais beneficiada pela linha de crédito federal. A Caixa disponibilizará R$ 1,082 bilhão para a construção do monotrilho da Linha Ouro, que ligará Congonhas ao Morumbi. O custo total da obra é de R$ 2,9 bilhões, ou 23% do total investido em mobilidade urbana, de acordo com o documento.A execução dessa obra ficará a cargo do governo do Estado.
Brasília foi a cidade que menos pleiteou crédito para obras de mobilidade, apesar de ter pedido a verba máxima para financiar seu estádio (R$ 400 milhões). A Caixa concedeu R$ 361 milhões para a construção do trecho 1 do VLT (veículo leve sobre trilhos), que ligará o aeroporto ao Terminal Asa Sul.Na última semana, as obras ficaram paralisadas por quatro dias por suspeita de irregularidade ligada ao escândalo envolvendo o governador José Roberto Arruda.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Ed. Esportes / 04-02-10)

FESTIVAL GASTRONÔMICO DE SÃO PAULO



Marcada para o período entre 1º e 14 de março, a sexta edição do São Paulo Restaurant Week – Verão 2010 será realizada em 200 restaurantes da capital paulista. Na mesma data, pela primeira vez, Vitória (ES) também promoverá o festival gastronômico.
O São Paulo Restaurant Week impõe aos participantes o desafio de preparar um cardápio diferenciado com entrada, prato principal e sobremesa a um preço fixo, igual em todas as casas: almoço por R$ 27,50 mais R$ 1 e jantar por R$ 39 mais R$ 1 (couvert, bebidas e 10% não estão inclusos) - o R$ 1 acrescido aos preços será destinado à fundação Ação Criança.
A expectativa dos organizadores é que 500 mil pessoas visitem os restaurantes ao longo dos 14 dias de evento.
Além de São Paulo e Vitória, outras cidades recebem o Restaurant Week ao longo do ano: Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG).

(Fonte : SPNews / 04-02-10)

BATISMO

A OceanAir será rebatizada com o nome da companhia colombiana Avianca dentro de três ou quatro meses. A mudança depende da aprovação, pela Agência Nacional de Aviação Civil, da incorporação da OceanAir pela Avianca, ambas controladas pelo empresário brasileiro de origem boliviana German Efromovich.A mudança do nome estava prevista para o início deste ano, mas, com a fusão da Avianca com a companhia aérea Taca, de El Salvador, a Avianca deixou de ser controlada em mais de 80% por um brasileiro.
Foi preciso fazer um novo rearranjo societário para enquadrar a Avianca na legislação brasileira, permitindo que ela controle a OceanAir. A OceanAir é a quinta companhia aérea nacional e detém 2,5% do mercado.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Ed. Dinheiro / Col. Mercado Aberto / 04-02-10)

O BALANÇO DAS TAÇAS

Dados sobre o mercado brasileiro de vinhos importados em 2009, coletados junto ao Ministério do Desenvolvimento e Aduana Brasileira por Adão Augusto Morellatto, da International Consulting, mostram que o setor não sentiu a propalada crise econômica mundial, evoluindo positivamente cerca de 6% em relação a 2008. Esse número, no entanto, não segue ritmos de crescimento anteriores, que vinham sendo de, na média, 22% ao ano de 2004 a 2008. Alguns fatos contribuíram para esta desaceleração, entre elas as mudanças tributárias implantadas em São Paulo - a Substituição Tributária -, o mais importante centro de consumo da bebida no país; e os problemas para obtenção de Licença de Importação (L.I.) sobre produtos oriundos da Argentina em pleno período de grande aquisição de vinhos, o 2º semestre. Além desses dois fatores, há que ser considerado também as dificuldades enfrentadas pela Expand, que fechou 2009 com apenas 10% do que importava normalmente - em torno de 600 contêineres ao ano -, volume que é impossível de ser absorvido por outras empresas congêneres em tempo tão curto por envolver estratégicas e valores muito altos.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / 04-02-10)